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NATAL
2014
KATARINE LARA SILVA DE SOUZA
NATAL
2014
Catalogação da Publicação na Fonte.
UFRN / Biblioteca Setorial do CCSA
______________________________________
Ph.D Carlos Alberto Freire Medeiros - UFRN
Orientador
______________________________________
Prof. M.Sc - Antônio Carlos Ferreira - UFRN
Examinador
______________________________________
Prof. Leandro Trigueiro Fernandes- UFRN
Examinador
A Deus, porque Sua Palavra mais uma vez se cumpriu e se fez verdadeira em
minha vida.
Aos meus familiares por estarem junto a mim em todos os grandes momentos
de minha vida.. De forma presente, apoiando-me e enriquecendo-me com sábios
conselhos. Em especial aos meus pais Sandra e José Antônio, minha querida avó
Francisca, meu namorado, e meu tio Hilton os quais se fizeram mais presentes e
partilharam este momento tão importante de minha vida, lembrando-me sempre de
jamais desistir de meus objetivos.
Ao meu Professor Orientador Carlos Alberto Freire Medeiros, pela paciência,
dedicação ao me orientar, visto que sua contribuição foi de suma importância para a
realização deste trabalho.
À todos os meus professores do curso de Administração da UFRN, que se
fizeram presentes e de alguma forma me ajudaram a alcançar este sonho,
lembrando-me sempre de meu potencial.
Aos amigos que sempre me incentivaram com tamanho companheirismo em
todos os momentos.
Agradecimento a todas as pessoas que, de uma forma direta ou indireta,
através de um simples sorriso, ou mesmo um bom dia, a troca de informações e
discussões, contribuíram com o enriquecimento deste trabalho.
Podemos escolher recuar em direção à
segurança ou avançar em direção ao
crescimento. A opção pelo crescimento tem que
ser feita repetidas vezes. E o medo tem que ser
superado a cada momento.
Abraham Maslow
RESUMO
Com um mercado extremamente competitivo e com clientes cada vez mais exigentes, as empresas
procuram, constantemente, a inovação em seus processos de fabricação, buscando, neste aspecto,
maior qualidade e confiabilidade em seus produtos, através de sistemas de prevenção de falhas.
Uma das ferramentas da Gestão da Qualidade que atende a estes requisitos é o método da FMEA
(Análise de Modo e Efeitos de Falha), utilizado para indicar os possíveis modos de falha em um
determinado processo, agindo preventivamente para eliminação dos mesmos. O presente trabalho
apresenta estudos realizados em um restaurante, com base no método mencionado anteriormente.
Logo, procura-se passar uma visão clara e eficiente sobre os conceitos de Qualidade, características
da metodologia FMEA e sua aplicabilidade prática no desenvolvimento do trabalho em questão. Por
oportuno, tal estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratória descritiva, subtipo como estudo
de caso. Esta análise contemplou uma pesquisa interna de modo a identificar as falhas pertinentes ao
local estudado, objetivando avaliar os resultados e, posteriormente, criar ações que pudessem
preveni-las e/ou evitá-las, procurando mostrar que a FMEA pode ser uma opção inovadora para a
garantia da qualidade, segurança e sucesso de empresas que estão voltadas para o ramo
alimentício, sendo tão eficaz quanto outras metodologias existentes. Portanto, graças aos resultados
obtidos, através das análises desta pesquisa, foi possível confirmar a eficácia do método, propondo,
assim, melhorias significativas ao restaurante, de modo a contribuir para uma eficiente prestação de
serviço e fornecimento de alimentos submetidos a um rígido controle de qualidade, tornando-o um
diferencial com relação as empresas deste ramo.
Figura 5 - Relação entre causa da falha produto e modo de falha processo .......... 31
Tabela 6 - Modo de falha: Envio do produto errado pelo setor de montagem ......... 52
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 13
1.3.1 Geral.................................................................................................................... 17
3. METODOLOGIA ...................................................................................................... 37
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 75
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 78
13
1. INTRODUÇÃO
tantas opções, entretanto poucas com a qualidade que é exigida pelos órgãos
fiscalizadores.
