Professional Documents
Culture Documents
03 | Fonte de 10 | Certificação
energia elétrica de painéis e
IE D
conjuntos
T IF
CER
04 | Dimensionamento 11 | Componentes de
de condutores e cabeamento e
especificação dos controles auxiliares
dispositivos de proteção
05 | Dispositivos 12 | Barramentos e
de interrupção distribuição
e proteção
EX29008 BR - 400/09-12
atmosféricas Dicionário
GL ELETRO-ELETRÔNICOS LTDA.
Rua Gerson Andreis, 1255 - Caixa Postal 8588
Distrito Industrial - CEP 95112-130 - Caxias do Sul - RS
Vendas: (54) 2101.9900 - Fax: (54) 2101.9997
CD SP: Rua Toufic EL Khouri Saad, 181 - Galpão B - Bairro Água Chata
CEP 07251-400 - Guarulhos - SP - Fone: (11) 2489.3837
CD PE: BR 101 Sul, Km 86, Lote 1 s/n, Prazeres
CEP 54335-000 - Jaboatão dos Guararapes - PE
Fone: (81) 3378.2407
www.cemarlegrand.com.br
Dimensionamento de
condutores e especificação dos
dispositivos de proteção
04
Sobrecorrentes
Todos os condutores energizados na instalação
(fase e neutro) devem em princípio estar
protegidos contra sobrecargas e curto-circuitos.
SOBRECARGAS
Uma sobrecarga é uma sobrecorrente que circula > A termografia por
quando não há falha elétrica em um circuito. Ela é infravermelho pode ser usada
causada devido ao subdimensionamento do sistema para detectar sobrecargas,
de fiação elétrica para a carga alimentada ou pela como mostradas aqui em um
carga ser muito alta para o sistema de fiação. enrolamento do transformador
Devem ser fornecidos dispositivos de proteção para
interromper qualquer corrente de sobrecarga antes
que o superaquecimento do condutor danifique sua
isolação, suas conexões e o equipamento nas
proximidades. A proteção contra sobrecargas pode ser
adquirida por fusíveis (tipo gG), disjuntores (com relés Os dispositivos para proteção de circuitos
na instalação não são projetados para
eletrônicos ou térmicos) ou contatores com relés
proteger circuitos internos em dispositivos
térmicos. Os fusíveis aM não fornecem ou condutores flexíveis (cabos de fonte
proteção contra sobrecargas. As regras para de alimentação de dispositivos móveis)
determinar a proteção contra sobrecarga estão conectados as tomadas de energia elétrica.
descritas na página 06. Pode ser necessário projetar dispositivos de
proteção separados apropriados se isto for
requerido pelo risco de sobrecorrentes
(por exemplo, sobrecarga em motores).
SOBRECORRENTES
Corrente de falta
03
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
Sobrecorrentes (continuação)
MÉTODOS DE CÁLCULO PARA INSTALAÇÕES
Os condutores devem ser dimensionados e as condições Cálculo da corrente máxima de curto-circuito
de proteção determinadas para cada circuito na (Ikmax, falta na origem do circuito) e da corrente mínima
instalação. O procedimento é idêntico para cada circuito de curto-circuito (Ikmin, falta no final do circuito).
e envolve diversas etapas, que são descritas abaixo. Esses valores são calculados através da informação
derivados da tensão de alimentação e da impedância do
Cálculo da corrente de projeto (IB)
circuito elétrico com falha (consulte p. 46).
do circuito elétrico. Este valor é obtido pela estimativa
potência instalada total conectada ao circuito envolvido Determine as características do dispositivo de
(consulte p. 06). proteção contra curto-circuito: capacidade de
interrupção (Icu) e o limite de disparo magnético (Im).
Determinação da seção transversal dos condutores
A capacidade de interrupção deve ser maior que a
a serem usados de acordo com esta corrente de projeto
corrente máxima de curto-circuito. O limite de disparo
do circuito. A capacidade de condução transporte de
será determinado pela corrente mínima de
corrente (Iz) de um circuito elétrico depende da
curto-circuito (consulte p. 28).
temperatura que ele pode suportar e de suas condições
de dissipação. As características do sistema de fiação Verificação dos esforços térmicos permitidos
elétrica (tipo de cabo, tipo de isolação, número de pelos condutores, em particular para as correntes
condutores) e suas condições de circulação (método de sobrecarga e corrente mínima de curto-circuito
de instalação, temperatura ambiente, grupo de vários (consulte p. 29).
circuitos) são portanto fatores determinantes
Verificação do dimensionamento dos cabos contra
(consulte p. 07 a 22).
curto-circuitos. A corrente de curto-circuito mais
Selecione o dispositivo de proteção contra baixa (no final do sistema de fiação) deve efetivamente
sobrecarga com a corrente nominal requerida (In) e se desarmar o dispositivo de proteção (consulte p. 32).
necessário determine seu ajuste (lr) (consulte p. 06).
Verificação das condições de proteção contra
Calcule a queda de tensão no circuito elétrico de contato indireto. O tempo de interrupção de uma falta
acordo com seu comprimento e a corrente de projeto na extremidade de um circuito elétrico (corrente de
do circuito. Se este valor exceder o valor especificado, a falta mínima) deve ser compatível com a proteção do
seção transversal dos condutores deve ser aumentada pessoal (consulte p. 36).
MÉTODOS DE CÁLCULO PARA INSTALAÇÕES
(consulte p. 24).
Normas e exceções
Um dispositivo de proteção contra sobrecargas e curto-circuitos deve ser instalado onde há mudança de seção trans-
versal, de material condutor, instalação ou método de construção resulte em uma redução na capacidade de condução
corrente (NBR 5410 e IEC 60364-473). Se isto foi rigorosamente aplicado, esta regra pode conduzir a sobredimensio-
namento das seções transversais para as condições de falta. A norma portanto permite a ausência de dispositivo de
proteção na origem do ramal em dois casos.
1 - O dispositivo de proteção colocado a montante protege efetivamente o ramal.
2 - O ramal é menor que três metros de comprimento, não está instalada perto de materiais combustíveis e foram
tomadas todas as precauções para limitar os riscos de curto-circuitos.
04
Software XL PRO 2 Calculation
^ Característica e condições de
encaminhamento dos condutores
< Seleção dos parâmetros
da instalação: tipo e
característica da fonte,
contexto regulatório,
preferências de cálculo, etc.
< Diagrama
da instalação
< Determinação da
corrente nominal ^ Cálculo de todos os parâmetros, impressão ou
para cada circuito exportação dos resultados
05
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
de projeto IB.
06
Exemplo No anexo informativo da norma IEC 60364-1
é recomendado que os fatores de demanda e
operação sejam verificados. No Brasil, a norma
Cálculo da corrente de projeto de um circuito de
ABNT NBR 5410:2004 descreve um método
220 V alimentando quarenta luminaria com lâmpadas
para determinação da corrente máxima de
fluorescentes de 2 x 36 W.
projeto, baseado no conhecimento da potência
Potência teórica: 2 x 36 x 40 = 2880 W de cada circuito de carga para os quais os
vários fatores são dados.
Ex. uma corrente teórica 2880 = 13,1 A • Fatores de correção:
220
que deve ser aumentada por fatores ligados ao cos ϕ - Fator de demanda ligado ao grande número
e à saída. de circuitos (por exemplo, tomadas de
energia elétrica)
São dados valores genéricos do cos ϕ para vários tipos - Fator de operação (ou fator de carga)
de equipamentos (consulte o livro “Balanço energético geralmente ajustado entre 0,7 e 0,8.
e escolha de soluções de fonte de alimentação”). Os • Fatores de elevação:
valores de saída serão fornecidos nas especificações D I M E N S I O N I N G C -O NFator
D U C T O Rligado
S A N D DàE Tsaída
E R M I N ou
I N G cos
P R O TϕE Creduzido
TIONS DEVICES
do fabricante. (bulbos fluorescentes) e sobrecorrentes
Se for usado um fator de 1,8 para as luzes, é obtida a (partida de motor)
seguinte corrente de projeto Ib = 13,1 x 1,8 = 23,6 A - Fator levando em conta a extensão da
instalação.
ProtectionDOS
DETERMINAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS against overloads
CONDUTORES
correção f ao valor da corrente de130(W) operação IB. Os 70 - - - 171 179 196 213 229 246 268 289 310 183 151
de instalação, 130(W) = Iz
agrupamento, temperatura,
t × f etc.
-
Seção transversal
150 -
-
-
-
-
239
-
249
285
276 299 322
318 Capacidade
344 371
346 382 410
de 441 473 504 278
395
437 246 203
230
do condutor
185 - - - - 324 362 condução
392 424 de450 506 542 575 312 258
I 240 - - - - 380 424 461 500 538 599 641 679 361 297
TIONS OF CONDUCTORS
IB = Iz t × f dando Iz t = B 300 - - - - - - -
corrente
- - - - - 408 336
f 2.5 13.5 14 15 16.5 18.5 19.5 21 23 24 26 28 - 22 18.5
Size (mm2)
Nota: A NBR IB
Iz5410:2004, trata os fatores de correção f nas
4 17.5 18.5 20 22 25 26 28 31 32 35 38 - 29 24
t =
Iz t = IB = 600 = 682 A
f anexo F.
6 23 24 26 28 32 33 36 39 42 45 49 -
0736 30
tabelas 40 a 45 e no 10 31 32 36 39 44 46 49 54 58 62 67 - 48 40
f 0, 88 16 41 43 48 53 58 61 66 73 77 84 91 - 62 52
25 53 57 63 70 73 78 83 90 97 101 108 121 80 66
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
2 CIRCUITOS ELÉTRICOS:
DETERMINAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS DOS CONDUTORES
MÉTODOS DE INSTALAÇÃO
A norma define diversos métodos de instalação que
representam as várias condições de instalação. Nas
tabelas a seguir, eles são divididos em grupos e
definidos pelas letras A a G que determinam como
ler a tabela das capacidades de condutores de
corrente nos condutores (consulte p. 20). Se vários
métodos de instalação são usados ao longo do
circuito elétrico, devem ser escolhidos os métodos
para os quais as condições de dissipação térmica
são as menos favoráveis.
08
< O software XL Pro2 Calculation
o método de instalação de referência
e é chamado de “grupos de instalação”.
A ABNT NBR 5410:2004 trata os métodos
de instalação na tabela 33 - tipos
de Linhas Elétricas.
(A1) Em uma parede termicamente isolada Condutores isolados e cabos unipolares Cabos multipolares
(A1) No eletroduto embutido em parede termicamente isolante Condutores isolados e cabos unipolares Cabos multipolares
Inseridos em molduras -
(A2) Embutida em parede termicamente isolante Condutores isolados e cabos unipolares Cabos multipolares
09
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
Em eletrocalhas em espaço de construção embutida no piso (V > 20 De) (B1) (B1) (B1)
Em canaleta em espaço de construção (1,5 De < V < 20 De) (B2) (B2) (B2)
10
(C) Fixado em parede de madeira Condutores isolados Cabos unipolares Cabos multipolares
11
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
aplicado.
Os mesmos fatores são aplicados a:
- Agrupamentos de dois ou três cabos unipolares;
- cabos multipolares.
Se um sistema consistir de cabos bipolares e tripolares, o número total de cabos é tomado como o número de circuitos e o fator
correspondente é aplicado às tabelas de dois condutores carregados para cabos bipolares e para tabelas de três condutores
carregados para cabos tripolares.
Se um agrupamento tripolar consistir de condutores unipolares isto pode ser considerado como n/2 circuitos de dois condutores carrega-
dos ou n/3 circuitos de três condutores carregados.
Os valores apresentados foram calculados pela média das dimensões dos condutores e tipos de instalação incluidos na tabela apreciação
dos valores e de aproximadamente 5%.
Para algumas instalações e para outros métodos não fornecidos na tabela acima, pode ser apropriado usar fatores calculados para casos
específicos.
12
Fatores de correção para agrupamento de um circuito, cabos postos diretamente enterrados
Método de instalação D - Cabos unipolares ou multipolares
Distância entre cabos
Número
de cabos Diâmetro de
Nula 0.125 m 0.25 m 0.5 m
um cabo
2 0.75 0.80 0.85 0.90 0.90
3 0.65 0.70 0.75 0.80 0.85
4 0.60 0.60 0.70 0.75 0.80
5 0.55 a 0.55 a 0.65 0.70 0.80
6 0.50 0.55 0.60 0.70 0.80
Cabos multipolares
a a
Cabos unipolares
a a
Os valores dados se aplicam a uma profundidade de instalação de 0,7 m e uma resistividade térmica do solo de 2,5 K.m/W. São valores
médios para as dimensões e tipos de cabos citados nas tabelas. Os valores de cálculo da média, juntamente com o arredondamento, em
alguns casos pode resultar erros de até ±10%. (Onde forem requeridos valores mais precisos estes podem ser calculados pelos métodos
Fatores de correção para agrupamento de mais de um circuito, cabos instalados em eletrodutos enterrados
Método de instalação D
Cabos multipolares em eletroduto - um cabo por eletroduto
Cabos multipolares
a
Os valores dados se aplicam a uma profundidade de instalação de 0,7 m e uma resistividade térmica do solo de 2,5 K.m/W. Eles são
valores médios para as seções de condutores citados nas tabelas. O processo de cálculo da média, juntamente com o
arredondamento, em alguns casos pode resultar em erros de até ±10 %>. Onde forem requeridos valores mais precisos estes
podem ser calculados pelos métodos fornecidos na norma IEC 60287 e na ABNT NBR 11301.
DETERMINAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS DOS CONDUTORES
Cabos unipolares
a a
Os valores dados se aplicam a uma profundidade de instalação de 0,7 m e uma resistividade térmica do solo de 2,5 Km/W. Eles são
valores médios para seções de condutores citados nas tabelas. O processo de cálculo da média, juntamente com o
arredondamento, em alguns casos pode resultar em erros de até ±10%. Onde forem requeridos valores mais precisos estes podem
ser calculados pelos métodos fornecidos na norma IEC 60287 e na ABNT NBR 11301.
14
Fatores de correção para agrupamento de mais de um cabo multipolar a serem aplicados para
avaliações de referência para cabos multipolar no ar livre - Método de instalação E
Número de cabos
Número de
Método de instalação na tabela
bandejas 1 2 3 4 6 9
≥ 225 mm
1 1.00 0.88 0.82 0.78 0.73 0.72
2 1.00 0.88 0.8 1 0.76 0.7 1 0.70
Bandejas
verticais
perfuradas (2)
Os valores apresentados são médias para os tipos de cabo e faixas de dimensões de condutor consideradas nas tabelas. A tolerância dos
valores geralmente é menor que 5%.
Os fatores se aplicam a agrupamentos de cabos de camada única como aproveitado acima e não se aplicam quando os cabos são instala-
dos em mais de uma camada justa posta entre si. Os valores para tais instalações podem ser significativamente menores e devem ser
determinados por um método apropriado
(1) Os valores são dados para espaçamentos verticais entre bandejas de 300 mm e pelo menos 20 mm entre bandejas e parede.
Para um menor espaçamento os fatores devem ser reduzidos.
(2) Os valores são dados para espaçamentos horizontais entre bandejas de 225 mm com as bandejas montadas invertidas.
Para um menor espaçamento os fatores devem ser reduzidos.
15
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
≥ 225 mm
0.96 Três cabos
Bandejas verticais 1 0.86 -
em plano
perfuradas(3) 2 0.95 0.84 -
vertical
De
≥ 2De 1 1.00 0.98 0.96
Bandejas 2 0.97 0.93 0.89
DETERMINAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS DOS CONDUTORES
≥ 225 mm
Três cabos
Bandejas verticais ≥ 2De 1 1.00 0.91 0.89
em arranjo
perfuradas (3) 2 1.00 0.90 0.86
de trifólio
De
De
≥ 2De 1 1.00 1.00 1.00
Apoio de leitos,
escada, 2 0.97 0.95 0.93
calços, etc.(2) 3 0.96 0.94 0.94
≥ 20 mm
Os valores apresentados são médias para os tipos de cabo e faixas de dimensões de condutor consideradas nas tabelas. A amplitude dos
valores geralmente é menor que 5%.
(1) Os fatores se aplicam a agrupamentos de cabos de camada única como aproveitado acima e não se aplicam quando os cabos são ins-
talados em mais de uma camada justaposta entre si. Os valores para tais instalações podem ser significativamente menores e devem ser
determinados por um método apropriado
(2) Os valores são dados para espaçamentos verticais entre bandejas de 300 mm e pelo menos 20 mm entre bandejas e parede.
Para um menor espaçamento os fatores devem ser reduzidos.
(3) Os valores são dados para espaçamentos horizontais entre bandejas de 225 mm com as bandejas montadas invertidas.
Para um menor espaçamento os fatores devem ser reduzidos.
(4) Para circuitos com mais de um cabo paralelo por fase, a cada 3 fases deve se considerar como um circuito para efeitos da tabela.
16
4 TEMPERATURA AMBIENTE A temperatura ambiente ao redor dos cabos
A temperatura ambiente tem influência direta não deve ser confundida com aquela
sobre o dimensionamento dos condutores. considerada para dispositivos de proteção,
A temperatura a ser levada em consideração é que é a temperatura interna dos quadros de
distribuição na qual estes dispositivos de
aquela em torno dos cabos (instalação ao ar livre) e
proteção são instalados.
do solo para cabos enterrados. As tabelas a seguir,
baseada na norma IEC 60364-5-52, e na tabela
40 da ABNT NBR 5410:2004 podem ser usadas para
determinar o fator de correção a ser aplicado para
temperaturas na faixa de 10 a 80°C.
A temperatura básica no ar é dotada em 30°C
e a do solo em 20°C para todas as tabelas.
17
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
10 1.10 1.07
15 1.05 1.04
25 0.95 0.96
30 0.89 0.93
35 0.84 0.89
40 0.77 0.85
45 0.71 0.80
50 0.63 0.76
55 0.55 0.71
60 0.45 0.65
65 - 0.60
DETERMINAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS DOS CONDUTORES
70 - 0.53
75 - 0.46
80 - 0.38
Fator de correção para cabos em eletrodutos enterrados com resistividades térmicas do solo diferentes
de 2,5 K.m/W a ser aplicado para as capacidades de condução de corrente para método de referência D
Resistividade térmica (K.m/W) 1 1.5 2 2.5 3
Os fatores de correção foram calculados sobre a média das dimensões dos tipos de condutores e considerados nas tabelas.
A precisão total dos fatores de correção está dentro de ±5%.
Os fatores de correção são aplicáveis a cabos provenientes de tubos enterrados; para os cabos postos diretos no solo os fatores de
correção para resistividades térmicas inferiores a 2,5 K.m/W serão superiores. Onde forem requeridos valores mais precisos estes
podem ser calculados pelos métodos fornecidos na norma IEC 60287 e na ABNT NBR 11301.
Os fatores de correção são aplicáveis a tubos enterrados em profundidades de até 0,8 m.
18
5 RISCOS DE EXPLOSÃO 7 FATOR DE CORREÇÃO GLOBAL
Nas instalações onde há um risco de explosão Quando todos os fatores de correção específicos
(presença, processamento ou armazenamento de são conhecidos, é possível determinar o fator de
materiais que são explosivos ou que tenham um correção f global, que é igual ao produto de todos os
baixo ponto de fulgor, incluindo a presença de poeira fatores específicos. O procedimento então consiste
explosiva), os circuitos elétricos devem incluir de calcular a capacidade de condução de corrente Izth
proteção mecânica apropriada e a capacidade de teórica do circuito elétrico:
condução de corrente estará sujeita a um fator de I
Izt = B
correção. A descrição e as regras de instalação são f
fornecidas na norma ABNT NBR IEC 60079.
O conhecimento de Izt permite então que sejam
feitas referências para as tabelas das capacidades
6 CONDUTORES PARALELOS de condução de corrente (consulte p. 20) para
Embora o arranjo dos condutores atenda as normas determinação da seção transversal necessária. Leia
de agrupamento, a capacidade de condução de na coluna correspondente ao tipo de condutor e do
corrente do circuito elétrico pode ser considerada método de referência. Depois basta escolher na
como sendo igual à soma das capacidades de tabela o valor da capacidade de condução de corrente
condução de corrente de cada condutor para o imediatamente acima do valor Izt para encontrar a
qual se aplicam os fatores de correção ligados seção transversal.
ao agrupamento dos condutores.
19
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
120 - - - 239 249 276 299 322 346 382 410 437 246 203 287 240
150 - - - - 285 318 344 371 395 441 473 504 278 230 324 271
185 - - - - 324 362 392 424 450 506 542 575 312 258 363 304
240 - - - - 380 424 461 500 538 599 641 679 361 297 419 351
300 - - - - - - - - - - - - 408 336 474 396
2.5 13.5 14 15 16.5 18.5 19.5 21 23 24 26 28 - 22 18.5 26 22
Tamanho 4 17.5 18.5 20 22 25 26 28 31 32 35 38 - 29 24 34 29
(mm2)
6 23 24 26 28 32 33 36 39 42 45 49 - 36 30 42 36
10 31 32 36 39 44 46 49 54 58 62 67 - 48 40 56 47
16 41 43 48 53 58 61 66 73 77 84 91 - 62 52 73 61
25 53 57 63 70 73 78 83 90 97 101 108 121 80 66 93 78
35 - - - 86 90 96 103 112 120 126 135 150 96 80 112 94
50 - - - 104 110 117 125 136 146 154 164 184 113 94 132 112
Alumínio
70 - - - 133 140 150 160 174 187 198 211 237 140 117 163 138
95 - - - 161 170 183 195 211 227 241 257 289 166 138 193 164
120 - - - 186 197 212 226 245 263 280 300 337 189 157 220 186
150 - - - - 226 245 261 283 304 324 346 389 213 178 249 210
185 - - - - 256 280 298 323 347 371 397 447 240 200 279 236
240 - - - - 300 330 352 382 409 439 470 530 277 230 322 308
300 - - - - - - - - - - - - 313 260 364 308
(1) PVC 2: Isolação de PVC, 2 condutores carregados - PVC 3: Isolação de PVC, 3 condutores carregados - PR 2: Isolação XLPE ou EPR, 2
condutores carregados - PR 3: Isolação XLPE ou EPR, 3 condutores carregados.
Use PVC 2 ou PR 2 para circuitos monofásicos ou bifásicos e PVC 3 ou PR 3 para circuitos trifásicos.
20
Exemplo
(C) Fixed on woodende
walldeterminação de um
circuito trifásico
Insulated conductors que
Multi-core constitue a ligação entre o
cables Single-core cables
Solução
Direct in the ground with added mechanical protection -
A instalação de cabos unipolares em bandeja perfurada corresponde ao método de referência F
Protection
(E -F) In free air
against overloads Insulated conductors Single-core cables Multi-core cables
(continued)
On perforated tray-Horizontally-Touching - (F) (E)
< E xtrair da tabela
de métodos
On perforated tray-Vertically-Touching - (F) (E)
DIMENSIONING CONDUCTORS AND DETERMINING P R O T E C T I O N S de
D E Vinstalação
ICES
3 GROUPS OF CIRCUITS
On perforated tray-horizontally-Trefoil - (F) (E)
(consulte p. 11)
The tables giving the installation methods also refer to specific tables to be used to
(F)determine the correction fac-
DETERMINING THE CROSS-SECTIONS OF CONDUCTORS
D PVC 2 PVC 3 PR 2 PR 3
Leitura da tabela de capacidades de
core cables.
E PVC 3 PVC 2 PR 3 PR 2
If a group consists of n single-core cables it may either be considered as n/2 circuits
condução de corrente
conductors.
F 2
of two loaded conductors or n/3 circuits of three loaded
PVC 3 PVC 2 PR 3 PR 2
1.5 13 13.5 14.5 15.5 17 18.5 19.5 22 23 24 26 - 22 18 26 22
(página oposta)
The values given have been averaged over the range of conductor sizes and types
of tabulated values is within 5%.
Size (mm2)
of installation included in tables, the overall accuracy
2.5 17.5 18 19.5 21 23 25 27 30 31 33 36 - 29 24 34 29
For some installations and for other methods not provided for in the above table, it may 4 be appropriate
23 24 to use
26 factors
28calculated
31 34 36 40 42 45 49 - 38 31 44 37
for specific cases. 6
Para um condutor PR 3 no método 29
10
31
39
34
42
36 40
46
43
50
46
54
51
60
54
63 70 75
58
80
63
86
-
-
47
63
39
52
56
73
46
61
de referência F e uma capacidade 16 52 56 61 68 73 80 85 94 100 107 115 - 81 67 95 79
de condução de corrente de 382 A 25 68 73 80 89 95 101 110 119 127 135 149 161 104 86 121 101
Copper
(valor imediatamente acima de 35 - - - 110 117 126 137 147 158 169 185 200 125 103 146 122
50 - - - 134 141 153 167 179 192 207 225 242 148 122 173 144
341 A a tabela fornece uma seção 70 - - - 171 179 196 213 229 246 268 289 310 183 151 213 178
transversal de 120 mm2. 95 - - - 207 216 238 258 278 298 328 352 377 216 179 252 211
120 - - - 239 249 276 299 322 346 382 410 437 246 203 287 240
150 - - - - 285 318 344 371 395 441 473 504 278 230 324 271
185 - - - - 324 362 392 424 450 506 542 575 312 258 363 304
240 - - - - 380 424 461 500 538 599 641 679 361 297 419 351
S OF CONDUCTORS
Fatores de redução para correntes de harmônicos em cabos de quatro polos e cinco polos (IEC 60364-5-52)
Conteúdo da terceira harmônica Fator de correção
da corrente de fase Dimensionamento é baseado Dimensionamento é baseado
(%) na corrente de fase na corrente de neutro
0 - 15 1.0 -
15 - 33 0.86 -
33 - 45 - 0.86
> 45 - 1.0
DISPOSITIVOS PRA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGAS
Exemplos de aplicação de fatores de redução para correntes com harmônicos (IEC 60352-5-52)
Considere um circuito trifásico com um projeto de carga e um fator de redução de 0,86 é aplicado, conduzindo a
de 39 A a ser instalado usando um cabo com isolação uma carga de projeto de:
PVC de quatro polos montado em uma parede, método 46,8 = 54,4 A
de instalação C. 0,86
Para esta carga é apropriado um cabo de 10 mm2.
