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Firmeza e Assenta

Assentamento
mento (Umbanda)
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Firmeza e Assentamento

 Antes de falar sobre o assunto,


assunto, a leitura recomendada, trazendo
trazendo maiores
informações é:

 “Rituais de Umbanda” de Rubens Saraceni, editora Madras.

De forma resumida, odemos dizer !ue firmeza


firme za é uma força ou oder firmado
fi rmado
e assentamento, a força ou o oder assentado.

"orças s#o as das entidades e oder é dos $ri%&s.

"irmamos uma força !uando, or e%emlo, acendemos uma 'ela, essa é a
maneira mais simles de firmar força.

 Ao acender tal 'ela, orém, (&


(& de se ter fé e força mental. )sse ato de'e
de'e 'ir
com força e con'icç#o do *ntimo, do contr&rio é aenas e t#o somente uma
u ma
'ela acesa.

Desse ato ent#o dizemos !ue ali, na!uela 'ela, uma força est& firmada or!ue
firmar si+nifica !ue tal força 'ibrar& e reercutir& en!uanto a 'ela esti'er acesa,
finalizando sua tarefa !uando se aa+ar.

 A 'ela é um recurso
recurso de li+aç#o nossa
nossa com o $ri%& ou com o uia )siritual.
)siritual.

-otencializamos a firmeza da 'ela !uando, or e%emlo, escol(emos cores


!ue corresondem aos $ri%&s ou uias )sirituais.

-ontos riscados otencializam ainda mais a firmeza da 'ela.

)%emlos de firmezas ara $ri%&s:

-ara $%al&
$%al&  um rato branco ou
ou transarente,
transarente, com &+ua, oferecer a $%al& e
colocar uma 'ela branca de sete dias, firmeza de $%al&. A &+ua de fonte ode
ser usada, ois é &+ua de $%al&.

-ara /eman0&
/eman0&  bacia ou um rato, colocar &+ua de mar e oferecer uma 'ela
azul claro a 1eman0&, firmeza
firme za de 1eman0&. 2&+ua com sal +rosso ode substituir
a &+ua do mar3

-ara $%ossi  fol(as 'erdes e frescas, 'ariadas ou er'as e colocar uma 'ela
'erde ara $%4ssi, firmeza ara $%4ssi.

 5embrando !ue aenas a 'ela 0& é uma firmeza.

1
6os altares dos terreiros, con+a, (& firmezas e assentamentos.

-odemos fazer firmezas em nossas casas e em au%*lio ao nosso r4%imo.

-odemos fazer ainda, firmezas ara as entidades edindo força, roteç#o e


amaro semre !ue assim 0ul+uemos necess&rio.

 A artir do momento !ue est& firmada, a!uela 'ela tem um dono, ent#o se
aarecer al+um es*rito 7 or!ue o medo do )s*rita é acender 'ela e atrair
es*ritos 7 mas, o Umbandista n#o or!ue toda 'ela !ue o Umbandista acende
tem um dono. )nt#o, se a 'ela é de $+um, de $%4ssi, de 8an+9, do aboclo,
se al+uém se aro%imar da!uela 'ela 'ai ser encamin(ado.

-odemos acender 'elas a 'ontade desde !ue entre n4s e ela, se0a
estabelecido um '*nculo, força, desde !ue a ofereçamos com fé e foco na
mente. 1sto é firmeza.

$ assentamento é uma força assentada, ;s 'ezes, costumase dizer:


“assentamento é uma força lantada, é uma força enraizada”.

"irmeza é al+o ro'is4rio, en!uanto a 'ela est& acesa est& firmada, aa+ou,
n#o est& mais ali a força, o '*nculo.

 A firmeza de An0o da uarda é uma das firmezas mais imortantes ara os


médiuns de Umbanda. Al+umas essoas firmam seus an0os de +uarda com
'ela de sete dias substituindoa assim !ue termina.

$ assentamento é uma estrutura de força ara dar sustentaç#o e base a um


trabal(o esiritual.

 A diferença entre “força firmada” e “força assentada” é !ue a força assentada é


 ermanente, d& sustentaç#o ao trabal(o, inclusi'e se no assentamento as
'elas aa+arem, o assentamento continua 'i'o e atuante or meio de outros
elementos !ue e%istem ali.

eralmente o assentamento costuma ser a força de sustentaç#o de um


<erreiro, assentamento é a força de sustentaç#o de uma asa, de um <emlo
!ue est& recebendo essoas.

Dentro de um <erreiro costumase ter no m*nimo dois assentamentos !ue é o


“assentamento do altar” e o “assentamento da tron!ueira” 7 o assentamento da
)s!uerda.

