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A Produção Conjunta ocorre quando diversos produtos resultam da mesma matéria prima.
A produção conjunta é mais comum no caso da Produção Contínua, mas também pode ocorrer na
Produção por Ordem.
Quando a partir de determinada matéria-prima são produzidos mais de um produto, os custos
incidentes nas fases de produção em que ainda não existe uma separação dos produtos derivados são
chamados custos conjuntos. Tais custos serão apropriados aos produtos derivados utilizando-se
determinado critério de rateio.
A partir de determinado momento, denominado Ponto de Cisão, os produtos derivados das mesmas
Matérias Primas são individualizados.
Tais produtos derivados são denominados co-produtos ou produtos principais aqueles produzidos
simultaneamente como resultado da mesma Matéria-Prima e do mesmo processo, ocupando cada um
deles posição relevante no mercado, do ponto de vista da empresa. Como exemplo, podemos citar a
carne e o couro, co-produtos derivados do gado.
sucatas (resíduos ou sobras) – As sucatas podem ou não ser decorrentes do processo produtivo e
não têm valor de venda e condições de negociação boa. Para a Contabilidade de Custos, as sucatas
não recebem nenhuma atribuição de custo, mesmo que elas sejam inerentes ao processo produtivo e
surjam como itens normais em uma produção contínua, principalmente, pela problemas relativos a
obtenção da receita. Quando são vendidas, têm suas receitas registradas como Receitas Eventuais
dentro da rubrica de Outras Receitas Operacionais. Até que sejam comercializadas, permanecem fora
da Contabilidade.
Uma das características dos subprodutos que os diferencia das sucatas é que aqueles têm condições
de comercialização normais, isto é, as vendas são praticamente certas, no entanto, seu faturamento é
irrelevante quando comparado ao dos produtos principais (co-produtos).
Nesse contexto, quando as indústrias negociam essas sucatas e esses subprodutos, a condição de
comercialização é
a) anormal para os dois, com os subprodutos tendo melhor preço de venda.
b) anormal para os dois, mas com as sucatas tendo melhor mercado comprador.
c) normal, tanto para as sucatas quanto para os subprodutos.
d) normal, mas somente para as sucatas.
e) normal, mas somente para os subprodutos.
2 Subprodutos são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data em que
surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também têm sua receita
considerada como diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis
na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua receita
considerada como Outras Receitas Operacionais.
3 Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor não previsível na data em que surgem na
fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também têm sua eventual receita considerada
como diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa,
não aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua receita considerada
como Outras Receitas Operacionais.
4 Subprodutos e Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data
em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também têm sua eventual
receita considerada como aumento dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm
sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais.
5 Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor previsível na data em que surgem na fabricação.
Por isso, não só não recebem custos, como também não têm sua eventual receita não considerada
como diminuição dos custos de produção. Mesmo que não existam em quantidades razoáveis na
empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua receita
considerada como Outras Receitas Não-Operacionais.
É verdadeira a afirmação:
A) I.
B) II.
C) III.
D) IV.
E) V.
08. (CESPE/SEFAZ/ES/2012) Suponha que uma indústria produza três produtos — calças, camisas
e camisetas — e que apresente custos totais conjuntos de R$ 80.000,00. Suponha, ainda, que os
custos conjuntos sejam distribuídos aos produtos, tendo-se como base de rateio o volume de vendas
no mercado conforme a tabela a seguir.
De acordo com a situação hipotética e a tabela apresentadas, assinale a opção em que são indicados,
respectivamente, os custos conjuntos unitários dos três produtos.
A R$ 68,57; R$ 45,71 e R$ 22,86
B R$ 45,32; R$ 32,75 e R$ 32,80
C R$ 52,47; R$ 32,75 e R$ 22,86
D R$ 68,57; R$ 45,71 e R$ 32,80
E R$ 52,47, R$ 45,71 e R$ 22,86
09. (ICMS SP – VUNESP – 1997) A empresa Pastor Rodrigues Comércio de Carnes Ltda.
