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1°Vig.´. -o- AAm.´. llr.´. e amigos que constituís a força da Col.´. do S.´., eu vos
anuncio da parte do Am.´. Ir.´. (Nom.: Hist.:) nosso Ven.´. Mestr.´. que vamos dar início
à Palestra sobre o Rito Adonhiramita.
2° Vig.´. -o- AAm.´. llr.´. e amigos que constituís a beleza da Col.´. do N.´., eu vos
anuncio da parte do Am.´. Ir.´. (Nom.´., Hist.´.) nosso Ven.´. Mestr.´. que vamos dar
início à Palestra sobre o Rito Adonhiramita.
-o- Está anunciado na Col.´. do N.´.
V.´. M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. Orad.´., descreva o Rito Adonhiramita
no Brasil.
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.. 1° Vig.´. nos descreva os fundamentos
e tradições do Rito Adonhiramita?
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. 2º Vig.´. porque o tratamento de
"Am.´.Ir.´." e o uso do Nom.´. Hist.´. no Rito Adonhiramita?
2º Vig.´. -o- "Am.´. Ir.´. "era o tratamento usado entre os adeptos das comunidades
religiosas mais antigas, para significar o apreço, o respeito e a confiança mútua entre
esses adeptos. Era o tratamento escolhido pelos primitivos cristãos, até para se
identificarem entre si; tratamento este que ainda hoje é empregado pelos pregadores
cristãos, ao se dirigirem ao público dentro das Igrejas e Templos. Tratamento este que
deverá ser conquistado pelos méritos maçônicos de cada Ir.´..Sejam quais forem as
relações que um maçom tiver com o outro é proibido usar de outra denominação que
não seja a de Am.´. Ir.´., isto basta para o elogio na Maçonaria, porque este nome
sagrado, encerra em si, todos os sentimentos bons de que o coração humano é capaz
de vivenciar. O Nom.´. Hist.´. é de todo útil, no momento da iniciação e durante toda a
vida maçônica, receber a guarda, a proteção e o exemplo de espíritos luminosos que,
ricos de virtudes nesta vida, sobretudo como maçons, se comportam, de certo modo,
como Anjos-da-guarda, mensageiros fiéis do G.´.A.´. D.´. U.´. Por isso, no Rito
Adonhiramita, a cada Ir.´., quando de sua iniciação, é atribuído o nome de um
personagem virtuoso em prol da Humanidade, da Pátria, da Sociedade, etc., Maçom ou
não, e que já tenha partido para o Oriente Eterno, para ser seu Patrono, absorvendo-lhe
SUPREMO CONSELHO ADONHIRAMITA DO BRASIL
o nome a que denominamos "Nome Histórico". Com esse Nome Histórico, o Ir.´. é
batizado em momento próprio da Iniciação com os seguintes dizeres: "E para que de
profano nem o vosso nome vos reste, eu vos batizo com o Nome Histórico de....”
A prática tem grande valia para o sigilo e a preservação da identidade civil, ao mesmo
tempo em que constitui um símbolo de profunda significação. Se a Maç∴ tem por
objetivo transformar o homem profano no homem iniciado, o gesto de lhe dar um novo
nome por ocasião da iniciação está a indicar que ele, dali em diante, deve se
transformar num novo ser.
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´. ) Dig.´. Orad.´. , por que nosso Rito tem a
denominação Adonhiramita?
Orad.´. De acordo com a Bíblia, HIRAM era o arquiteto que se encarregara dos
projetos da construção do Templo de Salomão, filho da viúva de NEFTALI. A seu lado
havia outro HIRAM, o rei de Tiro, que fornecera a Salomão grande parte dos materiais
utilizados na obra. Já ADONHIRAM, filho de Abda, era o funcionário encarregado dos
tributos na corte de SALOMÃO, por este estar incumbido do recrutamento dos
operários quando da construção do Templo. Como tal, vem designado no 1º Livro dos
Reis, Cap. IV com o título de “preposto às corvéias”. ADONHIRAM era a pessoa que
recrutava os operários, selecionava-os, dividia-os segundo suas capacidades ou
necessidades da obra e, por certo, também lhes pagava o salário, até porque era o
tesoureiro de SALOMÃO. Sendo assim para nós é o personagem central da Construção
do Templo de Salomão, Adonhiram conforme nos asseguram os versículos 6 do
capítulo IV e 13 e 14 do capítulo V do 1°Reis no Antigo Testamento. Acreditamos que a
verdadeira palavra é Adonhiram.