Um cabo de 6 mm2 com condutores de cobre tem
Se 50% da terceira harmônica estiver presente, o
uma capacidade de condução de corrente de 41 A e é
dimensionamento do cabo é novamente selecionado com
apropriado se não há presença de harmônica.
base na corrente de neutro, que é:
Se 20°% do terceiro harmônico estiver presente, então
39 x 0,5 x 3 = 58,5 A
um fator de redução de 0,86 é aplicado e a carga de
projeto torna-se: neste caso o fator de classificação é 1, sendo requerido
39 = 45 A um cabo de 16 mm2.
0,86 Todos os cabos selecionados acima são baseadas na
Para esta carga é necessário um cabo de 10 mm2.
capacidade de condução de corrente do cabo; a queda
Se 40% da terceira harmônica do dimensionamento do de tensão e outros aspectos de projeto não foram
cabo é baseada na corrente de neutro que é: considerados.
39 x 0,4 x 3 = 46,8 A
22
DISPOSITIVOS PARA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGAS
As isenções não podem ser aplicadas a sistemas IT e
1 LOCALIZAÇÃO E ESCOLHA DOS em instalações onde há um risco de incêndio ou sem
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO verificação adicional.
Em princípio, um dispositivo de proteção deve ser Deve-se observar que não é necessário proteger uma
colocado na origem de cada circuito elétrico (linha derivação de comprimento máximo de 3 metros desde
principal ou derivação), tão logo a capacidade de que seja criada de forma a reduzir o risco
condução de corrente Iz do circuito fique menor que a de curto-circuitos ao mínimo e desde que o dispositivo
corrente In do dispositivo de proteção a montante. de proteção seja colocado imediatamente após a
O dispositivo de proteção deve ter uma corrente distância de 3 metros (consulte p. 04). Esta
nominal I (nominal In ou ajuste Ir) tal que: provisão é particularmente útil na instalação de
IB ≤ I ≤ R x IZ (consulte p. 04) quadros de distribuição.
23
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
25
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
Trifásico - Cu Trifásico - Al
Seção
transversal cos ϕ cos ϕ
mm2
1 0.85 0.35 1 0.85 0.35
1.5 1.533 1.308 0.544 2.467 2.101 0.872
2.5 0.920 0.787 0.330 1.480 1.263 0.526
4 0.575 0.493 0.210 0.925 0.791 0.332
6 0.383 0.331 0.143 0.617 0.529 0.224
10 0.230 0.200 0.089 0.370 0.319 0.138
16 0.144 0.127 0.059 0.231 0.201 0.089
25 0.092 0.083 0.041 0.148 0.131 0.060
35 0.066 0.061 0.031 0.106 0.095 0.045
50 0.046 0.044 0.025 0.074 0.068 0.034
70 0.033 0.033 0.020 0.053 0.050 0.027
95 0.024 0.025 0.017 0.039 0.038 0.022
120 0.019 0.021 0.015 0.031 0.031 0.019
150 0.015 0.018 0.014 0.025 0.026 0.017
185 0.012 0.015 0.013 0.020 0.022 0.015
240 0.010 0.013 0.012 0.015 0.018 0.014
300 0.008 0.011 0.011 0.012 0.015 0.013
400 0.006 0.010 0.010 0.009 0.013 0.012
500 0.005 0.009 0.010 0.007 0.011 0.011
Verificação de quedas de tensão
26
Cabos unipoloares separados (λ = 0,13 mΩ/m)
Queda de tensão por unidade em (V) para 100 m de cabo
Trifásico - Cu Trifásico - Al
Seção
transversal cos ϕ cos ϕ
mm2
1 0.85 0.35 1 0.85 0.35
1.5 1.533 1.310 0.549 2.467 2.104 0.876
2.5 0.920 0.789 0.334 1.480 1.265 0.530
4 0.575 0.496 0.213 0.925 0.793 0.336
6 0.383 0.333 0.146 0.617 0.531 0.228
10 0.230 0.202 0.093 0.370 0.321 0.142
16 0.144 0.129 0.062 0.231 0.203 0.093
25 0.092 0.085 0.044 0.148 0.133 0.064
35 0.066 0.063 0.035 0.106 0.097 0.049
50 0.046 0.046 0.028 0.074 0.070 0.038
70 0.033 0.035 0.024 0.053 0.052 0.031
95 0.024 0.027 0.021 0.039 0.034 0.026
120 0.019 0.023 0.019 0.031 0.033 0.023
150 0.015 0.020 0.018 0.025 0.028 0.021
185 0.012 0.017 0.017 0.020 0.024 0.019
240 0.010 0.015 0.016 0.015 0.020 0.018
300 0.008 0.013 0.015 0.012 0.017 0.016
400 0.006 0.012 0.014 0.009 0.015 0.015
500 0.005 0.011 0.014 0.007 0.013 0.015
Verificação de quedas de tensão
27
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E E S P E C I F I C A Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
Proteção contra
regras a seguir:
- A capacidade de interrupção do dispositivo deve
ser pelo menos igual à corrente de curto-circuito
curto-circuitos
máxima provável em seu ponto de instalação
- O tempo de interrupção, durante a ocorrência
de um curto-circuito em qualquer ponto na
instalação, não deve ser superior ao tempo
tomado para a temperatura dos condutores
alcançar o valor máximo permissível.
Ao aplicar essas regras, é necessário determinar a Como regra geral a proteção contra curto-circuito
corrente máxima de curto-circuito para cada circuito deve ser instalada na saída dos circuitos. Para as
em sua origem e a corrente mínima de curtocircuito normas e exceções, consulte p. 04.
no seu final. A corrente máxima de curtocircuito na
origem do circuito é usada para:
- Determinar a capacidade de interrupção necessária
dos dispositivos de proteção;
- Verificar a proteção dos condutores contra
solicitações térmicas;
A corrente mínima de curto-circuito no final do
circuito é usada para:
- Verificar as condições de interrupção para o ajuste
magnético dos disjuntores;
- Verificar a proteção dos condutores contra solici-
tações térmicas em particular no caso de proteção < A juste da curva
usando fusíveis ou disjuntores com proteção por magnética de um
módulo eletrônico. disjuntor DPX
CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO
A capacidade de interrupção de um dispositivo de Coordenação dos
proteção deve ser pelo menos igual à corrente de
curto-circuito máxima provável que possa ocorrer no
dispositivos de proteção
ponto em que este dispositivo está instalado.
Capacidade de interrupção ≤ Ikmax A capacidade de interrupção do dispositivo de proteção
pode, em casos especiais, ser inferior ao curto-circuito
A corrente de curto-circuito máxima provável a ser
máximo provável desde que:
considerada é:
CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO
28
Caso Especial do Sistema IT
A regra da capacidade de interrupção deve ser aplicada - 0,25 vezes a corrente de curto-circuito trifásica no
para o curto-circuito trifásico e também para a provável ponto de instalação se ela for maior que 10 de kA.
corrente de falta dupla. Por convenção, o dispositivo de Exemplo: em uma instalação de 230/400 V, para uma
proteção deve ser capaz de interromper a corrente de corrente de curto-circuito trifásica de 20 kA, os
falta dupla na tensão fase a fase e em um pólo simples. dispositivos de proteção devem ser capazes de
A corrente de falta dupla é tomada como sendo: interromper 0,25 x 20 = 5 kA, em 400 V e em
- 0,15 vezes a corrente de curto-circuito trifásica no um pólo simples.
ponto de instalação se ela for menor ou igual a 10 kA Para as características dos disjuntores Legrand em
sistemas IT, consulte o livro “Dispositivos de
interrupção e proteção”.
Proteção contra
curto-circuitos (continuação)
1 CONDUTORES ENERGIZADOS 1.2 Proteção por fusível
No caso de proteção por fusível, é necessário checar
1.1 Proteção usando disjuntor se o menor valor de curto-circuito no final da
No caso do uso do disjuntor para proteção contra instalação fará o fusível “queimar” dentro de um
curto-circuito, é aconselhável checar se a energia que tempo que seja compatível com o esforço térmico do
o dispositivo permite passar permanece abaixo da cabo. Cuidado: as correntes de curto-circuito a serem
solicitação máxima permitida pelos circuitos elétricos. consideradas são aquelas no final do circuito elétrico:
A corrente a ser considerada é a corrente de - Ik1 para circuitos com neutro distribuído
curto-circuito máxima na origem do circuito em - Ik2 para circuitos sem neutro distribuído
questão:
- Ik3 para circuitos trifásicos (3 fases ou Curva
Curve mostrando
showing
3 fases + neutro) Tempo
Time aoperation
operação do
of fuse
fusível
- Ik2 para circuitos bifásicos
- Ik1 para circuitos monofásicos (fase + neutro).
É possível verificar se o valor limite está de fato abaixo Curva
Curvemostrando
showing
O valor da corrente
t aconductor
corrente/tempo
daquele que os condutores podem suportar para as current/time
do condutor de curto-circuito
condições de falta prováveis através das curvas de mínima deve ser
limite térmico magnético dos disjuntores. maior que o valor da
Corrente Ia.
VERIFICAÇÃO DoS esforços TÉRMICoS PERMITIDoS PELOS CONDUTORES
Ia Corrente
Current
30
2 CONDUTORES DE PROTEÇÃO (terra) circuito PdC
em questão,
≥ Icc max independente do tipo de proteção.
Não é necessário checar os esforços térmicos se a A seção transversal é calculada para tempos de
seção transversal do condutor de proteção tiver sido I2t = Kinferiores
interrupção
2
× S2 a 5s usando a seguinte fórmula:
selecionada de acordo com a tabela abaixo. Em 2
sistemas TN-C, a seção transversal do condutor PEN S PE = I t
não deve ser menor que 10 mm2 para cobre e 16 mm2 K
SPE: seção transversal 2
para alumínio. Se a seção transversal do condutor de
I U0 do condutor de proteção em mm
f = 0, 8 ×
proteção for determinada por cálculo, a corrente de I: valor eficaz (rms) R faseda
+Rcorrente
PE de falta em A
curto-circuito a ser considerada para verificar o t: tempo de operação de dispositivo de interrupção.
esforço térmico é a corrente de falta mínima (If). Neste K: fator que depende (
C V B 0 + 20 )
das temperaturas admissíveis,
caso ela é determinada entre um condutor do metal K do= qual é feito e×10
ρ20
−12
(
θf − θ1
×ln 1+ isolante
do material
B 0 + θ1
)
fase e o condutor de proteção (terra), no final do (consulte o valor real na tabela p. 29).
0, 8 ×U = Zd ×Ik min
seção transversal do condutor de proteção(terra) de acordo com a
L max = 0, 8 ×U0 × S
seção transversal dos condutores de fase 2 × ρ(S×Ifase
a
)
Para equipamento com altas correntes de faltas permanentes
Seção transversal Seção transversal (>10 mA), a seção transversal Spe do condutor de proteção(terra)
dos condutores dos condutores(terra) deve ser de pelo menos 10 mm2 para cobre ou 16 mm2 para
(
C V B 0 + 20 )
U.: tensão fase/neutro simples M:max
calor
2 × ρ ×Ia
do condutor em J/°C.kg
R: resistência do condutor de
K=
Rfase: resistência
fase
×10 −12 ×ln
ρ20 do condutor de proteção (
1+ θf − θ1)
B 0 + θ1
MV: densidade em kg/m3
ρ2o: inverso do fator de resistência em 0°C
O valor 0,8 é baseado na hipótese de que a resistência do material em 20°C em Ωm
tensão0, 8na
×U = Zd ×Ik
origem domin
circuito seja 80% da tensão θ1: temperatura inicial do condutor em °C
nominal ou que a impedância da parte do circuito θf: temperatura final do condutor em °C
de falta = 0, 8 ×U0 dos
L maxamontante × S dispositivos de
proteção(terra) 2 ×represente
ρ ×Ia 20% da impedância
total do circuito.
31
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Proteção contra
curto-circuitos (continuação)
CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS CABOS
Deve ser realizada uma verificação para assegurar S: seção transversal dos condutores, em mm2
que a menor corrente de curto-circuito acionará cor- ρ: resistividade do metal que constitui o núcleo do
retamente o dispositivo de proteção. Para fazer isto, condutor, em Ω mm2/m
basta verificar se esta corrente no final do circuito Ia: corrente de disparo do disjuntor, em A
elétrico a ser protegido é superior ao limite de disparo Entretanto, é necessário, para cabos de grande seção
magnético do disjuntor. O valor de desarme menos transversal (≥150 mm2), fazer uma correção a fim de
favorável deve ser levado em consideração. Se não considerar o efeito de sua reatância. Isto já está
existerem dados do fabricante, devem ser usados os incorporado nas tabelas das páginas a seguir.
limites superiores das curvas de disparo padrões:
- 5 x In para disjuntores de curva B
- 10 x In para disjuntores de curva C
- 20 x In para disjuntores de curva D Fatores de correção a serem aplicados aos
Para dispositivos magnéticos ajustáveis, o limite é comprimentos de condutor fornecidos nas tabelas
aumentado com PdCuma≥ Icctolerância de 20%.
max
Um método de cálculo simples (conhecido como • Tipo do condutor
método convencional)
I2t = K 2 × pode
S2 ser usado para estimar Os valores são dados para condutores de cobre.
o comprimento máximo protegido de acordo com o Para condutores de alumínio, esses valores devem
ajuste do magnético dos 2
disjuntores. Isto é válido para
SPE = I t
ser multiplicados por 0,62 para proteção usando
circuitos localizadosKpróximos da fonte e não alimen- disjuntores e por 0,41 para proteção usando fusíveis.
tados por um alternador.
