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MATERIAIS PARA

ENGENHARIA

Prof. Eng MSc Herbet Alves de Oliveira


Revisado em 02/2009

SUMÁRIO
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Materiais: Definição.............................................................................................. 03
Estrutura atômica e Ligações Interatômicas......................................................... 09
Atrações Interatômicas......................................................................................... 11
Ligações químicas .............................................................................................. 12
Estrutura Cristalina dos Materiais....................................................................... 22
Direção e Plano cristalográfico............................................................................. 28
Propriedades mecânicas dos materiais................................................................ 31
Difusão no estado sólido...................................................................................... 44
Revestimentos Cerâmicos................................................................................... 47
Cimentos............................................................................................................... 59
Refratários............................................................................................................ 90
Plásticos............................................................................................................................ 116

Materiais: Definição

Segundo “Morris Cohen”, são materiais do universo que os homens usam para fazer as
coisas. A matéria sólida é freqüentemente classificada em três grupos principais:
materiais metálicos, materiais cerâmicos, materiais poliméricos ou plásticos e ainda um
quarto grupam que esta ainda em desenvolvimento que são os materiais compósitos.
Esta classificação é baseada na estrutura atômica e nas ligações químicas
predominantes em cada grupo.

Materiais metálicos
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Os materiais metálicos são normalmente combinações de elementos metálicos. Eles


apresentam um grande número de elétrons livres, isto é, elétrons que não estão presos a
um único átomo.São excelentes condutores de eletricidade e calor e não são
transparentes as luzes. Eles são resistentes e não deformáveis. Por isto são muito
utilizados em aplicações industriais. Os materiais metálicos em particular o aço ocupa
lugar de destaque devido à sua extensiva utilização. Cerca de 70 dos 92 elementos da
tabela periódica encontrada na natureza têm caráter metálico. Os primeiros povos que se
tem notícia que utilizaram os metais foram os filisteus entre 500 e 3000 a.C. O homem
desenvolveu o forno e começou a inventar as ferramentas como arado, carroça,
embarcações e as armas de guerra. No inicio da era cristã o homem já conhecia cerca de
sete metais: ouro, chumbo, cobre, prata, ferro, estanho e mercúrio.
Em 1540 o italiano Vannocio Biringuccio publica “De la Pirotecnia”. O livro trata da
fundição e conformação de metais. Em 1556 George Bauer publica “De Re Metálica”
descrevendo detalhadamente as operações de mineração e fundição. Até 1860 os metais
eram produzidos abaixo da sua temperatura de fusão gerando inclusões e presença de
escória, tornando o material heterogêneo. Até o século XIX praticamente nenhum uso dos
materiais havia explorado algo além de suas qualidades mecânicas e ópticas ou sua
resistência a corrosão. As únicas propriedades físicas amplamente medidas e relatadas
quantitativamente na literatura científica eram o ponto de fusão, densidade, dilatação
térmica e calor específico.
Mas a grande revolução estava a caminho: a observação microscopia da microestrutura
dos materiais e correlação com suas propriedades. Em 1895, eram descobertos os raios
x. A difração de raios X, que possibilitou a determinação da estrutura cristalina dos
materiais, foi descoberta em 1911/12. De posse da metalografica óptica, da difração de
raios x e de algumas técnicas indiretas como dilatometria e analise térmica, a
metalurgista puderam caracterizar as transformações de fase e as microestruturas delas
decorrentes.

Materiais cerâmicos

Os materiais cerâmicos normalmente são combinações de metais com elementos não


metálicos. Os principais tipos são: óxidos, nitretos e carbonetos. As ligações são do tipo
iônico, até covalentes.
Propriedades: São isolantes térmicos e elétricos. São mais resistentes a altas
temperaturas e a ambientes corrosivos do que os metais e plásticos. Eles são muito
duros, porém frágeis.
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A argila foi o primeiro material estrutural inorgânico adquirir propriedades completamente