Mest.´. de CCer.´. (De pé) Dos quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e
fogo, o fogo é tido como princípio ativo ou dinâmico, transformador, germe da geração,
é o mais puro, animador e fonte energética. Simboliza a força impulsionadora do
universo, além de movimento e energia. Seu movimento é para o alto, ascendente, e
seu poder é de criação por transformação. O Cerimonial do Fogo alude a uma
invocação ao Senhor de Todas as Luzes, ao G.´.A.´.D.´.U.´. cujos atributos infinitos
estão novamente sintetizados nas três palavras pronunciadas, por cada uma das Luzes
da Loj.´. Ven.´. Mestr.´. - Sabedoria; 1° Vig.´. - Força; e o 2° Vig.´. - Beleza. (Senta)
2º Vig.´. -o- As velas que usamos, sempre de cera pura de abelhas, como manda a
tradição, emitem uma chama pura e sem fuligem, emitem fogo, o que não acontece
com as lâmpadas elétricas. O fogo sempre acompanhou a humanidade desde os mais
primitivos ancestrais, e nesta sua marcha através da história foi assumindo sempre
mais o aspecto de ligação entre o homem e os espíritos, entre o homem e o
G.´.A.´.D.´.U.´.. O fogo, desde que o homem começou a percebê-lo conscientemente
V.´.M.´. -o- Am.´. lr.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. 1º Vig.´. porque usamos o pé direito à
frente na marcha do Grau?
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig. Cobr.´. porque doze badaladas?
Cobr.´. (De pé) Antigamente, na Maçonaria, o sino era de uso comum nas
Cerimônias das Lojas Simbólicas, a fim de anunciar A Hora de seus trabalhos.O Rito
Adonhiramita, procurou coexistir com o seu uso, não perdendo a Tradição dos Antigos,
assim como a Tradição Religiosa e os Costumes Iniciáticos dos Mistérios. Em muitas
civilizações antigas, o sino era utilizado no sentido de conclamar todos os seres
humanos, e, também, os sobrenaturais, além de evocar as Divindades, se tornando daí,
o símbolo do chamamento ao G.´. A.´. D.´. U.´.! Assim, juntamente com a Cerimônia de
Incensação o Cerimonial do Fogo e as Doze Badaladas harmonizam as vibrações
místicas e esotéricas da egrégora formada em sintonia com a Luz Maior emanada pelo
Supremo Criador dos Mundos.(Senta)
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. Mest.´. de CCer.´. qual o simbolismo do
revigoramento e o adormecimento da Chama Sagrada?
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. 1ºVig.´. qual o motivo do uso das luvas
brancas?
V.´.M.´. -o- Am.´. lr.´.(Nom.´. Hist.´.) Dig.´. Sec.´. porque usamos a gravata
branca?
Sec.´. A gravata branca, por sua cor, está associada à paz e guarda a sua origem
na aristocracia francesa. Na prática, a gravata é uma peça da indumentária e de criação
recente, inspirada nos cordéis utilizados para o fechamento das camisas antes da
invenção dos botões, que terminava em um laço à altura do pescoço. Logo, a gravata é
um complemento da camisa, e assim, parte integrante da mesma. Sendo a camisa
branca, consideramos que a gravata também deve ser branca para se manter em
harmonia interior.
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. Cob.´., onde se colocam os VVig.´. e
porque desta posição?
Cob.´. (De pé) No Oc.´., para melhor observarem a passagem do Sol pelo
meridiano. O Sol vem do Oriente, e, portanto, para observá-lo, os VVig.´. devem,
ambos, estarem postados numa mesma linha, de frente para o Oriente, o que só pode
ocorrer se eles estiverem sobre o mesmo meridiano. Por isso, os dois VVig.´. do Rito
Adonhiramita se posicionam ao Ocidente, numa mesma linha, perpendicular à linha do
Equador Or.´. – Oc.´. no mesmo meridiano. (Senta)
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. 1° Vig.´., porque no Rito Adonhiramita,
as CCol.´. J e B ficam em posições invertidas em comparação com outros Ritos?
