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ANALISI$

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EDICIÓNREVISADA

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cALZADA DE TLALpAN5022,l+oro uÉxlco. D.F.
BOCOT AT BUENOSAIRESo CARAC A S . MA D R ¡D . S Á o P A U Lo
ftulo del originol en ¡nglás
A HANDBOOKOF ROUTINE URINALYSIS
@ 1983,by SisterLourineGrof

l e r elm pr es lón,m o y o d e 1 9 8 7

Tr oduc c lónde
EDI T O RI AMLÉ DI C AP AN AME R IC ANSA.A.
efectuodo por el
D r . P A B LORUB EN K O V AL
S uper v is ióno c o rg o d e l o
D r o. A I DAV . W A SS ER M AN

t s BN 95 0-0 ó-0 841- 3

I M PRESOEN MÉXI CO / PRI NTI NGI N M EXI CO

T od os lo s d ere ch os r es er v odos .
E ste llb ro o cu olq uier o de s us por t es
no p od rón se r re pr oduc idos ni or c hiv qdos en s i s t e m o s r e c u p e r o b l e s ,
ni tro nsmitldo s e n ninguno f or m o o por ningún m e d i o ,
yc l se on mecón ¡c os o elec t r ónic os , f ot oc opiod o r o s , g r o b o c i o n e s
' b cuo lqu ier otro , s in el per m is o pr ev io
de Ed itorio l Méd ic o Ponom er ic ono, S. A. de C.V .

O I98 7, EDITOR I ALM ÉDI CA PANAM ERI CANA,S . A .


Jun ín 83 1. Ier. p is o - Buenos Air es

E sto e dición se ter m inó de im pr im ir


en e l mes d e mo y o de 1987, en los t oller es
de lilo orte , S.A. de C. V. Son Andr és At ot o 2l- A ,
Co l. In d. Atoto , Nouc olpon. 535, l9, Edo. de M é x i c o .
índice

Prefocio l5 Glucoso y otros sustoncios reduclo-


Agradecimientos........... 17 ros ............. 4l

I lnt¡ducción al anólisis de orino .. l9 Pruebode lo glucosooxidoso ... 43


Delerminociónde sustonciosre-
Formociónde lo orino t9 ducioros 4
de lo muestro .............
Recolección 22 ToblelosClinitesl 44
Reoccióncuolitotivo de Bene-
Mélodos 22 di cf ............. 45
Conservoción 23
M om enlo de o b te n c i ó n d e l o
mueslro 24 Cetonos 46

Exomende los coroclerísticosfísicos 24 Ti rosreocl i vos .............. 47


Toblelos Acetesl 48
Corocteríslicos................ 24 48
Reocciónde Rothero
Color . . . . . . .... 24 48
Reocciónde Gerhordt
Aspecto 26 49
Reocciónde Hort
P es oes pec í f i c o.............. 27
Urinómefro 28
Refroctómetro 28 S ongreocul to ........ 49
Tirosreocfivosporo defermino-
30 Hemoturio 50
ción del peso específico........
H emogl obi nuri o........... 5l
Peso específicovs. osmololi-
30 Mi ogl obi nuri o............... 52
dod . . . . . . . . ...
Pruebos seleclivos 52
Tiros reoclivos .............. 52
2 Exomen qulmico 32 53
Hemotesf
Pruebocon sulfoto de omonio 54
pH ur inor io 34
T ir osr eoc t iv q s......,....... 35
Proleíno 35 B i l i rrubi noy urobi l i nógeno........... 54

Pruebos selectivos 37 Pruebosselecfivosporo bilirrubi-


Tiros reocfivos..........,... 37 no (bi l i s) 5ó
Ácido sulfosolicílico 38 Tiros reoclivos .............. 57
Pruebocon color y ócido ocético 38 lctolest 57
P r uebodel o n i l l o d e H e l l e r ... 39 Pruebode lo espumq ............ 58
Proleínode Bence-Jones............ 39 Reoccióndel yodo de Smith ... 58
Pruebode precipitocióncon co- Reocciónde Horrison 58
lor . . . . . . . . . ..... 4
Pruebodel ócido loluensulfón i- Pruebosseleclivosporo urobi Ii nó-
c o . , . . . . . . . . .... 4l geno............ 58
Anólisisde orino

Tiros reoclivos .............. 59 C i l i ndroscéreos ..... 96


Reoccióncuolitotivo de Ehrlich .. 59 C i l i ndrossrosos .....:::.::::.:.::::::.:. 99

Nitrito ó0 Estructuros
diversos 99
N- M ult is t ix ó0 Boclerios 99
Chemstrip8 ó0 Hongos r00
C i l i ndroi des r00
Conlrol de colidod e insfrumento- E spermol ozoi des........... 100
c ión . . . . . . . . . . . ó0 Filomentosde moco r00
Cuerposovolesgrososy gofitosde
Exomen m icroscópi co del sedi mento groso libre r03
urtnarro ó3
Arlefoctos t05
Preporocióndel sedimenfoy usodel
microscopio u Crisfoles
de olmidón 105
Célulos ó5
Fibros........ r0 5
Golilos de oceile t07
Eritrocitos ó5 Eslrucfuros diversos t07
Leucocifos 67
Célulosepif e l i o l e s 69 Porósitos l07
Célulos e p i te l i o l e sd e l tú b u l o 4 Sedimento urinorio. Atlas il4
r enol . . . . ...... 69
Célulos e p i te l i o l e s d e tro n s i - 5 Procedi m i entos se I ecti vos es peci a -
c ión . . . . . ...... 70 l es ............. 194
Célulos epitelioles povimento-
s os o es c o mo s o s,...,...... 70 Acido oscórbico 194
Crisfoles 70
C-St¡x 194
O r inos óc id o s 72 S ri x ............ 194
Cristolesde ócido ,l;l:; :::::::::: 72
Cristolesde oxoloto de colcio 72 Reocciónde Rousporo hemosideri-
Ur of o om o rfo ...........-... 73 no (reocciónde ozul de Prusio)..... 194
Cr is lolesd e ó c i d o h i p ú ri c o..... 74 Tiros reoclivosporo leucocilos....... 195
Urotos de sodio 74 P ruebode l i gni no poro sul fomi dos 195
Crislolesde sulfoto de colcio . 75 Acido homogenfísico 195
Crislolesde cislino 75
Leucino 8l Pruebodel cloruro férrico 19ó
Tirosino 8l P rueboql col i no 19ó
Colesferol 8r P ruebode l o pel ícul o ................ l 9ó
Cr is t olesd e s u l fo m i d o s y d e
ot r osf ór m o c o s ....................... 83 Mel oni no 19ó
O r inos olc ol i n o s 8ó
T r iple f os fo fo ................ 8ó Pruebo del cloruro férrico 197
Fosfolo omorfo 88 Pruebo del bromo
Corbonolo de colcio 88 197
Fosfolo de colcio 90 Reocción deThormóhlenporo me-
Biurolo de omonio 90 l onógeno..... 197
Feni l cetonuri o............... 197
Cilindr os 90
P heni sti x I98
Cilindr oshio l i n o s 93 Pruebodel cloruro férrico 199
Cili ndros eritrocitorios 93
Ci Iindros leucocitorios 94 Errorescongénilosdel metobolismo 199
Cilindrosgronulosos 94
Cilindr osde c é l u l o se p i te l i o l e s.. 96 A mi nooci duri o.............. 2OO
índíce

Pruebos selectivos 200 P orfi ri noy porfobi l i nógeno........... 20s


Pruebodel cloruro férrico ...... 202
Pruebq del bromuro de cetiltri- Pruebo seleclivo poro porfirino 207
m ef ilom oni o 203 Reocciónde Wotson-Schwortz ... 207
Pruebode lo din¡trofenilhidro- Reocciónde Hoeschporo porfobi-
c ino . . . . . . . . ... 203 linógeno 208
P r uebo del c i o n u ro -n i tro p ru -
sioto .....-.... 2U Bibliograflo 209
Pruebodel nitrosonoftol ........ 2A
P r uebode lo n i n h i d ri n o ........ 205 índice onalflico 216
Listode figuros

l -l E l t r qc f our in o ri o 20 3-14 Cristolesde ócido úrico en for-


l-2 El riñón y el nefrón 2l moción de roseto 76
l-3 Urinómetro poro medición del 3-15 Cristql de ócido úrico de se.is
pes o es pec ífi c o............. 28 coros......... 77
l-4 Diogromo esquemólicodel re- 3-ló Cristol de ócido úrico polorizo-
froctómelro de sólidos fololes . 29 do .............. 77
2-l A) Vío de excreciónnormol de 3-17 Crislolesde oxoloto de colcio 78
lo bilir r u b i n o y d e l u ro b i l i - 3 -18 C ri stol esde oxol oto de col ci oy
nógeno 54 célulosdel epitelio povimenio-
B) Vío de excreciónde lo bili- so .............. 78
rrubino y del urobilinógeno 3 -19 P orl ícul osde uroto omorfo ..... 79
en lo iclericiohepótico ...... 55 3 -2O C ri stolde óci do hi púri co ........ 79
C) Vío de excreciónde lo bili- 3-21 Cristolesde urolo de sodio ..... 80
r r ubino y d e l u ro b i l i n ó g e n o 3-22 Crislol de cislino 80
en lo iclericioobstruciivo .. 5ó 3-23 Cristolesde cislino 8l
D) Vío de excreciónde lo bili- 3-24 Esferoidesde leucino y leucoci-
rrubino y del urobilinfueno tos ............. 82
en lo ictericiohemolítico .. 5ó 3-25 Crislolesde iirosino 82
3-26 Losmismoscristolesde tirosino
3-r Portículos de fosfolo omorfo y
ó5 de l o fi guro 3-25, pero con
un c ilindr oi d eh i o l i n o
moyor oumento 83
3-2 Erilrocitos 6 3-27 Cristol de colesierol con típicos
3-3 Eritrocitosy leucocitos 67 bordes dentodos 84
3-4 Leucocilos en orino hipotónico ó8 3 -28 C ri stol esde sul fomi do ........... 84
3-5 Acúmulos de leucocilos ó8 3-29 Crisiolesde medio de controste
3-ó Leucocitos en conlidod numero- rodiogrófico (Hypoque) 85
s o . . . . . . . . . . . ... 69
3-30 Cristolesde medio de conlroste
3-7 Célulosdel e p i te l i ore n o l y l e u - rodi ogrófi co(R enogrofi n)....... 85
cocitosen conlidod numeroso 7l 3-3 I Cristolesde medio de conlroste
3-8 Célulos del e p i l e l i o d e l ro n s i - rod iogróf ico (Hypoque) 8ó
c ión. . . . . . . . . .. 7l 3-32 Crisiolespolorizodosde medio
3-9 Célulqs del e p i fe l i o d e tro n s i - de controsterodiogrófico ........ 87
c ión, v or ios c é l u l o sd e l e p i te l i o 3 - 33 C ri sfol esde bi l i rrubi no .......... 87
povimentosoy leucocifos........ 7l 3 - 34 C ri stol eshol l odosen ori nosol -
3-r0 Célulosdel epitelio povimento- col i nos 88
s o . . . . . . . . . . . ... 72 3-35 Crisfolesdel fosfoto friple ...... 89
3-l I Cristolesf recuenlementeho Ilo- 3-3ó Porlículos de fosfoto omorfo .. 89
dos en orinos ócidos 74 3-37 Cristolesde corbonolo de colcio 90
3-12 Otros crisloleshollodos en ori- 3-38 Crislolesde fosfoto de colcio 9l
nos óc idos 75 3-39 Plocode fosfolo de colcioo voi-
3-l 3 Cr is lolesde ó c i d o ú ri c o .......... 76 no de fosfoto 9l
l0 Anólisis de orino

3 -40 Cr is t ole sd e b i u ro i od e o m o n i o 92 uno cél ul o del epi l el i o povi -


3 -4 I Cr is f ole sd e b i u ro tod e o m o n i o mentoso I 15
s in es pí c u l o s 92 4-4 Leucocitos, unospocoshemoiíes
3 -42 Cilindr o h i o l i n o y g l ó b u l o s ro j o s 94 y bocterios I ló
3 -43 Cilindr o e ri l ro c i to ri oy e ri l ro c i - 4_5 Moso de leucociiosde gron to-
t os . . .. . ........ 95 moño y gron conti dodde cél u-
3-44 Cilindro leucocitorioy leucoci- l os del epi tel i o povi mentoso.. I Ió
los .. . . . ........ 95 4-6 Leucocilos deformodos I 17
4-7 Moso de leucocitosy cuotro cé-
3 -45 Cilindr o sg ro n u l o s o sd e p o rtí-
l ul os epi tel i ol es......................
l 17
c ulosf in o s 96
4-B Leucocilos y célulosdel epitelio
3 - 46 Cilindr o g ro n u l o s od e p o rtíc u -
povi menl oso I 18
los gr ue s o s 97
a-e C él ul osdel epi l el i o renol ....... I l 8
3l ¿-io
3 - 47 Cilindr od e c é l u l o se o i te l i o l e s Lómi no de cél ul osdel epi tel i o
3-48 Cilindroscéreosy leucocilos... povi mentosoy l eucoci tos........ I l 9
3 -49 Cilindr o s c é re o s , l e u c o c i l o sy 4-l I N umerosos l eucoci l osy unos
bocterios 98 pocos cél ul os del epi tel i o de
3 -50 Cilindr og ro s o ......... 99 l ronsi ci ón I 19
3-5 I Bocterios(bocilos, cocosy co- 4-12 C él ul osdel epi tel i opovi mento-
denos ) r00 so y cristolesde oxoloto de col-
3 -52 Célulos m i c ó ti c o s r0r ci o ............. l 2O
3 -53 Cilindr o i d e r0 l 4-r 3 P ortícul osde urol o omorfo ..... l 2O
3 -54 E s per mo to z o i d e.....................
s 102 4-14 P ortícul osde urol o omorfo ..... ¡21
3 -55 F ilom en l o sd e mo c o 102 4-15 Cristolesde ócido úrico,de for-
3-5ó Cuerpoovol groso y uno f ibro r03 mo de di omonl e o de rombo l 2l
3-57 Gotitos de groso r04 4-t 6 Cristolesde ócido úrico en lo
3-58 Gotitos de groso onisolrópico ori no de un poci enl econ un cól -
polor iz o d o s t04 culo renol 122
3 -59 Cr is lolde o l mi d ó n 105 4-17 C i l i ndro l eucoci tori o,ci l i ndro
3 -ó0 Cr is t ole sp o l o ri z o d o sd e o l m i - gronul osode porl ícul osfi nos y
dón. . . . . ....... r0ó cri sl ol esde óci do úri co ........... 122
3 -ól F ibr osde g é n e ro l0ó 4-18 Cristolesde ócido úrico en for-
3 -62 F ibr os . ....... r0 7 moción de roseto 123
3 -ó3 F ibr o. . . . ...... 108 4-19 Cristolesde ócido úrico de for-
3 -64 G ot it o de o c e i te ......... r0 8 mo otípico 123
3 -ó5 Cobelloy u n c i l i n d rog ro n u l o s o 4-20 Formociónde cristolesde ócido
de portículosgruesos 109 úri co .......... 124
3-óó Frogmentosde vidrio f 09 4-21 Formocionesdensos en roselo
3-67 B ur buiod e o i re y p o rtíc u l o sd e de cri stol esde óci do úri coboi o
uroto omorfo lt0 pocooumenfo .............. 124
3-ó8 P or t í c ul o sd e l o l c o I l0 4-22 Densoformoción en rosetocon
3-ó9 Cont omi n o c i ó nfe c o l lll moyor oumenlo .. 125
3-70 Trichomonosvoginolis llf 4-23 C ri sl ol esde óci do úri co y de
3-71 Huevo de Enterobius vermicu- oxoloio de colcio 125
/ or is y le u c o c i to s........... ll2 4-24 Cristolespolorizodos de ócido
3-72 Cobezo de odulto hembro de úri co .......... 126
Enterobi us verm icuIo r i s ll2 4-25 Cristol polorizodode ócido úri-
3-73 Huevo de khistosomo hoemo- co .............. 126
tobium I t3 4-26 Cristolesde ócido úricoformon-
4-l O r ino hi p o tó n i c oq u e c o n l i e n e do un seudocilindro 127
leucocilos,un hemolíe, dos cé- 4-27 Cristolesde oxoloto de colcio 127
lulos del e p i te l i o re n o l y u n o 4-28 Cristolesde oxololo de colcio 128
c élulode l e p i te l i od e tro n s i c i ó n I 14 4-29 Cristolesde oxololo de colcio,
4-2 Célulos epitelioles, leucocilos, porlículosde urotoomorfo y de-
hemotíes y bocterios il5 tri l os .......... 128
4-3 G r on nú me ro d e h e m o l íe s y 4-30 Crisfolesde oxololo de colcio
Listo de fiouros II

ogrupodos olrededor de delri- 4-65 Cristolesde fosfoto de colcio .. 146


lñq 129 4-66 Plocos de fosfoto de colcio y
4 -3 1 Cr is t olesde o x o l o tod e c o l c i oy portículosde fosfoto omorfo .. 147
por t í c ulosd e u ro to o m o rfo ..... 129 4-67 Plocode fosfotode colcio(o voi-
4 -3 2 Cr is iolesde ó c i d o h i p ú ri c o ..... r3 0 no de fosfoto) y portículosde
4 -3 3 Cr is t olesde u ro l o d e s o d i o ..... r3 0 fosfoto omorfo 147
4-34 Portículosde uroto de sodio y 4-68 C ri stol esde bi urotode omoni o 148
un leucocilo f3l 4-69 C ri sl ol esde bi urotode omoni o 148
4 -3 5 Cr is iolesde u ro i o d e s o d i o ..... l3l 4-70 Cristolesde biuroto de omonio 149
4 -3 6 Cr is t olesde c i s ti n o 132 4-71 C ri sfol esde bi urotode omoni o,
4 -3 7 Cr is t olde c i s ti n od e c o ro sd e s i - moco y un leucocilo 149
guoles 132 4-72 C ri stol esde bi urotode omoni o | 50
4-38 Cristolesde cistinoy leucocilos | 33 4-73 C ri stolde bi urotode omoni o v
4-39 Crisiol de cistino con uno coro uno cél ul o del epi l el i o povi -
lom inodo o e s fro fi fi c o d o........ r3 3 mentoso 150
4-40 Cristolesde cistino, unos pocos 4-74 C ri sl ol esde bi urol ode omoni o | 5l
leuc oc it os y c é l u l o sd e l e p i te l i o 4-75 C ri stol esde bi urotode omonro
pov im ent o s o 134 si n espícul os l 5l
4 -4 1 Cr is t olesde c i s ti n ov u n o c é l u l o 4-76 C ri sl ol esde bi urotode omoni o
del epit eli o p o v i me n l o s o........ 1 3 4 de formo esferoidol 152
4 -4 2 Cr is t olesde c i s ti n o 1 3 5 4 -77 C i l i ndro hi ol ¡no, l eucoci tos,4
4 -4 3 Cr is t olesde c i s ti n o d e d i v e rs o hemolíes y boclerios 152
lom oño 1 3 5 4-78 Cilindros hiolinos ... r 53
4 -4 4 Cr is t olde ci s l i n oc o n s u p e rfi c i e 4-79 C i l i ndro hi ol i no pl egodo sobre
pic odo 13ó sí mi smoy gron númerode he-
4 -4 5 Cr is t olesd e c i s ti n o fo rm o n d o mol i es 153
un s eudoc i 1 i n d ro ..................... l3ó 4 -80 C i l i ndroshi ol i nosy gron núme-
4 -46 Cr is t olesd e l i ro s i n o 137 ro de hemotíes....................... 154
4 -4 7 Cr is t olesd e ti ro s i n o 1 3 7 4 -8 I C i l i ndroshi ol i nos 154
4 -48 Cr is t olesd e ti ro s i n o 1 3 8 4 -82 C i l i ndro hi ol i no .. 155
4 -49 Cr is t olesd e l i ro s i n o 1 3 8 4-83 Gron conti dodde ci l i ndroshi o-
4 -5 0 Cr is t olesd e fi ro s i n o 139 linos y leucocitorios,y escoso
4 -5 1 Cr is lolesde m e d i o d e c o n l ro s fe número de hemoti es 155
rodiogrófico 139 4-84 C i l i ndrohi ol i no, l eucoci tos, he-
4-52 Crislolesde medio de confrosle motíesy cél ul osepi tel i ol es.... l 5ó
rodiogrófico 140 4-85 C i l i ndro hi ol i no con pocos i n-
4 -5 3 Cr is t olespo l o ri z o d o sd e me d i o cl usi onesgronul ores 15ó
de c ont r os tero d i o g ró fi c o ........ 1 4 0 4 -86 CiI i ndro eritrocilorioconlorneo-
4 -54 Cr is lolesd e b i l i rru b i n o . l e u c o - oo .............. t57
cifos teñidos con bilirrubino y 4-87 C i l i ndroeri troci tori oy gron nÚ -
un c ilindr og ro n u l o s o l4l mero de hemoiíes 157
4 -55 Cr is f olesde b i l i rru b i n o ,g o l i l o s 4-88 CiIi ndro eritrocilorio r 58
de groso y sedimenlo feñido 4-89 CiIi ndro eritrocilorio r 58
c on bilir r u b i n o ............. l4l 4-9O C i l i ndro eri troci l ori oy porti cu-
4 -56 Cr is t olesd e fo s fo totri p l e ....... 1 4 2 los de uroto omorfo 159
4-57 Cristolesde fosfototriple y por- 4-91 CiIi ndro leucocitorio,leucocilos
tículosde fosfotoy portículosde y cél ul osdel epi tel i opovi men-
fosfoto omorfo 142 loso y moco r5 9
4 -5 8 Cr is t olesde fo s fo totri p l e ....... 1 4 3 4-92 C i l i ndro l eucoci tori o ró0
4-59 Cristolesde fosfoto triple ....... 143 4-93 C i l i ndro l eucoci tori o tó0
4-60 Cristolesde fosfoio triple y por- 4-94 C i l i ndros,fi brosy sedi menl ote-
tículosde fosfoto omorfo ....... 144 ñi dos con bi l i rrubi no l ól
4-61 Cristolesde fosfoto friple ....... 144 4-95 C i l i ndro mi xto, l eucoci tos,he-
4 -62 Cr is f olesd e fo s fo l otri p l e ....... 1 4 5 molíes y pocoscélulosepitelio-
4-63 Cristolde fosfototriple y moco 145 1es.............. l ól
4-64 Cristol de fosfoto triple .......... 146 4-96 ¿C i l i ndro l eucoci l ori o teñi do
t2 Anólisis de orino

c on bilirru b i n o o c i l i n d ro g ro - 4-123 C i l i ndroi deh¡ol i no .... 175


nuloso? 162 4-124 B octeri os....................:.:.::..::.:
176
4-97 Gron conlidod de cilindrosleu- 4-125 Hongos, leucocitos,olgunos he-
cocitoriosy de leucocilos........ 162 molíes y bocierios t76
4 -98 Cilindr o g ro n u l o s o te ñ i d o c o n 4-126 Célulos micóticos 177
bilir r ubi n o ló3 4-127 Cilindro gronuloso de portícu-
4-99 Cilindro gronuloso de pofícu- los finos y hongo 177
los f inos ¡ó 3 4-128 Espermotozoides y célulos epi-
4-100 Cilindro gronuloso de portícu- lelioles t78
lqs finos, leucocilosy bocferios lU 4-129 Moco que conliene leucocitosy
4 -l0l Cilindr og ro n u l o s oo n c h o ....... l U erilrocifos 178
4-l02 Cilindros gronulosos de portí- 4-l 30 Golitos de groso y célulosepite-
culos finos, leucocitosy hemo- l i ol es ......... 179
t í es . . . . . ....... ló5 4- t3r Cuerpoovol groso,cilindrogro-
4-103 Cilindros gronulosos de porfí- nuloso y porfículos de urolo
culos finos y leucocilos ló5 omorfo 179
4-lO4 Cilindro gronuloso de porlícu- 4-132 Cuerpo ovol groso r80
los gruesos lóó 4-l 33 Cuerpo ovol groso r80
4 - 105 Cilindr o g ro n u l o s od e p o rtíc u - 4-134 Cuerpo ovol groso y leucocitos t8l
los gruesos lóó 4-r35 Cuerpo ovol groso t8l
4-l 3ó Cuerpo ovol groso t82
4 -10ó Cilindr o g ro n u l o s od e p o rl íc u -
los gruesos 167 4-137 Cuerpo ovol groso 182
4-t 38 Crislolesde qlmidón y portícu-
4-107 Cilindro gronuloso de portícu-
los gruesos, ploco de fosfoto de
los de urolo omorfo r83
colcio y portículos de fosfoto 4-l 39 Crisfolesde olmidón r 83
omorfo 167 4-140 Cristolespolorizodos de olmi-
dón que mueslron lo típico for-
4 -1 08 Cilindr o g ro n u l o s od e p o rtíc u -
mo de cruz de Mol tq ............. t84
los gruesos ló8
4 -1 09 Cilindr og ro n u l o s o ló8 4-141 Detrifos procedentesde un po-
4-l l0 Cilindro céreo y portículos de
ñql ............ r84
uroto omorfo ló9 4-142 Cilindro gronuloso de portícu-
4-l I I Cilindro céreo leñido con bili-
los finos y leucocifos t85
r r ubino, c i l i n d ro g ro n u l o s o , 4-143 Fi bro .......... r8 5
leucocifosy sedimenlo omorfo ló9 4-144 Fi bro.......... t8ó
4-ll2 Cilindro céreo lorgo, leucocilos 4-145 Fi bro.......... r8ó
y célulos epilelioles 17O 4-146 Fi bro.......... 187
4-l l3 Cilindro gronuloso de portícu- 4-147 Defrilosprovenientesde un po-
los finos convirfiéndoseen un ñol ............ 187
c ilindr océ re o .......... l7O 4-l 48 Fi bros ........ r 88
4-114 Cilindro céreo contorneodo..... 17l 4-149 Fi bros........ r88
4-l l5 Cilindro céreo contorneodo..... 17l 4-150 Fi bro .......... r89
4 -l I ó Cilindr o d e c é l u l o se p i te l i o l e s 1 7 2 4-l 5l Fi bros ........ r89
4 - 117 Cilindr o mi x l o ......... 172 4-152 Fibro, crisfoles de oxoloto de
4 -l l8 Cilindr o m i x to , c é l u l o s mi c ó ti - col ci o y portl cul os de uroto
cos y un leucocifo 173 omorfo t90
4 -l l9 Cilindr o m i x l o ......... 173 4-153 Fi bro .......... r90
4-120 Gron número de cilindros, he- 4-154 Burbuiosde oire, ploco de fos-
molíes, leucocifosy sedimento fofo y portículos de fosfoto
omorfo, todo leñido con bilirru- omorfo r9r
bino . . . . . ..... 174 4- I 55 Porlículosde tolco y pocoscélu-
4-l2l Un ci lindro oncho, gronuloso los del epidelio povimentoso t9l
mixto y eritrocilorio,y un cilin- 4-15ó Huevo de oxiuro y leucocitos r92
dro gronuloso oncho 174 4-157 Huevo de Enterobius vermicu-
4 -122 Cilindr oi d eg ro n u l o s o t75 loris v oxiuro 192
Listo de fiquras t3

4 -.|5 8 Colo de ox iu ro o d u l to h e m b ro r9 3 tobolitos de lo fenilolonino co-


4 -1 5 9 Huev o de ox i u ro y l e u c o c i to s r9 3 mo consecuencio de un déficit
5-l Vío metobóliconormol de lo fe- de lo hidroxiloso de lo fenilolo-
nilolonino y d e l o ti ro s i n o ..... nrno.......... t98
5-2 Formociónoumenlodo de me- 5-3 B i o s í n t e s i sd e l h e m o 206
Prefocio

La expresión "análisis de orina de rutina" pruebascon tiras reactivasestáactualizadaa la


incluye una serie de pruebas selectivaso de fechade redaccióndel libro. Como los fabrican-
detecciónque permiten descubrir una variedad tescon frecuenciatratan de mejorarsusproduc-
de enfermedadesrenales,del tracto urinario y tos, los reactivos, la sensibilidad, el grado de
sistémicas. detección y los tiempos pueden cambiar. En
El objetivo de este texto es proporcionarun consecuencia,es importante seguir las indica-
manual sobreel análisisde orina de rutina que ciones más recientes del fabricante y utilizar
pueda servir como ayuda en la enseñanzapara una carta de coloresactualizada.
estudiantesde tecnologíamédicay demásperso- Para beneficiode cualquier personaque de-
nal de laboratorio.v tambiéncomolibro de refe- seeobtenermicrofotografíasdel sedimentouri-
rencia en el laboratorio médico. fuaílisis dc nario, me gustaríacompartir algunosdescubri-
orina. Atlnscolorpresentauna explicaciónclfni- mientosque hice, a expensasde variosrollosde
ca simple de las diversaspropiedadesy consti- pelfculay muchasbuenasmuestras.Comprobé
tuyentesde la orina que son estudiadosen los que el tipo de película que está concebidapara
análisisde rutina. Trata los principios de las usarcon luz de tungstenoda fotograffasde color
pruebas,proporcionauna explicaciónde los re- gris azulado.Puedenverse algunasen el libro.
sultadosanormalesy presenta varios procedi- Cuandoutilicé películaparaexponercon Iuz del
mientos que pueden ser usadoscomo pruebas dfa con el filtro azul apropiadode acuerdocon
alternativaso confirmatorias.Por mediode 231 las indicacionesdel fabricante (filtro que se
microfotoqraftasen color, el libro intenta fami- suponecompensala fuente de luz de tungste-
liarizar al-estudiantéo al lector con las estructu- no), obtuvefotografíasde color azul. Comprobé
ras normalesy anormalesque se encuentran en que obtuve los mejoresresultados,con el color
el sedimentourinario. real, utilizando película para exponer con luz
El capítulo 5 contiene algunosprocedimien- del dfa, pero sin usar ningún tipo de filtro.
ios selectivosespeciales que no forman parte del Me gustaríatambiénmencionarque, con sólo
análisis de orina de rutina. Algunos pueden dos excepciones,las microfotograffasen este
utilizarse como pruebas confirmatorias, mien- libro correspondena sedimentourinario sin tin-
tras que los restantes,debido a su naturaleza ción, de modo que el color que se ve es el de la
cualitativa, por lo general quedan relegadosal propia estructura.
personal que realiza los análisis de orina de
rutina.
La informaciónque sepresentaen el capítulo
2 en cuanto a las reaccionesde las diferentes S rsrenL¡t' ntxs Gnarr
Agrodecimientos

Quisiera agradecer nuevamente a aquellas San FranciscoSut¿ Universityy al Dr. John R.


personas que me ayudaron en la formulación Krause de la Universidad de Pittsburgh por
original de estelibro como tesispara el Masteren permitirme el uso de sus fotomicroscopios;y a
la SanFranciscoSut¿ Univrsity. Por otra parte Lisa A. Biello de J. B. Lippincott Company por
quisiera agradecera Marie Luciane, directora su estfmulo y ayuda.
de la Editorial Medcom, Inc. y al Dr. George De un modo especial, quiero expresar mi
Schreiner por permitirme el uso de las ftguras reconocimiento a mi comunidad religiosa, las
3-24y 3-28;al Dr. Kenneth A. Borchardtpor el Hermanas de la Divina Providencia, por haber-
usode la figura3-73; al Dr. GregoryAntipa de la me apoyadoen este proyecto.
I
ol onólisisde orinq
Intuoducción

Desdehacemucho tiempo sereconoceque las de la columna vertebral. Son responsablesdel


propiedadesftsicasy qufmicas de la orina consti- mantenimiento de la homeostasis,compren-
tuyen indicadores importantes del estadode sa- diendo la regulación de los lfquidos corporales,
lud. El objetivo de este libro es el de presentar del equilibrio ácido-base,del equilibrio electro-
una explicación de las pruebas incluidas en el lftico y la excreción de los productos de desecho.
examen de orina de rutina, y también el de También participan en el mantenimiento de la
incluir algunasde las pruebasselectivasque se presión arterial y en la eritropoyesis. [,a función
solicitan. renal está influida por el volumen sangufneo,la
El término "selectivas" (screening)implica presión arterial y la composición de la sangre,
gue un resultado positivo debe ser seguido con asf como también por las glándulas suprarrena-
estudiosmás amplios, tales como pruebas cuan- les e hipófisis.
titativas. En este manual no se incluye la des- [¿ formación de orina comprende los com-
cripción de dichas pruebas. plejos procesosde filtración de la sangre, reab-
El análisis de orina de rutina que no es solici- sorción de sustancias esencialesincluyendo el
tado como "análisis de orina completo", incluye a8ua,y secrecióntubular de ciertas sustancias.
el examendel color, del aspecto,de Iadensidad, Despuésde su formación en el riñón, la orina
del pH, la detección de protefnas, glucosa,ceto- pasapor el uréter hacia la vejiga, donde es alma-
nas y sangreoculta, asf como el examen micros- cenadaen forma temporaria antes de ser excre-
cópicodel sedimento. Debido a la reciente fabri- tada a través de la uretra (fig. l-l).
cación de tiras reactivasque pueden medir siete El nefrón es la unidad funcional del ri¡iónl
u ocho parámetros, algunos laboratorios in- hay aproximadamenteun millón de nefrones en
cluyen ahora la detección de bilirrubina, de cada riñón. El nefrón está constituido por una
nitrito y de urobilinógeno en el análisis de ruti- red capilar, denominada glomérulo, y por un
na. Un examen de orina completo en el niño largo túbulo que se diüde en tres sectores: el
deberfaincluir también pruebas selectivaspara túbulo contorneadoproximal, el asade Henle.y
detecciónde sustanciasreductoras con el objeto el túbulo contorneado distal. Cada nefrón des-
de poder detectar defectos congénitosen el me- carga en un trlbulo colector al que están conec-
tabolismo de los hidratos de carbono. tados otros nefrones. La orina se colecciona
A pesar de todos los avances técnicos en el luego en la pelvis renal que a su vez se conecta
laboratorio chnico, el valor del examen de orina con el uréter. El glomérulo y los túbulos contor-
dependede la capacidaddel técnico que lo reali- neadosestán ubicados en la corteza del riñón,
za. Debe tenerse el cuidado de hacer una inter- mientras que el asa de Henle se extiende en la
pretación y evaluación apropiadas de las dife- médula renal. En la ftgura l-2 el nefrón fue
rentes pruebas. Es el objetivo de este libro pro- estirado y se eliminaron los vasos sangufneos
porcionar una explicación simple de dichas circundantes con el objeto de demostrar las dife-
pruebas, y por medio de microfotograftas fami- rentes seccionesdel túbulo.
liarizar al lector con estructuras que se encuen- Aproximadamente el 2O-25 ?o de la sangre
tran en el sedimentourinario. que sale del ventrfculo izquierdo del corazón
entra en los riñones a través de las arterias
DEtA ORINA
TORAAACóN renales. Esto sigriftca que en el adulto normal
la sangre pasa a través de los riñones a una
[¡s riñones son órganospares ubicadosen la velocidad de unos 1.2ü) mVmin, o de 60O mU
parte estrechade la región dorsal a amboslados min/riñón. Despuésque la arteria renal entra
lntroducción ol onólísis de orino 2l

Glomérulo
Espocio de Bowmon
Túbulo contorneodo
Arteriolo oferente distol
Arteriolo eferenfe
Cópsulo de Bowmon
Túbulo contorneodo
proximol

Veno renol
Arlerio renol
Pelvis renol
Conduclo colector

Aso de Henle

Riñ ó n Nefrón

Fig. f-2. El riñón y el nefrón

ejemplo,parecenser casi completamentereab- proximal como en el distal, los iones hidrógeno


sorbidas, el cloruro de sodio lo es sólo en forma sonintercambiadospor ionessodioprovenientes
parcial, y no hay reabsorciónde creatinina. Es del bicarbonatodesodio.[¡s ioneshidrógenose
la singularestructuradel túbulo proximal lo que combinanluegocon el bicarbonatoen el filtrado
haceque estareabsorciónseaposible.Las célu- para formar ácido carbónico,que en presencia
las epitelialesque revisten esta porción del tú- de la anhidrasacarbónicase desdoblaen aguay
bulo poseen un borde en cepillo formado por dióxidode carhno. El dióxido de carbonoluego
microvellosidades que proporcionauna gran su- difunde fuera del túbulo, y de estemodoel sodio
perficie parala reabsorcióny la secreción.Estas y el bicarbonatoson reabsorbidos.
microvellosidadescontienen diversasenzimas, Del mismo modo que el túbulo proximal, la
como la anhidrasa carbónica, que ayudan en ramadescendentedel asade Henle es muy per-
estosprocesos(Bennett y Glassnockn.d.). meableal agua;sin embargoen estaparte del asa
Las sustanciasumbralessonaquellasque son no ocurre reabsorciónde solutos(Murphy and
casicompletamentereabsorbidas por lostúbulos Henry, 1979). La rama ascendente,por el con-
renalescuando su concentraciónplasmáticase trario, es casi impermeableal agua, pero existe
encuentradentro de lfmites normales.Cuando en ella reabsorciónactivade sodio.cloro. calcio
el nivel plasmáticonormal es superado,la sus- y magnesio.Comoconsecuenciade la pérdidade
tancia ya no es reabsorbidaen forma total y, en cloruro de sodio,el líquido que sale del asade
consecuencia,apareceen la orina. La glucosaes Henle poseeuna osmolalidadmenor que la del
una sustanciade umbral alto ya que por lo gene- plasma.En esta seccióndel túbulo y en lo que
ral no apareceen la orina hastaque la concen- restade él sesecretanion hidrógenoy arhoníaco.
tración plasmáticasuperalos 160 a 180 mgldl. El mecanismode absorciónde aguaen el asa
Entre otras sustanciasumbral pueden mencio- descendente,y la reabsorciónde solutos sin
narse el cloruro de sodio, los aminoácidos,el aguaen la rama ascendentesedenominamulti-
potasio,la creatinina y el ácido ascórbico. plicaciónpor contracorriente. Existe un grupo
A medidaque el filtrado se moviliza a través de vasossanguíneosdenominados"vasa recta"
de los túbulos, diversassustanciasse le agregan que corren paralelosal asade Henle adoptando
por el procesode secrecióntubular. En el túbulo su mismaforma. En la rama descendentede los
proximal, entre las sustanciasque se secretan vasosrectos,los solutospasanpor difusión des-
puedemencionarsea los sulfatos,losglucuróni- de el intersticio medular hacia el interior del
dos,loshipuratos,losioneshidrógenoy a ciertos vaso, para luego en la rama ascendentepasar
fármacoscomola penicilina. Tanto en el túbulo nuevamentehacia el intersticio. En cambio, el
22 Anólisis de orino

aguase moviliza en dirección opuesta,esdecir, con frecuencia se deftne como ( 500 ml/24 h
saleCela ramadescendentey entra en la ascen- (WagoneryHolley,1978;Muth, 1978)o< 300
dente. El efectoneto es retener en el intersticio mUm'l 24 h. El término anuria sígnihcala supre-
medular sólosoluto, no agua. Este procesouni- sión completa de la formación de orina, aunque
do al de reabsorciónde soluto en el asa ascen- en un sentido más amplio del término a vecesse
dentede Henle da comoresultadoun intersticio deffne como una producción de < l0o ml/24 h
hipertónico,determinandode estemodoque sea durante 2 o 3 dfas consecutivos, pese a una
absorbidaagua en el asa descendentev en el elevadaingesta de lfquidos (Rényi-Vámos y Ba-
tubo colector. bics, 1972).
Aproximadamenteel 9O Vodel fi ltrado glome- [,os principales constituyentes de la orina son
rular ya ha sido reabsorbidoen el momentoen agua, urea, ácido úrico, creatinina, sodio, pota-
que llega al túbulo distal (Wilson, 1975). La sio, cloro, calcio, magnesio,fosfatos, sulfatos y
principal función de los túbulosdistalesv colec- amonfaco. En 24 horas el organismo excreta
toreses el ajustcdel pH, de la osmolalidád y del aproximadamenteó() g de material disuelto, la
contenidoelectrolític<lde la <¡rina.así como la mitad del cual estáconstituidapor urea (Racey
regulacióndc aguellassustancias aún presentes White, 1979).En algunosprocesospatológicos
en el filtrado. En esta ¡nrción del nefrón se aparecenen gran cantidad sustanciastalescomo
secreta potasio, amoníaco v iones hidrógcno, cuerpos cetónicos, protefnas, glucosa, porfiri-
reabsorbii'ndosc sodiov bicarbonatogrr ei mis- nas y bilirrubina. La orina también puede con-
mo mecanismo que existeen el túbuloproximal. tener estructurascomo cilindros, cristales, cé-
También existeintercambiode ionesgrtasio¡rr Iulas sangufneasy células epiteliales.
ionessodio,siendoesteintercambioincremen- Entre las erffermedades urológicas que el
tado ¡nr la acción dc Ia aldoster<lna.hormo¡ra análisis de orina ayuda a diagnosticar pueden
segregadaprrr la corteza adrenal. El amoníaco mencionarsela císdab(inflamación de la vejiga),
secretadose combina con i<¡neshidrógenopara la nefitis (inflamación del riñón, que puede
formarionesamonio(NH¡- + H' : NHa' ; y es- presentarse con infección bacteriana, piclone-
to ayudaa regular la concentraciónde ion hidró- fritis, o sin ella, gloncrulorcfiris) y la nefrosis,
geno(H.) en la orina. E,nel conducto colector (degeneracióndel riñón sin inflamación).
también se reabsorbeurea.
La absorciónde agua en la p<-rrción distal del RECOTECCIÓN
DEtA MUESTRA
nefrón estáregulada¡xlr la hormonaantidiuréti-
ca (ADtli que es segregadapor la hipxifisis. [¡ realizaciónde un análisisde orina exacto
Cuandoel organismonecesitaconservaraguase comienza con una adecuadatécnica de recolec-
segrega ADH, y lasparedesdc lostúbulosdista- ción. Existen diversosmétodosutilizables, de-
les y-colectoresse tornan muY permeables,per- pendiendo del tipo de muestra necesaria.
mitiendode cstemodola reabsorciónde agua.Si El primer pasoen importanciaes utilizar un
el organismo presenta un exceso de agua se envaselimpio y seco.La mayorfade los laborato-
producemenor cantidadde ADH, las paredes rios prefieren los envasesdescartables,ya que
tubularessc tornanmcnospermeables y el volu- de este modo se evita la posibilidad de contami-
men excretad<l de <lrinaaumenta. nación por lavado inadecuadode los frascos de
De losaproximadamente | 20 ml/min de líqui- recolección. Las muestras para cultivo deben
do filtrado en el glomérulo,sóloun promediode ser recolectadasen envasesestériles.En el caso
I ml/min cs excretadofinalmenteen la forma de de que la muestra sea recolectadaprimero en
orina. Estacantidadpuedevariar desde0,3 ml una chata, ésta también debe estar estéril.
en la deshidratacirin a | 5 ml en la hidratación
excesiva.l'ara el adultoel volumendiario pro- Métodos
medion<lrmalde orina es de unos 1.20O-1.5ü)
ml y se producemayor cantidad durante el día Un métodoque con frecuenciase usa es el de
que durantela nochc. No obstantc,el inten,alo recolectarla totalidaddel volumen orinado. El
n<lrmalpuede encontrarseentre 6O0 v 2.ü)0 problemacon estemétodoes que la muestra no
mll24h (Bradleyv col., 1979).Lapoliuiiaes un puede ser usadapara el examen bacteriológico.
a u m ent o anor m a l d e l v o l u me n d e o ri n a Por otro lado, en lospacientesde sexofemenino
(> 2.5O O m l;c, om o o c u rree n l a d i a b e teisn s íp i - la orina con frecuenciaresultacontaminadapor
da y en la diabetesmcllitus. La oliguriaes una secrecionesvaginales.
disminucióndel volumende orina, como(x.urrc A veceses necesariohacer cateterizaciónde
con el shockv en la nefritis aguda.[:n el adulto la vejigaparaobtenermuestrasconfiables.Este
24 Anólisis de orino

I¿s tabletas de formaldehfdo incrementan la horas, los mdicos a veces indican muestras
densidad en 0,ü)5/l tableta/30 ml (Bradley y recogidas en perlodos de 12 o de 2 horas. Sin
col., 1979). 5) Cloroformo. Esta sustanciaquf- embargo,si no serecolectanen forma adecuada,
mica ha sido utilizada para inhibir el desarrollo éstaspueden dar lugar a resultadoserróneos.
bacteriano pero no se recomiendapara el análi-
sis de orina completoporque modifica las carac- DEtAS CAMCTERíSTICAS
EXAA,IEN
terfsticasdel sedimentocelular (Racey White, FíSICAS
1 979) .
Como se mencionóanteriormente,el análisis
Momenlo de obtención de lq mueslro de orina de rutina comprende el examen de:
l) las caracterfsticasflsicas: color, aspecto y
Una muestra al azar es por lo general sufi- densidad; 2) las característicasqufmicas, in-
ciente para la realización de la mayorfa de las cluyendoel pH, el contenidode protefnas,glu-
pruebas selectivas; pero como la primera mic- cosa,cetonas,sangreoculta y, a veces,de bili-
ción matinal es más concentrada,resulta por lo rrubina, urobilinógenoy nitrito, y 3) las estruc-
general la muestra de elección. Las muestras turas microscópicaspresentesen el sedimento.
recolectadasal azardurante el dfa a vecespre- [¿ muestra enviadapara un análisiscomple-
sentantal dilución, por un aumentoen el consu- to, seaobtenidaen cualquier momentodel dfa o
mo de lfquidos, que tienden a dar un cuadro seala primera micción de la mañana,debetener
falso del estadode salud del paciente. por lo menosun volumen de l5 ml. En los casos
Existen algunaspruebasgue se logran mejor necesarios,como en los niños pequeños,el pro-
en muestrasobtenidasen ciertosmomentosdel cedimientopuede realizarseen volúmenesme-
dfa. Por ejemplo, la glucosuriase detecta más nores, pero es preferible de l0 a 15 ml. Si se
fácilmente en muestrasobtenidas2 a 3 horas envla una sola muestra para realizar el estudio
despuésde la comida,mientrasque el urobilinó- bacteriológicoy el de rutina, debe efectuarse
genose evalúamejor en una muestra recolecta- primero el cultivo antesde realizarel análisisde
da en las primeras horas de la tarde. rutina.
Como lassustanciasde la orina seexcretanen
concentracionesvariablesdurante el dfa, es ne- Corqclerfsticqs
cesariorecolectarlas muestrascon un régimen
horario con el objeto de cuantificar de mod<¡ Durante sigloslas caracterlsticasvisualesde
exacto sustanciascomo la creatinina, glucosa, la orina fueron utilizadaspor los médicoscomo
protefnastotales,electrólitos,hormonasy urea. piedra angular del diagnóstico.Con el progreso
La muestra más comúnmente utilizada es la de la ciencia médica, estudios qufmicos y mi-
obtenidaen un lapsode 24 horas.En esteproce- croscópicospermiten ahora una interpretación
dimiento, el pacientevacfasu vejigay descarta másacabadade la orina. Por ejemplo,el análisis
esaorina. .Estopor lo generalsehacea las8 de la microscópicopermite revelar ahora la causa
mañana.Luegoserecolectatodala orina duran- exactade la turbidez. los procedimientosquf-
te las 24 horassiguientesincluyendouna mues- micosparadeterminarglucosay cetonasofrecen
tra obtenidaa las 8 de la mañanadel dfa siguien- ahorauna explicaciónpara el olor dulce o fruta-
te. El envaseque seutiliza en esteprocedimien- do de algunasmuestras. Las pruebasqufmicas
to debe guardarse en la heladera durante la para sangrecombinadascon el examenmicros-
totalidad del perfodo de recolección. Puede ser cópicopermiten por lo generalrevelar la causa
necesarioagregardiversosconservadoresquími- de orinas rojas.
cosen el envasecolector,segúnla sustanciaque Como, en la mayorlade los casos,es escasala
debaestudiarse.Paraalgunasdeterminaciones, informaciónque agregael informe del coloro del
como de creatinina y de protefna, la refrigera- aspectocuandosedan los resultadosde todoslos
ción es suficiente como único métodode conser- demásprocedimientosde rutina, algunoslabo-
vación. ratoriosya no incluyen más esainformación en
Con el objetode obtener resultadosexactos, el resultadode los estudioscomunes.
es importante que toda la orina excretadadu-
rante el perlodo establecidosea recolectada. Es Colon
también importa'nteque la medida del tiempo
sea exacta. La orina normal presentauna ampliagamade
Debido a las dificultades que a vecesse en- colores,lo cual estádeterminadopor su concen-
cuentran cuandoserealizanrecolecciones de 24 tración. El color puede variar de un amarillo
lntrducción ol onálisis de orino 25

pálido a un ámbar oscuro, segrln la concentra- color normal de Ia orina, incluyendo medicacio-
ción de los pigmentos urocrómicos y, en menor nes y dietas, asf como diversosproductos qufrni-
medida, de Ia urobilina y de la uroeritrina. cos que pueden estar presentes en situaciones
Cuando más pigmento tenga, mayor será la in- patológicas.En el cuadro l-l sepresentan algu-
tensidaddel color. Sin embargoexisten muchos nas de las sustancias que pueden influir en el
factores y constituyentes que pueden alterar el color. Este cuadro no debe ser consideradocomo

