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Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados


Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 01

AULA 01: Auditoria Interna versus Auditoria Externa.


Conceito, Objetivos, Responsabilidades, Funções,
Atribuições.
SUMÁRIO PÁGINA
Introdução 01
1. Conceito de Auditoria 02
2. Evolução da Auditoria 04
3. Auditoria Interna versus Auditoria Externa 05
3.1. Conceitos 05
3.2. Semelhanças e diferenças entre a Auditoria Interna
09
e a Externa
3.3. Funções da Auditoria Interna 10
3.4. Funções da Auditoria Externa 11
Questões comentadas 13
Referências bibliográficas 48

Olá Pessoal!

Se vocês estão lendo este texto é porque gostaram da nossa aula


demonstrativa e optaram pelo nosso curso para ajudá-los a gabaritar a
prova de Auditoria da Receita Federal do Brasil. Então, nesse momento,
agradecemos a confiança depositada e ratificamos, mais uma vez, o
compromisso de trazer pra vocês um curso completo e com muitos
exercícios, de modo a possibilitar o alcance desse objetivo.

Na aula de hoje abordaremos um tema bastante tranquilo, que é a


diferenciação entre auditoria interna e independente, explicando seus
conceitos, objetivos e principais funções.

Embora o conteúdo seja curto e de fácil entendimento, há muitas


questões sobre o tema, o que demonstra que as bancas examinadoras
“gostam” do assunto. Por esse motivo, resolveremos diversas questões,
principalmente da ESAF, para não corrermos nenhum risco de errar na
hora da prova.

Continuamos à disposição nos emails


claudenir@estrategiaconcursos.com.br e
rodrigofontenelle@estratégiaconcursos.com.br. O retorno de vocês sobre
o andamento das aulas é muito importante para corrigirmos eventuais
“desvios de rota”, ok? Bons estudos e vamos à aula!

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1. Conceito de Auditoria

Pessoal, pra começar essa aula vamos relembrar, em apenas duas


páginas, a conceituação de auditoria por que, além de ser muito cobrado
em prova, é essencial para entendermos as diferenças entre auditoria
interna e independente, que é o nosso principal tópico da aula de hoje.

Escolher um conceito universal para Auditoria não é uma tarefa


simples. A maioria dos autores escreve sobre uma das diversas
especializações da matéria, e, no momento da definição, acaba
privilegiando a Auditoria Interna ou a Auditoria Externa (não se
preocupem com essa diferença, trataremos dela mais a frente).

Crepaldi (2010) afirma que se pode definir Auditoria, de forma bastante


simples, como o “levantamento, estudo e avaliação sistemática das
transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações
financeiras de uma entidade”.

Aprofundando a definição, podemos dizer que se trata de testar a


eficiência e a eficácia do controle patrimonial, sem nos limitarmos
aos aspectos contábeis do conceito. Por ser uma atividade crítica, em
sua essência, traduz-se na emissão de uma opinião sobre as
atividades verificadas.

Quanto ao termo auditor, a doutrina se divide em citar sua origem latina


– audire, audição, ouvinte – e a expressão inglesa to audit – examinar,
certificar. De forma prática, auditar é ouvir o gestor – aquele que
detém a responsabilidade pela administração do patrimônio alheio – para
saber como é que ele está agindo na condução de suas atividades,
e se essa conduta está alinhada com o que o proprietário espera dele.

Em linhas gerais, vamos mais uma vez nos remeter à obra de Franco e
Marra (2011) para definir o objeto da auditoria (em sentido amplo):

“conjunto de todos os elementos de controle do


patrimônio administrado, os quais compreendem registros
contábeis, papéis, documentos, fichas, arquivos e anotações
que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade
dos atos da administração, bem como sua sinceridade na
defesa dos interesses patrimoniais”. (grifei)

Neste ponto, vamos dividir a Auditoria em dois grandes grupos, e a


partir daqui, centrar nosso foco no que será cobrado no concurso da
Receita Federal. De acordo com o ambiente em que será aplicada, a
Auditoria poderá ser Governamental ou Privada.

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A Auditoria Governamental – ou Pública, do Setor Público – é,


conforme disposto na Instrução Normativa 01/2001, da Secretaria Federal
de Controle Interno (da Controladoria-Geral da União), o conjunto de
técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e
resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por
entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre
uma situação encontrada com um determinado critério técnico,
operacional ou legal. Tem por objetivo primordial garantir resultados
operacionais na gerência da coisa pública.

A Auditoria Governamental engloba todas as esferas de governo –


federal, distrital, estadual e municipal – e níveis de poder - Executivo,
Legislativo e Judiciário -, e, claro, alcança as pessoas jurídicas de direito
privado, caso se utilizem de recursos públicos.

A Auditoria Privada – ou Empresarial, das Demonstrações Contábeis,


das Demonstrações Financeiras – é o conjunto de procedimentos
técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre as
demonstrações contábeis das empresas privadas em relação a sua
adequação aos Princípios de Contabilidade e à legislação específica.

Nesse sentido, a NBC TA 200 define como objetivo da Auditoria das


Demonstrações Contábeis (Auditoria Independente):

“aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis


por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.” (grifamos)

Aqui já podemos lembrar o seguinte. A questão “falou” em objetivo do


auditor independente, temos que pensar logo em emissão de uma
opinião sobre as demonstrações contábeis, ok? Não da pra errar isso
e algumas questões cobram apenas esse conhecimento, como veremos
nos exercícios comentados.

Para atingir suas finalidades, a Contabilidade utiliza-se das seguintes


técnicas contábeis:
 Escrituração (registro dos fenômenos patrimoniais);
 Demonstrações (balanços e outras demonstrações);
 Auditoria; e
 Análise de balanços.

Assim, podemos concluir que a Auditoria tem a natureza de técnica


contábil utilizada pela Contabilidade para atingir seus objetivos, sendo
a Auditoria Contábil a técnica contábil cujo objetivo é emitir uma

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opinião sobre as demonstrações contábeis (também denominadas


financeiras).

2. Evolução da Auditoria

Essa parte da matéria não é cobrada com frequência nos certames


(apesar de constar em alguns editais) e por isso não vamos perder mais
que uma página e meia nela. De qualquer modo, entendemos que é
importante para um entendimento mais abrangente do assunto, e
essa visão vai auxiliá-lo na resolução das questões, por meio de um
raciocínio sistemático sobre os conceitos que estamos apresentando.

A doutrina não é pacífica quando trata da evolução da auditoria. Assim,


vamos nos pautar pela obra de William Attie (2010) para traçarmos uma
sequência lógica da evolução da auditoria, nos remetendo a outros
autores, quando necessário.

A Contabilidade foi a primeira disciplina desenvolvida para auxiliar e


informar o administrador, e podemos afirmar que a auditoria, como
uma técnica contábeil, é uma especialização da Contabilidade,
destinada a ser usada como ferramenta de confirmação dessa própria
ciência.

O surgimento da Auditoria está ancorado na necessidade de


confirmação por parte dos investidores e proprietários quanto à
realidade econômico-financeira espelhada no patrimônio das
empresas investidas. Tudo como fruto da evolução do sistema capitalista.

Attie afirma ser desconhecida a data de início da atividade de auditoria,


mas cita alguns momentos marcantes para o desenvolvimento do
assunto, sendo o primeiro a criação do cargo de auditor do Tesouro, na
Inglaterra, em 1314.

Em 1880, foi criada a Associação dos Contadores Públicos Certificados, na


Inglaterra, e em 1886, sua congênere nos Estados Unidos.

A partir daí, o ponto principal da evolução da auditoria foi a criação da


SEC – Security and Exchange Comission (algo como a CVM aqui no
Brasil), em 1934, nos Estados Unidos, quando a profissão de auditor
assume sua importância, tendo em vista que as empresas listadas em
Bolsa de Valores foram obrigadas a se utilizarem dos serviços de auditoria
para dar mais credibilidade a suas demonstrações financeiras.

No Brasil, a evolução da auditoria esteve primariamente relacionada com


a instalação de filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras, e a
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consequente obrigatoriedade de se auditar suas demonstrações


contábeis. Como resultado, tivemos a chegada ao país de empresas
internacionais de auditoria independente.

Com a evolução do mercado de capitais, a criação da Comissão de Valores


Mobiliários – CVM – e da Lei das Sociedades por Ações, em 1976, a
atividade de auditoria tomou grande impulso, mas ainda atrelada às
empresas integrantes do mercado de capitais e do Sistema Financeiro.

Quadro cronológico da evolução da auditoria

Datas Fatos
? Desconhecida a data de início da atividade de auditoria.
1314 Criação do cargo de auditor do Tesouro na Inglaterra.
1559 Sistematização e estabelecimento da auditoria dos pagamentos a
servidores públicos pela Rainha Elizabeth I.
1880 Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados, na
Inglaterra.
1886 Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados, nos
Estados Unidos.
1894 Criação do Instituo Holandês de Contadores Públicos
1934 Criação do Security end Exchange Comission (SEC), nos Estados
Unidos.
Adaptado de “Auditoria – conceitos e aplicações – William Attie, 2010”.

3. Auditoria Interna versus Auditoria Externa.

3.1 Conceitos

Bom pessoal, agora sim entraremos na principal parte da aula que,


embora simples, tem sido bastante explorada pelas bancas de concursos,
como veremos mais a frente.

Já vimos que a Auditoria surgiu pela necessidade de formação de opinião


independente quanto à forma pela qual determinado patrimônio estava
sendo gerenciado.

Pois bem. Essa opinião pode vir de dentro da própria empresa, desde que
independente, ou de fora da mesma, por profissionais que não fazem
parte da organização.

Assim, podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de


avaliação independente dentro da empresa, para verificar as

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operações e emitir uma opinião sobre elas, sendo considerada como um


serviço prestado à administração.

De acordo com Crepaldi (2010), é executada por profissional ligado à


empresa, ou por uma seção própria para esse fim, sempre em linha de
dependência da direção empresarial.

Vamos ver um exemplo de uma empresa que está bastante na mídia, já


que seu acionista majoritário é “apenas” o Sr. Eike Batista – a EBX.
Observem que a Auditoria Interna está ligada ao Conselho de
Administração, não estando subordinada a nenhuma Diretoria específica:

Fonte: www.ebx.com.br

Essa ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a


necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é
dependente de qualquer setor da entidade.