Este método assume
If = 0,8 ×que se U0 houver um curto-circuito, • Tipo de circuito
a tensão na origem do R Ph + RPE
circuito defeituoso é igual a As tabelas são dadas para circuitos monofásicos de
PdC ≥ Iccmax 230 V e circuitos trifásicos de 400 V com neutros.
80% da tensão nominal da fonte de alimentação. Isto
significa queI2at = K2 C
× VSB
impedância(
2
0 +do )
20circuito defeituoso
K =da impedância total ×10−12
f − θ1
ln 1+ θde
do×circuito
A tabela abaixo dá os valores dos fatores de
multiplicação a serem aplicados em outros casos.
representa 80%
ρ20 B0 + θ1
I2t
falta. Isto pode ser expresso pela fórmula abaixo:
cRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS CABOS
SPE =
K = Zd × Ikmin
0,8 × U circuito trifásico ou Fator de correção
bifásico de 400V de multiplicação
U: tensão deIfoperação ×UU00 está
= 0,8= ×0,8onde × S instalado o Sem neutro 1.72
dispositivo deLproteção
max RPh + RPE
2 × ρ × Ia Com neutro pleno 1
Zd: impedância do circuito de falta para a parte
(
V B0 + 20
relativa ao circuitoCdefeituoso. )
= vezes o comprimento
K duas
Deve ser levado
θfem
×10−12 × ln do − θ1 Com meio neutro 0.67
consideração 1+circuito
ρ20 B0 + θ1
(corrente de saída e retorno)
Ikmin: corrente mínima de curto-circuito
0,8 × U = Zd × Ikmin
Esta fórmula também pode ser escrita da seguinte forma:
Lmax = 0,8 × U0
×S
As tabelas fornecidas nas páginas a seguir
2 × ρ × Ia podem ser usadas para determinar os
comprimentos máximos do cabo protegidos,
Lmáx: comprimento máximo protegido, em m
mas sob nenhuma circunstância as
Uo: tensão nominal de (fase-neutro) da instalação, em
capacidades de condução de corrente Iz
V. Se o neutro não estiver distribuído, use a tensão (consulte p. 20).
de fase
32
Comprimentos máximos teóricos em (m) dos condutores protegidos contra curto-circuitos
mínimos de acordo com a seção transversal do condutor e o dispositivo de proteção (1)
Corrente nominal In do disjuntor em (A)
S
Disjuntor
(mm2)
2 4 6 10 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125
25 1000 625 500 400 313 250 200 159 125 100 80
35 875 700 560 438 350 280 222 175 140 112
25 2000 1250 1000 800 625 500 400 317 250 200 160
CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS CABOS
35 1750 1400 1120 875 700 560 444 350 280 224
1.5 150 75 50 30 19 15 12 9
[1] Atenção: Esses valores são dados para condutores de cobre em redes de alimentação de 230 V monofásico ou 400 V trifásico com neutro
(S neutro = Sfase). Para qualquer outro tipo de condutor ou circuito, aplique um fator de correção (consulte p. 32)
33
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Proteção contra
curto-circuitos (continuação)
Comprimentos máximos teóricos em (m) dos condutores protegidos contra curto-circuitos mínimos
por um DPX de acordo com a seção transversal do condutor e do ajuste de configuração de DPX (1)
Ajuste do magnético
do DPX 90 100 125 160 200 250 320 400 500 700 800 875 1000
(Im em A)
1.5 56 50 40 31 25 20 16 13 10 7 6 6 5
Seção do 2.5 93 83 67 52 42 33 26 21 17 12 10 10 8
condutor
(S em mm2) 4 148 133 107 83 67 53 42 33 27 19 17 15 13
6 222 200 160 125 100 80 63 50 40 29 25 23 20
10 370 333 267 208 167 133 104 83 67 48 42 38 33
16 593 533 427 333 267 213 167 133 107 76 67 61 53
25 667 521 417 333 260 208 167 119 104 95 83
35 583 467 365 292 233 167 146 133 117
50 667 521 417 333 238 208 190 167
70 729 583 467 333 292 267 233
95 452 396 362 317
120 500 457 400
150 497 435
185 514
Ajuste do magnético
do DPX 1120 1250 1600 2000 2500 3200 4000 5000 6300 8000 12,500 16,000
(Im em A)
1.5 4 4 5
Seção do 2.5 7 7 5 4 3 3
CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS CABOS
condutor
(S em mm2) 4 12 11 8 7 5 4 3 3
6 18 16 13 10 8 6 5 4 3
10 30 27 21 17 13 10 8 7 5 4
16 48 43 33 27 21 17 13 11 8 7 4 3
25 74 67 52 42 33 26 21 17 13 10 7 5
35 104 93 73 58 47 36 29 23 19 15 9 7
50 149 133 104 83 67 52 42 33 26 21 13 10
70 208 187 146 117 93 73 58 47 37 29 19 15
95 283 253 198 158 127 99 79 63 50 40 25 20
120 357 320 250 200 160 125 100 80 63 50 32 25
150 388 348 272 217 174 136 109 87 69 54 35 27
185 459 411 321 257 206 161 128 103 82 64 41 32
240 571 512 400 320 256 200 160 128 102 80 51 40
300 500 400 320 250 200 160 127 100 64 50
1) Atenção: Esses valores são dados para condutores de cobre em redes de alimentação de 230 V monofásico ou 400 V trifásico
34 com neutro (Sneutro = Sfase). Para qualquer outro tipo de condutor ou circuito, aplique um fator de correção (consulte p. 32)
Comprimentos máximos teóricos em (m) dos condutores protegidos contra curto-circuitos mínimos
por fusíveis de acordo com a seção transversal do condutor e o tipo de fusível (1)
S Corrente nominal de fusíveis aM PVC/XLPE em (A)
(mm2) 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250
1.5 28/33 19/23 13/15 8/10 6/7
2.5 67 47/54 32/38 20/24 14/16 9/11 6/7
4 108 86 69 47/54 32/38 22/25 14/17 9/11 6/7
6 161 129 104 81 65/66 45/52 29/34 19/23 13/15 9/10 6/7
10 135 108 88 68 47/54 32/38 21/25 14/16 9/11 6/7
16 140 109 86 69 49/55 32/38 21/25 14/17 9/11 6/7
25 135 108 86 67 47/64 32/38 21/25 14/16 9/11
35 151 121 94 75 58/60 38/45 25/30 17/20 11/13 7/9
50 128 102 82 65 43/51 29/36 19/24 13/15 8/10
70 151 121 96 75 56/60 38/45 26/30 17/20 11/13
95 205 164 130 102 82 65 43/51 29/34 19/23
120 164 129 104 82 65 44/52 29/35
150 138 110 88 69 55 37/44
185 128 102 80 64 61
240 123 97 78 62
[1] Atenção: Esses valores são dados para condutores de cobre situados em redes de alimentação de 230 V monofásico ou 400 V trifásico
com neutros (Sneutro = Sfase ). Para qualquer outro tipo de condutor ou circuito, aplique um fator de correção (consulte p. 32) 35
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
SISTEMA TT
Neste sistema de neutro aterrado, a proteção é mais
frequente do que aquela não baseada no uso de dispo- Tempo de interrupção máximo em sistemas TT
sitivos de corrente residual. A impedância do circuito
de falta é alta (duas resistências de aterramento) e Tempo de interrupção
Tensão nominal da fonte t0 (s) UL: 50 V
a intensidade da corrente de falta é muito baixa para de alimentação U0 (V)
ativar os dispositivos de proteção contra sobrecorrente. CA CC
A sensibilidade máxima dos dispositivos de corrente (1)
50 < U0 ≤ 120 0.3
residual deve ser selecionada de modo que a tensão
de toque não exceda a tensão limite UL (50 V na 120 < U0 ≤ 230 0.2 0.4
fórmula abaixo). 230 < U0 ≤ 400 0.07 0.2
I df U' Ia
36 2 ZS
SISTEMA TN
No sistema TN, a proteção contra contato indireto é
fornecida por dispositivos de proteção contra sobre- Na prática, quando o circuito é protegido por
corrente. É essencial checar se a corrente de falta é um disjuntor, não é necessário checar a regra
do tempo de interrupção. Entretanto, se for
alta o bastante para ativar esses dispositivos e se isto
usado um disjuntor de retardo de tempo, deve
ocorre dentro de um tempo suficientemente curto.
ser realizada uma verificação para assegurar
que o tempo de interrupção total do dispositivo
1 TEMPO DE INTERRUPÇÃO (retardo de tempo + abertura dos contatos)
permanece compatível com os tempos
Um tempo de interrupção convencional inferior a 5 s é especificados.
permitido para circuitos de distribuição e para circui-
tos terminais com uma corrente nominal maior que 32
A. Para circuitos terminais com uma corrente nominal
In ≤ 32 A, os tempos de interrupção dos dispositivos de 2 CORRENTE DE FALTA
proteção não devem exceder os valores fornecidos na
tabela abaixo: O princípio de proteção é baseado no fato de que uma
falha de isolação em um sistema TN é convertida para
um curto-circuito de fase/neutro. Se a corrente de
Tempo de interrupção máximo em sistemas TN falta for muito alta, a proteção
I n 50 é então fornecida pelos
R A sobrecorrente. Isto é
dispositivos de proteção contra
Tempo de interrupção expresso pela seguinte regra:
Tensão nominal da fonte de t0 (s) UL: 50 V
alimentação U0 (V) U0
If Ia
CA CC ZS
50 < U0 ≤ 120 0.8 (1)
Uo = tensão nominal de fase-neutro da instalação
120 < U0 ≤ 230 0.4 5 Zs = impedância total do circuito
U' de falta
I df Ia
Ia = corrente que assegura 2aZoperação
S do dispositivo
230 < U0 ≤ 400 0.2 0.4
de proteção dentro do tempo requerido.
U0 < 400 0.1 0.1
37
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Proteção contra
contato indireto (continuação)
Proteção usando fusíveis
Uma verificação deve ser realizada para assegurar t
que a corrente de falta queima corretamente o
fusível dentro do tempo requerido. Esta condição 5s
é verificada se t1, o tempo de queima do fusível
para a corrente de falta calculada If, for inferior ao t0
tempo t0, o tempo de interrupção especificado
pela norma. t1
38
SISTEMA IT
1 PRIMEIRA FALta Segunda falta, partes condutoras
A vantagem do sistema IT é que ele não desarma na expostas interconectadas
primeira falta. Devido à alta impedância do circuito no
L1
caso de uma primeira falta, a corrente de falta que
L2
circula na instalação é baixa e a tensão de toque L3
permanece consideravelmente abaixo da tensão N
limite. Portanto, não há risco para os usuários. PE
A presença desta falta deve ser indicada pela CPI Z
monitoração permanente da isolação (MPI).
Idf
L1
L2
L3
N Se as partes condutoras expostas estão
PE interconectadas, a corrente de falta dupla é similar a
CPI Z
um curto-circuito e não é mais limitada pelas conexões
If terra. Como em um sistema TN, deve ser realizada
uma verificação para assegurar que a corrente de falta
RB
dupla é alta o suficiente para ativar os dispositivos de
proteção contra sobrecorrente.
50
As regras de proteção I do
n sistema TN podem então
RA
ser aplicadas, considerando a tensão de fase
(fase-neutro) ou tensão de linha(fase-fase) (neutro
2 SEGUNDA FALta U0
distribuído ou não-distribuído)
If I ae uma impedância
Quando ocorrer uma segunda falta, a fonte de alimen- equivalente que incorpora Z So caminho da corrente de
tação deve ser desconectada. Há duas possibilidades, falta dupla. Isto pode ser expresso pela seguinte regra:
dependendo da forma como estão conectadas as
I df U' Ia
partes condutoras expostas. 2 ZS
1 - As partes condutoras expostas dos equipamentos
estão todas interconectadas através do condutor PE Idf: corrente de falta dupla
(configuração recomendada): as condições a serem U’: tensão de linha(fase-fase) se o neutro não estiver
0,8 U R a RP E I f
aplicadas são aquelas do sistema TN. distribuído; tensão de fase 0(fase-neutro) se o neutro
2 - As partes condutoras expostas não estão estiver distribuído
interconectadas e são conectadas a conexões terra ZS: impedância total do circuito de falta
0,8 U 0 S fase
separadas: as condições a serem aplicadas são Ia: corrente que assegura
L max a operação do dispositivo de
aquelas do sistema TT. 1 m Ia
proteção dentro do tempo requerido.