 A ala'ra “tron!ueira” 'em de tronco, anti+amente se c(ama'a de tron!ueira


a!ueles troncos !ue se usa'am na entrada das fazendas, !uando n#o (a'ia
 orteira, (a'ia o tronco, a!uilo é uma tron!ueira.

<ron!ueira é o !ue blo!ueia a entrada.

2
$s terreiros t=m altar or influ=ncia da i+re0a cat4lica e sua funç#o é colocar na
(orizontal, a ener+ia !ue nele enetra 'erticalmente.

> no altar !ue se faz assentamento e +eralmente é ara o $ri%& de frente de


seu diri+ente encarnado.

6a tron!ueira se fazem os assentamentos de )%u e -omba ira também ara


o diri+ente da casa, ou se0a, ara os uardiões !ue o acoman(am.

$ assentamento é feito com elementos da natureza na força do $ri%& ou na da


entidade esiritual c(efe da casa !ue, normalmente, é !uem i ndica como e
com o !ue esse assentamento ser& feito.

$ assentamento n#o é fundamento, é sustentaç#o ao trabal(o da casa.


"undamento é a teoria da reli+i#o de Umbanda.

 Ao montar um terreiro, normalmente, a rimeira coisa !ue se faz é o


assentamento !ue é o fundamento articular da!uela casa esec*fica.

$ “$t&” é muito usado, esta ala'ra si+nifica edra na l*n+ua 6a+9 /orub&.

 A idéia dos assentamentos, na Umbanda, é influ=ncia do andomblé.

Uma 'ez o médium tendo recebido, or miss#o esiritual, a abertura de um


<erreiro, recomendase !ue, de forma al+uma a+ue a al+uém ara !ue faça o
assentamento de sua casa.

$ correto é !ue o +uia esiritual do médium di+a como esse assentamento


de'e ser feito.

 A inse+urança do médium é comum nesses casos, mas, tal'ez, tal inse+urança


re'ele !ue o mesmo n#o este0a de'idamente rearado ara assumir a
miss#o. <al'ez, um ouco mais de temo e de maturidade, nesses casos, se
façam necess&rios.

 A Umbanda é simles, or isso, mais 'ale um assentamento bem simles, !ue
outro feito a custos altos e com ener+ias al(eias ;s suas.

6o andomblé, os assentamentos costumam ser bem comle%os muito


diferentes dos de Umbanda.

 “6in+uém assenta fora o !ue n#o est& assentado dentro”.

> a rimeira e +rande liç#o da Umbanda no !ue se refere a assentamento.

$ <emlo é uma e%teriorizaç#o do !ue est& dentro de 'oc=, receber essoas


no seu <emlo, no seu <erreiro, é receb=las no seu coraç#o. $ altar do seu
<emlo de'e estar no alto, no too do altar do seu <emlo, a!uilo !ue est& no
too do altar do seu coraç#o. 2Ale%andre umino3

3
 ?oc= recisa de um assentamento simles, constru*do com muito amor. ?oc=
n#o recisa de muitos elementos, 'oc= recisa de muito sentimento, amor e
'erdade no !ue 'oc= est& fazendo, ali est& a sua 'erdade.

Montar assentamento com “$t&” é bem simles, s4 'ai e%i+ir de 'oc= !ue
bus!ue a edra, se0a dentro ou fora da natureza, no comércio, or e%emlo.

$s cristais s#o bons $t&s, basta !ue se0am corresondentes ; força !ue se
!ueira assentar.

6a edra 'oc= 'ai construir o seu assentamento.

 $ mais simles é:

-e+ar a edra se 'eio do comércio, de'ese limar com &+ua e sab#o,


defumar, colocar no sal +rosso de um dia ara o outro, deois enterrar e dei%ar 
mais @ (oras enterrada ara ter certeza !ue est& totalmente neutra, lima da
ener+ia de !ual!uer outra essoa !ue n#o se0a 'oc=.

-assado o rocedimento acima, en'ol'a sua edra, $t&, num tecido, de


 refer=ncia sem uso e limo, '& ; natureza, no onto de força de sua
 refer=ncia, ou de seu $ri%& de frente, ofereça a edra, consa+rea e
assentea.

"lores, frutas, bebidas e 'elas odem comor esse ritual. <odas, orém,
corresondentes ao $ri%& de frente.

Dessa forma ser& estabelecido um '*nculo entre a edra, $t&, e o s*tio


'ibracional escol(ido.

 > comum !ue, nesse momento, ocorra a incororaç#o de $ri%& ou de


uiaBMentor )siritual, na!uela 'ibraç#o, !ue consa+rar&, imantar& e cruzar& a
 edra, estabelecendo também ele um 'inculo com o médium e com a edra.