Essa autonomia é exigida, inclusive, pela NBC PI 01, norma profissional


do auditor interno, emitida pelo CFC, que em seu item 3.2.1 estabelece
que “O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve
preservar sua autonomia profissional”.

Nesse ponto, o aluno poderia ter alguma dúvida quanto ao fato de


afirmarmos ser uma opinião independente. Como uma opinião
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independente seria emitida por alguém que está em linha de dependência


da direção?

Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um


serviço à própria administração, com que objetivo o auditor iria “alterar”
um resultado, modificar uma opinião para encobrir um fato? Nenhum, ou
vocês imaginam que o administrador pediria para ser enganado pela
Auditoria Interna?

O fato é que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a


administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A
Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes
e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades
ou irregularidades.

Ou seja, se a Auditoria Interna não puder emitir uma opinião


independente, autônoma, não cumprirá seu papel na estrutura
organizacional. E essa ideia é muito importante para a prova de vocês.

Se a banca fizer uma comparação entre a independência da auditoria


interna e da auditoria externa, é claro que nós vamos dizer que a
auditoria externa é mais independente que a interna.

Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto é


a Auditoria Interna: a NBC T-12 – Da Auditoria Interna – aprovada pela
Resolução nº 986/03, do Conselho Federal de Contabilidade. Na verdade,
A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma
NBC TI 01. Assim, a nomenclatura correta é NBC TI 01.

Com relação ao conceito de Auditoria Interna, a norma estabelece:

“A Auditoria Interna compreende os exames, análises,


avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia,
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de
informações e de controles internos integrados ao ambiente, e
de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à
administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos.” (grifamosi)

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Como se vê, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar
processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administração
no cumprimento dos objetivos da entidade. E essa definição é muito
importante!

Quanto à Auditoria Externa, vocês já devem estar imaginando que é


realizada por auditores que não fazem parte da estrutura da
empresa, e estão certos. É executada por profissional independente, sem
ligação com os quadros da empresa, tendo sua atuação regulada por
contrato de serviços.

Seu objetivo é dar credibilidade às demonstrações contábeis,


examinadas dentro dos parâmetros de normas de auditoria e princípios
contábeis. Podemos concluir também que tem como clientes o público
externo à empresa, usuário final dessa informação.

A Auditoria Externa ou Independente


é realizada por auditores que não
fazem parte da estrutura da
empresa. É executada por profissional
independente, tendo sua atuação
regulada por contrato de serviços.

Seu objetivo é dar credibilidade às


demonstrações contábeis, examinadas
dentro dos parâmetros de normas de
auditoria e princípios contábeis, e tem
como principal cliente o público
externo, usuário final dessa informação.

Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situação do interessado


nessa informação produzida pela Auditoria. Os investidores se
contentariam em receber dados gerenciais da própria empresa, ainda que
da Auditoria Interna, sabendo que seus integrantes fazem parte da folha
de pagamentos da auditada? Duvido. Lembrem-se do que eu disse... se
for para comparar, devemos dizer que a Auditoria Interna é menos
independente que a Auditoria Externa.

Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opinião


sobre as demonstrações contábeis, a fim de permitir a diversos
interessados uma tomada de decisão mais racional sobre os
investimentos feitos na organização.

Pelas normas antigas (NBC T-11), as demonstrações contábeis deveriam


ser elaboradas conforme os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as
Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação

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específica. Pelas novas normas (NBC TA 200), conforme uma estrutura de


relatório financeiro aplicável.

Para esclarecer, de acordo com a NBC TA 200, estrutura de relatório


financeiro aplicável é aquela que é aceitável em vista da natureza da
entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja
exigida por lei ou regulamento.

3.2 Semelhanças e diferenças entre a Auditoria Interna e


Externa

A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa é


relacionada aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante
parecidos, tanto quanto às características desejáveis à pessoa do
auditor quanto aos aspectos de planejamento, execução e emissão de
relatórios.

Quanto às diferenças, vamos observar o quadro abaixo, retirado da obra


de Crepaldi, sendo que muitas das quais já foram comentadas nesta aula.

Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa


Funcionário da
Sujeito Profissional independente
empresa
Exame dos controles Exame das demonstrações
Ação e objetivo
operacionais financeiras
Promover melhorias
Opinar sobre as
Finalidade nos controles
demonstrações financeiras
operacionais
Relatório principal Recomendações Parecer
Grau de independência Menos amplo Mais amplo
Interessados no
Empresa Empresa e público em geral
trabalho
Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal
Continuidade do
Contínuo Periódico (pontual)
trabalho
Fonte: Auditoria Contábil – teoria e prática – Crepaldi (2010) - Adaptado

Entendendo esse quadro vocês acertarão boa parte das questões


relacionadas ao tema.

Cabe explicar, em relação ao elemento Relatório Principal, que o auditor


interno emite recomendações à empresa auditada (da qual, como vimos,
faz parte). Já o auditor externo dá um parecer (no sentido de um juízo
técnico). O documento por meio do qual o auditor interno emite suas
recomendações, bem como o auditor independente exprime sua opinião é
chamado, atualmente, de Relatório.

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3.3 Funções da Auditoria Interna

Como vimos, o papel da Auditoria Interna é auxiliar a administração


da entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem
exercido a importante função de identificar oportunidades e
estratégias para minimizar os riscos inerentes à atividade da
organização a qual faz parte.

É elemento chave na avaliação e na sugestão de melhorias nos processos,


sendo eficiente suporte na gestão empresarial.

Outro ponto de destaque na NBC TI 01 é que a norma afirma que “A


Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público,
interno ou externo, e de direito privado”. Dessa forma, deixa claro que
não se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as
pessoas jurídicas de direito público.

Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da


seguinte forma: “agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da
gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de
soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios”.

Papel da Auditoria Interna:

Outro ponto que merece destaque quanto às funções da Auditoria Interna


é o relacionado à prevenção de fraudes e erros.

De acordo com a norma, é atribuição da Auditoria Interna


assessorar a administração da entidade nesse sentido, informando-a,
sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de
irregularidades detectadas no decorrer do trabalho.

A diferença entre fraude e erro é bastante simples: enquanto a fraude


resulta de um ato intencional, o erro é consequência de um ato não
intencional (o famoso “foi sem querer”).

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O que mais nos interessa nesse assunto é saber que a prevenção de


fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua,
objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. Se a
questão apresentar que é, podemos considerar ERRADO sem medo, pois
a responsabilidade primária por essa detecção é a própria administração
da entidade. De qualquer forma, para assessorar a administração, a
prevenção de fraudes ou erros acabará fazendo parte dos objetivos da
auditoria interna, não sendo, entretanto, o principal, precípuo,
maior, etc..

Outros pontos da NBC TI 01 serão abordados ao longo do nosso curso,


quando tratarmos de temas específicos (planejamento, testes, relatório).
Entretanto, cabe adiantar aqui, em relação à forma de opinião do auditor
interno, que o relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a
quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar,
devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

Além disso, a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de


relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades /
irregularidades / ilegalidades que necessitem providências imediatas da
administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos
exames. Nesse aspecto cabe lembrar que o auditor independente não
emite relatório parcial.

Por fim, cabe ressaltar a cooperação que deve existir entre o auditor
interno e o independente. Segundo a NBC PI 01, o auditor interno,
quando previamente estabelecido com a administração da entidade
em que atua, e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a
realizar, deve apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor
independente e entregar-lhe cópias, quando este entender necessário.

3.4 Funções da Auditoria Externa (Independente)

Pode-se resumir a finalidade da Auditoria Externa com a afirmação de que


busca conferir credibilidade às demonstrações contábeis, visto que,
para os interessados nas informações financeiras, não basta uma opinião
interna, sendo indispensável a opinião independente da Auditoria Externa.

Não é atribuição do auditor independente garantir a viabilidade futura


da entidade ou fornecer algum tipo de atestado de eficácia da
administração na gestão dos negócios.

De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações


contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

“(a) obter segurança razoável de que as demonstrações


contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
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independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com
as constatações do auditor.” (grifamos)

Ou seja:

Distorções são a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação


ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a
classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o
item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (ou
seja, a diferença entre o que é para o que deveria ser). As distorções
podem originar-se de erro ou fraude. Uma distorção é relevante
quando pode vir a modificar a opinião do usuário.

O auditor também pode ter outras responsabilidades de comunicação e de


relatório, perante os usuários, a administração, os responsáveis pela
governança ou partes fora da entidade, a respeito dos assuntos
decorrentes da auditoria, como, por exemplo, de comunicação com os
responsáveis pela Governança, responsabilidades em relação a fraudes,
dentre outras, desde que estabelecidas por lei, regulamento ou normas
do CFC.

Bom pessoal, aqui terminamos os principais assuntos relacionados


ao tema da aula de hoje que, como vimos, é muito importante,
embora não seja extenso e nem apresente grandes dificuldades.

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Passamos agora para a resolução de diversos exercícios da ESAF,


bem como das principais bancas examinadoras do país,
objetivando medir o aprendizado e rever os conceitos. Os temas
das aulas 00 e 01 se misturam, por isso, para acertarem todas as
questões deverão ter um bom entendimento do conteúdo
abordado da aula demonstrativa.

QUESTÕES COMENTADAS

1 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sobre a auditoria


independente, é correto afirmar que tem por objetivo:
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos.
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles
internos.
c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis.
d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar
a justa solução do litígio.
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos
relatórios.

Comentários:
Para começar, questão bastante comum em provas de auditoria.
Para respondê-la, basta saber o objetivo de uma auditoria independente,
que é, segundo a NBC TA 200, “aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável”. (grifos nossos)
Deve-se ressaltar que a questão ainda traz a opinião do auditor
independente com a nomenclatura antiga (“Parecer”), pois foi elaborada
antes da nova normatização. A partir da edição da NBC TA 700, o produto
do auditor independente, por meio do qual ele manifesta sua opinião,
passou a chamar Relatório do Auditor Independente.
As letras “a”, “b” e “e” são características e/ou objetivos da
Auditoria Interna, conforme vimos na parte teórica e veremos em
questões mais adiante. A alternativa “d” não corresponde a um objetivo
da auditoria, mas da perícia.
Resposta: C

2 - (ESAF / SUSEP / 2010) - Com relação à atividade profissional


do auditor externo, pode-se afirmar que:
I. o auditor externo, ao realizar a auditoria em entidade seguradora, pode
ter nível de parentesco até segundo grau com os administradores e
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gestores da entidade auditada, desde que declare para a SUSEP, CVM e


CFC, antes do início da auditoria, este vínculo.
II. todo auditor externo, registrado no Conselho Federal de Contabilidade,
que tenha registro no CNAI – Cadastro Nacional de Auditores
Independentes, pode realizar auditoria em Seguradoras e Entidade de
Previdência Complementar Aberta.
III. para ser auditor responsável pelos trabalhos, exercendo a função de
sócio de auditoria, o auditor deve ter formação em nível superior nos
cursos de administração de empresas ou contabilidade.
Assinale a opção correta, com relação às afirmativas acima.
a) Somente a I e II são verdadeiras.
b) Somente I e III são falsas.
c) Todas são verdadeiras.
d) Somente II e III são falsas.
e) Todas são falsas.