SISTEMA IT
39
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Proteção contra
contato indireto (continuação)
Tempo de interrupção máximo de Segunda falta, partes condutoras expostas separadas
acordo com a tensão de alimentação L1
Tempo de interrupção t0 (s) L2
para UL: 50 V L3
Tensão nominal
N
U0/Un (V) Neutro Neutro
PE
não-distribuído distribuído
CPI Z
120/240, 127/230 0.8 5
U0
Basta verificar se a corrente de falta é mais elevada If
Este método considera I a se houver um curto-circuito,
Z S que
que o limite de disparo magnético do disjuntor e consi- a tensão na origem do circuito defeituoso é igual a
derar o valor de desarme menos favorável: 80% da tensão nominal da instalação. Isto significa que
- Limite superior de disparo da curva B (4 x In), C a impedância daI linhaU de
' saída
Ia defeituosa representa
df
(9 x In) ou D (14 x In) para disjuntores da oferta DX 2 Z S do circuito de falta. Isto pode
80% da impedância total
- Valor de ajuste do magnético mais a ser expresso pela fórmula geral:
tolerância de operação de 20% para disjuntores
termomagnético DPX e 10% para disjuntores 0,8 U 0 R a RP E If
eletrônicos DPX.
Como na estimativa dos comprimentos máximos Uo: tensão de fase(fase-neutro) (em V)
protegidos contra curto-circuitos mínimos, um método 0,8 U 0deSproteção
RPE: resistênciaL do condutor fase do circuito
max
de cálculo simples (conhecido como método defeituoso 1 m Ia
convencional) pode ser usado para verificar os Ra: resistência de um condutor energizado do
comprimentos máximos de circuitos que estão a circuito defeituoso
1 0,8 U ' S fase
alguma distância da fonte (circuitos terminais e If: corrente de falta
L max entre fase e parte condutiva
2 1 m Ia
secundários) e não alimentados por um gerador. exposta.
40
I n 50
RA
I n 50
U0 RA
If Ia
ZS
U0
U' If Ia
I df Ia ZS
2 ZS
I df U' Ia
0,8 U 0 R a RP E If 2 ZS
Esta fórmula também pode ser escrita da seguinte
forma (sistema TN): Sistema IT
0,8 U 0 S fase 0,8 U 0 Ra RP E I f
L max No caso de sistemas IT com partes condutivas expos‑
1 m Ia
tas interconectadas, a corrente de fuga é de fato uma
corrente de fuga dupla.
0,8 Como
U 0 éS fase
impossível definir que
Lmax: comprimento máximo cabo (em m) circuito será oL max
segundo circuito defeituoso, assume-se
0,8 U ' S fase
L max 1
U0: tensão de fase(fase-neutro) (em V) 1 m Ia
que ele terá as mesmas características que o circuito
2 1 condutor
m I a de fase no
Sfase: seção transversal de um sendo estudado. A fórmula oposta torna-se:
circuito defeituoso, em mm2
1 0,8 U ' S fase
m: Sfase/SPE, razão da seção transversal do condutor L max
de fase sobre aquela do condutor de proteção 2 1 m Ia
ρ: resistividade do metal que constitui o núcleo do Lmax: comprimento máximo cabos em (m)
condutor (em Ω mm2/m), 0,0225 para cobre e 0,035 U’: tensão linha (fase-fase) se o neutro não estiver
para alumínio distribuído; tensão fase(fase-neutro) se o neutro
Ia: corrente de disparo do disjuntor estiver distribuído (em V)
Sa: seção transversal de um condutor energizado no
As tabelas fornecidas nas páginas a seguir podem ser circuito defeituoso em (mm2), condutor de fase se o
usadas para determinar os comprimentos máximos neutro não estiver distribuído e o condutor neutro se o
cabos de acordo com o tipo de proteção e o tipo do neutro estiver distribuído
condutor. Esses valores são dados para circuitos em m: Sa/SpE, razão da seção transversal do condutor
que a seção transversal de PE é igual à seção energizado sobre aquela do condutor de proteção
transversal das fases. Se o PE for menor, os valores ρ: resistividade do metal que constitui o núcleo do
devem ser multiplicados pelos fatores condutor (em Ω mm2/m)
na tabela oposta. As correções ligadas ao efeito de Ia: corrente de disparo do disjuntor
reatância dos condutores de grande seção transversal Se o neutro estiver distribuído e sua seção transversal
(≥ 150 mm2) são incorporadas diretamente nas for menor que aquela dos condutores de fase, as
tabelas. tabelas devem ser lidas cruzando com a seção
transversal real (menor) do condutor neutro.
critérios para dimensionamento dos cabos
TN 230/400 V 1 0.67 0.5 0.4 0.33 0.62 0.41 0.31 0.25 0.20
IT 400 V
neutro não 0.86 0.58 0.43 0.34 0.28 0.53 0.34 0.26 0.21 0.17
distribuído
IT 230/400 V
0.5 0.33 0.25 0.2 0.16 0.31 0.20 0.15 0.12 0.1
neutro distribuído
41
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Proteção contra
contato indireto (continuação)
As tabelas a seguir podem ser usadas Exemplo
para determinar os comprimentos
máximos do cabo protegido, mas Um circuito elétrico protegido por um DPX 250 com:
sob nenhuma circunstância as - Comprimento do barramento: 75 m
capacidades de condução de corrente - Seção transversal dos condutores de fase: 70 mm2
Iz (consulte p. 06). Os valores são - Seção transversal do condutor PE: 35 mm2
dados para condutores de cobre em - Ajuste do magnético do disjuntor: lm = 2500 A
redes de alimentação monofásica A leitura da tabela para disjuntores DPX na próxima página dá um
de 230 V ou trifásica de 400 V comprimento máximo protegido de 93 m.
com neutros (Sneutro = Sfase). Para Como a razão m (SpE/Sfase) é 0,5, nos sistemas TN deve ser aplicado
qualquer outro tipo de condutor ou um fator de correção de 0,67 (consulte a tabela na p. 41). O compri‑
circuito, aplique um fator de correção mento que está realmente protegido é portanto 62 m (93 x 0,67) e não
(consulte p. 41). é compatível com o comprimento real do cabo, que é 75 m.
Comprimentos teóricos máximos em (m) dos condutores protegidos contra contato indireto pelo
disjuntor modular de acordo com a seção transversal do condutor e o dispositivo de proteção
S Corrente nominal In do disjuntor em (A)
Disjuntor
(mm2) 2 4 6 10 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125
1.5 600 300 200 120 75 60 48 35
2.5 1000 500 333 200 125 100 80 63 50
4 1600 800 533 320 200 160 128 100 80 64
6 1200 800 480 300 240 192 150 120 96 76
DX-E, DX
10 1333 800 500 400 320 250 200 160 127 100
curva B
16 2133 1280 800 640 512 400 320 256 203 160 128
25 200 1250 1000 800 625 500 400 317 250 100 160
35 1750 1400 1120 875 700 560 444 350 280 224
50 1660 1250 1000 800 635 500 400 320
critérios para dimensionamento dos cabos
42
Comprimentos teóricos máximos em (m) dos condutores protegidos contra contato indireto pelo
disjuntor DPX de acordo com a seção transversal do condutor e o ajuste do DPX
Ajuste do magnético
90 100 125 160 200 250 320 400 500 700 800 875 1000
do DPX (Im em A)
1.5 56 50 40 31 25 20 16 13 10 7 6 6 5
Seção
2.5 93 83 67 52 42 33 26 21 17 12 10 10 8
transversal
do condutor 4 148 133 107 83 67 53 42 33 27 19 17 15 13
(S em mm2) 6 222 200 160 125 100 80 63 50 40 29 25 23 20
10 370 333 267 208 167 133 104 83 67 48 42 38 33
16 593 533 427 333 267 213 167 133 107 76 67 61 53
25 667 521 417 333 260 208 167 119 104 95 83
35 583 467 365 292 233 167 146 133 117
50 667 521 417 333 238 208 190 167
70 729 583 467 333 292 267 233
95 452 396 362 317
120 500 457 400
150 497 435
185 514
Ajuste do magnético
1120 1250 1600 2000 2500 3200 4000 5000 6300 8000 12500 16000
do DPX (Im em A)
1.5 4 4 5
Seção
critérios para dimensionamento dos cabos
2.5 7 7 5 4 3 3
transversal
do condutor 4 12 11 8 7 5 4 3 3
(S em mm2)
6 18 16 13 10 8 6 5 4 3
10 30 27 21 17 13 10 8 7 5 4
16 48 43 33 27 21 17 13 11 8 7 4 3
25 74 67 52 42 33 26 21 17 13 10 7 5
35 104 93 73 58 47 36 29 23 19 15 9 7
50 149 133 104 83 67 52 42 33 26 21 13 10
70 208 187 146 117 93 73 58 47 37 29 19 15
95 283 253 198 158 127 99 79 63 50 40 25 20
120 357 320 250 200 160 125 100 80 63 50 32 25
150 388 348 272 217 174 136 109 87 69 54 35 27
185 459 411 321 257 206 161 128 103 82 64 41 32
240 571 512 400 320 256 200 160 128 102 80 51 40
300 500 400 320 250 200 160 127 100 64 50
43
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Proteção contra
contato indireto (continuação)
Comprimentos teóricos máximos em (m) dos condutores protegidos contra contato
indireto com fusível conforme a seção transversal do condutor e o tipo de fusível
S Corrente nominal dos fusíveis em (A)
(mm2) 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250
1.5 28 23 18 14 11 9 7 6 5 4
2.5 47 38 30 24 19 15 12 9 8 6 5
4 75 60 48 36 30 24 19 15 12 10 8 6 5 4
6 113 90 72 57 45 36 29 23 18 14 11 9 7 6 5 4
10 188 151 121 94 75 60 48 36 30 24 19 15 12 10 8 6 5 4
16 301 241 193 151 121 96 77 60 48 39 30 24 19 15 12 10 6 6 5 4
25 470 377 302 236 188 151 120 94 75 60 47 38 30 24 19 15 12 9 8 6
aM 35 658 627 422 330 264 211 167 132 105 84 66 53 42 33 26 21 17 13 11 8
50 891 714 572 447 357 286 227 179 144 115 90 72 57 46 36 29 23 18 14 11
70 845 660 527 422 335 264 211 169 132 105 84 67 53 42 33 26 21 17
95 895 716 572 454 358 286 229 179 143 115 91 72 67 45 36 29 23
120 904 723 574 452 362 289 226 181 145 115 90 72 57 45 36 29
150 794 630 496 397 317 248 198 159 126 99 79 63 50 40 32
185 744 586 469 375 293 234 188 149 117 94 74 59 47 38
240 730 584 467 365 292 234 185 146 117 93 73 58 47
300 702 582 439 351 281 223 175 140 111 88 70 66
2.5 88 66 53 36 31 21 18 12 9 7 6 4
4 141 106 85 58 33 29 19 15 11 9 8 6 4
6 212 159 127 87 73 60 43 29 22 16 14 10 8 6 4
10 353 265 212 145 122 84 72 48 37 27 23 16 14 10 7 6 4
16 566 424 339 231 196 134 116 77 69 43 36 25 22 15 12 9 7 6 4
25 884 663 530 381 306 209 181 120 92 67 57 40 35 24 18 14 11 8 6 4
gG 35 928 742 606 428 293 263 169 129 94 80 56 48 34 26 20 15 11 9 6
50 667 581 398 343 229 176 128 108 76 66 46 35 27 20 15 12 8
70 856 586 506 337 259 189 159 111 97 67 52 39 30 22 17 11
95 795 887 458 351 256 151 131 92 70 63 29 41 29 23 16
120 868 578 444 323 273 191 166 116 89 67 52 37 29 20
150 615 472 343 290 203 178 123 94 71 54 39 31 21
185 714 547 399 336 235 205 142 110 82 64 46 36 24
240 666 485 409 286 249 173 133 100 77 55 44 29
300 566 477 334 290 202 155 117 90 65 51 34
Observação: Para seções transversais maiores que 300 mm2, o valor da reatância dos cabos deve ser levado em consideração.
44
SOLUÇÕES QUANDO AS CONDIÇÕES DE Disparo NÃO SÃO ATENDIDAS
Nos sistemas TN e IT, quando não for possível atender 4 CRIAÇÃO DE LIGAÇÕES
ou verificar as condições de proteção, várias outras
soluções podem ser consideradas: EQUIPOTENCIAL ADICIONAIS
Essas ligações devem incluir todos os elementos
1 USO DE DISPOSITIVOS DE condutivos que são simultaneamente acessíveis, tais
como, as partes condutivas expostas dos dispositi-
CORRENTE RESIDUAL vos, vigas metálicas, estrutura metálica em concreto.
A corrente de falta permanece alta o bastante para Os condutores de proteção de todo o equipamento e
permitir o uso de dispositivos de corrente residual de luminárias também devem ser conectados em tais
baixa sensibilidade (300 mA a 1 A). Como nos sistemas ligações. A eficiência desta solução deve ser verificada
TT, portanto não é mais necessário verificar o valor medindo a resistência real entre as partes condutivas
da corrente de falta. expostas que são simultaneamente acessíveis.
2 USO DE DISJUNTORES DE
“BAIXO FLUXO MAGNÉTICO”
OU DISJUNTORES DE CURVA B
Como o nível de proteção magnética destes
45
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Vários métodos de cálculo podem ser usados para estimar as correntes de curto-circuito: Um método
rigoroso chamado “método da impedância” e dois métodos aproximados chamados “método convencional”
e “método de composição” respectivamente.
O método da impedância consiste da adição das resistências e reatâncias do circuito de falta da fonte até o
ponto em questão e cálculo da impedância equivalente. As várias correntes de curto-circuito e falta são então
trabalhadas aplicando a Lei de Ohm. Este método pode ser usado quando todas as características dos
elementos constituintes os circuitos de falta são conhecidas.
