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02/03/2019 TEMA: A ESTRELA FLAMÍGERA - PDF

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1  A G D G A D U ARGBLS ESTRELA DO RIO CLARO N O 496 TEMA: A ESTRELA FLAMÍGERA COMP Gilmar Antonio
dos Santos Loja Estrela do Rio Claro Ano 2004 Mês Novembro dia 05 Trabalho para aumento de salário

2   A ESTRELA FLAMÍGERA INTRODUÇÃO A Estrela símbolo tem sua origem entre o Sumerianos, na antiga
Mesopotâmia onde três estrelas dispostas em triângulo, representavam a trindade divina: são elas Shamash, Sin e
Ichetar ou Sol, Lua e Vênus. Entre os antigos Hebreus, toda estrela pressupõe um anjo guardião e segundo a
concepção chinesa, cada ser humano possui uma estrela no céu. Através dos séculos a estrela de cinco pontas
sempre foi a figura que representa astros menores que o Sol e a Lua. O planeta Vênus tem sido representado assim
e, considerado uma estrela matinal e vespertina. Na simbologia greco-romana, Vênus ou Afrodite era a deusa do
Amor, mãe de Eros ou de Cupido, apaixonou-se por Adônis que representava a Natureza a fecundidade capaz de
persistir em todas as estações do ano, ou de renovar-se na primavera. A Estrela de cinco pontas sempre foi, desde
tempos remotos e até hoje, o distintivo de comandantes militares, de generais. Talvez por isso ela tenha sido
confundida com a Estrela de Davi. Nas cruzadas a letra G, no seu interior distinguia os comandantes ou generais.
DESENVOLVIMENTO O nome de Estrela Flamejante ou Flamígera, foi dado à Estrela de Cinco Pontas, pelo teólogo,
médico e alquimista alemão, Enrique Cornélio Agrippa de Nateshein, nascido em Colônia, no final do século XV, este
se dedicava a magia, à alquimia e à filosofia cabalística. A Estrela Flamejante foi introduzida na Maçonaria em
meados do século XVII, mas precisamente a partir de 1.737, na França pelo

3  Barão de Tschoudy, criador do Rito Adoniranita, maçonicamente é símbolo relacionado com os pitagóricos, não
se podendo esquecer, todavia, que Pitágoras era dedicado à magia. Sendo a Maçonaria uma obra de Luz, é
evidente que, nela, a Estrela Pentagonal tem apenas um dos raios voltados para cima, simbolizando a figura de um
homem, em sua alta espiritualidade, por tal simbolismo é chamada de Estrela Hominal, já na posição invertida, ou
seja, com duas pontas voltadas para cima e uma para baixo, vê-se nela a figura de um bode, ou de um homem de
cabeça para baixo, simbolizando a materialidade, ou a animalidade. A Estrela Flamígera é formada pela
superposição de três triângulos, de tal maneira que os seus vértices ocupem os pontos de uma circunferência,
resultantes de uma divisão em cinco pontos iguais. A Estrela Flamígera é o símbolo do Comp, e em nossa Loj está
colocada acima do V M, e tem o Sol e a Lua, de maneira que com eles formam um triângulo. É o emblema do
homem perfeito, símbolo do poder supremo, e cuja Luz que emana em forma de raios provida da imagem divina e
que, com sua claridade, guia os passos do iniciado, afastando-o dos erros, dos males, das paixões rasteiras, dos
sentimentos cegos e das atitudes caprichosas que possam faze-lo rolar num mar sem praias, sacudidos pela
violência de ondas tormentosas. O Homem Espiritual contido na Estrela Flamígera é o individuo dotado de alma (
anemos ), ou de fator de movimento e trabalho. Ou seja, o individuo com o espírito ou fagulha interna que lhe
concedeu o Grande Arquiteto do Universo. A ponta superior da Estrela é a cabeça humana, a mente. As demais
pontas são os braços e as pernas. Na Maçonaria essa idéia serve para lembrar ao maçom que o homem deve criar
e trabalhar. Isto é, inventar, planejar, executar e realizar, com Sabedoria ( Sophia ) e Conhecimento (Gnose). Pode
ocorrer que o ser humano possa falhar nos seus desígnios. O Maçom também pode falhar, como ser