Comentários:
Para responder a essa questão, além de conhecimento das normas
profissionais de auditoria, era necessário o conhecimento de legislação
específica das seguradoras, por se tratar de prova da SUSEP. De qualquer
forma, já dá pra tirarmos algumas informações a respeito da atividade
profissional do auditor independente.
De acordo com a NBC PA 290, a independência do auditor pode ser
afetada por ameaças de familiaridade que ocorre quando, em virtude de
relacionamento estreito com uma entidade auditada, com seus
administradores, com diretores ou com empregados, a entidade de
auditoria ou membro da equipe de auditoria passa a se identificar,
demasiadamente, com os interesses da entidade auditada. A norma fala
em familiar imediato (cônjuge e todos os dependentes, financeiramente,
dos membros da equipe de auditoria) e não em grau de parentesco.
Dessa forma, o item I está errado.
A Resolução nº 118 do Conselho Nacional de Seguros Privados
(CNSP), lista uma série de situações em que é vedada a contratação e a
manutenção de auditor independente por parte das sociedades
supervisionadas. Dessa forma, não é todo o auditor externo que pode
realizar auditoria em Seguradoras e Entidade de Previdência
Complementar Aberta. Portanto, o item II está errado. Para a prova da
RFB, esqueçam essa legislação da CNSP.
Por fim, o item III também é falso, pois, o auditor responsável pelos
trabalhos de auditoria deve ser bacharel em ciências contábeis, conforme
determina o § 1º da Resolução CFC nº 560/83, o qual estabelece que são
atribuições privativas dos contadores as atividades de auditoria interna,
externa e perícia, entre outras. Dessa forma, não é permitido aos técnicos
em contabilidade nem a profissional com qualquer outra graduação que
não seja em contabilidade o exercício dessas atividades.
Resposta: E

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3 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Com relação aos


relatórios de auditoria interna, pode-se afirmar que:
a) podem considerar posições de interesse da administração e dos
gestores, sendo conduzidos aos interesses desses.
b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem
restrição.
c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a
serem levantados pela auditoria externa.
d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando
houver irregularidades que requeiram ações imediatas.
e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não
possuírem informações completas.

Comentários:
Segundo o item 12.3 da NBC TI 01 (antiga NBC T12), o relatório é
“o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos
seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade,
de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e
providências a serem tomadas pela administração da entidade.” (Grifos
nossos). Dessa forma, a alternativa “a” está errada, pois o auditor interno
deve ser imparcial em seu trabalho.
A mesma norma determina que “o relatório da Auditoria Interna
deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este
autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo”,
devendo, portanto, a letra “b” ser considerada incorreta.
Por fim, a norma supracitada indica que “a Auditoria Interna deve
avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de
constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam
aguardar o final dos exames.” Deste modo, a alternativa “c” e “e” estão
erradas e a letra “d” corresponde exatamente à oportunidade em que
deve ser emitido o relatório parcial.
Resposta: D

4 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A responsabilidade


primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é:
a) da administração.
b) da auditoria interna.
c) do conselho de administração.
d) da auditoria externa.
e) do comitê de auditoria.

Comentários:
Segundo a NBC T 11, norma vigente quando da aplicação dessa
prova, a responsabilidade primária na prevenção e identificação de
fraudes e erros é da administração da entidade, através da
implementação e manutenção de adequado sistema contábil e de controle
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interno. Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a


detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas
demonstrações contábeis.
Embora essa norma tenha sido revogada, o item 4 da NBC TA 240
(vigente) estabelece que “a principal responsabilidade pela prevenção e
detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da
sua administração”.
Por fim, conforme verificamos na NBC TI 01, a Auditoria Interna
“deve assessorar a administração da entidade no trabalho de
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por
escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações
de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.” (grifos
nossos)
Resposta: A

5 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria


interna e da auditoria independente, é correto afirmar que:
a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.
b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de
revisar os lançamentos e demonstrações contábeis.
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos
da avaliação é sempre a contabilidade.
d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a
respeito das demonstrações contábeis.
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da
entidade.

Comentários:
Pessoal, essa é uma típica questão de prova, quando o assunto é a
diferenciação entre auditoria interna e externa. Para respondê-la não era
necessário um conhecimento mais profundo das principais diferenças
entre esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus
objetivos.
Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau
de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
Já a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, análises,
avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente
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estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia,


eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e
de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
Portanto, pessoal, a partir de agora não dá pra errar!

Dessa forma, a única alternativa que demonstra de forma correta e


completa os principais objetivos dessas duas auditorias é a letra “a”,
ressalvando, apenas, que o produto final do auditor independente agora é
chamado de Relatório e não mais de Parecer.
A alternativa “b” está errada, pois a auditoria externa não revisa os
lançamentos das demonstrações contábeis, apenas emite uma opinião e a
auditoria interna tem uma função muito mais ampla do que avaliar as
técnicas utilizadas pela contabilidade.
A letra “c” está incorreta, pois como vimos, os objetivos desses dois
tipos de auditoria são bem distintos.
A auditoria interna não cuida apenas dos aspectos financeiros da
entidade, conforme verificamos a partir de sua definição. Portanto, a letra
“d” também está errada.
Por fim, a letra “e” está incorreta, pois o responsável primário pela
prevenção e detecção de erros, falhas e fraudes é a própria administração
e não a auditoria interna. Dessa forma, seu objetivo não é emitir um
relatório apontando as falhas e deficiências e sim emitir um relatório
avaliando os processos administrativos e operacionais da empresa, que
podem ou não apresentar erros.
Qualquer dúvida nesse tipo de questão, recorram ao quadro
comparativo que consta no item 3.2 desta aula.
Resposta: A

6 - (ESAF / ANA / 2009) - Entre as Normas Brasileiras de


Contabilidade, a NBC-T-12 trata da atividade e dos procedimentos
da Auditoria Interna. Nesse contexto, é correto afirmar:
a) o relatório do auditor interno deve ser redigido com objetividade e
imparcialidade.
b) o termo ‘erro’ aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação
de transações e operações, adulteração de documentos, registros,
relatórios e demonstrações contábeis.

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c) para dar suporte aos resultados de seu trabalho, o auditor interno deve
se valer, unicamente, da análise e interpretação das informações
contábeis.
d) o termo ‘fraude’ aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção,
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros
e demonstrações contábeis.
e) o uso de técnicas de amostragem estatística é vedado na auditoria
interna.

Comentários:
Conforme visto na questão 3 desta aula, o relatório é o documento
pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos,
devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a
serem tomadas pela administração da entidade. Portanto, o gabarito da
questão é a letra “a”.
A letra “b” e “d” apresentaram as definições de erro e fraude de
forma inversa. Assim, para torná-las corretas basta substituir a palavra
erro por fraude na letra “b” e fraude por erro na letra “d”.
A letra “c” está incorreta, pois o foco do auditor interno não é a
análise das demonstrações contábeis, mas a avaliação do controle
interno, processos, sistemas, etc. da entidade. Portanto, irá se valer de
toda a documentação utilizada para analisar esses itens para dar suporte
aos resultados do seu trabalho.
Por fim, a letra “e” está completamente errada, pois, assim como o
auditor externo, o auditor interno pode utilizar tanto a amostragem
estatística quanto a não estatística.
Resposta: A

7 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - A responsabilidade primária na


prevenção e identificação de fraude e erros da entidade é:
a) da auditoria independente da entidade.
b) do contador da entidade.
c) da consultoria contábil da entidade.
d) do advogado da entidade.
e) da administração da entidade.

Comentários:
Pessoal, trouxemos essa questão só para vocês verem que, como
falamos no início desta aula, as questões se repetem! Parece ou não com
a questão 4 resolvida aqui? Mesma banca e quatro anos de diferença
entre as duas provas.
Como vocês já sabem, a responsabilidade primária pela prevenção e
detecção de fraude e erros é da administração da entidade.
Resposta: E

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8 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - O auditor externo, ao auditar


entidade que controle outras empresas e que registre seus
investimentos pelo método de equivalência patrimonial, tem
responsabilidade sobre:
a) as demonstrações contábeis das controladas que serviram de base
para cálculo da equivalência patrimonial.
b) o cálculo das equivalências patrimoniais registradas nos investimentos
das entidades controladas.
c) a apresentação da reserva de reavaliação efetuada nas controladas no
Patrimônio Líquido da Controladora.
d) os pareceres emitidos para as entidades controladas e emitidos por
outros auditores independentes.
e) a apresentação da reavaliação efetuada nas controladas e registrada
no Patrimônio Líquido da Controlada.

Comentários:
Entendemos que a questão ficou mal formulada, pois o auditor
externo não tem responsabilidade sobre a apresentação da reserva de
avaliação nem sobre nenhuma outra parte das demonstrações contábeis.
Ele tem responsabilidade sobre a opinião acerca dessas demonstrações.
De qualquer forma, não adianta brigar com a banca. A resposta é a
letra “c”, pois é a única que se refere a uma característica da
demonstração contábil da controladora (de responsabilidade do auditor).
Todas as outras alternativas se referem a características das
demonstrações contábeis das controladas e, dessa forma, fora da
responsabilidade do auditor externo.
Resposta: C

9 - (ESAF / RFB / 2003) - Assinale a assertiva correta quanto às


características da auditoria interna e externa.
a) A auditoria interna é independente da empresa e a auditoria externa
deve realizar testes nos controles internos e modificá-los quando
necessário.
b) A auditoria interna é obrigatória, conforme determina a Lei 6.404/76, e
a auditoria externa deve disponibilizar seus papéis de trabalho sempre
que solicitados.
c) A auditoria interna tem como objetivo atender à gestão da empresa e a
auditoria externa atender às necessidades da diretoria da empresa.
d) A auditoria interna não avalia os controles internos e a auditoria
externa os elabora, modifica e implanta na empresa auditada.
e) A auditoria interna tem como objetivo a revisão das atividades da
empresa continuamente e a auditoria externa é independente em todos
os aspectos.