Cuodro f -1. Susfonciosque pueden coloreorlo orina

Poalógias No palógicos

Blonco Qu ilo Fosfolos


Pus (muchos leucocilos)
Amorillo o onoroniodo Bilir r u b in o Acriflovino
Urobilino Azo'Gonlrisin
Coloronfes de olimenfos
Nilrofuronlof no I
Orino concenlrodo
Pyridium
Quinocrino
Riboflovino
Ruiborbo
Seno
Serolonino
Sulfosolozino
Zonohorios
Rosodoo roio Er¡trociios A mi nopi ri no
Hemoglobino Antipirino
Mioglobino Bromosulfiolefno
Porfobilino Cóscoro
Porfirinos Coloronfes de olimentos
Difen ilh idonlof no
Fenocelino
Fenolftolelno
Fenolsulfonftolefno
Fenofiozino
Mefildopo
Pyridium
Remolocho (ontocionino)
Seno
Roio o cosloño Porfobilino
o ptlrpuro Porfobilinfueno
Uroporfirino
Cosfoño o negro Acido homogentfsico Compueslos de hierro
Acido phidroxifen i lpi rtirvico Cloroquino
Bilir r u b in o Hidroquinono
Fenol Levodopo
lndicon Merildopo
M e lo n in o Melronidozol
Metohemoglobino Nilrofurontolno
Mioglobino Qui ni no
Porfirinos Resorcinol
Azul o verde Biliverdino Acriflovino
Infección por Pseudomonos A mi tri pl i l i no
Azul de Evons
Azul de meiileno
Azur A
Compleio de vitomino B
Creosolo
Fenil solicilofo
Ti mol
Tolonio
Triomlireno
26 Anólisis de orino

una lista completa, puesto que existen numero- melanógeno. Con la exposición a la luz este
sosfármacos,que no seincluyen, con capacidad cromógeno se conüerte en melanina, que es
de modificar el color de la orina. Deberia seña- negra,y por lo tanto Ia orina se oscurece(véase
larse que el pH influye en el color que muchos el capítulo 5).
productos qufmicos producen. Por otra parte [,os pacientesgue tienen ictericia obstructiva
pueden existir varios factores colorantes en la excretanpigmentosbiliarescomola bilirrubina,
misma orina, Io cual puede dar lugar a un color y la orina es de color castañoamarillento a verde
diferente del esperado. amarillento. El pigmento verde correspondea la
_ La orina muy pálida o incolora es muy diluida, biliverdina, el productooxidadode la bilirrubi-
lo cual puede deberse a un elevadoconsumo de na, y si la muestra se deja en el recipiente, el
lfquidos, a medicación diurética, a diuréticos color verde se acentuará.
naturales como el café o el alcohol o a estados Existen diversas medicacionesy colorantes
patológicoscomo la diabetesmellitus o la diabe- que imparten un color característicoa la orina,
tes insfpida. pero esoscolorescarecen de significación clínj-
La causamás común de orina roja es la pre- ca. Entre ellospuedemencionarseal Pyridium y
sencia de eritrocitos (hematuria). El color iojo al azul de metileno, que se utilizan como anti-
de la orina puede también debersea la presencia sépticosurinarios. El Pyridium (fenazopiridi-
de hemoglobinalibre (hemoglobinuria), de mio- na), que también actúa como analgésicoá nivel
globina (mioglobinuria), o a la presenciade con- de la vejiga,da un color anaranjadoa la orina y a
centracionese.,vadas de uroeritrina, lo cual la espumaque puedaexistir. El azul de metileno
puede ocurrir en procesosfebriles agudos. En puededar lugar a una orina azul o azul-verdosa.
algunos tipos de porfirinuria, la oriña emitida La presenciade Azur A despuésde la prueba
puede ser roja o de color vino de Oporto, o bien con Diagnex Blue para HCI puede conferir
adquiere coloración roja sólo si permanece du- color azul o azul verdosodurante varios días,
rante cierto tiempoen el frasco.En orinas alca- Las multivitaminas y la riboflavina puedendar
linas, el colorante fenolsulfonftalefna,que se un color amarillo brillante. Incluso colorantes
usa en piuebas de función renal, puede dar comestiblescomo los usadosen golosinaspue-
lugar a un color rojo. Por otra parie algunos den ser excretadosen la orina y afectar aií su
individuos orinan con color rojo despuésde co- coloración.
mer remolacha(Berman, 1977). Este color se Si bien algunoslaboratoriosya no informan
debea la presenciade pigmentoscomplejosde- másde rutina sobreel color de la orina, no deben
nominadosantocianinas(Bauer y col., 1968). subestimarselas pistasdadaspor las caracterís-
La orina que contieneeritrocitoso pigmentus ticas físicas. Por ejemplo, si no se incluye la
de hematinapuede, en realidad,variar én mati- determinaciónde bilirrubina en el examen de
ces que van desdeel rosadoal negro. El color rutina por el tipode tira reactivautilizada, pero
final lo determinala cantidadde glóbulosrojoso el color de la orina sugierefuertemente su pre-
de pigmento presente, el pH de la orina y la sencia,deberealizarseuna pruebaparabilirru-
duración del contactoentre ésta y el pigmento. bina e informarselos resultádos.Éste puedese.
Por ejemplo, una orina ácida que contiene he- el primer indicio para el médico acerca del
moglobinase oscurecerási se deja en el frasco, problema del paciente. Debería infbrmarse
por la formación de metahemoglobina. Esta siempre sobre todo color muy anormal, como
reacciónpuedeocurrir tanto in vivo, por ejem- negroo castaño,así como también sobrela pre-
plo en la vejiga,comoin vitro, durante la espera senciade orinas rojascon lectura negativapara
hasta que se realiza el estudio. sangreoculta (pueden existir porfirinas).
Otra causade orina de color castañooscuroa
negroes la alcaptonuria,un trastorno pocofre- Aspecr<¡
cuente que se caracterizapor Ia excreción de
ácido homogentísicoen la orina. Se debe a la La orina normal habitualmentees clara pero
falta congénitade la enzima oxidasadel ácido puedetornarseturbia por precipitaciónde pártí-
homogentísico que mediaun importantepasoen culasde fosfatoamorfo en orinas alcalinas,o de
el catabolismode la tirosina y de la fenilalanina. urato amorfoen orinas ácidas.El fosfatoamorfo
La orina tiene color normal en su estado de constituyeun precipitadoblancoque sedisuelve
emisiónrecientepero se torna oscuraen el reci- cuandose agregaun ácido. El urato amorfo con
piente o cuando es alcalinizada(véasecap. 5). frecuenciaposeeun color rosadopor lospigmen-
En pacientescon melanomamaligno aparece tos uri nari os y se di suel ve al cal entar l a
en la orina un pigmento incoloro denominado muestra.
lntroducción ol onólisis de orino 27

La orina puede ser turbia por presenciade y el volumen urinario. Por lo general el peso
leucocitoso de célulasepiteliales,y esto puede específicose eleva cuando la ingesta de líqui-
confirmarse medianteel examen microscópico dos es baja, y desciende si es alta. Como el
del sedimento.Lasbacteriaspuedencausartur- peso específicovaría en el curso del día, una
bidez, en especial si la muestra queda en el sola lectura al azar puede no dar al médico
recipiente a temperatura ambiente. El moco información suficiente, de modo que debe in-
puede dar a la orina un aspectobrumoso y la dicarse una recolección de 24 horas. El rango
presenciade eritrocitos puede determinar una para la muestra de 24 horas es de 1,015 a
orina de aspectoahumadoo turbio. La grasay el 1.025.
quilo dan un color lechoso. El peso específicopuede ser útil para esta-
Existen sólounas pocassituacionesdondeel blecer la diferencia entre una diabetes insípi-
olor de la orina tiene importancia. Las cetonas day unadiabetes mellitus. Ambas enfermeda-
puedenconferirle un olor dulce o a frutas. Una des producen un volumen urinario alto, pero
muestracontaminadacon bacteriaspuedetener en la diabetes insípida el peso específico es
un olor picante por el amoníacoproducido. La muy bajo porque en este casoexiste una defi-
excreciónde orina que huele como el jarabe de cienciade ADH. En la diabetesmellitus exis-
arceconstituyeun fndicede un trastornometa- te un déficit de insulina y por lo tanto un
bólicocongénitoque se ha denominadoapropia- excesode glucosaque superael umbral renal y
damente "enfermedadde la orina con olor a es excretada en la orina. Las moléculas de
jarabe de arce". Se dice que la orina de un glucosason de elevado peso y, en consecuen-
lactante con fenilcetonuria tiene un olor "ran- cia, el peso específfcode la orina puede ser
cio" o "a ratón". El olor de orina que se ase- muy alto.
meja al de "pies sudados" se encuentra en la Como el peso específico resulta afectado
acidemia isovalérióao en individuos que pre- por la presencia de moléculas de elevado pe-
sentan cantidadesexcesivasde ácido butírico so, tales como proteínas o glucosa, algunos
o hexanoico (Greenhill y Gruskin, 1976). La autores indican que debe hacerseuna correc-
hipermetioninemia ha sido asociadacon un ción de acuerdo con la concentraciónde gluco-
olor a "manteca rancia" o a "pescado". Como sa y de proteína. La corrección consiste en
existendiversostrastornoshereditariosque se restar 0,003 de la lectura del peso específico
asociancon un olor específico,Thomas y Ho- (despuésde haber efectuadola corrección por
we[ (f973) recomendaron que ante la presen- temperatura) por cada g/dl de proteína, y
cia prolongada de cualquier olor inusual y 0,004 por cada g/dl de glucosa. Existen algu-
fuerte en la orina de un lactante debe hacerse nas dudas en cuanto a si esta corrección es
una investigación bioquímica completa. necesaria,por eso pocos laboratorios la efec-
túan.
Peso específico El término hipostenuria se utiliza cuando el
pesoespecíficode la orina se mantiene bajo ((
El peso específicoes la relación o cociente 1,007). Se piensa que el peso específico del
entre el peso de un volumen de orina y el peso filtrado glomerular se encuentra alrededor de
del mismo volumen de agua destilada medi- los 1,007(Wolf, 1962;Bradley y col., 1979),de
dos a una temperatura constante. Constituye modo que en la hipostenuria existe un proble-
un índice de la concentración del material ma de concentración.La excreciónde orina de
disuelto en la orina; sin embargo, no sólo de- peso específico inusualrnente elevado se de-
pende del número de partículas,sino también nomina hiperstenuric y puede deberse a pri-
del peso de éstasen la solución. El peso espe- vación hídrica. lsostenuria significa densidad
cífico se utiliza para medir el poder concentra- fija de 1,010,lo cual indica una mala reabsor-
dor y diluyente del riñón en su esfuerzo por ción tubular (antes se pensaba que el peso
mantener la homeostasisen el organismo. La específicodel filtrado glomerular era 1,010).
capacidad concentradora del riñón es una de Algunas de lascausasque producen aurnen-
las primeras funciones que se pierden como to del pesoespecíficoson lassiguientes:deshi-
consecuenciadel daño tubular. dratación, proteinuria, glucosuria, eclanrpsia
El intervalo normal parauna muestratomada y nefrosis lipoidea. El peso específicopuede
al azares de 1,0O3-1,035, aunqueen casosde también presentar valores falsamentealtos
hidratación excesivala lectura puede llegar a por la presencia de compuestosde elevado
l,0ol (el valordel aguaes de l). El valor varía peso específico como dextranos v sustatrcias
enormemente según el estado de hidratación de contraste radiológico. Según el tiemp<r
lntroducción ol onólisis de orino 23

método puede usarse si el paciente presenta ca. Si esto no es posible, debe ser refirigerada
dificultades en la micción, y también en pacien- hasta el momento del examen. Las muestras
tes de sexo femenino para eütar la contamina- dejadasa temperatura ambiente comienzan a
ción vaginal, en especial durante el período descomponersecon rapidez, principalmente por
menstrual. Pero como este método lleva en sf la la presenciade bacterias. Las bacteriasdesdo-
posibilidad de introducir microorganismosen la bladorasde urea producen amoníaco,que se
vejiga que, a su vez, pueden causar infección, combinaluegocon ioneshidrógenoproduciendo
no deberfautilizarsede rutina en la recolección amonio;de estemodose incrementael pH de la
de muestraspara cultivo. orina. Este aumento del pH da lugar a la des-
A vecesse hace aspiración suprapúbica de la composiciónde cualquier cilindro que pueda
vejiga en lugar de la cateterización para obtener estar presente,ya que esasestructurastienden
una muestra única de orina. Consiste en la a disolverseen orinas alcalinas.Si existegluco-
inserción de una aguja directamente en la vejiga sa, las bacteriaspueden usarla como fuente de
distendida.Esta técnica evita la contaminación energíay es posiblegue estodé lugar a resulta-
vaginaly uretral y también puede ser útil en la dos falsosnegativospara glucosuria.
recolecciónde orina en lactantesy en niños de Aun en el casode que no existacontamina-
corta edad. La muestra obtenidacon esteméto- ción bacteriana,algunoscomponentesde la ori-
do puede utilizarse para estudios citológicos. na, tales como célulassanguíneas y cilindros,
Por lo general el método de elección es el de tiendena deteriorarse.Sin embargo,si el pH de
obteneruna muestradel chorro medio en forma la muestra es bajo y la densidad es elevada
limpia. Es fácil de realizar y proporcionauna (> I,015) el deteriorotardamástiempoen pro-
muestraque puedeusarseparael examenbacte- ducirse.
riológico, asl como para el análisis de rutina. Existen situacionesen que la muestra de
Antes de la recolecciónselimpian bien los geni- orina paraun análisisde orina completodebeser
talescon una soluciónantisépticasuave.Sedeja conservadadurante un períodomás prolongado
escaparla porcióninicial del chorro de orina y se que el recomendado.Esto ocurre comúnmente
recolectala porción media en un frasco estéril. cuandolas muestrasson enviadasa laboratorios
La mujer debesepararlos labiosde la vulva en el comercialespara el análisis. Existen diversos
momentode la micción. También debedescar- conservadores químicosque puedenadicionarse
tarse la porción final del chorro de orina. a la muestrapara el examende rutina pero la
Este procedimientopuede modificarsesi no mayoríainterfiere de algún modoen el procedi-
es necesario el examen bacteriológico de la miento de la prueba. Por esta razón,no se reco-
muestra.La recoleccióndel chorro medio sin el miendael usode rutina de sustancias conserva-
lavadoprevio y sin usar un envaseestéril, pro- doras.
porcionauna muestra satisfactoriapara el exa- Las sustanci aspreservati vasque pueden
men de rutina. usarseparael análisisde orina completosonlas
Con el objetode obtener muestrasadecuadas siguientes:l) Tolueno (2 ml/l0O ml de orina).
en lactantesy en niños de corta edad,sedispone Es efectivo para los constituyentesquímicos
de colectorespediátricosque se fijan a los geni- pero no contra bacteriasya presentesen la ori-
tales.Sonblandosy plegablesy no causandema- na. Com<lflota sobre la superficie de la orina,
siada incomodidad al paciente. No obstante, puedeser difícil su separaciónpara realizar las
comoen todoslos casosde recolecciónde orina, pruebas.2) Formalina(l gota/30ml de orinat.
se debe tratar de evitar la contaminaciónfecal. Este es un bucn conservadorpara el sedimento
Una técnica utilizada por personalde enfer- urinario pero si se utiliza en concentraciónde-
merfa para la obtenciónde muestrasde lactan- masiadoelevadaprovocala precipitaciónde las
tes, totalmente inadecuada,es la práctica de proteínas(Krupp y col., 1979);ademásda resul-
exprimir pañales,en especialpañalesdescarta- tadospositivosfalsospara sustanciasreductoras.
bles. La muestra obtenida consiste en orina 3) Timol ( I cristalpequeño).Interfierela prue-
filtrada y fibras del pañal (véasefig. 3-62); la ba de precipitación con ácido para proteínas.
parte más importante de las estructurasdel se- 4) Tabletas consen'adoras( I tableta/3Oml dc
dimento quedan en el pañal. orina). Estastabletas,disponiblesen el comer-
cio, por lo general actú rn por liberación de
Conservoción formaldehído.A esta concentraciónel formal-
dehídono interfiere la pruebapara'sustancias
De modoideal, la muestra para el análisisde reductoras,pero concentracionesmás elevadas
rutina deberíaser examinada,estandoaún fres- pueden dar lugar a resultados positivos f'alsos.
lntroducción ol onólisís de orino 29

Fig. f-{. Diagrama esquemático del


refractómetro de sólidos totales. (Cor-
tesfade Ameúcan Optical Company.)

I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
,t
I

Aiuste de lo lente
[ente obiefivo

Pr ism od e lfq u id o Prismo principol


poro lermocompensoción

Disposiiivo
poro retenc¡ón
de lo burbuio

El índice de refracciónes la relaciónentre la líquido en una cámaraselladaen la línea óptica;


velocidadde la luz en el aire y la velocidadde la este líquido modifica también su índice de re-
luz en una solución. El haz de luz se desvíaal fracción con la temperatura, compensandode
entrar en una solución,y el gradode desviación este modo los cambiosen el índice de refracción
o refraffión es proporcional al peso especÍftcode de la muestra. La cámaracontienetambién una
la solución.Comoocurre con el pesoespecífico, burbuja de aire que permite la expansióndel
el índice de refracción varía también con la líquido, pero un dispositivoespecialimpide que
temperatura,pero el medidorde ST estátermo- secoloqueen la líneade luz. La figura l-4 es un
compensadoentre 60" F y 100 F (aproximada- diagrama esquemáticode un refractómetro y
me n t e15, 5y 37, 7" C., N . d e l T .), p o rl o q u e n o muestracómoel haz luminosoentra y esdesvia-
es necesario efectuar correccionesdentro de do por la soJucióny por los prismas internos.
esos límites. El medidor de ST contiene un El refractómetrorequiere sólouna gotade la
30 Anólisis de orino

muestra, lo cual constituye una ventaja con La naturalezaquímica de la tira reactivapara


respectoal urinómetro. Debido al elevadovolu- peso especílico puede determinar resultados
men de orina necesariopara el urinómetro, con ligeramente diferentes de los obtenidos con
frecuencia hace falta informar gue la cantidad otros métodos para medir peso específico
no es suficiente para medir el peso específico; cuando existen cantidadeselevadasde ciertos
el refractómetro elimina este problema. Para constituyentesen la orina. Las orinas que con-
realizar la prueba primero hay que lavar, lue- tienen glucosa o urea en concentracionessu-
go secar la superficie de la tapa y el prisma. periores al l7o pueden presentar valores de
Cerrar la tapa y permitir que la gota caiga peso específicomás bajos que los que se obtie-
debajo de ella por acción papilar. Dirigir el nen con otros métodos, mientras que cantida-
instrumento hacia una fuente de luz y leer la des moderadas de proteína (100-750 mg/dl)
escalade peso específicoen el límite luz-oscu- pueden determinar lecturas elevadas.Las ori-
ridad. La escala permite lecturas de hasta nas que contienen sustanciade contraste ra-
1,035,de modo que lasmuestrasque superan diológico presentan valoresde peso específico
este valor deben ser diluidas. más bajos que los hallados con otros métodos
El valor cero del instrumento se debe verifi- porque el yodo del contraste no se encuentra
car diariamentecon aguadestilada,pero raras en estadoiónico y en consecuenciano reaccio-
vecesesnecesariosu ajuste.Si la lecturaobteni- na con el reactivo. Las orinas muy alcalinas
da no es de l, se repetirá la prueba antes de determinan también lecturas de valor infe-
tocar el tornillo de ajuste que mueve la lente rior, por eso el fabricante sugiere que para
objetivoen la hnea de luz. Este tipo de instru- lograr mayor exactitud debe sumarse 0,005 a
mentocarecede partescon movimientomecáni- los valoresde peso específicode orinascon pH
co y, en consecuencia,mantienesu exactituden > 6,5 (Ames, f98f).
cualquier punto de la escala.Verificando una
lectura correctaen un punto, severifica la exac- Peso espncíFrcovs. osMoLALTDAD
titud en toda la escala(Goldberg, 1965).
Tanto la osmolalidad como el peso específi-
Tln¡s nn¡crlvAs pARAontEnvlxncróx co constituyen medidas de la concentración
D E L P E s o E s p E C íF tco total de solutosen la orina, pero no proporcio-
nan la misma información. La osmolalidadde-
La nuevatira N-Multistix SG (de AmesCo.) pende del número de partículas presentesen
contiene un área reactiva para determinar el la solución, mientras que el peso específfco
peso específico. La prueba se basaen el cam- depende del número y del peso de los solutos.
bio de pKa de ciertos polielectrólitos pretrata- Como la osmolalidadno resulta afectadapor el
dos en relación con la concentracióniónica: en peso específico de solutos como la glucosa,
consecuencia,con este procedimiento se mi- proteínas. dextranoso sustanciasde contraste
de en realidad la concentración iónica de la radiológico (Race y White, 1979), constituye
orina, lo cual está relacionado con el peso un mejor indicador de la capacidadconcentra-
específfco.Los polielectrólitos del área reacti- dora y diluyente del riñón. Pero en el pasado,
va contienen grupos ácidosque se disociande la determinación de la osmolalidad requería
acuerdo con la concentración iónica de la más tiempo y más equipo que la determina-
muestra. Cuanto más iones existan en la ción de la densidad; por esarazón no se incluía
muestra, mayor número de grupos ácidos se en los estudiosde rutina
disociarán,liberándoseiones hidrógeno y pro- Normalmente la osmolalidady el pesoespe-
duciéndose la modificación del pH. El área cífico de la orina presentan una relación bas-
reactiva contiene un indicador de pH (azul de tante lineal; aproximadamente40 miliosmoles
bromtimol) que mide el cambio en el pH. se corresponden con cada unidad de peso es-
Cuando más elevada sea la densidad de la pecíffco. Los valores de peso específtco de
muestra de orina, más ácida se tornará el área 1,0f0, f ,020 y f ,030 equivalen más o menos a
reactiva. 400, 800 y 1.200 miliosmoles/kg de agua res-
[¡s colores del área reactiva varfun desde el pectivamente (Sotelo-Avila y Gooch, 1976).
azul verdosointenso en orinas de baja concen- Pero en la enfermedad renal y en presenciade
tración iónica al amarillo verdosoen orinas de sustanciasde elevado peso específico,esta re-
mayorconcentracióniónica. los bloquesde co- lación se pierde.
lor tienen incrementosde 0,0O5paralecturasde El adulto normal con dieta normal produce
densidadentreI v t.03O. una orina cuya osmolalidades de unos 500-850
28 Anólisís de orino

transcurrido entre el procedimiento radiográ- peso especílicode la muestra, más alto flotará
fico y la obtención de la muestra, el pesoespe-el urinómetro. Cuando se utiliza este aparato
cífico puede ser mayor de 1,050. Como el es necesariohacer la corrección térmica en el
riñón está limitado en cuanto al grado de con- casode que la temperatura de la orina no sea
centración de la orina que excreta, un valor dede2O C. Porcada3' C pordebajo de los20' C
peso específico mayor de 1,035 debe hacer restar 0,001 de la lectura. Por cada 3" C por
sospecharla presenciade solutos anormaleso ericima de los 20" C sumar 0,001.
de sustanciasde contraste. En consecuencia,es necesarioque la orina
Entre las enfermedades que pueden dar alcancela temperatura ambiente antes de rea-
lugar a un peso específicodisminuido pueden lizar la medición. Debe controlarseperiódica-
señalarselascolagenopatías,la pielonefritis, lamente el estadodel urinómetro utilizando agua
destilada para determinar si la lectura es de
desnutrición proteica, la polidipsia y la diabe-
tes insípida. La medicación diurética, así co- 1,000. En el casode que no seaasí, debe utili-
mo la ingesta de diuréticos naturales (café, zarseun factor de correcciónen todaslas medi-
alcohol), puede también dar lugar a muestras ciones que se efectúen con ese instrumento.
de bajo peso específico. Periódicamentetambién debe estudiarse una
solución de peso específicoconocido; si la lec-
Unr¡,¡óN4Erno tura es muy inexacta, el urinómetro debe ser
descartado.
El urinómetro es un hidrómetro calibrado Primero la orina debe ser mezcladay luego
para medir el peso específicode la orina a una colocadaen un tubo cilíndrico que por lo general
temperatura específica,por lo generala 20. C. requiere unos l5 ml para @er efectuar la lec-
Está basadoen el principio de la flotación, de tura (fig. I -3). Es necesarioelirninar la espuma
modo que el urinómetro flota a nivel más alto que pueda existir porgue las burbujas interfie-
en la orina que en el agua porque la orina es ren la lectura del menisco. El hidrómetro no
más densa.De este modo, cuantomavor es el debecontactarcon el fondo ni con las carasdel
tubo. Si el urinómetro toca el fondo debe agre-
garsemás orina hasta gue flote libremente. Es
necesariohacer girar el instrumento de modo
que flote en el centro del tubo. Hacer la lectura
a nivel de la parte inferior del menisco con el
hidrómetro a la altura del ojo. El valor más alto
en la mayoríade los urinómetroses de 1,035,
aunquealgunosestáncalibrados hasta1,045.Si
el peso específicode la muestra es demasiado
elevadoy resultaimposibledeterminar su va-
lor, es necesariohacer una dilución l:2 de la
orina utilizando aguadestilada.Multiplicar los
últimos dos dígitos del valor de la lectura por 2
para obtener la densidadreal. Por ejemplo, si
el valor para la dilución es de 1,026, el peso
específico de la orina será de 1,052.

REpnncrótrlErR<¡

El medidor de sólidostotales IST) es un re-


fractómetroespecíficamenteideadopara medir
sólidostotalesde una solución.El refractómetro
en realidad mide el índice de refracción de la
solución, pero algunosmodelosposeenescalas
calibradasde modoque puedenobtenerselectu-
ras para peso específico, proteínas totales y
sólidostotales.Algunosestudioshan permiti-
do establecer la relación entre el índice de
refracción v estasotras medidas (Juel ¡r Stein-
Fig. l-3. Urinómetro para medición del peso específico. rauf. 1974).
lntroducción ol onálisis de orino 3,

mosmol/kgde agua. El riñón normal debe pro- ción del punto crioscópicoo por medición de la
ducir una orina con una dilución de hasta 40-80 presión de vapor, que disminuye. El métodoque
mosmol/kgde aguaen la hidratación excesiva,y con más frecuencia se usa es el del osmómetro
con una concentraciónde hasta80O-l.40Omos- gue mide el punto crioscópicoo de congelación
moVkg de agua en los casosde deshidratación de una solución. Una solución que contiene I
(Wilson, 1975; Bradley y col., 1979). En la osmol o 1.0ü) mosmol/kgde agua disminuye el
insuficiencia renal terminal la osmolalidadde la punto crioscópicoen 1,86' C por debajo del va-
orina puede permar¡€cer en alrededor de 285 lor para el agua((PC). De modo que cuanto más
mosmol/kg, la cual es la osmolalidaddel plasma bajo sea el punto crioscópico, rnayor será la
y del filtrado glomerular, indicando que el riñón osmolalidad.El volumen necesariode la mues-
no puede diluir ni concentrar la orina. tra puede variar entre O,25 y 2 ml según el
La osmolalidadpuede medirse por determina- instrumento y el tipo de cubeta que se utilice.
?t.
E xqmenqu rmrco

El análisisde orina de rutina incluye pruebas ¿Quées una tira reactiva?Esencialmente,es


qufmicasparapH, protefnas,glucosa,cetonasy una banda angostade plástico con pequeños
sangreoculta. Algunos laboratoriostambién in- tacos adheridos. Cada taco contiene reactivos
cluyen pruebaspara bilirrubina, urobilinógeno para una reaccióndiferente, lo que permite la
y nitrito, según el tipo de tira reactiva que se determinación simultánea de varias pruebas.
utilice. Es recomendableque se incluya una Un requerimientocrftico es que las reacciones
prueba selectivapara sustanciasreductorasen de las tiras seanleídasen el momentoprescripto
losexámenesde orina en los niños. Estosproce- despuésde haber sido sumergidasen la mues-
dimientos pueden ser mediciones cualitativas tra, y luego deben ser comparadascuidadosa-
(positivoso negativos)o semicuantitativas(por mentecon la carta de coloresproporcionadapor
e j. , de t r az asa 4 * ). el fabricante. Con el objeto de obtener resulta-
Desdela introducción de tiras reactivassim- dos exactosy confiablescon las tiras reactivas,
ples y múltiples, cintas de prueba y tabletas,el debentomarseciertasprecaucionesparaayudar
examenqufmico de la orina se ha convertidoen a mantener la reactividadde los reactivos.Las
un procedimientosensibley rápido.Actualmen- tiras no debenestarexpuestasen medioshúme-
te es posibleanalizar hasta nueve pruebasdife- dos, a la luz directa del sol, al calor ni a sustan-
rentes en menos de 60 segundos:Existen dos cias volátiles, debiendoser almacenadasen su
marcas básicasde tiras reactivas y cada una envaseoriginal. Dicho envaseno debeser guar-
poseetiras reactivascon posibilidad de medir dadoen la heladerani ser expuestoa temperatu-
desde una hasta nueve reaccionesdiferentes. ras superioresa 30 C. Estosenvasescontienen
En general, en este capítulo se considerarán un desecante,pero aun así las tiras no deben
aquellastiras que miden nueve parámetros, quedar expuestasa la humedad. Sacar sólo la
aunque ambascompañíasposeendiversastiras cantidad de tiras necesariaspor vez y luego
que pueden medir las mismas reacciones. cerrar herméticamenteel envase.Si los bloques
La Ames Company* fabrica el producto N- de color de la tira no se parecen a los bloques
Multistix (las demástiras reactivasque fabrica "negativos"de la carta de colores,o si ha pasado
Ames también llevan el sufijo "stix"), y la Mh- la fecha de vencimiento impresa en el envase,
ringer Mannheim Corporatioz*" (BMC) fabrica lastirasdebenserdescartadas. Si la muestrade
el Chemstrip8 (en los EE. UU. las demástiras orina fue refrigeradadebedejarseque alcancela
fabricadaspor estelaboratoriotambién sedeno- temperaturaambiente antes de efectuar Ias
minan Chemstrip).Ambastiras midenpH, pro- pruebas.
teínas, glucosa,cetonas, sangre oculta, bili- El procedimientopara usar las tiras reactivas
rrubina, urobilinógenoy nitritos. Aquelloslabo- es el siguiente:
ratoriosque utilizan las tiras Labstix (Ames) o l. Sumergir completamente las áreas de
Chemstrip5 (BMC) no incluyenen losestudios pruebade la tira en orina fresca,bien mezclada
de rutina la detección de bilirrubina, de uro- y sin centrifugar y retirar la tira en forma inme-
bilinógenoni de nitrito. Existen algunasdife- diata. Debe tenerse el cuidado de no tocar las
renciasentre ambasmarcas,pero las dos miden áreasreactivas.
con exactitud los mismosconstituventes(Smith 2. Eliminar el excesode orina de la tira tocan-
y c ol. , 1977) . do con el bordede éstael frascoque contienela
muestra.El N-Multistix debeser sostenidoen
' Ames Company, Division de Miles Laboratories,Inc.,
Elkhart, Indiana.
posiciónhorizontaldespuésde ser sumergido;el
*' Chemstrip 8 debeser sostenidoen posiciónver-
Bio-Dynamics/bmc, División de Boehringer Mann-
heim, Indianapolis, Indiana y Alemania Occidental. tical.
Exomen químico 33

3, En el momento apropiado comparar las cionado, en este capftulo se hará referencia


áreas reactivas con la correspondiente carta de principalmente al N-Multistix y al Chemstrip
coloresdel envase.La lectura debe hacersecon 8, pero también se tratarán otros productos se-
buena iluminación para lograr una comparación ñaladosen la lista comoprocedimientosconfir-
exacta del color. matorios o de control.
Aun con el amplio uso de estos rápidos v
Al mismo tiempo que se introducen mejoras convenientesprocedimientosde análisis, sigue
en las caracterfsticasde las tiras reactivas pue- siendo necesariocomprender los principios bá-
den modificarse las indicaciones para su uso. sicosde las pruebas, asícomo la técnica correcta
Esto puedesignificar una diferencia en los tiem- gue debeusarse.Este capltulo incluye una ex-
pos o en los reactivos utilizados; por eso es im- plicación clfnica de los constituyentes qufmicos
portante seguir siemprelas últimas indicaciones que se estudian, los principios en que se basan
del fabricante. esosestudios.un análisisde los resultadosanor-
En el cuadro 2-l se presentan algunos de los males y diversosprocedimientos, ademásde las
muchos tipos de tiras y tabletas reactivasque se tiras reactivas, que pueden utilizarse como
encuentran disponibles para realizar determi- pruebasalternativaso confirmatorias.También
nacionessimpleso múltiples. Como se ha men- se incluye una breve discusiónacercadel con-

Cuqdro 2-1. Productos poro determinoción rópido

Producto Suslonc¡osdetec¡odos

,. Pro- Glu- Ce¡o- 8¡l¡- Urobili- Nt- l¿u¡6- Peso es-


DN -
únofe
' tetnos coso nos - ffuotno nogeno trilo citos pecífico

N-Multistix" x xx x x x x x
Chemstrip 8t x xx x x x x x
Muhislixr x xx x x x x
Chemstrip 7t x xx x x x x
Bili-Lobstix' x xx x x x
Chemslrip ót x xx x x x
Kovo Strip óS x xx X x x
Lobsiixi x xx x x
C h e m s i r ¡ p5 t x xx x x
Hemo-Combistix' x xx x
Combistix* x xx
N-Uristix' xx
Uristix' xx
Chemslrip GPt xx
Keto-Dioslix' x
C h e m s l r i pG K t x
Dioslix' x
Clinistix* x
Clinilesir x
C h e m s l r i pG t x
Tes-Topef x
Albuslix*
Hemoslix*
Hemoleslr
Kelosfix' x
Chemstrip Kt x
Acelestr x
Urobilistix*
lctolesl*
Microstix-Nilrite* x
Boc-U-Dipf x
Chemstrip 9t x x
Chemstrip Lt
N - M u l i i s r ¡ xS G ' x

Ame¡ Co.
BMC.
ICL S.ienl¡fic.
Eli Lilly ond Co.
Worner-Chi lcori Loborotor¡es
20 Anólisis de orino

Fig. l-1. EI tracto urinario

en el riñón, da lugar a ramas más pequeñas denominadared de capilaresperitubulares, que


hasta formar miles de minúsculas arteriolas. rodea a los túbulos.
Estas arteriolas se denominan aferentes porque Aproximadamente120 mUmin, o un quinto
llevan la sangre hacia los nef¡ones. Cada arte- del volumen plasmático renal, es filtrado a tra-
riola aferente forma luego la red capilar del vés de los glomérulos formando lo que se conoce
glomérulo. como un ultrafiltrado. El ultrafiltrado poseela
El glomérulo está rodeadopor una estructura misma composición que el plasma sangufneo
denominada cápsula de Bowman, y el espacio pero normalmente carece de proteínas, con ex-
que queda formado entre la cápsula y el glomé- cepción de unos l0 mg/dl de protefnas de bajo
rulo se denomina erspaciode Bowman. Como peso molecular (Sisson, 197ó). Entre los pro-
consecuencia de su estructuraespecial,la pared ductos filtrados se encuentra agua, glucosa,
glomerular actúa como un ultrafiltro muy per- electrólitos, aminoácidos, urea, ácido úrico,
meable al agua. La presión de la sangre en el creatinina y amonfaco.
interior del glomérulo fuerza al agua y a los A medida que el ftltrado glomerular pasa a
solutos disueltos de peso molecular inferior a través de los túbulos proximales, una gran por-
50.üX) a travésde la membranacapilar semiper- ción de agua, cloruro de sodio, bicarbonato,
meable y hacia el interior del espaciode Bow- potasio, calcio, aminoácidos, fosfatos, protef-
man (Shaw y Benson, 1974). El resto de la nas, glucosay otras sustanciasumbrales necesa-
sangre, incluyendo células sangufneas,protef- rias para el organismoson reabsorbidaspasando
nas plasmáticas y rnoléculas de gran tamaño, nuevamentea la corriente sanguínea.Estassus-
abandona el glomérulo a través de la arteriola tancias son reabsorbidasen proporcionesvaria-
eferente y entra en una segunda red capilar, bles, de modo que las protefnas y la glucosa,por
Exomen químico 35

ácido úrico, oxalato de calcio y cistina; todas muestra de orina pueden también utilizarse,
estas sustanciaspueden precipitar en orinas paratener un valor aproximado,papelde torna-
ácidas.Existen tambiénalgunasinfeccionesdel sol o papel Nitrazine.'
tracto urinario que pueden tratarse de esa
forma. PROTEíNAS

Tiros ¡eoclivos La presenciade una concentraciónelevadade


proteínaen Ia orina puedeconstituir un impor-
Ambas marcasde tiras reactivasutilizan dos tante índice de enfermedadrenal. Puedeser el
indicadores,el rojo de metilo y el azul de bromoti- primer signo de un problema grave y aparecer
mol, que cubrenla escaladel pH entre 5 y 8, 5 o 9. mucho antesque otros síntomasclínicos. Exis-
Los colores van del anaranjadoal amarillo y ten, sin embargo, estados fisiológicos como el
del verde al azul. Los resultadospueden infor- ejercicioy la fiebre que pueden dar lugar a un
marse en unidades enteras o bien en valores aumentoen la excreciónde proteínasen la orina
intermedios(mediaunidad)(Jamesy col., 1978 en ausenciade enfermedadrenal. Existen tam-
a). Si se necesitauna lecturamásprecisa,pue- bién algunasenfermedadesrenalesen las que
den hacerselas medicionesutilizando un pea- no existe proteinuria.
chímetrocon electrodode vidrio. Algunos labo- En el riñón normal sólo una pegueñacanti-
ratorios informan la reacción como "ácida", dadde proteínade bajopesomolecular(BPM) se
"neutra" o "alcalina", en lugar de dar valores filtra en el glomérulo.La estructura de Ia mem-
numéricos.El momentode lecturadel pH no es brana glomerular impide el pasajede proteínas
un elementocrítico;el N-Multistix puedeleer- de alto peso molecular (APM) incluyendo la
sedentrodel lapsode un minuto (Ames, l98l ); albúmina(pesomol. : 69.0O0).La mayorpar-
v el Chemstripdebeleerseal cabode dosminu- te de la proteína filtrada se reabsorbeen los
tos(BMC, 1978).Sin embargo,es recomenda- túbulos; se excretan < 150 m!2a h (o 2Om{
ble que el pH sea leído en fbrma inmediata ya dl) de protefna. En el niño la excreciónnormal
que de este modo se evitarán lecturas erróneas es de menosde 100 mglm'zl24h (James,197ó).
por rebosamiento (.run-over), Entre las proteínas normalmente excretadas
Recientemente hubo adelantosen la preven- existeuna mucoproteínadenominada"proteína
ción del fenómenoconocid<¡ comorun-over.Este de Tamm-Horsfall", gue no estápresenteen el
término se utiliza para describirlo <¡ueocurre plasma sino que es secretadapor los túbulos
cuandoquedaun excesode orina sobrela tira renales. Esta proteína forma la matriz de la
despuésde sumergida,pro.luciéndoseel pasaje mayoríade los cilindros urinarios (véasecap.g).
del buffer ácidodel reactivoexistentcen el área Puede observarseque existen dos mecanis-
para detecciónde proteínashacia el área para mos principalesque puedendar lugar a protei-
determinación del pH. Estacontaminación pue- nuria: el daño glomerular o un defecto en el
de dar Iugar a uha falsadisminucióndel valor procesode reabsorcióna nivel tubular. En el
del pH, en especialen loscasosde orinasalcali- daño glomerular,las paredesde krs capilaresse
naso neutras.El efectclrun-ouera vecespuede tornan más permeables,permitiendo de este
ser reconocidopor el te<cnico,porque el borde modo que moléculasde gran tamaño como la
máscercanoal áreaparadeterminaciónde pro- albúminapasena su travésy seanexcretadasen
teínas por lo general se m<difica primero. No la orina. Algunas de las enfermedadesque se
obstante,si la tira no seobscrvaen fbrma cons- asociancon proteinuria glomerular son la glo-
tantedespuésde ser sumergida,esecf'cctopue- merulonefritis, el lupus eritematososistémico,
de pasarsepor alto. En un esfuerzop<lrminimi- la hipertensión, la amiloidosis,el embarazo,la
zar esta contaminación,el nuevo N-lVlultistix diabetesmellitus y la nefrosis lipoidea.
poseeuna superficiehidrof'óbicaentre lostacos; En los casosde disminuciónde la reabsorción
estohaceque la orina filrmeespumasobreellav tubular las proteínasBPIVIque están normal-
sc rcduzcaasí cl efl'ct<lrun-orer.Ln las tiras mente presentesen el filtrado no son reabsorbi-
Chemstripexisteuna mallade nvlonque sostie- das en forma cornpleta,de modo que aparecen
ne los tacosde prueba v cri lugar de la tira en la orina en cantidadesaumentadas.Esapato-
plásticahav papelabsorbente. La mallapermite logía se denomina proteinuria tubular v puede
unadifusiónuniformcde la orina sobrelostacos observarseen enfermedadescomo la acid<xis
de prueba, v el papcl subvacenteabsorbeel
r\ceso de orina evitandoel cf'ectorun-orer. *
D i vi si óndeE .R .S qui bb& S ons.Ol i n l tathi eson( hemi ,
Si sólo se necesitaaveriguarel pH en una cal C orp., N es' I'ork, N .Y . )
34 Análisisde orino

trol de calidady de la instrumentaciónen los cantidad de iones hidrógeno (Douglas y Kerr,


laboratoriosdonde se realizan los análisisde l e7 l ).
orina de rutina. Como el metabolismonormal produceun ex-
cesode ácidos,la orina es por lo generalácida.
pH URINARIO Una alimentacióncon alto contenidoproteicoy
la ingestade algunas frutas como el arándano
Una de lasfuncionesde losriñonesesmante- agriode los pantanosdan lugar a orinas ácidas.
ner el eguilibrio ácido-baseen el organismo. I-os estadospatológicosque se acompañande
Paramantenerun pH constante(conccntraci(in orinasácidasson, entre otros, la acidosisrespi-
de ion hidrógeno)en la sangre (alrededorde ratoria(retenciónde COz) y la acidosismetabó-
7,a0), el riñón debemodificarel pH de la <¡rina lica, comoen la cetosisdiabética,en la uremia,
paracompensarla dieta y los productosdcl me- en la diarrea severay en la inanición. Las infec-
tabolismo.Esta regulaciónseproduceen la p<-rr- cionesdel tracto urinario causadaspr Escheri-
ción distal del nefrón con la secreciónde iones chia coli producen orinas ácidas(Alba, 1975).
hidrógenoy de amoníac<l en el filtrado v con Ia Un déficit de potasiopuede causar una orina
reabsorción de bicarb<¡nato. Si se secrctaen el ligeramenteácidaaun cuandola personapueda
túbulo suficientccantidadde iones hidrrigcno encontrarseen alcalosismetabólica(Bradley y
(H t ), todoel bicarbonato presentescrárcabsor- col.,tsze).
bido, perosi sc secreta menor cantidaddc ll' r¡ Debido a la excreciónde ácido en el interior
si cxisteun excesodc bicarbonato, partcde crste del estómagotras la ingesta, normalmente la
serácxcretadaen la orina(de\\¡ardencr,19671. orina setorna alcalinao menosácidaen el perío-
La continuacióndc la sccreciónde H- habién- do posprandial;por lo común esto se designa
dose reabsorbidotodo el bicarbonatoprolocará como"mareaalcalina".Una dietacon alto con-
la caídadel pH dcl filtrado dandolugar a una tenido en vegetalesy en frutas cítricas también
orina ácida. da lugar a una orina alcalina. En la alcalosis
La sccrccióndc H- en el túbuloestárcgulada respiratoria(hiperventilación)y en Ia alcalosis
p<lrla cantidaddc cste ion presentccn cl orga' metabólica(como en los vómitos), la orina ten-
nismo. Si existeun excesode ácid<len cl orga- drá pH alcalino. Las infeccionesurinarias cau-
nismo(acidosis), seexcretaráma1'orcantidacl tlc sadaspor bacteriasdesdobladoras de urea como
H- v la r ¡ r ina s c rá á c i d a . C u a n d o c x i s tc u n el Proteusy la Pseudomozas puedendeterminar
excesodc basc en cl <lrganismo (alcakrsis t, sc orinasalcalinascon pH de hasta9. Esta misma
excrctarámen<¡rcantidadde H' v la orina scrá reacciónpuedeocurrir si una muestracontami-
alcalina.Los ioneshidrógenosoncxcretados crr nada con este tipo de bacteriasqueda durante
la orina seaen la fbrmade Ht libres.en asocia- mucho tiempoen el recipienteantesde su análi-
ción con una sustanciabuffer comoel firsf)rto, o sis. Las bacteriaspueden desdoblarla urea; se
unidosal amoníac<¡ cn Ia formade irlnesamonio. producirá así amoníacoy el pH de la orina au-
El pH de la orina estádcterminado¡x-rrla con- mentará. Por estarazón, un pH elevadoen una
c ent r ac ióndc H ' l i b rc . orina añejacarecede significacióndiagnóstica.
Como el pH es la rccíprocade la conccntra- A veceses necesarioregular el pH de la orina
ción de ion hidrógcno,a medidaque la conccn- para impedir la formaciónde cálculosrenaleso
, l p H d i s m i n u v etr para ayudar a la excreción de una sustancia
t r ac iónde es t ci o n a u m e n ta e
setorna másácido.¡\ medida<¡ueIa concentra- determinada.Puedenutilizarsesustanciasaci-
c ióndc ion H- d i s m i n u v c ,c l p H a u mc n tao s c dificantescomo el cloruro de amonio, la metio-
torna más alcalino. El pH de Ia orina pucdc nina, el ácido mandélico o el ácido ascórbico
variar cntrc 4,6 r' 8, pcro cn promcdiose cn- para suprimir infeccionesbacterianascrónicas
cuentra alrcdcdrlrclc 6, dc modo quc pxlr ltl (Meyersy col., 1978)o para impedir la forma-
general es ligcramcntc¿icid<1. No hav ur.rintcr- ción de cálculos alcalinos. incluvendo los de
v aloanor m alv aq u c l ao ri n ap u c d cn o rma l n rc n tc fosfato y los de carbonato de caicio. Pueden
variar dc ácida a alcalina. Por esta razrin, es inducirse orinas alcalinas con bicarbonatode
importantcpara el módicopndcr corrclacionar sodio, citrato de potasio, o acetazolamida(un
el pH de la orina con otra información para inhibidor de Ia anhidrasacarbónica).La alcali-
determinarsi existco n<-r algúnproblema.En la nizaciónde la orina incrementa la velocidadde
acidosistubular renal,por cjemplo,a pcsarde la excreción del salicilato, por eso se usa en el
acidosissistémica,el pH dc la orina puedeman- tratamientode la intoxicación salicílica. Tam-
tenersepor arribadc 6 ¡rrque los túbuloscarc- bién se utiliza para impedir la cristalizacióny
ccn de la capacidadpara secr('tarsuliciente posteriorformación de cálculosde sulfamidas,
Exomen químico 37