Adquiriu em um determinado mês, 10 (dez) bois vivos, ao preço de R$ 340,00 cada, com
ICMS incluso de 18%. Durante o processo de abate de todos os animais, a empresa
incorreu nos seguintes custos operacionais:
Alcatra 45/kg
Demais carnes (preço médio) 800/kg
Miúdos 120/kg
Ossos e couros 50/kg
A empresa atribui custos aos diferentes produtos com base no valor de venda dos mesmos.
Considerando os dados acima, pode-se afirmar que os custos de produção da picanha e da alcatra
foram, respectivamente,
A) R$ 821,00 e R$ 612,00.
B) R$ 715,00 e R$ 158,00.
C) R$ 612,00 e R$ 821,00.
D) R$ 365,00 e R$ 226,00.
E) R$ 360,00 e R$ 221,00.
10.(CESGRANRIO) A Cia. Ômicron utiliza o método do valor de mercado para apropriação dos
custos conjuntos aos três co-produtos A, B e C, produzidos da mesma matériaprima.
Considerados os dados fornecidos, pode-se afirmar que os custos conjuntos, por quilo, a serem
apropriados aos co-produtos A, B e C são, respectivamente, de
A) R$ 163,64; R$ 163,64; R$ 163,64.
B) R$ 218,18; R$ 218,18; R$ 218,18.
C) R$ 360,00; R$ 120,00; R$ 180,00.
D) R$ 480,00; R$ 160,00; R$ 240,00.
12) (Petrobrás 2006 – Contador Jr. Cesgranrio) A Indústria de Alimentos Alterosa S/A
produz queijo e manteiga no mesmo processo produtivo, a respeito do qual apresentou as
informações a seguir.
• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos co-produtos.
• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do leite.
• O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro.
• O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de manteiga.
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$ 4.000.000,00.
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg,respectivamente.
Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo método de apropriação
do valor de mercado, em reais, é:
(A) 4.000.000,00
(B) 6.666.666,00
(C) 8.000.000,00
(D) 8.333.333,00
(E) 9.000.000,00
Objetivo
Definições
Estoques são ativos:
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
(b) em processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que
pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do
estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode
ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é um valor
específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos
estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva
venda.
Mensuração de estoque
Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.
Custos do estoque
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Custos de aquisição
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação
do custo de aquisição.
separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos aos produtos em base racional e consistente.
Essa alocação pode ser baseada, por exemplo, no valor relativo da receita de venda de cada produto,
seja na fase do processo de produção em que os produtos se tornam separadamente identificáveis,
seja no final da produção, conforme o caso.
Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em
que são incorridos:
Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de
varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão
leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-
obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das
condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas
nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.
O custo dos estoques, que não seja o tratado acima, deve ser atribuído pelo uso do critério Primeiro a
Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o
mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a
entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios
de valoração.
O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se
tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo
dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos
estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de
custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de
que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam
realizadas com a sua venda ou uso.
Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como
despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos
estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como
despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução
de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do
item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer.
13. (FCC/2010) De acordo com a Resolução CFC no 1.170/09, que aprovou a NBC T 19.20 –
Estoques, os estoques devem ser mensurados pelo:
a. ( ) valor de custo ou valor de mercado, dos dois o menor.
b. ( ) valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
c. ( ) valor de custo ou valor de mercado, dos dois o maior.
d. ( ) valor de custo ou valor justo, dos dois o menor.
e. ( ) valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o maior.
14. Todos os gastos a seguir compõem os custos de produção e devem compor os estoques de
produtos acabados, exceto:
a) aluguel da fábrica;
b) ajuste dos estoques ao valor realizável líquido;
c) frete sobre compra de matéria-‐prima;
d) custos fixos alocados com base na capacidade normal;
e) salários do pessoal da administração.
