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FARMACOLOGIA 2016
Arlindo Ugulino Netto.

PRESCRIÇÃO MÉDICA

No intuito de curar ou trazer alívio ao paciente, o médico deve instruí-lo a um tratamento adequado, que pode ser
medicamentoso, cirúrgico, fisioterápico, radioterápico, etc. A prescrição médica (conhecida informalmente como receita
médica) consiste na indicação escrita de medicamentos ou medidas que um paciente deve tomar para alcançar um
determinado objetivo terapêutico. É indicado pelos médicos, dentistas ou veterinários e compete aos farmacêuticos a
venda ou entrega dos medicamentos.
Obviamente, para prescrever corretamente tais medicamentos, o paciente deve ser bem examinado, bem
avaliado e ter sua doença devidamente diagnosticada; da mesma forma, o paciente deve seguir a risca o que está
prescrito para garantir um bom resultado da terapêutica proposta.

LEGISLAÇÃO E TIPOS DE RECEITA NO BRASIL


A Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 é a resolução confeccionada para a aprovação do regulamento técnico
sobre substâncias e medicamento sujeitos a controle especial. Compete a esta portaria a descrição, pormenorizada, dos
tipos de receitas, medicações vinculadas, dentre outras. Para isso, os medicamentos foram distribuídos em subgrupos,
com a finalidade de universalizar os tipos de receitas, bem como as suas notificações de controle especial.
O controle especial consiste na comunicação à autoridade sobre a prescrição do medicamento, que deve incluir
informações sobre o paciente, fornecedor e o próprio profissional médico. Com estas informações, a autoridade sanitária
pode aferir e fiscalizar todo o processo de prescrição do medicamento. Conforme o Anexo I da portaria em questão:
 Grupo A (entorpecentes) e Grupo B (psicotrópicos): são substâncias que podem causar dependência. Tais
drogas podem ser manuseadas e administradas por médicos, veterinários e dentistas.
 Retinoides sistêmicos e imunossupressores: só podem ser prescritas por médicos.

No Brasil, os medicamentos podem ser prescritos, basicamente, nos seguintes tipos de documento: Receitas
Simples, Receita de Controle Especial em duas vias e as Notificações de Receita (NR). As listas que agrupam os
medicamentos na referida Portaria e seus respectivos talonários para prescrição são:

Listas Talonários
 Listas A1, A2: Entorpecentes  NR Amarela: A1, A2 e A3.
 Listas A3, B1 e B2: Psicotrópicos  NR Azul: B1, B2.
 Lista C1: Outras substâncias sujeitas a controle especial.  NR Especial (Branca): C2, C3.
 Lista C2: Retinoides de uso sistêmico  Receituário de controle especial: C1, C5
 Lista C3: Imunossupressores e Antibióticos.
 Lista C5: Anabolizantes.

As normativas sobre prescrição versam que:


 A prescrição deve ser clara, legível e em linguagem compreensível;
 A prescrição deve ser escrita sem rasura, em letra de fôrma, por extenso e legível, utilizando tinta e de acordo
com nomenclatura e sistema de pesos e medidas oficiais;
 O documento não deve trazer abreviaturas, códigos ou símbolos.
 Deve-se evitar abreviar formas farmacêuticas (“comp.” ou “cap.” ao invés de “comprimido” ou “cápsula”), vias de
administração (“VO” ou “IV”, ao invés de “via oral” ou “via intravenosa”), quantidades (“1 cx.” Ao invés de “01
(uma) caixa”) ou intervalos entre doses (“2/2 h” ou “8/8 h” ao invés de "a cada 2 horas" ou “a cada 8 horas”).

Na prescrição devem constar:


 Nome, forma farmacêutica e potência do fármaco prescrito (a potência do fármaco deve ser solicitada de acordo
com abreviações do Sistema Internacional, evitando abreviações e uso de decimais);
 A quantidade total de medicamento (número de comprimidos, drágeas, ampolas, envelopes), de acordo com a
dose e a duração do tratamento;
 A via de administração, o intervalo entre as doses, a dose máxima por dia e a duração do tratamento;
 Nome, endereço e telefone do prescritor de forma a possibilitar contato em caso de dúvidas ou ocorrência de
problemas relacionados ao uso de medicamentos prescritos;
 Data da prescrição.
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OBS : Tarjas. Os medicamentos de tarja preta no Brasil são controlados através de sistema eletrônico, a partir de
janeiro de 2008. O mecanismo impede o reaproveitamento de receitas e possíveis rasuras. Antigamente estes
medicamentos eram anotados manualmente em livros que eram posteriormente recolhidos pela ANVISA.

