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DIRETRIZES 2011

SUPORTE
AVANÇADO DE VIDA
PCR / RCP
Introdução

 PCR
 PCR ≠ Óbito
 A fibrilação ventricular (FV) responde por 80-85%
das PCR (caça à FV).
 Uma FV revertida no 1o minuto tem 80% de
chance de sobrevida – a chance cai 10% a cada
minuto, chegando a zero após 10-12 minutos.
 As condutas e manobras devem ser realizadas da
forma mais organizada e o mais breve possível.
Mecanismos da
parada
 Taquicardia ventricular

Imagem do site www.google.com.br


Mecanismos da
parada
 Fibrilação ventricular
 A atividade contrátil cessa, o coração apenas
tremula
 Não ocorre débito cardíaco, paciente não
apresenta pulso ou pressão arterial aferível
 No eletrocardiograma, o ritmo é irregular
 Não é possível identificar ondas P,
complexos QRS ou ondas T
Mecanismos da
parada
 Fibrilação ventricular

Imagem do site www.google.com.br


Mecanismos da
parada
 Atividade elétrica sem pulso
 Existe atividade elétrica sem a correspondente
atividade mecânica do coração
 Não se observa pulso e não é possível aferir a
pressão arterial
 No eletrocardiograma se verifica atividade elétrica
com ritmos variáveis
Mecanismos da
parada
 Atividade elétrica sem pulso

Imagem do site www.google.com.br


Mecanismos da
parada
 Assistolia
 Traçado eletrocardiográfico sem inscrição de
ondas
 Protocolo da linha reta
 Checar a conexão dos eletrodos
 Aumentar o ganho do aparelho
 Checar o ritmo em duas derivações
Mecanismos da
parada
 Assistolia

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PCR / RCP
Diagnóstico da PCR

1. Paciente encontrado inconsciente

2. Pedir ajuda / desfibrilador imedatamente


PCR / RCP
CABD secundário

C – Circulação (Circulation)
 Procurar pulso carotídeo / ou femoral
 Procurar sinais indiretos de circulação:
 Movimentos espontâneos
 Tosse
 Ventilação espontânea

 Ausência de pulso e sinais indiretos de circulação


– Parada cárdio-respiratória (PCR) – massagem
cardíaca indicados e ventilação
PCR / RCP
CABD secundário

C – Circulação (Circulation)
PCR / RCP
CABD secundário

C – Circulação (Circulation)
Compr/Ventil Compr / min Ventil / min
Adulto 30:2 100 6a8
Criança 30:2 100 10 a 12

SÍSTOLE DIÁSTOLE

Profundidade da Compressão
Adulto – 5,0cm
Criança – 5,0cm
PCR / RCP
CABD secundário

C – Circulação (Circulation)
 Determinação do ritmo – monitorização pelos
eletrodos
 Acesso IV (veia antecubital – jelco calibroso)
 Administração dos agentes apropriados (“flush” e
elevação do membro)
 Massagem cardíaca
PCR / RCP
CABD secundário

A – Vias Aéreas (Airways)


 Abrir vias aéreas (chin lift / jaw thrust)
 Verificar presença de objetos / secreções que
possam obstruir a via aérea e retirá-los (aspirador
/ pinça de Mc Gill)
PCR / RCP
CABD secundário

A – Vias Aéreas (Airways)


 Acessórios para manter vias aéreas abertas
PCR / RCP
CABD secundário

A – Vias Aéreas (Airways)


 Conseguir uma via aérea segura
 Intubação orotraqueal ou equivalente
PCR / RCP
CABD secundário

A – Vias Aéreas (Airways)


PCR / RCP
CABD secundário

A – Vias Aéreas (Airways)


PCR / RCP
CABD secundário

B – Ventilação (Breathing)
 Se o paciente não ventila – parada respiratória
 Ventilar 2 vezes c/ bolsa-valva-máscara
 Se não há expansão, obstrução de VA (Heimlich)
PCR / RCP
CABD secundário

B – Ventilação (Breathing)
 Confirmar a posição (névoa / sinal da cruz)
 Confirmação secundária se possível
 Fixação da cânula
 Ventilação assíncrona
PCR / RCP
CABD secundário

D – Desfibrilação (Defibrillation)
 Colocar as pás do desfibrilador sobre o tórax e
identificar o tipo de PCR
PCR / RCP
CABD secundario

D – Desfibrilação (Defibrillation)
 Fibrilação Ventricular / TV sem Pulso
PCR / RCP
CABD secundário

D – Desfibrilação (Defibrillation)
 Assistolia

 Protocolo da Linha Plana (isoelétrica)


 Verificar se todos os cabos estão bem conectados
 Aumentar a amplitude do traçado ao máximo
 Mudar a posição das pás / trocar derivação do monitor
PCR / RCP
CABD secundario

D – Desfibrilação (Defibrillation)
 Atividade Elétrica sem Pulso (AESP)

 PCR mesmo com ritmo identificável no monitor !!!