novos,denominados sinterização (queima). A cerâmica vermelha (telhas, tijolos e
manilhas) é constituída basicamente de silicatos hidratados de alumínio, tais como
haloisita, caulinita, montmorilonita. O óxido de ferro é o responsável pela cor vermelha
dos produtos cerâmicos.
Pode-se definir Cerâmica Vermelha, ao setor da cerâmica que produz produtos
destinados a Construção Civil que utilizam em seu processo argilas que após queima
apresentam cor vermelha. O setor concentra os fabricantes de blocos, telhas, tijolos,
manilhas e blocos de lajes entre outros produtos destinados a Construção Civil sendo
que 87,7% das empresas fabricam blocos e tijolos, 12% fabricam telhas e 0,23%
produzem manilhas.Existem aproximadamente 11.000 empresas que produzem artigos
de cerâmica vermelha, que se distribuem por todo o país em micro e pequenas
empresas, quase sempre de organização familiar, e que geram juntas 250.000 a 300.000
empregos diretos e consomem aproximadamente 60.000.000 t de argilas por ano. As
cerâmicas utilizam para consumo uma e no máximo três argilas realizando a mistura de
forma rudimentar por meio de uma pá carregadeira. Geralmente as jazidas são de sua
propriedade sendo que raramente fazem um controle geológico, portanto não conhecem
com precisão as possíveis variações das características de cada jazida, gerando
instabilidade do processo.
A instabilidade econômica do país e a falta de programas habitacionais nesses últimos
anos têm se refletido no mercado de cerâmica vermelha. São grandes os desafios – a
começar pela mobilização geral num país de dimensões continentais. Ainda assim,
entidades representativas vêm promovendo um esforço conjunto no sentido de
estabelecer novos parâmetros da qualidade que deverão ser adotados por toda a
indústria cerâmica nacional.
Nas indústrias de produtos para cerâmica vermelha, utiliza-se geralmente como matéria-
prima de uma até no máximo quatro argilas, que são constituídas em sua maior parte por
argilominerais. São silicatos pertencentes à subclasse dos filosilificatos, isto é, compostos
de silício e oxigênio em cuja estrutura cristalina está presente o cátion tetravalente Si +4. A
plasticidade é a propriedade mais importante quando se pretende conformar produtos
extrudados, sendo que na prática utiliza-se o termo trabalhabilidade como sinônimo.
Vários fatores podem influenciar na plasticidade, dentre eles, os tipos de minerais
presentes, a capacidade de troca de cátions e o grau de moagem. A moagem mais
eficiente eleva a superfície específica, aumentando a plasticidade. Normalmente uma
argila plástica necessita de mais água para se obter a trabalhabilidade, gerando grande
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retração do corpo verde após secagem devido à saída da água, podendo gerar trincas se
os processos de secagem e da queima não forem bem controlados.
Os tipos de argilas utilizados em cerâmica vermelha podem ser classificados em:
plásticas: onde predominam a ilita a clorita, podendo ainda apresentar a caulinita e a
esmectita; argilas arenosas ou alteradas constituídas dos argilominerais ilita e clorita e o
mineral quartzo, sendo rara a presença de carbonatos e feldspato. O processo produtivo
é diversificado em função do produto a ser conformado. A definição do método de
preparação da massa de tijolos e blocos com base nas características das argilas, pode
ser definido conforme fluxograma da Figura 1.

Moagem

Mistura e Água
umidificação

Descanso de 2
Laminação a 6 dias

Extrusão

Secagem

Queima

Figura 1: Fluxograma do processo de produção de tijolos cerâmicos

Na fase de preparação da mistura o ideal é, separar as argilas por tipo e lote caracterizá-
las e realizar a moagem em equipamentos como moinhos de martelos, caso as argilas se
apresentem na forma de pedras. As argilas mais moles são então dispostas ao ar
ambiente e destorroadas, e armazena em galpões cobertos ou mesmo em silos. Em
seguida é realizada as misturas em partes proporcionais com auxílio de pás
mecânicas.As argilas são então enviadas por meio de correias transportadoras para a
fase de mistura e umidificação em equipamentos contendo pás helicoidais. Após esta
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fase a mistura é enviada para laminação 1 e posteriormente extrusão ou é deixada em


repouso por 2 a 6 dias para uniformização da umidade para posterior conformação do
produto por extrusão. Os blocos ou tijolos são enviados para a fase de secagem para
retirada da água utilizada na conformação e posteriormente para queima. Em todas as
fases citadas têm-se de realizar controles de processo que nem sempre são realizados e
de uma forma ou de outra podem influir na variação das dimensões do produto final(5-11).