Desta forma, ao tratar deste segmento, muito está em jogo, além da
prestação de um serviço de qualidade, alimentos dentro das especificações que são
exigidas, manipuladores capacitados, clientes adentrando neste novo mercado e sua
expansão, é preciso que haja uma fiscalização contínua. Assim como consta na
cartilha da ANVISA, ao lidar com alimentos e água, consequentemente se não
houver um trabalho cem por cento sério corre o risco da saúde do cliente ser
prejudicada, chegando até mesmo ao óbito em casos mais extremos. Quando um
estabelecimento trabalha de forma séria, além de realizar os procedimentos de
manipulação dos alimentos de forma correta, existe uma forte fiscalização
justamente para que falhas não cheguem até o consumidor final de modo a evitar
que a imagem da empresa seja afetada mas sobretudo para evitar qualquer ameaça
à saúde de seus clientes.
Visto isto, o presente trabalho insere-se neste contexto. Através do método
FMEA é possível identificar os modos e efeitos da falha no restaurante em estudo e
posteriormente sugerir melhorias e ações preventivas, provando assim sua eficácia?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
1.4 JUSTIFICATIVA
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 QUALIDADE
Risco =
SxOxD
Ações de
melhoria
Para Toledo e Amaral (2006, p.02) a FMEA pode ser aplicada tanto no
desenvolvimento do projeto do produto como no projeto do processo. As etapas e a
maneira de realizar a análise são as mesmas, ambas diferenciam-se somente
quanto ao objetivo. Assim as FMEA’s são classificadas em dois tipos:
De acordo com Moura (2000, p.25) uma FMEA de processo é uma técnica
analítica utilizada pelo engenheiro e a equipe responsável pela manufatura com a
finalidade de assegurar que, na medida do possível, os modos de falha potenciais e
suas causas sejam avaliadas. De forma mais precisa, uma FMEA é um resumo dos
pensamentos da equipe durante o desenvolvimento de um processo e inclui a
análise de itens que poderiam falhar baseados na experiência e nos problemas
passados. Esta abordagem sistemática acompanha, formaliza e documenta a linha
de pensamento que é normalmente percorrida durante o processo de planejamento
da manufatura.
Para Toledo e Amaral (2006, p.02)
Etapa III
Etapa I Etapa II
Análise das falhas
Identificação de Planos de ação
após
falhas e definição para eliminação de
implementação
de prioridades falhas
dos planos
Continua
1
APQP – AdvancedProductQuality Planning – Manual da QS 9000:1994
30
Continuação
Índice de Severidade
Índice de
Efeito (Efeitos no cliente) (Efeito na manufatura/montagem)
Severidade
FMEA de produto
FMEA de processo
A ocorrência de falhas é avaliada com uma nota de 1 a 10, onde após serem
identificadas as possíveis causas das falhas, deve-se avaliar qual chance dessas
causas levarem à ocorrência de falha. Conforme, Figura 6 é possível visualizar o
critério sugerido pelo APQP para a pontuação da probabilidade de ocorrência da
causa da falha. Os índices de ocorrência para o FMEA de projeto são baseados na
probabilidade que uma causa pode ocorrer, de acordo com falhas passadas,
performances de sistemas similares em aplicações similares.
32
Segundo Carpinetti (2012, p.132) são listados neste campo “os mecanismos
de controle atuais que têm potencial para detectar as falhas decorrentes das causas
ou possíveis causas identificadas.” É justamente o controle, o meio capaz de
diminuir a probabilidade da ocorrência de falha e caso ela venha a ocorre também
será responsável por detectá-la. Os mecanismos de controle podem ser dos
seguintes tipos, como consta em Carpinetti (2012, p.132):
É preciso atribuir uma nota que identifique a chance deste controle detectar
a falha antes que ela ocorra, isto só é possível após a identificação do tipo de
controle em uso. A escala deste parâmetro também irá variar de 1 a 10. Porém,
quanto maior for a chance de detecção da falha, menor será a nota atribuída. Assim,
como consta na tabela abaixo.
