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ANTES DE ABORDAR A VÍTIMA VERIFICAR:

• Condições de segurança, precauções universais, tarefas distribuídas, equipamento adequado e conhecimento do cenário.
INICIA A ABORDAGEM À VÍTIMA
• Se consciente inicia ABCDE → Se a vítima não está a falar: 1º → Avaliar estado de consciência
2º → VOS (10 seg)

A VIA AÉREA
Extensão da cabeça;
Adjuvantes da via aérea; Importante
• Tubo orofaríngeo → vítimas inconscientes não reativas
NOTA IMPORTANTE: A ABORDAGEM INICIAL NÃO DEVE EXCEDER 90 SEGUNDOS

Após colocação de adjuvante da via aérea reavaliar


• Tubo nasofaríngeo → vítimas inconscientes reativas ¹ VOS
( ¹ contraindicado para vítimas com trauma acima das clavículas)

Preferencialmente efetuada com a vítima posicionada em decúbito lateral (equacionar aqui o que tem a aspirar). O
Aspiração:
tempo de aspiração é até 15 seg. Entre aspirações deve ser administrado oxigénio a alto débito.

B RESPIRAÇÃO / VENTILAÇÃO
SE NÃO RESPIRA LIGAR 112 (SAV)

Se respira deve observar;


• Superficial/normal/profunda Importante
• Rápida/lenta
• Cianose (Administrar oxigénio → meio e débito adequado ao quadro clínico) O posicionamento da vítima é fundamental
• Ruídos (farfalheira/pieira/estridor/gorgolejo/ronco) para a sua melhoria
• Ingurgitamento jugular
• Tiragem (supra clavicular, intercostal ou sub-costal)
• Enfisema subcutâneo A avaliação da oximetria pode
• Simetria torácica complementar a avaliação no B
• Utilização dos músculos acessórios da respiração.

C CIRCULAÇÃO
• Finos / Cheios Indicadores valores pressão arterial
periféricos

Presentes
• Rápidos / Lentos
Pulsos

Radial ↓ 80
Sistólica
Pulsos

Elevação Membros Fémural ↓ 70


Ausentes •
Inferiores Carotídeo ↓ 60
Preenchimento capilar • ↑↓ 2 seg.
• Temperatura • Palpação abdómen (4 quadrantes)
Pele • Coloração Outros • Hemorragias externas visíveis
• Humidade
NOTA: Sempre que se justifique deve fazer avaliação de uma glicémia capilar

No pedido SAV mencionar os sinais/sintomas de


CLÍNICA DA VÍTIMA
DEFINA CONDIÇÃO

gravidade encontrados na abordagem


LIGAR 112 Após passagem de dados e garantido o apoio SAV
VÍTIMA CRÍTICA
PEDIR SAV reavaliar a vítima em ABC
Quando inconsciente a reavaliação começa com a
avaliação do estado de consciência e VOS

VÍTIMA NÃO CRÍTICA Continuar com o exame da vítima

ENB/FEPH 2017 Suportes Pedagógicos Formação Emergência Pré-Hospitalar


D DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
• Tamanho Miose → Contraída

Pupilas
Pupilas

• Simetria Midríase → Dilatada


• Reatividade à luz Anisocória → Assimétricas
10 MINUTOS É O TEMPO SUFICIENTE PARA AVALIAR E INICIAR TRANSPORTE

Escala de nível de consciência: Lateralização da resposta motora:


A • Alerta • Força

Avaliar
V • Responde a estímulos verbais • Mobilidade
D • Dor • Sensibilidade (nos 2 hemicorpos)
S • Sem resposta (Hemiparésia=diminuição força / Hemiplegia=ausência força)
BM teste • Fazer determinação glicémia capilar

E EXPOSIÇÃO (com controle temperatura)


• Frequência C • Circunstâncias do incidente
Ventilação
• Amplitude H • Historial clínico do doente
Pulso
• Ritmo A • Alergias
M • Medicação (qual, quando, fez efeito?)
Pressão • Sistólica U • Última refeição
Arterial • Diastólica
Valores referência parâmetros vitais
• Hipotermia Ventilação 12 a 20
Temperatura • Normal Pulso 60 a 100
• Hipertermia Pressão 60 a 90 Diastólica
Arterial 100 a 140 Sistólica
• Escala numéria (0 a 10) Temperatura 35° a 37,5°
Dor
• Escala de faces (mais utilizada pediatria) (Temp. pode oscilar < 0,6 >)
Exame físico (observação sistematizada) Efetuado de acordo com as queixas da vítima

NOTAS A CONSIDERAR

VÍTIMA CRÍTICA REAVALIAR DE 5 EM 5 MINUTOS

VÍTIMA NÃO CRÍTICA REAVALIAR DE 15 EM 15 MINUTOS

Oxigenoterapia Relação meio/débito


Grávidas → Saturações > 97% Óculos nasais (1 a 6 Ltrs) → Concentrações até 44%
DPOC → Saturações entre 88% e 92% Máscara simples (6 a 10 Ltrs) → Concentrações até 60%
NOTAS A CONSIDERAR

Restantes → Saturações > 95% Máscara c/balonete (10 a 15 Ltrs) → Concentrações até 100%

• O exame da vítima é um processo dinâmico e a abordagem depende sempre da situação clínica da vítima. Não se fixe
unicamente em abordar inicialmente ABC, se a vítima por exemplo apresentar uma hemorragia externa grave visível, a
abordagem deve iniciar-se em C e depois ABC, ou seja CABC.

Também em vítimas conscientes é importante perceber o que se passou e antecedentes, como por exemplo numa
vítima com cianose acentuada e com antecedentes de DPCO não podemos administrar O2 em altas concentrações.

ENB/FEPH 2017 Suportes Pedagógicos Formação Emergência Pré-Hospitalar

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