Pruebos seleclivos 3', 3", 5', 5" -tetrabromofenolsulfonftaleínaI Bo-


wie y col., 19771),y el indicadordel Chemstrip
Las pruebas selectivaspara proteinuria se 8 esel 3',3", 5',5"-tetraclorofenol-3,
4, 5,6-tetra-
basanseaen el principio de "error proteico de bromosulfonftaleína (BMC, 1978).
losindicadores",o en la capacidadde las proteí- En el área reactivase agregaun buffer ácido
nasde precipitar con ácidoo con calor. Es reco- para mantener un pH constantede 3, que en
mendableque se realice una prueba con tira ausenciade proteinuriada un color amarillo. La
reactivay una con ácido(Assa, 1977).Larazón apariciónde color verdeo azul indica la presen-
para esto es que la sensibilidaddifiere entre c i a de proteína con el N -Mul ti sti x; en el
estaspruebas.Las tiras reactivassonmás sensi- Chemstrip 8, el color cambiaal verde. La inten-
blesa la albúminaque a otrasproteínas,mien- sidaddel color es proporcionala la cantidad de
tras gue las pruebascon calor y con ácido son proteína presente. El tiempo de lectura en el
sensiblesa todas las proteínas. Por otra parte, N-Multistix no es un factor crítico, y puede
algunassustanciasque interfieren las pruebas leerse en forma inmediata. Para obtener una
de precipitaciónno lo hacen con la reacciónen lectura semicuantitativaen el Chemstrip 8,
las tiras reactivas. efectuar la lectura a los 60 segundos(seguir las
La contaminaciónde la orina con secreción últimas indicacionesdel fabricante). El color
vaginal,semen,mocoespeso,pus o sangrepue- del área reactiva debe compararsecuidadosa-
de dar resultados positivos falsos, con cual- mente con la carta de coloresproporcionadapor
quiermétodoque seutilice (tsakery col., 1966). el fabricante. [¡s resultadospor lo generalpue-
Una orina muv diluida puededar una reacción den informarse como negativoso hasta 3 * o
negativafalsa porque la concentraciónproteica 4 +.
fluctúa con el flujo de orina (de Wardener, Las dosmarcasde tiras reactivasposeendit'e-
1967);en consecuenciaes importanteinterpre- rentesáreasblanco,de modoque no sonclínica-
tar los resultadosen correlacióncon la densidad mente intercambiables(Hinberg y col. 1978;
de la muestra. Trazas de protefnaen una orina Jamesy col., 1978b). hs valoresde lasdiferen-
diluida indican mayor pérdida proteica que lo tes lecturasson los siguientes:
queindicantrazasen una muestraconcentrada.
n- Illuhistix Chemstrip8
Si existeproteínaen grandescantidades,es-
tará alteradala tensión superficial de la orina. Trazas 5-20mgldl 6-20mgldl
Al agitar la muestra apareceen su superficie I+ 30 mg/dl l0 mgldl
espuma de color blanco. Su presencia puede 2+ tOom¡y'dl 100mgldl
constituir un útil indicadorde proteinuria. 3+ 100 m¡y'dl 50Omg/dlo más
Con el objeto de medir en forma exacta el 4+ másde 2.0O0m¡y'dl
gradode proteinuria y de diferenciarlos tiposde
proteínapresentes,laspruebasselectivaspositi- [¡s valoresseñaladospara "trazas" son sólo
vasconfirmadaspuedenser seguidaspor proce- aproximados.No todaslas orinas con esosvalo-
dimientoscuantitativosy/o por estudioselectro- res darán necesariamentela reacción positiva
foréticos, inmunoelectroforéticos,de inmuno- para "trazas". Deben tenerse a disposición
difusión y de ultracentrifugación. pruebasselectivaspara discriminarentre con-
centracionesnormalesy anormales,pero es po-
TtR,tsREncrrv¡s sibleobtener una reacciónpositivacon las tiras
reactivasen el pacientenormal porgueel áreade
Este métodocolorimétricose basaen el c<¡n- " trazas"es muy sensi bl e(B rodyy col ., l 97l ;
ceptoconocidocomo"error proteicode los indi- lames v col., 1978 b). Esta situación puede
cadores",un fenómenoque se caracterizapor- presentarsesi la muestra es muy concentrada.
que el punto de cambio de color de algunos El procedimiento con tiras reactivasesde alta
indicadoresde pH es diferente en presenciade sensibilidad parala detecciónde albúmina,pro-
proteínas.Por Io generalel indicadorcambiadel teínaque se excretaprincipalmentecomocon-
amarilloal azul(o verde)entrepH 3 y pH 4, pero secuenciade daño o entermedadglomerular
en presenciade proteína el cambio de color se (Dougl asy K err, l 97l ; B N IC , t978).Lasdemás
produceentre pH 2 y pH 3. En consecuencia, proteínasde la orina comolasgammaglobulinas,
en presenciade proteínase produceun "error lasglucoproteínas, la ribonucleasa, la lisozima,
en el comportamiento del indicador (Free y la hemoglobina,la mucoproteínade Tamm-
Free, 1974). El indicador que se utiliza en Horsfall,y la proteínade Bence-Jones sedetec-
el N-Nlultistix es el azul de tetrabromofenol tan con muchomenosfacilidadgue la albúmina
Exomen químico 39

tandoen direcciónopuestaal cuerpo.) Si apare- un precipitado blanco en la unión de ambos


ce turbidez, puede deberse a la presenciade líquidosal cabode tres minutos indica la presen-
proteínas,fosfatoso carbonatos. cia de proteína. Puedeintentarsecuantificar la
3. Agregar de 3 a 5 gotasde ácido acético al 5 o
densidaddel anillo formado.
lO Voy colocarnuevamentela porción superior Resultadospositivosfalsos: Esta prueba re-
del tubo sobre la llama. El ácido disolverálos sulta afectadapor los mismosfármacosque in-
fosfatoso carbonatosque puedanser la causade terfieren laspruebascon calory con ácido.Con-
la turbidez.También disminuirá el pH, lleván- centracioneselevadasde ácido úrico y de urea
dolo más próximo al punto isoeléctricode las puedendar resultadospositivosfalsos,pero es-
proteínas;en consecuencia,la turbidez puede tos obstáculospuedensalvarsediluyendo la ori-
tornarsemásintensatras el agregadodel ácidoal na y repitiendo la prueba (Baker y col., 1966).
aumentar la precipitación proteica. Resultadosnegativosfalsos:Como estaprue-
4. Leer el grado de turbidez de la porción ba no es muy sensible,las orinas diluidas pue-
superiordel tubo e informar de acuerdocon la den dar resultadosnegativosfalsos.
mismaescalautilizada en la reacciónde Exton. El usode rutina de ácidonítrico concentrado
en estapruebapuedeconstituir una desventaja.
Algunasorinas perrnanecenclarascuandose El nrocedimientopara la reaccióndel anillo de
hierven, pero desarrollan turbidez al agregar Robert es idéntico al de la reacciónde Heller,
ácido y volver a hervir. Esto se debe a que la salvoque el reactivopara la primera estáfbrma-
metaproteínaen solución alcalina no coagula, do por una partede ácidonítrico concentradoy 5
pero cuando la solución se torna ligeramente partesde sulfato de magnesiosaturado.
ácida o neutra, la proteína precipita (Baker v
co l ., 1966) . Proteíno de Bence-Jones
Este procedimientopermite detectaralbúmi-
na, globulinasy mucoproteínas;la proteína de La proteínade Bence-Jones estáformadapor
Bence-Jonespuede detectarsesi se observael dímerosde cadenaslivianas, sea kappao lamb-
tubo cuidadosamente durante el calentamiento. da, procedentesde inmunoglobulinas.Esta pro-
La pruebaes muy sensibley sepuedendetectar teína fue reconocidapor primera vez por l{enry
hasta5 mg/dl de proteína;no obstante,la hemo- Bence-Jones en 18.17debido a sus inusuales
globinay la mioglobinano precipitan con este propiedades de solubilidad:precipita al calentar
método(Sisson,1976). a 40-60 C perose solubilizanuevamentecuan-
Resultadospositivosfalsos: La tolbutamida, do secalientahastala ebullición(Strver, 1975).
dosismasivasde penicilina y sustanciasde con- El pesomolecularde la proteínaes bajo, alrede-
trasteradiográficopuedendar reaccionespositi- dor de 44.000 (Weller, l97l), de modo que
vas falsas(Wilson, 1975). filtra con facilidada travésde glomérulossanos.
Resultadosnegativosfalsos:Como semencio- Con el objetode comprenderel procesopor el
nó anteriormente,la hemoglobinay la mioglobi- cual se excretan cadenaslivianas libres en la
na no se detectancon estemétodo.Orinas muy orina, es necesariorastrearla fuente de produc-
alcalinasy muestrasmuy diluidas puedendar ción de estascadenas.En algunasenfermedades
resultadosnegativosfalsos. se forma un clon maligno de inmunocitos pro-
ductoresde inmunoglobulinas(Erslev y Gabuz-
PnuEsaDELANTLLops HeLlrn da, 1975).Todas las célulasde un clon son el
resultadode la proliferaciónde una solacélula,
Este método puede ser útil cuando sólo se de modoque poseenpropiedadesidénticas. Es-
disponede una cantidadpequeñade orina, pero tas células producen una inmunoglobulinaho-
no es tan sensiblecomo las demás pruebasde mogénea(po. ej. IgG o IgA) y/o un solo tipo de
precipitación. También es muy diftcil semi- cadenaliviana libre, sea kappa o lamMa. Un
cuantificar los resultados(Exton, 1925;Racey desequilibrioen la producciónde subunidades
wh i r e. 1979) . (cadenaslivianas y pesadas)que componenla
moléculade inmunoglobulinapuededar lugar a
Procedimiento.Colocar unos pocos mililitros la superproducciónde cadenaslivianasgue se-
de ácido nítrico concentradoen el fondo de un rán filtradas en el gloméruloy excretadasen la
tubode ensayo.Cubrir el ácidocon orina centri- orina (proteínade Bence-Jones).Pero esto de-
fugada, pero cuidando de que ésta se deslice pende de las cantidadesrelativas de cadenas
lentamentepor la pared del tubo; de este modo livianas y pesadasque el clon produzca.
seforman dos capasde líquido. La formación de Pueden existir tres tipos de anomalías.Pri-
38 Anólisisde orino

( Hinber g y c ol ., 1 9 7 8 ; F re e y F re e , 1 9 7 4 ; Agregar 50 g de ácido sulfosalicílicoy diluir a


BMC, 1978).En consecuencia una pruebane- 1.00Oml .
gativacon tira reactivano necesariamentedes-
carta la presenciade estasproteínas. Procedimienn
Resultadospositivosfalsos:orinas muy alcali-
nas (pH > 9) que pueden ser consecuenciade l. Centrifugar una alícuotade orina y luego
medicaciónalcalina o de orinas añejaspueden utilizar el líquido sobrenadante.
superarel buffer ácidodel reactivo,con cambio 2. Mezclar volúmenesigualesdel líquido so-
de color del área en ausenciade proteína. Si se brenadantey del reactivo de Exton.
deja la tira sumergida en Ia orina demasiado 3. Graduar la turbidez en Ia siguienteforrna:
tiempo se lavará el buffer del reactivo, el pH Negativa: no existe turbidez.
aumentaráy la tira virará al azul o al verde aun Trazas: se percibe turbidez sólo contra un
sin que exista proteína en la muestra (Free y fondo negro.
Free, 1978).[-oscompuestosde amoniocuater- I * : seobservaturbidez pero no es granular.
nario que pueden utilizarse para limpiar los 2 * : se observaturbidez y es granular.
frascosde orina modifican el pH dandoreaccio- 3 * : la turbidez es considerabley existe
nes positivasfalsas.Con el Chemstrip 8 puede aglutinación.
haber reaccionespositivasfalsasdurante el tra- 4 * : la nube es densacon masasaglutinadas
tamientocon fenazopiridinay tras la infusión de de gran tamaño que pueden solidifi-
polivinilpirrolidona como expansor plasmático carse.
( B M C, le78) .
Resultados negativos falsos: éstos pueden Muchos laboratoriosprefierenobtenerlectu-
producirseen orinas diluidas y cuando existen ras más exactascomparandolos resultadosde la
otras proteínas diferentes de la albúmina en prueba con un grupo de patronesgraduados.
concentracionesligeramenteelevadas. Resultadospositivosfalsos:Estospuedenpro-
ducirse en el tratamientocon tolbutamida,con
Ácrp<-rsuLrosnlrcíLrco dosis masivasde penicilina (Andrassyy col.,
1978),con sulfamidas,y hastadurante tres días
Existen diversos ácidos que pueden usarse despuésde la administraciónde sustanciasde
para precipitar proteínas,y éstos son: el ácido contrasteradiológico(Lippman, 1957;Bradleyy
sulfosalicílico,el tricloroacético,el nítrico y el col .. I979).
acético. El ácido sulfosalicílicoes el ácido de Resultadosnegativosfalsos:Orinas muy alca-
pruebaque seutiliza con mayorfrecuenciapor- linas pueden dar reaccionesnegativasfalsas.
que no requierenecesariamente el usode calor. También pueden ocurrir negativosfalsos con
Se han utilizado distintas concentracionesy muestrasmuy diluidas(Wilson, 1975).
proporcionesde esteácidoy cadauna de ellasda
diferentes escalasde resultados.El procedi- PRues¡ coN cALoR y ÁcrDo ACÉTtco
mientogue setrataaquíutiliza la solucióncono-
cida como reactivo de Exton, constituida por Las proteínassonmás susceptiblesa losagen-
ácido sulfosalicílicoal 5 Voen una soluciónde tesprecipitantescuandoseencuentranen el pH
sulfatode sodio. Exton (1925) comprobóque de su punto isoeléctrico,que por lo generales
agregandosulfato de sodioal ácido sulfosalicíli- bajo (Race y White, 1979). El método que se
co se logra la formación de un precipitadomás describe a continuación utiliza este principio,
uniforme. así como el hecho de que el calor torna a las
Este procedimiento,más sensibleque el de proteínas insolubles provocando su coagula-
las tiras reactivas,es específicopara todas las ción.
proteínasincluyendo la albúmina, las globuli-
nas, las glucoproteínasy la proteína de Bence- Proceümiento
Jones(Bradleyy col., 1979).Por esta razóncon
frecuenciaserealizajunto con la pruebaselecti- l. Centrifugar o filtrar unos l0 ml de orina y
va con tira reactiva. decantarel sobrenadanteen un tubo pyrex. El
tubo debeestarlleno en susdosterceraspartes.
Reactivode Exton 2. Sostenerla parte inferior del tubo con un
soportey hacer bullir la parte superiordel tubo
Disolver88 g de sulfatode sodioen ó0Oml de durante unos2 minutos. (El tubodebeser soste-
aguadestiladacon la ayuda de calor. Enfriar. nido formandoun ángulo sobrela llama y apun-
40 Anólisis de orino

mero, el clon puedeproducir cantidadesiguales fren un procesode degeneración(Bradley y col. ,


de un tipo de cadena liüana y de un tipo de 1979), de modo que aparecen también en la
cadenapesada.Estas se combinarán formando orina proteínas séricas normales, albúmina y
una inmunoglobulinahomogéneaque puedeser globulinas(Lippman, 1957).
detectada como una espiga monoclonal en el La búsquedade proteinuria de Bence-Jones
patrón electroforéticodel suero. Como no se no es parte del análisisde orina de rutina, pero
producen cadenaslivianasen exceso,no se ob- puede reconocersesu presencia en forma acci-
servaránen la orina (proteína de Bence-Jones dental con laspruebasque utilizan calor y ácido.
negativa).En segundolugar, el clon puedepro- Si se solicita la determinación de proteína de
ducir mayorcantidadde cadenaslivianasque de Bence-Jonespuede hacerseen primer lugar la
cadenaspesadas.Las cadenaslivianassecombi- reacción de ácido sulfosalicílico como prueba
narán con todaslas cadenaspesadasdisponibles selectivapara proteínas.Si el resultadoes nega-
y la inmunoglobulinaresultante¡ndrá detectar- tivo, no existe protefna de Bence-Jonesen la
se en el estudio electroforéticodel suero. El muestra,perosi espositivosenecesitanpruebas
excesode cadenaslivianas seráexcretadoen la adicionalespara determinar si el precipitado
orina (proteínade Bence-Jonespositiva). En el correspondea proteínade Bence-Jones o a otras
tercer tipo de anomalía, el clon produce sólo proteínas.El mejor métodoparadetectarla pre-
cadenas livianas homogéneassin formación de senciade estascadenaslivianases el de electro-
cadenaspesadas.El estudio electroforéticodel foresise inmunoelectroforesis proteicautilizan-
suero no presentarála espiga monoclonal, ya do antisueroespecíficoen una muestrade orina
que no puedenformarsernoléculasde inmuno- bien concentrada,por lo generalmediantediáli-
globulina homogénea.Todas las cadenaslivia- sis (Pruzanski, 1975).Existen otras dos prue-
nas seexcretaránen la orina a menosque exista bas selectivasque pueden usarse,pero no son
insuficiencia renal; en consecuencia,la orina tan confiablescomola electroforesis.Uno de los
contendrá grandes cantidadesde proteína de métodossebasaen las inusualespropiedadesde
Bence-Jones, y la mejor forma de identificación solubilidadde la proteínade Bence-Jones, mien-
serála presenciade una espigaen la electrofore- tras que el otro es una reacciónde precipitación
sis de la orina (Boggsy Winkelstein, 1975). que utiliza ácido toluensulfónico(ATS).
El mieloma múltiple, una enfermedaden la
que existeproliferaciónmalignade célulasplas- PnuEan DE PRECIPITACIó¡.I COT.¡CALOR
máticas,habitualmenteen la médulaósea,es la
enfermedadque se asociamás a menudocon la La proteínade Bence-Jonesprecipita a tem-
presenciade proteínade Bence-Jones.Seestima peraturasentre 40 y 60 C (valoróptimo 56' C),
que del 50 al 80 por ciento de los pacientescon pero se vuelve a disolver cuando alcanza los
mieloma múltiple tienen proteína de Bence- 100 C. Si se deja enfriar, el precipitadoreapa-
Jonesen su orina. El resto de los casospueden receráalrededorde los 60 C y volverá a disol-
diagnosticarsepor electroforesiso por inmuno- verse por debajo de los 4(} C.
electroforesisdel suero, con lo cual es posible
detectar la inmunoglobulinamonoclonal(East- Procedimiento
ham, 1976). l. Colocarvariosmililitros de orina centrifu-
La proteinuria de Bence-Jones no es específi- gadaen un tubo de ensayoy acidificarla hasta
ca para mielomamúltiple, ya que puedeencon- pH 5, o 5,5, con ácidoacéticoal lO Vo.
trarse también en cas<¡sde linfoma, macro- 2. Calentardurante l5 minutosen bañoMa-
globulinemia, leucemia, sarcomaosteogénico, ría a 56" C. Si se forma un precipitado,es indi-
amiloidosisy en otras enfermedadesmalignas cativo de proteína de Bence-Jones.
(Balant y Fabre, 1978). La excreción urinaria 3. Si ocurre precipitación,colocarel tubo en
de cadenaslivianaspuedevariar desdemenosde aguahirviendodurante 3 minutos. Si el precipi-
| ldía a I 5 a 20 g/día(Erslev y Gabuzda,1975). tadodisminuye, sedebea la presenciade protei
En el mieloma múltiple es característicoque si na de Bence-Jones, mientrasque si aumentase
existeproteínade Bence-Jones en la orina, apa- debe a que hay otras proteínas.
rece en grandes cantidades (de Wardener, 4. Si se produce un aumentode la precipita-
1967).Despuésde períodosprolongadosde pro- ción a I 00 C, filtrar la o rina estandoéstacalientt
teinuria de Bence-Jones la membranaglomeru- para eliminar proteínasque puedan interferir.
lar puedetornarsemáspermeablea proteínasde La proteína de Bence-Jonesse encontrará en
mayor tamaño, y debido a la gran demandade solucióna esatemperaturay, en consecuencia,
reabsorciónproteica las células tubulares su- permaneceráen el filtrado.
Exomen químico 4l

5. Al enfriarsela orina, el precipitadocorres- ller, 197I ). Cuandoel valorde glucemiasupera


pondientea la proteínade Bence-Jones reapare- el umbral renal, los túbulos no puedenreabsor-
ceráen el filtrado a aproximadamente60 C y se ber toda la glucosafiltrada, y se producegluco-
disolveránuevamentepor debajo de 40 C. suria. Normalmenteestenivel no es sobrepasa-
do, aun despuésde la ingestade grandescanti-
Resultadosnegativosfalsos: Un precipitado dadesde hidratosde carbono.Puedeexistir una
muy cargado de proteínas de Bence-Jonesa pequeñacantidadde glucosaen la orina normal,
56" C puedeno volversea disolveral sercalenta- pero el nivel de ayuno en un adulto es de sólo
do a 100 C, de modo que el procedimientoen alrededorde 2-2Omg de glucosapor 100 ml de
esecasodeberepetirsediluyendo la orina. Si es orina (Krupp y col., 1979).
necesariorealizarel cuarto paso,esdecir, filtra- Paracomprenderla presenciade glucosaen la
ción de la muestra, ésta debe conservar una orina Io mejor es revisar en primer lugar la
temperaturasuperiora 7O C durante el proceso fuentede glucosaque seencuentraen la sangre.
del filtrado, de lo contrario la proteínacomenza- Existen tres fuentesprincipalesde glucosasan-
rá a precipitar y quedará en el filtro. guínea:l) la digestiónde almidonesy de hidra-
tosde carbonoproduceglucosaque es absorbida
Pnues¿DELÁcrDo ToLUENSULFón¡co desdeel intestino; 2) la gluconeogénesis, que es
la conversiónde precursoresdiferentes de los
El reactivoATS provocala precipitaciónde la hidratos de carbono en glucosa, por ejemplo,
proteínade Bence-Jones y permite detectarcan- proteínay grasa,y 3) la glucogenólisis,es decir la
tidades de hasta 0,03 mg/ml (Race y White, hidrólisisdel glucógenoalmacenadoen el hígado
1979).No provocala precipitaciónde la albúmi- (Henry, 1974).
na, pero las globulinas pueden dar resultados La principalcausade glucosuriaes un eleva-
positivossi existen a concentracionesmayores do nivel de glucemia(hiperglucemia).La diabe-
de 500 mg/100ml (Krupp y col., 1979). tesmellituses la enfermedadmáscomúnque se
acompañade hiperglucemia. Esta enfermedad
Reactivo ATS se debe o a un defecto en la producción de
insulina o a la inhibición de la acción de dicha
Ácido p-toluensulfónico: l2 g hormona.Como una adecuadautilización de la
Acido acéticoglacial: c.s.p. 100 ml glucosadependede la insulina, en estaenf'erme-
dad existeno sóloun trastornodel metabolismo
Procedimienn de los hidratos de carbonosino también del de
las grasasy de las proteínas.Cuando la hiper-
l. Colocar2 ml de orina limpia en un tubo de glucemiapersiste,lasmoléculasde glucosaejer-
ensayo. cen un efectodiurético osmóticoque da lugar a
2. Agregar I ml de reactivoATC dejandoque la pérdida de grandesvolúmenesde agua v de
caigalentamentepor la pareddel tubo. (Tardar electrólitos.Por esolos síntomascaracterísticos
de I 5 a 30 segundosen el agregadodel reactivo.) de la diabetesmellitus son poliuria, polidipsia
3. Dar golpecitosal tub<¡con un dedo para (aumentode la sed [por pérdidade líquidos]) y
mezclar. polifagia(aumentodel hambre [por pérdida de
4. La formaciónde un precipitadoal cabode 5 glucosay de otrosnutrientes]).La presenciade
minutos indica la presenciade cadenaslivianas glucosano constituye per se el diagnósticode
libres. diabetesmellitus,yaque existenotrascausasde
glucosuria. El diagnósticode esa enfermedad
GTUCOSA Y OTRAS SUSTANCIAS debe basarseen las pruebasde tolerancia a Ia
REDUCTORAS glucosa.
Existen otrascausasde hiperglucemiaque se
I-a presenciade cantidadessignificativasde acompañande glucosuria.Si seingiereuna gran
glucosaen la orina se denomina glucosuria (o cantidadde hidratosde carbonoen un momento
glicosuria).La cantidadde glucosaque aparece determinado, pasará azúcar del intestino a la
en la orina dependedel nivel de glucemia,de la corriente sanguíneaa una velocidadque supera
velocidadde filtración glomerularv del gradode la capacidaddel hígadopara captarla. Este tipo
reabsorcióntubular. Por lo general no existe de glucosuriase denomina alimentaria, v tam-
glucosaen la orina hastaque el nivel de glucosa bién puedeocurrir si se ingiere una comida de
en sangreno superalos ló0- 180mg/dl, cifra que alto valor calórico tras a)'uno de varios días,
es el umbral renal normal para la glucosa(We- debidoa que la toleranciaa la glucosapor parte
42 Anólisis de orino

del organismose encuentra disminuida. Este sarde nivelessangufneos bajosde glucosa(Wai-


tipo de hiperglucemiaes transitoria. fe, 1979). En estos casosel tratamiento debe
El stressy la ansiedadpuedendar lugar a un basarseen los nivelesde glucemia. También se
aumentode la secreciónde epinefrina y de glu- creeque la glucosuriaobservableen el embarazo
cocorticoides.La epinefrina moviliza glucosaa sedebea una disminucióndel umbral renal para
partir del depósitohepático de glucógenoy el la reabsorciónde glucosa(de Wardener, 1967).
cortisol estimula la gluconeogénesis y a su vez Aparte del tipo benignode glucosuriaexisten
disminuye la capacidaddel organismopara usar otros defectostubularesacompañados de dismi-
la glucosa(D'Eramo y McAnear, 1974).En el nución de la capacidadpara reabsorberglucosa.
síndromede Cushing también existe una pro- Entre esostrastornospuedeseñalarseel síndro-
ducción excesivade glucocorticoides. me de Fanconi, la cistinosis y la intoxicación
Las enfermedadespancreáticaspueden dar con metalespesados.
lugar a una disminución de la producción de La glucosano es el único azúcar que puede
insulina que se acompañarátambién de niveles apareceren la orina. También pueden encon-
elevadosde glucosa.Entre otras causasdiversas trarse galactosa,lactosa, fructosa, manosa y
de hiperglucemiapuedenseñalarselas siguien- pentosas.De éstosazúcaresel de mayor signifi-
tes: hipertiroidismo,infección, asfixia, gastrec- caciónes la galactosa,que apareceen lactantes
tomía, infarto de miocardio, anestesiageneral, con un defecto congénito del metabolismo.La
tumorescerebrales,hemorragiacerebral,obesi- lactosapuedeapareceren la orina de mujeresen
dad y enfermedadesque afectan el depósitode el períodode lactanciay en las últimas semanas
glucógeno.La administraciónde diuréticos del del embarazo.También se la encuentra a veces
grupo de las tiazidas o la de esteroidespuede en la orina de lactantesprematuros(Stedman,
también afectar el metabolismode los hidratos 1976).Todosestosazúcares,inclusola glucosa,
de carbonodandolugar a hiperglucemia(Waife, sonsustanciasreductoras,de modoque aquellos
1979) . procedimientosque se basanen la capacidadde
La glucosurianuncasedebea un aumentodel la glucosapara reducir el cobrepuedentambién
índice de filtración glomerular (de Wardener, detectarlossi se encuentranpresentes.Cual-
1967), pero si éste es muy bajo toda la glucosa quierotra sustanciareductoraque seencuentre
filtrada será reabsorbidaaunque la concentra- ocasionalmente en la orina, como dextrinas,
ción plasmáticapuedaserelevada(Pitts, 1968). ácido homogentísico y glucuronatos puede
Esto puede explicar la razón por la cual un tambiéndar positivaslas pruebasde reducción.
pacienteque.se encuentraen coma diabético Existen dos tipos básicosde pruebas que se
puede ocasionalmenteno presentar glucosuria utilizan para efectuardeterminaciones o con-
mensurable.El fndicede filtración se encuen- trolesde la glucosuria. Los procedimientosque
tra a vecesmuy reducidoen los casosde deshi- utilizan la enzima oxidasade la glucosason
dratación extrema. Un paciente diabético de específicospara ese azúcar, mientras que las
muchosañosde evoluciónpuededesarrollarun pruebasde reducción del cobre detectan cual-
elevadoumbral renal para la glucosa.Esto pro- quier tipo de sustanciareductora.Comoocurre
bablementese debaa una disminución del índi- conlasdemáspruebasselectivas o de detección,
ce de filtración glomerularque puedeocurrir en Iaspruebaspositivasdeben correlacionarsecon
la nefropatla diabética (Waife, 1979; Pitts, otros hallazgos.La interpretaciónde una prue-
le68) . ba positiva para glucosadebe basarseen otras
El tercer factor que puedeafectarla glucosu- pruebas selectivas,incluyendo la determina-
ria es un defectoen Ia capacidadde reabsorción ción de la densidad,de cetonasy de albúmina;
de los túbulos renalesoue da como resultadolo peroesde mayorimportanciala óorrelaciónque
que se denominaglucosuriarenal. Algunosin- debehacersecon el nivel de glucemia, así como
dividuos poseende manera congénitaun nivel con la historia personal,antecedentes familia-
bajo en el umbral renal para la glucosa. Esta res y cuadro clínico. A la determinaciónde glu-
patologíaes benigna,pero para efectuar el diag- cosuriala seguiránestudiostalescomola prueba
nósticodebe confirmarsela existenciade nive- de toleranciaa la glucosa,la determinaciónde la
les de glucemianormalesconcomitantescon la glucemiaposprandial(a las 2 h de la ingesta),y
glucosuria.Por algunarazón no les resultaposi- la determinaciónde glucemia en ayunas. La
ble reabsorberla cantidadde glucosaque reab- mejor forma de diferenciar la existenciade una
sorbe el individuo promedio. A vecescoexiste sustanciareductoradistinta de la glucosaescon
glucosuriarenal con diabetesen niños, y el niño la cromatografíade capa delgadao de papel.
puedepresentaruna glucosuriaconstantea pe-
Exomen químico 43

Reoccióna" to glr;;xidqso Resultadospositivos falsos: No se conocen


constituyentes de la orinaque puedandar prue-
Con tiras reactivasimpregnadascon la enzi- basenzimáticaspositivasfalsas,perosi la mues-
ma glucosaoxidasapuededetectarsesólogluco- tra de orina estácontaminadacon peróxidoo con
sa. Estastiras utilizan las dos reaccionesenzi- hipoclorito puedeocurrir una reacciónpositiva
máticassecuenciales siguientes: falsa.
Resultadosnegativosfalsos:Una concentra-
glucosa + O,
^
glucosa oxidasa,
U ácido glucónico + H2Oz ción urinaria elevadade ácidoascórbico(vitami-
H2O2 + cromógeno
rto*¡$"".o.6*eno
oxidado * H2O
na C) puede inhibir la reacciónenzimática, lo
cual puede dar lugar a una lectura con valores
reducidoso a un resultadonegativofalso. En la
El cromógenoque se utiliza varía con las segundaparte de la reacciónenzimáticael ácido
diferentestiras reactivas.En el cuadro 2-2 se ascórbicoes oxidadopor el peróxidode hidróge-
presentanlas principalestiras reactivasque se no; en consecuenciacompite con la oxidación
utilizan, junto con el correspondientecromóge- del cromógenoy da comoresultadoinhibición de
no, la modificacióndel color que seproducey los la formacióndel color(Brandty col., 1977).La
valoresde losdiferentesbloquesde color marca- ingestiónde una cantidadnormal de vitamina C
dosen la tira o en el envase(éstosestánsujetosa por lo general no presenta problemas,pero el
cambiospor el fabricante). En los análisis de recienteinterés en la autoprescripciónde dosis
orina de rutina se utilizan el N-Multistix y el elevadasde vitamina C (2- I 5 g/día)para preve-
Chemstrip 8. [¡s otros métodosque se mencio- nir o curar el resfríocomún ha creadoun proble-
nan puedenser usadospor los pacientesdiabéti- ma potencial. Puedeobservarseuna concentra-
cosparacontrolarsus nivelesde glucosuria.El ción elevadade ácido ascórbicoen la orina des-
momentode lectura es diferente para cada uno puésde la administraciónparenteralde vitami-
de losproductosseñalados.Es imperativorespe- na C o de antibióticosque contienen ácido as-
tar cuidadosamente los tiemposde lectura, así córbicocomoagenteestabilizador(po. .j. , tetra-
como las demás indicaciones. Por ejemplo, la ciclinas). Si se sospechala interferenciadel
lecturade la pruebade glucosaen la tira Chems- ácido ascórbicodebe repetirse la prueba por lo
trip 8 debehacersea los 60 segundospara obte- menos24 horasdespuésde la última ingestade
ner valoressemicuantitativos;como la reacción ese producto.
del color es cinética, continúa pasadoslos 60 En la tira N-Multistix, una densidadsupe-'
segundos;por lo tanto todalectura hechapasado rior a 1,020,en particularcombinadacon un pH
ese tiempo dará valores falsamente elevados. elevado,puede reducir la sensibilidadde la
Por el contrario, la tira Chemstrip G (Bi\{G) pruebade glucosa,y es posibleque estodé lugar
utiliza la mismareaccióncinéticade color,pero a resultados negativosfalsos en los casos de
la reaccióndebe completarseantes de efectuar concentraciónbaja de ese az(tcar. Niveles de
la lectura comparativa.(La carta de coloreses cetonamoderadamente elevados(a0 mg/dl) pue-
diferentede la del Chemstrip8. ) De modoque den tambiénreducir la sensibilidady dar resul-
valoresinterioresa 100 mg/dl (O,l Vo)pueden tadosnegativosfalsoscon nivelesde glucosade
leerseal minuto, pero valoressuperioresdeben 100mg/dl (Court y col., 1972).Sin embargoes
leersea los 5 minutos (BMC, 1978). pocofrecuenteque existaesenivel de cetonas

Cvsd¡o 2-2. Tiros reoctivos pora determinoción o control de glucosurio

Producto Cromógeno Combio de color Concentroción %o

f rozos ,+ J+ 4+

N-M ulti s i i x * Yoduro de potosio Azu l-verde-cosloño 1/f0 l t4 v2 I 2


Chem s t r i p8 t CI.APAC Am o r illo - co stoño - t/to l t4 I
Tes-Tope$ O- T o lid in o Am o r illo - ve r de-ozuI - l /10 v4 v2 2
Clinis l i x * O- T o lid in o I co lo - Rosodo-púrpuro _PM
ronte roio
Dios lix* Yoduro de polosio Azu l-verde-costoño f/10 v4 t2 I 2
Chem s r r i pG t CI-APAC Am o r ¡ llo - co sl oño - l /l 0 v4 I 2
- AmesCo P = Conlidod pequeño.
r 8MC M = Cont¡dod moderodo
{ El rl - rl l yo n d Co G = Contidod gronde.
/U Análisis de orino

en un diabéticocon glucosuriaescasamente ele- centracionesde hasta el O,l Vo,mientras que


vada (Ames, 1979). con el Clinitest (pruebade reducción)sedetéc-
En las tiras Chemstrip 8, cambiosen el pH en tan sólo concentracionesdel O,25Vo.
el rangode 4 a 8 no afectanla reaccióndel color. [,os métodosutilizadospara detectar sustan-
Se demostróque concentracionesurinarias de cias reductorasse basanen el hecho de que en
cetonas de hasta 250 rng/dl no interfieren la solucionesfuertementealcalinasy en preiencia
pr ueba s em ic u a n ti ta ti v a p a ra g l u c o s a d e l de calor, los azúcaresreductores producen la
Chemstrip (BMC, 1978). reducciónde iones cúpricos en óxido cuproso.
l,os métodos con glucosa oxidasa son más La reacciónprovocaun cambiode color del azul
sensiblesen solucionesde glucosaen aguaque al anaranjado(o .ojo) pasandopor el verde, io
de glucosaen orina; en consecuencia,son más cual dependede la cantidad de sustanciasre-
sensiblesen las orinas diluidas que en las con- ductoraspresentesen la orina.
centradas(Free y Free, 1974). Por otro lado,
comoéstees un métodoenzimático,debedejar- TasI-rras. Cr-rNrresr
seque lasorinasrefrigeradasalcancenla tempe-
ratura ambienteantes de efectuar las pruebas. El Clinitest (Ames Co.) es un método de
autocalentamientopara la determinaciónsemi-
cuantitativa de sustanciasreductorasen la ori-
Delerminqción de suslqncios reduclorqs
na. Las tabletascontienen los siguientesreactr-
vos:sulfatode cobre, ácidocftrico, hidróxido de
Las pruebasde reduccióndel cobre,Clinitest
sodioy carbonatode sodio. Cuando se colocan
y Benedict,se utilizan para la determinaciónde
en una mezclade aguay orina se disuelvencon
glucosapero también detectan cualquier otra
rapidezpor la accióndel carbonatode sodioy del
sustanciareductora que pueda estar presente.
ácidocftrico que actúan comoefervescente;.EI
Estosprocedimientospuedenusarseparadeter-
hidróxidode sodioproporcionael medioalcalino
minaciónde sustanciasreductoras,paracontrol
necesariopara la reacción, y el calor requerido
de la orina en el diabéticoo comoprubbasconfir-
es proporcionadopor la reaccióndel hidróxido
matoriasen casosde pruebasde glucosaoxidasa
de sodiocon el aguay el ácido cftrico. Las sus-
positivas.En los análisisde orina de rutina de
tanciasreductoraspresentesen la orina reaccio-
todos los pacientes pediátricos debe incluirse
nan con el sulfatode cobre reduciendolos iones
una prueba para sustanciasreductoras. Esto
cúpricos a óxido cuproso.
permitirá la deteccióntempranade aquellosde-
fectos metabólicosque se caracterizanpor ex-
Procedimiento
creciónde azúcares,i.e. la galactosemia.
Para determinar si una prueba de reacción
l. Colocar 5 gotasde orina en un tubo de
con cobre positiva se debe a la presencia de
ensayo(o bien 0,3 ml).
glucosao a la de otra sustanciareductora, debe
2.
correlacionarsecon los resultadosobtenidosen .Agregar l0 goras de agua (o 0,6 ml) y
mezclar agitando.
pruebascon glucosaoxidasa.A continuaciónse
3. Colocaruna tabletaClinitest en el tubo y
presenta una lista con los posilles resultados
junto a su interpretación. observar la reaccióncompleta.No agitar el tubo
durante la reaccióno hasia I 5 segunáosdespués
G l u c o s ao x i d a s a Re d u cció n d e l In te r p r e r a ció n de que haya finalizadola ebullición. Se deben
cobre tomar precaucionesporque el fondo del tubo se
+ + glucosa torna muy caliente.
- + iustancias reduc- 4. Al finalizar el períodode I 5 segundosde
torasdiferentesde
la g lu co sa ( sa lvo
espera, agitar el tubo suavementep;ra |ueqo
que haya ácido as- compararel color obtenido con la caita de coló-
có r b ico e n la res. La prueba se informa como negativa, llqVo
muestra) (o trazas),tlz%o(l + );3lt%o(2 + ):\qo (3 + ), o
gi"'::i;:,ff:'" 2Vo(4+ ). Si durante la reacción el color pasa
rápidamentedel anaranjadobrillante al mairón
La tercera posibilidad, es decir una prueba oscuroo marrón verdoso,informar el resultado
enzimática positiva junto a una de reducción como al 2Vo. (Fenómeno de pass-
negativa,puedeocurrir sóloen los casosen que through -superior
o de "pasaje".)
existe una pequeña cantidad de glucosaen la El Clinitest constituye un procedimientode
orina. La pruebaenzimáticapermite medir con- muchaexactitudsiempreque sesigandetenida-
4ó Anólisisde orino

malina v formaldehído,son sustanciasreducto- EI ácido B-hidroxibutírico se forma por un


ras,de modoque su presenciapuededar lugar a mecanismode reducciónreversible.v la acetona
resultadospositivos falsos; c<stostambién son se forma por un mecanismolento dá descarbo-
posibles,según Bradley y col. (1979) con la xilación espontáneo.
ebullición prolongadadurante cl pr<lcedimien- El ácido acetoacéticoy el ácido p-hidroxi-
to. Una proteinuriaimportantey eonsiderables butírico constituyen combustiblesnormalesde
depósitosde uratospuedentambién interferir la la respiración y son fuentes importantes de
r eac c ión, dan d o re s u l ta d o sp o s i ti v o s fa l s o s energía. De hecho, el músculo cardíaco y la
(Lippman, 1957).Las proteínaspuedenelimi- cortezarenal prefieren usar acetoacetatoen lu-
narsemediantesu precipitacióny filtrado de la gar de glucosa(Stryer, 1975).
orina antesde realizarel procedimiento.Para La mayor parte de la acetonaproducidaen el
una lista más completade las sustanciasque organismose elimina a travésde los pulmones.
interfierenvéanseWirth v Thompson( 1965)o El olor a acetonapuededetectarseen el aliento
W ils on ( 1975). del individuo con altos nivelesde cetonasen la
Resultadosnegativosfalsos:sóloson posibles sangre.
si el procedimientono ha sidoseguidocorrecta- Normalmenteexisten pequeñascantidades
m ent e. de cuerposcetónicosen la sangre.(Weisberg
[1974] consideracomo límites normales2 y 4
CETONAS mg/dl,mientrasque Henry [1964]da losvalores
de 0,5 y 3 mg/dl).Las proporciones relativasde
los cuerposcetónicosse fbrman durante el los diferentes cuerposcetónicosson aproxima-
catab<¡lismo de l<lsácidos grasos. Uno de l<¡s damente2OVade ácidoacetoacético,2Vo de ace-
productosintermediariosde la degradaciónde tonay 78Vade ácido B-hidroxibutírico. No obs-
losácidosgrasoses la acetilCoA. Estaentra en tante, puedenexistir considerables variaciones
el ciclo del ácidocítrico (ciclo de Krebs)en el en la proporciónentre losdiferentesindividuos
organismosi la degradación de lasgrasasy de los (llleyers,1973).Lostrastornosque secaracteri-
hidrat<¡s de carbon<¡ se encuentraen el equili- zan por una alteraciónerrel metabolismo de los
brio apropiado.El primer pasoen el ciclo de hidratos de carbonopueden dar lugar a una
Krebses la reacciónde la acetil CoA con <¡xal- degradaciónexcesivade grasa para obtener
acetatoparafbrmar citrato. En loscasosen que energía.
no existenhidrat<ls dc carbon<l disp<lnibles o no Esto, a su vez, determinaun aumentoen el
se utilizan en la forma adccuada.tod<lel oxal- nivel de cuerposcetónicospresentesen la san-
acetatodisglnible se utilizará para formar glu- grc (cetonemia;v nivelesaumentadosde ceto-
cosa,de modo<¡ueno existiráesasustanciapara nas en la <¡rina(cctonuria).El término cetosis
su condensacióncon la acetil CoA lStrver, implica el aumento de los cuerposcetónicos
19751. Cuandol a a c e ti lC o A n o p u e d ee n tra re n tanto en la sangrecomoen la orina. Cuandola
el ciclode Krebses desviadahaciala formación capacidad de lostejidosparautilizar loscuerpos
de cuerposcetónicos. cetónicoses superada,el excesoseexcretaen la
Los cuerpos cetónicosson el ácido aceto- orina. Cuandoes superadala capacidadde los
acético (ácido diacótic<¡),el ácido p-hidroxi- riñonesparaexcretarcetonas,éstasse acumu-
butíricov la acetona.El ácid<¡ acetoacético cs Ia l an en l a sangre(Latner, 1975;H enry, 1974).
primeracetonague se fbrmaa partir de la acetil En consecuencia existirácetonuriaantesde que
CoA, v lasdemáscetonasse fbrmana partir del seproduzcaun aumentosignificativo de cetonas
ácidoacetoacético dc la siguientcmanera: en la sangre.

o
CO, il
o - c- cH ]
./,-----'c''
ll Acelono
H r C ---C - C H , C OOH
Acido oceioocélico
X-
NAt) H ,.r \ -C H ,, -CH
oF{
I

CH, COOH
NAD
Ác i do p- h i dr ox i buf ír i c o
Exomen químico 47

Puedeencontrarsecetosisen situacionesaso- está presenteo que es inminente su aparición.


