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A proposta atual é o da pedagogia crítico-social, cujo objeto de estudo é o processo de ensino nas

suas relações e ligações com a aprendizagem. A Pedagogia crítico-social , assim , tenta superar os
traços da pedagogia tradicional e o da Escola Nova. Ela propicia aos alunos o desenvolvimento de
suas capacidades individuais, assimilando , junto ao conteúdo escolar, aquisição de noções
sistematizadas e qualidades individuais.

Fonte(s):
o nome do livro é DIDÁTICA GERAL , não sei o nome do autor .esta conclusaõ está no 3º capítulo:
TEORIA DA INSTRUÇÃO E DO ENSINO.

A Educação de Jovens e Adultos no contexto contemporâneo

As principais características das ações do governo em relação à Educação de Jovens e Adultos no


século XX foram de políticas assistencialistas, populistas e compensatórias. A Educação de Jovens e
Adultos no Brasil começou com os Jesuítas na época do Brasil colônia, através da catequização das
nações indígenas. A Educação dada pelos jesuítas tinha preocupação com os ofícios necessários ao
funcionamento da economia colonial, constando de trabalhos manuais, ensino agrícola e, muito
raramente, leitura e escrita. No Período Imperial (1822 a 1889), a partir do decreto n. 7.031 de 6 de
setembro de 1878 foram criados cursos noturnos para adultos analfabetos nas escolas públicas de
educação elementar, para o sexo masculino, no município da corte. Foi somente a partir da década
de 1940, que a Educação de Jovens e Adultos, começou a se delinear e se constituir como política
educacional.

Na constituição Federal no seu art. 208 - a Educação de Jovens e Adultos tem a primeira referência
à garantia de ensino público fundamental obrigatório, inclusive “para todos os que a ele não tiveram
acesso na idade própria”. “Art. 208- O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de”: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita
para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; (...) § 1º O acesso ao ensino obrigatório
e gratuito é direito público subjetivo.

A partir do desenvolvimento do conceito (direito público subjetivo), passou-se a reconhecer


situações jurídicas em que o Poder Público tem o dever de dar, fazer ou não fazer algo em benefício
de um particular. Como todo direito cujo objeto é uma prestação de outrem, ele supõe um
comportamento ativo ou omissivo por parte do devedor. DUARTE, C. S. Direito Público Subjetivo
e Políticas Educacionais.

Em 1990 aconteceu o “Ano Internacional da Alfabetização”. Uma conquista importante para a


Educação de Jovens e Adultos em 1990 foi a Resolução do Conselho Estadual de Educação (CEE)
nº. 075/90, que garantia aos alunos ingressarem no ensino fundamental, através dos exames de
classificação, eliminando a obrigatoriedade de apresentação de comprovante de escolaridade
anterior para a matrícula na rede pública.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) em relação à Educação de


Jovens e Adultos, nos artigos 37 e 38 estão elencados: “oportunidades educacionais apropriadas”,
segundo as características do alunado; mero estímulo genérico, pelo Poder Público, a ações que
mantenham o trabalhador na escola; exames (supletivos e de aferição de conhecimentos e
habilidades informais).

As Diretrizes Curriculares Nacionais abrangem os processos formativos da Educação de Jovens e


Adultos como uma das modalidades da Educação Básica nas etapas dos ensinos fundamental e
médio, nos termos da LDBEN 9394/96.
A identidade própria da Educação de Jovens e Adultos (modalidade da Educação Básica)
considerará entre outras: as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias desse alunado. Além
disso, considerará:

1. O Princípio da Eqüidade (a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de


propiciar um modelo igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de
oportunidades face ao direito à educação);

2. O Princípio da Diferença (a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável


dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do
desenvolvimento de seus conhecimentos e valores);

3. O Princípio da Proporcionalidade (a disposição e adequação dos componentes curriculares face


às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as
práticas pedagógicas garantam aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais
participantes da escolarização básica);

4. A Proposição de Modelo Pedagógico Próprio (apropriação e contextualização das diretrizes


curriculares nacionais).

As Políticas públicas em curso que estão voltadas à Educação de Jovens e Adultos no Brasil são:
Brasil Alfabetizado, Pró-Jovem, Fazendo Escola, FUNDEB.

Devemos lembrar que, o aluno da Educação de Jovens e Adultos já desenvolve os conteúdos, se


envolvendo nas práticas sociais. Falta-lhe sistematizar. A dimensão política e social deve fazer parte
das discussões em aula a partir do momento em que o interesse do jovem e do adulto, trabalhador
ou não, é estar engajado e participante no contexto social e cultural em que está inserido.

“Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é
porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da
caridade”. Paulo Freire

Ref: MANFREDI, Silvia Maria. Política: educação popular. São Paulo. Ed. Símbolo. 1978.