"inda a oferenda, esere até !ue as 'elas se aa+uem.

 $ $t&, edra, é ent#o en'olta no tecido e le'ada ao terreiro. C& em sua


morada, ser& mer+ul(ada num amaci, e%trato de er'as corresondentes ao
$ri%& ara o !ual foi consa+rada, ser& coberta com ano e, ao seu redor, 'elas
ser#o acesas.

$cuar& ent#o, ao término de sete dias, !uando as 'elas terminarem de


!ueimar, seu lu+ar no altar.

)sse assentamento, com $t&, é um '4rtice de ener+ia !ue constantemente


estar& catando ener+ia da natureza e trazendo ara dentro do <erreiro ara
sustentar o trabal(o.

Deois de sete dias o $t& ser& descoberto, o $ri%& ou o aboclo 'em em terra
 ara receber essa edra, ela é retirada e é colocada embai%o do altar. Ali a

4
 edra ode ficar seca ou ode ficar dentro de um reciiente com &+ua. )la fica
em cima ou embai%o do altar, ode estar ; 'ista ou ode estar coberta.

 )ste é o assentamento mais simles !ue e%iste, a forma mais simles de fazer 
um assentamento é com “$t&” e é a base de sustentaç#o de um altar.

 Da mesma maneira, na <ron!ueira, também é constru*do um assentamento


onde elementos, escol(idos elo )%u de trabal(o, ser#o oferecidos ara o )%u
uardi#o e ara a -omba+ira uardi# do <emlo.

 eralmente, no assentamento de )s!uerda, se coloca terra or!ue )%u


trabal(a muito a ener+ia da terra, mas, essa terra normalmente é col(ida na
mata, r4%imo a cac(oeira, r4%imo ao mar, ou se0a, terra de '&rios s*tios
naturais reresentando dessa forma, o uni'erso.

 Assentamentos normalmente s#o “alimentados” de sete em sete dias ara !ue


 ermaneçam semre iluminados.

$ ro4sito do assentamento é dar sustentaç#o ener+ética a todo um trabal(o


!ue est& acontecendo.

6#o se es!ueça: mel(or um assentamento simles feito or 'oc=, com seu
amor, com a sua m#o do !ue um assentamento comle%o !ue 'oc= a+ou !ue
'oc= +astou din(eiro e !ue n#o tem o seu amor, n#o tem o seu carin(o, n#o
tem o seu cuidado. -ense nisso. 2 Ale%andre umino3

 Além do modelo de assentamento acima citado, e%istem '&rios outros, '&rias


outras formas de mont&los e intera+ir com os mesmos.

6a <enda )s*rita 6ossa Sen(ora da -iedade, onde élio de Moraes fundou a


Umbanda, (& um altar e embai%o do altar n#o (& assentamento f*sico, da
maneira como se costuma fazer (o0e em !uase todos os <erreiros de
Umbanda.

6a rimeira <enda de Umbanda embai%o do altar (& uma firmeza, ou se0a,


 uma 'ela branca de sete dias firmada em cima de uma estrela de cinco
 ontas.

 > uma firmeza coleti'a ara An0o da uarda, o altar é feito com ima+ens
at4licas e (& uma 'ela branca no altar também, n#o e%iste uma <ron!ueira
formal na <enda )s*rita 6ossa Sen(ora da -iedade, n#o (& uma <ron!ueira
do 0eito como a +ente con(ece, do lado de fora (& um cruzeiro.

"alamos de uma <enda constru*da do lado de uma cac(oeira, ent#o, a* n#o


 recisa de nada or!ue est& dentro da natureza, dentro do onto de força, mas
esse modelo de <enda é o modelo da <enda !ue (a'ia sido constru*da na
cidade da mesma maneira, mas, no in*cio dos trabal(os, !uando se abre uma
sess#o de Umbanda na <enda )s*rita 6ossa Sen(ora da -iedade, antes de
começar o trabal(o s#o riscados os ontos no c(#o e '&rias firmezas s#o
feitas.

5
)%iste um document&rio c(amado “EFF anos de Umbanda” da (ama
-roduções, !ue mostra uma abertura de trabal(o na <enda )s*rita 6ossa
Sen(ora da -iedade.

 6o momento de abrir o trabal(o, o médium risca o onto do aboclo das Sete
)ncruzil(adas  o onto do aboclo das Sete )ncruzil(adas é um coraç#o
atra'essado or uma fec(a 7 ali o médium risca o onto do aboclo das Sete
)ncruzil(adas, esse médium se deita no c(#o, acende uma 'ela, coloca um
coo dG&+ua, õe uma flor e firma um onteiro 7 um onteiro é como um
 un(al 7 ele firma um onteiro !ue n#o é 0o+ado, ele é colocado, é estacado
com a m#o, colocado ali o onteiro, firmase o onteiro e ali se diz: “o onto
est& firmado”, o onto do aboclo das Sete )ncruzil(adas.

