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O Estágio Profissional
ÍNDICE, OBJECTIVOS
E CARACTERIZAÇÃO
Conceitos e Definições
Desenvolvimento
O Estágio
Formação Prática
Estágio em Contexto de
Trabalho
Inserida numa formação Não Sim
Orientador de Tutor
Estágio
1
Referência:
Estágio - Programa de Estágios Profissionais do IEFP – ver anexo 1
Form. Prát. em Cont.Trab.: Formação no Sistema de Qualificação Profissional do IEFP
Manual de O Estágio Profissional pág. Nº 13
CINEL – Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica
Capítulo 2 – O
Estágio Profissional
na Empresa
Desenvolvimento
2
Ver em anexo exemplo da Empresa - CEIFA
Manual de O Estágio Profissional pág. Nº 16
CINEL – Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica
Mesmo sendo considerado como muito reduzido a duração do estágio,
são um dos elementos mais determinantes ao nível do valor
acrescentado, e uma das experiências essenciais do percurso
formativo de um inerente valor no mercado de trabalho.
• Para os estagiários:
• Para as empresas:
• Da vivência profissional;
• Da cultura da empresa.
Formador Orientador
3
Decreto Regulamentar nº 66/94 de 19 de Novembro com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar
nº 27/97 de 18 de Junho
Manual de O Estágio Profissional pág. Nº 21
CINEL – Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica
É também exigida a frequência, com aproveitamento, do Curso de
Formação Pedagógica Inicial de Formadores, com uma duração
mínima de 90 horas, homologado pelo IEFP4. Com este curso o
formando tem direito ao CAP5 podendo desenvolver a actividade de
formador. No final de 5 anos, o formador terá que frequentar um ou
mais cursos de formação contínua de formadores com a duração
mínima, no somatório dos cursos, de 60 horas, para poder revalidar as
competências e poder continuar a actividade de formador 6.
O Orientador
• Um contacto pessoal;
COMPETÊNCIAS DO ORIENTADOR
TÉCNICAS ORGANIZACIONAIS
CONHECIMENTOS FORMAS DE
HABILIDADES ORGANIZAÇÃO
COMPORTAMENTAIS METODOLÓGICAS
ACTIVIDADES E PROCEDIMENTOS
FORMAS DE COMUNICAÇÃO
IDENTIFICAR
RECURSOS DEFINIR OBJECTIVOS
DIDÁCTICOS DE APRENDIZAGEM
ASSESSORAR NA
COORDENAÇÃO
DO PROGRAMA
DEFINIR MOMENTOS
DE APOIO
NEGOCIAR COM O
FORMANDO E A
EMPRESA A NEGOCIAR UM
INTEGRAÇÃO DA PLANO DE
APRENDIZAGEM TRABALHO
NO TRABALHO
ACORDAR UM
CONTRATO DE
MANTER REGISTOS FORMAÇÃO
PROPORCIONAR
INFORMAÇÃO
IDENTIFICAR
PROBLEMAS,
RESOLVER
PARTICIPANTE DÚVIDAS,
INSTITUIÇÃO /
EXPLICAR
EMPRESA
CONTEÚDOS
AVALIAR
ACTIVIDADES
ASSEGURAR ACOMPANHAMENTO
PADRÕES PRESENCIAL
ACEITÁVEIS E/OU A
DISTÂNCIA
ORIENTADOR- APOIO
TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO
PERSONALIZADO
CENTRO DE RECURSOS
REUNIÕES REGISTO DE
PRESENCIAIS PARTICIPANTES
INDIVIDUAIS
DE GRUPO
CONTACTOS A MONITORIZAÇÃO
DISTÂNCIA DO SISTEMA
E-MAIL REDES
FAX CORREIO
ORIENTAÇÃO - ASSESSORIA
DURANTE O NO
PRÉ FINAL DO DEPOIS DO
ESTÁGI
ESTÁGIO ESTÁGIO ESTÁGIO
• Rigidez muscular.
• Um aumento do comportamento;
Desenvolvimento
Objectivos
o O orientador deverá saber claramente quais os objectivos
específicos associados à sua formação. Só assim poderá
introduzir as competências necessárias e avaliar os
estagiários. De uma forma geral, o orientador deverá
Controlo
o Cabe também ao orientador definir mecanismos de
controlo da aquisição das competências e seus
momentos, isto é, o orientador deverá definir momentos,
ao longo do estágio, em que poderá verificar se os
orientados estão de facto a aprender.
