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Indicadores de Mercado

Análise Fundamental do Grupo

Fonte: http://www.finbolsa.com/

Contextualização do Grupo Jerónimo Martins:

O Grupo Jerónimo Martins é um grupo que tem várias actividades, desde a


distribuição alimentar, indústria e prestação de serviços.

O Grupo Jerónimo Martins iniciou a sua actividade no ramo da distribuição


alimentar nos fins da década de 70 e princípios da década de 80. Envolve operações no
ramo do retalho e comercio grossista. Actualmente é um dos líderes de mercado com o
Pingo Doce (supermercados) e Recheio (cash & carry).

Iniciou a sua actividade na indústria nos finais da década de 30 e princípios de 40.


Teve como grande marco a inauguração da fábrica Fima, no ano de 1944 que se dedicava à
produção de óleos alimentares e margarinas. Em 1949 estabelece uma joint venture com
uma empresa multinacional anglo-holandesa. Em 2007 com a Fusão das Empresas, Fima
VG, Lever Elida e Olá, surge a empresa Unilever Jerónimo Martins. Da fusão a estrutura de
participações passou a ser 55% Unilever e 45% Jerónimo Martins.

A Jerónimo Martins Distribuição de Produtos de Consumo (JMD) tem as suas


origens em 1792 ligadas à loja do Chiado, o "berço" do Grupo Jerónimo Martins. A força
das marcas que representa aliada ao know-how em marketing e vendas da JMD são os
elementos-chave do sucesso desta empresa do Grupo Jerónimo Martins.

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Fonte: Relatório de contas de 2010 do Jerónimo Martins

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Numa primeira análise vemos que o capital social foi mantido constante ao longo dos anos
em análise. Relativamente ao número de acções ouve um aumento do número de acções.
Podemos também verificar que o número de acções próprias é muito reduzido em relação
ao número total de acções.

Podemos verificar que o Resultado Líquido por acção reduziu de 2006 para 2007, sendo
verificado nos anos seguintes um crescimento contínuo.

Relativamente aos indicadores bolsistas podemos ver que o valor máximo das acções foi
atingido no ano de 2010 e valor mínimo das acções foi atingido em 2006. Em médio o
valor mais elevado das acções foi atingido em 2010.

Relativamente à valorização anual o Grupo Jerónimo Martins é sempre superior à do


PSI20, sendo o mais elevado atingido em 2009. A valorização mais elevado do PSI20 é tal
como a do Grupo Jerónimo Martins no ano de 2009.

Análise Indicadores de Mercado do Grupo Jerónimo Martins a 11/04/2011

http://www.finbolsa.com/
http://www.finbolsa.com/mlper.asp
http://www.finbolsa.com/racioseb.asp?form=1

Fonte: http://www.finbolsa.com/

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PER →20,3 (em 2009) quer isto dizer, que por cada euro que custa uma acção o grupo
pode rentabilizar 19,3€. Isto pode indicar boas expectativas de crescimento esperado,
acções com pouco risco ou empresas sobreavaliadas. Ao analisar as projecções dos dois
anos seguintes, constamos que a previsão é de descida passando de 20,3 para 17,9 (2010)
e 12,0 (2011).

Price Book Value (PBV) →9,15 (2009) como é> 1, o valor de mercado das acções é
superior ao valor contabilístico, ou seja, o grupo vale mais do que investido nela. O mesmo
se passa com os anos seguintes, pois mesmo havendo uma descida, continua sendo> 1.

EV/EBITDA →17,89 (2009) é lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer


ganho financeiro, segundo as projecções para 2010 e 2011 verificamos que o grupo sofre
uma quebra nos seus lucros.

Dividend Yield → 1.00% (2009), quanto maior o dividend yield, maior é o resultado da
empresa, ou seja melhor a sua política de distribuição de lucros. A provisão para os anos
seguintes é de uma evolução favorável, isto é, o grupo irá efectuar maior volume de
dividendos.

Fonte: http://www.finbolsa.com/

Margem EBITDA → 7,03% (2009), ou seja este indicador danos a percentagem da


rentabilidade operacional do grupo antes de se proceder as amortizações e provisões do
exercício.

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ROA → Grau de alavanca Operacional 3.976, isto quer dizer que no ano de 2009 teve um
crescimento nas vendas de 3.976, o que provoca um crescimento no lucro bruto.

ROE → Rendibilidade dos Capitais próprios 34,67% (2009), quer isto dizer que o grupo
consegui gerar 34,67% de rentabilidade através dos seus capitais próprios.

Autonomia Financeira → 0,20 (2009), ou seja, 80% do financiamento do grupo é


efectuada através capital alheio. Tendo que melhorar, do ponto de vista da gestão
financeira, porque se encontra muito dependente de terceiros.

Liquidez Geral →0.42 (2009), sendo desejável que o rácio ultrapasse pelo menos o valor
de 1, significando que a empresa tem pelo menos activos líquidos para fazer face às
responsabilidades de curto prazo. Quanto mais baixo, maior a vulnerabilidade.

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