O método convencional é baseado na hipótese que durante uma falta a tensão na origem do circuito é igual
a 80% da tensão nominal da instalação. É usado quando o curto-circuito na origem do circuito e as
características a montante da instalação não são conhecidas. Isto permite que curto-circuitos mínimos sejam
determinados nas tabelas dos comprimentos máximos condutores (consulte p. 32 e 40). Ele é válido para
circuitos a alguma distância da fonte e não é aplicável para instalações alimentadas por geradores.
O método da composição é usado quando o curto-circuito na origem do circuito é conhecido, mas não as
características a montante da instalação. Isto permite que os curto-circuitos máximos em qualquer ponto da
instalação sejam determinados.
1 ALIMENTAÇÃO através AUTO m: fator sem carga adotado como sendo 1.05
VALOR DE CURTO-CIRCUITO NA ORIGEM DA INSTALAÇÃO
(mΩ)
46
1.2 Impedância do transformador
(mΩ) Os valores de resistência e reatância às vezes são
dados pelo fabricante. Se não, eles devem ser
m: fator sem carga, adotado como sendo 1.05 calculados usando as fórmulas abaixo:
Un: tensão de linha (fase-fase) nominal da instalação, em V Rs = 0.31 x Zs e Xs = 0.95 x Zs (valores em mΩ] As
Str: Potência nominal de operação do transformador, tabelas a seguir dão os valores trifásicos máximos da
em kVA resistência, reatância e curto-circuitos (impedância
Ucs: tensão de curto-circuito do transformador, em % AT zero] para transformadores tipos imersos e secos.
In (A) 69 137 220 275 344 433 550 687 866 1100 1375 1718 2200 2749 3437
Usc (%) 4 4 4 4 4 4 4 4 4 6 6 6 6 6 6
Ik3 (kA) 1.81 3.61 5.78 7.22 9.03 11.37 14.44 18.05 22.75 19.26 24.07 30.09 38.52 48.15 60.18
RTR (mΩ) 43.75 21.9 13.7 10.9 8.75 6.94 5.47 4.38 3.47 4.10 3.28 2.63 2.05 1.64 1.31
XTR (mΩ) 134.1 67 41.9 33.5 26.8 21.28 16.76 13.41 10.64 12.57 10.05 8.04 6.28 5.03 4.02
In (A) 137 220 344 344 433 550 687 866 1100 1375 1718 2199 2479 3437
Usc (%) 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
Ik3 (kA) 2.41 3.85 4.81 6.02 7.58 9.63 12.04 15.17 19.26 24.07 30.09 38.52 48.15 60.18
RTR (mΩ) 32.8 20.5 16.4 13.1 10.42 8.2 6.52 5.21 4.10 3.28 2.63 2.05 1.64 1.31
XTR (mΩ) 100 62.8 50.3 40.2 31.9 25.1 20.11 15.96 12.57 10.05 8.04 6.28 5.03 4.02
[1) De acordo com a IEC 60076 (norma internacional) ou HD 398 (conforme norma Europeia]
Os valores de curto-circuito dados nos catálogos dos fabricantes podem ser um pouco menores uma vez que normalmente são calculados
para uma tensão de 410 V
47
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Estimativa de curto-circuitos
e exemplo de cálculo (continuação)
Transformadores em paralelo
ELÉTRICA
Os valores da corrente de curto-circuito a serem reatância transiente, em (mΩ) e
considerados dependem das condições da fonte local.
A empresa de distribuição de energia será capaz de
fornecer esses valores.
(reatância da sequência fase zero, em mΩ)
3 ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DE UM m: fator sem carga, dado como sendo 1.05
GERADOR
S c: fator de tensão, dado como sendo 1,05 para os
SS
Os valores de curto-circuitos podem ser calculados valores máximos e 0,95 para os valores mínimos
como segue: Un: tensão de linha (fase-fase) nominal, em V
fase a
U0: tensão de fase (fase-neutro),
fase a fase em
fase V fase
fase fase fase
SG: potência nominal do gerador, em kVA
xd: reatância transiente, como uma % , tomada como
sendo 30% na ausência de informações mais precisas
x0: reatância de sequência fase zero, como uma %,
dada como sendo 6% na ausência de informações
mais precisas.
fase a
fase a fase fase
fase fase
48
Valores de curto-circuito trifásico máximo para um gerador de acordo
com sua potência nominal (Un = 400 V e x’ d = 30%)
P
100 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250
(kVA)
Ik3max (kA) 0.53 0.85 1.06 1.33 1.67 2.12 2.65 3.34 4.24 5.30 6.63
Devido à sua alta impedância interna, os Para geradores, o valor de curto-circuito bifá-
geradores geram correntes de sico pode ser mais baixo que aquele de
curto-circuito que são muito menores que um curto-circuito monofásico. Neste caso, o
aquelas geradas por transformadores de valor de curto-circuito bifásico (Ik2) deve
potência equivalente. As capacidades de ser considerado nos cálculos que requerem
interrupção dos dispositivos de proteção um valor de curto-circuito mínimo
serão inferiores, mas a proteção contra (comprimentos de linha, proteção
curto-circuitos mínimos e contato indireto contra contato indireto, etc.).
será mais difícil de alcançar. O desenvolvi-
mento de um curto-circuito que aparece nos
terminais de um gerador pode ser dividido em
três períodos:
- Período subtransiente: 10 a 20 ms, durante
o qual o nível de curto-circuito é seu mais
alto (> 5 In)
- Período transiente: até 200 a 300 ms,
durante o qual o curto-circuito está na VALOR DE CURTO-CIRCUITO NA ORIGEM DA INSTALAÇÃO
região de 3 a 5 In
- O nível de curto-circuito então estabiliza
em um nível de 0,3 a 5 In de acordo com o
tipo de excitação do gerador.
Quando uma instalação é alimentada por vários tipos de fonte diferentes, por exemplo, um ou mais
transformadores como fonte normal e um gerador como uma substituição (ou segurança), os dispositivos
de proteção devem ser apropriados para as características dos vários tipos de fonte.
O curto-circuitos máximo deve ser calculado comparando o nível de curto-circuito máximo que pode ser
gerado por todas as fontes que podem operar simultaneamente e selecionando o valor máximo.
Isto normalmente envolve transformadores em paralelo. Os curto-circuitos mínimos devem ser calculados
comparando o nível de curto-circuito mínimo gerado por cada uma das fontes e selecionando o valor mínimo.
49
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Estimativa de curto-circuitos
S
ZSC: impedância total do circuito de falta no ponto em acordo com o tipo de curto-circuito calculado
questão. Esta é a soma vetorial das resistências e
reatâncias que formam o circuito. (ρ 0: resistividade dos condutores em 20°C)
fase a fase a
As impedâncias dos cabos fase asão estimadas fase usando as Cu Al
fase
Falta faseResistividade fase
fase fase (Ω mm2/m) (Ω mm2/m)
fase
seguintes fórmulas:
Isc máximo ρ0 0.01851 0.0294
(mΩ)
fase a fase
fase fase Disjuntor ρ1 = 1.25 ρ0 fase 0.02314 0.0368
Isc mínimo
ρ: resistividade do condutor, em
fase a Ωmm2/m fase a
fase fase Fusível ρ1 = 1.5 ρ0 fase 0.02777 0.0441
VALOR DE CURTO-CIRCUITO EM QUALQUER PONTO
(mΩ)
50
S
fase a
fase fase fase
fase a
fase fase fase
fase a
fase fase fase
fase a fase a
Corrente de falta: fase fase fase
VALOR DE CURTO-CIRCUITO EM QUALQUER PONTO
fase a fase a
fase fase fase
cmax, cmin: fator de tensão dado como sendo 0,95 (cmin) RPEa, XPEa: resistência e reatância de um condutor de
para curto-circuitos mínimos e 1,05 (cmax) para proteção da fonte até a origem do circuito em questão.
curto-circuitos máximos Esta é a soma das resistências R e das reatâncias X dos
m: fator de carga dado como sendo 1,05 cabos a montante.
α: 1 no sistema TN, 0,86 no sistema IT sem neutro e ρ0, ρ1, ρ2: reatância linear dos condutores (consulte a
0,5 no sistema IT com neutro tabela na página anterior)
U0: tensão de fase(fase-neutro) da instalação, em V λ: reatância linear dos condutores (consulte a tabela
RQ, XQ: resistência e reatância equivalentes da fonte de AT na página anterior)
RS, XS: resistência e reatância equivalentes da fonte L: comprimento do circuito em questão, em m
Rfase a, Xfase a: resistência e reatância dos condutores de Sfase, nfase: seção transversal e número de condutores em
fase da fonte até a origem do circuito em questão. paralelo por fase do circuito em questão
Esta é a soma das resistências R e das reatâncias X Sn, nN: seção transversal e número de condutores em
dos cabos a montante. paralelo para o neutro do circuito no em questão
RNa, XNa: resistência e reatância de um condutor neutro SPE, nPE: seção transversal e número de condutores em
da fonte até a origem do circuito em questão. Esta é a paralelo para PE do circuito em questão.
soma das resistências R e das reatâncias X dos cabos a
montante.
51
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Estimativa de curto-circuitos
e exemplo de cálculo (continuação)
2 MÉTODO DA COMPOSIÇÃO Este método se aplica para instalações cuja
Este método é uma aproximação simplificada. potência não exceda 800 kVA. A corrente de
Com um conhecimento da corrente de curto-circuito curto-circuito máxima em qualquer ponto na instalação é
trifásico na origem da instalação (consulte a seção determinada usando as seguintes tabelas, baseadas em:
anterior), esta aproximação permite o cálculo da - Corrente de curto-circuito presumida no final da
corrente de curto-circuito presumida Ik3 na fonte da instalação
extremidade de um circuito elétrico - Comprimento do circuito
de comprimento e seção transversal dados. - Tipo e seção transversal dos condutores
52
Exemplo
• Linha 1 • Linha 2
25 kA 11.9 kA 2.4 kA - Ik3 na origem: 25 kA - Ik3 a montante11,9 kA arredondado
70 m 22 m - Cabo de cobre:120 mm2 para 15 kA
- Comprimento: 75 m (73 m) - Cabo de cobre: 6 mm2
- Comprimento: 25 m (22 m)
Line 1 Line 2 ⇒ Ik3 a jusante: 11.9 kA
⇒ Ik3 a jusante: 2.4 kA
53
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Estimativa de curto-circuitos
e exemplo de cálculo (continuação)
EXEMPLO DE CÁLCULO
Este exemplo fornece um cálculo completo da
instalação usando o método da impedância.
Dados básicos para o exemplo abaixo
No contexto da proteção das pessoas, um cálculo
completo da corrente de falta também é realizado. Esta é uma instalação com
um sistema TN de 230/400
Como a corrente de falta neste exemplo é sempre D1 Busbar
Barramento V alimentado através de um
menor que a corrente de curto-circuito monofásico, auto transformador de 630
ela será usada como referência para o ajuste do kVA AT/BT (Usc: 4%). A
D2
disparo magnético do disjuntor. Cabo
Out de
ngsaída
goi cable22 potência de curto-circuito
da fonte AT é de 500 MVA.
D3
))
IkX3 == λ × L 31 + 1 L = 21,52 kA 1 31 50
Rcc = ρ3,757 10n
0 × 1,05
⇒ IkR3c == ρ1 × 10n2fase
2 × 3
3,757
+ ×11,216
fase 1,05
×nLPEN
+
×S ×2 =
11,216
10,09
=
231
fase
nfase
0,01851× 5 ×110+ × = 0,45 =mΩ
=+21,52
×2Sfase nPEN ×kA
2 2 1=×0,02314
SPEN 70 (13,2213 mΩ 1
× 10 × 5 +)
2 × 185 2 × 185
1
= 0,625 mΩ
L 50
(( ( ) )( ) ( )
54 Xc = λ × 3 = 0,08 × 1 = 4 mΩ 1 1 1
R c =0,95
ρ 1 ×n ×fase
10 1,05
× L ×
1 231 1 + =10,02314
1 × 103 × 5 + = 0,625 mΩ
If = Xc = λ × L nfase+× S= 18,92 kA
4,382 2
Rc = ρ1 × 10 × L + n
11,666
3 fase 2
n 1
fase
PEN
n
=
) 0,09
PEN
+
× S ×
PEN
L 5
Rc = ρ0 × 103 × 3 3
L = 0,01851 × 10 × 23 1855 = 0,250 mΩ
Rc = ρ0 × 10nfase× × Sfase = 0,01851 × 10 × = 0,250 mΩ
nfase × Sfase 2 × 185
L 5
Xc = λ × =L 0,08 × =50,200 mΩ
nfase
Xc = λ × = 0,082× = 0,200 mΩ
nfase 2
= 0,02314 × 10 × 5
1
+
1
) )
1 + n × S 1 = 0,02314 × 10 × 53 2 × 1851 + 2 × 1851 = 0,625 mΩ
= 0,625 mΩ
nfase × Sfase nPEN × SPEN 2 × 185 2 × 185
If:- a 0,95
menor fuga ×no231
× 1,05 fim do circuito (no barramento)
If = 20%0,95 = 3,9 kA na curva de disparo
1,2: 2 × 1,05 × 231
If =53,968 + 19,6662considerada
de tolerância = 3,9 kA
Im ≤ 18230 ⇒ Im+≤19,666
53,968 2 2
15191 A
1.2
Deve ser usado o ajuste máximo possível: Im = 10 x Ir = 9600 A. Como regra geral
as impedâncias do barramento são ignoradas.