Materiais Poliméricos:

São constituídos por macromoléculas orgânicas, sintéticas ou naturais. São baseados em


átomos de carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e flúor. A ligação química entre
átomos da cadeia é covalente, enquanto a ligação intercadeias é fraca, secundária,
geralmente dipolar.Podem ser classificados em naturais e sintéticos:

Naturais: madeira, algodão, lã, couro, seda e chifres etc...


Sintéticos: Plásticos e borrachas.

Características:

 Baixa resistência ao calor;


 Leves;
 Boa resistência a corrosão;
 Isolantes elétricos e térmicos;
 Flexíveis.

Até 1820, predominava a chamada teoria da força vital: os compostos orgânicos só


existiriam nas coisas vivas, enquanto os compostos inorgânicos seriam os constituintes
de todos os minerais. Berzelius, em 1932, criou a expressão polímero. O termo polímero
vem do grego e significa muitas partes.
A baquelita, descoberta em 1905, por Leo Hendrik Baekeland, foi a primeira série dos
plásticos sintéticos. Em 1935, M.W. Perrin e J.C. Swallow descobrem o polietileno. Em
1938, R.J. Plunkett descobre o politetrafluoretileno .
O petróleo e o gás natural são as duas principais matérias primas para a produção de
plásticos. Na destilação fracionada do petróleo são obtidas diversas frações de

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Laminador: Equipamento constituído de dois rolos cilíndricos distantes um do outro em 1 a 5 mm utilizado
para redução do aglomerado de argilas em processo de fabricação de cerâmica vermelha.
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hidrocarbonetos. A fração de maior importância na produção de plásticos é a nafta. Por


exemplo, de cada 100 ton de petróleo pode-se obter cerca de 20 ton de nafta e pouco
mais de 5 ton de polietileno.

Os polímeros podem ser classificados em três grupos principais:

 Termoplásticos: Podem ser repetidamente conformados desde que reaquecidos.


Portanto, não só a conformação a quente de componentes é possível, mas
também a reutilização de restos de produção, que podem reciclados. Exemplo:
Polietileno, policloreto de vinila (PVC), polipropileno e poliestireno.

 Termorrígidos: São conformados plasticamente apenas em um estágio


intermediário de sua fabricação. O produto final é duro e não amolece mais com o
aumento da temperatura. Um conformação plástica posterior não é então
possível. Não são atualmente recicláveis. Apresentam estrutura cristalina amorfa.
Exemplos: baquelita, resinas epoxidicas, poliésteres e poliuretanas.

 Elastômeros (borrachas): São conformados plasticamente, que se alongam


elasticamente de maneira acentuada até a temperatura de decomposição e
mantém estas características em baixas temperaturas. São estruturalmente
similares aos termoplásticos, isto é, eles são parcialmente cristalinos. Exemplos:
borracha natural, neopropeno, borracha de estireno, borracha de nitrila e butila.

Materiais compósitos

São materiais projetados de modo a conjugar características desejáveis de dois ou mais


materiais.Um exemplo típico é a fibra de vidro com a matriz polimérica. Onde a fibra
confere resistência enquanto o polímero confere a flexibilidade. O concreto pode ainda
ser classificado, pois o cimento é a matriz enquanto o pedregulho são reforços, como
também os vergalhões(12).

Tabela de preços de alguns materiais para engenharia:

Material Preço em U$/ton

Diamante industrial 500.000.000


Platina 16.500.000
8

Tungstênio
Ouro 19.500
14.500.000
Latão 3750
Alumínio 2450
Aço inoxidável 2700
Aço doce 350
Vidro 750
Borracha sintética 1499
Polietileno 1100
PVC 1000
Cimento 70

Questionário

1.O que são materiais metálicos e quais as suas principais propriedades?


