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A BIBLIA DO CARRO “Copyright (C} 2001-2002 - Direitos reservados e registrados pelo escritor Paulo G. Costa’ 1 Motor © motor é a fonte de energia do automével. Converte a energia calorifica produzida pela combustéo da gasolina em energia mecdnica, capaz de imprimir movimento nas rodas, O carburante, normalmente constituldo por uma mistura de gasolina € ar (a mistura gasosa), € queimado no interior dos cilindros do motor. ‘A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injegdo eletrénica, nos motores mais modernos, e admitida nas cdmaras de explosdo. Os pistées, que se deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por uma vela de ignigdo. A medida que a mistura se inflama, expande-se, empurrando © pistao para baixo. © movimento dos pistes para cima e para baixo & convertido em movimento rotative pelo virabrequim ou eixo de manivelas 0 qual, por seu turno, o transmite as rodas através da embreagem, da caixa de cdmbio, do elxo de transmissao e do diferencial. Os pistées esto ligados ao virabrequim pelas bielas. Uma arvore de cames, também conhecida por arvore de comando de valvulas, movida pelo virabrequim, aciona as valvulas de admisséo e escapamento situadas geralmente na parte superior de cada cilindro. A energia inicial necessaria para por o motor em movimento é fornecida pelo motor de arranque. Este engrena numa cremalheira que envolve o volante do motor, constituido por um disco pesado, fixado a extremidade do virabrequim ou drvore dé manivelas. © volante do motor amortece os impulsos bruscos dos pistées e origina uma rotacdo relativamente suave ao virabrequim. Devido ao calor gerado por um motor de combustdo interna, as pecas metalicas que esto em continuo atrito engripariam se ndo houvesse um sistema de arrefecimento, Para evitar desgastes © aquecimento excessivos, 0 motor inclui um sistema de lubrificagdo, © dleo, armazenado no carter sob 0 bloco do motor, & obrigado a circular ‘sob pressao através de todas as pecas do motor que necessitam de lubrificagdo. Basico VISTA LATERAL ESQUEROA VISTA DE FRENTE Termodiato, regu > ‘emperatura do yu de Srrfecmrents| br Sravescoreaeor fa de gsaia ae-alimerts 8 Shrotrecor Corte aconad pela \eebreaim Fitro do eo Buss0 ce dedice VISTA LATERAL DIREITA VISTA DE TRAS Coletr de escaperento Staves do ual os gases ‘ueimados 689 xpusos SGesosn antes descr Sama no mo Vorata do bee do meter Bice do meter Scio rca oter om 5 eremalners Saree pte ‘eter, rmazena ‘co dostnado 2 A estrutura do motor deve ser suficientemente rigida para poder suportar as clevadas pressées a que esto sujeitos os mancais do virabrequim e as demais pecas internas. € constituida basicamente por duas partes ligadas por meio de parafusos: a superior chamada de cabecote do motor e a inferior chamada de bloco do motor, que contém 0 virabrequim. Tanto 0 cabecote como o bloco podem ser de ferro fundido, embora também se utilize o aluminio na sua fabricacdo por ser mais leve e permitir uma melhor dissipagao do calor. Atualmente, quase todos os motores apresentam as valvulas no cabecote. No cabegote do motor existe, para cada cilindro uma cémara de exploso, um coletor de admisséo, um coletor de escapamento, uma vélvula de escapamento, uma vélvula de admissao e um orificio com rosca para o alojamento da vela. © motor recebe a mistura gasosa através das vélvulas de admisso e expele os gases resultantes da combustéo através das vdlvulas de escapamento. O mecanismo de abertura e fechamento das vélvulas situa-se normalmente na parte superior do cabecote do motor.

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