ciadascon una reducciónde la ingestade hidra- Para determinar el curso del tratamiento debe
tosde carbono(inanición), con una disminución controlarseel nivel de la glucemia, el nivel de
de la utilización de hidratos de carbono(diabe- cuerposcetónicosy los electrólitos.
tes mellitus), con trastornosdigestivos,con de- [,osprocedimientosselectivosque se utilizan
sequilibriosdiabéticos(dietasde alto contenido paradetectarcetonuria no reaccionancon todos
graso,dietas de bajo contenido en hidratos de los cuerposcetónicos.Como las tres cetonasse
carbono), en la eclampsia, en los vómitos de encuentranpresentesen la orina y todasposeen
largaduracióny en la diarrea. En la enfermedad la mismasignificación,es suficientedeterminar
de von Gierke (enfermedaddel depositode glu- el incrementode una o de dos de ellas. La
cógeno)puede ocurrir también producción ex- mayoríade los procedimientospermiten detec-
cesivade cetonas.Puedeaparecercetosisen la tar el ácidodiacético(ácido acetoacético)y/o Ia
tirotoxicosis,en el ejercicio intensoy prolonga- acetona.
do y en los estadosfebriles,debidoa que en esos Existenalgunasdudasen cuantoa loslímites
casosexiste un aumento del metabolismocon normalesde cetonasen la orina (Henrv, 1964),
mayor requerimiento de hidratos de carbono pero Sisson(1976) señalacomo límite para el
(Latner, 1975).Cuandoel hígadose encuentra ácido acéticohasta 2 mg/dl. Hoffman (1970) r,
gravementedañadodebido a procesospatológi- Racey White ( l979) establecen que el individuo
cos o a intoxicaciones,los hidratos de carbono normal con una dieta normal puede excretar
no pueden ser almacenadosen cantidadesade- hasta alrededorde 20 mg de cuerposcetónicos
cuadas,de modoque se quemagrasaa un ritmo por día. En la acidosisdiabéticagrave,la excre-
aumentadoy aparececetosis. ción diaria de cetonaspuedellegar a los 40 g/día
los cuerposcetónicosson levementetóxicos, (Hoffman, 1970).
tienden a interferir la excreciónde ácidoúrico y Como la acetonasepierde en el aire si sedeja
a producir moderadadepresióndel sistemaner- la muestraa temperaturaambiente,las deter-
viosocentral(Weisberg,1974).Puedenionizar minacionesdeben hacerseinmediatamenteo
v liberar iones hidrógeno, de modo que si se bien debe mantenersela orina en refrigerador
encuentran en grandescantidadesapareceun en un envasecerrado.
cuadro de acidosis. El ácido acetoacéticoy el
B-hidroxibutírico se combinancon bicarbonato Tiros reoclivqs
de sodio formando sales de sodio, dióxido de
carbonoy agua.Las salesde sodioseexcretanen El N-Nlultistix contiene como reactivosel
la orina, lo cual provoca una disminución del nitroprusiato de sodio y un buffer alcalino; la
nivel sanguíneode bicarbonatode sodioy consti- reaccióncon el ácidodiacéticode la orina forma
tuye, por lo tanto, otra razónparala apariciónde un color castaño.Esta tira no reaccionacon
acidosis.El término cetoacidosisse refiere a la a c e tona ni con el áci do B -hi droxi butíri c< .r
acidosisresultante de la presenciade cuerpos (A m es, l 98l ). E l N -l V l ul ti sti xse l ee a l os l 5
cetónicos. segundosy permite detectar niveles de ácid<.1
Uno de los trastornosde mayor importancia diacéticode hasta 5-10 mg/dl. EI cambio de
en los que puede aparecer cetoacidosises la color es desde un rosadoante al castaño, r' la
diabetesmellitus. Si la acidosisesgravey perdu- reacciónseinformacomo:negativa,trazas,can-
ra suficiente tiempoel pacientese torna somno- tidadmoderada,gran cantidad,o como:negati-
liento y embotado,pasa luego a un estadode v a , 5, 15, 40, 80 o 160 mg/dl (A mes, l 98l ).
coma(comadiabético)y puedemorir si no se lo Con el N-Nlultistix puedenocurrir resulta-
trataconprontitud(Arnow, 1966).La aparición dospositivosfalsos(trazaso menos)en los casos
de cetosisen un diabéticoconstituyeun signode en que la muestrade orina es muy pigmentadao
que la enfermedadno está controlada;en ese cuandoposeegrandescantidadesde metabolitos
casoel médicodebe reajustarla medicación.Esa de la levodopa.Algunasmuestrascon elevada
situaciónpuedeproducirsecon bastantefacili- densidadv bajo pH puedendar reaccionesposi-
dad en los pacientesdiabéticosjuveniles. Algu- ti v a s fal sas (hasta trazas, 5 mg/dl ) (A mes,
nas de las causassubyacentes a la cetoacidosis l e 8 l ).
diabéticasoninfección,traumatismo,o falta de Debi do a l a especi fi ci daddel nuevo N -
administraciónde insulina(Howanitzy Howa- Ilultistix para determinaciónde ácidodiacéti-
nitz, 1979).La presenciade una concentración co, el reactivopara cetonasno da resultados
importantede glucosav de cuerposcetónicosen positivoscon controlesque contienenacetona.
la orina implica que la cctoacidosisdiabr<tica El Chemstrip8 contienelossiguiente s rcacti-
48 Anólisis de orino

vos: nitroferrocianuro sódico, glicina y un buf- de color que indica "cantidad pequeña"corres-
fer alcalino. El nitroferrocianuro de sodio y la ponden aproximadamente5-10 mg/dl de ácido
glicina reaccionancon el ácidodiacéticoy con la diacético,al bloque "cantidad moderada"30-40
acetonaen medio alcalino formando un com- mg/dl y al bloque "gran cantidad" aproximada-
plejo color üoleta. Esta tira reactiva es más mente 80-100 mg/dl. Para el caso del suero,
sensible al ácido acético que a la acetona;no plasma o sangre entera, el límite inferior de
permite detectar ácido p-hidroxibutírico. El detecciónes de l0 mgde ácidodiacéticopor 100
Chemstrip 8 se lee a los 60 segundosy permite mg (Ames, 1975 a).
detectarnivelesde ácidodiacéticode 5- l0 mgldl Aquellas sustanciasgue interfieren la reac-
y de acetonade 40-70 mg/dl. El color cambia ción en las tiras, también lo hacen con el Ace-
desdeel beigeal violeta, y la reacciónse gradúa test, ya que estáinvolucradala misma reacción
de la siguiente forma: negativa, I + (5-a0 mg/ química.
dl), 2+ (40-l0o mg/dl), o 3+ (>100 mg/dl)
(BMC,te78). Reocción de Rothero
Las fenilcetonaspuedendar lugar a una colo-
ración rojo-anaranjada.[-os compuestosde fta- La reacción de Rothera es una prueba que
lefna usadosen las pruebasfuncionaleshepáti- utiliza nitroprusiato, y en la que se forma un
cas y renales producen una coloración rojiza anillo. Es muy sensibleal ácido diacéticopero
debldo a la alcalinidadde la zona reactiva. Sin en menor medidaa la acetona;no permite detec-
embargo,estos .rloressonfácilmentedistingui- tar ácidop-hidroxibutírico. Este métodopermi-
bles de los obtenidoscon los cuerposcetónicos te determinar alrededorde l-5 mg/dl de ácido
(Bio-Dynamics/bmc,1979 a). diacético y lO-25 rng/dl de acetona(Bradley y
col ..1979).
Tqbletos Acetest
Reactivos
La tabletaAcetest(AmesCo.) contienenitro- l. ReactivodeRothera.Pulverizary mezclar
prusiato de sodio, glicina, un buffer alcalino 7,5 g de nitroprusiatode sodio y 20O mg de
fuerte (fosfatodisódico)y lacrosa.Puedeusarse sulfato de amonio.
para determinar cuerposcetónicosen la orina, 2. Hidróxido de amonio concentrado.
en el suero,en el plasmao en sangre....-^¿.El
ácido diacético y la acetonareaccionancon el (Bradley y col., t97S).
Procedimiento
nitroprusiato de sodio y con la glicina en un
medio alcalino formando un color púrpura. La l. Agregar aproximadamenteI g de reactivo
lactosapresenteen la tabletaayudaa realzar el de Rotheraa 5 ml de orina en un tubo de ensayo
color(Tietz, 1976).El Acetestes unas l0 veces y mezclarbien.
más sensiblepara el ácidodiacéticoque para la 2. Cubrir con I ml de hldróxldo de amonio
acetonay no reaccionacon el ácido p-hidroxi- concentrado.
butírico. En la orina permite detectarnivelesde 3. Si la prueba es positivase forma un anillo
hasta 5-lo mg/dl de ácido diacético. Bradley y rojo a púrpura al cabo de I tlz minuto en el
col. (1979)establecen gue permitedetectarni- punto de contacto. Informar como sigue:
velesde acetonade 20.25 m/dl. Negativa: no se forma anillo, o se forma un
anillo marrón.
Procedimiento Trazas: tenue anillo púrpura tirando a ro-
sado.
I . Colocaruna tabletasobreun trozode papel 2 * : anillo púrpura oscuro estrecho, limi-
blanco limpio y seco. tado.
2. Colocaruna gotade orina, suero,plasmao 4 4 : anillo púrpura oscuroextenso.
sangreentera directamente sobre la tableta.
3. Parala orina, el color debecompararsecon Este procedimientoha sido, en Ia mayoríade
la carta de colores a los 30 segundos.Para el 'los laboratorios,reemplazadopor las tiras reac-
sueroo el plasmala comparacióndebehacersea tivas y por el Acetest.
los 2 minutos. Para sangreentera, eliminar el
coágulo fbrmado sobre la tableta a los l0 min. Reqcción de Gerhordt
para compar¿r el color con los colores de la carta.
[¡s resultadosse informan como pequena, La pruebade Gerhardt se basaen la reacción
moderadao gran cantidad.En la orina, al bloque del cloruro férrico con ácidodiacéticoque da un
Exomen químico 49

color de vino de oporto a rojo bordó. Este proce- B-hidroxibutírico a ácido diacético y acetona
dimiento no permite detectar acetona ni ácido con el uso de peróxido.(Puedenutilizarse tam-
B-hidroxibutírico. No es una pruebamuy sensi- bién iones férrico o dicromato. ) El ácidodiacéti-
ble, ya que sólopermite detectarnivelesde unos co y la acetonaformadospuedenentoncesdetec-
25-50 mg/dl de ácido diacético(Henry, 1964). tarse con cualquierade los procedimientosque
utilizan al nitroprusiato como reactivo.
Reactivo
Procedimienn
Cloruro férrico al l0 Vo:lO gde cloruro férri-
co; c.s.p. 100 ml con agua destilada. l. Colocar 20 ml de orina en un vaso.
2. Agregar 20 ml de agua destilada y unas
Procedimienn pocas gotas de ácido acético.
3. Hervir hasta que el volumen se reduzcaa
l. Colocarde 3 a 5 ml de orina en un tubo de l0 ml. Estos pasospermiten la eliminación del
ensayo. ácido diacéticoy de la acetona.
2. Agregarsolución de cloruro férrico al lO Vo 4. Diluir hasta 20 ml con agua destilada,
gota a gota hasta que precipiten todos los fosfa- mezclar y dividir el contenidoen dos porciones
tos, agregar luego un ligero exceso de cloruro iguales.
férrico. Si existe ácido diacético, apareceun 5. A una de las porciones agregar I ml de
color rojo. peróxido de hidrógeno,calentar suavementey
3. Existen otras sustanciasque reaccionan luego dejar enfriar. Esto permite el paso del
dando colorescomo azul a rojo-violeta(salicila- ácido p-hidroxibutírico a ácidodiacético,y par-
tos), verde (ácido fenilpirúvico), rojo oscuro te de éste se transformaráen acetona.
(aminopirina) y gris (melanina) (Lippman, 6. Determinar en ambasporcionesla presen-
1957). tos fármacosdel grupo de las fenotiazi- cia de ácido diacético y de acetonautilizando
nastambién dan reaccionespositivasfalsas.Pa- cualquiera de los métodoscon nitroprusiato.
ra confirmar la presencia de ácido diacético, 7. Si existe ácido p-hidroxibutfrico en la
calentar hastaque entre en ebullición otra por- muestra, el tubo gue contiene peróxidode hi-
ción de orina durante l5 minutos; esto produce drógenopresentaráuna reacciónpositiva.En el
la descomposicióndel ácido diacéticoen aceto- otro tubo la reacción será negativa.
na, que no es detectadapor el cloruro férrico.
Repetir la prueba en la muestra calentada,y si Este procedimientopuede realizarseen me-
resulta nuevamentepositiva, el color se debe a nos de 20 ml de orina. Si, por ejemplo, se utili-
una sustanciaque in,terfiere.Si el resultadoes zan 15 ml, agregarentonces 15 ml de agua
negativo,el colorde la primera pruebasedeblaa destilada,evaporarhasta7,5 ml y diluir nueva-
la presenciade ácido diacético. mente hastacompletarlos l5 ml.

La reacciónde Gerhardt es un procedimiento


cualitativo;se informa comopositivoo negativo. SANGREOCUTTA
Debido a la baja sensibilidadde estemétodo,un
resultadopositivoimplica un nivel significativo [¡s métodos utilizados para determinar la
de cuerpos cetónicosen la orina. presenciade sangreen la orina permiten detec-
tar cantidadesmínimas, por lo cual la prueba
Reqcción de Hqrt lleva esadenominación.Otra razón para deno-
minarla así es que estosprocedimientosdetec-
La reacciónde Hart es un métodoindirecto tan en realidadhemoglobinalibre procedentede
para la detección de ácido p-hidroxibutírico en hematíeslisados.Mejoras recientesen las tiras
la orina. La primera parte del procediiniento reactivaspermiten ahorala detecciónde hema-
utiliza la ebullición para descomponerel ácido tíesintactosprovocandosu lisis al tomar contac-
diacéticopresenteen acetona;luego la acetona to con el taco reactivo. En el pasadono era
se elimina por evaporación.Posteriormentese posibledetectar la presenciade hematíesintac-
oxida el ácido p-hidroxibutírico en Ia orina. La tos. En los casosdonde todos los eritrocitos
primera parte del procedimientoutiliza la ebu- permanecíanintactosera posibleobtener resul-
llición para descomponerel ácido diacético pre- tadosnegativospara sangreaun cuandoel exa-
senteen acetona;luegola acetonaseelimina por men microscópicorevelabala presenciade he-
evaporación. Posteriormente se oxida el ácido matíes.
3ó Análisis de orino

tubular renal, la pielonefritis,la cistinosis,la cuandoel individuo se encuentrade pie pero no


enfermedadde Wilson, el síndromede Fanconi, cuandoestárecostado.Estosindividuospueden
Ia enfermedadqufstica medular, la nefritis in- poseeruna ordenaciónanatómicainusual de los
tersticial y en el rechazode aloinjertosde riñón. vasosrenales, los que probablementeresultan
Debe recordarseque pueden existir en fbrma comprimidos en la posición de pie (Arnow,
asociadadaño glomerulary disf'uncióntubular 1966).El diagnósticode proteinuria ortostática
en el mismo paciente. puedehacerserecolectandola primera orina de
Puedeocurrir proteinuria como resultadode la mañanadespuésde haber estadoel paciente
cambios en el flujo sanguíneoglomerular sin en posiciónhorizontal durante toda la noche, y
que existan necesariamente anomalíasestruc- obteniendoluegootra muestradespuésde que el
turales. Esto seobservaen la insuficienciacar- pacientehayaestadode pie y caminandoduran-
dfaca congestiva,pero la cantidad de proteína te unas dos horas. La proteinuria ortostáticase
que se pierde no superalos 500 m{día (Pryor, asociacon proteinuria negativaen la posiciónde
1977)olos 1.000mndía(DouglasyKerr, l97l) reposoy con proteinuria positivaen la posición
a menos que exista también daño glomerular. de pie. Este trastorno se considera benigno,
La concentraciónde protelna en la orina no aunqueen algunoscasosposteriormentese de-
indica necesariamentela gravedadde la enfer- mostraronsignosde dañoglomerular;el nivel de
medadrenal. Las proteínasde alto pesomolecu- proteínaexcretadararas vecessuperael gramo
lar sonpor lo generaleliminadasa menor veloci- diario(Bradleyy col., 1979).Estetipodeprotei-
dad que las protefnasBPM, de modo que es nuria puede estar presenteen hasta el 5 Vode
posiblepredecirel tipo de enfermedadrenal por adolescentes sanos(Douglasy
y adultosjóvenes
la cantidady el tamañode las proteínaspresen- K err, l 97l ).
t es ( W ils on, 19 7 5 ). La presenciade proteínaen la orina no signi-
La proteinuria grave, la moderaday la míni- fica necesariamenteque exista un problemare-
ma tienen diferente significaciónen la evalua- nal, ya que puedeencontrarseen individuospor
ción de la enfermedad renal. La proteinuria lo demás sanos. Estas proteinurias benignas
grave () 3,5 gldía [Kissner, 1979; Papper, puedenapareceren la fiebre, con el stressemo-
19781) se observade modo característicoen cional, durante el tratamientocon salicilatos,
pacientescon glomerulonefritis,nefritis lúpica, despuésde la exposiciónal frío y luegode ejerci-
enfermedadamiloidea,nefrosislipoidea,glome- cios físicosintensos.Los atletascon frecuencia
ruloesclerosisintercapilar y congestiónvenosa presentanproteinuriay el nivel aumentacon la
gravedel riñón. Ademásde en estoscasos,pue- intensidaddel ejercicio(Haber v col., tSZS).
de encontrarseproteinuriamoderada(0,5 - 3,5 Estoseha atribuidoa un aumentode la permea-
g/día) en muchos tipos de enfermedad renal: bilidadglomerular;sin embargo,puedeexistir
nefroesclerosis,enfermedadesdel intersticio en forma concomitanteun nivel bajode reabsor-
tubular, preeclampsia,mielomamúltiple, ne- ción tubular (Baileyy col., 1976).Se han infor-
fropatíadiabética,hipertensiónmaligna, pielo- madotambiénproteinuriasbenignasen casosde
nefritis con hipertensión y nefropatíastóxicas al ergi asal i mentari as no medi adaspor IgE
como la nefritis por radiación. Se puedeobser- (C rook, 1977).
var proteinuria mínima (< 0,5 g/día) en los Comolas proteínasentran en la orina a nivel
casosde riñonespoliquísticos,pielonefritis cró- del riñón, lasanomalíase infeccionesdel tracto
nica,glomerulonefritis crónicainactiva,protei- urinario inferior pxlr lo general no dan lugar a
nuria ortostáticabenignav en algunasenfermc- proteinuriaa menosque el riñón estécompro-
dadesde los túbulosrenales. metidoo que presentelesiones.Si existeinfec-
Como se mencionópreviamente,puede no cióndel tractourinarioen ausenciade proteinu-
existir proteinuriaen ciertasenfermedades re- ria, esrazonablepensarque la infecciónesen el
nales.Estaausenciaa vecesseobservaen proce- tractoinferior v que cl riñón no estácomprome-
sosobstructivospor cálculoso tumoresrenales. ti do (Li ppman, 1957;W el l er, l 97l ). P or su-
en malformaciones congénitasdel riñón, duran- puestopuedehaberinfeccionesurinariassimul-
te ciertasfasesde la pielonefritis aguday cróni- táneamente conenfermedadrenal,de modoque
ca (Bradlev1,col., 1979;Kurtzman y Rogers, la presenciade proteinuriacon piuria (leucoci-
l97a), y en las nefropatíasde la hipercalcemia,v tosen la orina) no necesariamente significaque
de la depleciónde potasio. la infecciónseaen el riñón. El análisismicros-
Existe un estadoque fue denominadopro- cópicodel sedimentourinario por lo generales
teinuria "ortostática"o "postural". Este térmi- útil en la determinacióndel origen de la infec-
no se aplicaen casosdondeapareceproteinuria ción, en especialsi existencilindros.
50 Anólisis de orino

Los métodosquímicos que se utilizan en el enfermedadesrenalescomo en la glomerulone-


examen de orina de rutina para detección de fritis aguda, que con frecuencia se denomina
sangre(hematuria) también detectan hemoglo- nefritis hemorrágicadebido a la frecuenciacon
bina libre (hemoglobinuria)y mioglobina(mio- que se acompañade hematuria. Entre otras
globinuria). Como normalmente en la orina no enfermedadesrenalesy no renalesque pueden
existen estas sustancias, una prueba positiva causar hematuria pueden mencionarse:hiper-
para sangreoculta debeser seguidapor la deter- tensiónmaligna,poliquistosisrenal, nefritis lú-
minación de la causa y origen exactosde este pica, infarto renal, nefioesclerosismaligna, in-
hallazgoanormal. Esa prueba se debe correla- fecciónrenal aguda,tumoresrenales,trombosis
cionar también con el examen microscópico,y de la vena renal, glomerulonefritiscrónica, tu-
éste debe realizarse haciéndoselas siguientes mores renales,trombosisde la vena renal, glo-
preguntas:¿Hayhematíespresentes? ¿Elnúme- merulonefritis crónica, tuberculosisrenal, pe-
ro de hematíesconcuerdacon la intensidadde la riureteritis, síndromenefrótico, necrosispapi-
pruebaquímica?¿Existencilindros hemáticoso lar aguda, hidronefrosisy daño glomerular por
hemoglobínicos?¿Existen membranas corres- la acción de toxinas, por ejemplo. Los cálculos
pondientesa hematíesvacíos(eritrocitos acró- renalespuedenproducir hematuria intermiten-
micos)?¿Existen células epiteliales escamosas te (Lytton, 1977). El traumatismo renal con
en cantidad abundante(posiblecontaminación frecuenciase acompañade hematuria que pue-
menstrual?)Debeseñalarse que hematuria,he- de variar de moderadaa grave;sin embargo,el
moglobinuriay mioglobinuria pueden aparecer gradode hematuria no necesariamente secorre-
en forma individual o coniunta. laciona con la gravedadde la lesión (Bright y
col., 1978). El hallazgode cilindros hemáticos
Hemqturiq en el examen microscópicoy/o de proteinuria
ayuda a señalarlacomo de origen renal.
Hematuria es la presencia de sangre o de También puede ocunir hemorragia en el
hematlesintactosen la orina. Orinas muy alca- tracto urinario inferior. Lytton (1977) señala
linas o de muy baja densidad(<1,0O7) pueden que la causa más común de hematuria es la
provocarla lisis de loseritrocitos,liberándosesu cistitis aguda.Entre otras causaspueden seña-
contenidode hemoglobinaen Ia orina. La pre- larse cálculos y tumores en el uréter o en la
senciade este tipo de hemoglobinase considera veiiga, traumatismos,lesiones,infecciones,es-
tambiénhematuria cuandoseconocesu origen, trecheces,carcinomas,cistitis por radiación y
pero esmuy diffcil de distinguir de la hemoglobi- carúnculasureterales.En el hombre, la ure-
nuria verdadera.Cuando existe lisis el examen troprostatitispuedecausarhemorragiaque apa-
microscópico puede mostrar la presencia de rece en la orina (James,1976). El ejercicio in-
membranascorrespondientesa hematlesvacfos tensohecho por individuos'normalespuededar
que con frecuencia se rnforman como eritrocitos lugar a hematuria (Fred y Natelson, 1977);
acrómicoso corpúsculosfantasmas. Fred (1978) concluyóque estetipo de hemorra-
En la microhematuriaes tan pequeñala can- gia se origina en la vejiga, pero su mecanismo
tidad de sangrepresenteen la orina que el color productorsiguesiendosóloconjetura. La hema-
de la muestra no resulta afectadoy la detección turia que aparecedespuésdel ejercicio es sólo
puedehacersesóloquímica o microscópicamen- transitoria.
te. Por el contrario, la hematuria manifiesta Puedeexistir hematuriaen cualquier trastor-
altera el color de la orina y es visible macroscópi- no hematológico,como leucemia(Boyd, 1977),
camente. Existe cierta controversiaen lo que trombocitopenia,deficienciasen los factoresde
respecta al número de hematíes que pueden la coagulación,en la drepanocitosiso en pacien-
existir normalmente en la orina, y el número tescon rasgodepranocíticoy en el escorbutoque
que constituyen una microhematuria (Freni y puede observarse en individuos desnutridos
col., 1977). Por lo general no se encuentran (Lytton, 1977). Los fármacos anticoagulantes
hematíes en la orina centrifugada normal, pero también pueden causar hematuria. El uso de
el hallazgode I -2 hematíespor campocon eleva- penicilinasy de cefalosporinas puededar origen
do aumento no debe considerarseanonnal (Wil- a una nefritis intesticial aguda o una cistitis
s on, 1975; ROC O M, 1 9 7 5 ; B ra d l e y y c o l ., hemorrágicaque se manifiestancon hematuria
1979; Hoffrnan, 1970). (Chudwin y col., 1979;James, 1976). Puede
["os glóbulos rojos pueden entrar en la orina constituir un signo acompañantede un estado
en cualquier sitio, desdeel glomérulo hasta la febril y de una endocarditisbacterianasubagu-
uretra. Por lo tanto puedeexistir hematuria en da, y también ser el resultado de reacciones
Exomenquímico 5l

tóxicas ante diferentes fármacos.Estudios he- chie, 1979).Ritchie (1979)señalaque son co-
chospor Freni y col. (1977)demuestranque el munes,en adultosjóvenesnormales,valoresde
hábitode fumar tabacodeterminaniveleseleva- haptoglobinaen estadoestablede 30-50 mg/dl,
dosde ortoaminofenolescomoresultadodel me- lo cual significaque la destrucciónde 2 a 3,5 ml
tabolismoanormal del triptófano. Se sabeque de hematíeseliminaría toda la haptoglobinadis-
esosmetabolitosson carcinogenéticos,y puede ponible. Cuando la capacidadde unión de la
ser ésala razónpor la cual los estudiosdemues- haptoglobinaes superada,se pierde hemoglobi-
tran una relaciónsignificativaentre el hábitode na en la orina. La hemoglobina plasmáticalibre,
fumar y la microhematuria. Se informaron ca- no unida a la haptoglobina,proteínade alto peso
sosen los cualesla hematuria se debió a un alto molecular, se filtra fácilmente a través de los
consumode gaseosas (Thompson, 1978). glomérulos.Es reabsorbidaen parte por las cé-
Debe recordarseque en la mujer puedeser el lulas del epitelio tubular, donde el hierro es
resultadode la contaminaciónmenstrual. extraídoy depositado en el interior de lascélulas
en forma de ferritina v de hemosiderina.Hill-
Hemoglobinurio man v Finch ( 1974)señalanque hasta5 g/díade
hemoglobinafiltrada puede ser procesadasin
Hemoglobinuriaes Ia presenciade hemoglo- superarla capacidadde captacióntubular. La
bina libre en la orina como consecuenciade hemoglobinafiltrada que no se reabsorbese
hemólisisintravascular. La hemólisisque ocu- pierdeen la orina. La presenciade gránulosde
rre en la orina estandoéstaen el tracto urinario hemosiderinaen células tubulares constituye
o despuésde la micción por baja densidad o un signovaliosoque indica que el pacientepade-
elevadaalcalinidad puede considerarsehemo- ce o padeciórecientementehemólisisintravas-
globinuria pero no poseela misma significación cular (véaseel capítulo 5). Cuando se filtra
que la hemoglobinuriaverdadera.La hemoglo- hemoglobinaa travésdel glomérulopuedehaber
binuria sin hematuria se debea la existenciade tres formasde excreción:de hemosiderinasola-
hemoglobinalibre en la sangre,y en principio no mente, de hemosiderinay de hemoglobina,o de
tiene nada que ver con los riñones aunque, en hemoglobinasolamentesi la hemólisises aguda
forma secundaria,puede producir daño renal. y masiva(Hillman y Finch, 1974).
Normalmenteen el espaciointravascularsu- Entre los procesosque se asociancon hemóli-
fren destrucciónmenos del l0 Vode los hema- sis intravasculary que pueden dar hemoglobi-
tíes; el resto es destruido en las células del nuria, señalamoslos siguientes:anemiashemo-
re ti c uloendot elio( R E). (H i l l m a n y F i n c h , líticas por fármacos,agentesquímicoso parási-
197.1.)La hemoglobinaliberadade los hematíes tos del paludismo (malaria hemolítica); transfu-
se une rápidamentea una globulina plasmática sionesde sangreincompatible;qu€madurasgra-
especialdenominada haptoglobina, cuya fun- ves; ejerciciosintensos, tales como la marcha
ción es la de impedir la excreciónglomerularde (en especialsobrepavimentoduro) y el trote; y
la hemoglobina.Esta unión sirveparaconservar envenenamientopor mordedurasde serpientes,
hierro y para proteger a los túbulos del nocivo por picaduras de arañas o por toxinas bacteria-
efectode la hemoglobinacuandoparte de ella es nas. Es posible encontrar hemoglobinuria en
reabsorbida(Hoffman, 1970). El complejo enfermedades gravescomola fiebre amarillay la
hemoglobina-haptoglobina es eliminado de la escarlatina(Frankel, 1963 a). Puede también
circulaciónpor el sistemaRE. La vida mediadel observarseen la hemoglobinuriaparoxística
complejo hemoglobina-haptoglobina es de 2-3 nocturnay en la hemoglobinuriaparoxísticapor
horas(Sisson, 1976). En los procesoshemolíti- frfo, siguiendoa la exposiciónde todoel cuerpoo
cos la haptoglobinaes eliminada a un ritmo de parte de él a bajastemperaturas.EI favismo
mavorqueel de reemplazo; en consecuencia, su (sensibilidada las habas)puededar una anemia
concentraciónplasmática disminuye; por otra hemolíticagrave. Puedeocurrir también hemó-
parte,en las hemólisisgravespuedealcanzarun lisis en individuos que tienen una válvula car-
nivel cero en 8-12 horas (Miale, 1977). díaca protésica.
Comola haptoglobinaseune a la hemoglcbina La muestra de orina con contenidode hemo-
en forma estoiquiométrica(mol por mol), la globinapuedevariar en el color desdeel normal
concentraciónde haptoglobinaes el factor que hastael castañooscuro(color de coca-colar si es
determinala cantidadde hemoglobinaque pue- ácida, o desde el rosadoal rojo si es alcalina.
de unirse. Los nivelcs plasináticosnormalesde Debe sospecharsehemoglobinuria cuando la
haptoglobinaseencuentranalrededorde los 100 prueba para sangre oculta es positiva pero el
mgldl de plasma(Erslevy Gabuzda,1975;Rit- examen microscópicono revela presenciade
52 Anólisis de orino

hematíes, o si el gradode la prueba positiva para Pruebos selectivos


sangreoculta no correspondecon el número de
hematíes que se ven con el microscopio. La Aquellaspruebasque permiten la determina-
mioglobinuria presenta el mismo patrón de ción de sangre oculta detectan hematuria, he-
pruebas selectivasque la hemoglobinuria. moglobinuria y mioglobinuria. Como semencio-
La presencia de hemoglobina en la orina nó anteriormente,estosestadospuedencoexis-
siempre es significativa, sin embargono es la tir. Si la correlación del examen microscópico
hemoglobinurialo importante sino más bien la con los resultadosqufmicos no implica hematu-
hemólisis intravascular subyacente (Berman, ria, deben realizarse evaluacionesy estudios
1977). adicionalespara determinar si el resultado posi-
tivo se debe a la presencia de hemoglobinao de
Mioglobinurio mioglobina. La prueba de diagnósticodeftnitiva
paradiferenciar estasdos situacioneses la elec-
La mioglobina es la protefna del hem del troforesis (Sisson, 1976). Otros métodos que
músculo estriado.Sirve comoreservaen la pro- puedenutilizarse son la inmunodifusión, la in-
visión de oxígenoy también facilita el movimien- hibición de la hemoaglutinacióno la inmunoe-
to de éste en el interior del músculo (Stryer, lectroforesis.
1975).La lesióndel músculocardíacoo esquelé- Berman(1977) sugirió la siguientereglapara
tico da lugar a la liberaciónde mioglobinahacia una rápidadiferenciaciónentre hemoglobinuria
la circulación.Aun lesionessutilesde células y mioglobinuria:plasma rojo más orina roja es
muscularespuedencausarliberaciónde mioglo- igual a hemoglobina;plasmaclaro más orina roja
bina (Berman, 1977).Estaposeeun pesomole- esigual a mioglobina.Otro procedimientoselec-
cular de aproximadamente| 7.0O0,de modoque tivo es la prueba con sulfato de amonio que se
filtra fácilmente a través de los glomérulos y describiráen esta sección.
pasa a la orina (Arnow, 1966; Bauer y col., Durante mucho tiempo el uso de bencidina
1968;Sisson,1976).Comose eliminacon rapi- para la detecciónde sangreoculta fue el procedi-
dezde la circulación, el plasmapermaneceinco- miento estándar, pero al comprobarseque la
loro, aunque la orina puede ser de color rojo a bencidina es carcinogenéticasu uso de rutina
negro,pasandopor el marrón; estodependede la fue dejadode lado, por eso no se lo incluye en
intensidad de la mioglobinuria. La mioglobina este libro.
es una sustanciamuy tóxica para los túbulos
renales; en grandes cantidades se asocia con T¡nas R¡acr¡vns
insuficienciarenalaguda(Greenhilly Gruskin,
1976;Bradleyy col., 1979;Sisson,1976). El procedimiento de detección de sangre
La mioglobulina apareceen procesosen los oculta con tiras reactivasse basaen la actividad
cualeshay destrucciónmuscular, comolesiones tipo peroxidasade la hemoglobinay de la mioglo-
por aplastamiento,ejercicio intenso o inusual, bina, que catalizanla oxidaciónde un indicador
golpe de calor, descargaeléctrica (Berman, por la acción de un peróxido orgánico. En el
1977), traumatismo incluyendo mordeduras, N -Mul ti sti x el i ndi cador es el 3,3' ,5,5' -te-
polimiositisy convulsiones.Puedetambién apa- trametilbencidina y el peróxido es el hidroperó-
recer con infartos del miocardio, habiéndose xido de cumeno(Ames, l98l). El Chemstrip8
sugeridoque la determinaciónde mioglobinuria utiliza el indicador tetrametilbencidinay el pe-
puedeconstituir una útil ayuda clínica para el róxido es el 2,S-dimetil-2,5-dihidro-peroxi-
diagnósticode esa patología(Cloonan y col., hexano (Bio-Dynamics/bmc, 1979 a).
1976; Markowitz y Wobig, 1977). También Ambas mafcas de tiras reactivaspermiten la
existe destrucción muscular en la enfermedad detecciónde eritrocitos intactos, así como he-
de NlcArdle, en enfermedadesvirales (Green- moglobina libre y mioglobina. Los hematles in-
hill y Gruskin, 1976), en la intoxicaciónpor tactosde la orina se hemolizanal contactarcon
pescado(enfermedadde Haff), en la mordedura el taco reactivo. La hemoglobinaliberada reac-
por serpientemarina, en la hipertermia, en la ciona con el reactivo dando puntos verdes sobre
miositis por triquinosis (Sisson, 1976), en el un fondo amarillo o anaranjado.Entonces, la
infarto de músculosesqueléticosde gran tama- presenciade hematíesintactosda una reacción
ño y en trastornosasociadoscon raMomiólisis, de color verdepunteado,mientras que la hemo-
como la mioglobinuria paroxísticafamiliar. globina libre y la mioglobina dan una coloración
uniforme de color verde o del verde al azul
oscuro.
Exomen químíco 53

El N-Multistix se lee a los 25 segundos,y el antesde realizar la prueba puedeobtenerseun


color cambia del anaranjadoal azul oscuro pa- resultado negativo falso porque los hematíes
sandopor el verde. Por lo generalpermitedetec- tienden a ubicarse en el fondo del frasco.
tar 5 a 15 hematfesintactos por microlitro, o
bien 0,015 a 0,060 mgldl de hemoglobinalibre H¡pr¡resr
(Ames, l98l). Esta sensibilidades menor en
orinas con elevado peso específico o con con- Puedenusarselas tabletas Hematest(Ames
tenido de ácido ascórbicode más de 5 mg/dl. Co.) para detectar sangre oculta en la orina,
La prueba es ligeramente más sensible para aunque por lo general se usan para detectar
hemoglobina libre y para mioglobina que para sangreoculta en muestrasde materiafecal. Los
hematíes intactos. Los resultadosse informan reactivospresentesen la tabletason:ácidotartá-
en una escalaque va desdetrazashasta3 + (o rico, acetatode calcio, peróxidode estronciov
gran cantidad). Puedenocurrir reaccionesposi- cromógenoortotolidina.Cuandosehumedecela
tivas falsassi la orina o la tira reactivase conta- tabletade Hematestcon agua,los reactivosson
minan con Betadine(Rasoulpourv col., 1978). arrastradosmediantelavado,pasandoal filtro de
El Chemstrip 8 se lee a los 60 segundosy el papelque contienela muestra.El ácidotartári-
color cambia del amarillo al verde. La concen- co y el acetatode calcioreaccionancon el peróxi-
tración más baia que puede detectarsees de do de estroncioformandoperóxidode hidróge-
unos 5 hematfesintactos/pl, o la cantidad de no. La hemoglobinapresenteen la orina des-
hemoglobinalibre equivalente a l0 hematíes/ componeel peróxido de hidrógenocon libera-
pl. Niveles elevadosde ácido ascórbicodan re- ción de hidrógeno,que luegooxida a la ortotoli-
sultadoscon valoresmás bajoso incluso negati- dina, formándoseun derivadode c<¡lorazul.
vosfalsos.La presenciade nitrito en la orina en Este procedimiento es muy poco sensible
cantidadessuperioresa l0 m/dl retardala reac- cuandose utiliza paradetectarsangreoculta en
ción (Bio-Dvnamics/bmc,1979a). Existen dos la orina. No permite detectar, de modoconfia-
escalasseparadas de color, una paraeritrocitosy ble, concentraciones de menosde 200 hematíes/
otra parahemoglobina.La escalade colorespara campode gran aumento, a menos<¡uealgunas
hematíes intactos mide concentracionesde célulasse hayan hemolizado.Es más sensible
aproximadamente 5-10 hematíes/pl(límites 5- paradetectarhemoglobina libre, permitela de-
Ii); SOhematíes/pl(límites 30-l0O)y 250 he- tecciónde cantidadesproducidasp<lrla hemóli-
matíes/pl(límites | 50-300).[¿ escalade colores sis de 25-30hematíes/campo de gran aumento
parahemoglobinamide concentracionescorres- (R avel ,1978).
pondientesa 50 hematíes/pl(30-150), y 250
hematíes/pl(150-300)(BMC, 1978). Procedimienn
Ambasmarcasde tiras reactivasdan resulta-
dos positivosfalsosen presenciade ciertos con- l. Colocar una gota de orina en un filtro de
taminantes oxidantes como hipocloritosque papel.
puedenusarsepara la limpiezade los frascosde 2. Colocar una tableta en el centro de la
recolecciónde orina. Estudioshechospor Smith porción humedecidadel filtro.
v col. (1977) demostraronque el hipocloritode 3. Colocar una gotade aguasobrela tableta,
sodioen concentraciónde 100mg/litro de orina esperar5-10segundos, ponerluegouna segun-
da un resultadopositivo2 * con ambostiposde da gota sobre la tableta de modo que corra por
tirasreactivas,lo cual demuestracuán sensibles sus ladosy caiga en el papel de filtro.
son los reactivos ante los agentesoxidantes. 4. Si la prueba e'spositivaapareceráun cnlor
Cuandola orina se encuentracontaminadacon azul en el papelde filtro alrededorde la tableta
unaaltaconcentración de bacteriaspuedehaber despuésde 2 minutos (el color de la tableta
una reacción positiva falsa por acción de las carecede significación.¡.La intensidaddel color
peroxidasasbacterianas(Wilson, 1975). La es proporcionala la cantidad de hematíes.de
contaminación de la orinacon sangremenstrual hemoglobinao de mioglobinapresente,pero es
da resultadospositivosfalsos. diftcil semicuantificarlos resultados.Infbrmar
^{mbasmarcasde tiras reactivasdan lecturas como negativao positiva.
más bajas o negativasfalsas en presenciade
nrveles elevadosde ácido ascórbico. Si fuera Resultadospositivosf'alsos:Puedt'ndebersea
necesariola pruebadeberepetirsepor lo menos la contaminaciónde la orina con hipocloritosr-r
l-l horasdespuésde la última dosisde vitamina con gran cantidadde bacteriascon actividaddc
C. Si la muestrade orina no se mezcia bien peroxidasa.
Exomen quím¡co 45

mente las indicacionesdel fabricante. Si no se Reactivo


observala reacciónmientras se estáproducien-
do las lecturaspueden ser falsamentebajas. El Sulfatode cobre: 17,3 g
fenómenodel "pasaje"del anaranjadobrillante Citrato de sodioo de potasio: 173 g
al marrón oscuroo marrón verdosopuedesertan Cristales de carbonatode sodio:200 g
rápido que es posible pasarlopor alto si no se o carbonatode sodioanhídrico: 100 g
observala reacción atentamente. Si desde el Agua destiladapara completar:1.000ml
punto de vista médico se deseamedir valores
Disolverel citrato y el carbonatoen unos 700
superioresal 270,sedisponede un métodoalter-
(el "las ml de aguacon ayudade calor. Filtrar. Disolver
nativo métodode dos gotas"), que consis-
el sulfatode cobre en aproximadamente100 ml
te en el agregadode sólo 2 gotasde orina a l0
de agua caliente y veitirlo en Ia solución de
gotasde agua, pero debe usarse una carta de
citrato-carbonatorevolviendo.Dejar que se en-
coloresespecial. Permite la determinación de
fiíe antesde diluir hastacompletarlos 1.0O0ml
concentracionesde hasta el 5 Vo, pero incluso
con agua.
con este métodopuede producirseel fenómeno
del "pasaje" cuando existen concentraciones
Procedimiento
muy elevadasde azúcaren la muestra.
Resultadospositivos falsos:El ácido nalidí-
xico, las cetalosporinas,el probenecidy los l. Colocar 5 ml del reactivo en un tubo de
ensavo.
conservadorcsurinarios fbrmalina -v fbrmal-
dehídopueden.si se encuentranpresentesen 2. Agrezar 8 gotasde orina y mezclar bien.
grandescantidades,dar lugar a resultadosposi- 3. Colocar el tubo en baño Marfa hirviendo
tivosfalsos.Seconsiderabague altasconcentra- durante5 minutoso calentarcon llamahastasu
cionesde ácidoascórbicodabanresultadosposi- ebullicióndurante l-2 minutos.
tivos t'alsos,pero estudios recientes hechos in 4. Dejar que se enfríe lentamente.
vivo p<rrSmith v Young(1977¡v por Nahata v
La pruebapor lo generalsegradúaen intensi-
IVlcLeod ( 1978)ponenen duda que estoconsti-
tuya realmcnteun problema. dad de acuerdocon lo que sigue:
La sensibilidad del
Clinitest es de Il.tVo , de modoque una cantidad
Negativa:color azul claro, puedeformarseun
de Benedict(la sensibilidades de alrededordel
precipitadoazul.
O,OSVo), en la mayoríade loscasosno seencuen-
Trazas: color verde azulado.
tran en cantidadessuficientescomopara reac-
| *: color verde, precipitadoverde o ama-
cionar con el Clinitest, por ej., salicilatosv
p e nic ilina( A m es , 1 9 7 8a ). rillo.
2 * : color amarilloa verde,precipitadoama-
Resultadosnegativosfalsos:No los hav si se
ri l l o.
siguenestrechamente todaslasindicaciones pa-
3 *: color amarillo-anaranjado, precipitado
ra realizarel procedimiento.
amarillo-anaranjado.
El Clinitest constituyeuna pruebacxactay
4 * : color amarillo rojizo, precipitado rojo
confiablepara la determinaciónde sustancias
ladrillo o rojo.
reductoras.Fue recomendadopor Court v col.
(1972)comola pruebade elecciónparapacien- Este procedimientoes muy sensible,y pue-
tesdiabéticoscon mal cstadogeneral.cuandoel den detectarseconcentracionesde hasta el
control del diabéticoes malo, cuando existe O,O2Vo(Krupp y col., 1979;Frankel, 1963a), o
cetonuriay duranteel procesode estabilización del 0,05 7o(Sisson,1976;Bradleyy col., 1979t
de esospacientes. de sustancias reductoras,y en el otroextremode
hastael 4 Vo(Race1'White, 1979).Debidoa su
R¡:¡c:<.:r(rIr¡ cjL,At-rt-¡\TtvA I>t. B¡.r r:Irtc;-r extremasensibilidad,individuossanospueden
presentaruna reaccióncon "trazas".
La prueba de Benedictfue durante mucho Resultados positivosfalsos:E,lreactivodeBe-
tiempoel mét<dt¡estándarde determinaciónde nedict es también reducido por glucurónidos r
glucosuria,a pesarde no ser específicapara por el ácido hom<-rgentísico. Dosis masivasde
glucosa.La reacciónes mu!' similar a la del diferentesfármacosincluvendopenicilina.es-
C l i nit c s t .v c l r eac t i v os u l [a tri d ec o b re ,a l c a l i n c , tr eptomi ci na, sal i ci l at< -rs,
oxi tetraci cl i na.
v dc cr¡lorazul es reducido,formándose un pre- p<rlivinilpirrolidona,dextrán v el ácido p-ami-
cipitado rojo de óxido cuproso. nosalicílicopuedentambiéndar reacciones g,
sitivas f'alsas.[,os cclnservadores urinarios. tor'
Exomen químico 55

directa o conjugada.Cuando el nivel de bilirru- nógeno.Las hecestienen en esoscasosun color


bina total supera la cifra de 2,5 mg/dl aproxima- más claro debido a la menor cantidad de urobili-
damente(Zimmerman, 1979),los tejidostoman na presente,producto que es la forma oxidada
el color amarillo de aquélla, y este estado se del urobilinógeno. El hígado puede perder la
denominaictericia. Si la ictericia se debe a un capacidadde captar y de reexcretar el urobilinó-
aumentoen el nivel de bilirrubina no conjuga- genoabsorbidodesdeel tubo digestivo;en estos
da, no habrá excreción de ésta en la orina, casos el urobilinógeno aparece en cantidades
porque la bilirrubina no conjugada no puede mayores en la orina. El cuadro clínico de la
filtrar a travésdel glomérulo.Pero si la causade ictericia hepáticapuedeser el de: bilirrubina en
la ictericia es un aumentodel nivel de bilirrubi- orina, positiva; disminución del urobilinógeno
na conjugadahidrosoluble,entonceshabrá bili- fecal; y, segúnel tipo de daño hepático,niveles
rrubina en la orina. normales,disminuidoso aumentadosde urobili-
Existen tres tiposfundamentalesde ictericia: nógenoen la orina.
la hepática,la obstructivay la hemolítica.Como En ciertos tipos de daño hepatocitario,la vía
estostipos difieren en las sustanciasexcretadas normal de conjugacióny excreciónde la bilirru-
en la orina, pueden ser diferenciadosdetermi- bina no resultaafectada,perolas célulashepáti-
nando la presencia o no de bilirrubina y de caspierden la capacidadde captar el urobilinó-
urobilinógenoen la orina. genocirculante. Este puedeobservarsea veces
La ictericia hepáticaes la que aparececomo en la cirrosis hepática, en los carcinomascon
consecuenciade daño hepático.El cuadroclíni- metástasishepáticasy en la insuficiencia car-
co varfa de acuerdocon el tipo y gradode lesión. dfaca congestiva(Zimmerman, 1979). El cua-
Puedeexistir lesión de célulasdel parénquima dro clfnico en estoscasoses: bilirrubina en la
causadapor virus (hepatitis viral) o por un pro- orina, negativa, urobilinógeno fecal normal,
ceso cirrótico. La intoxicación con productos urobilinógenoen la orina aumentado.
químicos o reacciones farmacológicastambién El segundotipo fundamental de ictericia, la
puededar lugar a ictericia hepática.En la figura obstructiva,puededebersea una obstrucciónen
2- I B se muestra la posiblevía de excreciónque el colédocoprovocadapor cálculosbiliares, car-
siguen la bilirrubina y el urobilinógenoen la cinoma, pancreatitis,afecciónde ganglioslinfá-
ictericia hepática.Está inhibido el flujo de bili- ticos que rodean al colédocoo carcinomade la
rrubina conjugadahacia el duodeno, de modo cabezadel páncreas.La obstruccióntambién es
que la bilirrubina retrocede,entra en el torrente causadaa vecespor el bloqueointrahepáticode
sanguíneoy puedecausarictericia segúnel gra- los conductosbiliares de menor calibre por tu-
do de inhibición que exista. En ciertos tipos de mores. Otro tipo de obstrucción intrahepática
lesiones hepáticas el hígado puede perder la es el que seobservaen casosgravesde intoxica-
capacidadde conjugar la cantidad normal de ción por fármacos(Ravel, 1978). En la figura
bilirrubina, de modoque la ictericia resultante 2-lC se ilustra la vía de excreciónque sigueIa
se debe en esoscasosa la presenciade ambos bilirrubina en presenciade obstrucción total.
tiposde bilirrubina, la conjugaday la no conju- La obstrucciónimpide la entradade bilirrubina
gada. En los casosde obstrucción parcial del en el duodeno.La bilirrubina retrocedepasando
flujo de bilirrubina hacia el duodeno, cierta a la sangre;en estoscasosapareceictericia por
cantidad pasa,convirtiéndoseluego en urobili- bilirrubina conjugaday luego éstaes excretada

Birirru
a)

vll".':
¡'
Bilirrubino i
-o
p.ó',
g

t
Urobilinfueno (J¡ g
urinoriovorioble
Fig. 2-lB. Vía de excreción de la bilirru- Concentrociónfecol
bina v del urobilinógeno en la ictericia he- B de urobi l i nógeno
pática. reduci do
56 Anólisis de orino

Fig. 9-fC. Vla de excreción de la bilirru-


Bilir r u b in o bina y del urobilinógeno en la ictericia obs-
tructiva.
Obstrucción

C Ausenciode urobilinfueno

en la orina. Como no llega al intestino, no se bina en la orina negativa, urobilinógenoen la


forma urobilinógeno;en estos casoslas heces orina aumentadoy urobilinógenofecal aumen-
aparecen,de modocaracterístico,despigmenta- tado. En algunoscasospuedendar positivaslas
das o bien de color blanco grisáceo.El cuadro pruebaspara sangreoculta en la orina debidoa
clínico en la obstruccióntotal es: bilirrubina en la presencia de hemoglobina libre. Entre las
la orina positiva,urobilinógenoen la orina nega- posiblescausasde ictericia hemolítica pueden
tivo y urobilinógeno en las heces negativo o señalarse:hemólisis intravascular, anemia, en
trazas. Si la obstrucción es parcial el cuadro especialla hemohtica, y talasemia.
clfnico se asemejaráal presentadoen Ia figura
2- lB . Pruebqsseleclivqsporo bilirrubino (bilis)
La ictericia hemolíticaes un tipo que sedebe
a una producción excesivade bilirrubina. La Las pruebasselectivasparadeterminaciónde
destrucciónaumentadade hematíesproducebi- bilirrubina en orina no constituyen necesaria-
lirrubina a un ritmo que superala capacidaddel mente parte del examende rutina en todoslos
hígadopara conjugarlay excretarla. En conse- laboratorios. No obstante, con frecuencia se
cuencia,la causade la ictericia es la bilirrubina pideestadeterminacióncuandose sospechaen-
no conjugada. Como se muestra en la figura fermedadhepática. Puededetectarsebilirrubi-
2- I D, el hígadopuedeexcretar la totalidadde la na en la orina antes de que aparezcano se
bilirrubina conjugadaa medidaque se forma; la reconozcanotros signoschnicos. La detección
excreciónaumentadade bilirrubina conjugada de pequeñascantidadestiene mucha importan-
determina un aumentodel urobilinógenofecal. cia en el diagnósticotemprano de las ictericias
Esto por lo general se acompañade una mayor obstructivay hepática(Assa,1977).Estadeter-
reabsorciónde urobilinógenoa partir del intesti- minación también es útil en el diagnósticodife-
no y, en consecuencia,de niveles mayoresde rencial entre ictericia obstructiva (positiva) e
urobilinógenoen Ia orina. De modo que el cua- ictericia hemohtica (negativa).
dro clínico en la ictericia hemolíticaes: bilirru- La bilirrubina es sensiblea la acciónde la luz.