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 Tarja preta: a coloração preta indica nos medicamentos a indicação de risco médico e deve ser vendido
somente com receita e retenção desta.
 Tarja vermelha: a tarja vermelha indica ausência de perigo à saúde do paciente em relação a risco de morte,
porém estes contêm efeitos colaterais e a receita deve ser apresentada no ato da compra.
 Sem tarja: Não é necessário apresentação de receitas.

RECEITA SIMPLES
A receita simples pode ser feita em uma folha de um bloco de notas comum, geralmente timbrado, com as
informações do médico e/ou da instituição de saúde de origem. É utilizada para prescrição de medicamentos anódinos
(analgésicos e anti-inflamatórios, essencialmente) e os medicamento de tarja vermelha, com os dizeres venda sob
prescrição médica. A prescrição é exigida na Lei 5.991/1973. Ela serve para prescrever, por exemplo, medicações como
anti-hipertensivos, antidiabéticos orais, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, fitoterápicos, dentre outros.
Não há uma padronização obrigatória para seu modelo. Entretanto, a referida Lei aventa para as seguintes
obrigatoriedades:
 Deve ser escrita a tinta, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e
medidas oficiais;
 Deve conter o nome e o endereço residencial do paciente e, expressamente, o modo de usar a medicação;
 Deve contar a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório ou da residência, e o número de
inscrição no respectivo Conselho profissional.

Podemos nos basear nos seguintes modelos:

Ex:

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OBS²: Ainda hoje, alguns médicos utilizam o símbolo “℞” como uma evocação a Esculápio (ou Asclépio, na mitologia
grega), o deus romano da Medicina, para que a receita traga “a cura ou alívio da doença”. O culto a Esculápio foi muito
prestigiado no mundo antigo. Os santuários erigidos em sua homenagem se converteram em sanatórios. Na Ilíada de
Homero, Esculápio é apresentado como um hábil cirurgião. Píndaro e Hesíodo detalham que Zeus acabou por fulminar
Esculápio com um raio (consta que a atitude do deus aconteceu porque Esculápio pretendia igualar-se aos deuses
tornando os seres humanos imortais por ter o poder de curar os enfermos). Inclusive, o bordão de Esculápio é adotado
como o símbolo da medicina (um cajado rodeado por uma serpente apenas). Obviamente, este item não é obrigatório
em nenhum tipo de receita – trata-se apenas de uma tradição histórica da medicina.

RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL EM DUAS VIAS


O Formulário da Receita de Controle Especial (RCE), válido em todo território nacional, deverá ser preenchido
em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado ou informatizado, apresentando obrigatoriamente, em destaque, em cada
uma das vias os dizeres:
 1ª Via - “Retenção da farmácia ou drogaria”
 2ª Via - “Orientação do paciente a farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar a receita, quando
todos os itens estiverem devidamente preenchidos”

Utilizada para a prescrição de medicamentos à base de substancias sujeitas a controle especial (Listas C1),
anabolizantes (Lista C5). Permite a compra de medicação para 60 dias de tratamento, a receita deve estar datada e tem
validade de 30 dias.

Receituário de controle especial em duas vias

- Lista C1 e C5: psicofármacos anticonvulsivantes, antidepressivos, antipsicóticos, antiparkinsonianos, dissulfiram, lítio;


substâncias anabolizantes (androstanolona, clostebol, etilestrenol, nandrolona), somatotrofina (hormônio do crescimento
humano), testosterona etc.
- A dispensação de medicamentos a base de antimicrobianos somente poderá ser efetuada mediante receita de
controle especial.
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OBS : Com a publicação da Resolução RDC nº 20/2011, os medicamentos contendo substâncias classificadas como
antimicrobianos e sujeitos a prescrição médica passaram a ser dispensados com retenção de receita pela farmácia. Eles
possuem algumas regras diferentes das aplicadas aos medicamentos sujeitos a controle especial pela Portaria nº
344/1998. Na verdade, não existe um modelo específico para o receituário de antimicrobianos. Basta que a receita seja
feita em duas vias, contendo o nome completo, idade e sexo do paciente. Caso o prescritor não informe a idade e o sexo
do paciente, esses dados podem ser preenchidos pelo farmacêutico responsável pela dispensação.

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NOTIFICAÇÕES DE RECEITAS (NR)


A Notificação de Receita (NR) é o documento que, acompanhado da receita (que é dada à parte ao paciente),
autoriza a dispensação de medicamentos das listas A1 e A2 (Entorpecentes), A3, B1 (Psicotrópicas), B2 (Psicotrópicas
Anorexígenas), C2 (Retinoica para uso sistêmico) e C3 (Imunossupressoras).