Comentários:
Mais uma questão que tenta buscar do concurseiro se ele sabe
diferenciar auditoria interna e externa.
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Tanto o trabalho do auditor interno quanto o do externo deve ser


independente. A diferença é que o interno é funcionário da empresa,
portanto, seu grau de independência tende a ser menor. Dessa forma, ele
é dependente da estrutura da empresa. Os dois também realizam testes
nos controles internos (chamados de Testes de Controle). Entretanto, a
responsabilidade pela mudança nos controles internos é da própria
administração e não do auditor, seja ele interno ou externo. Portanto, a
letra “a” está errada.
A letra “b” também está incorreta, pois a Lei nº 6.404/76
estabelece que as demonstrações financeiras das companhias abertas
serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores
independentes registrados na CVM. Não fala nada de auditoria interna.
Além disso, veremos em aulas posteriores que os papéis de trabalho são
propriedade do auditor, e não há obrigatoriedade de que os apresentem
sempre que solicitados. Devem ser disponibilizados a partir de obrigação
legal ou quando autorizado pela entidade auditada.
A auditoria interna assessora a alta administração da empresa, mas
a auditoria externa não tem como função atender às necessidades da
diretoria da empresa. Ela apenas é contratada para emitir uma opinião
acerca das demonstrações contábeis. Portanto, a letra “c” está errada.
A letra “d” está incorreta, pois, como já vimos, a auditoria interna
avalia sim os controles internos, sendo responsabilidade da própria
empresa, e não do auditor, a elaboração, implantação e modificação
desses controles.
Por fim, a letra “e” está correta, pois uma característica do trabalho
da auditoria interna é, por ser um departamento da própria empresa
auditada, a continuidade de suas atividades, ao contrário da auditoria
independente, que é pontual.
Resposta: E

10 - (ESAF / ANA / 2009) - No processo de auditoria


independente, deve-se:
a) garantir a viabilidade futura da entidade.
b) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor.
c) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil.
d) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos.
e) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente registrado.

Comentários:
A alternativa “a” está incorreta, pois, de acordo com a NBC T-11
(vigente à época da prova), o parecer do auditor independente tem por
limite os próprios objetivos da auditoria das demonstrações contábeis e
não representa, pois, garantia de viabilidade futura da entidade ou algum
tipo de atestado de eficácia da administração na gestão dos negócios. A
NBC TA 200, vigente atualmente, não modificou esse entendimento.
Segundo essa norma, o auditor não pode prever esses eventos ou
condições futuras. Consequentemente, a ausência de qualquer referência
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à incerteza de continuidade operacional, no relatório do auditor


independente, não pode ser considerada uma garantia da capacidade de
continuidade operacional.
A letra “b” está incorreta, pois a responsabilidade pelo trabalho de
auditoria é exclusiva do auditor.
A norma especifica que, na ausência de disposições específicas,
prevalecem as práticas já consagradas pela Profissão Contábil,
formalizadas ou não pelos seus organismos próprios. Portanto, a letra “c”
está incorreta.
A alternativa “d” também está errada, pelos mesmos motivos
apresentados na análise da letra “a”, não sendo possível, para o auditor,
“garantir” a continuidade da empresa, pois estaria atestando certa
eficácia da administração.
Por fim, a letra “e” é o gabarito da questão. De acordo com a NBC
T-11, o parecer é de exclusiva responsabilidade de contador registrado no
Conselho Regional de Contabilidade. Atenção! CRC e não CFC. Embora a
NBC T-11 tenha sido revogada, essa exclusividade continua, uma vez que
a Resolução CFC nº 560/83 continua vigente.
Resposta: E

11 - (ESAF / RFB / 2003) - Das atribuições adicionais do auditor


independente, quando na execução de trabalhos de auditoria de
empresas que tenham ações negociadas no mercado de valores
mobiliários, não está previsto:
a) verificar se as demonstrações e o parecer de auditoria publicados estão
de acordo com as demonstrações auditadas e com o parecer emitido.
b) verificar se as informações divulgadas no relatório da administração
estão em consonância com as demonstrações auditadas.
c) elaborar relatório sobre deficiências encontradas nos controles internos
das companhias auditadas, informando à administração e ao Conselho
Fiscal.
d) verificar se as informações constantes da Demonstração do Fluxo de
Caixa, bem como a estrutura utilizada correspondem à determinada pela
CVM.
e) verificar se a destinação dada ao resultado foi feita de acordo com o
estabelecido na Lei 6.404/76, no estatuto da empresa e nas normas da
CVM.

Comentários:
A Instrução CVM nº 308, de 14/05/99, que dispõe sobre o registro e
o exercício da atividade de auditoria independente no âmbito do mercado
de valores mobiliários, em seu Art. 25, estabelece que, no exercício de
suas atividades no âmbito do mercado de valores mobiliários, o auditor
independente deverá verificar adicionalmente:
- se as demonstrações contábeis e o parecer de auditoria foram
divulgados nos jornais em que seja obrigatória a sua publicação e

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se estes correspondem às demonstrações contábeis auditadas e ao


relatório ou parecer originalmente emitido;
- se as informações e análises contábeis e financeiras apresentadas
no relatório da administração da entidade estão em consonância
com as demonstrações contábeis auditadas;
- se as destinações do resultado da entidade estão de acordo com
as disposições da lei societária, com o seu estatuto social e com as
normas emanadas da CVM;
- o eventual descumprimento das disposições legais e
regulamentares aplicáveis às atividades da entidade auditada e/ou
relativas à sua condição de entidade integrante do mercado de
valores mobiliários, que tenham, ou possam vir a ter reflexos
relevantes nas demonstrações contábeis ou nas operações da
entidade auditada;
- elaborar e encaminhar à administração e, quando solicitado, ao
Conselho Fiscal, relatório circunstanciado que contenha suas
observações a respeito de deficiências ou ineficácia dos controles
internos e dos procedimentos contábeis da entidade auditada.
Assim, podemos verificar que a única alternativa que não atende ao
pedido é a de letra “d”.
Resposta: D

12 - (ESAF / ISS-Recife/PE / 2003) - A opção que representa o


objetivo da auditoria externa é:
a) A elaboração das normas e procedimentos econômicos, financeiros e
de auditoria da empresa auditada.
b) Expressar um palpite sobre a posição patrimonial e financeira da
empresa sem assegurar que elas representem adequadamente as
operações da empresa.
c) Assegurar que as demonstrações financeiras irrelevantes representem
a situação contábil-financeira da empresa de forma fidedigna.
d) O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações
financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa.
e) Garantir que todos os lançamentos contábeis foram efetuados
corretamente nos livros da empresa.

Comentários:
A alternativa “a” está incorreta, pois a elaboração de normas
internas cabe, em geral, à administração.
A letra “b” também está errada, pois a “opinião” sobre a posição
patrimonial e financeira da empresa deve incluir se elas representam
adequadamente as operações da empresa.
A alternativa “c” está incorreta, pois os aspectos a serem
observados são os relevantes, e não os irrelevantes.
A letra “d” representa exatamente o objetivo da auditoria externa e,
portanto, é o gabarito da questão.
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Por fim, a alternativa “e” está incorreta, pois o trabalho do auditor


independente não consegue alcançar todos os lançamentos contábeis,
devido a limitações de tempo e recursos, focando apenas nos mais
relevantes. Lembrem-se, o auditor externo trabalha por amostragem!
Resposta: D

13 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - Analise as afirmativas a seguir e


assinale a opção correta.
I. A auditoria interna deve assessorar a administração na prevenção de
fraudes e erros;
II. A auditoria interna é independente e imparcial;
III. Fraude é o ato intencional de omissão praticado para manipular
documentos, registros e relatórios.
a) As assertivas I, II e III estão erradas.
b) As assertivas I, II e III estão corretas.
c) As assertivas I e II estão corretas e a III está incorreta.
d) As assertivas II e III estão incorretas e a I está correta.
e) As assertivas I e III estão corretas e a II está incorreta.

Comentários:
Como vimos há pouco, a assertiva I está correta, por ser uma das
atribuições da auditoria interna.
Embora não concordemos, a banca considerou a assertiva II
incorreta, pois entendeu que auditoria interna não é independente e
imparcial, embora necessite de certa autonomia para a realização de seus
trabalhos. A auditoria interna deve ser sim independente e imparcial. As
questões mais atuais têm procurado comparar a independência da
auditoria interna com a da auditoria externa. Nesse caso, deve-se ter o
entendimento de que a interna é menos independente que a externa, por
estar localizada dentro da empresa auditada, o que faz com que dependa,
dessa forma, da estrutura da empresa (espaço físico, salários, etc.).
A assertiva III está correta, pois a diferença entre fraude e erro é
que enquanto a fraude resulta de um ato intencional, o erro é
consequência de um ato não intencional.
Resposta: E

14 - (ESAF / CGU / 2004) - Não é função da auditoria interna


avaliar a:
a) eficácia dos processos dos controles internos.
b) eficiência dos sistemas de informações.
c) eficiência dos processos de produção.
d) integridade do ambiente de controles internos.
e) economicidade dos controles internos.

Comentários:
Conforme vimos anteriormente, a NBC TI 01 define Auditoria
Interna da seguinte forma:
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“compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação
da integridade, adequação, eficácia, eficiência e
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e
de controles internos integrados ao ambiente, e de
gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da
entidade no cumprimento de seus objetivos.” (grifamos)
Como se pode observar, a única alternativa que não corresponde à
definição de auditoria interna proposta pela NBC TI 01 é a de letra “C”. A
eficiência dos processos produtivos deve ser uma preocupação do próprio
gerente dessa área.
Resposta: C

15 - (ESAF / INSS / 2002) - É uma característica da auditoria


interna:
a) manter independência total da empresa.
b) ser sempre executada por profissional liberal.
c) emitir parecer sobre as demonstrações financeiras.
d) revisar integralmente os registros contábeis.
e) existir em todas as empresas de capital aberto.