Por Amélia Hamze


Profª. da FEB/CETEC
ISEB/FISO
Colunista Brasil Escola

A DIDÁTICA CONTEMPORÂNEA ENTERROU AS AULAS AUTÔMATAS¿ NAS ESCOLAS E


HOJE ENSINA OS ALUNOS A PENSAR E A DESENVOLVER O SENSO CRÍTICO
texto Roberta De Lucca I fotos Fabio Heizenreder
Tudo ao mesmo tempo agora. Essa é expressão da nova ordem social, que traça um panorama no
qual saber escolher e avaliar o que é importante é um trunfo de sobrevivência. Para os adultos, pode
parecer mais fácil optar por isso ou aquilo, mas como uma criança ou adolescente pode avaliar o
que vai contribuir para sua vida? A resposta a perguntas tão específicas está na ajuda dos pais em
abrir a mente ao discernimento e também na escola, que desempenha o mesmo papel. Hoje, as
instituições de ensino participam ativamente do desenvolvimento das regras de vida e aprendizado.
Não basta mais fazer um cartaz com fotografias recortadas de revistas para comemorar o Dia do
Índio. A escola deve ensinar o aluno a entender e refletir sobre os problemas dos índios de maneira
global. E essa compreensão, de que a instituição de ensino deve abordar os temas de forma mais
analítica e integral, atinge muito mais áreas que antes. Saúde, sexualidade, ética, tecnologia e
questões ambientais, por exemplo, conquistaram espaço na classe e envolvem discussões que nada
têm a ver com as de 15 ou 20 anos atrás.

Do micro ao macro

O modelo antigo da escola que formava doutores não cola mais. Também não cola mais a idéia de
que é da escola a obrigação de educar os filhos. Essa idéia, aliás, é errada. A escola é mais uma
maneira de educar. Família, amigos, televisão e internet também são formas de educação, diz Mario
Sergio Cortella, filósofo e professor da PUC-SP. Não é por isso, porém, que vale matricular o filho
em qualquer lugar. Ao contrário, escolher o colégio que mais se ajusta ao perfil da família é como
provar vários pares de sapatos até encontrar o mais confortável a escola tem que compactuar com os
interesses de pais e filhos.

Atualmente, para muitas escolas, o maior valor da educação é ensinar o aluno a pensar. Quase não
existe mais espaço para aquela didática voltada à matéria decorada, à pedagogia da imposição das
idéias. A abordagem é reflexiva, induz o estudante a desenvolver pensamentos coerentes eo senso
analítico. A boa escola acompanha os problemas mundiais e éticos de maneira mais ampla. Não há
colégio separado do que está acontecendo na sociedade. O que diferencia um de outro é o foco e a
eficácia da articulação para discutir um problema, diz Cristine Conforti, diretora de ensino
fundamental do Colégio Santa Cruz, de São Paulo.

Assim, os questionamentos conduzem ao entendimento global de uma ação, levando à abordagem


multidisciplinar, adotada em muitos colégios. Não basta dizer que o consumo exagerado degrada o
planeta. As escolas ensinam os alunos a entender essa cadeia e a pensar em soluções para evitar a
destruição dos recursos naturais. Quando falamos da poluição e da vantagem do etanol como
combustível, estudamos todo o processo, do plantio da cana ao refino na usina, para os alunos terem
uma visão geral de como ele afeta o planeta e a vida das pessoas, diz a diretora pedagógica do
Colégio Equipe, de São Paulo, Ausonia Donato.

Refletir sobre como uma ação ecoa além do microcosmo da vida dos alunos é bandeira levantada
em várias frentes. Diante de um grupo de estudantes que questionou o elevado preço do pão de
queijo na lanchonete, Cristine Conforti, do Santa Cruz, perguntou: que critérios foram usados para
comparar o preço da fornada da cantina com uma de quantidades industriais? Não basta dizer que é
caro sem entender o que envolve a escala da fabricação. Surpreendo-me com o fato de meus filhos
serem tão críticos e analíticos. Eles não aceitam uma coisa apenas porque eu e o pai achamos que
tem de ser assim. E, se a escola mostra o caminho para que eles tenham uma postura diante das
coisas, tanto melhor, pois nos ajuda. É uma parceria, diz a oceanógrafa Marina Rodriguez, mãe de
dois meninos.

Estudo e internet

Ao atiçar a fogueira do pensar, a configuração do estudo também muda. Hoje, os trabalhos


escolares exigem muito mais do aluno. Primeiro, por questão de coerência: se a idéia é estimular a
reflexão, não faz sentido decorar um ques tionário para a prova. Então, a formatação do trabalho
tem que ser estimulante, gerar muitas perguntas e soluções. Segundo, para impedir (ou tentar
impedir) que os estudantes copiem descaradamente as informações da internet e entreguem ao
professor.

O colégio em que Júlia Lins Portela, de 10 anos, estuda, o Polichinelo, estimula o uso da internet
como fonte de consulta, mas não aceita o copiar-colar nos trabalhos. A orientação da escola, que
fica em Jaboatão dos Guararapes (PE), é que os alunos leiam o máximo possível, discutam os temas
com pais ou colegas e escrevam com suas próprias palavras o que entende ram, afirma a mãe de
Júlia, Ana Cláudia Lins.

Esse panorama, claro, é relativo. A internet facilita a pesquisa, mas pode viciar o aluno preguiçoso,
que tende a

Fonte(s):
www.vidasimples.com.br

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