Estudo Bíblico – Não Perca Mais Tempo!

Mc 11:2 “e disse-lhes: Ide à aldeia [...]; soltai-o e trazei-o a mim”.

I. Últimas recomendações de Jesus:

1. Ficai em Jerusalém até ser cheio do Espírito Santo (Lc 24:49);
1.1.Antes de tudo, precisamos estar cheios do Espírito Santo, para que possamos fazer
qualquer obra para o Senhor;
1.2.É uma promessa que Jesus recebeu do Pai para nós;
1.3.Precisamos ardentemente desejar, buscar e receber a promessa, porque esta é a
vontade do Pai.
2. Recebereis poder para testemunhar (At 1:8):
2.1.É imprescindível o receber poder do Alto, para que possamos testemunhar da graça,
amor e misericórdia de Deus. É impossível realizar as obras que Jesus disse que
faríamos, sem estarmos cheios da virtude do Espírito Santo;
2.2.Como alguém poderia expulsar demônios, falar em outras línguas, curar os enfermos
(Mc 16:17-18) ou exercer qualquer outro dom espiritual se não estiver na plenitude
do Espírito de Deus (Rm 12:4-8, I Cor 12:1-11);
2.3.Note que devemos permanecer em Jerusalém somente até sermos cheios do poder de
Deus (Lc 24:49c).
3. Testemunhando com poder (At 1:8):
3.1. Onde testificar?
a) Em Jerusalém. Isto significa que devemos começar dar testemunho do que Deus
fez por cada um de nós e em nosso meio, começando por nosso lar, nossa família;
b) Nossa casa é o lugar mais difícil para darmos testemunho. Todos nos conhecem e
é difícil usar máscaras. É fundamental que tenhamos um testemunho real, vivo e
palpável entre os nossos entes queridos. Se passarmos neste primeiro teste,
estaremos aptos, ainda em Jerusalém (entenda nossa Igreja, comunidade, cidade
ou região);
c) Sendo aprovados em nossa cidade, tendo bons testemunhos, estaremos preparados
para irmos a Samaria (outras cidades), Judéia (outras regiões de nosso país) e até
a uma missão transcultural, até aos confins da terra. Para isso, precisamos
desenvolver uma ferramenta poderosíssima e essencial – a submissão. Sem
submissão não há autoridade, nem no reino físico nem no reino espiritual.
Precisamos aprender a obedecer nas pequeninas coisas para que possamos
 obedecer aos grandes comandos. É um desafio que teremos que vencer se
quisermos ser testemunhas de poder.
3.2. Como Testemunhar (Mc 16:17-18; Mt 28:19-20)?
a) Indo. É impossível ganharmos alguma vida para Cristo sem ir, sem sair da zona
de conforto. Não fiquemos parados, esperando que as pessoas nos procurem ou
entrem na Igreja em busca de ajuda. As pessoas estão lá fora. A Igreja é a luz do
mundo, o sal da terra.
b) É lá que devemos brilhar. É fora das quatro paredes que devemos ir buscar os
perdidos. É entre os vizinhos que devemos ser sal, a fazer a diferença porque
estamos em meio a eles. É certo que dentro de nossas Igrejas encontramos
pessoas perdidas dentro de si mesmos. Mas já estão dentro da congregação e é
mais fácil tratá-las.
c) Jesus mandou que fôssemos aonde eles estão, dizendo “... soltai-o e trazei-o a
Mim”.
• Embora este texto fale de um jumentinho nunca montado, portanto um animal
indomado, imprestável para montaria, podemos tirar uma grande lição para o
evangelismo. As pessoas estão presas no mundo a todo o tipo de prática ou
opção de vida que os acorrenta e os tornam presos, rebeldes, indomados.
• Apresentar o evangelho, não teórico, mas vivido por cada um de nós é o maior
e mais poderoso instrumento para se alcançar alguém no mundo aonde estão.
Somos chamados para sermos agentes de libertação e salvação. Urge que
saiamos e libertemos e tragamos essas pessoas para Jesus.
• Em algumas seitas espiritualistas, até chamam as pessoas possessas de
“cavalos”. Jesus quer soltá-los, adestrá-los, transformá-los e capacitá-los.
Quer usar eu e você nesta tão sublime missão.
d) Fazei discípulos, diz o Senhor.
• Ser discípulo é seguir voluntariamente alguém que se aceita como mentor,
identificando-se em tudo com o seu Mestre.
• Ser discípulo de Cristo significa, não apenas escutar os Seus ensinamentos,
mas colocá-los em prática, vivendo em conformidade com os mesmos.
• Fazer discípulos requer tempo, investimento, dedicação. É uma obra que só
acaba quando Jesus vier nos buscar.
• Fazer discípulos não é uma mera distribuição de folheto ou novos
testamentos, mas vai além dessa ação. Tem que haver continuidade, senão será
como a semente que é lançada à beira do caminho, plantada em pedregais ou
 espinhais. Se não morrer ficará infrutífera. É preciso preparar o terreno,
adubar, remover as pedras, extirpar os espinhais, arejar as raízes, matar os
formigueiros e prevenir contra ataque de parasitas ou agentes nocivos.
• Fazer discípulo é amar. Não um simples “Oi!”, “tudo bem?” ou mesmo um
tapinha nas costas. É cuidar, zelar, investir, preparar. É por isso que muitos
não estão nem aí para o discipulado. Querem cumprir uma apostilhazinha de 5
ou 7 lições e pronto. Cumpriu a tarefa. É ter a coragem de instruir seu
discípulo com amor, mesmo nas tarefas mais desagradáveis, como por
exemplo - “Você está com mau hálito. O que está acontecendo?”. Ou ainda -
“Você está com o desodorante vencido. Precisa aprender a se cuidar melhor.
Tomar banho diariamente e nunca vestir a mesma roupa suada, mas sempre
trocá-la após cada banho.” e assim por diante. O crente é limpo de corpo e
alma. O exterior reflete o seu interior.
e) Fazer discípulo enquanto indo.
• É uma tarefa contínua. Aonde quer que vamos temos que ir testemunhando.
Não deve haver perda de tempo. Talvez aquela seja a última chance que você
tenha para falar do amor de Cristo àquela pessoa.
• É uma missão pela qual Deus quer, através de nós, alcançar, não apenas
indivíduos, mas todas as famílias da terra.
II. Uma missão pela qual Deus quer manifestar Sua presença no meio de nós.
1. “Eis que estou convosco até a consumação dos tempos”, diz o Senhor;
1.1.O Senhor quer manifestar Sua glória e graça através de nós, para que testemunhemos
com ousadia e poder;
1.2. Ele busca aqueles que queiram obedecer-lhe em tudo;
1.3. Quem, como Isaías, está disposto a ir e fazer discípulos?
1.4. O chamado é para todos, mas a decisão é sua.
1.5. Não perca mais tempo.