4  humano, mas o seu dever é imitar, dentro de seus ínfimos poderes, o Grande Arquiteto do Universo, o Ser dos
Seres, o único que pode realizar o que pensa. Aí reside o principal segredo do grau de Companheiro. Há quem diga
que a Estrela Flamígera se refere a = 5, soma em que três é a divindade cuja fagulha é encarnada e dois é o material
o ser que se reproduz por dois sexos opostos e não consegue perpetuar-se de outro modo, ou seja o dualismo
Corpo e Alma dos pitagóricos. As cinco pontas da Estrela lembram também os Cinco Sentidos que estabelecem a
comunicação da Alma com o Mundo Material. Tato, Audição, Vista, Olfato e Gosto, dos quais, para os maçons três
servem à comunicação fraternal. Pois é pelo Tato que se conhecem os Toques. Pela Audição se percebem as
palavras e as Baterias. E pela Vista se notam os Sinais. Mas não se pode esquecer que pelo Gosto se conhecem as
bebidas amargas e doces, bem como o sal, o pão e o vinho. Finalmente pelo Olfato se percebem a fragrância das
flores e os aromas do altar dos Perfumes. A Estrela Flamígera, Flamejante, Flamante ou ainda Rutilante, pode ser
em Maçonaria, Pentagonal, ou Pentagrama, ou Pentalfa ou Estrela de Cinco Pontas, estando ela presente na
maioria dos Ritos. Já e Hexagonal ou Estrela de Seis Pontas está presente no Rito de York. A Estrela de Cinco Pontas
contém em seu interior a letra G, com o significado de Gnose ou Conhecimento lembra a Quinta Essência, quanto

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ao transcendental. Quanto ao hominal, lembra ao Maçom o dever de conhecer-se a si mesmo, a regra preconizada
pelos filósofos gregos e principalmente por Sócrates. No grau de Companheiro recomenda-se ao Maçom o dever
de analisar as próprias faculdades e bem empregar os poderes pessoais em

5  benefício da humanidade. Um estudo mais aprofundado sobre a letra G deve ser tema de trabalho específico.
Há divergências sobre o local de colocação da Estrela Famígera no recinto do Templo, tanto que dependendo do
rito ela pode ser encontrada no meio do teto do Templo dependurada, ao meio dia onde está o 2º Vigilante. Lojas
do Rito moderno as tem colocado no Ocidente, ao lado do 2º Vigilante (col Norte). Outros ritos a colocam entre as
col J e B. Em nossa Loj a Estrela Flamígera está localizada no Oriente à frente do pálio do Trono. Irmãos a título
ilustrativo é oportuno citar que a estrela que guiou os magos até o menino Jesus, o divino Mestre, recém nascido foi
vista no Oriente, conforme relata o Evangelista Mateus no 2, 2. CONCLUSÃO No mundo profano define-se Estrela
como Astro que tem luz própria A Estrela Flamígera nos irradia a luz e como tal devemos procurar ser luz e irradiar
nossa luz para o mundo, começando por nossa Família, em nossa Loj, na sociedade, em fim em todo o meio que
vivemos. Irmãos lembremos das palavras VEN M contidas no ritual do Grau de Comp sobre a Estrela Flamejante ás
fls. 65: Contemplai esta Estrela misteriosa e nunca a afasteis do vosso espírito. Ela é, não só o emblema do gênio
que leva o homem à prática das grandes ações, mas, também, o símbolo do Fogo Sagrado com que nos dotou o Gr
Arq do Univ, e sob cujos raios devemos discernir, amar e praticar a Verdade, a Justiça e a Eqüidade.

6  É oportuno destacar que a Estrela Flamejante faz parte do Painel do Grau de Companheiro, localizada um pouco
abaixo do Sol e da Lua, formando com eles um triângulo e inserida no interior da figura formada pelo compasso e o
esquadro. Referências Bibliográficas A Bíblia Sagrada Edição Pastoral Cadernos de Pesquisas Maçônicas (6) Editora
A Trolha Curso de Maçonaria Simbólica Theobaldo Varoli Filho Editora A Gazeta Maçônica Apostila Grau 2
Companheiro Maçom Elaborada por Antonio Carlos Gama Artigo A Estrela Flamejante ou Rutilante - José Castellani
Ritual R.E.A.A. 2. Grau Companheiro Maçon

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