Comentários:
A letra “a” está incorreta, pois a auditoria interna não mantém
independência total, inclusive pelo fato de que seus auditores são
funcionários da empresa. Veja como essa questão é diferente da forma
como o tema foi abordado na questão 13. Aqui, a alternativa diz
independência total, o que já sabemos que a auditoria interna não tem.
Mas não quer dizer que ela não seja independente.
A alternativa “b” está incorreta, pois a auditoria interna é executada
por funcionários da empresa, como vimos. Outro ponto a se destacar é
que a auditoria interna também existe no setor público, e é realizada por
servidores públicos do próprio órgão ou entidade auditados.
A letra “c” está errada, por apresentar uma característica da auditoria
independente.
A alternativa “d” é a única que apresenta uma característica da
auditoria interna, sendo, portanto, o gabarito da questão.
Por fim, a letra “e” está incorreta, pois a auditoria interna, ao contrário da
auditoria independente, não é obrigatória em todas as empresas de
capital aberto.
Resposta: D

16 - (ESAF / CGU / 2006) - Preencha a lacuna com a expressão


adequada. A ___________________ compreende os exames,
análises, avaliações, levantamentos e comprovações,
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade,
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos,
dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao

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ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à


administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
a) Auditoria Independente.
b) Auditoria Governamental.
c) Técnica de amostragem em Auditoria.
d) Auditoria Externa.
e) Auditoria Interna.

Comentários:
Questão bastante simples, em que a banca trouxe uma transcrição
exata da norma, no caso a NBC TI 01, que define que a Auditoria Interna
compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos
processos, dos sistemas de informações e de controles internos
integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a
assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
A alternativa “ a” e “d” estão incorretas, pois a Auditoria
Independente (externa) não tem por objetivo assistir à administração da
entidade no cumprimento de seus objetivos, mas emitir uma opinião
sobre as demonstrações contábeis.
Já a letra “b” também está errada, pois, embora exista uma
Auditoria Interna Governamental, a expressão utilizada (Auditoria
Governamental) inclui as auditorias realizadas pelos Tribunais de Contas,
que não fazem parte da Auditoria Interna.
Por fim, a alternativa “c” está incorreta. A técnica de amostragem é
utilizada durante a fase de planejamento da auditoria, a fim de se definir
o escopo (objetivo da auditoria), tendo em vista que, em geral, não é
possível que se efetue uma avaliação da totalidade das operações
(censo).
Resposta: E

17 - (ESAF/TCU-ACE/2006) - Em relação à auditoria interna pode-


se afirmar que:
A) com relação às pessoas jurídicas de direito público não é sua atribuição
avaliar a economicidade dos processos, visto que o objetivo do governo é
de controle, independente do valor.
B) é sua atribuição aperfeiçoar, implantar e fazer cumprir as normas por
ela criadas em sua plenitude.
C) deve relatar as não-conformidades sem emitir opinião ou sugestões
para que sejam feitas as correções ou melhorias necessárias.
D) é seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que tiver
quaisquer indícios ou constatações deverá informar a administração, de
forma reservada e por escrito.
E) sua função é exclusivamente de validar os processos e transações
realizadas, sem ter como objetivo assistir à administração da entidade no
cumprimento de suas atribuições.
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Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a NBC TI 01 afirma que a
Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público,
interno ou externo, e de direito privado, deixando claro que não se limita
a discutir conceitos exclusivos do setor privado, mas inclui as pessoas
jurídicas de direito público, não fazendo exclusão da análise da
economicidade em relação ao setor público.
A alternativa B está incorreta, pois aperfeiçoar, implantar e fazer
cumprir as normas internas da empresa é atribuição da administração.
A alternativa C está incorreta, pois, dentro de sua finalidade de
auxiliar a administração no cumprimento de seus objetivos, a auditoria
interna deve emitir opinião ou sugestões para que sejam feitas as
correções ou melhorias necessárias ao desempenho da administração.
A alternativa D está correta, pois, como vimos, um ponto que
merece destaque quanto às funções da Auditoria Interna é o relacionado
à prevenção de fraudes e erros. De acordo com a NBC TI 01, é atribuição
da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade nesse
sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada,
quaisquer indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho.
O que mais nos interessa nesse assunto é saber que a prevenção de
fraudes e erros não é atribuição principal da Auditoria Interna.
A alternativa E está incorreta, pois é um objetivo da auditoria
interna assistir à administração da entidade no cumprimento de suas
atribuições.
Resposta: D

Pessoal, conforme combinado no início, trouxemos as principais


questões da ESAF acerca do tema da nossa aula de hoje. A partir
de agora selecionamos algumas questões das principais bancas e
concursos do país, para que entendam como o assunto tem sido
abordado por essas examinadoras.

18 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras


que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício
profissional, especificamente para aqueles que atuam como
auditores independentes, são estruturadas como:
a) NBC TI.
b) NBC PI.
c) NBC TA.
d) NBC PA.
e) NBC TP.

Comentários:

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Temos certeza de que quando estudaram esse assunto na aula


demonstrativa não imaginaram que poderia ser cobrado dessa forma,
acertamos? Infelizmente, como dizia um professor nosso: a vida de
concurseiro não é fácil...
Segundo a Resolução CFC nº 1.328/2011, que dispõe sobre a
Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, as NBC PA são as
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos
contadores que atuam como auditores independentes. Essa mesma
Resolução define, ainda:
 NBC TI são as normas técnicas aplicáveis aos trabalhos de
Auditoria Interna;
 NBC PI são as normas profissionais aplicadas especificamente
aos contadores que atuam como auditores internos;
 NBC TA são as normas técnicas aplicadas à Auditoria
convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria
Independente emitidas pela IFAC (Federação Internacional de
Contadores); e
 NBC TP são as normas técnicas aplicáveis aos trabalhos de
Perícia.
As palavras-chave para identificar que a questão tratava da NBC PA
eram: profissional e auditor independente.
Resposta: D

19 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2009) - A respeito de


conceituação e objetivos da auditoria independente, analise as
afirmativas a seguir:
I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre
a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade
e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, à
legislação específica.
II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já
consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus
organismos próprios.
III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento dos
usuários, as informações divulgadas nas demonstrações contábeis,
apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa em contrário,
constante do parecer.
Assinale:
a) se somente a afirmativa III estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:

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O item I está correto, como já vimos, já que expressa o principal


objetivo de uma auditoria independente. Ressalvamos, mais uma vez, que
a nomenclatura parecer mudou para relatório.
O item II também está correto, pois foi retirado, na literalidade, da
norma vigente à época (NBC T 11). Pela mesma razão, o item III está
errado, uma vez que a norma estabelecia que as informações divulgadas
nas demonstrações contábeis devessem ser consideradas adequadas e
suficientes não apenas no conteúdo, mas também na forma.
Deve-se ressaltar que, atualmente, a NBC TA 200 traz os mesmos
conceitos, embora um pouco mais abrangente. Ela estabelece, por
exemplo, que o auditor deve formar sua opinião sobre se as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Além disso, determina que, em alguns casos, a estrutura de relatório
financeiro aplicável pode abranger fontes como: interpretações contábeis
publicadas de diferente autoridade emitidas por organizações
normatizadoras, profissionais ou reguladoras; pontos de vista publicados
de diferentes autoridades sobre assuntos contábeis emergentes, emitidos
por organizações normatizadoras, profissionais ou reguladoras; práticas
gerais e de setor amplamente reconhecidas e prevalecentes; e
literatura contábil.
Resposta: B

20 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - Considerando o


que determina o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a
alternativa correta.
a) Pessoa externa qualificada é uma pessoa de dentro da firma com
competência e habilidades que poderia atuar como sócio encarregado
do trabalho.
b) Pelo menos uma vez a cada seis meses, a firma deve obter
confirmação por escrito do cumprimento de suas políticas e
procedimentos sobre independência de todo o pessoal da firma, que
precisa ser independente por exigências éticas relevantes.
c) No caso específico de trabalho de auditoria, o período de retenção
seria normalmente de pelo menos quatro anos, a partir da data do
relatório do auditor independente ou, se superior, da data do relatório
do auditor independente do grupo. A documentação do trabalho é de
propriedade da firma. A firma pode, a seu critério, disponibilizar partes
ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que essa
divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso
de trabalhos de asseguração, a independência da firma ou do seu
pessoal.
d) Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no
trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da
mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui
especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma
rede.
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e) Recomenda-se, com vistas à manutenção da qualidade


(independência), que seja efetuado o rodízio do sócio do trabalho após
o período de três anos.

Comentários:
Da mesma forma que a questão anterior, a FGV retirou definições
literais da norma (no caso, a NBC PA 01), apenas trocando ou inserindo
palavras para torná-las incorretas.
Segundo essa norma, Pessoa externa qualificada é uma pessoa de
fora da firma com competência e habilidades que poderia atuar como
sócio encarregado do trabalho. Portanto, a letra “a” está errada.
A mesma norma estabelece que pelo menos uma vez por ano, a
firma deve obter confirmação por escrito do cumprimento de suas
políticas e procedimentos sobre independência de todo o pessoal da firma,
que precisa ser independente por exigências éticas relevantes. Dessa
forma, a assertiva “b” também está incorreta.
Em relação à retenção da documentação de auditoria, foi
estabelecido que, no caso específico de trabalho de auditoria, o período
de retenção seria normalmente de pelo menos cinco anos, a partir
da data do relatório do auditor independente ou, se superior, da data do
relatório do auditor independente do grupo. Portanto, a letra “c” está
errada. Ressalta-se que a segunda parte dessa assertiva está correta.
Por fim, a norma profissional que trata da independência do auditor
independente reconhece que a ameaça de familiaridade é especialmente
relevante no contexto de auditoria de demonstrações contábeis de modo
que requer o rodízio do sócio do trabalho após o período de cinco
anos, e não três anos, como foi colocado pela alternativa “e”. Ressalta-se
que, a partir da NBC PA 290, que trata da independência do auditor, o
retorno desse sócio à auditoria naquela empresa auditada deve observar
pelo menos dois anos, e não três, como era previsto na NBC PA 02,
revogada.
Resposta: D

21 - (CESGRANRIO / BACEN / 2009) - Quanto às características


da auditoria interna e externa, analise as afirmativas a seguir.
I - O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações
financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa, por meio da
emissão de parecer, caracteriza a auditoria externa.
II - O exercício da auditoria interna é privativo de contabilista registrado
no Conselho Regional de Contabilidade da jurisdição.
III - A principal característica da auditoria interna é a independência, ou
seja, não possui vínculo com a empresa auditada.
IV - O parecer do auditor independente pode ser classificado em: sem
ressalva, com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião.
Está correto SOMENTE o que se afirma em:
a) I e II.
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b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e III.