Colocar questões;
Estratégia
o É nesta fase que o orientador define a sua forma de levar
a mensagem aos estagiários; assim, deve seleccionar os
métodos pedagógicos e os diferentes meios de recursos
didácticos que irá utilizar para favorecer a aprendizagem.
Esta fase da estratégia é bastante importante, uma vez
que os estagiários são motivados por boas estratégias.
Actividades Didácticas
o Outro dos pontos a inserir no plano são as actividades
que se irão desenvolver, procurando descrever um pouco
do que se trata.
Tempo Previsto
o Depois de tudo definido, surge o momento de definir e
programar a nossa sessão tendo em conta as actividades
e os métodos.
Conteúdo a transmitir;
Apresentar objectivos:
o Ligar os conteúdos com a situação profissional dos
participantes e Motivar o interesse e a atenção.
o Desenvolvimento:
• Aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo da
aprendizagem na sala de aula ou da formação em
sala no projecto de formação em contexto de trabalho
o Actividade(s) Prática(s):
o Pode surgir no início, durante o desenvolvimento, ou
como forma de avaliação;
o Apresentar a actividade;
o Definir o objectivo;
o Dar as instruções;
o Aplicar;
o Trabalhar as conclusões.
O Desenvolvimento do Estágio
Desenvolvimento
• Eu sei
• Eu faço
A Comunicação Estratégica
Pelo que atrás foi referido, o papel do orientador nesta relação com o
estagiário, é uma relação que o obriga a dominar pressupostos de
índole psicossociológica, pois:
A Participação Multigrupal
1. Motivação
Não nos interessa, neste momento, os factores individuais de
motivação inerentes aos gostos, necessidades e aspirações de cada
um dos estagiários. Interessa-nos, isso sim, os factores de motivação
comuns a todos os indivíduos, pois são estes que permitem a estreita
ligação entre o orientador e os estagiários. Desta forma, podemos
sempre concluir que o orientador poderá sempre motivar um
estagiário, ou um grupo de estagiários, no sentido de o fazer agir para
alcançar resultados.
• Sucesso pessoal;
• Desenvolvimento;
• Realização;
• Competição;
• Presença no grupo;
• Utilidade;
• Acessibilidade.
2. Actividade
Na abordagem feita às formas de aprendizagem concluímos que a
interligação entre a recepção e a acção seria a forma mais eficaz de
compreensão, adesão e utilização de novos conhecimentos.
Logicamente, somos obrigados a concluir que a actividade por parte
dos estagiários seja explorar uma situação, recolher informações,
efectuar exercícios, ou estruturar conhecimentos aplicados a novas
situações, é sempre uma das variáveis fundamentais no sucesso da
formação. Desta forma, o orientador tem que estar preparado para
além de ser um detentor de conhecimentos, ajudar, controlar, facilitar,
animar e sintetizar os trabalhos individuais e em grupo dos estagiários.
5. Reforço
Independentemente das teorias psicológicas do reforço, abordaremos
sinteticamente esta variável no contexto de formação e da relação
orientador/estagiário.
• Reforço Negativo;
• Reforço Ausente.
7. Estruturação
Estruturar um tema de formação implica ordenar sequencialmente o
tema a abordar. Quer relativamente ao programa, quer relativamente
à sua coerência interna e, ainda, à ligação posterior que a
aprendizagem terá como vivência profissional dos estagiários.
8. Progressividade
A aprendizagem deve ser feita de forma estruturada, mas a sua
estrutura deve ser progressiva. Isto é, a matéria deve ser apresentada
numa sequência crescente relativamente à:
• Dificuldade;
• Quantidade;
• Estruturação;
Manual de O Estágio Profissional pág. Nº 59
CINEL – Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica
• Actividade;
• Expectativa.
9. Redundância
A repetição de um conceito ou de um comportamento facilita a sua
memorização e reprodução, diminuindo desta forma o tempo de
execução. A redundância para ser eficaz deve ser realizada sob formas
diferentes, ou em contextos novos, como forma de tornar mais familiar
o aprendido, enriquecer os significados e facilitar a transferência para
novas situações.
Desta forma, e por tudo o que foi enunciado, podemos concluir que
existe indubitavelmente uma diferença comportamental que distingue
os grupos de adultos dos grupos de jovens. Concluímos de igual forma
que, essa diferença, não permite a generalização, uma vez que os
procedimentos do orientador não são interpretados de igual forma por
todos os grupos. O ideal será fazer uma ligação entre o tipo de
aprendizagem, por acção e por recepção.