2.Qual o material que tem mais destaque na indústria de modo geral?
3.No inicio da era cristã quantos metais o homem já conhecia?
4.Por que o metal é amplamente utilizado na indústria?
5.O que são materiais cerâmicos?
6.Cite as propriedades dos materiais cerâmicos
7.Defina materiais poliméricos e cite as principais características.
8.Quais as duas principais matérias primas para produção dos plásticos?
9.Como podem ser classificados os polímeros?
10.Defina material compósito

Estrutura atômica e Ligações


Interatômicas
 Alguns filósofos defendiam a idéia de que a matéria não é contínua.
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(520 a 440 a.C) Demócrito defende que as grandes massas são formadas de pequenos
corpos indivisíveis.
1805 d.C John Dalton (1766-1844) formulou as leis das proporções definidas e
múltiplas.
i) A matéria é constituída de pequenas partículas chamadas de átomos.
ii) O átomo é indivisível e sua massa e tamanho são característicos de cada
elemento químico.
iii) Os compostos são formados de átomos de diferentes elementos químicos, ale
de serem maciços e esféricos.
 (1811 d.C) Avogadro completou a teoria da Dalton introduzindo o conceito de molécula.

 (1897 d.C) Thomson ao estudar raios catódicos conseguiu desviá-los com um campo
eletrostático e determinou a relação da carga com massa.

Modelo de Thomson:

O átomo é constituído de carga elétrica positiva, denominadas mais tarde por prótons e
de partículas carregadas negativamente denominas elétrons.

Modelo de Rutherford:

A carga e a massa do elétron positiva estava concentrada em uma região muito pequena
chamada núcleo, e os elétrons girariam em torno do núcleo.
A teoria mostrava contradições pois no movimento giratório, os elétrons perderiam
energia e entrariam em colapso e se precipitariam no núcleo.

Modelo do átomo de Bohr:

1926 ela afirma que os elétrons de um átomo somente podem mover-se em


determinadas órbitas circulares ao redor do núcleo, sem absorverem ou emitirem
energia.Os átomos grandes apresentam até 7 órbitas que recebem o nome de níveis de
energia eletrônicas. A parte do núcleo tem-se os seguintes níveis ou camadas com os
respectivos no máximo de elétrons.

K (2)
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L (8)
M(18)
N(18)
O (32)
P(18)
Q (2)

O segundo postulado de Bohr afirma que o elétron pode passar de um nível a outro de
energia, fornecendo energia (calor, eletricidade etc...) a um átomo, um ou mais elétrons
podem absorver esta energia, passando para níveis energéticos mais avançados. Caso
ele passe para níveis energéticos de menos energia como conseqüência ele emitirá
radiação.

Modelo de Sommerfeld:

1916 propôs que os elétrons de um mesmo nível não estão distanciados igualmente do
núcleo, porque as trajetórias, além de circulares, como propunha Bohr, podem ser
elípticas.
Sommerfeld manteve invariável a primeira órbita circular de Bohr, mas adicionou uma
órbita elíptica à segunda e duas órbitas elípticas à terceira.Estes subgrupos foram
chamados de subníveis. Sendo classificados em s,p,d,f.
Linus Pauling determinou a seguinte distribuição eletrônica.

K 1s2
L 2s2 2p6
M 3s2 3p6 3d10
N 4s2 4p6 4d10 4f14
0 5s2 5p6 5d10 5f14
P 6s2 6p6 6d10
Q 7s2

Atrações Interatômicas
São conseqüências das ligações atômicas.

 A maioria dos compostos deve apresentar estabilidade sendo:


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(1) Doando elétrons ou

(2) Recebendo elétrons ou

(3) Compartilhando elétrons

 Sendo que em (1) e (2) existem forças coulombianas, pois existe um processo de doar
e receber elétrons.
 Estes três tipos de ligações caracterizam-se em ligações fortes sendo necessário cerca
de 100 kcal/mol para romper as ligações. Já nas ligações fracas são necessários cerca
de 10 Kcal/mol para promover o rompimento das ligações.