Concentroción
o u m e n to d o
d e b ilir r u b in o

o
g

- a)
9 - ü ',
Hü . 9
¡ o=
9loY
cE-
Conceniroción O) r D
oumentodo de u o!
u r o b i l i n ó g e n oe n o r in o
Concentrociónoumenlodo
D de urobilinfueno Fig. 2-fD. Vía de excreción de la bilirru-
en lo moieriofecol bina y del urobilinógeno en la icterici¿ he-
molítica.
Exomen químico 57

de modo que sedebe proteger la orina en frascos de las tiras reactivas,pero es mucho más sensi-
oscurosy examinarlalo antesposible.Cuandola ble que éstas; el lctotest permite detectar de
orina permanece en el frasco, y en especial 0,05 a 0,1 mg/dl. Debido a su elevadasensibili-
cuandoquedaexpuestaa la luz, la bilirrubina, dad es el procedimiento recomendadocuando
que tiene color amarillo-castañose oxida a bili- sólo se solicita la determinaciónde bilirrubina.
verdina, de color verde. Muchos de los procedi- También sirve comobuena prueba confirmato-
mientos utilizadospara detectar bilirrubina no ria para resultadospositivoscon tiras reactivas.
reaccionancon biliverdina,de modoque pueden La tableta contiene los siguientesreactivos:
obtenerseresultadosnegativosfalsos si no se p-nitrobenceno-diazoniop-toluensulfonato,
hacen las pruebascon orina fresca. ácido sulfosalicflico,bicarbonatode sodioy áci-
Normalmenteno existen cantidadesdetecta- do bórico. En el procedimientose utiliza una
blesde bilirrubina en la orina, por esolos resul- especiede paspartúgue estáhechode una mez-
tadoscon algunosmétodossimplementese in- cla de asbestoy celulosa.Cuando se coloca la
forman como positivos o negativos. orina sobre el paspartú, sus cualidadesabsor-
El procedimientode eleccióncuando se sos- benteshacenque la bilirrubina quedeen su cara
pechaenfermedadhepáticaes el lctotest, debi- externa. El ácido sulfosalicílicoproporcionael
do a su sensibilidad. medio ácido para la reacción. También actúa
con el bicarbonatode sodiotornando la tableta
T¡R¡s n¡ac.lrvns efervescente,lo cual ayudaen parte a su disolu-
ción. La sal de diazonio se une a la bilirrubina
Las tiras reactivas(N-Multistix v Chemstrip sobreel paspartú,y seobtienecolor azul o púr-
8) se basanen la reacciónde acoplanlientode pura.
una sal de diazoniocon la bilirrubina en un
medioácido. Difieren, sin embargo,en la salde Procedimiento
diazonioutilizaday en el color que aparece.
El N-Multistix contienela salde 2,4-dicloro- l. Colocar5 gotasde orina en I cm'de paspar-
anilinadiazonio. Se leea los 20 segundos v el color tú especialpropxlrcionadocon el lctotest.
l'aríadel ocrea diferentestonosde canela( tosta- 2. Colocar una tableta en el centro del área
do) o púrpura. Se miden así 0,2-0,5 mg/dl de humedecida.
bilirrubina. 3. Dejar caerdos gotasde aguasobrela table-
El Chem s t r ip 8 c o n ti e n e 2 ,6 -d i c l o ro - ta de modoque caigapor los ladosde la misma y
benceno-diazonio-tetrafluorborato. Se lee a los moje el paspartú.
30-60 segundos, y el color cambia del rosadoal 4. Observarel color formadosobreel paspar-
rojo-violeta segúnla concentración de bilirrubi- tú alrededorde la tabletaal cabode 30 segundos.
na. La pruebapermitedetectarconcentraciones Si iparece un color azul o púrpura, la pruebaes
de 0,5 mg/dl de bilirrubina. positiva. Cualquier otro color, incluyendoel
I-os resultadoscon ambostipos de tiras pue- rosadoo el rojo, es negativo.
d e n i nf or m ar sceom ol + , 2 + o 3 * . o c a n ti d a d
pequeña(débil),moderada o grande(fuerte).Para Resultadospositivos falsos: La orina de pa-
obtenerresultadosexactosel color de la tira debe cientesque recibenaltasdosisde clorpromacina
ser comparadocuidadosamentecon el de la carta (Ampliactil,N. R. , en el originalThorazine,N.
de colores. ful T.) puede dar reaccionespositivasfalsas.
Resultadosnegativosfals<¡s:Puede haberlos Si se sospechaque la orina puede contener
en presenciade elevadaconcentraciónde ácido una concentración elevada de clorpromacina
ascórbico,de nitrito, o si la bilirrubina sufrió puedeusarsela técnica de arrastre por lavado.
t-¡xidación a biliverdina. Preparardos paspartúescon 5 gotasde orina en
Resultadospositivosfalsos:Los pacientesque cadauno. Sobreunode ellosagregarl0 gotasde
reciben altas dosis de clorpromacina pueden agua para arrastrar por lavado los metabolitos
tener estosresultados,los cualesse deben tam- del fármaco.Colocaruna tabletasobrecadauno
bién, a veces,a metabolitosde fármacoscomola de los paspartúesy efectuar el procedimiento
fenazopiridina,que da un color rojo a pH bajo. que hemosexplicado.Si el color que seforma es
aproximadamenteel mismo en ambos paspar-
Ic:'roresr túes,existebilirrubina en Ia orina, ya que per-
maneceadsorbidasobrela superficiedel paspar-
El Ictotest (Ames Co.) es una prueba con tú. Si el paspartú"lavado" tiene una c<¡loración
t¿bletaque se basaen la mismadiazoreacción mucho más tenue o bien no presentacoloración
58 Anólisisde orino

alguna, entoncesprobablementela reacción se Procedimiento


debaa los metabolitosde la clorpromacina(Free
y Free, 1978). l. Agregar 5 ml de la soluciónde cloruro de
bario al lO Voa l0 ml de orina acidificada. .
PRur¡n DE LA ESPUMA 2. Ag¡tarbien y filtrar para eliminar el preci-
pitado.
Si la orina tiene un color castañoamarillento 3. Desparramarel precipitadosobreotro pa-
o amarillo verdosoy si se sospechala presencia pel de filtro dejando que se seque.
de bilirrubina, agitar la muestra. Si se forma 4. Agregar una gota del reactivode Fouchet
espumaamarilla o amarillo verdosaes muy pro- sobre el precipitado. Si existe bilirrubina pre-
bableque existabilirrubina, La bilirrubina alte- sente apareceráun color verde o azul verdoso.
ra la tensión superficial de la orina y al agitarla Informar como positivo o negativo.
se forma espuma. El color amarillo se debe al
pigmentode la bilirrubina. La presenciade fe- Pueden también utilizarse tiras de papel de
nazopiridinaen la muestra puededar una prue- filtro grueso impregnadasen cloruro de bario.
ba positiva falsa (Lippman, 1957). Humedeceruna de ellascon orina y agregaruna
La prueba de la espumadebe ser seguidapor gota del reactivo de Fouchet sobre el área
alguna otra prueba más exacta. No obstante, mojada.
puede constifrri¡ s¡ buen indicio sobre la pre-
senciade bilir .bina, y el técnico deberíades-
cartar la posibilidadde bilirrubinuria. PRUEBASSELECTIVAS PARA
UROBILINÓGENO
Rracc¡ór,¡DELYoDo ne Su¡rH
La detecciónde urobilinógenopor lo general
Colocar 5 ml de orina ácida en un tubo de no forma parte del análisis de rutina a menos
ensayo.Cubrirla con 2 ml de una solución de que el laboratoriouse tiras reactivasmúltiples,
yodoalO,TVo, en alcoholetílico al 95 Vo.Cuando de 7 u 8 áreasde prueba. Sin embargo,consti-
hay bilis se forma un anillo de color verdeesme- tuye una útil determinación para conocer el
raldaen la interfasede amboslíquidos. La prue- estadode la función hepáticay por esose solicita
bapermite determinarconcentracionesde 0,3- I con frecuencia.
mg/dlde bilirrubina (Henry, l96a). Los resulta- Existen otros dos factoresdistintos de la en-
dos se informarán como positivoso como nega- fermedadhepáticaque deben tenersepresentes
tivos. cuando se interpretan los resultados. Los pa-
cientes que reciben antibióticos de amplio es-
REncc¡ó¡¡ uE H¡RR¡s<¡r.r p€ctro u otras sustanciasque alteran la flora
bacterianaintestinal normal, no excretan uro-
En la reacciónde Harrison el cloruro de bario bilinógenoen la orina o lo hacen en cantidades
se combina con radicales sulfato en la orina, pequeñasporque no se forma urobilinógenoen
formandoun precipitadode sulfatode bario. Los el intestino. Por otro lado, en los casosde obs-
pigmentosbiliares presentesse adhierena estas trucción intestinal puedenser absorbidascanti-
moléculasde gran tamaño. El cloruro férrico en dadessignificativasde urobilinógenoa partir del
presenciade ácido tricloroacéticocausala oxi- intestino aumentandoglr lo tanto los niveles
daciónde la bilirrubina (amarilla)o biliverdina urinarios(Sobotkay col., 1953).
(v er der( B ak ery c o l ., 1 9 6 6 t.Es te p ro c c d i mi e n to A diferenciade la bilirrubina, normalmente
es mu!¡ sensible;se dice que permite detectar existeurobilinógenoen la orina peroen concen-
concentracionesde 0,005 a 0,f mgldl de bili- tracionesde I unidad Ehrlich o menospor 100
rrubina (Henry, 1964). ml de orina. Algunos procedimientosdetectan
sólocantidadessuperioresa éstas,pero las tiras
Reactit,os reactivaspermiten la detecciónde concentra-
ciones normales. Ninguno dc estos procedi-
l. Reactivode Fouchet,que contiene: mientosselectiv<-¡s
detectala ausenciao niveles
Ácido tricloroacético:25 s bajosde urobilinógeno.
Solucióndc cloruro férrico al lOVc:lO ml Uno de losproblemasimportantesen la medi-
Agua destilada:100 ml cióndel urobilinógeno es la inestabilidad
de este
2. Soluciónde clorur<¡de bario al lO Eo. producto.El urobilinógenose convierteen uro-
bilinacuandola orina pennanececn cl tiascoen
Exomen químico 59

presenciade oxígenoo ante la exposiciónal aire. inferior de detección es de alrededor de 0,4


Por esta razón, las pruebas deben hacersecon mg/dl, y los resultadospueden informarse del
muestrasfrescas. mismo modo que con el N-Multistix.
Parece ser que el pico de la excreción de La concentración de nitrito superior a 5 m{
urobilinógenoseproduceentre las 14 y l6 h, de dl, y las de formalina superioresa 200 mg/dl
modoque cuando se investigue el daño hepático pueden afectar de modo negativo la reacción del
esaconsejablerecolectarla orina en esemomen- Chemstrip 8 (Bio-Dynamics/bmc, 1979 a). La
to del día (Simmons y Gentskow, 1955; Alba, orina de pacientesque reciben fenazopiridina
1 9 7 5 ;B auery c ol. , t9 o e ). puede presentar una reacción positiva falsa.
I-osprocedimientosque se describena conti-
nuaciónson cualitativos.Existen, sin embargo, R¡accró¡¡ cuALrrATrvApe Enn¡-¡cu
diversosmétodoscuantitativosdisponiblespara
la detecciónde urobilinógeno.En el capítulo 5 Antes de la introducciónde las tiras reactivas
se incluye un procedimientocualitativo conoci- la reacción de Ehrlich era la prueba selectiva
do comoreacciónde Watson-Schwartzque pue- cualitativa estándar.
de usarse para diferenciar urobilinógeno de
porfobilinógeno. Reactivo dc Ehrlich

TrRasnEacr¡v¡s p-dimetilaminobenzaldehído:l0 g
HCI concentrado:75 ml
Las diferentes marcas de tiras reactivasin- Agua destilada: 75 ml
cluyen reaccionesdiferentespara la determina-
ción de urobilinógeno. Procedimiento
El N-Multistix se basaen la reacciónde al-
dehfdo de Ehrlich. El reactivo es p-dimetil- l. Colocar l0 ml de orina recién emitidaen
aminobenzaldehfdo que reaccionacon el urobi- un tubo de ensayopermitiendo que alcancela
linógenoen un mediofuertementeácido,produ- temperaturaambiente.
ciendouna modificacióndel color del amarillo al 2. Agregar I ml del reactivo de Ehrlich y
castañoanaranjado.Permite detectar concen- mezclar.
tracionesde hasta0, I U Ehrlich/dl. En la carta 3. Dejar en reposodurante 5 minutos.
de coloreshay dos bloquesque correspondena 4. Concentracionesnormalesde urobilinóge-
valoresnormales(0,I y I U Ehrlich/dl); en este no determinanque la solucióncambiea un color
casoel resultadopuede informarse como "nor- rosadoque puede observarsemirando el tubo
mal", o bien pueden darse los valores numéri- desdearriba. Niveles elevadosde urobilinógeno
cos. Los demásbloquesde color correspondena dan un color rojo cereza.
2, 4, 8 y l2 unidadesEhrlich, y medianteinter-
polaciónpuedenestimarsevaloresintermedios. Con estemétodotambién sedetectaporfobili-
El color se lee a los 45 segundos. nógeno.El agregadode5 ml de soluciónsatura-
El N-Multistix no es específicopara urobili- da de acetatode sodio( I 50 g de acetatode sodio
nógeno.El porfobilinógeno,el indol y el escatol anhídricomás l0O ml de agua)producela inten-
dan el mismo color que el urobilinógcn<¡.La sificacióndel color si éstese debea la presencia
interferenciade los pigmentosbilirrubina y he- de urobilinógeno,pero el color no se modifica si
moglobinaes mínima. Sin embargo,existen se debe a porfobilinógeno(Baker y col., 196ó).
otrassustancias que puedeninterferir estepro- La fenazopiridina,el indol, y el ácidop-amino-
cedimiento (sulfisoxasol, ácido p-aminosali- salicílicotambién determinanel pasodel rosado
cílico y fenazopiridina),pero dan una reacción al rojo, color que es indistinguibledel producido
de color atípico(Hager y Free, 1970). por el urobilinógeno.
El Chemstrin8 contieneel reactivo4-metoxi- Esta prueba puede utilizarsecomo procedi-
bencen<.¡-diazonio-tetrafluorborato,que reac- miento semicuantitativodiluyendola orina en
ciona con el urobilinógenoen un medio ácido l :1 0, l :20, l :30, l :40, etc. S e i nformarál a
dandoun color rojo azoico.El cambiode color es dilución más elevadaque muestreel color rosa-
dcsdeel blanco al anaranjado-rojopasandopor do más débil (Frankel, 1963 a). Se considera
el rosado.La reacciónes casiinstantánea,¡- su normal la existenciade coloraciónen dilución
intensidadconstituyeun índicede la concentra- d e hasta l :20 (K rupp v col ., 19791.
ción dc urobilinógcno.Los valorespuedenleer-
se entre los l0 t' los 30 segundos.El límite
Exomen químico ó,

Iizan exámenesde orina de rutina. Debido a la 7. Al prepararel sedimentourinario, utilizar


naturalezasubjetivade muchas de las pruebas una cantidadespecíficaasícomouna velocidad1
realizadasen estaseccióndel laboratorio(por ej. tiempo definidosde centrifugación. Se dispone
interpretaciónvisual de tiras reactivas,examen ahora de algunoscontrolespara el examenmi-
microscópico)es bastante diffcil implementar croscópico.
un rígido programa de control de calidad. No En un esfuerzopor eliminar partede la subje-
obstante,esjustamente la subjetividadde estos tividad en el examende orina de rutina, los dos
procedimientoslo que hacenecesarioestablecer fabricantesmás importantesde tiras reactivas
un buen programade control de calidad. o f recen ahora un i nstrumento semi -
los controles de orina deben propender a automatizadopara lecturas de sus respectivos
verificar las pruebascon tiras reactivasy todos productos.El usode un instrumentoque leelas
los demás procedimientosquímicos cualitati- tiras reactivassumergidasmanualmente,elimi-
vos. Existen diversostipos de controlescomer- na erroresque seoriginan en los tiemposy en la
ciales disponibles para la verificación de las técnicautilizada por el operador,en diferencias
pruebascon tiras reactivasya de lasdeterminacio- en la percepcióndel color entre el personaly en
nes de densidad;algunoslaboratoriosprefieren diferenciasen cuantoa la iluminación.Tanto el
hacer sus propioscontroles.En el libro de Bra- Clini-Tek de Ames Companycomo el Urotron
dley y col. ( 1979),en el de Ottavianoy DiSalvo de BoehringeriVlannheimCorporation pueden
(1977)y en el de McNeely (1980)puedenen- leer hastaocho pruebasdiferentes.Estascom-
contrarsevariasrecetasparacontroles.Siempre prenden:pH, proteínas,glucosa,cetonas,bili-
que sea posible las pruebas cualitativas deben rrubina, sangreoculta,urobilinógenoy nitrito.
llevarsea cabocon controlespositivosy negati- Ambosinstrumentossebasanen el principio de
vos. Los controlespositivospara estosprocedi- reflectancia (la cantidad de luz reflectada es
mientos pueden ser muestrasurdidas o mues- inversamenteproporcional a la concentración
tras conservadas de orinas conocidascomoposi- de la sustanciapresente).
tivas. EI Clini-Tek utiliza tiras reactivasespecial-
Un programa de control de calidad de los mentediseñadas,las cualescontienenun blo-
exámenesde orina de rutina deberíacompren- que blancode referenciague le permiteal ins-
der los siguientespuntos: trumento identificar el tipo de tira a leer. Los
resultadosde la pruebaaparecenen un panelen
l. En los procedimientosmanuales se debe la parte frontal del instrumento,y puedeobte-
dar una descripcióndetalladade cadauno, seña- nerse un impresoroptativopara proporcionar
lar las pruebasconfirmatoriasque debenusarse un informeescritode los resultados.El instru-
para los resultadospositivosy describir los con- mentopuedeinclusoser conectadoa una com-
troles que se usarán con cada prueba. putadora.Nos remitimosa Peeley col.(1977ay
2. Deben llevarsea cabocontrolespositivosy 1977b) para los resultadosde un estudiodonde
negativospor lo menosuna vezcon cadacambio. comparanlas lecturashechasen forma visual
Donde seaposible,introducir muestrasreparti- con las obtenidaspor reflectanciay de una eva-
das como controles"secretos".Registrarlos re- luaciónde reproductibilidaden el Clini-Tek.
sultadosde los controlesy averiguarsi estamos El Urotrom esprogramadocon la inserciónde
ante una situaciónsin control. una tarjeta codificadaen cuanto al tipo de tira
3. Registrar la temperaturade los refrigera- que se estáutilizando.Las tiras reactivasespe-
dores, baños de agua y, en los casosdonde se cialmentediseñadas contienenuna placablanca
utilicen, de los osmómetros. adicionalque se usa parasustraerel colorde la
4. Efectuar diariamente la calibración y el orina individual, eliminando de este mod<¡las
control de todos los instrumentos, como el re- interferenciasdel color propio de la orina. Los
fractómetro y el osmómetro. resultados quedanregistrados y el instrumento
5. Realizar el mantenimiento preventivodel puedeconectarsea una computadora.
instrumental, (po. microscopio,centrifuga- EI Clinilab (Ames Co.) es un instrumento
dora, instrumentos"j. automáticosy semiautomá- automáticoque realizasietereaccionesquími-
ticos). cas (por ej. pH, proteínas,glucosa,cetonas.
6. Seguir las indicacionesdel fabricantepara bilirrubina, sangreoculta y urobilinógenor la
el almacenamientoy uso de las tiras reactivas. determinaciónde la densidad urinaria. Las
Compararcuidadosamentecon la carta de colo- reacciones químicasson similaresa las de las
res proporcionadapor el laboratorio,los resulta- tiras reactivas.El peso específicose mide con
dos de éstas. el método de la caída de la gota, en el cual se
62 Análisis de orino

relaciona el peso específfco con el tiempo que 1972). Por esta razón, las orinas muy pig-
tarda la gota de orina en pasar entre dos gru- mentadasdeben ser examinadascon los métodos
pos de células fotoeléctricas. Una muestra de manuales.
elevado peso específfco es más pesada y cae El Clinilab tiene capacidadpara manejar 120
con mayorvelocidad que una muestra diluida. muestras por hora, por esq puede resultar muy
Las orinas muy pigmentadas pueden dar re- útil en un laboratorio con gran volumen de tra-
sultados qufmicos positivos falsos si el color se bajo. Este instrumento puede conectarsea una
encuentradentro de la bandade transmisióndel computadora.
color del respectivo ftltro (Clemens y Hurtle,
Exomen microscópico
del sedimentourinqrio

El examenmicroscópicoconstituyeuna parte objetivodel libro es tamiliarizar al lector con el


vital del análisis de orina de rutina. Es una aspectode las estructuras no teñidas del sedi-
herramienta diagnósticavaliosapara la detec- mento urinario vistas con el microscopio de
ción y evaluaciónde trastornos renales y del campo claro. Aguellos que deseenutilizar de
tracto urinario, asícomode otras enfermedades rutina colorantesparael sedimentopuedencon-
sistémicas.El valor del examen microscópico sultar alguna de las referencias mencionadas
dependede dos factoresfundamentales:el exa- para el colorantede Sternheimer-Malbin.
mende una muestraadecuaday el conocimiento El microscopiode contraste de fase y el de
de la personaque realiza el estudio. contraste por interferencia son instrumentos
La mejor muestrapara el análisisde orina de relativamentenuevospara el estudiodel mate-
rutina es la primera micción de la mañana. [¡s rial del sedimentosin colorear. Ambos tornan
cilindros y los hematíestienden a disolverseo visibleslos objetostransparentescambiandoIa
lisarse en muestras de bajo peso específicoo amplitud de lasondasluminosascuandopasana
de pH alcalino. La primera orina de la mañana travésde ellos. El microscopiode fase retarda
por lo general proporciona el medio concen- artificialmentela luz difractadaen un cuarto de
trado y ácido necesario para mantener esas longitud de onda y estoproduce un halo donde
estructuras. El sedimentodebe examinarselo las superficiesde objetosde índices de refrac-
antes posible despuésde su recolección,pero ción ligeramentediferentesse encuentran.El
si no es posible hacer el examen en forma microscopiode contrastepor interferencia pro-
inmediata, puede refrigerarse la muestra du- duce su imagenpor desdoblamientode la luz en
rante unas horas. dos hacesseparados.Uno de ellos pasaa través
En un esf'uerzopor ayudar al técnico en el del objeto mientras el otro sirve como referen-
examen microscópico se han hecho algunos cia. [¡s hacesde luz serecombinanantesde ser
avances.Estoscomprendenel usode colorantes recibidospor el observadory estoda al objeto un
y el desanollode las técnicasde microscopiade relieveo un aspecto"tridimensional". Brody y
contrastede fase y de interferencia. col. ( 197I ) consideranque el examenmicroscó-
El coloranteque se usa más a menudopara el pico de la orina debe hacersecon el microscopio
sedimentourinario es el colorantesupravitalde de fase.Haber ( 1972)señalaque el microscopio
Sternheimer-Malbin(Sternheimery Malbin, de contrastepor interferencia es útil para ense-
l 9 5 l ; S t er nheim er 1, 9 7 5 ;A b b o tt, l 9 6 l ). C o n - ñar la identificación morfológicade las estruc-
tiene los colorantesvioletacristal y safranina,y turas del sedimentourinario.
puede usarse como colorante general para la Aunque ambastécnicasde contrastepueden
mayoríade las estructurasde la orina. Entre las ser útiles en la identificación de estructurasde
demástécnicasde coloraciónindicadaspara di- la orina, en la práctica, pocoslaboratoriospue-
ferenciar ciertos componentesde la orina pue- den proveer los microscopioscon capacidadde
den mencionarse el SudanIII, el SudanIV y el adaptarseparaestastécnicas.En consecuencia,
Oil Red O, que se utilizan para teñir las grasas en estecapítulose presentarámaterial que ayu-
con un color de rosadoa rojo; la eosina,gue tiñe dará al técnicoa convertirseen un expertoen la
losglóbulosrojosy ayudaa distinguirlosde célu- identificaciónde muestrasno coloreadascon el
las micóticas que no captan el colorante, y el microscopiode campoclaro. Existen dos técni-
yodo, que tiñe gránulos de almidón y fibras casde microscopiaque también semencionarán
vegetalesde un color castañooscuro.Las técni- aquí. En primer lugar, el uso de luz polarizada
cas de coloraciónno se describirán porque el para la identificaciónde grasay de otras sustan-
& Anólisis de orino

cias anisotrópicas;estopuedehacersecon el uso to urinario sin tinción con el microscopio de


de dos filtros polarizadores,uno de los cuales se campo claro es que dcbeusarseluz amortiguada
ubica en el condensadory el otro en el ocular. EI para dar un contraste adecuado. Esto se logra
campo luego se oscurece rotando uno de los cerrando parcialmente el iris del diafragma.y
filtros (esto los coloca en un ángulo de 90) ajustando luego el condensadorhacia abajo has-
(Kurtzman y Rogers, 1974). En segundolugar ta lograr el contrasteóptimo. Si hay demasiada
se puedenponer filtros de color debajodel con- luz algunasestructurasse pasaránpor alto. Por
densadorparague sedestaquendetallesde algu- ejemplo,loscilindros hialinos, que estánconsti-
nas estructuras. fos filtros pueden ser muy tuidos por protefna gelificada, poseenun fndice
útiles cuandose intenta fotografiarestructuras de refracción muy bajo y no serán vistos si la luz
como los cilindros hialinos, que tienden a mez- es demasiadobrillante o si no existe suficiente
clarse con el fondo. contraste.
En las microfotograftasque se presentanen [,a segunda regla es que el micrómetro debe
este libro no sólo se incluyen las estructuras ser continuamente ajustado haciendo movi-
normalesque se encuentran en la orina, sino mientos hacia arriba y hacia abajopara poder ver
también aquelloselementosque carecende sig- la profundidad del objeto, asf comootras estruc-
nificación patológica.La autora consideraque turas que puedanencontrarseen un plano focal
es importante estar capacitadopara reconocer diferente. La figura 3- lA es un ejemplode por
todaslas estructurasque se encuentranen la qué el foco debe ser constantementeajustado.
orina; de lo contrario, si uno no estáfamiliariza- El campo parece contener sólo fosfatos amorfos
do con estructurascomunes,no estarácapacita- (el pH es de 7,5), pero al mover ligeramentela
do para reconocercomo anormalescosasque lo perilladel micrómetro,seobservaademás,como
son. La magnificaciónde las microfotografíases se muestra en la figura 3-lB, un cilindroide
limitada por el hechode que sólopuedeverseun hialino.
plano focal, mientrasque en la prácticael técni- Primero el examen debe hacerse con mag-
co puede ver lo que existe en todos los planos nificacióndepocoaumento(l0O x ). Seregistra
moviendoel foco constantementehacia arriba v el portaobjetosen buscade cilindros, cristalesy
hacia abajo. elementosque se presentanen unos pocoscam-
pos.Cuandoseanecesariodelinear lasestructu-
PREPARACIÓNDEt SEDIMENTOY USO DEt
ras se pasaa la lente de mayor aumento (seca)
l rcRoscoPro (400 x ). Los cilindros tienden a moversehacia
El examenmicroscópico debehacerseen una los bordesdel cubreobjeto,por esodebe exami-
muestra centrifugada.(S¡ el volumen dc la narsela totalidadde su perímetro. Algunos téc-
muestraes demasiadopequeñocomoparacen- nicos prefieren ver primero el sedimentocon
trif'ugarlo,por cj. sólounas pocasgotas,aquélla pocoaumento y sin cubreobjeto.De este modo
se examinadircctamente,pero se señalaen el puedenobservarcilindros en un áreaconcentra-
informeque los resultadosseobtuvieronde una da y sin haberlosdesplazado.Luego aplican el
muestrasin centrifugar.)Se mezclala muestra cubreobjetoy examinan el sedimentoen busca
y secolocanaproximadamente l0- l5 ml de orina de las demás estructuras.En el examen con
en un tubo de centrifugación.Se centrifugaa pocoaumentopuedenversecilindros,cristalesy
2.000 rpm durante unos 5 minutos. En un in- otroselementosque se informan de acuerdocon
tento de estandarizarel examenmicroscópico, su tipo y dandouna estimaciónde su número.
cl laboratoriodeberíaadoptaruna velocidad,un Paraloscilindros puedehacerseel promediodel
tiempo v una cantidadde orina determinadas número existenteen lO-15 camposcon mag-
para la centrifugación.Se elimina el lí<¡uido nificaciónde bajo poder( 100 x ). Por ejemplosi
sobrenadante (éstepuedeusarsepara pruebas el número de cilindros hialinosen l0 campos
confirmatoriasde proteínas),y se suspendeel di ferenteses de: 1,3,2, l ,1,2,2,3, I y 3,
sedimentoen la orina que bajapor las carasdel entoncesse informa: l-3 cilindros hialinos /
tubo. (Algunoslaboratorios dejan exactamente campocon pocoaumento. Algunos laboratorios
I ml de sedimentov de sobrenadante en el tubo. ) prefierendar los informes sobrecilindros, célu-
Se dan golpecitosen la parte inferior del tubo lasepitelialesy demásestructurasdiferentesde
paramezclarel sedimento.Secolocauna gotade leucocitosy hematíes como "raros", "pocos",
ósteen un portaobjetolimpio o en una cámarade "moderados","muchos" y "numerosos". En
conteo.Secubre con un cubreobjetoy seexami- cuanto a los cristalessóloes necesarioinformar
na inmediatamente. queestánpresentes, a menosque seencuentren
La primerareglaparael examendel sedimen- en cantidadmuv abundante.Los hematíes.leu-
Exomen microscópico del sedimento urinor,c ó5

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Fig. 3-1. Partículasde fosfatoamorfo y un cilindroide hialino. El cilindroide no es visible en A pero apareceen B al
ajustar el foco (2ü) x ).

cocitosy célulasepitelialesse cuentancon ele- rillento, s<¡ndiscos uniformes bicóncavosde


vadoaumento(400 x ), y se informa el número aproximadamente7 ¡.r,de diámetro y 2 p de
promediode l0- I 5 campos(porej. , 20-25hema- grosor.Carecende núcleoy cuandoseobservan
tíes/ campode gran aumento). en incidencialateraltienen el aspectode vidrio
de reloj. En orinas diluidas o hipotónicas,los
cÉluus hematíessehinchany puedenlisarse,liberando
de estemodosu contenidode hemoglobina en la
Entre las célulasque puedenestarpresentes orina. Las célulaslisadas,que se forman como
en la orinaseencuentraneritrocitos(hematíeso corpúsculosfantasmaso eritrocitosacrómicos,
glóbulosrojos), leucocitos(glóbulosblancos)y soncírculostenuesincoloros(se trata en reali-
células epitelialesprovenientesde cualquier dad de las membranasdel eritrocito vacío).
puntodel tractourinario, desdelostúbuloshas- Tambiénseproducelisisen orinasalcalinas.En
ta la uretra, o comocontaminantes procedentes lasorinashipertónicashay crenaciónde los he-
de vaginao vulva. matíes(setornandentadospor pérdidade líqui-
do, N. dcl 7'.), que se parecena vecesa gránu-
Eritrocitos los. En ocasiones puedenverseen el sedimento
urinario hematíesmicrocíticos.
Los hematíespresentesen la orina pueden Existenalgunasestructurasque puedencon-
provenirde cualquier punto del tracto urinario, fundirsecon hematíesen el examenmicroscópi-
desdeel glomérulohastael meatourinario, y en co. Cuandoestánhinchadoso crenadospueden
la mujer constituyen a veces contaminabión confundirsecon leucocitos,sobretodosi existe
menstrual. Pueden apareceren diversasfor- un solotipo de célulapresenteen el sedimento.
mas,segúnel mediode la orina (fig. 3-2).Cuan- de modoque no puedenhacersecomparaciones.
do la muestra de orina es fresca l<¡shematíes Los leucocitos son de mayor tamaño que los
presentanaspectonormal;de color pálidoo ama- hematíes,nucleadosy por lo generalde aspecto
óó Análisis de orino

\*J

I
/f:
)

Fig. 3-2. Eritrocitos. El campo contiene también un leucocito y varios "corpúsculos fantasmas"(400 x ).

granular. Pero si la orina es hipotónica y los leucocitos no. El agregadode ácido también
eritrocitosestánhinchados,es posibleque haya pone de relieve los núcleos de los leucocitos.
problemasen la diferenciacióndel tipo celular Como el ácido lisa los glóbulosrojos, es impor-
presente. A menudo una prueba positiva para tante contarlosantesde agregarlo.También es
sangreoculta es útil en el diagnósticodiferen- aconsejablerevisartodo el cubreobjetoantesde
cial. La autoraha encontradootro signoindirec- agregar el ácido, de Io contrario, dejarán de
to convenientepara hacer el diagnósticodife- verse estructurascomo cilindros eritrocitarios,
rencial entre eritrocitosy leucocitos.En la figu- que tambiénsedisuelven,o comocristalesnue-
ra 3-34, que muestraun campocon ambostipos vos, que precipitan.
celulares,no existenproblemasen su diferen- Es posible confundir células micóticas con
ciación. los hematíesde la figura seasemejana eritrocitos. Las primeras son ovoidesmás que
los que seobservanen el frotis de sangre;puede redondeadas,y con frecuencia poseenbrotes o
verseincluso hemoglobinaen su interior. Aho- gemas de tamaño más pequeño que la célula
ra, girandola perilla del micrómetro hacia arri- madre. El bordede refraccióndoblede las célu-
ba y hacia abajo se logra que los hematíesapa- las micóticas tiende a asemejarseal aspectode
rezcan para el observadorcomo círculos negros roscade los hematíes.Las células micóticasno
(fig. 3-38). La razón de este efecto es que los sedisuelvencon ácidoacético al2 Vo,y tampoco
hematíes son muy refringentes y poseenmás se tiñen con eosina.
grosor en los bordes que en el centro. Este Normalmente no aparecen hematíes en la
fenómenono se produce si los hematíesse en- orina; sin embargo,la presenciade l-2 hema-
cuentran groseramentedistorsionadospor efec- tíes/campode gran aumentopor lo generalno se
to de orinas hipotónicaso hipertónicas. La consideraanormal (Wilson, 1975; Bradlev v
mejor forma de diferenciar glóbulos rojos de col ., 1979;R OC OtU , 1975;H ofÍi nan,tS ZO).E i
glóbulos blancos es con el agregadode unas mecanismopor el cual loshematÍesentranen Ia
pocasgotasde ácidoacéticoalZVo. Los eritroci- orina no está aclarado totalmente (Lippman,
tos se lisan en ácido acético diluido, pero los 1957).A diferenciade los leucocitos,los eritro-
Exomen mícroscópicodel sedimento urinorio 67
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Fig. 3-3. Eritrocitos y leucocitos. Al cambiar el foco los hematíes aparecen como círculos negros (400 x ).

citos no poseencaracterísticasameboidesy, en [¡s leucocitostienen por lo generalforma esfé-


consecuencia,deberíanpermaneceren el inte- rica y color gris oscuro o amarillo verdoso(fig.
rior de los vasossanguíneos.La lesióno ruptura 3-4). Pueden aparecer en forma aislada o en
de vasossanguíneosen el riñón o en el tracto acúmulos(fig. 3-5). La mayoríadelosleucocitos
urinario provocala liberaciónde hematíeshacia de la orina son neutrófilos, y habitualmentese
los identifica por sus gránuloscaracterísticoso
la orina, pero estono explica la aceptaciónde la
presencianormal de unos pocosglóbulosrojos por las lobulacionesdel núcleo. En la figura 3-6
en la orina. se muestra un campocargadode leucocitos.El
Hematuria es la presenciade un número ele- agregadode ácido acéticoal 2 Vcal portaobjeto
vado de hematfesen la orina; sus causasse acentúalos núcleoscelulares.
tratan en el capftulo 2. Si existen en la orina Los leucocitosse encogenen orinas hipertó-
cantidades mayores de sangre, las proteínas nicas y se hinchan o se lisan rápidamenteen
plasmáticasdaránpositivala pruebaparaproteí- orinas hipotónicaso alcalinas.[¡s estudioshe-
nas.Como siempre,debehacersela correlación chospor Triger y Smith ( 1966)demuestranque
entre las pruebasquírnicasy los resultadosdel en orinas alcalinase hipotónicasel número de
examen microscópico. leucocitosdisminuye en un 50 7o despuésde
una horade efectuadala recolección,si la mues-
Leucocilos tra sedeja a temperaturaambiente.Conservada
a 4" C, la reducción del 50 70 se produc€ a las
l,os glóbulosblancospueden entrar en cual- dos horas y media.
quier punto del tracto urinario desdeel glomé- Cuando los leucocitosse expandenen orinas
rulo hastala uretra. En promedio,la orina nor- diluidaso hipotónicassus gránulospuedenpre-
mal puede contener hasta 2 glóbulos blan- sentar movimientos brownianos. Las células
cos/campode gran aumento(Bakery col., 1966; que desarrollanesta característicase denomi-
Wright, 1959;Greenhilly Gruskin, 1976).tos nan "células centellantes". Años atrás se las
leucocitos tienen un diámetro aproximado de considerabaespecíficasde pielonefritis, pero
l0-12 p (Racey White, 1979);en consecuencia actualmente se sabe que pueden aparecer en
son de mayor tamaño que los eritrocitos pero diversassituacionessi se exponenen un medio
máspequeñosque las célulasdel epitelio renal. hipotónico(Bermany col., 1956).
54 Anólisis de orino

Resultadosnegativosfalsos:Debido a la baja hígadoa travésdel conductobiliar hacia el duo-


sensibilidaddel procedimiento, las orinas con deno. Normalmente, cantidadesmuy pequeñas
un contenidode menosde 200 hematíes/campo de bilirrubina conjugadasiguen el camino in-
de gran aumento, o con un contenidode hemo- verso (regurgitación) desde el conducto biliar
globina inf er io r a l c o rre s p o n d i e n te a 2 5 hacia el sistema sanguíneo(Diggs, l97l). En
hematíes/campode gran aumento pueden dar consecuenciapueden encontrarse cantidades
negativaspara sangreoculta. muy pequeñasde bilirrubina en el plasma,pero
nunca en concentracionessuperioresaO,2-O,4
PRuggacoN suLFAToDE AMoNro mg/dl (Zimrnerman, 1979).Como la bilirrubina
conjugadano está unida a las proteínas filtra
Este procedimientopuede usarse para dife- fácilmentea travésde los glomérulosy es excre-
renciar entre hemoglobinuriay mioglobinuria tada en la orina toda vez que aumenta el nivel
después de una prueba positiva para sangre plasmático.Normalmente, en la orina no exis-
oculta con un examen microscépiconegativoo ten cantidadesdetectablesde bilirrubina (a ve-
con escasoshematíes. ces se la denomina "bilis").
En el intestino, las enzimasbacterianascon-
Procedimiento. Preparar una soluciónde ori- vierten la bilirrubina, pasandopor un grupo de
na saturadaal 8O Vocon sulfato de amonioagre- compuestosintermedios,en diversoscompues-
gando2,8 g de sulfato de amonioa 5 ml de orina tos relacionadosque se denominan en forma
en un tubo de ensayo.Mezclar hasta disolver, colectiva"urobilinógeno"(Zimmerman, 1979).
luego filtrar o centrifugar. Con este procedi- La mayor parte del urobilinógeno(pigmentoin-
miento la hemoglobinaprecipita y la mioglobina coloro)y su variante oxidada,la urobilina (pig-
permaneceen solución,de modogue si aparece mento marrón), sepierdecon las heces.Aproxi-
un precipitadopigmentadocorresponderáa he- madamenteel l0 al 15 Vo del urobilinógenoes
moglobina, y si el sobrenadantees coloreado reabsorbido,pasaal torrente sanguíneo,retorna
corresponderáa mioglobina. al hígado y es reexcretadohacia el intestino.
Una pequeñacantidadde esteurobilinógenose
BITIRRUBINA
Y UROBILINóC¡T.¡O excreta también por los riñones, y en la orina
existeun nivel normal de aproximadamenteI -4
La bilirrubina sc fcrrmaa partir de la degrada- m!24h, o menosde I unidadEhrlich/2 h (Sis-
ciónde la hem<lglobina en el sistemarcticul<¡en- son, 1976;Zimmerman, 1979).El diagramade
dotelial; unida a la albúmina. es trans¡rrtada la figura 2-lA muestra la vía normal de excre-
por la sangrehastacl hígado.E,stabilirrubina ción de la bilirrubina y del urobilinógeno.(Las
libre o no conjugadacs insolubleen aguay no partes anatómicasse han reacomodadocon la
puedefiltrar a trave<s del glomérulo.I-n el híga- intención de hacer más clara la ilustración).
do es captadap<lrlas célulasparen<¡uimatosas v El nivel normal de bilirrubina total en el
c<-rnjugada con ácido glucurónicopara fbrmar sueroesdealrededordeI mg/dlomenos(Krupp
diglucurónidodc bilirrubina. Esta bilirrubina y col., 1979). Está formadaprincipalmentepor
conjugada,que tambiónsc denominabilirrubi- bilirrubina directa o no conjugada,pero tam-
na directa, cs hidrosolublcI' se excretapnr cl bién existeuna pequeñacantidadde bilirrubina

Híg o d o
Bilir r u b in o

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U r o b iI i n óg e n o

A Ur o b ilin ó g enotecol
Fig. 2-lA. Vía de excreción normal de la
bilirrubina 1' del urobilinógeno.
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Fig. 3'4. Leucocitos en orina hipotónica. Se reconocen con facilidad nricleos y gránulos (800 x).
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Fig. 3-5, Acúmulos de leucocitos (200 x )


Examen microscópicodel sedimenfourinorto ó9

El aumento de leucocitosen la orina está queconsiderarla pclsibilidad de una orina conta-


asociado con procesos inflamatoriosen el tracto mi n a d a(B radl evy col ., 1979).
urinario o en sus adyacencias. Los leucocitos
sonatraídoshacialasáreasinflamadasy, debido C é l u l osepi tel i ol es
a suspropiedades ameboides, puedenentrar en
zonasadyacentes al sitio de la inflamación.A Las célulasepitelialespresentesernla orina
\eces se observapiuria (pus en la orina) en puedenpror,enirde cualquier sitio del tracto
enfermedades como apendicitisy pancreatitis urinario,desdelos túbuloscontorneados proxi'
Racev White, 1979).También se observaen m a l e shastal a uretra, o de l a vagi na.N ormal -
patologías no infecciosas, comoen la glomerulo- mentepuedenencontrarsealgunascélulasepi-
nefritis aguda,nefritis lúpica, acidosistubular telialesen la orina comoconsecuencia del des-
renal,deshidratación, fiebre, stressv en la irri- prendimientonormal de célulasviejas.Un in-
taciónno infecciosadel uréter, vejigao uretra. crementomarcadoindicainflamaciónde la por-
I-apresenciade grannúmerodc leucocitosen la ción del tracto urinario de dondeproceden.
orina,en especialcuandoseencuentrancn acú- Es muv difícil hacerla distincióndcl sitio de
mulos, es muy sugestivade infecciírn aguda o ri g en de l as cél ul as epi tel i al cs(Li ppman,
comopielonefritis,cistitis o urctritis (Weller, 1 9 5 7 ).P or estarazónmuchosl aboratori os i n-
l97l). Los cilindros lcucocitariosconstituyen fbrmansu presenciasin intentardif'crenciarlas,
evidenciade que los leucocitosprovienendel En los casosen quc la distinci<incs ¡xrsible
riñón. Los acúmulosde glóbulosblancosson pucdcnreconocerse trestiposfundamentalcs dc
tambiénfuertementesugestivos dcl <-rrigen re- c é l u l asepi tel i al es:tubul ares,de transi ci ónr'
na l , a u nque no c ons ti tu y e n e v i d e n c i ac o n - pavimentosas.
cl u ve n te( Rav el,1978) .D e b i d oa l a i mp o rta n c i a
de losacúmulosde leuc<¡citos, su presencia debe ClÉr-u n¡:t.-rúsurt.<¡RLr¡\¡\r.
r.¡s upr'r't.l.r^t.t-rs
infbrmarse.
Normalmcntc puedenencontrarseunos po- [-ascélulasde los túbult¡srenales son lisera-
coslcucocit<-rs en sccreciones de lostractosgeni- mentemás grandesque los leucocitosv lx)seen
talesmasculinov f'cmenino,dc motlo <¡uchav un núclco grande _vredondcado.Pucdcn ser

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Fig. 3-6. Leucocitos en c¿ntidad nurneros¿. Se agregó ácido acétjco al 2Vc para acentuar los nr'rcleos(-100 x )
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Fig' Célt¡lasdel epitelio renal (lecha) y leucocitosen cantidad numerosa. Obsérveseel
-3-7. tamaño del núcleo en las
células epiteliales 12fi) l ).

p lanas ,c úbic aso c i l ín rl ri c a s I:n


. la llgunr 3_7 y abundantccitoplasma(fig. 3
se.m,ucstra un campoque contienclcucocitosv le'1n_gggengs
l0). El bordepresentaa mcnudópliegues,v la
t' élulasepit ( ' lial etjsc l tú b u l orc n a l ;l a d i l i ,rc n c i a célulapucdeestarenrolladaen un-cilind.u.L."
se observaen el aspect<l dc ambosti¡rs. célulasepitelialespavimentosas provienenprin-
La presenciade un númeroclcvadode células cipalmentede la uretra y de la vagina.Muchas
epit eliales t ubula rc ss u g i e red a ñ otu b u l a r,q u e de lasque seencuentranen la orina de la muicr
puedepro,Jucirse cn enfi'rmedades comonicilo- sonresul tado de l a contami naci ón
vagi nalo vul -
nefritis, necrosistubular aguda, intoxicacirin var, v en esoscasosposeenescasosignificado
por salicilatos,v en cl rechazodel riñón tras- (B radl eyy col ., 1979.1.
di agnósti co
plantado.
CRISTALES
op:-rRaNslcróru
CÉl-u¡.asEpITELIALES
Por lo generalno seencuentrancristalesen la
Sonde dosa cuatrovecesmásgrandesque los orina recién emitida, pero aparecendeiándola
leucocitos.Puedenser red<-rndeadas, piriformes reposardurante un tiempo. Cuando lá orina
o con proyeccionesapendiculares.En ocasiones estásobresaturadacon un compuestocristalincr
poseendos núcleos.Las célulasde transición particular,o cuandolaspropiedades de solubili-
revistenel tracto urinario desdela pelvisrenal dadde ésteseencuentranalteradas,el resultado
hasta la porción proximal de la uretra. es la formaciónde cristales.En algunoscasos
En la figura 3-8 se muestrancélulasde tran- estaprecipitaciónse produceen el riñón o en el
sición piriformes, y en la figura 3-9 puedeapre- tracto urinario, y puededar lugar a la formación
ciarseel tamañode las célulasde transiciónen de cálculosurinariostpiedras.¡.
proporción con el de los leucocitos. Muchosde loscristalesque seencuentranen
la orina poseenescasasignificaciónclínica, ex-
CÉ I u u s E P I T E L I AL ES PAVIM ENT o SAS
cepto en casosde trastornos metabólicos,de
O ESCAMOSAS
formaciónde cálculosy en aquellosen que sea
necesarioregularla medicación.Entre loscris-
Las célulasepitelialespavimentosas se reco- tales de mayor importanciase encuentran la
nocenfácilmentepor serde gran tamaño,planas cistina,la tirosina,
la leucina,el colesterolv las
y de forma irregular. Contienennúcleosc-entra- sulfamidas.
Los cristalespuedenidenrificarst,
Examen microscópico del sedímento urinorio 7t

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Fig. 3-8. Célulasdel epitelio de transición(500 x)

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Fig. 3-9. Células del epitelio de transición (fl.echa granile), varias células del epitelio pa.vimentoso y lanrnitc
Obsérvese la célula del epitelio renal (fbcha pequeña)' (200 x.)
60 Anólisis de orino

NITRITO Morris, l-974)son dos tiras reactivas que cum-


plen esa función, no se tratarár, lib.o.
La prueba para detección de nitrito es un "r, "it"
método rápido, indirecto, para el diagnóstico N-Multistix
temprano de bacteriuria significativa y asinto-
mática. Los organismoscomunes que causan En el medio ácido del área reactivael nitriro
infección del tracto urinario, como la Esche- reacciona con el ácidop-arsanílicoformandoun
richia coli, el Enterobacter, el Citrobacter, la compuestode diazonio. Este compuestose une
Klebsiellay las especiesde Proteus,contienen luego con la 1,2,3,4-tetrahidro-benzo (h) qui-
-La
enzimas que reducen el nitrato de la orina a nolina-3-ol produciendoun color rosado.
nitrito. Paraque estoocurra, debedejarseincu- tira seleea los40 segundos. Cualquiergradode
bar la orina en la vejigadurante un mínimo de color rosa uniforme debe interpretarle como
cuatro horas. Por lo tanto, la primera orina de la qru9b9de nitrito positivay sugieiela presencia
mañana es la muestra de elección. de l0; o más organismospor ml de orina. El
La pruebadebehacerseinmediatamentedes- desarrollodel color no espróporcionalal número
puésde ser emitida la orina, porque si sedeja la de bacterias.La presenciade puntos o de bordes
muestraa temperaturaambientedurantevarias de color rosano debeconsiderarse comoprueba
horas pueden desarrollarseorganismosconta- positiva. Si el color rosado uniforme es d¿bit
minantesyproducir nitrito (Freey Free, l97g). es mejor verlo colocando la tira sobre fondo
Un resultadonegativonunca debe interpre- blanco.
tarsecomo indicadorde ausenciade infeciion Esta prueba permite detectarconcentracio-
bacteriana.Hay varias razonespara decir esto: nes de 0,03-0,06mg/dlde ionesnitrito en orinas
l) puedenexistir gérmenespatógenosen la ori- de densidadnormal v con nivelesmoderadosde
na-que no formen nitrito; 2) la-orina pudo no ácjdoascórbico(menbsde 25 mgldl). f-" ,"rr¡Ui
haber estadoen la vejiga bastantetiemfo como lidad de la prueba se reduce en"orinasde densi-
para que el nitrato se conviertaen nitrito: 3) dadelevadao con nivelesaltosde ácidoascórbic<_r
existencasosen que la orina no contieneniiral v en las situacionesya descriptas.La pruebase
to, y puede existir infección bacteriana con rntormacomo negativao positiva.
reacciónnegativa,y 4 ) en ciertascircunstancias
ChemstrípI
las enzimasbacterianaspueden haber reducido
el nitrato en nitrito y el nit.ito formadoen nitró-
geno, con resultadosnegativospara el nitrito . El !. tira Chemstrip8, una aminaaromática,
la sulfanilamida,reaccionacon nitrito en pre-
(A.m9s,1976).Los estudioshechospor
Jamesy senciade un buffer ácidoproduciendouna sal
col. (1978c) demostraronque determinaciones de diazonio.Esta
sal de diazoniose une luego
negativasfalsasde nitrito o interferenciasnega- con l a 3-hi droxi -
1,2,3,4-tetrahi dré-
tivas pueden ser consecuenciade niveles anór- benzo-(h)-quinolina,
fbrmando un col<¡rante
malmenteelevadosde urobilinógeno,de la pre- azoico. La intensidad
del color rojo refleja la
senciade niveles de ácido ascói6icode hasia s concentracióndel nitrito prese.,ie,
p"ró no
mg/dl (nivel muy bajo), y de pH urinario de 6 o constituyeun índicede la gravedad
de la infec-
menos. ción (BMC, 1978). La prueba se lee a los 30
La prueba de nitrito no fue concebidapara segundos,y el color cambiadel
blancoal roio
reemplazara otros estudios bacteriológicosde pasandopor el rosapalldo.
rutina como cultivos o extendidos. El procedi- E,sposible detectar concentracionesde sól<_¡
miento con tiras reactivasse utiliza sólo como 0,05 mgldl quc coincidencon el
color rosaoáli-
una prueba selectivague permite detectar bac- do. El tratamientocon fármacosque
conti¿nen
teriuria aun en los casosen que no se sospecha f'enazopiridinapuededeterminar
una reacción
clínicamente. Si existen síniomasclínicós de- con formación de un color algo similar
al de la
ben realizarselaspruebasbacteriológicas comu- pruebapositivade nitrito. La sensibilidad de la
nes aun si la prueba de nitrito e! negativa. pruebase reduceen presenciade
concentración
Existen otraspruebasrápidaspara detecciónde elevadade ácidoascórbico.
nitrito que pueden hacerse en el laboratorio
bacteriológicopara dar al médico información CONTROLDE CALIDAD E
temporaria durante el tiempo que tardan los INSTRUMENTACIÓN
cultivos en desarrollarse.EI Mícrostix (Ames
(Gatenb-vy col., 1974)y el Bac-Ü-Dip El control de calidaddeberíadesempeñarun
!9-l
(Warner-Chilcott l-aboratories)
lRandolph y importantepapelen el laboratoriodondese rca-
72 Anólisis de orína

'i, ¡j
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Fig. 3-10. Células del epitelio pavimentoso (160 x).

por su aspectoy, si fuera necesario,por sus tal, por eso cristales muy delgadospueden ser
característicasde solubilidad(consúlteseel cua- incoloros.
dro 3- I ). Comola formaciónde cristalestiendea Bajoluz polarizadalos cristalesde ácidoúrico
serdependiente del pH, esútil conocerel pH de tomandiversoscolores.En la figura 3-16 (cris
la orina al efectuar el examen microscópico. tal polarizado)se muestra también el efecto de
estratificaciónque_manifiestan muchoscrista-
Or inos óc idos lesde ácidoúrico. Estossonsolublesen hidróxi-
do de sodioe insolublesen alcohol,ácidoclorhí
Loscristalesque seencuentrancomúnmente drico y ácido acético.
en orinas ácidasson el ácidoúrico, el oxalatode La presenciade cristalesde ácido úrico en la
calcioy los uratos amorfos(fig. 3- I I ). Con me- orina puedeconstituir un hecho anormal. No
nosfrecuenciahay cristalesde sulfatode calcio, necesariamenteindica un estadopatológico,ni
uratosde sodio,ácidohipúrico, cistina, leucina, tampocosignificaque el contenidode ácido úri-
tirosina, colesteroly sulfamida(fig. 3-t2). co en la orina se encuentredefinidamenteau-
mentado(Frankel, 1963a). Los estadospatoló-
Cnrsr¡Les oE Ácr¡o únrccl gicosen los cualesseobservancristalesde ácido
úrico en la orina son la gota, el metabolismode
Los cristalesde ácido úrico pueden aparecer las purinas aumentado,enfermedadesfebriles
conmuy diversasformas,lasmáscaracterísticas agudas,nefritis crónica y el síndromede Lesch-
de lascualessonel diamanteo el prisma rómbico Nyhan (Sisson,1976).
(fig. 3-t3) y la roseta(fig. 3-la), constituidapor
muchos cristales arracimados.En ocasiones CRrsralss DE oxALATo DE cALcIo
puedentener seis caras(fig. 3-15), y en estos
casosse identifican a veces en forma errónea Éstosson incoloros,de forma octaédricao de
como cristalesde cistina (que son incoloros).[,os "sobre"; parecencuadradospequeñoscruzados
cristales de ácido úrico con frecuencia están por líneas diagonalesque se intersectan (fig.
teñidospor los pigmentosurinariosy en conse- 3-17). Rarasvecesse presentancomo esferas
cuenciatienen color amarillo o rojo-castaño.El ovaleso discosbicóncavos,que tienen forma de
color por lo generaldependedel grosordel cris- pesasde gimnasiacuandoselosve en incidencia
74 Anólisis de orino

A
e g
V
c Acido úrico
O

a tr I
@
tr
c> lrt

Oxololo de colcio

Porlfculos de uroto omorfo

Fig. 3-ll. Criqtales frecuentemente hallados en orinas ácidas.

forma no cristalina. amorfa. Estos uratos amor- éter que los cristales de ácido úrico (Frankel,
fos tienen aspectogranular y color amarillo-rojo 1963b). Seobservancon escasafrecuencia en la
(fig. 3-19), son solublesen álcalis y a 60 C de orina y prácticamente carecen de significación
temperatura. Carecen de signiftcación clfnica. clínica.