3. METODOLOGIA
Para análise quantitativa, foi utilizado apenas o RPN onde foi calculado o
número de prioridade de risco, no mais, não foram utilizadas técnicas estatísticas,
pela pesquisa se caracterizar como exploratória descritiva.
Na análise qualitativa (interpretação dos dados), far-se-á o elo entre a teoria e
os dados (resultados).
39
4. ANÁLISES E RESULTADOS
Compra da mercadoria em
Produto em falta na Agente
6 outro ponto de venda para X
Ceasa externo
prevenir seu efeito negativo
Falta de
mercadoria
Produto não
base Contacta-s o fornecedor,
Insatisfação entregue devido
(entregue 7 5 envio da mercadoria em 2 70
do cliente esquecimento
pela Ceasa) seguida
na hora da
Pedido realizado
produção
inferior à Verificação de estoque e
necessidade de 6 controle do uso diário das 4 168
produção mercadorias
Continua
42
Continuação
Efeito de
Modo de falha Causa/mecanismo Controles atuais do
falha S/G O D RPN
potencial potencial da falha processo
potencial
na maioria das vezes ser uma falha considerada pequena caso seja descoberta
antes de chegar ao cliente, mas por lidar com alimentos o cuidado tem que ser
redobrado, e por se tratar de um restaurante cuja política é trabalhar voltada para
alimentação saudável muitos de seus frequentadores podem ser pessoas com
pressão alta, tolerância a lactose, diabéticos, e outros, caracterizando nestes casos
específicos este tipo de falha com maior grau de severidade chegando a ser
perigoso para a saúde de seus clientes.
Dentre as causas que podem acarretar este tipo de falha, estão:
a. Não cumprimento das etapas do processo de produção;
b. Uso incorreto do tempero;
c. Tempo de cozimento incorreto;
d. Funcionária em treinamento.
chances de evitar falhas como estas são enormes, ficando apenas a cargo da
utilização assídua dos processos propostos pela empresa.
Neste sentido, segue abaixo de forma objetiva a tabela 2 referente à esta
falha e seus respectivos RPN.
Temperos padronizados em
recipientes e etiquetados de
Comida Uso incorreto do 4 2 80
Devolução do acordo com seus
produzida tempero
produto respectivos alimentos.
fora do 10
padrão
Contribuição
para mal Tempo de cozimento Descrito no manual. Prova
3 2 80
estar do incorreto do alimento após pronto.
cliente
Visão
Funcionária em Supervisão por parte do
negativa do 5 2 100
treinamento coordenador de setor
restaurante
Não realização do
Medo de processo correto de
consumir o higienização e Ficha técnica do
8 4 320
Folhagem, fruta produto armazenagem das processo de trabalho
e verdura folhas, verduras e
consideravelme frutas
10
nte suja e Devolução do
murcha produto
Falta de produto
Controle de estoque,
específico para 3 2 60
Sensação de mal pedidos regulares
higienização
estar
Continua
47
Continuação
Desconfiança da
higienização dos
alimentos
Folhagem, 10 Falta de supervisão de 6 Supervisão do 2 120
fruta e verdura funcionárias em Coordenador de
consideravelm treinamento setor
Insatisfação
ente suja e
murcha
das formas que a empresa busca para atender o cliente de maneira satisfatória,
visando a prática da confiabilidade em seus produtos por parte do mesmo.