Comentários:
Conforme já tínhamos visto nas questões da ESAF, as bancas
exploram bastante a diferenciação entre auditoria interna e externa.
Nesta questão, o item I está correto, pois descreve exatamente o
objetivo do auditor independente, que é emitir uma opinião sobre a
fidedignidade das demonstrações contábeis. Ressalta-se, mais uma vez,
que a questão é de 2009, antes da edição das novas normas de auditoria,
e por isso a forma de emitir essa opinião era por meio do Parecer do
Auditor Independente. A partir da NBC TA 700, como já sabemos, mudou-
se o nome desse documento para Relatório do Auditor Independente.
O item II está errado, pois segundo a Resolução CFC nº 560/83, as
atividades de auditoria interna são privativas de contadores, assim como
a dos auditores independentes e dos peritos contábeis. Dessa forma, não
é permitido aos técnicos em contabilidade o exercício da auditoria interna.
Como a expressão contabilista abrange tanto o bacharel em ciências
contábeis quanto o técnico em contabilidade, a alternativa está errada.
O item III também está incorreto, pois quem não possui vínculo
com a empresa auditada é o auditor independente. O auditor interno é
funcionário da empresa, mas também possui independência técnica,
embora esta seja menor que a do auditor externo, conforme já vimos
anteriormente.
Por fim o item IV está correto, pois quando da vigência da NBC T
11, era exatamente essa a classificação do parecer do auditor
independente. Veremos na aula 8 a nova nomenclatura para a
classificação dos relatórios do auditor independente.
Resposta: B

22 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Com a crescente


expansão dos negócios, as administrações das empresas
instituíram o órgão de auditoria interna, que, em muitos ramos,
tornou-se um setor obrigatório por força de lei. A auditoria interna
auxilia a organização a alcançar seus objetivos, adotando uma
abordagem sistemática para a:
a) avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de
riscos, de controle e governança corporativa.
b) avaliação dos índices de liquidez e financeiros a fim de assegurar a boa
saúde financeira da empresa.
c) elaboração do mapeamento organizacional por meio de entrevistas
com todos os funcionários.
d) emissão do parecer sobre as demonstrações contábeis e publicação em
jornal de grande circulação.
e) revisão das contas contábeis para elaboração do balanço.
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Comentários:
Conforme visto anteriormente, segundo a NBC TI 01 a auditoria
interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos
processos, dos sistemas de informações e de controles internos
integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a
assistir à administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos. (grifos nossos)
Dessa forma, a letra “a” aborda exatamente as características da
auditoria interna. As alternativas “b”, “c” e “e” apresentam procedimentos
que são de responsabilidade da própria administração e não do auditor
interno. Já a emissão do parecer sobre as demonstrações contábeis é de
responsabilidade do auditor independente. Cabe ressaltar, mais uma vez,
que a CESGRANRIO continua adotando, mesmo em provas recentes como
esta (2011), a nomenclatura Parecer, apesar de esse termo já ter sido
substituído, desde 2009, quando da edição da NBC TA 700, pelo Relatório
do Auditor Independente. Portanto, atenção!
Resposta: A

23 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - O gerenciamento de


riscos dentro da empresa é uma atividade fundamental que
servirá de apoio para diversas outras atividades, como
planejamento estratégico, auditoria interna, etc. Nesse contexto,
durante uma auditoria, o auditor interno deve:
a) preparar toda a estrutura da gestão de riscos, realizando o
mapeamento de todas as atividades chaves relacionadas ao processo
auditado.
b) justificar à alta administração da empresa os pontos levantados em
consequência de falhas na gestão de riscos dos processos auditados.
c) identificar o tipo de risco associado aos processos auditados,
verificando se estão classificados adequadamente quanto à sua
natureza, evitando a ocorrência de duplicidade nos testes de auditoria.
d) avaliar a aplicação de ferramentas de alta tecnologia que são eficazes
para a realização da gestão dos riscos associados aos processos
auditados.
e) avaliar e monitorar os riscos dos processos auditados, verificando as
consequências quando os objetivos não são atingidos e se os controles
associados mitigam os riscos existentes.

Comentários:
A questão tenta confundir o candidato, combinando procedimentos
que são de responsabilidade da própria administração, do próprio controle
interno da empresa, com responsabilidades que são do auditor interno.
A alternativa “a” está incorreta, pois quem elabora a estrutura de
gestão de riscos dos processos da empresa são os gerentes, diretores,
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etc. e não o auditor interno, o que não impede que o auditor interno
utilize gestão de riscos e auditoria baseada em riscos para traçar seu
planejamento de auditoria.
A letra “b” também está errada, pois também são os gerentes,
diretores, etc. os responsáveis por justificativas à alta administração de
alguma falha na gestão de riscos.
A classificação de risco dos processos não tem relação com a
ocorrência ou não de duplicidade nos testes de auditoria. Além disso, a
avaliação realizada pelo auditor interno é da gestão de riscos da empresa
e não das ferramentas de alta tecnologia. Portanto, as opções “c” e “d”
estão incorretas.
Por fim, a alternativa “e” aborda exatamente a maneira como o
auditor interno deve agir em relação aos riscos dos processos auditados,
que é monitorar esses riscos, avaliando o controle interno e os resultados
alcançados.
Resposta: E

24 - (FCC / SEFAZ/SP – Fiscal de Rendas / 2009) - O trabalho da


auditoria interna:
a) tem maior independência que o de auditoria externa.
b) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles
internos.
c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações
contábeis.
e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.

Comentários:
A Fundação Carlos Chagas procurou, da mesma forma como as
outras bancas que vimos até agora, verificar o conhecimento do candidato
acerca da auditoria interna, mas também das diferenças entre esta e a
auditoria independente.
A letra “a” está incorreta, pois ambas têm independência, embora a
da auditoria independente seja considerada maior por não ter vínculo
empregatício com a entidade auditada.
A alternativa “b” também está errada, já que a implantação e
cumprimento dos controles internos são de responsabilidade da própria
administração e não da auditoria interna.
A letra “c” é falsa porque a auditoria interna deve estar ligada
diretamente a mais alta administração da entidade e não à Controladoria,
para que não haja nenhuma influencia nos resultados dos trabalhos de
auditoria interna.
Quem deve emitir Parecer (atualmente, Relatório de Auditoria
Independente) é o auditor independente e não o auditor interno. Dessa
forma, a alternativa “d” está incorreta.

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Por fim, a letra “e” é a resposta certa, já que é responsabilidade do


auditor interno a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos por
meio das recomendações contidas no relatório do auditor interno.
Resposta: E

25 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As auditorias internas e


externas atuam em diferentes graus de profundidade e de
extensão nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexão
nos trabalhos de ambas, é função da auditoria externa:
a) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos.
b) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca
da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras.
c) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa,
concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios.
d) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos
trabalhos, com grau de independência limitado.
e) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os
ajustes necessários.

Comentários:
Novamente, exige-se do “concurseiro” a distinção entre auditoria
interna e externa. Os procedimentos apresentados nas alternativas “a”,
“c”, “d” e “e” referem-se a funções da auditoria interna. A única opção
que aborda procedimentos adotados pelos auditores externos é a letra
“b”, já que o objetivo destes auditores é expressar opinião sobre a
fidedignidade das demonstrações contábeis.
Cabe ressaltar que a FCC traz, na letra “d”, o termo independência
limitada. Algumas bancas consideram a auditoria interna menos
independente que a externa, outras tratam essa independência como
limitada, e há também aquelas que preferem utilizar o termo autonomia e
não independência, quando se referem à auditoria interna. Portanto,
atenção na forma de cobrança pelas diversas bancas!
Resposta: B

26 - (FGV / SENADO FEDERAL / 2008) – Assinale a afirmativa


incorreta sobre a diferença entre Auditoria Interna e Auditoria
Externa.
a) O auditor interno possui autonomia enquanto o auditor externo possui
independência.
b) O auditor interno é empregado da empresa e o auditor externo é
contratado.
c) Uma finalidade da auditoria interna é emitir parecer para a adequação
do controle interno e da auditoria externa, é emitir parecer sobre
adequação das demonstrações contábeis.
d) Na auditoria interna são realizados testes substantivos, e na auditoria
externa, testes de relevância.
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e) O auditor interno executa auditoria contábil e operacional, e a auditoria


externa executa apenas auditoria contábil.

Comentários:
Mais uma questão, desta vez da FGV, que cobra do candidato o
conhecimento das principais diferenças entre auditoria interna e externa.
A letra “a” está correta. A FGV é uma das bancas que utiliza o
termo autonomia do auditor interno com o objetivo de diferenciar da
independência do auditor externo. A alternativa “b” também está certa,
uma vez que são essas as relações de trabalho existentes entre auditor
interno/externo e empresa.
As alternativas “c” e “e” apresentam corretamente os objetivos e
procedimentos executados pelos auditores internos e externos. Por fim, a
letra “d” é a opção errada, pois na auditoria interna são realizados testes
substantivos e de observância (NBC TI 01, item 12.2.3), mas o auditor
externo também executa esses dois tipos de testes (agora denominados
Procedimentos Substantivos e Testes de Controle, respectivamente, como
veremos na Aula 3). A relevância é uma característica a ser observada
nos dois tipos de auditoria, e não um teste.
Resposta: D

27 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo com


a Resolução CFC n.º 1229/09, as atividades inerentes a auditoria
interna estão relacionadas nas alternativas a seguir, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
b) Monitoramento da auditoria externa.
c) Exame das informações contábeis e operacionais.
d) Revisão das atividades operacionais.
e) Gestão de risco.