Cnrsrarrs DE ÁcrDo H¡pún¡co Un¡ros DE soDro

Son prismas o placas elongadas amarillo- Pueden existir como sustancias amorfas o
castaño o incoloras (fig. 3-2O). Pueden ser tan como cristales (fig. 3-21). [,os cristales de urato
delgadosque parecen agujas, y con frecuencia de sodioson agujaso prismas delgados,incoloros
están agrupados.Son más solublesen aguay en o amarillentos que se presentan en grupos o
Exomen microscópico del sedimento urinorio 75

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tJx u e<
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Sulfoto de colcio Ácido hiprJrico Urolbs de sodio

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Coleslerol

Fig. &12. Otroscristaleshalladosen orinasácidas.

racimos. Son solublesa temperaturasde 6(} C y que el hallazgo del fosfato de calcio es habitual
sólo ligeramente solubles en ácido acético. [¡s en orinasalcalinas.El sulfatoes tambiénextre-
uratos de sodiocarecende significación clínica. madamentesoluble en ácido acético. Es raro ver
cristales de sulfato de calcio en la orina; carecen
Cn¡sreles DE suLFAToDE cAlcro de sigriftcación chnica.

Son agujaso prismas largos, delgadose inco- Cn¡sr¡les DE crsrtNA


loros, de aspecto,idéntico al de los cristales de
fosfato de calcio. El pH de la orina ayuda a Son placas hexagonales,refringentes e inco-
diferenciar estosdos tipos de cristales; el sulfato Ioras cuyos lados pueden ser iguales o no (frg.
de calcioseencuentraen orinasácidasmientras 3-22). Pueden aparecer en forma aislada, unos
Exomen microscópico del sedimento urinorio 73

Cuodro 3-1. Propiedodes de los compuestos cristolinos

Formoción de cristoles o pH
Compuestos Propiedodes de solubilidod
Acido Alcolino

Acido hipúrico S-H2O colienle, ólcolis


l-ócido océlico
Acido úrico S-ólcolis
l--olcohol,HCl, ócido ocético
B ilirru b i n o 9<loroformo, ócidos, ólcolis, ocelono
l--olcohol, éler
Cis lino S-HCI, ólcolis, en especiol omoníoco
l -H 2O hi rvi ente,óci do océti co,ol cohol , éter

Coleslerol S-<loroformo,éle¡, olcohol coliente


l--olcohol
Leucino $ócido océl¡co col¡enle, olcohol coliente, ólcolis
t-Hcl
Medio de conlroste rodiogrófico f S-NoOH ol l07o
Oxoloto de colcio + + s-Hcl
l-ócido océlico
Sulfolo de colcio + S-{cido ocético
Sulf on o m i d o s + S-{cetono
T iros in o + S -N H ¿OH ,H C l , ocei te mi nerol di l ui do
l-ócido ocético, olcohol, éter

Uroto omorfo S-ólcolis. ó@ C


l-ócido océiico

U¡olo de sodio + S-óorC, levemenle S-ócido océlico


Biuroto de omonio = + S-óO"C,ócido océfico, ólcolis fuerles, NoOH (omo-
níoco liberodo)
Corbonoto de colcio + S-ócido océlico (efervescencio)
Fosfolo omorfo + $ócido océlico
Fosfoto de colcio + S-ócido océfico d¡lu¡do
Fosfototr¡ple T S-ócido océlico diluido

i A.¡1. pH pucdenex¡¡tir crittolct, peto oporccn ñó. @ñúnmñL @ñ al ol.o PH


S = rclublc.
| = inplublc.

lateral. Estos cristalespueden variar en tama- to. I-os demás estadospatológicosen los que
ño, de modo que a vecesson sólo escasamente puede existir oxalato de calcio en la orina en
discerniblesbajo magnificaciónde alto poder. cantidadaumentadasonla intoxicacióncon eti-
Al enfocar un típico cristal de oxalatode calcio lenglicol, la diabetes mellitus, la enfermedad
el observadorve la "X" del cristal sobresaliendo hepáticay la enfermedadrenal crónica grave.
en el campo(fig. 3-18). Despuésde la ingestade altasdosisde vitami-
Estoscristalesse encuentran con trecuencia na C puedenverseestoscristalesen la orina. El
en orinas ácidasy neutras, y en ocasionestam- ácidooxálicoes uno de losproductosde degrada-
bién en orinas alcalinas.Son solublesen ácido ción del ácido ascórbicoy producela precipita-
clorhídrico pero insolublesen ácido acético. ción de iones de calcio (Krupp y col., 1979).
[¡s cristalesde oxalatode calciopuedenexis- Esta precipitación puede dar lugar también a
tir normalmenteen la orina, en especialdespués una disminución en el nivel de calcio sérico.
de ingerir diferentesalimentosricosen oxalato,
comotomate, ruibarbo, ajo, naranjasy espárra- Un¡ro AMoRF'o
gos.Cantidadeselevadasde oxalatode calcio,en
especialsi estánpresentesen orina reciénemiti- Con frecuenciahay en la orina salesde urato
da, sugierenla posibilidadde cálculosde oxala- (de sodio, potasio, magnesioy calcio) en una
Exomen microscópico del sedimento urinorio

Fig. 3-15. Cristal de ácido úrico de seis caras (400 x )

Fig. 3-16. Crisial cle ácido ririco polarizado. Obsénese la superficie estratificadao laminada (400 x )
78 Análísís de orina

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Fig. 3-17. Cristales de oxalato de calcio (400 x)

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Fig, 3-18, Cristales de oxalato de calcio y células del epitelio pavimentoso. Es muy prominente la "X" de cada cristal
(500x).
Exomen microscópico del sedímento urinorio

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Fig. 3-19. Partículas de urato amorfo (200 x ).

Fig. 3-20. Cristal de ácido hipúrico (400 x ).


Análísisde orino

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Fig. 3-21. Cristalesde uratode sodio.Estoscristalescon forma de aguja no son puntiagudos en sus extremos (400 x ).

Fig,3-22. Cristal de cistina (1.000 x)


Exomen ¡¡is¡ss¿$pico del sedimento urinorio 8l

sobre otros, o en acúmulos. Con frecuencia tancia clínica. Se encuentran en la orina de


poseenun aspectoestratificadoo laminado(fig. pacientescon enfermedadde la orina en jirrit-
3-23). be de arc., con síndrt-¡mede Smith v Strarrg
[,os cristalesde cistina son insolublesen áci- (Sisson,f976) y con enfermedadeshepáticas
doacético,alcohol,éter,acetonayaguahirvien- gravescomo cirrosis terminal, hepatitis viral
te. Son solublesen ácidoclorhídricov en álcalis. grave y atrofia amarilla agudadel hígldo. En la
especialmente en amoníaco.Su solubilidaden orina de pacientes con enfermedad hepática
amoníacosirve para diferenciarlosde los crista- aparecencon frecuencia cristalesde leucina ¡t
les de ácido úrico hexagonalese incoloros(RO- de tirosina.
COM, 1975).La cistina puededetectarsequí-
micamentecon la pruebade cianurode sodio-ni- TlnosrNR
troprusiato de sodio(véaseel capítulo 5).
La presenciade cristalesde cistina en la orina Los cristalesde tirosina sonagujasmuy finas,
siempretiene importancia.Aparecenen pacien- altamenterefringentes,que aparecenen grupos
tes con cistinosiso con cistinuria congénitasy o acúmulos(figs. 3-25 y 3-26). tos acúmulosde
pueden formar cálculos. agujascon frecuencia parecen de color negro,
sobretodo en el centro, pero pueden tomar una
Leucrr,¡e coloraciónamarilla en presenciade bilirrubina.
[,oscristalesde tirosina son solublesen hidróxi-
[¡s cristalesde leucina son esferoidesoleo- do de amonioy en ácidoclorhídrico, peroinsolu-
sos, altamente refractarios,de color amarillo o bles en ácido acético.
castañocon estriacionesradialesy concéntricas Los cristalesde tirosina aparecenen enfer-
(hg. 3-2a). Es probableque no estén formados medadeshepáticasgraves,en la tirosinosisy en
puramentepor leucina,ya que la leucina pura el síndromede Smith y Strang.
cristalizaen forma de placas(Bradley y col.,
1979). La leucina es soluble en ácido acético ColesrERor-
caliente,alcoholcalientey en álcalis;es insolu-
ble en ácido clorhídrico. Los cristalesde colesterolson placasde gran
Los cristalesdeleucina tienen mucha impor- tamaño, planas y transparentes,con ángulos

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Fig, 3-23. Cristales de cistina Varios poseen superficie laminada (f60 x ).


Anólisis de oríno

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Fig. 3-24, Esferoides de leucina y leucocitos. Sedimento teñido. (Cortesía de Medcom, INC., New York City.)

Fig. 3-25. Cristalesde tirosina(160 x).


Exomen microscópicodel sedimento urinorio 83

agujas linas y
Fig. J-26. Los mismos cristales de tirosina de la figura 3-25, pero con mayor aumento. Obsérvense las
refringentes típicas de estos cristales (f.000 x )'

mellados(hg. 3-27).Bajo luz polarizadapueden por dañorenal comoconsecuenciade la precipi-


presentar una variedad de colores (Monte- tación del fármaco. Las nuevassulfamidasson
Verdey col., 1979).Son solublesen cloroformo, mucho más solubles,aun en mediosácidos;por
en éter y en alcoholcaliente. A vecesseencuen- esoen la actualidadraramenteseforman crista-
tran formandouna pelfculaen la superficiede la les en la orina.
orina en lugar de encontrarseen el sedimento La mayoría de las sulfamidas precipitan en
(Frankel, 1963b). forma de grupos de agujas, por lo general con
La presenciade placasde colesterol(crista- una unión excéntrica;su color puedeser claro o
les) eñ Ia orina es índice de una excesivades- castaño(fig. 3-28). Deben seguirsedos pasos
trúcción tisular (Krupp y col,, 1979; Alba, paraconfirmar la presenciade cristalesde sulfa-
1975); estos cristales se observan en cuadros mida. En primer lugar, si fuera posible, comu-
nefrfticos y nefróticos, y también en casosde nicarsecon la salade enfermería(si la orina es
quiluria (Frankel, 1963 b)' La quiluria se pro- de un paciente internado) para verificar si el
duce como consecuenciade la obstrucción a paciente está recibiendo esa medicación. En
nivel torácico o aMominal del drenaje linfáfico segundolugar, realizarla pruebade lignina para
con ruptura de vasoslinfáticos en el interior de sulfamidasque se trata en el capítulo 5, Los
Ia pelvis renal o en el tracto urinario. La obs- cristales de sulfamidasson solublesen acetona.
truición del flujo linfático puede debersea tu- Las sustanciasde contraste radiográfico,in-
mores, a agrandamientogroserode ganglioslin- cluyendoal Hypaque(fig. 3-29) y el Renografin
fáticos aMominales y a filariasis. (fig. 3-30) (amboscontrastesestán compuestos
por diatrizoato meglumínico más diatrizoato só-
CRrsrales DE suLFAMIDAS Y DE orRos dico), pueden cristalizar en orinas ácidasdes-
FARMACOS pués de inyectarlos por vía intravenosa para la
realizaciónde estudiosradiológicos.Ambos con-
Cuando se introdujo en terapéuticael uso de trastes cristalizan en forma de agujaspleomórfi-
las sulfamidasaparecieronmuchos problemas cas que pueden apareceraisladaso agrupadas.
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Fig. 3-27. Cristal de colesterol con típicos bordes dentados (250 x ).

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Fig.3-28. Cristalesde sulfamida. Sedimento teñido. Obsérvesela unión excéntrica.(Cortesíade Medcom, Inc. , New
York City.)
Exomen mícroscópicodel sedimento urinorio

60 x).

Fig. 3-30. Cristales de medio de contraste radiográfico (Renografin). (400 x ).


8ó Anólisis de orino

Las agujaspueden ser bastante largas, se ven Ori nos ol col i nos
con frecuenciacon esferasde color castaño(fig.
3-31) y polarizanla luz (fig. 3-32). Las orinas Entre loscristalesque puedenencontrarseen
que contienen mediosde contraste radiológico
orinasalcalinasseincluvenlossiguientes: fosfa-
presentan elevado peso específicodebido a la - magnésico),f<rsfatos
to triple (fosfatoamónic<-r
alta densidad de estas sustancias.El hallazgo amorfos,carbonatode calcio, fosfatode calcioy
de cristales en aguja en una orina de peso es- biuratosde amonio,tambiéndenominados ura-
pecífico muy elevado (a menudo >1,050) tos de amonio(fig. 3-3a).
constituyepor lo generalsignode la presencia
de medios de contraste.Estos pueden apare-
cer en la orina durante los tres díassiguientes rRIPI-ri
Fosr,rr'<-r
a su administraciírn.
La administración parenteralde altasdosisde Los cristales dc fbsfato triple (fosfato amó-
ampicilina puede provocarla precipitación del ni co-magnési co)pueden exi sti r en ori nas
fármaco formando masasde agujaslargas,del- neutrasy en orinasalcalinas.Sonprismasinco-
gadase incoloras en orinas ácidas. Hay otros loros de tres a seis caras que con frecuencia
fármacos que ocasionalmentepueden formar tienen extremosoblicuos(fig. 3-35). El fosfato
cristalessi se administranen dosis muy ele- amónico-magnésico a veces puede precipitar
vadas. formando cristales plumososo con aspectode
En algunoscasosde bilirrubinemiala bilirru- helecho.Los cristalesdc fbsfatotriple sonsolu-
bina puedecristalizar en orinasácidasen forma bles en ácidoacético.
de agujaso de gránulosde color rojo o castaño A menudoseencuentranen orinasnormales.
rojizo(fig. 3-33).Los cristalesde bilirrubina se peropuedentambiénformarcálculosurinarios.
solubilizan fácilnlente en cloroformo, acetona, Puedenapareceren los siguientesprocesos pa-
ácidosy álcalispero son insolublesen alcoholy tológicos:pielitis crónica, cistitis crónica, hi-
en ét er( RO CO M , 1 9 7 5 ).Su s i g n i fi c a c i ónno v a pertrofia de próstatay en los casosen los cuales
másalládel hechode queexistebilirrubinaen la existe retenciónvesicalde la orina (Frankel,
orina. t963 b).

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Fig.3-31, Cristales de medio de contraste radiogrrífico (Hypaque). Los medios de contraste con frecuenciqvan
acompañadosde esferasde color castaño (160 x ).
Exomen microscópicodel sedimento urinorto 87

Fig. 3-32. Cristales polarizados de medio de contraste radiográffco (160 x )'

Fig. 3-33. Crrstalesde bilirrubina(500 x )


Análisis de orino

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Fig. 3-13. Cristalesde ácido ririco. Forma de diamanteo de prisma rómbico (5t10x).

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Fig. 3-14, Cristales de ácido úrico en formación de roseta (S00 x)


88 Anólisis de orino

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Portículos de fosfoto Fosfolo de colcio


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Fig. 3-34. Cristales


hallados
en orinasalcalinas.

Fosnaro AMoRFo son. Los fosfatos amorfos carecen de sig-


nificación clínica.
Las salesde fosfatocon frecuencia están pre-
sentes en la orina en forma no cristalina, es CnRsoN¡ro DE cALcro
decir, como sustanciasamorfas(fig. 3-36). Es-
tas partículasgranularescarecende una forma Los cristales de carbonatode calcio son pe-
definida y por lo generala simplevista sonindis- queñose incoloros,aparecencon forma esférica
tinguibles de los uratos amorfos.El pH de la o de pesasde gimnasia,o en masasqranularesde
orina, así como sus propiedadesde solubilidad, gran tamañof iig. s-37i. Tienen mayor tamaño
fyudan a distinguir entre estosdepósitosamor- que las masasde las sustanciasamorfas,y cuan-
fos. Los fosfatosamorfosson solublesen ácido do aparecenen acúmulosparecentener color
acético, mierrtrasque los uratos amorfos no lo oscuro.En la masade cristalesde carbonatode
90 Anólisís de orino

calcio, contrariamentea lo que ocurre con los 1975).tos cristalesde biurato de amonioson
acúmulosde fosfatosamorfos, existe conexión cuerposesféricosde color amarillo castaño,con
de los cristales a nivel de sus bordes. espículaslargas e irregulares (fig. 3-a0), Su
[.os cristalesde carbonatode calcio carecen aspectocon frecuenciase describecon el térmi-
de significación clínica; se disuelven en ácido no "estramonio". Los cristales de biurato de
acéticoy se forma dióxido de carbono. amoniopuedentambién existir comoesferoides
de color amarillo castañosin espículas(fig. 3-
Fosparc¡ t¡¡ car-clct 4l), aunqueestaforma no es la común.
Estoscristalessedisuelvencalentandola ori-
Los cristalesde fosfatode calcio son prismas na; son solublesen ácido acético, y dejada la
largos, delgadose incoloros con un extremo muestraen reposose forman cristalesincoloros
puntiagudo, ordenadosformando rosetaso es- de ácido úrico. El agregadode hidróxldo de sodlo
trellas (fosfatosestelares),o en forma de agujas producela liberaciónde amoníaco(Bauery col.,
(fig. 3-3S). Pueden también formar placasgra- 1968).tos cristalesde biurato de amonioconsti-
nulares,de gran tamaño,delgadase irregulares, tuyen una anormalidadsólosi se encuentranen
flotantesen la superficiede Ia orina (fig. 3-39). orinasrecién emitidas(Hepler, 1949).
[¡s cristalesde fosfatode calcio son solublesen
ácidoacéticodiluido. Puedenestarpresentesen CILINDROS
orinasnormales,pero también forman cálculos.
Los cilindros urinarios se forman en la luz de
B¡uR¡ro DE AMoNro los túbulos del riñón. Recibenesenombre por-
que son moldeadosen los túbulos. Pueden for-
[¡s cristalesde biurato de amonio, o simple- marsepor precipitacióno gelificaciónde la mu-
mente de urato de amonio, se encuentran en coproteína de Tamm-H orsfal l (McQueen,
orinas alcalinasy neutras y ocasionalmenteen 1966;Rutecki y col., l97l), por agrupamiento
or inas ác idas (F ra n k e l , 1 9 6 3 b ; R O C O M, de células o de otros materialesdentro de una

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Fig. 3-37. Cristales de carbonato de calcio (centro). La flecha pequeña señala la típica forma en "pesa de gimnasia";
existe próxima a este cristal una masa de gran tamaño de cristales del mismo material. Obsérvese l¿ diferenciá entre los
cristales de carbonato de calcio y el acrimulo de partfculas de fosfato amorfo en la parte derecha de la fotografía (400 x ).
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Fig. 3-38, Cristalesde fosfatode calcio (400 x ).

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Fig, 3-39. Placa de fosfato de calcio o vaina de fosfato (200 x ).


Anólisis de orino

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Fig. 3-40, Cristales de biurato de amonio (5(X) x ).

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Fig, 3-41. Cristales de biurato de amonio sin espículas (500 x )
Examen microscópico del sedimento urinorio g3

matrizproteica(Haber,1976;GreenhillyGrus- entre los diferentestipos de cilindros porque


kin, 1976),por adherenciade célulaso de mate- existeun procesodegenerativo o porqueel cilin-
rial a la matriz (Haber y Linder, 1977),o por dro contiene diversas estructuras (cilindros
conglutinaciónde material en el interior de la mixtos). Se ha propuesto la hipotesis de gue
Iuztubular(Lippman, 1957).Lostúbulosrena- cuando los cilindros celulares degeneranse
lessecretanuna mucoproteínadenominadapro- transformanen granulososy cuando éstosa su
teína de Tamm-Horsfall que, según se cree, vezdegenerandan lugar a la formaciónde cilin-
fo rma la m at r iz de to d o s l o s c i l i n d ro s d ro s céreos.N o obstantepareceque exi sten
(McQueen, 1966). Algunos cilindros pueden variosproblemascon esta hipótesis(Rutecki y
contenertambién proteínasplasmáticas,pero col., l97l; Haber y Lindner, 1977).
por lo generaléstasestán confinadasen los grá- [-os cilindros tienen forma geométricay sus
nulosdelcilindro(Ruteckiycol., l97l). En los bordesno son oscuros.En ocasiones los céreos
cilindros céreoslas proteínasplasmáticasestán parecentener un fino bordeoscuropero esto se
presentes en una distribución homogénea debe a que la superficielustrosadel cilindro
(Schreiner,1969). termina en forma abrupta. Por lo generalese
[,os factoresque intervienen en la formación borde delgadoy oscuro desaparececuando se
de loscilindrossonlos siguientes:estasisurina- gira ligeramenteel micrómetro.En consecuen-
ria (disminuciónmarcadadel flujo de orina), cia, es muy probableque las estructurasque
acidezincrementada,elevadaconcentraciónde poseenbordesoscurosseantrozosde fibra. Por
solutosy la presenciade constituyentesanorma- otra parte, también probablementees una fibra
lesiónicoso proteicos.La formaciónde loscilin- toda aquella estructura con caras paralelas
dros por lo general tiene lugar en los túbulos aplastadaen su porción media y con bordes
distales y colectores,porque es allí donde la gruesos.Se debe recordar que los túbulos son
orina alcanzasu concentracióny acidificación redondeados, de modoque los cilindros tendrán
máximas(Weller, 1979;Ravel, 1978,Sweeney una forma más o menos circular con mayor
y Forland, 1980). Los cilindros se disuelvenen grosoren su porción media.
orinas alcalinas(Burton y Rowe, 1975), en ori- La presenciade cilindros seinforma haciendo
nasneutrasde densidad1,003o menos(Schrei- referenciaal tipo y número por campode bajo
ner, 1957).La presenciade cilindrosen la orina aumento(lOO x ).
seacompañacon frecuenciade proteinuria, pe-
ro puedenobservarsecilindros en ausenciade Cilindros hiolinos
proteinuria(Bauer y col., 1968).
Los cilindros poseen caras casi paralelasy Sonlos que seobservancon mayorfrecuencia
extremosredondeados o romos;varfan en forma en la orina. Están formadospor la protefna de
y tamañode acuerdocon los túbulosen dondese Tamm-Horsfall gelificada y pueden contener
forman.Puedensercontorneados, rectoso cur- algunasinclusionesque se incorporanestando
vos; su longitud es variable. El ancho del cilin- el cilindro en el riñón. Como están formados
dro indica el diámetrodel túbulo responsablede solamentepor proteína, tienen un índice de
su formación.Los cilindros anchos,que pueden refracción muy,bajo y deben ser buscadoscon
tener un diámetrode dosa seisvecessuperioral luz de baja densidad. Son incoloros, homogé-
de los cilindros comunes(Hoffrnan, 1970; Sis- neos y transparentesy por lo general tienen
son, 1976), se forman en túbulos dilatados o extremosredondeados(fig. 3-42).
atrofiadospor procesospatológicos,o en túbulos Puedenobservarsecilindros hialinoshastaen
colectores.l,os cilindros anchoscon frecuencia la enfermedadrenal más leve;no se asociancon
se denominan cilindros de la insuficiencia ninguna enfermedaden particular (Haber.
renal. 1976). En la orina normal pueden encontrarse
[,os cilindros tienen siempre origen renal y cilindros hialinos en pequeñacantidad;con fre-
constituyen importantes indicadoresde enfer- cuencia el número de cilindros aumenta des-
medadrenalintrínseca. Puedenestarpresentes pués del ejerciciofísico (Bailey y col., l9i6:
en los casosde daño glomerular, de daño tubu- Haber y col., ts79) y en los casosde deshidrata-
lar, de inflamación renal y de infección renal, ción fisiológica(Cannon, 1979).
Seclasificansobrela basede su aspectoy de sus
componentes celulares.Los diferentestiposde Cilindros eritrocitqrios
cilindros son: hialinos, eritrocitarios,leucocita-
rios, epiteliales,granulosos(toscosy delicados), La presenciade cilindros eritrocitariosslmr-
céreos y grasos. A veces es diffcil distinguir fica hematuria de origen renal: son slÉmprr
94 Anólisis de orino

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Fig. 3-42. Cilindro hialino y glóbulos rojos. Ohsérvese el bajo índice de refracción del cilindro (400 ) )

patológicos.Son pnr lo generaldiagnósticosde den encontrarse,por lo tanto, en la piclonefritis


enfermedadglomerular;se encuentran cn la aguda,en la ncfritis intcrsticialy en la nefiitis
glomerulonefritis aguda, en la nefritis lúpica, lúpica,y tambiénen la enfcrmedadglomcrular.
en el síndromede Goodpasture,en la endocardi- La mayoríade los leucocitosque aparecencn
tis bacterianasubaguday en el traumatismo los cilindros son neutrófilos polimorfbnuclca-
renal. Puedeencontrarse tambiéncilindroseri- res. En el cilindro puedehaberunospocosleu-
trocitariosen el infarto renal,en la pielonefritis cocitoso bien pucde estar formadopor muchas
grave,en la insuficienciadel ventrículoderc- célulasaglomeradas (fig. 3-aa).Si lascélulasse
cho, en la trombosisde la vena renal y en la encuentranaún intactaspuedenobservarse los
periarteritis nodosa. núcleoscon claridad, pero al comenzarla dege-
I-os cilindros eritrocitariospueden tener co- neraciónde loselementoscelulareslasmembra-
lor castañoo ser casiincoloros(fig. 3-a3).Puc- nasdesaparecen y el cilindro adquiereun aspec-
den estarformadospor unospocosglóbulosrojos to granular.
en una matriz proteica,o bien por muchascólu-
las aglomeradas sin matriz visible.Si los hema- C i l i ndrosgronul osos
tíesseencuentranaún intactosy su formapue-
de detectarsesedenominancilindroseritrocita- I-os cilindros granulosospueden formarse a
rios. Si se producedegeneracióndel cilindro y partir de Ia degeneraciónde cilindros celulares,
éste pasa a ser un cilindro granulosode color o bien por la agregacióndirecta de proteínas
castañorojizo,se trata de un cilindro hemoglo- séricas en una matriz de mucoproteína de
bínico o hemático. Tamm-Horsfall(Ruteckiy col., l97l). Inicial-
mente los gránulos son de gran tamaño y su
Cilindros leucociforios aspectoes tosco,pero si la orina permaneceen
reposodurante un tiempo prolongadose des-
Se observanen la infección renal y en proce- truyen y se forman gránulos de aspectomás
sos inflamatorios decausano infecciosa. Pue- delicado.[,os cilindros granulososcasi siempre
Examen microscópicodel sedimento urinario

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Fig. 3-43. Cilindro eritrocitarioy eritrocitos(400 x )

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Fig. 3-44. Cilindro leucocitario y leucocitos (500 x ).


9ó Análisis de orina

indican enfermedadrenal significativa(Bradley tubular. Estoscilindros también puedenapare-


y col., 1979);no obstante,estetipo de gránulos cer en la enfermedadrenal crónica grave,en la
puedeobservarseen la orina, durante un corto que el daño tubular acompañaal daño glomeru-
períododespuésde la realizaciónde un ejercicio lar, y en el rechazodel aloinjerto del riñón.
int ens o( Rut e c k iy c o l ., l 9 7 l ). Las células epitelialespueden estar ordena-
La determinacióndel tipo de gránulo(gruesos das en el cilindro en hileras paralelaso carecer
o finos) carecede significaciónclínica, sin em- de ordenación;varían en tamaño, forma y esta-
bargo,no esdifícil realizarla distinción(Haber, dio de degeneración(hg. 3-a7). Se piensa que
1976).Los cilindrosgranulosos finoscontienen las células que aparecen en hileras paralelas
gránulosde color gris o amarillo pálido (fig. provienendel mismo segmentotubular, mien-
3-45).Losgruesoscontienengránulosde mayor tras que las que no tienen ordenaciónprovienen
tamañoy de color más oscuro.Con frecuencia de diferentes porciones del túbulo (Haber,
estoscilindrosparecennegrosdebidoa la dcnsi- 1976;B radl eyy col ., 1979).
dad de los gránulos(fig. 3-aó).
Cilindros céreos
Cilindr osde c é l u l o s e p i te l i o l e s
Éstos poseen un índice de refracción muy
Los cilindros epitelialesse forman comocon- elevado,son amarillos, griseso incolorosy tie-
secuencia de la estasisurinariay de la descama- nen un aspectouniforme y homogéneo(figs.
ción de célulasdel epiteliotubular. Su observa- 3 48, 3-49). Con frecuenciaaparecencomoci-
ción en la orina es rara debidoal escasonúmero lindros anchos y cortos de extremos romos o
de enfermedadesrenalesque afectanprincipal- cortados,y a menudo sus bordesson serradoso
mente a los túbulos (necrosis)(Haber, 1976). de aspectoresquebrajado.
Puedenaparecercilindros epitelialesen la orina Se ha postuladoque puedenformarsea partir
despuésde la exposicióna agenteso virus nefro- de la degeneración de cilindrosgranuiosos.Los
tóxicos (po. citomegalovirus,virus de la céreosse observanen orinas de pacientescon
hepatitis),que"j.,
provocadegeneracióny necrosis insuficienciarenal crónicagrave,hipertensión

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Fig. 3-45. Cilindros granulososde partículas {inas. Obsérvense los hematíes entre los dos cilindros (50O x ).
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Fig, 3-46. Cilindro granulosode partículas gruesas(200 x ).

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Fig. 3-36. Partículas de fosfato amorfo (400 x ).
Exomen microscópico del sedimento urinario 99

maligna, amiloidosisrenal y nefropatíadiabéti- den apareceren la glomeruloesclerosis diabét¡-


ca. También se ven en casosde enfermedad ca, en la nefrosislipoidea,en la glomerulonefri-
renal aguda,inflamación y degeneracióntubu- tis crónica, en el síndromede Kimmelstiel-
lar y en el rechazodel aloinjerto de riñón. Wilson, en el lupus y en la intoxicaciónrenal.

Cilindros grosos DIVERSAS


ESTRUCTURAS

Son aquellosque incorporarongotitasde gra- Otras estructurasque puedenapareceren la


salibre o bien cuerposovalesgrasos(consúltese orina son: bacterias,hongos,cilindroides,es-
la seccióncorrespondientea cuerposovalesgra- permatozoides,moco y grasa.
sos).Puedencontenersólounaspocasgotitasde
grasao estar formadoscasi totalmentepor goti- Bocterios
tas de grasade diferente tamaño. En la figura
3-50 se muestra un típico cilindro graso con . Normalmenteen la orina a nivel renalv vesi-
gotitas grasasde gran tamaño en una de sus cal no existen bacterias,pero puedecontami-
mitadesy otras más pequeñasde color amarillo- narsepor bacteriaspresentesen la uretra, en la
castañoen la otra. Si la grasaes colesterol,las v a g i na o procedentesde fuentes externas.
gotitasseránanisotrópicas,y bajo luz polarizada Cuandouna muestrade orina frcscacorrccta-
presentanla característicaformaciónen cruz de mente recolectadacontiene gran número dc
Malta. Las gotitasisotrópicas,formadaspor tri- bacterias,y en especialcuand<lestose acompa-
glicéridos,no polarizanla luz, perosetiñen con ña de muchosleucocitos, por lo general esíndicc
SudanIII o con Oil Red O. de infeccióndel tractourinario. La presenciade
[,os cilindros grasosse ven cuandoexistede- bacteriasse informade acuerdocon su númcro
generacióngrasadel epitelio tubular, comoen la (pocas,moderadacantidad, etc.), pero en cl
enfermedadtubular degenerativa.Se observan examende rutina no se realizanestudiospara
con frecuenciaen el síndromenefrótico y pue- identificarel organismoexacto.

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Fig. 3-l), Cilindro graso(400 x ).


100 Anólisis de orino

Se reconocefácilmentela presenciade bacte- sidera que tienen la misma significación (He-


rias cuando se observael sedimentobajo mag- pler, 1949;Lippman, 1957).Schreiner(1957)
nificaciónde gran poder(fig. 3-51). señalaque ya no existe la necesidadde separar
los cilindroidesde los cilindros. Los cilindroides
Hongos son con frecuenciahialinos, pero como el foto-
grafiadoen la figura 3-53, pueden también te-
Las célulasmicóticasson uniformes, incolo- ner incorporadootro material.
ras, por lo generalde fnrma ovoidecon paredde
doble refringencia. Pueden tener diferente ta- Espermotozoides
maño y con frecuencia muestran gemación(fig.
3-52). Avecesselaspuedeconfundir con glóbu- Pueden existir espermatozoides en la orina
los rojos pero, a diferencia de éstos, no son masculinadespuésde convulsionesepilépticas,
solublesen ácido ni álcalis y no se tiñen con polucionesnocturnas, enfermedadesde los ór-
eosina. ganosgenitalesy en la espermatorrea.Pueden
Es posible encontrar hongosen infecciones observarsetambién en la orina de ambossexos
del tracto urinario, sobretodo en pacientesdia- despuésdel coito. Los espermatozoides tienen
béticos. Pueden estar presentestambién por cuerpooval y cola larga, delgaday delicada(fig.
contaminacióncutáneao vaginalde la orina. El 3-54).
hongo que aparececon mayor frecuencia en la
orina es la Candida albicans(Race y White, Filomentosde moco
teTe).
Son estructuras de forma acintada, largas,
Cilindr oides delgadasy ondulantesque pueden mostrar te-
nues estriacioneslongitudinales(fig 3-55).
Son estructurasque se asemejana cilindros, Existen en la orina normal en pequeñacanti-
perouno de susextremosremataen punta como dad, pero pueden ser muy abundantesen casos
una hebrade moco.Sedesconoce el sitio exacto de inflamación o irritación del tracto urinario.
y el mecanismclde su formación,pero como por Algunos de los filamentos más anchos pueden
lo generalaparecenjunto a Ios cilindros se con- confundirsecon cilindroideso con cilindros hia-

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Fig. 3-51. Bacterias(bacilos,cocosy cadenas)(500 x ).


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Fig. 3-52, Células micóticas. Obsérvese la gemación y las paredes de doble refracción (1.000 x).

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Fig. 3-55. Filamentos de moco. Vistos con un filtro 80A (f00 x ).


Exomen microscópicodel sedimento urinorio 103

linos. [,os filamentosde moco espesotienden a frecuencia de color amarillo-castaño,aunque


incorporar leucocitos. con poco aumento o con luz atenuadapueden
ser negrosdebidoa su elevadoíndice de refrac-
Cuerpos ovoles grqsos y gotitos de groso ción. En los casosde lipuria (excreciónde lípi-
lib re dosen la orina). Iasgotitasde grasalibre pueden
flotar en la superfiiie de la muestra.
En la orina puede existir grasaen forma de Cuandolasgotitasde grasa,ya seencuentren
gotitas o de glóbulos libres, en el interior de flotando libremente, ya incorporadasen una
célulasen procesode degeneracióno necróticas célulao cilindro, estáncompuestas por ésteres
(cuerposovalesgrasos)o incorporadaen cilin- de colesterolo por colesterollibre son anisotró-
clros. picas(Zimmer y col., l96l) y forman imágenes
Por Io común los cuerpos ovales grasosse en "cruz de Malta" bajo luz polarizada(fig.
definencomocélulasdel túbulo renal que con- 3-58),perono setiñen con loscolorantes especí-
tienen gotitas de grasa altamente refringentes ficosparagrasa.Si estánformadaspor triglicéri-
(fig. 3-56).Su presenciasedebea la incorpora- dos,o por grasaneutra,no polarizanla luz, pero
ción de grasafiltrada a travésdel gloméruloen el setiñen con SudanIII o con Oil RedO lBradlev
interior de la célula o a la degeneracióngrasade y c o l . , 1979).
células tubulares. Los cuerpos ovalesgrasos l-osglóbulosde grasaanisotrópicaque se ma-
pueden ser también macrófagoso leucocitos nifiestan en formación de "cruz de Malta" se
p o l i mo rfonuc lear es( W e l l e r, 1 9 7 9 ; L a tn e r, denominan"cuerposgrasosde doble refringen-
1975)que han incorporadolípidoso célulasde- c i a " (S chrei ner,1963).
generadas en su interior o que han sufrido dege- Puedehaber grasaen la orina como conse-
neración grasa. cuenciade la degeneración grasade lostúbulos.
Los lípidospueden apareceren la orina tam- Esto se observac<lnfrecuencia en el síndrome
bién comogotitasde grasalibre (fig. 3-57),que nefrótico,y tambiénpuedeverseen los siguien-
con frecuenciavaríande tamañopor coalescen- te s c u adros patol ógi cos:di abetes mel l i tus,
cia de los glóbulos. Las gotitas de grasa son eclampsia,intoxicaciónrenal, glomerulonefri-
altamenterefringentes,de forma globulary con tis crónica, nefrosis lipoidea, embolia grasa

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Fig. 3-56. Cuerpo oval grasoy una ffbra (500 x )


t04 Anólisis de orina

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Fig. 3-57. Gotitas de grasa. En el campo también se observan leucocitos (500 x )

Fig. 3-58. Gotitas de grasa anisotrópica polarizadas. Obsérvese la formacÍón en cruz de Nlalta" (160 - I.
Exomen microscópicodel sedimento urinario |'05

(Hansen y col., 1973) y despuésde lesiones ca y el almidón son las únicas estructuras que
superficialesextensascon aplastamientode la dan esta forma bajo luz polarizada.
grasa subcutánea (Latner, 1975). También El licopodioes similar en aspectoa la maice-
puedeaparecerlipuria despuésde fracturas de na, y se utiliza como talco.
huesoslargos<lde la pelvis y en casosde fractu-
rasmúltiples por liberaciónde grasade la médu- Fibros
la óseaen la circul¡ción con filtración posterior
a travésde los gkirnérulos. Las fibras de tela son, sin duda, el tipo de
cuerpo extraño que se observacon mayor fre-
ARTIFICIOS cuencia en la orina. Provienende ropas,paña-
les, papel higiénico, o pueden ser hilachas del
Una variedadde objetosextrañospuedenen- aire. Las fibras largasy planassereconocencon
trar en la muestra de orina durante la recolec- facilidad (fig. 3-61), pero las cortasy aproxima-
ción, al transportaria,mientras se realiza el damente del mismo tamaño que los cilindros
estudioo estandosobreel portaobjetos.Es im- .puedenser confundidascon éstos,incluso por
portante que el técnico pueda reconocerestos algunos"expertosen el análisisde orina".
objetoscomo estructurasextrañas. La autoraconsideraque esteerror puedeevi-
tarse exponiéndoseal técnico los diferentes ti-
Crisfolesde olmidón posde fibrasi porquehay ciertascaracterísticas
que puedenreconocersecon facilidad. Laputo-
Aparecencon frecuenciaen la orina. Tienen ra recomienda al estudianteo al lectortombr un
forma redondeadau oval, son altamenterefrin- pañal descartable,cortar un trozo pequbño,
gentesy de tamañovariable. Iil tipo de almidón mojarlo con agua y escurrirlo en un tubo de
más común que se observaen la orina es el de ensayopara luego examinarel sedimento(fig.
maí2, posiblcmenteporquc algunasmarcasde 3-62).Esteesel mismotipo de sediment<-r que se
talcolo contienen.I-oscristalesde almidónde observacuandoel personalde enfermeríaescu-
maíz (maicena)son casi hexagonales y presen- rre el pañalparaobteneruna muestradc orina.
tan en el centro una indentaciónirregular(fig. El pañal descartablecontiene muchos dc los
3-59). Baio luz ¡xllarizadatoman la forma de diferentes tipos de fibras <¡ueaparecencomo
"cruz de Malta" (fig. 3-60). [,a grasaantisotrópi- contaminantesen la muestra.

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Fig. 3-59. Cristal de almidón (500 x )
106 Anólisis de orino

Fig. 3'60. Cristalespolarizadosde almidón. Obsérvesela formaciónen "cruz de Malta" (400 x).

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Fig. 3-61. Fibras de género (160 x ).


108 Anólisis de orino

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Fig. 3-63. Fibra. Este tipo de fibra es un contaminante

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Fig. 3-66. Fragmentos de vidrio. Esto se obsen'a con frecuencia si se utiliza pipeta de vidrio para transferir el
sedimento al portaobjeto (400 x ).
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Fig. 3-48. Cilindroscéreosy leucocitos(200 x).

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Fig. 3-49. Cilindros céreos,leucocitbsy bacterias(a00 x ).
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Fig, 3-67. Burbuja de aire y partículas de urato amorfo (rw x ).

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Fig. 3-68. Partículasde talco (160 x ).


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Fig. 3-69. contaminación Iecal. En cl campo también se observancristalesdc fbs['atotrirrlc (l0o x I


Exomen microscópico del sedimento urinorio I l3

Fig. 3-73. Huevo de Schistosomahaematobium.(Cortesíadel Dr. Kenneth A. Borchardt.)

cuencia se acompañade leucocitosy de células es un gusanotre-


El Schistosomahaematobiu?r?
epiteliales. Pueden encontrarse huevos y en matodoque habita en las venasde la paredde la
ocasionestambién el adulto hembra del Entero- vejiga. El adulto deposita sus huevos en los
bius vermicularis(oxiuro), quizás incluso con capilaresde la mucosa,Alrededor de los huevos
más frecuenciaque lo que se creía. Los huevos se forman abscesos.En la orina pueden encon-
tienen forma muy característica; una de sus trarse huevos acompañadosde hematles y de
carases plana y otra redondeada(fig. 3-71). A leucocitos,Fste tipo de esquistosomiasis es en-
travésde su cáscaratransparentese puede ob- démicaen Africa. sobretodoen la zonadel valle
servar,por Io general, la larva en desarrollo.Si del Nilo, en el Medio Oriente y en paísesdel
en la muestra de orina hay gran número de Mediterráneo. El huevo del Schistosoma haema-
huevos, el examen del frasco puede revelar la tobiumposeeuna característicaespinaterminal
presenciadel gusanoadulto (hg, 3-72). y mide unos 50p por l50p (fig. 3-73).
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Fig. 4-1. Orina hipotónica que contiene leucocitos, un hematíe, dos células del epitelio renal y una célula del epitelio
de transición. Obsérvese el tamaño de los leucocitos hinchados. La flecha indica un leucocito próximo a sufrir su lisis
(ú00x).
Sedimento urinorio. Atlos l r5
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Fig. 4-2, Células epiteliales, leucocitos, hematíes y bacterias. [¿s cuatro células epiteliales pueden ser de origen
tubular, pero los núcleos son indistinguibles en este plano focal (500 x).

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Fig. 4-3. Gran número de hematíes y una célula del epitelio pavimentoso (f60 x ).
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Fig. 3-62. Fibras. Ésta es una muestra real recibida en el laboratorio para su examen microscópico (200 x ).