Neste sentido, ao realizar a montagem dos pratos, se as quantidades dos
ingredientes não seguirem o padrão que é exigido, sendo utilizado mais ou até
menos ingredientes em sua montagem, além de falta de zelo por parte do
funcionário, esta ação torna-se uma prática um tanto ofensiva para o cliente, seja
para os que conhecem ou não como a empresa trabalha, cuja forma séria busca ao
máximo evitar tais falhas. Sendo assim, seus possíveis efeitos na visão do cliente
seria de insatisfação, uma sutil desconfiança a depender do cliente, pelo mesmo
acreditar que possa estar sendo enganado por não ser aquele o padrão do
estabelecimento - em caso de redução nos ingredientes que compõe o prato, e em
casos de produtos muito acima do peso, caracterizando como excesso de
ingrediente em sua montagem - ou então, o cliente que nunca houvera
experimentado tal prato iria crer que aquele seria o padrão do estabelecimento e em
uma futura visita e escolha do mesmo prato, poderia se decepcionar por acreditar
que não está dentro das especificações de qualidade da empresa.
Nem todos os clientes optam por tal atitude, porém seria provável que
alguns fizessem a devolução do prato, optando pela troca de outro igual porém com
as especificações corretas, ou por algum outro tipo de prato. Desta forma, seu índice
de severidade foi classificado como alto. Dentre as causas desta falha, estão:
a. Falta de atenção por parte do funcionário;
b. Esquecimento da gramatura dos pratos;
c. Funcionária em treinamento.
Supervisão após
Falta de atenção 7 4 196
Insatisfação erro frequente
Supervisão e
Devolução do Funcionária em
5 acompanhamento 3 105
prato treinamento
do coordenador
2
O Kitchen Display System (KDS) é como ter uma segunda expedição em sua cozinha. Ele fornece informações
altamente visíveis, em tempo real, para gerenciar a eficiência de controle da cozinha que impulsiona a satisfação
do cliente.
50
liberação. Visto isto, é indiscutível a insatisfação gerada no cliente por hoje em dia
não dispor mais de tanto tempo para esperar. Sem contar, que em algumas
situações poderá haver desistência do produto, ou então sua troca. Junto ao
sentimento de insatisfação pode ser gerado irritação, pelo fato do cliente ter
esperado bastante tempo pelo produto. Portanto, o seu índice de severidade ficou
classificado como sendo muito alto.
Foram identificadas como sendo causas mais determinantes para esta falha
potencial as que seguem abaixo:
a. Grande quantidade de pedidos a serem preparados;
b. Falta de funcionário;
c. Problema no software de pedidos;
d. Aguardando produto ser liberado pela produção;
e. Lentidão do funcionário.
Remanejamento
de horário dos
Falta de funcionário 3 4 96
demais
Desistência do
produto Verificação do
Demora 8 sistema antes de
Problema no
5 utilizá-lo e 3 120
software de pedido
durante seu uso
Programação de
Aguardando produto pedido a ser
Irritação ser liberado pela 6 produzido 3 144
produção diariamente
Lentidão do Troca de
7 1 80
funcionário funcionário
52
a) Mesas sujas
Falta de atenção
Definição da área de
Mesas sujas Falta de 6 9 2 98
responsabilidade de cada
cuidado Falta de iniciativa
funcionário em atendimento
b) Troca do produto
Comanda
impressa com os
Falta de conferência 9 3 135
pedidos
Devolução do
prato 5
Troca do produto Envio da
Liberação do pedido
10 comanda junto ao 1 60
para mesa errada
prato
efeito moderado ele pode sair com uma leve desconfiança sobre a conduta do
restaurante, e óbvio que isto não cria uma imagem positiva.
Desta forma foram relacionadas as possíveis causas abaixo:
a. Liberação da comanda antes de encerrá-la;
b. Esquecimento do cartão na mesa pelo cliente.