Notificação de receita A (cor amarela)


- Para medicamentos relacionados nas listas A1 e A2 (Entorpecentes) e
A3 (Psicotrópicos). Ex: Metadona; Morfina; Ópio; Codeína; Tramadol;
Anfetamina; etc.
- Validade após prescrição: 30 dias.
- Válida em todo o território Nacional.
- Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
- Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável.

OBS: Em doses baixas, a Morfina (até 5 mg), a Codeína e o Tramadol


(até 100 mg) podem ser prescritas em Receituário de Controle Especial.
Notificação de receita B1 (cor azul)

- Para medicamentos relacionados nas listas B1 (Psicotrópicas). Ex:


Alprazolam; Bromazepam; Clonazepam; Clordiazepóxido; Diazepam;
Lorazepam; Midazolam; Oxazolam; etc.
- Validade após prescrição: 30 dias.
- Válida somente no estado emitente.
- Quantidade Máxima / Receita: 60 dias de tratamento.
- Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável.
- Prescrição de substâncias psicotrópicas entorpecentes (Lista B1).
Notificação de receita B2 (cor azul)

- Para medicamentos relacionados nas listas B2 (Psicotrópicas


Anorexígenas). Ex: Aminorex; Anfepramona (Dietilpropiona);
Femproporex; Fendimetrazina; Fentermina; Mazindol; Mefenorex;
Sibutramina (entrou em 2010).
- Validade após prescrição: 30 dias.
- Válida somente no estado emitente.
- Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
Notificação de Receita Especial Retinoides (cor branca)

- Para medicamentos relacionados nas listas C2 (Subst. Retinoides de


uso sistêmico). Ex: Acitretina; Adapaleno; Isotretinoína; Tretinoína.
- Validade após prescrição: 30 dias.
- Válida somente no estado emitente.
- Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
- Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável.
- Deve vir acompanhada do Termo de Consentimento de Risco e
Consentimento Pós-Informação.
Notificação de Receita da Talidomida (cor branca)

- Para medicamentos relacionados nas listas C3 (Imunossupressoras).


- Validade após prescrição: 15 dias.
- Válida somente no estado emitente.
- Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
- Limitado a 30 dias o número de ampolas por medicamento injetável.
- Deve vir acompanhada do Termo de Esclarecimento para Usuário de
Talidomida e Termo de Responsabilidade.

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PRESCRIÇÃO EM ENFERMARIAS
A prescrição médica na enfermaria representa um elemento fundamental para o manejo do paciente internado.
Ela determina todas as condutas a serem tomadas para com o paciente nas próximas 24h após sua confecção, incluindo
a administração de medicamentos, dados sobre dieta e hidratação venosa, condutas gerais (manipulação de drenos e
sondas, fisioterapia, cuidados com curativos, tipo de decúbito, etc.), parecer de especialistas, etc.
Não existe um padrão predefinido para a organização dos elementos que configuram a prescrição médica, e
cada serviço hospitalar adota uma forma individual para organizar os itens. De um modo geral, a maioria dos serviços
segue uma ordem baseada nas classes de fármacos a serem prescritos; já outros, adotam uma regra baseada na via
pela qual os medicamentos são administrados (primeiramente, os endovenosos, seguidos pelos administrados pelas
vias intramuscular, subcutânea e, por fim, via oral).
De forma didática, apresentamos o seguinte padrão:
1. Dieta e suporte nutricional
2. Hidratação e reposição de eletrólitos
3. Medicações de rotina
4. Medicações profiláticas
5. Medicações sintomáticas
6. Cuidados gerais
7. Monitorização
8. Observações finais