Al observarlasdiferentesfibras puedenapre- rayas en el portaobjetos;burbujas de aire (fig.


ciarsecon facilidad algunascaracterísticas.En 3-67); gránulos de polen y partículas de talco,
primer lugar, por lo generaltienen bordesoscu- por lo generalformadaspor silicatos;tienen, por
ros; los bordesde los cilindros no son oscuros. lo tanto, formas anguladas(fig. 3-68).
En segundolugar, la mayoríade las fibras son La orina puede estar contaminadapor mate-
planas;loscilindros soncilíndricos. La fibra que ria fecal, en consecuenciapuede contener ff-
se presenta en la figura 3-63 se encuentra con brasde vegetales,fibras de músculoy hebrasde
frecuenciaen el sedimentode orina, peropuede tejido (fig. 3-69). Deben reconocerseestases-
reconocersepor sus bordesgruesosy nodulares tructuras como contaminaciónfecal.
y por las indentacionesnodularesen sus extre-
mos. Esta fibra es más gruesaen sus bordesque PARÁSITOS
en la parte central (clave),y generalmenteplana
(otra clave). En el capítulo 4 se observanmás Ocasionalmentepueden encontrarseparási-
láminas de diferentes tipos de fibras. tos en la orina, sea porque ocupan el tracto
urinario, seacomo resultadode contaminación
Gotitos de qceite fecal o vaginal.
La Trichomornsvaginalises el parásito que
Las gotitas de aceite en la orina son conse- más a menudo se observaen la orina. Es un
cuencia de Ia contaminación por lubricantes. organismoflageladoque tiene aproximadamen-
Tienen forma esférica y tamaño variable (fig. te el mismotamañode un leucocitogrande(fig.
3-64). 3-70).En el extendidomojadoy sin tinción su
presenciano debeinformarse a menosque ten-
Estruclurosdiversos gan movilidad. A veces,cuando existen bacte-
rias próximas a un leucocito, éste puede ser
Entre losdemástiposde detritoso de material confundido con Trichomo?uts;Wr eso la mo-
extraño que puedeencontrarseen el sedimento vilidad es la característicadiagnóstica.Este
pueden mencionarse:cabellos(fig. 3-65); frag- organismopuedeobservarseen la orina de hom-
mentosde vidrio (fig. 3-66), así como marcaso bres;pero es más común en la mujer; con fre-
I 16 Análisís de orino

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Fig. 4-4. Leucocitos, unos pocos hematíes y bacterias (500 x ).

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Fig. 4-5. Masa de leucocitos de gran tamaño
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Fig. 4-6, l¡ucr¡citos delbrnlados. Se agregó ácido acéticr¡ (2olo)al portaohjeto corr e] fin Ce reJz¡¡ los nu.ler,s. conf.ir-
nlando de este modt¡ t¡ue las células def<lrmadaseran leucocitos. La razórrde esta defornracr,',n.r desconrxe l{il x .

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Sedimento urinorio. Atlos I 19

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Fig. 4'10. Lámina de células del epitelio pavimentoso y leucocitos. Las células epiteliales probablemente represen-
ten contaminación vaginal (160 x).

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I l2 Análisis de orino

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Fig. 3-71. Huevo de Enterobius oermicularis y leucocitos (500 x )

Fig. 3-72. Cabeza de adulto hembra de Enterobíus xermicularis (f00 x )


120 Anólisisde orino

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Fig. 4-14. Partículasde urato amofi¡. Las partículas en este campo aparecen más agruoadasque en la figura 4-13
Obsérvese el color característico(100 x ).

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Fig. 4-15. Cristalesde ácido úrico, de forma de diamante o de rombo. Estos cristalesson muv delgadosv casiincoloros
(400 x ).
t22 Anólisisde orino

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Fig. 4- 16. Cristales de ácido úrico en la orina de un paciente con un cálculo renal. Obsér,'ense los densos acú¡ rulcs tr':
cristales presentes incluso en la orina fresca (4ü) i).

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Fig. 4-17. Cilindro leucocitario, cilindro granuloso de partículas finas y cristales de ácido úrico. Es el mismo paciente
de la figura 4-16 (400 x).
Sedimento urinario. Atlas 123

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Fig. 4-18. Cristales de ácido úrico en formación de roseta (400 x )'

Fig. 4-19. Cristales de ácido úrico de forma atípica (400 x ).


n8 Anólisis de orino

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Fig. 4-8. Leucocitos y células del epitelio pavimentoso (400 x).

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Fig. 4-9. Célulasdel epitelio renal (500 x).
Sedimento urinoria. Atlas 125

Fig, 4-22. Densa formación en roseta con mayor aumento. Obsérvese el gran número de capasde lclscristales de ácido
úrico (500 x ).

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Fig. 4-23. Cristales de ácido úrico y de oxalato de calcio (50O x )'


126 An olisis de ar ino

Fig,4-24. ( l r i s t a l i :sp o la r iza < lods c ir tir lo r ir ir r ¡ . Ob sé n esc el cri stal rni l spequeño (400 x)

Fig. 4-25. Cristal polarizado cle ácido ririco (40C)x )


t28 Anólisis de orino

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Fig' 4'28' Cristales de oxalato de calcio. Aun bajo poco aumento, las características
de estos cristales son fáciles de
reconocer (160 x ).

Fig' 4-29' Cristales de oxalatode calcio, partículasde urato amorfo y detritos. Algunos
de los cristalesse rompieron al
tocar el cubreobieto (20O x ).
Sedimento ur¡nqrio. Atlas t29

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Fig. 4-31. Cristales de oxalato de calclo y partículas de urato amorfo (l0O x ).


Anólísisde orino

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Fig. 4-32. Cristalesde ácido hipúrico (40Ox ).

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Fig. 4-33. Cristales de urato de sodio. Obsérvese el extremo del cristal de forma de aguja (400 x)
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Fig. 4-35. Cristalesde urato de sodio (400 x ).


132 Análísisde orino

Fig. 4-36. Cristalesde cistina (160 x ).

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Fig. 4-37, Cristal de cistina de caras desiguales (1.000 x).


Sedimento uri norio. Atlos t33
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Fig. 4-39. Cristal de cistina con una cara laminada o estratificada (f.000 x).
t34 Análisis de orina

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Fig. 4-40. Cristales de cistina, unos pocos leucocitos y células del epitelio pavimentoso (160 X ).

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Fig. 4-41. Cristales de cistina y una célula del epitelio pavimentoso. Algunos cristales poseen caras laminadas y otros
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Sedimento uri norio. Atlos ,35

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pavimentoso (160 x).
r24 Anólisis de orino

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Fig" 4-20. Forr¡r¿rciónde cristales de ácido úrico. C)bsérvenselas capas (500 x )

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136 Anólisisde orina

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Fig, 4-44, Cristal de cistina con superffciepicada(400 x).

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Fig. 4-4 , Cristales de cistina formando un seudocilindro. En el campo también se observan cristales de cistina muy
pequeffos y células epiteliales (f60 x).
Sedimento uri norio. Atlos

Fig. 4-46. cristales de tirosina. obsérvesesu color negro bajo poco aumento(160 x ).

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Fig. 4-47. Cristales de tirosina. Obsérvense las finas agujas (L000 x).
138 Anólisis de orino

Fig. 4.4E. Cristalesde tirosina (f.000 x).

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Fig. 4-49. Cristales de tirosina. Obsérvense las agujas réfringentes (f.000 x).
Sedimentour¡nor¡o. Atlos 139

Fig. 4-50, Cristalesde tirosina(1.000x).

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La densidad de la orina era de 1.070 (160 x ).


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Fig. 4-52. Cristalesde medio de contrasteradiográffco(400 x).

Fig.4-53. Cristales polarizados de medio de contraste radiográffco (160 x).


Sedimento uri nario. Atlos t4l

granuloso (500 x )
Fig. 4-54. Cristales de bilirrubina, leucocitos teñidos con bilirrubina y un cilindro

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Fig. 4-55. Cristales de bilirrubina, gotitas de grasa y sedimento teñido con bilirrubina (500 x'
t42 Anólisisde orino

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Sedimento urinorio. Atlos 143

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Fig. 4-58. Cristales de fosfato triple (400 x )

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Fig. 4-59. Cristales de fosfato triple. Obsérvese el aguzado borde superior del prisma de la izquienda (fln x ¡.
144 Anólisisde oríno

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Fig. 4-60, Cristales de fosfato triple y partículasde fosfato amorfo (200 x )

Fig. 4-6I. Cristalesde fosfato triple. Cuando los cristalestoman este color negro-grisáceo,
por lo generalsignifica que
están comenzandoa disolverse1200 x ).
Sedimentouri nario. Atlos t45

(Zo0 x ).
Fig. 4-62. Cristales de fosfato triple. Obsérvesela original formación en el cristal del centro

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t46 Anólisis de orino

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148 Anólisisde orina

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Fig. 4-71, Cristales de biurato de amonio, moco y un leucocito (5'00 x ).


Sedimento uri norio. Atlos 127

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Fig. 4-26. Cristalesde ácido úrico formandoun seudocilindro(400 x ).

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150 Anólisisde orino

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Fig, 4-72. Cristalesde biurato de amonio (500 x ).

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Sedimento urinorio. Atlos l5l

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t52 Análisis de orino

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154 Anólisis de orino

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Fig. 4-E0. Cilindros hialinos y gran nrlmero de hematfes(fO0 x ).

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t56 Análisisde orino

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Fig. 4-85, Cilindro hialino con pocas inclusiones granulares (800 x).
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Fig. 4-90. Cilindro eritrocitario y partfculas de urato amorfo (500 x),

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Fig. 49f. Cilindro leucocitario, leucocitos, células del epitelio pavimentoso y mocs. ¿Puede ver el único glóbulo rojo
presente en el cilindro? (400 x.)
t60 Análisis de orino

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Fig. 4-9S, Cilindro leucocitario. Se ve con claridad la matriz proteica (500 x ),

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t 58 Análisisde orino

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Fig. 4-96. ¿Cilindro leucocitario teñido con bilirrubina o cilindro granuloso? [,a tinción con bilirrubina puede causar
problemas en la identificación de estructur¿rs, pero pueden verse algunos contornos celulares (5rm x).


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Fig. 4-f01. Cilindro granuloso ancho. Obsérvese el ancho del cilindro (aOO x).
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Fig. 4-9E. Cilindro granulosoteñido con bilim¡bina (500 x ).

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Fig, 4-107. Cilindro granuloso de partlculas gruesas, placa de fosfato de calcio y partículas de fosfato amorfo (20O x )
tó8 Análisis de orino

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Fig. 4-108. Cilindro granulosode partfculasgruesas(200 x).

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Fig- 4-f12. Cilindro céreo largo, leucocitos y células epiteliales. La superffcie de este cilindro es más refringente que
la del cilindro hialino (200 x).

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Fig. 4-114. Cilindro céreo contorneado. En el campo también se observan leucocitos, algunos
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Fig' 4-117. Cilindro mixto. Una mitad del cilindro es hialina y la otra granulosa. Informar como cilindro "hialino" y/o
"granuloso", no como "mixto" (400 x ),
Sedimento urinorio. Atlos t73

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Fig. 4-118. Cilindro mixto, células micóticas y un leucocito. Este cilindro también es mitad hialino y mitad
(500x).

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Fig. 4-lfg. Cilindro müto. Obsérvense las bacterias en una mitad del cilindro. Los cilindros bacterianos no son muy
comunes (500 x ),
Sedimentourinorio. Atlos t69

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Fis. 4-Ul. Cilindro céreoteñido con bilirrubina, cilindro granuloso,leucocitosy sedimentoamorfo.Obsérvenselos
plÉg,rescercadel centro del cilindro céreo (500 i )'
t74 Anólisís de orina

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Fig. 4-120. Gran número de cilindros, hematfes, leucocitos y sedimento amorfo, todo teñido con bilirrubina (200 x ).

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Sedimento urínorio. Atlos 175

Fig, 4-122. Cilindroide granuloso(500 x ).

Fig. 4-123. Cilindroide hialino. Obsérvese la cola afilada (160 x).


l7ó Anílisis de oríno

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Fig. 4-l%. Bacterias.En el campose observanbastones,cocosy cadenas(frm x).

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Fig. 4-125. Hongos, leucocitos, algunos hematíes y bacterias (5m x).


Sedimento u ri noria. Atlas t77

Fig. 4-126. Célulasmicóticas(f.mO x).

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Fig. 4-130, Gotitas de grasay


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t80 Análisis de orino

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Fig. 4-f32. Cuerpooval graso(400 x ).

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Fig. 4-f$. Cuerpo oval graso. La célula está abombada por la presencia de las gotitas de grasa, por eso su membrana
no es visible (500 x ).
Sedimento urinorio. Atlos l8l

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Fig. 4-134. Cuerpo oval graso y leucocitos (500 x ).

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Fig, 4-135. Cuerpo oval graso. En el campo se observa también una célula con unas pocas gotitas pequeñas de grasa
en su interior fflecha). (a00 x.)
Sedimento urinario. Atlos

Fig. 4-138. Crist¡les de almidón y partfculas de u¡ato amorfo (200 x ).

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{ig. 4:139, _Crist4es de ahnidón" E! rnisno carnpoque el de la {gura 4-138. Sedistingue ¡nuy bien la indentación en
el centro del cristal (500 x).
t84 Anólisis de orino

Fig. 4-140. Cristales polarizados de almidón que muestran la típica forma de "cruz de Malta" (400 x ).

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Sedimento urinorio. Atlos 185

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Fig. 4-143. Fibra. Obsérvense los bordes oscuros y la diferencia de textura entre este trozo de detritos y el cilindro de
la ffgura 4-L42 (200 x).
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Fig. 4'145. Fibra' Esta {ibra puede ser confundida con un cilindro céreo, pero como parte de la ffbra se ve en
incidencia lateral, puede observarse su ótructura plana (400 x ).
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Fibra. Obsérvense sus bordes gruesos y arrollados (a00 x).

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188 Anólisisde orina

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Fig. 4-148. poco aumento) y los bordesoscurossoncaracterlsticos de


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t78 Anólisis de orino

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Fig. 4-128. Espermatozoidesv células epiteliales(500 x )

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Fig, 4-129. Moco que contiene leucocitos y eritrocitos (200 x)


Sedimento urinorio. Atlos 189

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Fig. 4-150. Fibra. Obsérvense las indentaciones nodulares y los extremos también nodulares. Contaminante muy
común (400 x).

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Fibras. En la del centro se observa nuevamente un borde grueso y nodula¡ (500 x )


190 Análisisde orino
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Fig. 4-152. Fibra, cristales de oxalato de calcio y partículas de urato amorfo. Obsérvense los extremos nodulares de la
fibra (¿00 x ).

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Fig. 4-fil. Fibra. El mismo campo que en la figura 4-152, pero en un plano focal diferente. Cambiando el foco se
loqra ver las indentaciones nodulares en los lados de la fibra (4m x ).
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Fig. 4-154. Burbujas de aire, placa de fosfato y partículas de fosfato amorfo. Las burbujas de aire pueden asumir
diferentes formas, en especial .i ," rnu"u" o p.ário,r" el cubreobjeto (200 x ).

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192 Anólísisde orino

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de reconocer aun con


Fig. 4-186. Huevo de oxiuro y leucocitos. Las características del huevo de oxiuro son fáciles
poco aumento (100 x ).

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Fig. 4-157, Huevo de Enterobius oermicularis u oxiuro (400 x)


Sedi mento uri norio. Atlos t93

Fig. 4-158. Cola de oxiuro adulto hembra. La cola de la hembra es recta y muy puntiaguda, mientras que la del macho
es curva (40 x ).

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t82 Anólisis de orino

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Fig. 4-136. Cuerpo oval graso. Obsérvense los diferentes tamaños de gotitas (400 x ).

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Fig. 4-f37. Cuerpo oval graso(a00 x ).
Procedimientosselectivosespecioles 195

célulasepiteliales; ocasionalmente
aparecetam- Como ya mencionamos,los leucocitosde la
bién en cilindros. orina puedendesaparecerrápidamentedespués
de emitida ésta. Sin embargo,las esterasasde
Procedimiento los granulocitos, que son detectadas por el
Chemstrip L, no sólo no desaparecensino gue
l. Centrifugar aproximadamente15 ml de en realidad aumentan por la liberación que se
orina y decantar el líquido sobrenadante. produce.al lisarse los granulocitos;en conse-
2. Examinar el sedimento en búsquedade cuenciael resultadoes una prueba'positivade
gránulosde color amarillo a castaño. mayor intensidad (Gambino, l98l). Por esta
3. Resuspenderel sedimentorestanteen una razón,si laorina permaneceen el frascoduran-
mezclade 5 mf de ferrocianuro ptásico al2 Voy te un tiempoprolongadosepierdela correlación
de 5 ml de HCI al I Vo. entre el color de la tira reactivay el número de
4. Dejar reposardurante l0 minutos,centri- leucocitosaún presentesen el sedimento.
fugar y examinar el sedimentopara detectar la Comola pruebade enterasasno dependede la
presenciade gránulosazulesde hemosiderina. presenciade células intactas (Kusumi y col.,
l98l) resultaútil, en especialjuntocon el exa-
En ocasionesla reacción de tinción puede men microscópicodel sedimento.
retardarse,de modoque la prueba no debecon-
siderarsenegativahasta pasados30 minutos. PRUEBADE LIGNINA PARA SUTFAMIDAS
La reacción de Ham es otro procedimiento
útil para teñir gránulosde hemosiderina(White La pruebade lignina puedeusarseparaverifi-
y Frankel, 1965). Se colocauna gota de sedi- car la existenciade cristalesde sulfa en la orina.
mento en un portaobjeto de vidrio, agregando El principio de la pruebaes que en presenciade
una gotade soluciónacuosade sulfuro de amo- un ácidofuerte el grupoarilaminade la sulfami-
nio al 30 Vo. Mezclar el sedimento y el reactivo da reaccionacon la celulosacruda o la fibra de la
con una varilla, Examinar la muestra con poco maderacontenida en el papel de diario, en las
aumentoen buscade gránulosnegroazabache. toallasde papel y en los palillos de los fósforos,
formandoun color amarillo a anaranjado.
TIRAS REACTIVASPARA LEUCOCITOS
Procedimiento
El Chemstrip L y el Chemstrip 9 (BMC)
permiten detectar la presencia de leucocitos L Colocar l-2 gotasde orina en una tira
granulocíticosen la orina. Estastiras contienen blanca de papel de diario o en una toalla de
al reactivoéster del ácido indoxil carboxflicoy papel.
un buffer. En losgranulocitoshay esterasasque 2. Agregar una gota de ácido clorhídrico al
catalizanla conversióndel reactivoen indoxilo, 25 Voen el centro del área humedecida.
que luego se oxida formandoun color azul. 3. La apariciónde un color amarilloa ana-
La prueba debe hacerseen orina frescacen- ranjadoal cabode I 5 minutosindicaun resulta-
trifugada. Si la muestra fue refrigerada debe do positivo.
permitirse que recupere la temperatura am- Paraesteprocedimientono puedeusarsepa-
biente antes de efectuar la prueba. Se mezcla pel de buena calidad ni papel de filtro (Hepler,
bien la muestraantesde sumergirla tira reacti- 1949).Orinas normalespuedenproducirmati-
va. EI colorde éstasecomparaa los l5 minutos, ces tenuesde amarillopor la urea (se colocan
peroen presenciade cantidadesmasivasde leu- unasgotasde orina sobrepapelde diario o sobre
cocitos puede aparecerun color azul a los ó0 toallade papely seobservasi apareceel color sin
segundosde sumergirla. el agregadodel ácido). Las orinas de pacientes
Rarasvecesuna pruebapositivapuededar un que reciben fenacetinaspueden dar un color
colorverde. Estopor lo generalocurre cuandoel rosado,y muchasotrassustancias (por ej. anili-
color de la orina es amarillo intenso por la pre- na, bencidina)dan reaccionespositivas.
senciade bilirrubina o de nitrofurantoína. La
existenciade concentraciones elevadasde ácido ÁcrooHoMocENTístco
ascórbicoen la orina puededar reaccionesposi-
tivasfalsas.La pruebano resultaafectadapor la La alcaptonuriaes una rara enfermedadcon-
presenciade eritrocitos en concentracionesde génitadel metabolismo,que secaracterizapor la
hasta 10.000pl, ni por bacteriascomunesen la excreciónde ácido homogentísico,o "alcaptona".
orina (Bio-Dynamics/bmc, 1979b). en la orina. Sedebea la ausenciacongénitade la
19ó Análisisde orino

enzima oxidasa del ácido homogentísico,que apareceun color azul muy oscuroque desapare-
media un pasoesencialen el catabolismode la ce rápidamente.
fenilalaninay de la tirosina. En Ia figura 5- I se
presentael esquemadel metabolismonormal de Pruebo olcqlino
estosaminoácidos.En consecuencia,la ausen-
cia de la enzimaoxidasadel ácidohomogentísico En estaprueba, el agregadode un excesode
da como resultado la acumulación y excreción NaOH al lOVoa la orina determinala aparición
de ese ácido (ácido 2,5-dihidroxifenilacético). de un color castañoen l-2 minutos si existe
En losadultos,la enfermedadpuedemanifes- ácido homogentísico.
tarsecon artritis y pigmentaciónoscuradel car-
tflago.[ns lactantespuedenteñir los pañalesde Pruebq de lo pelfculo
color oscuro, con un fuerte olor.
Normalmente no existe ácido homogentísico En la pruebade la película,el ácidohomogen-
urinario. La orina que contieneácidohomogen- tlsico actúa como reveladoren una película foto-
tísico se torna oscura si se deja en reposo.En gráfica.
variashoraspuedeproducirseun visibleoscure-
cimiento, pero en ocasionespuede tardar l2-24 Procedimiento
horasen producirse(Kachmar, 1970). Este os-
curecimientose debe a la formación de produc- l. Alcalinizar la orina mediante el agregado
tos de polimerizacióndel ácido homogentísico; de N aOH 0,1 N .
comienzaen la superficiede la orina y gradual- 2. Colocarvariasgotasde orina alcalinasobre
mente se generaliza.La existenciade ácido as- pelfcula fotográfica sensible. (La prueba puede
córbicoen la orina interfiere el procesode oscu- hacersea la luz del día.)
recimiento (Bradley y col., 1979). 3. La prueba es positivasi la película se torna
los procedimientoscualitativos que pueden negra.
usarseparadetectarla presenciade ácidohomo-
gentísicoson la prueba de cloruro férrico, la METANINA
alcalinizacióny la prueba de la película. [,os
resultadospositivosdebenconfirmarsecon cro- Es un pigmentoque existenormalmenteen la
matograffade papel o de capa delgada. piel, en el cabelloy en la coroidesdel ojo. Deriva
de la tirosina y no existe normalmente en la
Pruebq del cloruro férrico orina. Algunos pacientescon metástasisde un
melanomamalignoexcretanmelaninao su pre-
Se utiliza el mismo procedimientoy el mismo cursorincoloro,el melanógeno,en la orina. Con
reactivo que se usa en la prueba del cloruro la exposición al aire el melanógenose oxida
férrico parala detecciónde melanina(véasemás fácilmente a melanina. La orina que contiene
adelante).En presenciade ácidohomogentísico elevadaconcentraciónde melanina se torna de

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Fig. 5-1. Vía metabólica normal de la fenilalanina y de la tirosina.


Procedimíentos selectivos especioles 197

color castañooscuroo negrosi sedeja en reposo 2. N aOH al l O V o.


durante varias horas. 3. Ácido acético glacial.

Prr"bo del cloruro fárrico Procedimiento

Esta prueba se basa en el principio de la l. A 5 ml de orina colocadosen un tubo de


oxidación del cromógeno,melanógeno,al pig- ensayo,se agreganunas gotasde la soluciónde
mento, melanina. Esta seadhiereal fosfatopre- nitroprusiato de sodio.
cipitadodandouna coloracióngris o negra(Bee- 2. Agregarunas gotasde NaOH al lO Vopara
l e r y Henr y , 196l) . alcalinizarla solución,luegomezclar.
3. La apariciónde un color rubíintenso no es
Reactivo la específicade melanógeno,ya que también se
formá con la presenciade acetonay de creati-
Cloruro férrico al l0 Vo.Pesarl0 gde Cl3Fey nina.
c.s.p. hasta 100 ml con aguadestilada. 4. Acidificar la solución con ácido acético
glacial. El desarrolloinmedintode un color azul
Procedimiento
óelesteindica la presenciade melanógeno'La
casoda un color rojo más inten-
l. En aproximadamente5 ml de orina agregar acetonaen este
so, y la creatinina un color amarillo que luegose
unaspocasgotas(alrededorde l0) de la solución
de cloruro férrico al lO Vo. transformaen verdey finalmente en azul (We-
2. El desarrollode un precipitadogris o negro l l er, l 97l ).
indica la presenciade melanina.
FENILCETONURIA
Pruebq del bromo
Es una enf'ermedad congénitadel metab<¡lismo
Se basaen el mismo principio que la prueba que se caracterizapor la ausenciao deficiencia
del cloruro férrico, es decir, la oxidación del de la enzimahidroxilasade la fenilalanina. Esta
melanógenoa melanina. enzima hepáticaes necesariapara convertir la
fenilalanina en tirosina en la vfa metabólica
Reactivo presentadaen la figura 5-1. Cuando no existe
enzimadisponiblese produce una acumulación
Agua bromurada. Agregar cuidadosamente excesivade fenilalaninay de sus metabolitosen
unas gotasde bromo líquido a 100 ml de agua los lfquidoscorporales.En la figura 5-2 se seña-
destilada.Mezclar. Almacenaren un fiascoma- lan los metabolitosnormalesde la fenilalanina
rrón y descartarcuandola solucióncomiencea que aparecenen concentracionesanormalesen
perder su coloración. la fenilcetonuria (Henry, l96a). La fenilceto-
nuria, enfermedadque también se denomina
Procedimiento oligofreniafenilpirúvica, recibe su nombre por
la presenciade niveleselevadosde fenilcetonas
l. Combinar cantidadesigualesde orina y de en la orina, en especialde ácido fenilpirúvico.
agua bromurada. Se trata de una enfermedadhereditaria de
2. La aparición de un precipitado amarillo tipo autosómicorecesivo,lo cual significa que
que gradualmentese torna negro indica la pre- ambospadresdebenser portadoresdel gen;apa-
senciade melanina. rece en aproximadamenteI de cada 10.000 a
20.000 recién nacidos (Frimpter, 1973). Si la
REACCIÓNDE THORMÁHLEN enfermedadno se trata los nivelesexcesivosde
PARA MELAHÓO¡T.¡O fenilalaninaen la sangrecausandaño cerebral,
provocandograve retardo mental. Entre otras
En la reacciónde Thormáhlen el nitroprusia- característicasde esta enfermedadpueden se-
to de sodio se reduce a ferrocianuro (azul de ñalarse:color de piel y de cabellomás claro que
Prusia)por la acciónreductoradel melanógeno. el de los hermanos,convulsiones,susceptibili-
dad a padecereczemas;la presenciadel ácido
Reactivos fenilacético(metabolitode Ia fenilalanina) da a
la orina el característicoolor "rancio" (Thomas
l. Soluciónde nitroprusiato de sodio. Disol- y Howell, 1973).Los pacientescon fenilcetonu-
ver unos pocoscristales en l0 ml de agua. ria parecennormalesal nacer, pero presentan
t98 Análisis de orino

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Fig. 5-2. Formación aumentada de metabolitos de la fenilalanina como consecuencia de un déffcit de hidroxilasa de la
fenilalanina.

gravesdeficienciasal año de edad si no se los prueba de cloruro férrico lfquido y el Phenistix


trata (Stryer, 1975). El tratamientode Ia fenil- (Ames Co.). Estosprocedimientospueden ser-
cetonuria es una dieta pobre en fenilalanina. vir para realizar el diagnósticodiferencial en
Debidoa la elevadafrecuenciade estaenferme- familiascon retardomental, ya que las personas
dad y a la necesidadde un tratamiento tempra- nacidasantes de la introducción de los progra-
no, muchos estadosde los EstadosUnidos po- mas de detecciónneonatal (1965) pueden per-
seen actualmente programasobligatorios de de- maneceraún sin diagnóstico(Thomasy Howell,
tección temprana. 1973). Pueden también realizarsecon interva-
Comola lechecontienefenilalaninael lactan- los(por ej., 2, 4, 6 semanasde vida)en niños con
te afectadopresentaráuna elevacióndel nivel de resultadosen sangrenegativos,quienes,a pesar
fenilalanina en plasmadespuésde I o 2 dfasde de eso,tienen sfntomasde la enfermedado pro-
iniciada la alimentación. [¡s niveles urinarios vienen de familias con antecedentesde fenilce-
de fenilalanina y de ácido fenilpirúvico no se tonuria. Todaslas pruebaspositivasdebencon-
elevanhasta que el niño tiene de I a 6 semanas firmarse con determinacionesde fenilalanina
de vida (Bauer y col., 1968). Como el nivel de en plasmay con la evaluaciónclfnica.
fenilalanina en plasma aumenta primero, la
prueba de detección se hace por lo general en Phenistix
sangreantesde que el niño seadadode alta del
hospital, siempreque haya sido alimentadocon La tira reactiva Phenistix contiene como
lechedurante por lo menos24 horas(Di Salvoy reactivos sulfato de amonio férrico, sulfato de
Scarborough,1978).De lo contrario, se estudia magnesioy ácidociclohexilsulfárnico.El princi-
al bebé en la primera visita al pediatra. pio de esta prueba es que los iones férricos
El método más usado para la detección de reaccionancon el ácidofenilpirúvico dandouna
fenilalanina en sangre es la reacción de Cut- coloraciónde color gris-verde. [¡s ionesde mag-
hrie. La prueba de Guthrie es un ensayode nesioayudana minimizar la interferenciade los
inhibición microbiológicaque utiliza sangrere- fosfatosurinarios y el ácidociclohexilsulfámico
colectadaen papel de filtro (Guthrie y Susi, proporciona el medio ácido necesario para la
1963). El principio de la pruebaes que el creci- reacción.
miento del Bacillus subtilis es inhibido por la La tira reactivapuede sumergirseen orina o
beta-tienil-alanina(que se coloca en el agar), bien apretarsecontra un pañal mojado.El área
pero la fenilalanina, el ácido fenilpirúvico, y el reactiva se lee a los 30 segundosy se compara
ácidofenilacéticosuperanel efectoinhibidor de con la cartade colores.los bloquesde coloresde
la beta-tienil-alaninay permiten el desarrollo la carta correspondena concentracionesde áci-
del kcillus. El diámetro del áreade crecimiento do fenilpirúvico designadascomonegativa,y de
alrededordel disco que contiene Ia sangreestá 15, 40 y l0O mg/100 ml de orina. El procedi-
relacionadocon la concentraciónde fenilalani- miento permite detectarhasta 8 mg/100ml. La
na en el plasma. presenciade ácidofenilpirúvico en la orina, aun
Entre los procedimientosútiles para detectar en concentraci ones míni mas, es anormal
fenil-cetonasen la orina pueden señalarse:la (Ames, 1978b).
Procedimientosselectivosespecioles 199

Cuodro 5-1. Sustonciosque reoccionon con Phenistix

Sustoncio Color

Á c i d o f e n ilp ir ú vico Gris-verde


Solicilofos Púrpuro inlenso
Fenotiozino Púrpuro intenso
pAminosoliciloto (PAS) Púrpuro lirondo ol cosloño
Acido phidroxifeni lpirúvico Verde, decoloro en segundos

Otras sustanciasdiferentesdel ácidofenilpi- Este procedimiento puede realizarse agre-


rúvico que reaccionancon el Phenistixdan colo- gandola soluciónde cloruro férrico directamen-
res diversos.En el cuadro 5-l se señalanalgu- te en un pañal húmedo. Sin embargo, debe
nasde estassustanciasy loscoloresque desarro- señalarseque ciertasmarcasde pañalesdescar-
llan. [,os salicilatos y los metabolitos de la feno- tables dan resultados positivos falsos (Lee,
tiazina dan un color púrpura intenso, y por eso 1978; Kishel y Lichty, 1979). Lee (1978) ha
el Phenistix puede usarsepara detectar intoxi- sugeridoque una pruebapositivacon pañaldebe
cación por alguno de estosfármacos, o bien para serconfirmadade la siguientemanera: l) hacer
controlar si el pacienteestá recibiendola medi- la reacciónen un pañal secode la misma marca
caciónprescripta.Concentracioneselevadasde para ver si da resultadopositivo; 2) recolectar
bilirrubina puedendar color verde. Otras ceto- otra muestrade orina en un pañalde otra marca
nas, diferentesdel ácido fenilpirúvico, pueden (los pañalesPampersno presentan resultados
reaccionarsi están presentesen concentracio- positivosfalsos)y, comosiempre,3) realizaruna
nes elevadas,como ocurre en la cetosisgrave. determinaciónen sangre.
Las orinas amoniacalesañejasdan en ocasiones
resultadosnegativosfalsos(Ames, 1978b). ERRORES
INNATOS DEt AAETABOLISMO

Pruebo del cloruro fórrico Sir Archibald Garr<¡d(1908), llamó por pri-
mera vez "ern)res congénitosdel metabolismo"a
Estapruebaempleael mismoprincipio que la un grupo de enfermedadesdc tendenciaf'ami-
reacción del Phenistix, pero el cloruro férrico liar. Estasafeccionesmetabólicashereditarias
reaccionacon una amplia variedad de compues- respondena un mecanismoautosómic<¡ recesivo
tos,desarrollandodiferentescolores(véasecua- (Buist, 1968),v por Io generalsoncausadas ¡rr
dro 5-3). Por eso, debe tenerse precaución al la ausenciao inactividaddc una enzimaespccí-
interpretar los resultados. fica necesariapara la actividadmetab<ilicanor-
mal. La enzimadeficientepucde,en cr¡ndicio-
Reactivos nes normales,producir un metabolitoescncial
para el organismo,o bien scr rcsponsablcdel
l. Soluciónde cloruro férrico al l0 7o. Disol- catabolismo de una sustanciatóxicaparael or-
ver l0 g de cloruro férrico y c.s.p. hasta 100 ml ganismo;la acumulaciónde eseproductoquími-
con aguadestilada. El reactivo debeconservarse co seríala causade la enfl'rmedad.Lascnferme-
en frasco marrón en el refrigerador (Buist, dadespor errorescongénitosdel metabolismo
1 9 6 8) . pueden mani festarsecon grados de grave-
2. Acido sulfilrico al25 Vo. dadquevandesdela inocuaaciduriabetaamino-
isobutírica(Efron, 1965)a estadospatológicos
Procedimiento con muertetemprana.Sin embargo,la manifes-
taciónmás común de estetipo de enfermedades
L Colocar unos 5 ml de orina fresca en un esel retardomental,junto a otrostrastornosdel
tubo de ensayoy acidificarla con l-2 gotasde sistemanerviosocentral como convulsiones,
SO4H2al25V o. procesosdegenerativos o falta de evolución( Re'
2. Agregar unas l0 gotas de la solución de nuart,1966).
cloruro férrico al l0 Voy observar el desarrollo En las enfermedades metabólicas seencuen-
del color durante 2 minutos. Un color verde tran en la orina diversassustanciasquímicas
oscuroo azul-verdeindica la presenciade ácido que reflejanalteracionesen lasr'íasmetabólicas
fenilpirúvico o de ácidos relacionados. El color de aminoácidos,hidratosde carbon<¡,proteínas
se aclara lentamentepasando al amarillo. o en víasrelacionadas. En el momentodel naci-
200 Anólisisde orino

miento las anormalidades clínicasy bioqufmicas puedeexistir aminoaciduria


de.estostrastornos-porlo generalio seáetectan daria en forma secun_
, ;";;;f;;;edades, como enfermedad
debido a que en el períodoprenatal la circula- renal
con i"riOn-iu¡ular. En estos casos los
ción materna,presumiblemente,impide la acu_
túbulos l"ri;;;¡;;'pierden la capacidadoara
mulaciónde cualquiermetabolitoanormal ;;"-ür*#;;;?ii*1s"r","#;l"il; j_,-
(Buist,1968).Después
del nacimiento,
y en noaciduriar"",rn¿"r-i""ü;ffi;#ilü;"fb.
especialcuando el niño recibe diferentes ali- medad
á; Wiir",L ]; cistinosisy el síndromede
mentos, las anormalidadesbioqufmicasse tor- Fanconi
¿el
nan detectablespor lo generalmucho antes de p"r" oui"n","autio.
,náyo.", detailes acercade ras
que aparezcanevidenciasclfnicas de la enfer_ j"f."
aminoaciduri";, i*l.y.rJ; ü;;;;;
medad. En consecuencia,es importante gue el rüosas
o faltantes, los aminoácidosafectadosy
diagnósticoseatempranoy q.r. tratamientose ae-¡s
"i
inicie, si es posible.De esta manera clínicasde las enferme_
puedeevi_ d"á"r, -a'lfel;;;il", publicacionesde Frimp_
tarseeldesarrollodelaenfermedadyiusconse_ter (1973), "onr,llr"n;i",
de -Efron- (1965) o de Thomas y
cuencias,como por ejemploel retardo mental. Howell
O'óZil.
Aminoocidurio Pruebqs seleclivqs
Entre las enfermedadespor error concénito En estasecciónse incluye un grupo de prue_
del metabolismo seincluyenlasaminoacid"urias, -basguímicassimples
y rapiáasquZpó.a"r'r.,r",
que son trastornoscaracterizadospor la excre-
se para detectaren la orina muchosde los tras-
ción de uno o de más aminoácidosen la orina en tornos
por errores congénitosdel metabolismo,y
cantidadessuperioresa las normales, o por la
tambiénpara descubrir cuálesson los pacientes
presenciade aminoácidosurinarios anormaleso
gue reguieren una evaluaciónbioquímicacom_
de sus.productos intermedios.Efron (19ó5)cla- pleta. Aquellos
lactanresque presentan sínto-
sifica las aminoaciduriasen tres grupospúnci- mas
como vómitos, diarrea, ictericia y falta de
pales:por superabundancia,por fállá def meca-
crecimientopuedentener un trastornómetabó-
nismo umbral y glr alteración del transporte lico (Berry
y col., 196g),y en consecuencia se
renal.
benehciaráncon la realizaciónde una serie de
Las aminoaciduriaspor superabundanciase pruebas
selectivas.Otros elementosque pueden
caracterizanpor niveles plasmáticosaumenta_ in4icar
error del metabolismo,on, ,"i".jo-.n_
dosde uno o másaminoácidoscon el consecuen- tal,
enfermedadpsiquiátrica, antecedent",lu_
te pasajea la orina. En este grupo se incluyen
miliares,intoleranciaa alimentos,cálculosre_
la fenilcetonuria, enfermedád ie la orina'á.,
nales, enfermedad ósea o hepática a" o.ig"n
jarabe de arce, histidinemia, síndrome de
incierto, cataratas,luxación del cristalin; y
Smith y Strang, tirosinosise hiperglucemia. trastornos
del lenguaje;también debe sospe-
Las aminoaciduriaspor falla del mecanismo charse
en patologíasde diagnósticodesconocido
umbral no secaracterizanpor la acumulaciónde (B ui st,
1968).
una concentraciónmuy elevadaen la sangre.La
Estaspruebasno permiten detectar todoslos
presenciade niveles aumentadosde amlnoáci- .
trposcleateccionesmetabólicas,pero permiten
dos en la orina se debea la falla del mecanismcr detectar
muchas de las enferm",i"¿.r'ou. o.o-
renal de reabsorción.Entre lasenfermedades de vocanretardo mental o las enfermedadás
estetipo puedenseñalarsela cistationinuria, la sist¿_
micasprogresivas (Buist, l96g). por otra parte,
homocistinuria y la aciduria beta-aminoiso- estas
pruebasno son suficientespara el'dias_
butírica. nósticode un defectometabólico,'pero
Las aminoaciduriaspor alteracióndel trans- cuadaspara sí adE_
marcar los casos,orp..horo, qu.
porte renal se caracterizanpor concentraciones
reguierenmayor investigación.Só debedisb-
plasmáticasnormaleso bajai de los aminoácidos
ner de los recursos de laboratorio n"."rr.io,
afectados,si bien estánprósentesen la orina. La para
confirmar un diagnósticosuscitadopor una
causade estaaminoaciduriaes la existenciade prueba
selectivapositiva(Scriver, 1965).
una proteína defectuosaen el mecanismode
Estas series de pruebas pueden hacerseen
reabsorcióntubular. Su diagnósticosólopueJe
muestrasde orina tomadas ar r, perohav oue
hacersecon el examende Iiorina. Algunasd: ^l
señalargue las orinas diluidas dan ,"rulí"áo,
las enfermedadesque pertenecena este gruro
talsos(Stuber, 1972).Con excepcióndel análi-
so.nla enfermedadde Hartnup, la cistinuña,'el sis
de rutina y de las pruebasde detecciónde
síndromede Josephy la glicinuria.
sustanciasreductorasque deben realizarseen
Procedimien¡osselxtivosespecioles 20l

orina fresca, las demás pruebas selectivasse En el cuadro i-2 se señalanalgunasde las
pueden hacer en orina congeladadurante varios enfermedadesque pueden detectarsecon esta
meses(Buist, 1968). De este modo es posible seriede pruebasselectivas,junto a los resulta-
efectuar las pruebas sobre varias muestras en dos de algunasde las diferentes pruebas.
forma simultánea.Las pruebasque se incluyen Cuando algunade las pruebas,del 5 al 8, da
en estasseriesson las siguientes: resultadopositivo.debenrealizarsela cromato-
grafía de capa delgadao de papel para determi-
l. Análisisde rutina. nación de aminoácidos.[¡s estudioscromato-
2. Sustanciasreductoras. gráficosno se tratan en este libro, pero puede
3. Prueba del cloruro férrico o Phenistix. recurrirsea fuentesbibliográficascomoBerry y
4. Pruebadel bromuro de cetiltrimetilamonio col. (1968) o Efron v col. (tee+) para obtener
(CTAB) (para mucopolisacáridos). informaciónal respecto.Cuandola cromatogra-
5 . P r ueba de la d i n i tro fe n i l h i d ra z i n a fta para aminoácidosda resultado positivo debe
(DNPH) (para cetoácidos). ser seguida,a su r.ez.por estudiosde aminoáci-
6. Prueba de cianuro-nitroprusiato(para dos en el suero 1'por estudioscuantitativosde
aminoácidosque contienen azufre). aminoácidosen la orina.
7. Pruebadel nitrosonaftol(para metabolitos Cuando la prueba del bromuro de cetil-
de la tirosina). trimetilamonio da resultadopositivo, antes de
8. Prueba de la ninhidrina (para excesode hacerel estudiocuantitativoparamucopolisacá-
aminoácidos). ridos debe confirmarseel resultadorepitiéndola.

Cuqdro 5-2. Algunos enfermedodes detectobles con los pruebos selxtivos poro errores
congénitos del metobolísmo

NoCN-N,- Cromoto-
Susfon-
DNPH *;:ffi groflo de Refe-
Cl3Fe c¡os re-
ductoros
C|AB
::i:F:uJe lil! i' amino- rencios*
No ócidos

Fenilcetonurio Verde + r+
Tirosinurio Verde que de- + + + 1,4
soporece ró-
pidomente
Goloctosemio -+
His iid i n e m i o O l ivo *
Enfermedod de lo
orin o e n i o r o b e
oe orce Gris verdoso + + +
Síndrome de Lowe + + +4
Enfermedod de
Hor l n u p + +
Enfermedod de
W ils o n +
Arginosuccinicoci-
duri o -? = +
Hipe r g l i c i n e m i o Verde* Í t t +
Cilrul i n u r i o t Í
Homocistinurio + ! +
Cis t in u r i o + + +
Hiper l i s i n e m i o + i T

Cis lo l i o n u r i o + +
Fruclosurio + + ,)
Alcoptonurio Azul-verde
lronsiiorio +
Síndrome de Hurler +
Síndrome de Mor-
ou io - Ul l r i c h
Síndrome de Morfon

lrlod¡ficodo de Renuoñ (l 9óó).


' Ot¡o¡ refercncios' I = Brodley (1971).
2 = Thomos y Howell (1973)
3 = Buisr (19ó8).
1 = Perry y ol. (19óó).
202 Anólisis de orina

Las muestrascon resultadopositivopara sus- PnuEsr DELcLoRURo¡ÉRnrco


tancias reductoras y negativo para glucosa se
deben estudiar nuevamente antes de buscar Es la misma que se describió en la sección
sustanciasgue causan interferencia, como el sobrefenilcetonuria, pero el volumen de orina
ácidoascórbico.Laspruebaspositivasconfirma- que se utiliza es menor, de modoque esta serie
dasdeben ser evaluadascon cromatograftao con de pruebaspuedehacersecon cantidadesmíni-
estudios de fermentación para determinar si masde orina. Permitedetectarla fenilcetonuria
existe o no un azúcar diferente de la glucosa. clásica, pero es muy inespecíficay da lugar a
Esteprocedimientoes importante para la detec- una variedad de cambios de color con ciertas
ción de trastornosde los hidratos de carbono, sustancias.El Phenistix puede sustituir a esta
comola galactosemia.Comoo<,urrecon muchos prueba.
de los trastornospor error congénitodel metabo-
lismo, la deteccióny tratamiento tempranosde Reoctivos
la galactosemia(tratamiento : dieta sin lactosa
ni galactosaflecheno]) puedendisminuir o eli- l. Soluciónde Cl3Fe al lO Vo.Disolver l0 g
minar todos los síntomasde la enfermedad. de cloruro férrico y c.s.p. hasta lfi) ml con agua
Las orinas congeladasdebendescongelarse y destilada.El reactivodebeconservarseen frasco
mezclarsebien antesde realizar las pruebas.Si marrón en el refrigerador.
la orina no es clara hay que centrifugarla antes 2. Acido sulfúrico al25 Vo.
de hacer las pruebasDNPH y CTAB.
Las muestrasde orina obtenidasde un pañal Procedimienn
mojado,lascontaminadascon materiafecalo las
gue permanecierona temperaturaambientedu- l. Colocar l-2 ml de orina en un tubo de
rante horasno sonadecuadasparaestaspruebas ensayoy acidificar con una gota de SOaH2 al
(Perry y col., 1966). Estudios realizadospor 25 Vo.
Vidler y Wilcken (1978)muestranque la conta- 2, Agregarla soluciónde Cl3Fe gota a gota y
minaciónbacterianade la orina puedeser fuen- observarel desarrollodel color durante 2 minu-
te de resultadospositivosfalsosy negativosfal- tos. Un color verde oscuro o azul-verde que
soscon estaspruebas selectivas,de modo que lcntamentepalidecepasandoal amarillo indica la
debe tenersecuidado al recolectarla muestra. presenciade ácidofenilpirúvico o de ácidosrela-

Cuqdro 5-3. Susloncios que reoccionon en lo pruebo del cloruro férrico

Sustoncio Color producido

Acido feniloirúvico Verde o ozul-verde que finolmente se ocloro posondo ol omorillo


Acido phidroxifenilpirúvico Verde, desoporece en segundos
Acido homogentísico Azul o verde, desoporece lentomente
Acido imidozoloirrjvico Verde o ozul-verde
Acido xonturénico Verde inlenso, luego cosloño
Bilirrubino Azul-verde
E n f e r m e d o dd e l o o r in o
en iorobe de orce Gris con un tinle verde
Melon¡no Precipitodo verde que se lorno negro
Acido 3-hidroxonlronílico Costoño ¡nlenso ¡nmediolo
Acido vonílico Roio'molvo, se iorno cosfoño ¡ntenso
Acido ocetoocéiico Rojo o roio-costoño
Acido oirúvico Amorillo oro inlenso
Acido olfo-cetobutírico Púrpuro, poso ol roio-costoñoen l-2 minulos
Solicilotos Pr3rpuroestoble
Fenotiozinos Púrpuro
Derivodos del fenol Violeto
A c i d o p - o m i n o s o l icílico Roio-cosloño
Antipirinos Roio
Acetofenitidinos Roio
Cionotos Roio

lrtodifiodo de Heñry (19ó4).