A Avaliação do Estágio
Desenvolvimento
Para as Pessoas
Para as instituições
Durante – Processo/Desenvolvimento
1. Avaliação antes
2. Avaliação durante
Como Avaliar
• Clarificação
Através desta função, os objectivos eliminam toda e
qualquer ambiguidade em termos de conteúdos ou aquisição
de conhecimentos; também permite uma maior orientação e
um maior rigor, ou seja, clarificação das intenções e
procedimentos.
• Objectividade da Avaliação
Um estágio definido com objectivos operacionais permite
eliminar a subjectividade associada ao processo de
avaliação, uma vez que são utilizados comportamentos
observáveis através de critérios precisos. Assim, os
objectivos minimizam os erros e desvios que resultam da
subjectividade no processo de avaliação.
E um Verbo Operacional?
Descreve o comportamento / desempenho observável
que deverá ser produzido pelo Formando.
Comportamento Esperado:
Actividades a realizar que demonstra a aquisição da
competência esperada; Para ser bem formulada deve
Condições de Realização:
Circunstâncias de realização da acção que
compreende por exemplo, o local, os equipamentos a
utilizar, os materiais ou condições especiais
Desta forma, define as circunstâncias em que o
comportamento esperado do estagiário deve ser
realizado.
Critérios de Êxito:
Exigências de qualidade ou quantidade de realização
(tempo máximo; precisão;…), ou seja, indicam os
níveis de qualidade ou quantidade que o estagiário
deverá ter para ser considerado e garantir que o
objectivo foi realmente alcançado.
Estão divididos pelos três domínios e por grandes áreas. Por fim, em
cada grande área estão um conjunto de objectivos que poderão ser
utilizados (a sublinhado os objectivos gerais e não sublinhado os
verbos operatórios ou seja, para os objectivos específicos).
Domínio Cognitivo
INTRODUÇÃO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO
* Caracterização do Meio
* Caracterização da Organização
* Identificação, Delimitação e Fundamentação do Problema /
Diagnóstico de Necessidades
* Objectivos orientadores do estágio
4. PLANO DE ACÇÃO:
* Cronograma
* Planificação de actividades / recursos a utilizar/faseamento
* Avaliação da acção, tendo em conta as diversas vertentes em
análise, incluindo a produção realizada.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma outra estrutura de relatório é aquela que o Programa Estágios
Profissionais tutelado pelo IEFP propõe e poderá ser apreciada no
anexo a este manual.
O Fisco e os Estágios
Desenvolvimento
3 – Roteiro de Actividades
REGULAMENTO
UNIÃO EUROPEIA
1. OBJECTO
1.1 O presente Regulamento define o regime de acesso aos apoios concedidos pelo
Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) através do Programa Estágios
Profissionais e cofinanciáveis pelo Fundo Social Europeu (FSE) no âmbito dos
Contratos-Programa celebrados entre este e os gestores dos Programas
Operacionais Regionais (POR).
1.2 Os apoios previstos são concedidos pelo IEFP nos termos do disposto na Portaria
n.º 268/97, de 18 de Abril, com as alterações introduzidas pelas Portarias n.º
1271/97, de 26 de Dezembro, 814/98, de 24 de Setembro e 286/2002, de 15 de
Março e no presente Regulamento, no âmbito do qual se aplicam as normas
inerentes ao regime geral de apoios a conceder pelo FSE, na medida e nos precisos
termos em que se encontram previstos.
2.1 Objectivos
O Programa Estágios Profissionais é de âmbito nacional e tem por objectivos:
a) Complementar e aperfeiçoar as competências sócio-profissionais dos
jovens qualificados, através da frequência de um estágio em situação real de
trabalho;
b) Possibilitar uma maior articulação entre a saída do sistema
educativo/formativo e a inserção no mundo do trabalho;
c) Facilitar o recrutamento e a integração de novos quadros nas
entidades, através do apoio técnico e financeiro prestados a estas na realização
de estágios profissionais;
d) Dinamizar o reconhecimento, por parte das entidades, de novas
formações e novas competências profissionais, potenciando novas áreas de
criação de emprego;
e) Facilitar a inserção de diplomados de áreas de formação com maiores
dificuldades de integração na vida activa, reorientando-os para áreas onde se
constatam maiores carências de mão-de-obra.