Seleção e ajustes do disjuntor da linha de saída D2
Barramento Corrente nominal (In):
Este deve ser pelo menos igual a IB. Selecionaremos uma corrente nominal DPX
250 de 250 A.
Ik3 = 21.57 kA Capacidade de interrupção:
Capac. de interr. ≥ Ik3 ⇒ Capac. de interr. ≥ 21.52 kA. A capacidade de
interrupção de DPX 250 ER é de 50 kA.
EXEMPLO DE CÁLCULO
Número de polos: 4P
Ajuste térmico (Ir):
D2 IB ≤ Ir ≤ IZ ⇒ 250 ≤ Ir ≤ 268 A. Deve ser usado o ajuste máximo:
Ir = 1 × In = 250 A.
Ajuste do magnético (Im):
If 4390
Im ≤ 1.2 ⇒ Im ≤ 1.2 ⇒ Im ≤ 3658 A.
Deve-se utilizar a seguinte ajuste: Im = 10 × In = 2500 A.
55
ZZQ = (m ×× U
(m Unn))2= (1,05
UCC ×(1,05 400)
×=400)0,353 2
4
S = SSkQ × 1002500000 = ×mΩ = 11,2 mΩ
630 2 100
(m ×× U
(m Unn))2= U (1,05 ×(1,05 400) × 400)2
Tr
ZZQ = = 0,353× mΩ 4
S = S × CC500000 = = 11,2 mΩ
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES E es p(m eci ×U f ica S
2
n) TrU
kQ
ç CCã o D(1,05
100 os D× I400) S P630 O2 S I T4I V O 100
S D E P R O T E ÇÃ O
ZS = 1,05 × 1,05 × × 231 = × = 11,2 mΩ
Ik3 = STr 100 =63022,07 kA 100
2 2
3,507(m ×+U10,991 n)
2
UCC (1,05 × 400)2 4
ZS = 1,05 × 1,05 × × 231
22,07 kA 100 = 11,2 mΩ
= ×
Ik3 = STr 100 = 630
1,05 × 1,05 3,507×L231 2
+ 10,991 2
D2 Ik3 =
Rc = ρ03,507 × 1032 × + n10,991
= 22,07 kA
2 = 0,01851 × 10 ×
3 5
= 0,250 mΩ
1,05 × ×
fase1,05 S ×L231
fase 2 × 185
Ik3 = = 22,07 kA 5
Rc =Lρ03,507 × 1032 ×+ 10,991 5 × Sfase 2 = 0,01851 × 10 ×
3
= 0,250 mΩ
X = λ × 3 = 0,08 L ×nfase = 0,200 mΩ 3 5 2 × 185
Rc = ρ0 ×n10
c × 2 = 0,01851 × 10 × = 0,250 mΩ
fase nfase × Sfase
L 5 2 × 185
X =λ × 3= 0,08 × L = 0,200 mΩ 3 5
Rcc =Lρ0 ×n10 fase × 5 2 = 0,01851 × 10 × = 0,250 mΩ
Xc = λ1,05 × × =1,05 0,08× ×231 nfase ×=S0,200fase mΩ 2 × 185
Ik3 = n fase 2 = 21,52 kA
2 L 5
Estimativa de curto-circuitos
2
X3,757
c = λ1,05 × + 11,216
×= 1,05 0,08 ×
× 231 = 0,200 mΩ
Ik3 = nfase 2 = 21,52 kA
1,05 × 3,757 1,05 ×2 + 23111,216 2
( ) (
Ik3 =
Rc = ρ3,757 1 × 10 ×
32
+L 11,2162 +
1 = 21,52 1kA
= 0,02314 × 103 × 5
1
)
+
1
= 0,625 mΩ
e exemplo de cálculo
1,05 × n1,05 fase × S ×fase231 nPEN × SPEN 2 × 185 2 × 185
( (continuação)
) ( Ik3 =
Rc = ρ13,757 × 1032 ×+ L11,2162 +
1 = 21,52 1kA
= 0,02314 × 103 × 5
1
)
+
1
= 0,625 mΩ
( ( ) ( ) ) ( )
31 1 1 nfase × Sfase1 nPEN1 × S1PEN 3 1 2 × 185 1 2 × 185
R = ρ
Xc = λ × L × 10 × L +
= 0,09 = 0,02314 × 10 × 5 + = 0,625 mΩ
+ fase × Sfase nPEN××5SPEN + = 0,45 mΩ
c 1
nfase nn 2 2 2 × 185 2 × 185
( ( ) ( ) ( )
PEN
( ) )
31 11 1 1 1 1 1
RXc = ρλ1××L10 × L+ +
= 0,09 ×5 += 0,02314
= 0,45×mΩ 103 × 5 + = 0,625 mΩ
Cobre/PR
Xc =0,95
Cabo
( )1
λ × L× 1,05+× 231 = 0,09 × 5
If = de saída
n1fase nnfase
nfase nPEN = 18,92 kA 2 2
PEN× Sfase nPEN 1 × S1PEN
+
2 2
= 0,45 mΩ
2 × 185 2 × 185
If = 11,666= 18,92 kA
SPE = 1 × 35 mm2 2 L2 50
4,382
Rc = ρ0 × 10 × + 3 11,666
= 0,01851 × 103 × = 13,221 mΩ
IB = 250 A 0,95 ×n1,05 fase × × 231
Sfase 1 × 70
IZ = 268 A If = L 2 = 18,92 kA 50
2 3 3
Rc =L4,382ρ0 × 10+ × 11,666
50 = 0,01851 × 10 × = 13,221 mΩ
L = 50 m RXcc == ρλ0 ×× 103=× 0,08L ×nfase= ×0,01851 =S4fase mΩ × 103 × 50 1 =× 13,221 70 mΩ
nfase nfase × S1fase 1 × 70
L 50
cos ϕ = 0.85 Xc =Lλ × = 0,08L × = 4 mΩ 50
c = ρ0=×n Ω ××n50 41fase
3 3
XcR=C λ=R× 13.221 m 10
0,08
fase
×=XSC =mΩ Ω × 10
0,01851
=4 m ΣR×= 17.603 m
1 × 70
Ω
= 13,221 mΩ
ΣX = 15.666 mΩ
1,05nfase × 1,05 × 2311 = 10,81 kA
fase
Ik3 =
2L 2 50
X17,603
c = λ 1,05 × + 15,666 ×=1,05 0,08××231 = 4 mΩ
Ik
⇒ 1,05 × 1,05 3 = n fase 1 = 10,81 kA
Ik3 = 17,603×2 231 + 15,666 2
= 10,81 kA
(
17,6033 2 + 15,666
) ( )
2
1 1 1 1
RCálculo
c = ρ1 × de 101,05 × L × 1,05 × 231 + = 0,02314 × 103 × 50 + = 49,586 mΩ
Ik3 = If nfase × Sfase nPE × SPE kA
= 10,81 70 35
( ( )( ) ( ) )
2 1 2 1 1 1
Rc = ρ117,603 × 1031×+1 L15,666 1+
RXcc == ρλ1××L10 × L+ 31
nfase nPE ( ))
n
= 0,08
fase × S n ×
+ × 50 1 + =1 0,02314
fase × Sfase nPE × SPE
fase PE S
= 0,02314 × 103 ×150 1 +
(
= 8 mΩ × 10 × 50
PE 3
+
70 35
70 35
= 49,586 mΩ
= 49,586 mΩ
( ( )( ) ( () ))
1 1
Xc = λ ×
Xc = λR×c L= ρ1 × 10
0,95 ×n1,05
1 L 31 +
+ nfase
fase n ×PE
× L =n0,08 PE
1 = 0,08 × 50 1 1 + 1 = 8 mΩ
× 50+ 1 + 1 = 8 =
231 nfase × Sfase nPE × SPE
mΩ ( )
0,02314 × 10 × 503 1
+
70 35
1
= 49,586 mΩ
If = = 3,9 kA
( )
53,9682 + 19,666
Xc = λ0,95
= × 1,05 Ω
=If 13.221 m
RC 0,95
1
×nfase
21
(
× L × 1,05+ × 231= 0,08 × 50 1 + 1 = 8 mΩ
231 nPEXC 2= 4 m
)
= 3,9 ΩkA ΣR = 17.603 mΩ ΣX = 15.666 mΩ
If = 53,9682 + 19,666 = 3,9 kA
53,9682 + 19,6662
0,95 × 1,05 × 231
⇒ If = = 3,9 kA
53,9682 + 19,6662
D3
56
Verificação dos cálculos com o software XL PRO 2 Calculation
Usando o software de cálculo Legrand, podemos O software fornece automaticamente o ajuste
verificar a precisão dos resultados trabalhados dos dispositivos de proteção
manualmente no exemplo anterior.
57
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Condutores
de múltiplos critérios técnicos mas também
de costumes locais. Um trabalho normativo de
harmonização vem sendo empreendido com
êxito há muitos anos.
As características técnicas e as utilizações
dos tipos mais comuns de condutores para
instalação estão descritas neste capítulo.
58
Os condutores e cabos de energia elétrica mais utilizados
Designação
U-1000 R2V U-1000 RVFV
U-1000 RGPFV H07 RN-F
e U-1000 AR2V e U-1000 ARVFV
Em condições de isolação insatisfatórias e também quando houver risco frequente de contato com o terra, os
cabos tipo U-1 000 RVFV com um revestimento metálico podem ser usados, conectando ambas as
extremidades das emendas ao condutor de proteção(terra). Em condições de isolação muito insatisfatórias ou
se as pessoas estiverem em contato permanente com o terra (invólucro condutor) ou a montante dos dispositi-
vos de proteção contra contato indireto e para todas as condições que requerem circuitos elétricos classe II,
podem ser usados cabos U-1 000 RVFV, desde que as emendas metálicas não sejam conectadas e estejam
isoladas de todo contato.
Designação
Feixe de alimentação Condutor PE não-isolado,
trançado com H1 XDV-AR núcleo em forma de setor
NF C 33 209 mensageiro H1 XDV-AS
Uso Conexão suspensa Conexão subterrânea NF C 32 210
Número de condutores - -
Seção transversal do condutor 25 a 150 mm2 16 a 240 mm2
Tipo de Núcleo Alumínio Alumínio
Isolação Polietileno reticulado Polietileno reticulado
Cobertura - PVC
Revestimento metálico - Aço
Tensão nominal 600/1000 V 600/1000 V
59
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica ç ã o D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E ÇÃ O
Condutores (continuação)
Condutores e cabos para uso doméstico, comercial ou aplicações similares
Designação
H07 V-U e H07 V-R H07 V-K e H07 V-K FR-N05 VV-U/FR-NO5 VV-R
Instalação fixa (em eletrodutos, Instalação interna ou instalação Instalação fixa em paredes,
Uso calhas, fiação elétrica de cabeamento fixo em compartimentos de construção vazios
de quadro terminal) calhas ou eletrodutos (montagem embutida em eletroduto)
Número de condutores 1 1 2a5
Seção transversal do condutor Até 400 mm2 Até 240 mm2 1.5 a 6 mm2
Cobre rígido: sólido (V-U) Cobre rígido: sólido (V-U)
Tipo de Núcleo Cobre flexível
ou encordoado (V-R) ou encordado (V-R)
Isolação PVC (diversas cores) PVC PVC
Cobertura - - PVC
Tensão nominal 450/750 V H05: 300/500 V - H07: 450/750 V 300/500 V
Designação
H03VVH2-F H05 RR-F H05 RN-F
H05 VV-F
and H05 VVH2-F and A05 RR-F and A05 RN-F
Alimentação de equipamentos Alimentação de pequenas
Alimentação de Fornecimento
Uso móveis em particular máquinas, motores,
eletrodomésticos de energia
aquecimento lâmpadas de inspeção
Número de condutores 2a5 2 2a5 2 ou 3
Seção transversal do condutor 0.75 a 4 mm2 0.5 a 6 mm2 0.5 a 6 mm2 0.75 e 1 mm2
Cobre flexível (liso
Núcleo Cobre flexível Cobre flexível Cobre flexível
SELEÇÃO E USO DE CABOS E CONDUTORES
ou estanhado)
Isolamento PVC PVC Elastômero Elastômero
Isolação PVC PVC Elastômero Elastômero
Caracterizados pela facilidade de uso, esses Há muitos outros tipos de cabos padronizados e
cabos possuem baixa ou média resistência não-padronizados para aplicações específicas:
mecânica. Sua tensão de isolação é de 500 incêndio, controle, comando, elevadores,
ou 750 V, sua temperatura máxima é de 70°C manipulação, indicadores, indústria química,
nominal (160°C em curto-circuito). etc. Consulte os catálogos dos fabricantes
Sua classificação de comportamento para verificar suas características e seleção.
a incêndio é C2.