Comentários:
Nesta questão a FGV cobrou, explicitamente, uma nova norma de
auditoria. A Resolução CFC n.º 1229/09 aprovou a NBC TA 610, que trata
da utilização do trabalho de auditoria interna. Segundo o item A3 dessa
norma, as atividades da função de auditoria interna podem incluir um ou
mais dos itens a seguir:
 Monitoramento do controle interno.
 Exame das informações contábeis e operacionais.
 Revisão das atividades operacionais.
 Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
 Gestão de risco.
 Governança.
Verifica-se, portanto, que a banca cobrou, mais uma vez, a
literalidade da norma. Desse modo, a única opção que não é considerada
uma atividade inerente à auditoria interna é a letra “b”, já que o

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monitoramento que é realizado pelo auditor interno é o do controle


interno e não da auditoria externa.
Resposta: B

28 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – Com relação à


Resolução 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados
à Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir.
I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão
e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as
não-conformidades apontadas nos relatórios.
II. Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em
meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de
forma sistemática e racional.
III. Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por
escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações
de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:
Os itens desta questão foram retirados na íntegra da NBC TI 01.
O item I está exatamente como descrito no item 12.1.1.4 da
norma, que estabelece que a auditoria interna “tem por finalidade
agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades
apontadas nos relatórios”.
O item II foi retirado do item 12.1.2.1: “A Auditoria Interna deve ser
documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma
sistemática e racional”.
Por fim, o item III foi transcrito do item 12.1.3.1, que determina
que a auditoria interna “deve assessorar a administração da entidade no
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la,
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho”.
Resposta: E

29 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2009) - De acordo com


a Resolução CFC n.º 986/03, com relação à auditoria interna,
assinale a afirmativa incorreta.
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a) Compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e


comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos
processos, dos sistemas de informações e de controles internos
integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos.
b) Está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo,
sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao
resultado da organização.
c) Compreende, para fins de planejamento, os exames preliminares das
áreas, atividades, produtos e processos que definem a amplitude e a
época do trabalho a ser realizado.
d) Realiza exames e investigações, incluindo testes de observância e
testes substantivos, que permitem obter subsídios suficientes para
fundamentar as conclusões e recomendações à administração da
entidade.
e) É fundamentada por informações denominadas de “referências”, que
devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a
fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à
administração da entidade.

Comentários:
Como podemos observar, a FGV tem cobrado a NBC TI 01 na
literalidade, e esta é mais uma questão cujas alternativas foram retiradas
sem alterações dos itens dessa norma. Até mesmo na alternativa errada,
letra “e”, a banca trocou apenas uma palavra, para tentar confundir o
candidato. Na verdade, o auditor interno fundamenta seus resultados por
meio de informações denominadas “evidências” e não “referências”. Mas
não se preocupem. Abordaremos o tema evidências em outra aula.
Resposta: E

30 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - De acordo com a relação do


auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias
interna e externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes.
b) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e
da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna
permanente.
c) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de
parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para
fins administrativos internos do que para prestação de contas a
terceiros.
d) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna,
sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável
independência.
e) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente,
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente.
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Comentários:
O vínculo empregatício do auditor interno não retira sua
independência profissional. Portanto, a letra “a” está errada.
Auditoria Interna é um princípio do controle interno e deve ser
instituída observando outro princípio, que é o da relação custo-benefício.
Dessa forma, a alternativa “b” está incorreta, pois o custo de uma
auditoria interna não pode ser maior que seus benefícios para a empresa.
A letra “d” também está errada, pois a auditoria externa pode
utilizar os trabalhos da auditoria interna, conforme verificado no item 11
da NBC TA 610: “Para que o auditor independente possa utilizar um
trabalho específico dos auditores internos, o auditor independente deve
avaliar e executar os procedimentos de auditoria nesse trabalho para
determinar a sua adequação para atender aos seus objetivos como
auditor independente”.
A alternativa “e” está incorreta, pois é a auditoria interna que deve
atuar permanentemente e continuamente na entidade, e não a externa.
Por fim, a letra “c” está correta, já que o objetivo de emitir uma opinião
sobre as demonstrações contábeis é do auditor externo e não do interno.
Resposta: C

Bom pessoal, por hoje é isso. Esperamos que tenham gostado


desta aula.

Segue, a partir de agora, a relação de questões comentadas


durante a aula, a fim de que possam resolver as questões sem os
comentários, como um simulado. O gabarito está ao final.

Até a próxima aula!

Bons estudos!

QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

1 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sobre a auditoria


independente, é correto afirmar que tem por objetivo:
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos.
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles
internos.
c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis.
d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar
a justa solução do litígio.

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e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos


relatórios.

2 - (ESAF / SUSEP / 2010) - Com relação à atividade profissional


do auditor externo, pode-se afirmar que:
I. o auditor externo, ao realizar a auditoria em entidade seguradora, pode
ter nível de parentesco até segundo grau com os administradores e
gestores da entidade auditada, desde que declare para a SUSEP, CVM e
CFC, antes do início da auditoria, este vínculo.
II. todo auditor externo, registrado no Conselho Federal de Contabilidade,
que tenha registro no CNAI – Cadastro Nacional de Auditores
Independentes, pode realizar auditoria em Seguradoras e Entidade de
Previdência Complementar Aberta.
III. para ser auditor responsável pelos trabalhos, exercendo a função de
sócio de auditoria, o auditor deve ter formação em nível superior nos
cursos de administração de empresas ou contabilidade.
Assinale a opção correta, com relação às afirmativas acima.
a) Somente a I e II são verdadeiras.
b) Somente I e III são falsas.
c) Todas são verdadeiras.
d) Somente II e III são falsas.
e) Todas são falsas.

3 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Com relação aos


relatórios de auditoria interna, pode-se afirmar que:
a) podem considerar posições de interesse da administração e dos
gestores, sendo conduzidos aos interesses desses.
b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem
restrição.
c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a
serem levantados pela auditoria externa.
d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando
houver irregularidades que requeiram ações imediatas.
e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não
possuírem informações completas.

4 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A responsabilidade


primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é:
a) da administração.
b) da auditoria interna.
c) do conselho de administração.
d) da auditoria externa.
e) do comitê de auditoria.

5 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria


interna e da auditoria independente, é correto afirmar que:

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a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no


cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.
b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de
revisar os lançamentos e demonstrações contábeis.
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos
da avaliação é sempre a contabilidade.
d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a
respeito das demonstrações contábeis.
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da
entidade.

6 - (ESAF / ANA / 2009) - Entre as Normas Brasileiras de


Contabilidade, a NBC-T-12 trata da atividade e dos procedimentos
da Auditoria Interna. Nesse contexto, é correto afirmar:
a) o relatório do auditor interno deve ser redigido com objetividade e
imparcialidade.
b) o termo ‘erro’ aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação
de transações e operações, adulteração de documentos, registros,
relatórios e demonstrações contábeis.
c) para dar suporte aos resultados de seu trabalho, o auditor interno deve
se valer, unicamente, da análise e interpretação das informações
contábeis.
d) o termo ‘fraude’ aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção,
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros
e demonstrações contábeis.
e) o uso de técnicas de amostragem estatística é vedado na auditoria
interna.

7 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - A responsabilidade primária na


prevenção e identificação de fraude e erros da entidade é:
a) da auditoria independente da entidade.
b) do contador da entidade.
c) da consultoria contábil da entidade.
d) do advogado da entidade.
e) da administração da entidade.

8 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - O auditor externo, ao auditar


entidade que controle outras empresas e que registre seus
investimentos pelo método de equivalência patrimonial, tem
responsabilidade sobre:
a) as demonstrações contábeis das controladas que serviram de base
para cálculo da equivalência patrimonial.
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b) o cálculo das equivalências patrimoniais registradas nos investimentos


das entidades controladas.
c) a apresentação da reserva de reavaliação efetuada nas controladas no
Patrimônio Líquido da Controladora.
d) os pareceres emitidos para as entidades controladas e emitidos por
outros auditores independentes.
e) a apresentação da reavaliação efetuada nas controladas e registrada
no Patrimônio Líquido da Controlada.

9 - (ESAF / RFB / 2003) - Assinale a assertiva correta quanto às


características da auditoria interna e externa.
a) A auditoria interna é independente da empresa e a auditoria externa
deve realizar testes nos controles internos e modificá-los quando
necessário.
b) A auditoria interna é obrigatória, conforme determina a Lei 6.404/76, e
a auditoria externa deve disponibilizar seus papéis de trabalho sempre
que solicitados.
c) A auditoria interna tem como objetivo atender à gestão da empresa e a
auditoria externa atender às necessidades da diretoria da empresa.
d) A auditoria interna não avalia os controles internos e a auditoria
externa os elabora, modifica e implanta na empresa auditada.
e) A auditoria interna tem como objetivo a revisão das atividades da
empresa continuamente e a auditoria externa é independente em todos
os aspectos.

10 - (ESAF / ANA / 2009) - No processo de auditoria


independente, deve-se:
a) garantir a viabilidade futura da entidade.
b) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor.
c) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil.
d) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos.
e) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente registrado.

11 - (ESAF / RFB / 2003) - Das atribuições adicionais do auditor


independente, quando na execução de trabalhos de auditoria de
empresas que tenham ações negociadas no mercado de valores
mobiliários, não está previsto:
a) verificar se as demonstrações e o parecer de auditoria publicados estão
de acordo com as demonstrações auditadas e com o parecer emitido.
b) verificar se as informações divulgadas no relatório da administração
estão em consonância com as demonstrações auditadas.
c) elaborar relatório sobre deficiências encontradas nos controles internos
das companhias auditadas, informando à administração e ao Conselho
Fiscal.
d) verificar se as informações constantes da Demonstração do Fluxo de
Caixa, bem como a estrutura utilizada correspondem à determinada pela
CVM.
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e) verificar se a destinação dada ao resultado foi feita de acordo com o


estabelecido na Lei 6.404/76, no estatuto da empresa e nas normas da
CVM.

12 - (ESAF / ISS-Recife/PE / 2003) - A opção que representa o


objetivo da auditoria externa é:
a) A elaboração das normas e procedimentos econômicos, financeiros e
de auditoria da empresa auditada.
b) Expressar um palpite sobre a posição patrimonial e financeira da
empresa sem assegurar que elas representem adequadamente as
operações da empresa.
c) Assegurar que as demonstrações financeiras irrelevantes representem
a situação contábil-financeira da empresa de forma fidedigna.
d) O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações
financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa.
e) Garantir que todos os lançamentos contábeis foram efetuados
corretamente nos livros da empresa.

13 - (ESAF / ICMS-RN / 2005) - Analise as afirmativas a seguir e


assinale a opção correta.
I. A auditoria interna deve assessorar a administração na
prevenção de fraudes e erros;
II. A auditoria interna é independente e imparcial;
III. Fraude é o ato intencional de omissão praticado para
manipular documentos, registros e relatórios.
a) As assertivas I, II e III estão erradas.
b) As assertivas I, II e III estão corretas.
c) As assertivas I e II estão corretas e a III está incorreta.
d) As assertivas II e III estão incorretas e a I está correta.
e) As assertivas I e III estão corretas e a II está incorreta.