V.´.M.´. -o- No Rito Adonhiramita, o Pálio, é formado, tal qual uma pirâmide, pelo
Am.´. Ir.´. M.´. de CCer.´. juntamente com um M.´. da Col.´. do S.´. e outro M.´.da Col.´.
do N.´.. Estes AAm.´. llr.´. o formarão postando suas espadas como extensão de seus
braços direitos estendidos em ângulo de 52°, tocando-se e cruzando-se no alto sobre o
Alt.´. dos JJur.´. e o Am.´. Ir.´. Orad.´. estando na abertura, a espada do Am.´. Ir.´. M.´.
de CCer.´. por baixo das demais, dando sustentação, e no encerramento, por cima das
demais, sobrepondo-as. As espadas, como condutoras de energias em forma de
pirâmide, voltadas para cima, estão absorvendo as energias do alto, protegendo a
abertura do L.´. da L.´. pelo Oc.´. pelo S.´. e pelo N.´. deixando livre apenas o lado do
Or.´. do qual se emanará a Luz e a onipresença do G .´. A.´. D.´. U.´..
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. Mest.´. de CCer.´. qual o significado da
Cerimônia da Incensação?
Mest.´. de CCer.´. (De pé) A Incensação tem origem nos mais remotos costumes
religiosos da civilização humana. Esta cerimônia representa uma espécie de profilaxia
ambiental, a Incensação deixa o ambiente físico do Templo impregnado do agradável
odor da essência utilizada, tais como Benjoim, Mirra e Incenso entre outras.Por outro
lado, a Tradição nos informa que esta Cerimônia afasta do meio místico e esotérico do
Templo as sombras ou entidades maléficas, que por acaso, se disponham a perturbar
as Luzes da Loja, e, consequentemente, os seus trabalhos. A incensação tem como
valor simbólico a associação do homem à divindade, do finito ao infinito e do mortal ao
imortal. Ao espargir a fumaça se está purificando o ambiente tanto no sentido físico por
tratar-se de substância com propriedades anti-sépticas, como espiritual, pois o incenso
tem a incumbência de elevar a prece para o céu. A incensação gera uma atmosfera de
aroma agradável e magnetiza com fluidos benéficos os obreiros e o ambiente,
contribuindo para a formação da egrégora e propiciando à reflexão. No ato da
Incensação são invocadas as três palavras que sintetizam atributos do G.´. A.´.D.´.U.´.
SABEDORIA, FORÇA e BELEZA. Por esses motivos, é que, ao nos incensarmos, nos
limpamos, ou melhor, purificamos a nós e ao ambiente, favorecendo a permanência da
egrégora. Também, se torna necessário lembrar que durante a cerimônia da
incensação, depois que o Am.´. Ir.´.M.´. de CCer.´. efetua a incensação do Templ.´. e
V.´.M.´. -o- Esta tarefa de incensar o átrio somente pode ser executada pelo
Am.´. Ir.´. Cobr.´. porque ele é o único que está protegido e capacitado mística e
esotericamente para se expor às energias que circulam fora do Templ.´..Tanto é que o
nosso próprio ritual aconselha que este cargo seja ocupado pelo ex-Ven.´. Mestr.´. mais
recente, pois ele, dentre todos, é quem possui os atributos místicos e esotéricos para
suportar tais energias e impedir que as mesmas adentrem o interior do Templ.´..Por
este motivo também, é que o Am.´. Ir.´. Cobr.´. ocupa o seu lugar sobre a linha
simbólica do equador, de frente para o Ven.´. Mestr.´. invertendo a polaridade das
energias, ou seja, atraindo para si, todas as energias negativas ou que excedam o
suportável pela Egrégora da Loja, como se fosse um para-raios.A própria troca de
funções do Am.´. Ir.´. Cobr.´. com o Am.´. Ir.´. Mest.´. de CCer.´. através do giro, é um
ato personalíssimo do Rito Adonhiramita, pois ambos se interligam formando um X (xis)
com as mãos, ou seja, mão direita com mão direita e mão esquerda com mão
esquerda, doando e recebendo, ao mesmo tempo em que, girando, as energias e
atributos são permutados qualificando um e outro para sequência cerimonial.