Separação das
Liberação da comanda comandas fechadas
6 5 150
Comanda antes de encerrá-la e abertas
eletrônica em Desconfiança 5
aberto Esquecimento do Verificação das
cartão na mesa pelo 4 mesas após saída 2 40
cliente do cliente
58
Assim como os demais produtos, os sucos servidos pela casa são todos
padronizados desde a quantidade de fruta, água, gelo e etc, tornando-o um produto
de qualidade.
Este tipo de falha que mexe com o padrão que é servido pela casa, como já
visto anteriormente em outras falhas, é capaz de criar uma visão negativa da
qualidade do produto, acaba por gerar insatisfação no cliente pelo mesmo estar
acostumado a ter um suco com qualidade e para aqueles que não conhecem deixam
de criar uma empatia pelo restaurante devido ao erro, ocorrendo em sua grande
maioria a devolução do suco. Visto tais efeitos, a severidade dos mesmos foram
classificadas como alta.
Desta forma, as causas mais prováveis para a devida falha são:
a. Funcionária em treinamento;
b. Quantidade incorreta da porção de fruta;
c. Não seguir o padrão determinado.
Avaliando este tipo de falha foi visto os efeitos que ela pode gerar no cliente.
Como na maioria das falhas já avaliadas a insatisfação é um sentimento contínuo,
presente em quase todos os tipos de falhas potenciais. Ademais a demora do prato
pode ocasionar ao cliente impaciência e um possível cancelamento do mesmo, a
depender de sua disponibilidade de tempo. Sendo assim, estes efeitos possuem
uma severidade alta pois geram como já dito anteriormente, muita insatisfação. As
causas responsáveis para que falhas como estas ocorram foram:
a. Demora na montagem do prato;
b. Não envio na sequência;
c. Máquina desabastecida.
para verificar se a ordem está sendo seguida, para que desta forma seja possível
evitar esta falha. E por último, para evitar que na hora de maior movimento a
máquina esteja desabastecida é realizado pedidos de reposição durante todo o dia
para que na chegada do cliente ele seja atendido de forma mais rápida e já receba
seu pedido imediatamente.
Desta forma, a detecção de falha através dos controles citados acima foram
classificados como grande e muito grande. Assim, segue abaixo de modo objetivo a
tabela 11 referente à esta falha e seus respectivos RPN.
Demora em Coordenadora
7 Não seguir a
servir o prato 6 supervisiona 2 84
sequência
Impaciência
Pedidos de
Máquina reabastecimento
Cancelamento 8 3 168
desabastecida à medida que
do prato
necessitar
isto, o grau de severidade para estes efeitos foi classificado como sendo muito alto.
Para tais efeitos, segue abaixo suas possíveis causas:
a. Funcionária não se adéqua a função;
b. Falta de treinamento.
Insatisfação
Funcionária não se Troca de função
5 2 80
adéqua a função e/ou funcionária
Falta de Visão negativa
cordialidade do
8
no estabelecimento
Treinamentos
atendimento Falta de treinamento 5 4 160
trimestralmente
Não retorno ao
estabelecimento
4.1.3.1 Delivery
a) Esquecimento de produto
Conferência do
pedido pelo KDS e
Falta de atenção ao
8 no momento da 3 168
Insatisfação liberar a entrega
liberação
Esquecimento
de 7
Produto Acompanhamento
Funcionária em pela funcionária
Desconfiança 5 2 70
treinamento mais antiga e
experiente
Continua
64
Continuação
Modo de falha Efeito de falha Causa/mecanismo Controles atuais do
S/G O D RPN
potencial potencial potencial da falha processo
Cada funcionária
Perda de Iniciar separação e não 6 responsável por 2 84
credibilidade finalizar um pedido
b) Troca de produto
A troca do produto é outra falha que pode vir a ocorrer na prestação deste
serviço, gerando no cliente - assim como na falha anterior - insatisfação, perda de
credibilidade e neste caso, a devolução do produto cuja a empresa não fará mais
uso do mesmo por ser perecível em sua grande maioria. Desta forma, seu efeito de
severidade fora caracterizado como sendo alto por gerar muita insatisfação.