(B) aos custos dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços,
produzidos e segregados para projetos específicos, devem ser atribuídos valores pelo método Primeiro
a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS).
(C) a prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é
consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores
àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
(D) o custo dos estoques de prestador de serviços deve incluir as margens de lucro e os gastos gerais
não atribuíveis que são frequentemente incluídos nos preços cobrados pelos prestadores de serviços.
(E) o custo de aquisição dos estoques, em conformidade com o estabelecido nas normas contábeis
atuais, compreende o preço de compra, os impostos de importação, os tributos, recuperáveis ou não,
demais gastos atribuíveis à aquisição de produtos acabados, os materiais e serviços, os descontos
comerciais, os abatimentos e outros itens semelhantes inerentes ao processo de realização.
Critério da Proporcionalidade do Custo Total: A empresa verifica quanto foi incorrido em cada período
como parte do custo total previsto para o contrato, apropriando também a mesma porcentagem da
receita total. Exemplo: a empresa tem uma estimativa de custo total de $10.000.000 para uma
encomenda, e a contrata por $15.000.000; no primeiro ano, incorre num custo total de $4.000.000, o
que a faz apropriar $6.000.000 de receita. Se tiver recebido mais do que os $6.000.000 de seu cliente,
terá o excedente contabilizado como Passivo Circulante (Adiantamentos, Serviços a Executar); se tiver
recebido menos, a diferença aparecerá no Ativo Circulante (na forma de Contas a Receber, Serviços
Executados a Faturar etc
21. (FGV 2008) Um estaleiro assina um contrato de longo prazo para a construção de um navio. O
preço total é $ 520.000 e o custo estimado da obra é de $ 380.000. No primeiro ano, o estaleiro
incorre em custos de $ 90.000 diretamente vinculados à produção do navio. O valor do lucro bruto a
ser apresentado pelo estaleiro no primeiro ano, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, é
de:
a) $ 430.000.
b) $ 140.000.
c) zero.
d) $ 283.800.
e) $ 33.158.
Trata-se de uma alteração na contabilidade que afeta Custos. Este assunto é tratado no
Pronunciamento CPC 20 – Custo de Empréstimos:
Custos de empréstimos são juros e outros custos em que a entidade incorre em conexão com o
empréstimo de recursos.
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para
ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.
Dependendo das circunstâncias, um ou mais dos seguintes ativos podem ser considerados ativos
qualificáveis:
(a) estoque;
(b) planta para manufatura;
(c) usina de geração de energia;
(d) ativo intangível; e
(e) propriedade para investimento
A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente atribuíveis à aquisição,
à construção ou à produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo. A entidade deve
reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos.
Caso a sociedade não possua o sistema de custos integrado e coordenado com o restante da
escrituração, o Regulamento do Imposto de Renda estabelece os seguintes critérios para avaliação dos
estoques para produtos em elaboração e acabados.
I- para os materiais em processamento (produtos em elaboração), uma vez e meia o maior custo das
Matérias-Primas adquiridas no período-base ou 80% do valor dos Produtos Acabados, determinado de
acordo com o item seguinte;
II – para os Produtos Acabados, 70% do maior preço de venda no período-base. Cabe observar que o
Custo da Matéria-Prima deve ser considerado excluindo-se a parcela do ICMS e o preço de venda do
Produto Acabado deve ser considerado incluindo-se o valor do ICMS.
23. (AFTE/RS/2014) Uma empresa deverá avaliar seus estoques de mercadoria de revenda ao custo
das últimas entradas quando n ão mantém um sistema de custos integrados. Para o caso de estoques
vinculados à sua própria fabricação, a indústria deverá avaliar os estoques de produtos em processo
por:
A) 80% do valor dos produtos acabado.
B) 70% do custo do produto acabado.
C)60% do menor preço de venda.
D) 60% do maior preço de venda.
E) 50% do maior preço de venda.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X B B E E B A E A E
1 C B E B E A D E C B
2 D E C A