2.3 Destinatários
2.3.1 Constituem-se como destinatários dos apoios previstos no presente
Regulamento, os jovens com idade compreendida entre 16 e 30 anos,
inclusive, habilitados com qualificação de nível superior – níveis IV e V – ou
qualificação de nível intermédio – níveis II e III -, conforme Tabela de Níveis
de Formação em anexo (Anexo 1), que reunam uma das seguintes condições:
a) Sejam desempregados à procura do primeiro emprego, que não
tenham exercido uma ou mais actividades profissionais por um período de
tempo, no seu conjunto, superior a um ano;
b) Sejam desempregados à procura de novo emprego que tenham
entretanto adquirido formação qualificante, que lhes permita o acesso a
nível de formação distinto, enquadrável no âmbito do presente
Regulamento, e não tenham tido ocupação profissional nessa área por
período superior a um ano.
3.1.2 Sem prejuízo do disposto no número anterior, sempre que uma proposta
de estágio profissional inclua períodos de estágio complementar no
estrangeiro, deve ser dada prioridade àqueles que decorram nos restantes
países da UE.
5.2 Duração
5.2.1 Os estágios profissionais promovidos no âmbito do presente Regulamento
têm a duração de 9 meses em território nacional.
5.2.2 Os estágios profissionais promovidos no âmbito do presente Regulamento,
são desenvolvidos a tempo completo, não podendo a sua duração semanal ser
inferior a 30 horas.
5.7 Faltas
5.7.1 Entende-se por falta, no âmbito do presente Regulamento, a ausência de
um dia completo ou dois meios dias de estágio.
5.7.7 Para efeitos do disposto no ponto anterior, pode ser utilizado o “Mapa de
Assiduidade dos Estagiários” – Mod. IEFP 9829 070 (Anexo 15), o qual pode
ser adaptado, quando necessário, ou qualquer outro mapa considerado mais
adequado pelo respectivo Centro de Emprego.
5.8.2 Nas situações previstas na alínea a) do ponto 7.1.1 deve ser celebrado
entre os estagiários e a Entidade Beneficiária, com observância de todas as
formalidades previstas no ponto anterior, um Aditamento ao Contrato de
Formação em Posto de Trabalho.
(…)
Anexo 2 - Perfil de Competências e Plano Individual de Estágio
UNIÃO EUROPEIA
Designação: ________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Local: ___________________________________________________________________________________
Período(s) *:
* No caso de o estágio não incluir período de estágio complementar no estrangeiro, preencher apenas a 1ª quadrícula.
(A preencher apenas quando o Plano proposto incluir período de Estágio Complementar no Estrangeiro)
Identificação da Entidade
Período
(Designação, Tipo de Entidade, País)
Nome: _____________________________________________________________________________________
Telefone: _________________
1. FUNÇÃO
Designação: ________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2. PERFIL DE COMPETÊNCIAS
(Descreva o Perfil de Competências da função, abordando, brevemente, as tarefas que a constituem, os conhecimentos académicos exigidos e
as competências técnico-profissionais e sócio-relacionais necessárias ao seu desempenho)
3. NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO
1º TRIMESTRE
OBJECTIVOS A
ATINGIR NESTA
COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
ACÇÕES DE
ACOMPANHAMENT
O
ACTIVIDADES PRÁTICAS A DESENVOLVER DURANTE A EXPERIÊNCIA DE TRABALHO
(Descrição sucinta das actividades a desenvolver)
FALTAS
PRESENÇAS (horas)
DIAS Observações
(horas)
Justificadas Injustificadas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
REGISTO DE PRESENÇAS
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
TIPO DE MENSAL: FINAL DA FCTP:
AVALIAÇÃO
Qualidade de trabalho
REGISTO DA AVALIAÇÃO
Rigor e destreza
Ritmo de trabalho
Assiduidade e pontualidade
Iniciativa
Relacionamento social
* Escala de avaliação: 0-6 Muito Insuficiente 7-9 Insuficiente 10-13 Suficiente 14-17 Bom 18-20 Muito Bom
NOTA: Esta ficha deverá ser remetida à Entidade Coordenadora mensalmente e no final de cada período
de formação.
O TUTOR O COORDENADOR
O FORMANDO
___________________________
Anexo 4 – Exemplo de Relatório de Estágio
O objectivo do Estágio, é “… a iniciação profissional, implicando não só a integração dos
conhecimentos adquiridos na formação escolar e a experiência da sua aplicação prática,
mas também a percepção das condicionantes de natureza deontológica, legal,
económica, ambiental, de recursos humanos, de segurança e de gestão em geral que
caracterizam o exercício da profissão, de modo a que possam desempenhar a profissão
de forma competente e responsável.”
