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Época Normal
Semestral 1ª Chamada
2ª Chamada
Notas:
Exercício realizado em grupo.
1) A XPTO é uma empresa que produz e distribui electricidade, e está cotada na bolsa de
Lisboa. As suas acções são actualmente transaccionadas ao preço unitário de € 45. Esta
empresa encontra‐se num estado de maturidade da sua principal actividade de negócio.
Nos últimos anos os dividendos distribuídos pela empresa foram os seguintes:
Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
dividendo 1,10€ 1,20€ 1,30€ 1,40€ 1,55€ 1,69€ 1,90€ 1,97€ 2,18€
a) Com base nos dividendos históricos, estime a taxa de crescimento estável dos mesmos.
b) Determine o custo do capital próprio actual da empresa.
c) Suponha agora a validade do modelo CAPM. Sabendo que as acções da XPTO apresentam
um beta de 1,25, que o prémio de risco de mercado é 7,5% e que a taxa de juro sem risco é
3%, comente o custo de capital estimado na alínea anterior.
d) Comente a informação referente ao risco da empresa (beta de 1,25) e como afecta o seu
custo de capital.
2) A empresa 123, SA. tem a seguinte estrutura de capital que se considerará óptima:
Capital alheio (Dívida) 25%
Acções Preferenciais 15%
Acções Ordinárias 60%
A dívida corresponde a um empréstimo com duração de 10 anos, com uma taxa de juro de
13%, em que o valor nominal é de 1.000€, emitido ao par mas com um custo de emissão de
3%.
Por último, sabe-se que, o beta da empresa é de 1,51.
Acções Preferenciais: Novas acções preferenciais poderão ser vendidas a 100€ cada com um
dividendo de 11€. Os custos de emissão serão de 5€ por acção;
Dívida: A dívida nova poderá ser vendida a uma taxa de juro de 12%, sem custos de emissão e
emitida ao par.
a) Calcule o custo de capital actual da empresa e o custo após emissão de dívida e acções.
b) Qual o montante de novo capital que pode ser obtido antes da empresa vender novas
acções?
c) Qual o custo médio ponderado quando a empresa cumpre os seus requisitos quanto às
acções socorrendo-se dos resultados retidos? E com novas acções ordinárias?
“Ao contrário do que muitos pensam, a ruptura financeira não consiste apenas na impossibilidade
persistente da empresa para solver os seus compromissos financeiros a partir dos meios libertos pela
exploração e do acesso a novos financiamentos. A ruptura financeira já acontece quando a projecção
dos meios libertos esperados actualizados a uma determinada taxa de retorno é insuficiente para cobrir
o valor financeiro da dívida. Por isso se torna tão importante olhar para o valor da empresa. E por isso
se torna também tão importante, como já se disse atrás, não descarregar as ineficiências da gestão
sobre o serviço da dívida.”