As causas mais prováveis para sua ocorrência são:
a. Falta de atenção por parte do motoqueiro ao entregar o produto;
b. Etiqueta de identificação colocada no produto errado.
este controle seja realmente realizado. Assim, segue abaixo de modo objetivo a
tabela 14 referente à esta falha e seus respectivos RPN.
Uso de etiquetas
Insatisfação Falta de atenção por com os nomes
parte do motoqueiro 6 dos clientes nos 2 84
ao entregar produto produtos
Perda de
Troca de produto 7 Conferência do
credibilidade
pedido e do nome
Etiqueta de
do cliente, em
identificação colocada 8 2 112
Devolução do seguida realização
no produto errado
produto de etiquetagem do
pedido
Conferência do
troco repassado
Falta de atenção 5 2 60
Desconfiança pelo caixa
Conferência do
Troco troco com o
errado/Falta do Falha de comunicação 4 cliente após dizer 3 72
6
troco o total do pedido
Insatisfação
Dinheiro
Perda do troco pelo embalado e
4 2 48
motoqueiro grampeado junto
ao cupom fiscal
d) Atraso no pedido
Falta de agilidade na
4 Troca de funcionária X X
Insatisfação separação
Uma pessoa
responsável pela
Demora da cozinha na montagem dos pedidos
5 2 80
preparação do prato do delivery em horário
Atraso no Cancelamento
8 de pico
pedido de pedido
Enviou de no máximo
Motoqueiro não seguiu dois pedido por
5 2 80
a rota motoqueiro, com
Perda de
numeração de rota
credibilidade
Falta de motoqueiro na
6 Nenhum 2 96
hora da liberação
Continua
C
70
Continuação
Coordenador do Setores de
Verificar o estoque Junho
setor se Produção Produção e Evitar a falta Nada
de produtos diário 2014
e Montagem Montagem de mercadoria
Pedido realizado Realização
1 base -
inferior à correta do Implantar tabela Coordenador do Setores de
6 Junho entregue pela
necessidade de pedido da de uso diário de setor de Produção Produção e Nada
8 2014 Ceasa - na
produção Ceasa cada produto e Montagem Montagem
hora da
Setores de
Supervisionar o Coordenador de Junho produção
Produção e Nada
pedido realizado cada setor 2014
Montagem
Visto no plano de ação acima, o único custo que a empresa teria que arcar
seria com a renovação do curso de manipulação de alimentos e processos de
higienização de folhagens, verduras e frutas. Este curso já foi realizado no ano de
2012, porém é preciso haver uma frequência anual, por motivos de segurança e
qualidade alimentar e por haver rotatividade de pessoal dentro da empresa. As
demais proposta são baseados mais na supervisão por parte do coordenador de
setor, e implementação de novas e atuais folhas de controle tanto de estoque quanto
de realização de pedidos.
Evitar a falta de
Programar pedido produto na hora
Coordenador do Junho
Aguardando Produção de diário ao setor de No setor da montagem Nada
1 setor 2014
produto ser acordo com a produção dos pratos,
4
liberado pela necessidade evitando a
4
produção diária demora do envio
Preencher tabela do prato ao
Coordenador do Junho
de consumo diário No setor Nada
setor 2014 salão
da montagem
Evitar problemas
Realizar verificação Coordenadores do
Junho no software
diária no setor de Montagem Nos setores Nada
Verificação do 2014 durante
1 computador e Salão
Problema no software de realização de
2
software pedidos salão- Realizar pedidos, evitando
0
montagem manutenção Junho No demora na R$375,00
Técnico montagem dos
trimestral e suporte 2014 restaurante trimestral
mensal pratos
De acordo com a tabela acima, foi visto que o único custo que a empresa terá
de arcar será com a manutenção e suporte técnico do software de pedidos que está
interligado à dois setores da empresa. Evitando assim, que pequenos problemas
afetem em grandes proporções o funcionamento do processo de trabalho de modo
que a imagem da empresa não seja prejudicada mas sobretudo que não afete seus
clientes.