Destrocando logo em seguida, na mesma forma.
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´.Hist.´.) Dig.´. 2º Vig.´. no Rito Adonhiramita como é
realizada a circunavegação?
2º Vig.´. -o- Realizamos a circunavegação com o Sin.´. do Gr.´. uma vez que não
seria possível ao Obr.´. caminhar com o Sin.´. de Ord.´. pois neste, o Obr.´. necessita,
além de estar com o Sin.´. do Gr.´. estar também com os pp.´. em esq.´. formando a
tríp.´. esq.´. com o p.´. dir.´. voltado para a frente. Assim procedemos em respeito aos
antigos costumes e desde que o Obr.´. não esteja conduzindo material litúrgico, quando
então fica dispensado do Sin.´. do Gr.´.. A circunavegação, é realizada em forma do
símbolo matemático do infinito visto que este símbolo representa, esotericamente, a
estrada do tempo e da continuidade da vida, pois todo começo contém em si o fim, e
todo fim contém em si o começo. É o caminho do constante renascimento. E o Rito
Adonhiramita, por sua profunda espiritualidade, filosofia mística e esotérica, concede ao
seu adepto a possibilidade de caminhar nesta senda na busca do conhecimento, da
evolução e aprimoramento espiritual.
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig:. Sec.´. porque no Rito Adonhiramita, os
MMestr.´. usam chapéu em todos os Graus do Simbolismo?
Sec.´. O uso do Chapéu na Maçonaria é bem antigo; estes, conforme nos narra a
história, surgiram para substituir as antigas carapuças usadas na Idade Média. Os
Chapéus foram primeiro usados pelos sumérios e os egípcios na Antiguidade e
posteriormente pelos gregos que usavam um chapéu de palha de fundo pontudo que
era denominado de "THOLIA", e só se tem conhecimento do seu uso na Europa após o
século XVII. Na Maçonaria, o Chapéu passou a ser usado a partir do século XVIII como
símbolo hierárquico e esotérico. A maçonaria ocidental é também chamada de
maçonaria salomônica, devido ao fato da influência judaica ser indiscutível em sua base
filosófica.Trazendo da influência cabalística, o uso do chapéu como forma de cobertura
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da primeira Sephirah da Árvore da Vida, como faz o povo semítico nas cerimônias de
culto ao Deus Único. O chapéu assume assim dois significados. O primeiro, de origem
cavalheiresca, advém da tradição que remonta ao início do século XVIII da qual
somente os pertencentes da aristocracia tinham o direito de usar chapéus, sendo a
princípio tolerado como uma regalia. O segundo, de caráter esotérico, simboliza que
apesar da eterna busca da verdade, a inteligência humana reconhece seus limites ante
o grande mistério da criação, motivo pelo qual devemos nos descobrir quando seja feita
menção ao G.´. A.´. D.´.U.´..
V.´.M.´. -o- Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) Dig.´. 2°Vig.´. porque no Rito Adonhiramita os
MMestr.´. usam espada em todos os Graus do Simbolismo?
1° Vig.´. -o- AAm.´. IIr.´. e amigos que constituís a força da Col.´. do S.´. eu vos
anuncio da parte do Am.´. Ir.´. (Nom.´.Hist.´.) nosso Vem.´. Mestr.´. que iremos
encerrar a Palestra sobre o Rito Adonhiramita.
2° Vig.´. -o- AAm.´. IIr.´. e amigos que constituís a beleza da Col.´. do N.´. eu vos
anuncio da parte do Am.´. Ir.´. (Nom.´. Hist.´.) nosso Ven.´. Mestr.´. que iremos encerrar
a Palestra sobre o Rito Adonhiramita.
-o- Está anunciado na Col.´. do N.´..