 O espaço entre átomos é causado por forças coulombianas de modo que quanto mais
próximo, mais se repelem. A força de equilíbrio se dá quando as foras de atração e
repulsão se anulam vide figura

Ligações químicas
As ligações químicas são de três tipos: iônica, covalente e metálica.
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Mais de 5 milhões de substâncias diferentes existentes no planeta são formadas a partir


de ligações químicas

Ligação Iônica

Essa ligação ocorre quando:

 um elemento metálico reagir com um ametálico;


 metais que possuem 1, 2 ou 3 e na última camada se unem com ametais que
possuem 5, 6 ou 7 e-;
 os metais doarem seus elétrons de última camada, que serão recebidos pelos
ametais;
 após a doação e recebimento de elétrons os ametais se transformarem em cátion (+)
e os ametais em ânion (-);
 doador for eletropositivo e o receptor for eletronegativo.

Resumindo
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Teoria do Octeto

Em 1916 os cientistas William Kossel e Gilbert Lewis, apoiados no fato. de que os átomos
ao se ligarem tendem a adquirir unia estrutura assemelhada aos gases nobres,
propuseram a seguinte teoria, denominada Teoria do Octeto e válida para compostos
iônicos e covalentes:
“Os átomos se unem tentando adquirir a configuração eletrônica dos gases nobres, ou
seja: 2 ou 8 elétrons na camada de valência”.

Exemplos de ligações iônicas:

Consideremos dois elementos, um muito eletropositivo, o sódio (11Na), e outro muito


eletronegativo, o cloro (17Cl). e vamos resolver por etapas a união desses elementos.

A distribuição eletrônica indicará que o sódio é metal (1 elétron na última camada) e o


cloro, ametal (7 elétrons na última camada).

Podemos usar a notação de Lewis para expressar perda e ganho de elétrons. Na escrita
de Lewis, elétrons são simbolizados por pontos ou cruzes e setas indicarão a doação
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eletrônica.

Em seguida representamos os íons dentro de colchetes:

Perceba que a resultante da somatória das cargas dos íons (+1 - 1) é nula.

Perceba também que o sódio ficou carregado positivamente porque perdeu elétron e o
cloro ficou negativo porque recebeu.
Finalmente, representamos a união dos dois íons, observando a primeira escrita de Lewis, em que proporção
de átomos reagindo é de 1:1. A união dos íons origina a fórmula iônica.

Outra forma de representar a ligação iônica do sódio com o cloro seria pelos modelos
abaixo:

Átomo de sódio doando seu elétron de Átomo de cloro recebendo o elétron


última camada doado na última camada
O NaCl é um composto iônico cujo nome popular é sal de cozinha. Esse sal é formado
por um aglomerado de íons positivos e negativos, formando uma estrutura cristalina
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cúbica de face centrada.

Nesse cristal os íons Cl- ocupam os vértices e as faces centradas de um cubo e os íons
Na+ ocupam o corpo e o centro dos cristais.

Representação da estrutura cristalina do Modelo de preenchimento espacial


NaCl. O tamanho dos íons difere devido à Onde as arestas do cristal não são
Transferência e recepção de elétrons representadas

Ligação Covalente ou Molecular

Nessa ligação os átomos participantes não doam nem recebem elétrons, se unem pela
formação de pares eletrônicos e adquirem a configuração de gás nobre, ou seja, 2 ou 8
elétrons na camada de valência. Este compartilhamento é muito comum na maioria das
moléculas orgânicas.A ligação covalente apresenta freqüentemente características de
direcionalidade preferencial. Em outras palavras, ela geralmente resulta em um
determinado ângulo de ligação.Os átomos que fazem parte dessa ligação estão expostos
na tabela abaixo.
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Aspectos da Ligação Covalente

 Ligação covalente simples ou sigma


É representada por um par eletrônico unindo dois átomos. Esse par eletrônico é indicado
pela letra grega sigma (), que corresponde ao esse (s) do nosso alfabeto.

Exemplos:
Ligação entre dois átomos de H

Quando há colisão de dois átomos de H há formação de um par de elétrons unindo os 2


átomos. A ligação pode ser representada por cruzes e pontos ou por um traço.

Ligação entre dois átomos de Cl


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Cada átomo de cloro tem sete elétrons na última camada, necessitando 1 para completar
o octeto. Quando ocorre urna colisão entre dois átomos de cloro, um tenta ganhar elétron
do outro (devido á atração de seus núcleos) para atingir o octeto (7 + 1); surge dessa
forma uma sociedade em que o par eletrônico é compartilhado por ambos.

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