PCR / RCP
CABD secundário

D – Diagnóstico Diferencial
 Importante na assistolia e AESP
 Porque o paciente está em PCR?
 Existe algo a ser corrigido para reversão da PCR?
PCR / RCP
FV / TV sem Pulso
FV / TV s/ pulso
Vasopressor Droga IV
IV+ “Flush” + “Flush”
Choque 360 J
Sim Sim
Pulso? Pulso?
RCP 2 min Não Não
Pulso?
Choque 360 J Choque 360 J Pós-FV
Não
FV / TV refratária RCP 2 min RCP 2 min

RCP Drogas:
Adrenalina: 1 mg IV – 3-5 min
IOT / Monitor Vasopressina: 40 UI IV – dose única
Acesso Venoso Amiodarona: 300-150-150 mg IV – 3-5 min
Lidocaína: 1-1,5 mg/ kg – 3-5 min até 3 mg/ kg
Sulfato Mg++: 2 g em bolus
PCR / RCP
FV / TV sem Pulso

Pós-FV

Assistolia AESP Ritmo c/ pulso Antiarritmico de


palpável Manutenção

Algoritmo
Correspondente
Estável Instável

Reacessar CAB Reacessar CABs


Estabilização
Antiarrítmico de manutenção do Paciente
Lidocaína: 1-4 mg/ min
Amiodarona: 1 mg/ min – 6 h Transferência
0,5 mg/ min – 18 h para UTI
PCR / RCP
Assistolia
Assistolia Causas:
Confirmada Hipovolemia
Vasopressina Hipotermia
40 UI IV dose única Hipóxia
RCP
Hipercalemia
H+ Acidose
IOT / Monitor Hipoglicemia
Acesso Venoso Trombose coronária
Trombose pulmonar
Tensão no tórax
Tamponamento
Adrenalina 1 mg cada 3 min Tóxicos
Trauma

Cogitar Sim
Término Tem Pulso? (2/ 2 min) Cuidados pós-PCR
da RCP Não
PCR / RCP
AESP
AESP Causas:
Hipovolemia
Hipotermia
RCP
Ou Vasopressina Hipóxia
40 UI IV dose única Hipercalemia
IOT / Monitor H+ Acidose
Acesso Venoso Hipoglicemia
Trombose coronária
Iniciar Trombose pulmonar
Adrenalina 1 mg cada 3 min Infusão de Tensão no tórax
Volume Tamponamento
Tóxicos
Tem Pulso? (2 / 2 min) Trauma
Não
Sim
Cuidados pós-PCR
PCR / RCP
Assistolia / AESP
Causa Correção
Hipovolemia Administração de Volume
Hipóxia IOT / Ventilação c/ FiO2 100%
Hipotermia Aquecimento central
Hipercalemia Bicarbonato 1 mEq / kg
H+ Acidose Bicarbonato 1 mEq / kg
Trombose pulmonar (TEP) Volume / difícil tratamento na PCR
Trombose coronária (IAM) Difícil tratamento na PCR
Tensão no tórax (pneumotórax) Descompressão do tórax
Tamponamento cardíaco Pericardiocentese
Tóxicos (intoxicação exógena) Medida específica
Medicamentos

Principais medicações na RCP:


 Adrenalina  estimula receptores adrenérgicos e
produz ↑do fluxo sanguíneo para o cérebro e o
coração através de vasoconstricção;
 Atropina  ↑ a automoticidade do nó sinusal e a
condução atrioventricular;
 Lidocaína  suprime arritmias ventriculares através
da redução da automoticidade. É a droga de escolha
nas arritmias ventriculares.
 Amiodarona  antiarritmico que age nas arritmias
atriais e ventriculares;
 Bicarbonato de sódio  agente tampão, que auxilia
na eliminação de gás carbônico.
PCR / RCP
Pós-PCR

 Pós PCR
 Reacessar todo o CABD 1ário e 2ário
 Atenção na posição da cânula e na ventilação
 Controle hemodinâmico c/ volume / drogas
vasoativas
 Antiarritmico de manutenção quando necessário
 Correção dos fatores precipitantes da PCR
 Reavaliar com a equipe os acertos e erros no
atendimento da PCR
Dicas pos
ressuscitação
DEVE-SE MANTER:
 Posicionamento adequado / cabeceira 30
graus
 Manter temperatura adequada
 Avaliar estado neurológico
 Fazer avaliação laboratorial / radiológica
 Avaliação criteriosa da hemodinâmica
Avaliar criteriosamente:
 Níveis pressóricos
 Débito urinário
 Gotejamento de drogas / bomba de infusão
PCR / RCP
Pós-PCR

 Hipotermia

 Pacientes que apresentaram PCR em FV


tem discreta melhora do prognóstico
neurológico se induzida hipotermia (entre
32-34o C) por 12 a 24 horas.
Drogas pós PCR

CHOQUE PÓS PCR


 PAS < 70 mmHg - noradrenalina
 PAS entre 70 e 100mmHg - dopa mina
 PASentre 70 e 100mmHg (sem sinais de
choque) - dobutamina
 PAS > 100mmHg - NTG/ NTP

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