60
Designação simbólica de cabos: descrição padronizada
Revestimento Formato Tipo de Flexibilidade e
Tipo de faixa Tensão U0/U Isolação Cobertura
metálico do cabo núcleo formato do cabo
Sólido, rígido,
U
< 100 V 00 arredondado, classe 1
sem letra
Faixa Cabo Rígido, encordoado,
H PVC V PVC V R
padronizada arredondado arredondado, classe 2
100/100 V 01 Cobre -
Rígido, encordoado,
S
moldado
Rígido, sólido,
Fita de W
300/300 V 03 moldado
Faixa aço em
Borracha D Borracha Plano
nacional A R torno dos R H Tinsel Y
vulcanizada condutores Vulcanizada divisível
reconhecida
300/500 V 05
Flexível, classe 5
K
Outras faixas para instalação fixa
diferentes 450/750 V 07 Alumínio -A
Polietileno
Reticulado Cabo plano Flexível, classe 5 F
da faixa N de ligação X N H2
polietileno não-divisível
nacional cruzada
0.6/1 kV 1 Extra flexível
reconhecida H
Classe 6
Exemplo: H07 V-K
H: faixa padronizada; 07: Isolação de 450/750; V: Isolação de PVC; -K: Núcleo de cobre flexível classe 5
Sem letra
Sem letra
de chumbo
enchimento Cabo
Rígido Cobre Graxa bem fina 3 arredon-
Polietileno dado
de ligação R
cruzada Nenhum
Cabo
enchimento ou Borracha
submetido
U 500 V 500 enchimento não O C Revestimento F
a norma vulcanizada de aço
formando um
UTE revestimento
PVC V
Cabo
Flexível A Alumín. A Policloroprene N M
Agrupamento plano
e formação de Zinco ou
1000 V 1000 I Z
revestimento de metálico
Mineral X proteção
PVC V
Condutores (continuação)
Condições de utilização mais comum
Influências externas (abreviação denominadas
Presença Presença de
de corpos substâncias
Temperatura ambiente Presença de água Choque mecânico
estranhos corrosivas
(AA) (AD) (AG)
sólidos ou ou poluentes
poeira (AE) (AF)
Poeira moderada
Aspersão (IP x4)
Poeira intensa
Ondas (IP x6)
+5°C a +40°C
+5°C a +60°C
-60°C a +5°C
-40°C a +5°C
-25°C a +5°C
-5°C a +40°C
Atmosférica
Desprezível
Desprezível
Poeira leve
Cabos
AA1 AA2 AA3 AA4 AA5 AA6 AD1 AD4 AD6 AD7 AD8 AE4 AE5 AE6 AF1 AF2 AF3 AG1 AG2 AG3 AG4
U-1000R2V (1) (2)
U-1000AR2V
U-1000RVFV (1) (2)
U-1000ARVFV
U-1000RGPFV (1) (2) o
H07 RN-F (2)
H05 RN-F
Torsidos 0,6/1 kV
H1 XDV-AR
SELEÇÃO E USO DE CABOS E CONDUTORES
(1) (2)
H1 XDV-AS
H07 V-U (1)
H07 VR
H07 V-K (1)
FR-N 05 VV-U
FR-N 05 VV-R
H05 VV-F
H03 VVH2-F (1)
H05 VVH2-F
H05 RR-F
A05 RR-F
[1) Estes cabos podem ser usados em outras condições de tempe- (5) De acordo com a proteção do eletroduto
ratura isto se não estiverem sujeitos a esforços mecânicos [6] O nível IK10 de acordo com a norma IEC 62262 é usado apenas
[2) Período de imersão cumulativo limitado a 2 meses no ano na França
[3 ) Se conectado a cobertura metálica de aterramento [7] A matéria está sob consideração na norma IEC 60364-5-51 mais
[4) Cabos permanentemente fixados e tensão U0 limitada a 250 V usada na França
62 Nota: no Brasil esses cabos podem ser aceitos desde que atendam a legislação brasileira.
Baixa gravidade
(AH)
Vibração
Alta gravidade
Nenhum perigo
de cabos e condutores
Perigo prejudicial
humus (AK)
Presença de
crescimento
de flora e/ou
Nenhum perigo
(AL)
de fauna
Perigo prejudicial
Presença
Baixa (<500w/m2)
(AN)
Alta (7OO m2)
Radiação solar
Condição seca (alta)
(3)
(3)
(3)
(BB)
elétrica do
Resistência
Condição imersa (baixa)
(4)
(4)
(4)
corpo humano(7)
Nenhum risco significativo
ou
Riscos de incêndio (BE)
materiais
processados
Natureza dos
armazenados
Riscos de explosão
(5)
(5)
Não combustível
AH1 AH2 AH3 AK1 AK2 AL1 AL2 AN1 AN2 AN3 BB1 BB2 BB3 BE1 BE2 BE3 CA1
(CA)
Combustível
construção
Materiais de
Riscos desprezíveis
Propagação de fogo
Sujeita a movimentação
(5)
Projeto de
construção (CB)
Instável ou flexível
(5)
CA2 CB1 CB2 CB3 CB4
63
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
Condutores (continuação)
Temperaturas máximas permitidas (°C)
Borracha
PVC de alta Etileno-propileno (EPR) e Borracha de
isolação PVC Borracha de alta
temperatura polietileno reticulado (XLPE) silicone (SIR)
temperatura
160
Sob condições de
140 quando 160 200 220 250 350
curto-circuito
S > 300 mm2
Comportamento de cabos
e condutores ao fogo
A classificação do comportamento ao fogo é baseada
em diversos ensaios que são definidos por normas
internacionais (IEC 60331 e ABNT NBR IEC 60332),
Europeu (EN 50200) ou nacionais para alguns tipos
de cabos (por exemplo, a ABNT NBR 14 705).
A seguir as categorias de “comportamento ao fogo”
são diferenciadas:
- C3: sem características especiais
- C2: retardo a chama. A maioria dos cabos nas
instalações pertence a esta categoria.
- C1: retardo de fogo. O uso desta classe limita o risco
de propagação nas eletrocalhas e eletrodutos.
cabos série FR N1 X1, e FR-N05 G2 (U, R ou K) e
Seleção e uso de cabos e condutores
64
IDENTIFICAÇÃO DE CABOs por cores
A identificação de cabos por cores levou recomendada (consulte a próxima página).
desenvolvimentos ao documento padronizado Para informação, hábitos nacionais antigos são
HD 308 S2 (Europa). Essas regras não são aplicadas a lembrados na tabela abaixo.
condutores usados nos materiais e conjuntos monta- Esses cabos ainda estão amplamente presentes
dos em fábrica embora a concordância seja altamente nas instalações existentes.
Reino Unido
Eslováquia
Dinamarca
Alemanha
República
Finlândia
Portugal
Noruega
Hungria
Tcheca
Bélgica
Áustria
Irlanda
França
Suécia
Brasil
Suíça
Itália
PE
L1
s/informação
s/informação
s/informação
s/informação
IEC 445
L2 qualquer
exceto
L3 acima
Proibido
Nota: no Brasil somente para as funções neutro e PE (terra) as cores são padronizadas.
65
D I M E N S I O N A M E N T O D E C O N D U T O R E S E es p eci f ica Ç Ã O D os D I S P O S I T I V O S D E P R O T E Ç Ã O
Condutores (continuação)
Fiação elétrica em conjuntos
estão separados, não tocando ou tocando no mesmo
1 SEÇÕES TRANSVERSAIS DOS circuito (instalados em apoios, com anéis organiza-
CONDUTORES dores de cabos ou simples dispositivos de fixação).
A tabela a seguir foi obtida com base nas práticas A coluna G se aplica quando os condutores de dife-
de trabalho de um grande número de profissionais rentes circuitos são instalados agrupados (por
e testes em montagens ligadas. Como no dimensio- exemplo, instalação em eletrocalha ou aramadas.)
namento de circuitos elétricos, os condutores foram As capacidade de condução de corrente dos
divididos em dois tipos: barramentos flexíveis são dadas na pg. 67,
- PVC para condutores com isolação de PVC ou de enquanto a capacidade dos barramentos rígidos
borracha (geralmente usado para circuitos elétricos podem ser encontradas no livro “Barramentos
de até 35 mm2). e Distribuição”. As seções transversais usuais
- XLPE/PR para condutores de polietileno ou elastô- dos condutores de proteção (PE) em circuitos são
mero (na prática esses cabos são usados normalmente dadas na p. 31.
para seções transversais maiores que 35 mm2).
A instalação e as condições da temperatura ambiente
foram empiricamente especificadas:
- IP ≤ 30 para condutores instalados com boas condi-
As seções transversais dos condutores
ções de refrigeração (recinto aberto ou naturalmente
a serem usados para fiação no interior
ventilado, com densidade de cabo de baixa fase média,
dos conjuntos não estão submetidos a um
temperatura interna do recinto similar à temperatura
documento padrão único.
ambiente de até 35°C).
• É difícil determinar as seções transversais
- IP > 30 para condutores instalados sob condições de
de acordo com os métodos de instalação
refrigeração insatisfatórias (recinto confinado, alta
apresentados na norma ABNT NBR 5410:2004
densidade de cabos, cabos multipolar, temperatura
e IEC 60364-5-52 uma vez que isto requer a
interna do recinto que pode alcançar 50°C).
aplicação de fatores de correção, a informação
A coluna U se aplica quando os condutores ou cabos
somente será conhecida depois que a
instalação foi realizada: partes que funcionam
verticalmente, partes que funcionam
horizontalmente, agrupamentos, número de
Identificação de condutores camadas, condutores ou cabos separados,
nenhum conhecimento da temperatura
fiação elétrica em conjuntos
66
Valores de referência para seções transversais mínimas em mm 2
IP ≤ 30 IP > 30 Valores de acordo
com a norma
Tipo de Isolação PVC PR PVC PR NBR IEC 60439-1
Instalação U G U G U G U G
6 1 1.5 0.7511 1 1.5 1.5 1 1 1
In (A)
capacidade 10 1.5 2.5 1 1.5 2.5 2.5 1.5 1.5 1.5
dos 16 2.5 2.5 1.5 2.5 2.5 4 1.5 1.5 2.5
dispositivos 20 2.5 4 2.5 2.5 4 6 2.5 4 2.5
de proteção
25 4 6 2.5 4 6 10 4 6 4
32 6 10 4 6 10 16 6 10 6
40 10 16 6 10 16 25 10 10 10
50 10 16 10 10 16 35 10 16 10
63 16 25 10 16 25 50 16 25 16
80 25 35 16 25 35 70 25 35 25
100 25 50 25 35 50 95 35 50 35
125 35 70 25 50 70 120 50 70 50
160 70 120 50 70 95 70 95 70
200 95 70 120 95 120 95
250 120 95 150 120 120
315 185 120 240 185 185
400 240 185 300 240 240
Observação: Os valores na coluna IP > 30 correspondem à aplicação de um fator de correção de 0,71 (PVC) e 0,82 (PR] ao valor da corrente.
Os valores na coluna G correspondem à aplicação de um fator de correção de 0,7 aos agrupamentos de vários circuitos.
< Encaminhamento
< Condutores horizontal aparente “no
aparentemente ar livre”, somente os
fiação elétrica em conjuntos
Condutores (continuação)
2 seleção Dos BARRAmentos O uso incorreto pode resultar em elevações de tem-
peratura que são incompatíveis com a isolação,
FLEXÍVEIS distúrbio ou mesmo danos ao equipamento conectado
Barramentos flexíveis podem ser utilizados para ou vizinho. Os barramentos flexíveis são modeladas
conexões em dispositivos ou para realizar ligações manualmente sem a necessidade de ferramentas
que podem ser adaptadas virtualmentes qualquer especiais, embora seja necessário alguma destreza
exigência. Garantindo segurança e alta qualidade de para obter um acabamento perfeito.
acabamento, eles fornecem um toque inegavelmente
atrativo. As correntes Ie (A) e It (A) dos barramentos
Com base nos tamanhos mais utilizados e nos valores flexíveis Legrand são indicadas para as
capacidades elétricas nominais, a oferta Legrand de seguintes condições:
barramentos flexíveis é apropriada para a maioria das - Ie (IP ≤ 30): capacidade máxima permanente
exigências de conexão ou ligação. de condução de corrente em compartimentos
Como qualquer condutor, as capacidade de condução abertos ou ventilados, as posições das barras
de corrente dos barramentos flexíveis podem variar e a distância relativa entre elas permite uma
de acordo com as condições de uso: refrigeração perfeita.
- Temperatura ambiente (real no compartimento) A temperatura no compartimento deve ser
- Período de uso (carga contínua ou cíclica) ou condi- similar à temperatura ambiente.
ções de instalação: - It (IP > 30): capacidade máxima permanente
de condução de corrente em compartimentos
- Barras separadas ou agrupadas (lado a lado em
selado. Os barramentos podem ser instalados
contato ou com espaçadores) próximos da outra, mas não devem estar em
- Ventilação: natural (IP ≤ 30), forçado (ventilador) ou contato. A temperatura no compartimento
nenhuma (IP > 30) pode alcançar até 50°C.
- Rotação horizontal ou vertical
A variabilidade considerável de todas essas condições
conduz a capacidades de condução de corrente muito
diferentes (numa relação de 1 a 2 ou ainda maior).
Seção transversal 13 x 3 20 x 4 24 x 4 20 x 5 24 x 5 32 x 5 40 x 5 50 x 5 50 x 10
Ie (A) IP ≤ 30 200 320 400 400 470 630 700 850 1250
It (A) IP > 30 160 200 250 250 520 400 500 630 800
68