14 - (ESAF / CGU / 2004) - Não é função da auditoria interna


avaliar a:
a) eficácia dos processos dos controles internos.
b) eficiência dos sistemas de informações.
c) eficiência dos processos de produção.
d) integridade do ambiente de controles internos.
e) economicidade dos controles internos.

15 - (ESAF / INSS / 2002) - É uma característica da auditoria


interna:
a) manter independência total da empresa.
b) ser sempre executada por profissional liberal.
c) emitir parecer sobre as demonstrações financeiras.
d) revisar integralmente os registros contábeis.
e) existir em todas as empresas de capital aberto.
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16 - (ESAF / CGU / 2006) - Preencha a lacuna com a expressão


adequada. A ___________________ compreende os exames,
análises, avaliações, levantamentos e comprovações,
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade,
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos,
dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao
ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
a) Auditoria Independente.
b) Auditoria Governamental.
c) Técnica de amostragem em Auditoria.
d) Auditoria Externa.
e) Auditoria Interna.

17 - (ESAF/TCU-ACE/2006) - Em relação à auditoria interna pode-


se afirmar que:
A) com relação às pessoas jurídicas de direito público não é sua atribuição
avaliar a economicidade dos processos, visto que o objetivo do governo é
de controle, independente do valor.
B) é sua atribuição aperfeiçoar, implantar e fazer cumprir as normas por
ela criadas em sua plenitude.
C) deve relatar as não-conformidades sem emitir opinião ou sugestões
para que sejam feitas as correções ou melhorias necessárias.
D) é seu objetivo prevenir fraudes ou roubos, sendo que sempre que tiver
quaisquer indícios ou constatações deverá informar a administração, de
forma reservada e por escrito.
E) sua função é exclusivamente de validar os processos e transações
realizadas, sem ter como objetivo assistir à administração da entidade no
cumprimento de suas atribuições.

18 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras


que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício
profissional, especificamente para aqueles que atuam como
auditores independentes, são estruturadas como:
a) NBC TI.
b) NBC PI.
c) NBC TA.
d) NBC PA.
e) NBC TP.

19 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2009) - A respeito de


conceituação e objetivos da auditoria independente, analise as
afirmativas a seguir:
I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre
a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade
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e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, à


legislação específica.
II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já
consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus
organismos próprios.
III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento dos
usuários, as informações divulgadas nas demonstrações contábeis,
apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa em contrário,
constante do parecer.
Assinale:
a) se somente a afirmativa III estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

20 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - Considerando o


que determina o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a
alternativa correta.
a) Pessoa externa qualificada é uma pessoa de dentro da firma com
competência e habilidades que poderia atuar como sócio encarregado
do trabalho.
b) Pelo menos uma vez a cada seis meses, a firma deve obter
confirmação por escrito do cumprimento de suas políticas e
procedimentos sobre independência de todo o pessoal da firma, que
precisa ser independente por exigências éticas relevantes.
c) No caso específico de trabalho de auditoria, o período de retenção
seria normalmente de pelo menos quatro anos, a partir da data do
relatório do auditor independente ou, se superior, da data do relatório
do auditor independente do grupo. A documentação do trabalho é de
propriedade da firma. A firma pode, a seu critério, disponibilizar partes
ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que essa
divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso
de trabalhos de asseguração, a independência da firma ou do seu
pessoal.
d) Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no
trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da
mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui
especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma
rede.
e) Recomenda-se, com vistas à manutenção da qualidade
(independência), que seja efetuado o rodízio do sócio do trabalho após
o período de três anos.

21 - (CESGRANRIO / BACEN / 2009) - Quanto às características


da auditoria interna e externa, analise as afirmativas a seguir.

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I - O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações


financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa, por meio da
emissão de parecer, caracteriza a auditoria externa.
II - O exercício da auditoria interna é privativo de contabilista registrado
no Conselho Regional de Contabilidade da jurisdição.
III - A principal característica da auditoria interna é a independência, ou
seja, não possui vínculo com a empresa auditada.
IV - O parecer do auditor independente pode ser classificado em: sem
ressalva, com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião.
Está correto SOMENTE o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e III.

22 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Com a crescente


expansão dos negócios, as administrações das empresas
instituíram o órgão de auditoria interna, que, em muitos ramos,
tornou-se um setor obrigatório por força de lei. A auditoria interna
auxilia a organização a alcançar seus objetivos, adotando uma
abordagem sistemática para a:
a) avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de
riscos, de controle e governança corporativa.
b) avaliação dos índices de liquidez e financeiros a fim de assegurar a boa
saúde financeira da empresa.
c) elaboração do mapeamento organizacional por meio de entrevistas
com todos os funcionários.
d) emissão do parecer sobre as demonstrações contábeis e publicação em
jornal de grande circulação.
e) revisão das contas contábeis para elaboração do balanço.

23 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - O gerenciamento de


riscos dentro da empresa é uma atividade fundamental que
servirá de apoio para diversas outras atividades, como
planejamento estratégico, auditoria interna, etc. Nesse contexto,
durante uma auditoria, o auditor interno deve:
a) preparar toda a estrutura da gestão de riscos, realizando o
mapeamento de todas as atividades chaves relacionadas ao processo
auditado.
b) justificar à alta administração da empresa os pontos levantados em
consequência de falhas na gestão de riscos dos processos auditados.
c) identificar o tipo de risco associado aos processos auditados,
verificando se estão classificados adequadamente quanto à sua
natureza, evitando a ocorrência de duplicidade nos testes de auditoria.

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d) avaliar a aplicação de ferramentas de alta tecnologia que são eficazes


para a realização da gestão dos riscos associados aos processos
auditados.
e) avaliar e monitorar os riscos dos processos auditados, verificando as
consequências quando os objetivos não são atingidos e se os controles
associados mitigam os riscos existentes.

24 - (FCC / SEFAZ/SP – Fiscal de Rendas / 2009) - O trabalho da


auditoria interna:
a) tem maior independência que o de auditoria externa.
b) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles
internos.
c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações
contábeis.
e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.

25 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As auditorias internas e


externas atuam em diferentes graus de profundidade e de
extensão nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexão
nos trabalhos de ambas, é função da auditoria externa:
a) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos.
b) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca
da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras.
c) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa,
concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios.
d) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos
trabalhos, com grau de independência limitado.
e) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os
ajustes necessários.

26 - (FGV / SENADO FEDERAL / 2008) – Assinale a afirmativa


incorreta sobre a diferença entre Auditoria Interna e Auditoria
Externa.
a) O auditor interno possui autonomia enquanto o auditor externo possui
independência.
b) O auditor interno é empregado da empresa e o auditor externo é
contratado.
c) Uma finalidade da auditoria interna é emitir parecer para a adequação
do controle interno e da auditoria externa, é emitir parecer sobre
adequação das demonstrações contábeis.
d) Na auditoria interna são realizados testes substantivos, e na auditoria
externa, testes de relevância.
e) O auditor interno executa auditoria contábil e operacional, e a auditoria
externa executa apenas auditoria contábil.

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27 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo com


a Resolução CFC n.º 1229/09, as atividades inerentes a auditoria
interna estão relacionadas nas alternativas a seguir, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
b) Monitoramento da auditoria externa.
c) Exame das informações contábeis e operacionais.
d) Revisão das atividades operacionais.
e) Gestão de risco.

28 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – Com relação à


Resolução 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados
à Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir.
I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão
e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as
não-conformidades apontadas nos relatórios.
II. Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em
meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de
forma sistemática e racional.
III. Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por
escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações
de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

29 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2009) - De acordo com


a Resolução CFC n.º 986/03, com relação à auditoria interna,
assinale a afirmativa incorreta.
a) Compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos
processos, dos sistemas de informações e de controles internos
integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos.
b) Está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo,
sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao
resultado da organização.
c) Compreende, para fins de planejamento, os exames preliminares das
áreas, atividades, produtos e processos que definem a amplitude e a
época do trabalho a ser realizado.
d) Realiza exames e investigações, incluindo testes de observância e
testes substantivos, que permitem obter subsídios suficientes para
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fundamentar as conclusões e recomendações à administração da


entidade.
e) É fundamentada por informações denominadas de “referências”, que
devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a
fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à
administração da entidade.

30 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - De acordo com a relação do


auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias
interna e externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes.
b) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e
da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna
permanente.
c) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de
parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para
fins administrativos internos do que para prestação de contas a
terceiros.
d) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna,
sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável
independência.
e) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente,
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente.

GABARITO

1–C 2-E 3-D 4-A


5-A 6–A 7-E 8-C
9-E 10 - E 11 - D 12 - D
13 - E 14 - C 15 - D 16 - E
17 - D 18 - D 19 - B 20 - D
21 - B 22 - A 23 - E 24 - E
25 - B 26 – D 27 - B 28 - E
29 - E 30 - C

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Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.


7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ARAGÃO, Marcelo. Auditoria CESPE – questões comentadas e organizadas


por assunto. 1. ed. Rio de janeiro: Método, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,


2010.

________. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CASTRO, Domingos Poubel de. Auditoria e controle interno na


administração pública. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CASTRO, Róbison Gonçalves de e LIMA. Diana Vaz de. Fundamentos da


auditoria governamental e empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

COIMBRA, Marcelo de Aguiar e MANZI, Vanessa Alessi (Org.), Manual de


compliance – preservando a boa governança e a integridade das
organizações. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de


Contabilidade.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Instrução Normativa 01, de 06 de


abril de 2001. Brasília, 2001.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.


São Paulo: Atlas, 2010.

FISCH, Sílvio e MOSIMANN, Clara Pellegrinello. Controladoria: seu papel


na administração de empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria - Questões. Rio de Janeiro: Elsevier. 1.


ed. 2012.

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo:


Atlas, 2011.

INSTITUTO CHIAVENATO (Org.). Auditoria e gestão de riscos. 1. ed. São


Paulo: Saraiva, 2009.

JUND, Sérgio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos. 9.


ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2007.
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MACHADO, Marcus Vinícius Veras e PETER, Maria da Glória Arrais. Manual


de auditoria governamental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

NASCIMENTO, Auster Moreira e REGINATO, Luciane (Org.). Controladoria:


um enfoque na eficácia organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Curso básico de auditoria. 2. ed. São


Paulo: Atlas, 2008.

PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos de auditoria. 1. ed. São


Paulo: Atlas, 2007.

RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.

WANDERLEY, Carlos Alexandre Nascimento. Auditoria: teoria e questões.


1. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2011.

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