Procedimientosselectivosespcioles 203

cionados.En el cuadro 5-3 sepresentanalgunas 2. Agregar6 gotasdel reactivo CTAB y mez-


de las demás sustánciasque reaccionancon el clar.
cloruro férrico y el color que producen. 3. Despuésde 30 minutos observarsi se forma
un precipitadobrumoso o velloso, que indica la
P nugs a D E L B R O M U R O DE positiüdad de la prueba.
CETI L T R I M E T I T , A M O N IO Se obtienen resultadospositivosfalsos si se
realizala pruebacon orina fría, y tambiénsi hay
Existen varios trastornos hereditarios que se gran númerode célulaspresentesen la muestra
asociancon concentracioneselevadasde muco- (Renuart, l9ó6). También seobservanresulta-
polisacáridosácidosen los tejidosy en la orina. dos positivosfalsosen orinas de niños muy pe-
I-osmucopolisacáridos ácidossonlos siguientes: queños(Procopisy col., tS08).
ácidohialurónico,ácidoscondroitinsulfúrico A, [,os estudios realizadospor Renuart (1966)
B y C, condroitina, queratosulfato,heparina y utilizando la pruebade CTAB en orinasde más
ácido heparinsulfúrico. los mucopolisacáridos de 2.00Opacientescon deficienciamental o con
forman gran parte de la sustanciafundamental otros trastornosneurológicosmuestran que las
del tejido conectivo,y los trastornosde su meta- orinas que contienen condroitín sulfato B dan
bolismo comprenden diversos defectos óseos, un precipitadomásdensoque aquellasque con-
cartilaginososy del tejldo conectivo.Algunasde tienen una concentraciónigualde heparitfnsul-
lasenfermedades asociadas con excesode muco- fato.
polisacáridosen la orina son: síndromede Hur-
ler (gargolismo[gen autosómicorecesivo]),sín- Pnuean D E LA D TN TTR oFE N tLH TD R ¡ctN A
dromede Hunter (gargolismo[gen recesivoliga-
Varios errorescongénitosdel metabolismose
do al cromosomaX]), síndromede Sanfilippo,
asociancon una excreciónnotablementeeleva-
síndrome de Scheie, síndrome de Morquio y
da de cetoácidos.La pruebaselectivaque utiliza
sfndromede Maroteaux-Lamy.
el reactivo 2,4-dinitrofenilhidracina (DNPH)
La pruebadel bromurode cetiltrimetilamonio
permite detectar concentracionesexcesivasde
(CTAB) se basaen la reacciónde los mucopoli-
una variedad de compuestosceto, incluyendo
sacáridosde la orina con salesde amoniocuater-
alfa-cetoácidos asícomocuerposcetónicos.En-
nario formandouna soluciónturbia y/o un pre-
tre los trastornoshereditariosasociadoscon una
cipitado. La prueba debe hacersecon orina a
excreciónexcesivade cetoácidosseencuentrala
temperaturaambiente, porque la orina fría da fenilcetonuria. la enfermedad de la orina en
en forma invariable resultadospositivosfalsos jarabe de arce, los síndromes de Lowe, de
(Renuart, 1966).
Smith y Strang ¡' la tirosinosis.
Como los cuerposcetónicostambién dan re-
Reaivos
sultadospositivoscon estaprueba,debetenerse
el cuidado de comparar los resultados con los
l. Buffer de citrato de sodio, I M, pH 6. Disol-
en 8O0 obtcnidos en el análisis de rutina; pero debe
ver 210 g de monohidratode ácidocftrico
señalarseque algunostrastornosde los alfa-ce-
ml de agua.Agregarlentamente 150 ml de hidró-
toácidos se asocianrambién con la excreciónde
xido de sodio2o N. Mezclar bien y dejar que se
cuerposcetónicos,es decir, enfermedadde la
enfue hasta alcanzar la temperatura ambiente.
orina en jarabe de arce (Thomas y Howell,
Ajustar el pH de la solucióna 6 con el agregadode
1973).Por otra parte existen algunostrastornos
hidróxidode sodio2o N. Diluir hastaalcanzarun
genéticosque no se asociancon excreción de
volumen final de 1.000 ml con agua destilada.
alfa-cetoácidossino con cetosis. Ejemplos de
2. Reactivode bromuro de cetiltrimetilamonio
estasalteracionesson la hiperglucemia,la aci-
al5 Vo.Disolver 50 g de bromum de cetiltrimetil-
demia isovaléricay las enfermedadesdel alma-
amonio (bromuro de hexadeciltrimetilamonio) en
cenamiento del glucógeno tipos l, 3, 5 y 6
1.000 ml de soluciónbuffer de citrato de sodio I
(Buist, l9ó8).
M. Ambos reactivosson establesa temperatura
ambiente(Buist, 1968). fuactivos

Prrcdimienn I . HCI 2 N. Agregar16,7ml de HCI cpncentra-


do a un frascovolumétricode 100ml que contenga
I . Colocar una ggtade orin a clara en un tubo de unos 70 ml de agua destilada. Diluir hasta un
ensayoy permitir que alcancela temperaturaam- volumen total de 100 ml oon agua destilada y
biente. mezclar.
2U Anólisisde orino

2. Reactivodinitrofenilhidracina (o,I%). Di- (Buist, 196g).Estosreactivossonmeioressi se


solverl00mede2.4dinitrofenirhidr;i;;;; ró rrsanfrescos,
rnl de HCI 2 N. El reacrivod"b" J;;;;;" i"¡r.l*i* r",
;; J"b;;;; "unqu"-"ü;i",
semana(Smith, leTz).
frascomarrónen Ia heladera,p..o d"ü li;;;;; "* ü.
ternperaturaambientepara iealizar la prueba procedimiento
(Buist,1968)
1,.Colocar I ml de orina en un tubo de ensayo
Prueilimienn y alcalinizar hasta un pH de o-s
NH.OH' "iilir.r¿"
l. A I ml de orina chra, en un tubo de ensayo, Agregar0,4 ml ( l2 gotas)de soluciónde Na
agregarI ml del reactivo DNPH. Mezclar bien. ^2. y mezclarbien.
UN
2. Leer la reacción a los l0 minutos. I¿ 3. Dejar en reposodurante l0 minutos.
aparición de un precipitado amarillo o blanco 4. Agregg I -3 gotasdel reactivode nitropru_
tiza indica reacción positiva. s¡atode sodio,mezclar bien y observarla anari-
ción inmediatade un color rósa_rojoorn"gént",
Si sedeja reposarla mezcladurante una hora que indica un resultadopositivo.
o más, se forma un pequeñoprecipitadoroio
en
ta parte inf'erior del tubo que corrisponde a
los
aminoácidos normales dé la oriná. nenua.t
(1966) señala que los beta-cetolciá"r-;;;;" . Puedenocurrir reaccionesnegativasfalsassi
la orinaesdemasiado ¿cida(Bu"ist,ró3liil,¡
reaccionespositivascon este procedimiento.
estádemasiado diluida(Smitir,lsizj,-Br'riu"
La pruebaDNpH espor lo general,J"."¿"_
importanteesperarlO minutos d"rpuá, d;.gre_
mentepositivaen losprimerosdlasde vida como
gar el cianuro de sodiopara permitir una
consecuenciade la excreciónnormalmenteau- com_
ple_taliberación de los grupo, sulfhidiil,r --'
mentadade ácidopirúvico, de ácidoaceto""¿tJ"o
y oe beta-cetoglutarato (Snyderman,l97l). , La prueba cianuro-nitroprusiatono permite
detectarcistationinani metionina
tS"ya'".."r,
l 97l ; B ui st, 1968).
Pnu¡se DE crANURo-NrrRopRUSrATo
Existe una variante de la prueba cianuro_ni_
q^r'euriliza las tabletas Acetest
La prueba de cianuro-nitroprusiato se usa ;loRrusiato
(Ames-Uo.). Se coloca una tableta Acetest
mucho para detectar en la o.in" en
una placa una zona deprimid", ,"
que.contien_en un grupo sulfhidrilo"rnino¿"ñá, -c-on
libre o una sobrela tableta una gota g.ána. "t."g"
J" .i"n;;;;"
unión disulfuro. En consecuencia,se obtienen
sod¡oal lOVoen NaOH lN, y enseguida
resultadospositivos en presencia j" una
gotagrandede orina. En el casóposltiio,
excesivasde cistina, cisteína, homoclstefna-v
""riiá"á;: airede-
do¡ de la tableta la solución
hemocistina.En la reacciónel cianuro de sodiá
rojo cereza(Free y Free, 1975). "d;;;";";;';;i;,
reduceestoscompuestosliberandogrupor rulll
hidrilo libres de lá unión disulfuro. Elá;;;;
Pnuesa DELNrrRosoNAFToL
$nafme.n¡eaparecees el resu I tado d;i;;;;"';;
Iosdisulfuros reductiblesdisponiblesmás todos
Existen diversos trastornos que se
los grupos sulfhidrilos tibrás p.eior-;á;;; asocian
con una marcadaalteración él _"t"Uoiir.u
presentesen la orina (Thomas
¡Howell, 197í). dela tirosina. Enrre.llo,pu"J*;;;"il;j"
""
r\ormatmente, la concentraciónde sulfhidrilo
la tirosinosis, la tirosinemia t
en la orina es demasiadob"¡" p*";;;;;;
reacciónpositiva. "o.o fermgdad hepatorrenalo s¡" ella, "."áil".i"-"á"1"1
ü-rirñ;;
transitoria del recién nacido y la
disfuncion
hepá,tica grave.Laprueba d"
Reactivos
resuttado,positivo "iri"r"rlii;il;;
en-presencia de tirosina o de
sus metabolitos, incluyendo el ácido
L Hidróxido de amonio concentrado. q.roxrrenltpirúvico, beta_hi_
el ácidopara_hidroxifenilác_
_ 2. Cianuro de sodio al 5Vo.Agregar 5 g de tico y el ácido para-hidro*if"nila"-Jtiá
NaCN al aguadestiladay diluir ¡irü,rr ,fu"_
men total de 100 ml (es'venenow\.
Reactivos
, 3. Nitroprusiato de sodioal 5Vo. Agresar5 s
cle.nitroprusiato de sodio.en asua déstilada i
l- Ácido nítrico 2,63 N. Agregaruna parte
diluir hasta 100ml. Ambosreactlvosdebenconl , de
ac¡oo nitrico concentrado a 5 partes
servarseen frascos marrones en el refrigerador d"
destilada. "gua
Procedimientos selxtivos especioles 2Os

2. Soluciónde nitrito de sodio.Disolver 2,5 s. tadospositivosfalsos.En fbrma inversa,orinas


de nitrito de sodioen 100 ml de aguadestilada. muy diluidas puedencontenercantidadessigni-
3. Reactivonitrosonaftol. Disolver 100mg de ficativas de un aminoácido, pero los resultados
l-nitroso-2-naftol en l0O ml de etanol al 957o. pueden dar negativos.
Las solucionesde nitrito de sodioy de nitroso- Perry y col. (1966) señalanque la prueba de
naftol debenconservarseen el refrígerador(Pe- ninhidrina no permite detectar la groseraami-
rry y col., 1966). noaciduri¿ encontrada en la enfermedad de
Wilson hastael final de la primera décadade la
Procedimiento vida, rnomento en el cual los sfntomas de la
enfermedad ya pueden estar apareciendo. En
l. Colocar I ml de la soluciónde ácidonftrico consecuenciauna pruebade ninhidrina negati-
2,63 N en un tubo de ensayo. va en la orina de un lactante no excluye la
2. Agregar I gota de nitrito de sodio. enfermedadde Wilson.
3. Agregar0, I ml del reactivonitrosonaftoly
agitar para mezclar.
4. Agregarinmediatamente3 gotasde orina y PORFIRINAY PORFOBIUNÓGENO
mezclar bien.
5. Observar la aparición de color durante 5 Las porfirinas son sustanciascfclicas com-
minutos. La apariciónde un color anaranjadoa plejas que carecen de hierro. Son productos
rojo al cabode 2-5 minutos indica un resultado intermediosen la biosíntesisdel hemo (véasela
positivo, mientras que Ia persistenciadel color figura 5-3). Están formadaspor cuatro anillos
amarillo original indica su negatividad. pirrol unidospor puentesmetenoformandouna
estructura anular de gran tamaño(anillo tetra-
P RuE s ¡ D E L A N I N HT DRINA pirrólico). [.os diferentes tipos de porfirinas di-
fieren en lascadenaslateralesque existenen las
La pruebade la ninhidrina detectala presen- ochoposicionesque se hallan disponiblesen los
cia de un excesode aminoácidosen la orina y es anillos pirrol.
positivaen muchasenfermedadesque se acom- hs principales sitios de producción de porfi-
pañande aminoaciduria.Resultaútil sobretodo rinas son la médula óseay el hfgado. Las porfiri-
para la detecciónde aminoaciduriageneraliza- nas formadas en la médula ósea son productos
da. Sin embargo,la elevaciónde un soloaminoá- intermediarios en la sfntesisde la hemoglobina,
cido puede no ser detectadasi la cantidad total mientras que las formadas en el hfgado y en
de aminoácidosen Ia orina no aumenta. [,os otros tejidos son intermediarios de otras protef-
resultadospositivosdebenser seguidospor estu- nas hem como la mioglobina.
dios de cromatografta para aminoácidos. La superproducción de intermediarios y/o de
precursoresde las porfirinas en la médula óseao
Reactivo en el hfgadoprovocala excreción urinaria y fecal
de estas sustancias,asf como la acumulación
Soluciónde ninhidrina. Disolver I g de nin- tisular. Existen diferentes trastornosen el me-
hidrina en 500 ml de etanol al 95Vo.Almacenar tabolismode lasporfirinas, algunosde loscuales
en frasco marrón en el refrigerador (Buist, son de carácter hereditario (por ej. porfiria eri-
le68). tropoyética congénita) y otros adquiridos (por
ej., intoxicaciónplúmbica). Segúnla enferme-
Procedimiento dad, diversasporfirinas o precursoresaparecen
en concentracioneselevadasen la orina, sangre
l. Colocar I ml del reactivode ninhidrina en y/o heces.En el cuadro5-4 sepresentanalgunas
un tubo de ensayo. de lasprincipalesporfirias y los hallazgosurina-
2. Agregar3 gotasde orina y mezclar. rios correspondientes.
3. Examinar en buscade color despuésde 2 y El porfobilinógeno y los porfirinógenos (uro-
de 5 minutos. La presenciade un color azul o porfirinógenos, coproporfirinógenosy protopor-
púrpura, en especial después de 2 minutos, firinógenos)son sustanciasincolorasy no fluo-
indica que la orina puedeconteneruna cantidad rescentes,rnientras que las formas oxidadasy
excesivade uno o másaminoácidos(Perry y col., lasporfirinassonpigmentosrojosque presentan
le66). fluorescenciacuandose ven bajo luz ultraviole-
ta. Las orinas que óontienen concentraciones
Orinas muy concentradaspueden dar resul- elevadasde porfirinas pueden tener color de
206 Anólisisde orino

Sucinil CoA * Glicino


J
Aaido deho-ominolevulf nico (A[A)
I
Porfobilinógeno
I
(Polipirril metono)
/\
Deominoso / \* UPGisomeroso
- ,/\
v\
Uroporfirino/ I
Uroporf¡r¡nfuenoI Uroporfirinfuenolll 3 ULporf¡r¡no¡¡¡
i-
Coproporfirino / é Coproporf¡rinfuenoI lll 3 Coproporfirino
Copoporfirinógeno lll

93 @ppg¡fu¡g 9
Proooporfirinfueno
J + Fe* *
Hemo
rOxidoción

Fig. ú,3. Biosfntesisdel hemo.(Las porffrinasestánsubrayadas.)

Cuodro 5,4. Porfirino y preursores de lo porfirino en la or¡na

Hollozga en la qino
Enfermedod
Raf.
AIA PBG CP UR

Hereditorio
Porfirioeritropoyéficocongénito(enferme-
do dd eGu nrh er) N N t(l) lt(l)
P o rfirioin fermife nt eogudo( ot oqueogudo) 1t tt I Not*
P o rfirlovorie go tro( c r ónic o) N N Not Nof *
Porfiriovoriegolro(ogudo) *
tt tt t I
C op rop orfirio he redit or io( ogudo) Not Not N tt*
t(llD
Adquirido
Infoxicociónplúmbico 1t N osl f t1(l l D N osl tri
Porfiriocutóneotordo odquirido (pofirio
sinfomólico) N N I T1
' Gmy (1970).
"ft' fqddlni y Worm (19ó8).
Eld¡¡ v ol. (1972).
N Nqítol.
Sl - t lrwmi.oumbdo.
-
I - Aumn|odo.
I I = Muyqumniodo.
A!{ Acldb dclio{mirclwlfnio.
PBG -= Foóobil¡nógprc.
CP Coproporflrims.
-
UR Urcpodlr¡m¡.
-
fll.. * f¡po ¿o.¡*nlq cx@todo.
(Ít,
Procedimíentosselectivosespeciales 207

vino de Oporto o Borgoña,o bien puedentornar- puede dar lugar a errores de interpretación
se de color rojo oscuro al estar en reposo. El (Nutter y Labbé, 1972).
color de la orina dependedel tipo de trastorno Puede incrementarsela sensibilidadde esta
porfirínico. des-
pruebarealizandola siguientemodifica-ción
La investigaciónde trastornosde las porfiri- puésdel pasonúmero2 (Haining y col., 1969).
naspor lo generalcomienzacon pruebasselecti-
vaspara porfirinas o sus precursores,el ALA o 3. PasarIa capasuperiora otro tubo de vidrio
el porfobilinógeno. El procedimiento para de- y agregar0,5 ml de HCI 3 N (25 ml de HCI
tectar ALA (ácidodelta-aminolevulínico)no se concentradodiluidos hasta l0O ml con agua
presentaráaquí por no ser una prueba selectiva destilada).
rápiday también porque habitualmentese hace 4. Agitar bien y observarbajo luz ultravioleta.
en el laboratorioquímico. Las pruebas selecti- Las porfirinas son extraídaspasandoa la capa
vaspositivasdebenser seguidaspor estudiosde ácidainferior, mientras que las sustanciasque
cuantificación y de fraccionamiento. interfieren permanecenen la faseorgánica. El
ácidointensifica enormementela fluorescencia
Pruebo seleclivq poro porfirino de la porfirina, y la fluorescenciapierde su tinte
azuladotomando un color anaranjado-rojo.
En la prueba selectiva para porfirinas, las
urinarias (coproporfirina, uroporfirina y proto- Reqcción de Wotson-Schwortz
porfirina) son extraídasen etilacetatoacidifica-
do. Después,bajo luz ultravioleta, puedeverse La reacciónde Watson-Schwartzpermite de-
su fluorescencia.Este métodono permite detec- tectar urobilinógenoy porfobilinógeno,diferen-
tar porfobilinógeno, ALA ni porfirinógenos ciando ambassustanciaspor medio de sus pro-
(Haining y col., 1969). piedadesde solubilidad.El principio de la reac-
ción esque el porfobilinógenoy el urobilinógeno
Reactivo reaccionancon el reactivode Ehrlich formando
un aldehídode color rojo. Se agregaacetatode
Acido acético glacial/etil acetato. Nlezclar I sodio para elevar el pH y p".i in--tensificarel
parte de ácidoacéticoglacialcon 4 partesde etil desarrollodel color. Se hacenextraccionespara
acetato. separarel aldehfdodel urobilinógenodel aldehí-
do del porfobilinógeno.El aldehídodel urobtli-
Procedimiento nógenoes solubleen cloroformoy en butanol, y
el porfobilinógenoes insolubleen estasdos sus-
l. Colocar 5 ml de orina en un tubo de vidrio tancias, pero soluble en agua.
para centrifugación. (No utilizar tubosdc phisti- La pruebadebehacersecon orina recién emi-
io.) Agregar 3 ml de ácido acético glacial/etil tida dejando que alcance la temperatura del
acetato. ambiente. Si se deja la orina en reposoantesde
2. Tapar el tubo y agitar bien. Dejar que las la prueba el porfobilinógenopuede oxidarse a
capasse separeno centrifugar para acelerarsu porfobilina, que no es detectadacon esteproce-
separación. dimiento. Por otro lado, si la orina estácaliente.
3. Utilizando una lámparade Wood, observar puede producirse una reacción positiva falsa
la capa superior en busca de fluorescencia;la debido a la "reacción caliente del benzal-
lectura debe hacerseen forma inmediata. Una dehído".
fluorescenciaazul indica concentraciónnormal
o ausencia de porfirinas. Una fluorescencia Reactivos
violeta-rosada-roja indica niveles crecientesde
porfirinas. I-os resultadospueden informarse l. Reactivode Ehrlich modificado:
comoconcentraciónnormal, ligeramenteeleva- para-dimetilaminobenzaldehído: 0, 7 g
da, moderadamenteelevádao groseramenteele- HCI concentrado: 150 ml
vada, o bien pueden informarse como normal a H2O destiladadeionizada: l0O ml
4+. Mezclar y conservaren frasco marrón.
Es muy importante hacer la lectura tan pron- 2. Acetatode sodiosaturado.Disolver I kg de
to como la muestra se coloque bajo luz ultravio- acetatode sodioen un litro de agua a 60 C de
leta. La exposicióncontinuadaa la luz ultravio- temperatura.
leta provocaa menudo el aumento de la fluores- 3. Cloroformo
cenciade la capaque contieneporfirinas, lo cual 4. Butanol
208 Anólisis de orino

Procedimiento 6. Eliminar parte de la capa sobrenadanteo


acuosay agregaruna cantidadigual de butanol.
l. En un tubo de ensayogrande, combinar 3 Mezclar bien y permitir que se produzca la
ml de orina con 3 ml del reactivo de Ehrlich separación.La capade butanol quedaráarriba y
modificadoy mezclar. la acuosaabajo. Todos los compuestosaldehídi-
2. Agregar6 ml de acetatode sodiosaturadoy cos Ehrlich-reactivos, con excepción del porfo-
mezclarbien. La apariciónde un color rosadoa bilinógeno, serán extraídos pasandoa la capa
rojo indica Ia presenciade porfobillnógeno,de con butanol. El porfobilinógenopermanecerá
urobilinógenoo de otras sustanciasque reaccio- en la capa acuosa(inferior).
nan con el reactivode Ehrlich (por.j., indol).
3. Agregar 3 ml de cloroformo, agitar bien y (Notc: Los derivados aldehídicos del melanóge-
centrifugar brevementeo permitir que lascapas no, serotoninay ciertos indoles son insolubles
se asienten. en cloroformo pero solublesen butanol [Bauer y
4. El aldehídodel porfobilinógenoes insolu- col .,19681.)
ble en cloroformoy permaneceen la capaacuosa Debe mencionarseque existen casosdonde
o superior dándole un color rosadoo rojo, El están presentesporfobilinógenoy urobilinóge-
aldehfdo del urobilinógeno y los demás com- no, pero esto es muy poco frecuente.
puestosque reaccionansonsolublesen clorofor-
mo y aparecenen la capacorrespondiente(infe- Reocciónde Hoesch poro pofobilinógeno
rior), dándole su color.
5. Si ambascapastienen color rosado,reali- La reacciónde Hoeschutiliza el reactivoori-
zar nuevamentela extracción con cloroformo. ginal de Ehrlich pero se basa en la reacción
Interpretación: inversa(es decir, de mantenimientode una so-
Capa acuosa(superior) rosadao roja : porfo- lución ácidaagregandouna pequeñacantidadde
bilinógeno. orina a un volumen relativamente grande de
Capa de cloroformo (inferior) rosadao roja : reactivo)(Lamon y col., 1974).El procedimien-
urobilinógenou otra sustanciaque reac- to es especffico para porfobilinógeno; no se de-
cione con el reactivo de Ehrlich. tecta urobilinógeno. Como todas las pruebas
paradetectarporfobilinógeno,éstadebehacerse
Si la capa superior es rosada o roja puede con orina recién emitida.
utilizarse el siguiente paso para confirmar la
presenciade porfobilinógeno. Reactivo de Ehrl¡ch

Inlerpreloc¡ón: N.4 N.ó para-Dimetilaminobenzaldehfdo: 20 g


HCI (6 mol/litro) c.s.p.: 1.00o ml
Primero, obtener 1.000ml de HCI 6 M mez-
Porfobilinfueno

a
clando 500 ml de HCI concentrado con 50Oml
+B de agua. Colocar luego 20 g de para-dimetilami-
nobenzaldehfdoen un fiasco volumétrico de un
litro y c.s.p. hasta1.0O0ml con el HCl6 M. El
+C
á reactivo puede conservarse en un envase de
vidrio clarodurante 9 meses(t amony col., tSZ+).

Procedimiento

a
Urobilinfueno
u otroscompueslos
Ehrlich-reoctivos L Colocar 2-3 ml del reactivode Ehrlich en
un tubo de ensayomás dos gotasde orina fresca.
; 2. Si existeporfobilinógeno,apareceráen for-
ma instantáneaun color rojo cerezaen la parte
superiorde la solución,que sedifunde si seagita
el tubo. Informar como positivo o negativo para

@B
Cierlos
compueslos porfobilinógeno.
indólicos
La reacción de Hoesch no permite detectar
las bajas concentracionesde porfobilinógeno
presentesen la orina normal.
B¡bliogrof
ío

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selectivos
Procedimientos
especioles

Este capítulo contiene algunosprocedimien- molibdato de sodio en un medio ácido. En pre-


tos selectivoscualitativos que no constituyen senciade ácido ascórbicolos fosfomolibdatosse
parte del análisis de rutina, pero que pueden reducena azul de molibdeno.La tira se lee a los
usarsepara determinar en la orina la presencia l0 segundos,y la intensidad del color verde a
de cierios compuestos.Se incluye un grupo de azul obtenidosecomparacon la cartade colores.
pruebas selectivaspara trastornos innatos del los bloquesde color representanconcentracio-
metabolismodebido al creciente interés en la nes de ácido ascórbicode 0, 5, 10, 20, y 4O
deteccióny tratamiento tempranosde las enfer- mg/lO0 ml de orina.
medadesmetabólicas.Cuando sea pertinente Puedenocurrir reaccionespositivasfalsassi
los resultadospositivosdeben confirmarse con el paciente recibe medicacionesque contienen
pruebascuantitativaso especializadas y con es- ácidogentlsicoo L-Dopa (Ames, 1975b). Ni el
tudios más profundos. C-Stix ni el Stix reaccionancon urato, creatini-
na o salicilato.
ÁclooAscóRBtco
Stix
La presenciade concentracioneselevadasde
ácidoascórbicoen la orina, que puedenencon- Las tiras reactivasStix permiten detectar ni-
trarse en individuos que ingieren habitualmen- velesde ácido ascórbicosuperioresa los detecta-
te dosiselevadasde vitamina C, puedeinterferir doscon el C-Stix, pero no diferenciar la ausen-
ciertaspruebaspara detecciónde glucosa,san- cia total del ácido de niveles muy bajos, porque
greoculta, bilirrubina y nitrito. El nuevoproce- el primer bloque de color corresponde a una
dimiento con tira reactiva para detección de concentraciónde 0-10 mg/dl (o normal).
leucocitostambién resulta afectadopor niveles La tira reactiva contiene verde de metileno,
elevadosde ácido ascórbico. rojo neutro y un buffer. El ácido ascórbicoredu-
Existendostiras reactivas,el C-Stix y el Stix, ce al verde de metileno a su forma leuco, y en
que sirven para detectar ácido ascórbicoeri la presenciade un colorante de fondo rojo inactivo
orina. Ambas son fabricadaspor Ames Compa- el color pasadel azul al púrpura a medidaque la
ny y difieren en el tipo de reactivos y en los concentración de ácido ascórbicoaumenta. Los
niveles de detección. Para obtener resultados resultadosse leen a los 60 segundosy los valores
óptimos deben utilizarse en orina fresca, si- de los bloques de color correspondena concen-
guiendo las indicacionescon exactitud. Si h-ay tracionesde 0-10, 25,75 y 150 mg/dl.
niveles de ácido ascórbicoque causan interfe- A diferencia del C-Stix, estatira reactivano
rencia, el análisisde la orina debe repetirsepor reacciona con ácido gentísico. Las orinas con
lo menos24 horasdespuésde la última dosisde concentraciones elevadasde bilirrubina o con
vitamina C. un pH superior a 7,5 puedendar reaccionesde
color atípico.
C-Stix
REACCIÓNDE ROUS PARA HEMOSIDERINA
E l C- S t ix pu e d e u s a rs e p a ra i d e n ti fi c a r (REACCIONDELAZUL DE PRUSIA)
muestrasde orina con contenido de ácido ascór-
bico bajo o nulo. También permite detectar ni- La hemosiderinaes un pigmentogranular de
velesasociados con la interferenciade la prueba color amarillo a castañoque deriva de la hemo-
de glucosaoxidasaparadetecciónde glucosuria. globina(véaseel capítulo2). Puedeencontrarse
El tacode prueba reactivocontiene fosfo-12- en forma de gránulos libres o en el interior de
Bibliogrofío 215

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218 Anólisisde orino

Cetonas (coz¿.) Oil Red O, 63


acetona,46 S udán III y l V , ó3
ácido supravital de Sternheimer-Malbin, 63
acetoacético, 46 Conservadores para la orina, 23
beta-hidroxibutfrico, 46 Contaminantesfecales, lo5, I I I
diacético,46 Corpúsculosfantasmas,50, ó5, 66
reacción Cristales, 70, 73-75, 88
de Gerhardt, 48 caracterfsticas de solubilidad. 70. 73
de Hart, 49 de ácido
de Rothera, 48 hi púri co, 74,79, l 3O
tabletasAcetest, 48 úrico, 72, 74, 76, 77, l2l-127
tiras reactivas,47 de al mi dón, 105, l 0ó, 183, 184
Cetonemia, 46 de bi l i rrubi na, 73, 86, 87, l 4l
Cetonuria, 46 de bi uratode amoni o,73, 88,90, 92, 148-152
Cetosis, 46 de carbonato de calcio. 88. 9O
Ciclo de Krebs, 46 de cistina. Véase Cis¡ina
Cilindro(s), 90, 94-99, 152'174 de colesterol. Yéase Colesterol
a n c h o s ,9 3 , 1 6 4 , 1 7 4 de fármacos,83-87
bacteriano, 173 de fosfato
c é r e o s , 9 6 , 9 8 , 1 6 9 - l7 l amorfo,88, 89, t42, 144,147, l ó7, l 9l
contorneados,l7l de cal ci o,88, 91, 146
fibras vs., 186 de l euci na.81. 82
largos,170 de mediosde contrasteradiográfico,83, 85-87, 139, I40
teñidos con bilirrubina, ló9 de oxalatode calcio, 72,78, l2O, 125, 127-129
cilindroides vs., IOO de sulfato de calcio, 75
clasificación, 93 de ti rosi na.81. 82. 137-139
de céfufasepiteliales,96,97, 172 de fosfato triple, 86, 89, 142-146
de la insuficiencia renal, 93 de urato
eritrocitarios9 , 3, 95, 157-159 amorfo,73, 79, l 2l ,128,129,159, l ó9, 179, 183, I90
contorneados, 157 de sodi o,74, 80, I30, I3l
en degeneración,158 informe del número, 64
formación, 93 orinas
granulosos,94, 97, 163-168 ácidas,72, 74, 75
anchos, ló4, 174 alcalinas,86, 88
de partfculas Cruz de Malta
finas, 9ó, 122, 163-166, l7O, 177,228 al mi dón, 105, l 0ó, I84
gruesas,97, 166, 167 grasa,99, I03, l (X
t e ñ i d o sc o n b i l i r r u b in a , 1 4 l, ló t- ló 3 , 1 6 9 ,1 7 4 C -S ti x, 194
grasos, 99 Cuerpos grasos
h i a l i n o s ,9 3 , 9 4 , 1 5 3 - I5 6 doble refringencia, 103
informe del nrfmero, ó4 ovales. 103. 179'182
leucocitarios,94,95, 122, l5ó, 159-162
mixtos, ló1, 172, 173 ch
plegados,153
tamaño y forma, 93 8 y 9, 32, 33,47, 195
Chemstrip
teñidos con bilirrubina, ló1, ló3, 169, 174 Chorromedio,muestra,22
Cil i n d r o i d e s ,1 0 0 , t O l , 1 7 5
granulosos,175 D
hialinos, 64, 175
Cirrosis, 55, 8l Degeneración tubular, 94
Cistefna, 2O4 Detritos,129
Cistina. 2O4 Diabetes
c r i s t a l e s ,7 3 , 7 5 , 8 0 , 1 3 2 - 1 3 ó insfpida,27
de ladosdesiguales,132 mellitus
de superficie picada, 136 40
cetoacidosis,
diversostamaños, I35 densidad,27
en cúmulos, 135 sfntomas,4l
estratiÉcadoso laminados, 133 Diglucurónido de bilirrubina,54
formación de seudocilindros, l3ó
gruesos, 134
Cistitis, 22 E
Clinilab, 6!
Clini-Tek, ól Ejercicioy hematuria,50
Clinitest, 44 Enfermedad
Cloroformo, 24 de la orina con olor a jarabede arce (leucinosis),
27,
Colesterol, 103 20t-203
cristales, 73, 75, 81, 84 leucina,8l
Colorante glomerular,93
de eosina, ó3 hepática
de vodo. 63 bilirrubina,54
Indiceonolítico

A Azul
de bromotimol,3o, 34
Acetest, tabletas, 48, 204 de metileno,26
Acetona, 4ó Azufre A, 25, 2ó
Ácido
acéticoal 2%, 66, ó9, I 17 B
acetoacético,46
ascórbico, 194. Véase también Vitanina C Bacterias,99, 100,lt5, 152,l7O,176,2ú
beta-hidroxibulrico, 46 Bacteriuria,59
beta-hidroxifenilacético, 204 Bilirrubina, 54
delta-aminolevulfnico, 206, 207 Ictotest.57
diacético.46 prueba
glucurónico, 54 de la espuma,57
hiprlrico, cristales, 73, 75, 79, l3O selectivas,5ó
homogentfsico, 2ó, 195 reacción
prueba de Harrison, 58
alcalina, 196 del yodode Smith, 58
de la pelfcula, 196 tiras reactivas,57
del cloruro férrico, 196 vfa de excreciónnormal. 55
p-hidroxifenil-láctico, 204 Bilirrubinuria, 26, 55
p-hidroxifenil-pirúvico, 19ó, 199, 2Oz Bilis. VéaseBilimtkru
sulfosalicflico. 38 Biliverdina,2ó, 5ó
rlrico, cristales, 72-74, 76, 77, l2l-127 Biosfntesisdel hemo,20ó
atfpicos, 123 Biu¡atode amonio,cristales,73, 88, 90, 92, 148-152
cálculo renal v. 122 esferoidales, 92, l5l, 152
formación Burbujasde aire,107,ll0, l9l
en roseta, 123-125
en seudocilindros, 127 c
polarizados, 77, 12ó
Acidosis, 33 Cabello,107, 109
tubular renal, 34 Cálculos.70
Albrimina, tira reactiva y, 37 Catúid¿albicans,IOO
Alcalosis, 34 Capilaresperitubulares,20
Alcaptonuria, 195 Cápsulade Bowman,20
color de Ia orina, 2ó Ca¡bonatode calcio,cristales,73, 88, 90
Aldosterona, 22 Catete¡izaciónde la vejiga,22
Almidón, cristales, I05, 183 Células
formación de la cruz de Malta, 106, 184 centellantes,67
Aloinjerto, rechazo, 9ó delepiteliopavimentoso, 70, 71, I I 5, I ló, I 18-120,129,
Aminoaciduria, 20O r34,r35, r50, r59, r9l
generalizada, 205 epiteliales,ó9-71
por alteración del transporte renal, 20O de transición,70, 71, l14, t19
por falla del mecanismo umbral, 20o del túbulorenal,ó9, 70, l15, ll8
por superabundancia, 20o informedel número.65
secundaria, 200 paümentosas, 70,72, ll5, l18, 129,134,135,150,
Anhidrasa carbónica, 2l I59, l9l
Antocianinas, 26 teñidascon bilirrubina. lI7
Anuria, 22 erit¡ocitos,ó5-67
Artificios , 105 leucocitos,ó7-ó9
Arteriola micóticas, l0O, l0l, l7t,177
aferente, 2o hematfesvs., ó6
eferente, 20 Centrifugación,64
Asa de Henle, 19. 2l Cetoácidosaumentados,2O3
Aspiración suprapúbica, 23 Cetoacidosis,47
Atroffa amarilla del hfgado, 8l Cetonas.46
220 Anólisisde orino

M conservación, 23
constituyentes, 22
Maltosa, 42 densi dad,27,28,6l
Manosa, 42 formación, 19
Ma¡ea alcalina, 34 hipotónicas,ó7, 68, l14
Medios de contraste radiográfico,cristales, 73, 83, 85-87, momento de recolección, 24
139, 140 olor, 27
Melanina, 2ó, 196 recolección, 22
prueba volumen normal,22
del b¡omuro, 197 Osmolalidad
del cloruro férrico, t97 densidadvs., 30
Melanógc:--,,2ó, 196 disminucién de la presión del vapor, 30
¡eacciónde Thormáhlen, 197 punto crioscóPico, 3l
Melanoma maligno, 19ó Osmómetro,3l
color de Ia orina, 2ó Oxalato de calcio, cristales, 72-74, 120, 125, 127-129
Metabolismo, errores congénitos, 199 Oxi uros, l 12, l 13, 192, 193
Acetest, 204
aminoaciduria, 20O
P
manifestaciones, 199
prueba Parásitos. 107
de la dinitrofenilhidracina, 203 Ente¡obiasvermícrlaris, I12, I 13
de la ninhidrina, 205 khistosoma haenatobium, I ll
del bromuro de cetiltrimetilamonio, 203 Trichomonas vagíaalís, t07, I | |
del cianuro-nitroprusiato, 2O4 p-Dimetilaminobenzaldehfdo, 59, 2O8
del cloruro férrico, 2O2 P entosas,42
del nitrosonaftol, 2O4 Peso especffico, 27-31
selectivas, 20O, 201 aumentadovs. disminuido, 27
Microhematuria, 50 corrección de protefnas y glucosa, 27
Microscopio hiperstenuria, 27
de campo claro, ó3 hipostenuria, 27
de contraste intervalos normales, 27
de fase. 63 isostenuria,27
por interferencia, 63 método de Ia cafda de la gota, ól
fo c o , 6 4 osmolalidad vs., 3O
Iuz amortiguada, 64 retractómetro, 28, 29
magnificación, 64 tiras ¡eactivas, 30
técnica urinómetro, 28
con ffltro de color. 64 pH de la orina, 33
de luz polarizada,63 azul de bromotimol y, 34
uso, ó4, 65 regulación, 34
Mieloma múltiple, 40
rojo de metilo y, 34
Mioglobinuria, 2ó, 52
tiras reactivas, 34
prueba del sulfato de amonio, 54
Phenistix
M o c o , t 4 5 , 1 4 9 , 1 5 9 , t7 8 errores congénitos del metabolismo, 2Ol
Mucopolisacáridos, niveles aumentados, 2O3
f'enilcetonuria,I98, 20l
Muestra Piedras (cálculos), 7O
del chorro medio, Iimpia, 23 Pielonefritis, 22
momento de recolección. 24 Pfacade fosfato, 91, 147, 167, l9l
Multiplicación por contracorriente, 2l de calcio, 88, 91, 147, t67
Polen, gránulos, I07
N Polidipsia, 4t
Necrosis tubular, 9ó Polifagia,4t
Nefritis. 22. 50 P ol i uri a, 22,4l
Nefrón, 19. 2l Porffrina, 2O5,2ú
Nefrosis, 22 precursores, 2Oó
Niños y recolección de las muestras, 22 pruebas selectivas, 207
N-Multistix, 32 Porfiúnuria, 2ó
sG, 30 Porfobilinógeno, 59, 205
reacción
o de Hoesch, 2o8
de Watson-Schwanz.2O7
Ocronosis (cartflago oscuro), 196 Principio del e¡¡or proteico de los indicadores, 3ó
Oligofrenia fenilpirúvica, 197 Procedimientos selectivos especiales, 194
Oliguria, 22 Protefna(s), 35
Olor de la orin^.27 de Bence-Jones, 39
Orina(s) mieloma múltiple y, 40
ácidas,cristales, 70, 74, 75 prueba
alcalinas,cristales, 8ó, 88 de precipitación con calor, 40
aspecto, 26 del ácido toluensulfónico, 4l
colo¡, 24, 25 de Tamm-Horsfall, 35, 90, 94
índice onolítico 221

Proteinu¡ia Recolección de la muestra en el lactante. 23


ácido sulfosalicflico, 38 Rechazo de aloinjerto, 9ó
ausencia, 36 Refractómetro, 29
benigna, 3ó Renograftn,cristales, 83, 85
glomerular, 35 Riñón. 19.21
grave, 3ó Rojo de metilo, 34
mlnima, 3ó
moderada, 36 s
ortostática o postural, 3ó
Salicilatos, intoxicación, 199
prueba
Phenistix, 198
del calor y del ácido acético, 38
Sangre oculta, 49
selectivas, 36
hematest, 53
reacción del anillo
pruebas selectivas, 52
de Heller, 39
tiras reactivas,52
de Robert, 39
Schistosomahae¡nntobium, I 13
tiras reactivas,37
Sedimento urinario
tubular, 36
atlas del, I l4-193
Prueba
preparación, ó4
alcalina, l9ó
Sfndrome
con calor y ácido acético, 38
de Cushing, 42
cualitativa de Benedict, 45
de Hunter, 2o3
de dinitrofenilhidracina, 201, 203
de Hurler, 2Ol,2O3
de reducción del cobre, 44
de [¡we, 201, 2O3
de sulfato de amonio, 54
de Maroteaux-Lamy, 203
de la espuma, 57
de Morquio, 2O3
de la glucosa oxidasa, 42
de Sanfilippo, 203
de la lignina, 83, 195
de Scheie, 203
de la ninhidrina , 2Ol, 2Os
de Smith y Strang, 203
de la pelfcula, 196
cristalesde tirosina, 8l
del ácido toluensulfónico,4l
leucina, Sl
del bromo, 197
Solubilidadde los cristales, caracterfsticas,73
del bromuro de cetiltrimetilamonio, 2Ol, 203
Stix, 194
del cianuro de sodio - nitroprusiato de sodio, 8 l , 20 t , 2O4
Sulfamidas,cristales, 83, 84, 195
del cloruro férrico
Sulfato de calcio, cristales, 73, 75
ácido homogentfsico, 195
errores congénitosdel metabolismo,201, 202 Sustancia(s)
de contraste radiográfico,cristales, 73, 83, 85-87, 139'
fenilcetonuria y, 199
140
me l a n i n a , 1 9 6
reductoras,41, 2Ol
reactivos.2Ol.2Oz
Clinitest, 44
del nitrosonaftol. 201. 204
determinación,40
para nitrito, 59
fructosa, 42
Pyridium, 26
galactosa,42
lactosa,42
o maltosa,42
manosa,42
Q uilur i a , 8 3 pentosas,42
prueba de reducción del cobre, 44
R reaccióncualitativa de Benedict, 45
umbral , 2l
Reacción
cualitativa de Ehrlich, 59 'r
de Gerhardt, 48
de G u t h r i e , 1 9 8 Tabaco. consumo, 5l
de H a m , 1 9 5 T a l co, 105, l l 0, l 9l
de Harrison, 58 Timol, 23
de Hart, 49 T inci ón con bi l i rrubi na, l l 7, l 4l , 162, 163, 169,174
de Hoesch, 208 Tiras reactivas
de Rothera, 48 bi l i rrubi na. 57
de Rous. 194 cetonas,46
de Thorrnáhlen, 197 descripción, 32
del anillo glucosuria, 42, 43
de H e l l e r , 3 9 leucocitos, 195
de Robert, 39 peso especÍfico, 30
del a z u l d e P r u s i a . 1 9 4 pH , 35
del yodo de Smith, 58 procedimiento,32
Reactivo protefnas,37
de Erlich. 59. 208 sangreoculta, 52
modificado, 207 ti pos,33
Fouchet, 58 urobilinógeno,58
RebosamientoGun-over),35 Tirosina, cristales, 196, 2O.l
índice onolítico 219

cristalesde tirosina, 8l Gotitas


leucina, Sl de aceite, lO3, 108
E¡wobit vermicularis, ll2, ll3, 192, 193 de grasa, lO3, l0l, 179-182
Eritrocitos. Y éase Henatíes
Es c at o l , 2 T H
Espacio de Bowman, 20
Haptoglobina, 50
Espermatozoides,100,102, 178
Heller, prueba del anillo, 39
Examen
Hematest, 53
microscópico,63
Hematfes,50,65-67, l l 4-116, 153, 155, 157,162,165,
artificios, 105
176,178
células, ó5
acrómicos,50, 65,66
cilindros, 90
cambio del foco, 6ó, ó7
estructurasdiversas,99
células micóticas vs.. 66
parásitos, 107
diferenciación, 65, 67
qufmico, 32
informe del número, 65
Exton. reactivode, 38
presencia normal, 6ó
c teñidos con bilirrubina. t74
Hematuria, 26, 50, 67
Fármacos,cristales, 83-87 Hemoglobinuria, 2ó, 5l
Fenazopiridina, 2ó prueba del sulfato de amonio, 54
Fenilalanina, metabolismo,196, 198 Hemosiderina, 51, 194
Fenilcetonuria, 197, 2O3 reacción
Phenistix, 198, 199 del azul de Prusia, 194
prueba de cloruro férrico, 19 de Ham, t94
reacciónde Guthrie, 198 de Rous, 194
Fenó¡nenodel "pasaje", 44 Hepatitis viral, 55
Fenotiazinas,199 Hiperglucemia, 4l
F erriti n a , 5 l Hiperstenuria, 27
F ibras , 1 0 5 - 1 0 8 Hipostenuria, 27
borde(s) Homocistefna, 2O4
Srueso Homocistina, 2O4
arrollado,187 Hormona antidiurética, 22
y nodular de, 189 Hypaque, cristales, 83, 85, 8ó
osc u r o s .1 8 5 , 1 8 ó
cilindros céreosvs., 186 I
de t e l a , 1 0 5 , l 0 ó
Ictericia, 54
del p a ñ a l , 1 0 5 , 1 0 7 , 1 8 4 , 1 8 7
hemolftica, 55, 5ó
es t r i a d a s , 1 8 8
hepática, 55
indentaciones,189, l90
nodulares, I07, 108, 189, l9O obstructiva, 55, 5ó
color de la orina, 2ó
teñidas con bilirrubina, lót
Ictotest, 57
Filamentosde moco, l0O, 102
Inclusionesgranulares, | 57
Foco del microscopio, 64
lndice de refracción. 28
Formaldehfdo, 23
Formalina, 23 Indol, 59
Fcsfato(s) Infarto de miocardio, 52
Instrumentación, óO
amo r f o s ,2 6 , 6 4 , 6 5 , 7 3 ,8 8 , 1 4 2 , 1 4 4 , 1 4 7 , ló 7 , 1 9 l
de calcio, cristales, 73, 88. 91, 14ó Clinilab, ól
f os f a t o ,c r i s t a l e s ,7 3 , 8 6 ,8 8 , 8 9 , 1 4 2 - 1 4 6 Clini-Tek, 6t
de seis caras, 142 Urotron, 6l
oxalato de calcio vs., 14ó Intoxicación salicflica, 34, 199
Fragnentos de vidrio, lO7, 109 Isostenuria, 27
Fructosa, 42
L
G Lactosa,42
Galactosa,42 Leucina, cristales, 73, 75, 81, 82
Galactosemia.2Ol.2Oz le ucoci tos,ó7-69, l l 5, l l 7-119, t33, 134' 149' 152' l 5ó'
Glomérulo. 19. 2l l ó1, l ó2, 164-166,170, t7l , 173, 174, l 8l , 185, 192'
Glomerulonefritis, 22, 36, 5O. 193
Glucogenólisis, 4 I Chemstrip L y Chemstrip 9, 195
Gluconeogénesis, 4 I deformados,lt7
Glucosa, 4l diferenciación, ó6, 67
prueba de glucosa oxidasa, 42 en cúmulos, 68, ó9, l17
tiras reactivas,43 hinchados. l14
umbral renal normal, 21, 4l informe del número, 65
G luc o s u r i a , 4 l teñi doscon bi l i rrubi na, l 17, l 4l , 169,174
alim e n t a r i a , 4 l tiras reactivas, 195
momentos para obtener la muestra, 24 Licopodio, lO5
renal, 42 Lipuria, 103
2122 Análisisde orino

Tirosinosis,2O3,2M pruebasselectivas,58
cristalesde tirosina, 8l reacción
Tolueno,23 cualitarivade Ehrlich, 59
Transición,célulasdel epitelio,70,71, ll4, llg de Watson-Schwaftz,20?
Traumatismo. 5O tiras reactivas,59
Trichomomsvaghulh, lO7, l I I vfa normal de excreción, 54
Iúbulo(s),2l Urocromo, 25
asade Henle, 19,21,22 Uroeritrina,25,2ó
colectores, 19,21,22 Urotron, 6l
contorneado
d ista t,1 9,2 1,22
proximal,19, 2l v
Vasos rectos. 2l
U Vitamina C
Clinitest, 44
Ultrafiltrado.20 cristales de oxalato de catcio. 22
Urato(s) C-Stix y Stix, t94
amorfos, 71,74,79,120,t2i, t29, 159,169,t79, 183, prueba
t90 de glucosa oxidasa, 42
en crlmulos,l2l de nitrito. 59
de sodio,cristales,7l-75,80, t30, t3l tiras reactivas
Uretra. 19 para bilirrubina, 57
Urinómetro.28 para leucocitos, 195
Urobilina,25, 54, 58 para sangre oculta, 52
Urobilinógeno,54
intervalosnormales,59
momentode recoleccidnde la muestra.24. 58 w
pico de excreción,58 Watrcn-Schwa¡tz, reacción, 2O7
lsBN 950-06-0841-3

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