Assim, como no plano de ação do setor de produção, neste também será
necessário realizar um controle de pedidos diários utilizando novas tabelas para que
exista um maior controle de montagem e do que deverá ser produzido, havendo
assim uma forte ligação de dependência de um setor para com o outro, exigindo um
bom relacionamento interpessoal entre seus coordenadores, visando de forma geral
satisfazer da melhor forma possível às necessidades e expectativas dos clientes.
causas com RPN igual e/ou superior à 120, seguindo uma ordem do maior para o
menor índice.
Coordenador do
Dividir a montagem de setor de
Junho
cada linha de produto montagem e Evitar Nada
Montagem dos 2014
Demora na 1 por funcionário seus demora em
pratos com funcionários Setor de
montagem 6 servir o
rapidez e envio ao montagem
do pratos 8 prato para
salão
Não liberar funcionário o cliente
Coordenador do
para horário de Junho
setor de Nada
almoço no horário de 2014
montagem
pico
Realizar pedidos de Funcionárias
reposição à medida que liberam e Junho
Nada
que produto for vendem os 2014
vendido produtos
Implantar sistema de Evitar
Máquina 1 reabastecimento de demora em
Manter máquina
desabasteci 6 máquina automático, Salão servir o
abastecida
da 8 sendo possível saber prato para
quais produtos ainda Técnico 2015 o cliente R$ 5.000,00
estão disponíveis na
máquina, para agilizar
reposição de acordo
com pedido diário
Conferir pedido
junto ao cliente
Realização
Falha na após realizá-lo, Evitar a trocar
correta do Atendentes de Junho
comunicação 162 tanto no que diz Salão do produto do Nada
pedido do salão 2014
com o cliente respeito ao cliente
cliente
produto quanto a
quantidade
Evitar a falta de
Treinar cordialidade ao
funcionárias que atender o
Falta de Treinamento Donos da Na própria
160 lidam com Mensalmente cliente. E saber Nada
treinamento pessoal empresa empresa
atendimento lidar com ele
diário em diversas
situações.
Evitar que o
cliente pague
Conferir as
Fechamento por um produto
Liberação da comandas Diariamente
das que não
comanda eletrônicas Coordenador do no
150 comandas Salão consumiu, por Nada
eletrônica antes abertas e setor fechamento
eletrônicas causa do uso
de encerrá-la realizar o seu de loja
após seu uso de comandas
fechamento
eletrônicas em
aberto
Continua
C
74
Continuação
Evitar a
insatisfação do
Enviar pedido
Conferência Separador e cliente por
Falta de correto ao Junho
120 junto a comanda atendentes de Salão causa do envio Nada
conferência cliente do 2014
impressa salão do produto
salão
incorreto à
mesa
5. CONCLUSÃO
risco de falhas pode afetar diretamente a saúde dos mesmos, tornando este tipo de
controle fundamental para todo o processo de produção.
Posta assim a questão, a utilização desta ferramenta no estudo de caso foi de
suma importância para conseguir avaliar de forma minuciosa os principais modos de
falhas, muito embora seja uma ferramenta simples, esta requer bastante atenção ao
classificar os índices para que não haja uma disparidade de informações e que não
atrapalhe a elaboração do plano de ação. Em síntese, conclui-se que a eficácia do
método foi devidamente testada e aprovada nesta árdua pesquisa.
78
REFERÊNCIAS
CAPALDO, D.; GUERRERO, V.; ROZENFELD, H. FMEA (Failure Mode and Effect
Analysis): Conceitos básicos. Disponível em: <
http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/FMEAv2.ht
ml#Conceitos Básicos >. Acesso em: 30 de março de 2014.