O relatório deve apresentar uma estrutura coerente, para que seja percepcionado como
um todo e não como uma mera colectânea de trabalhos sem interligação. Deverão ser
apresentados 2 exemplares em suporte físico (papel) e 1 exemplar em suporte digital
(CD).
O candidato deverá ainda solicitar cópia do Regulamento dos Estágios aprovados, para
que possa tomar conhecimento dos respectivos direitos e deveres, nomeadamente
quanto a prazos e documentos de que deve fazer acompanhar o relatório a apresentar
(ex.: parecer do Orientador).
Para além das questões de âmbito geral referidas anteriormente, o relatório a elaborar
deverá ter em atenção os seguintes aspectos:
vi. Anexos: deverão ser reunidos neste item todos os elementos que o candidato
considere serem relevantes para a compreensão das conclusões ou dos resultados
obtidos e que pela sua quantidade ou dimensão não sejam passíveis de inserir na parte
descritiva do relatório.
Anexo 5 – Exemplo de uma entidade que procura estagiários: CEIFA
AMBIENTE
ESTÁGIOS NA CEIFA AMBIENTE
A CEIFA Ambiente encara como missão e serviço a iniciativa de acolher e integrar na sua
actividade empresarial alunos finalistas em estágios de curta duração. É uma iniciativa
dirigida a diferentes graus de ensino em áreas vocacionadas para o Desenvolvimento
Sustentável (DS) e, especialmente motivados para a promoção da interface entre a
Ciência & Tecnologia e DS.
A CEIFA Ambiente encara como missão e serviço a iniciativa de acolher e integrar na sua
actividade empresarial alunos finalistas em estágios de curta duração. É uma iniciativa
dirigida a diferentes graus de ensino em áreas vocacionadas para o Desenvolvimento
Sustentável (DS) e, especialmente motivados para a promoção da interface entre a
Ciência & Tecnologia e DS.
A CEIFA aposta, na área do Ambiente, na utilização de metodologias baseadas nos
problemas, nas visões e saberes cruzados, no tratamento e utilização avançada da
informação, nas abordagens intensivas de conhecimento e no desenvolvimento de
competências organizativas, técnicas e tecnológicas.
Os desafios colocados aos estagiários classificam-se a quatro níveis:
Primeiro, o desenvolvimento da capacidade de adaptação num ambiente provisório. Os
estagiários, pelo facto de continuarem a ter obrigações e preocupações decorrentes da
sua actividade académica, e o próprio estágio ser uma actividade provisória, são
confrontados com a necessidade de terem de gerir tempos e repartir responsabilidades.
Este facto torna-se num aspecto negativo que, na CEIFA Ambiente, tem de ser
transformado num desafio de adaptação.
Segundo, o assumir as responsabilidades decorrentes de competências definidas. Os
estagiários estão integrados numa equipa de trabalho, com objectivos, competências e
resultados espectáveis pré-definidos; reportam e prestam contas ao coordenador da
equipa sobre as tarefas de sua responsabilidade.
Em terceiro, procura também gerir a confidencialidade e a utilização de conhecimentos
com direitos de autor. O facto de estarem integrados numa equipa de trabalho, os
estagiários, não só têm acesso a informações confidenciais da própria empresa, como,
fruto das metodologias adoptadas, têm de saber lidar com informações, dados e
conhecimentos reservados ou com direitos inerentes à propriedade intelectual. O
Ambiente não só é uma área de utilização intensiva de saberes e cruzamento de
conhecimentos como, também, um sector que cada vez mais faz recurso a estruturas
organizadas em rede e parceria.
Por último, o quarto nível, que visa desenvolver competências não só baseadas nos
contributos técnicos e tecnológicos mas, também e sobretudo, na compreensão da
necessidade da polivalência, criatividade e visão. E isto porque, porventura a mensagem
mais inovadora que o conceito de “desenvolvimento sustentável” nos evidencia é que
temos que substituir as estratégias de desenvolvimento baseadas na “gestão da crise”
por estratégias baseadas na “gestão da transformação”. E, estas estratégias, não só
implicam transferências enormes de ciência como a participação dos actores envolvidos,
para além de obrigarem a análises cuidadosas orientadas para o manejo dos processos
de transformação em sistemas vulneráveis em que o Ambiente é pródigo.