1. Dieta e suporte nutricional


- Dieta normal (geral ou livre): sem restrições.
- Dieta modificada (líquida, pastosa, branda): pós-operatório.
- Dietas especiais: para HAS, DM, nefropatia/hepatopatia, intolerância alimentar, etc.
- Dieta zero: Pré-operatório; Torpor; Instabilidade clínica; Obstruções; etc.
- Suporte: sondagem naso-gástrica (SNG); sondagem nasoenteral (SNE); parenteral.
2. Hidratação e reposição de eletrólitos
- Soros de hidratação: Cristaloides ou Coloides.
 NaCl 0,9%: é a mais utilizada. Problemas principais: pode desencadear uma acidose hiperclorêmica (por perda
-
de carga negativa, como o HCO3 ); hiperosmolaridade.
 Soluções “mais fisiológicas”: Ringer Lactato e NaCl 0,45% (SF 0,9% + água destilada).
- Como hidratar?
 Hipovolemia: 20-30 ml/kg (1 a 2 litros em 1 hora).
 Pós-operatório:
o Manutenção (60kg): 2000-2500 ml EV em 24h (sem considerar perdas hemorrágicas).
o Se dieta zero, devemos evitar a cetose de jejum: 100g de glicose/dia (= 400 kcal/dia).
Exemplo de prescrição:
 SG 5% 500ml
 NaCl 20%: 1 ampola 6/6 horas
 KCl 10%: 1 ampola
3. Medicações de rotina (EV  IM  SC  VO)
- São medicamentos que interferem diretamente no prognóstico e curso da doença.
- Antibióticos, Diuréticos, Aminas vasoativas; Sedação; etc.
- Se possível, organizar a lista de medicações conforme a via de administração da seguinte forma: intravenosos ou
endovenosos (IV ou EV)  intramusculares (IM)  subcutâneos (SC)  Via oral (VO).
4. Medicações profiláticas
- Fazer proteção gástrica nos seguintes casos (para evitar úlcera de estresse): coagulopatia; ventilação mecânica (por >
48h); TCE; Queimaduras; História de úlcera gastrointestinal ou hemorragia no último ano; Presença de 2 ou mais dos
seguintes fatores menores: sepse, UTI > 1 semana, corticoide, sangramento oculto.
- Profilaxia para convulsão (de preferência, com Fenitoína, que é menos sedativo): para pacientes que já apresentaram
convulsão prévia.
- Prevenção para TVP (com heparina não-fracionada ou de baixo peso molecular), se necessário.
5. Medicações sintomáticas
- São medicações que não repercutem no quadro clínico do paciente; servem apenas para evitar sintomas.
- Ex: Analgésicos, Antitérmicos, Broncodilatadores, etc.
6. Cuidados gerais
o
- São medidas educativas. Ex: Curativos, Cabeceira elevada a 30 , etc.
7. Monitorização
- Sinais vitais, Balanço hídrico, Glicemia capilar, etc.

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Padrões de prescrição (Exemplos)


PADRÃO 1: PÓS-OPERATÓRIO
1. Dieta zero  Líquido-pastosa.
2. Hidratação venosa ou Soro de manutenção / Repor glicose (evitar cetose de jejum: SG 5% 2000 ml).
3. Antibiótico (se necessário).
4. Omeprazol / Enoxaparina / Heparina.
5. Sintomáticos (regulares, sem “SOS”).
6. Cuidados gerais (cabeceira, etc.).
7. Monitorização (diurese, glicemia, etc.).
PADRÃO 2: DISFUNÇÃO RENAL
1. Dieta oral com restrição de potássio.
2. Restrição hídrica (Hiponatremia, Oligoanúricos).
3. Gluconato de cálcio 10%
Glicoinsulinoterapia
NBZ com beta2-agonista
Resina sorcal (poliestirenossulfato de cálcio)
Bicarbonato de sódio (se acidose).
7. Medir débito urinário
PADRÃO 3: HEPATOPATA
1. Dieta hipoproteica normalmente não recomendada!
2. Restrição hídrica (se hiponatremia).
3. Espironolactona / Furosemida (se ascite).
Cefotaxima (se peritonite bacteriana espontânea)
Lactulona (se encefalopatia)
4. Propranolol (profilaxia para sangramento)
Norfloxacino (profilaxia para peritonite bacteriana espontânea)
Albumina (profilaxia para Síndrome hepatorrental).
PADRÃO 4: CARDIOPATA
1. Dieta oral hipossódica
2. Restrição hídrica (se congestão, hiponatremia)
3. Enalapril (se contraindicado: Hidralazina + Nitrato).
Carverdilol (apenas se compensado).
Espironolactona
Furosemida
Digital
7. O2 sob máscara facial / VNI.

Ex: Seu Francisco Dantas, 58 anos, com diagnóstico de pneumonia adquirida na comunidade.

LEGIBILIDADE
A prescrição médica ilegível é um problema que pode acarretar prejuízos aos pacientes. O Conselho Federal de
Medicina do Brasil publicou a Resolução nº 1.601/2000 que, em seu artigo 39, determina que as receitas médicas sejam
escritas por extenso e de forma legível.
Além disso, tem-se ainda o Código de Ética Médica, que em seu terceiro capítulo trata da responsabilidade
profissional, proibindo o médico de receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível. Não são raros os médicos multados
por receitarem de forma ilegível.

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