S#o firmados '&rios ontos riscados na frente no altar, s#o feitas '&rias
firmezas em toda sess#o antes de começar.

 S#o feitas '&rias firmezas, riscados todos esses ontos, eles tem uma
aostilin(a na !ual est#o desen(ados os ontos, eles s#o riscados no c(#o
firmados com 'ela, bebida, flor e um onteiro em cada um deles, semre antes
de começar um trabal(o.

5& n#o (& assentamento, mas em comensaç#o cada 'ez !ue se abre um
trabal(o tem !ue firmar todos esses ontos. -or isso é !ue o <erreiro monta
um assentamento, or!ue toda 'ez !ue o trabal(o 'ai começar 0& est&
assentado, essa é a !uest#o. 6#o tem uma <ron!ueira assentada, mas se faz
uma firmeza.

 A <enda é um <erreiro !ue de'e ermanecer intacto, da maneira como era


en!uanto élio esta'a encarnado, mas a +rande maioria dos <erreiros de
Umbanda tem um assentamento de )s!uerda e um assentamento de Direita
ou o assentamento do altar e o assentamento da )s!uerda.

)%iste, também, a ossibilidade de se fazer um assentamento essoal, na


nossa casa, reetindo: assentamento é al+o feito ara dar sustentaç#o a um
trabal(o, ent#o, +eralmente assentamento se faz no <erreiro, o !ue a +ente faz 
em casa é uma firmeza. Huando um médium tem um assentamento essoal
em casaI Huando esse médium é muito ati'o, !uando esse médium trabal(a
demais e rincialmente !uando esse médium atende em casa.

$ assentamento feito ara o <erreiro é c(amado de “assentamento coleti'o”.

)%istem assentamentos !ue s#o c(amados de “assentamentos de descar+a”,


a r4ria <ron!ueira é uma forma de assentamento de descar+a, !ue é o
assentamento de uma força, um '4rtice  o assentamento se torna um ortal 
um '4rtice de ener+ia e ali, na!uele assentamento, !ue é um '4rtice de
ener+ia na <ron!ueira, esecificamente, est& ali ara absor'er toda a ener+ia
ne+ati'a e encamin(ar essa ener+ia ara outra realidade, uma dimens#o
 aralela.

6
)%istem assentamentos !ue s#o feitos ara $ri%&, como esse, !ue a +ente
comentou e ara os uias e sur+em muitas outras idéias de assentamento, or 
e%emlo, embai%o do altar, odemos construir um assentamento !ue é
c(amado de “onto radiante” ou “onto irradiante” !ue seria um assentamento
simb4lico ara as sete 'ibrações de Umbanda, no !ual se escol(em sete
 edras semireciosas, consa+rase cada uma delas no seu local da natureza,
das sete 'ibrações ou das sete lin(as, ent#o, 'oc= escol(e sete $ri%&s, cada
um em um dos sete camos e ali 'oc= coloca essas sete edras em cima de
um disco de cobre ou de aço e no centro do disco 'oc= õe uma 'ela, é uma
forma de assentamento.

 6o assentamento da )s!uerda é imortante ter elementos 'oltados ara fora,


elementos 'oltados ara dentro.

$s elementos !ue s#o 'oltados ara fora no assentamento da )s!uerda,


 odem ser tridentes, re+os, un(ais, s#o simbolicamente elementos de
defesa e roteç#o contra ener+ia e%terna. )nt#o, a construç#o de um
assentamento de $ri%& é muito simles, basicamente uma edra. A construç#o
de um assentamento de )s!uerda, de uma <ron!ueira en'ol'e o conceito de
!ue a!uilo é um onto de força e roteç#o.

)%istem muitos conceitos de assentamento, orém, na Umbanda (& um


 roblema de lin+ua+em, é comum dizer ara o médium: 'oc= 'ai fazer um
assentamento na sua casa, !uando na 'erdade o !ue ele est& fa zendo é uma
firmeza.

Se ti'er em casa, uma 'ela firmada ara )%u, ara -omba+ira, ara An0o da
uarda, ara o $ri%&, isso é firmeza.

 Assentamento é uma construç#o material e esiritual !ue tem a funç#o de dar


sustentaç#o a todo um trabal(o.

?ale lembrar !ue cada casa tem sua maneira e cada sacerdote, ou diri+ente, o
seu con(ecimento, n#o cabendo a nin+uém o !uestionamento da fé al(eia.

$ te%to acima n#o tem a retens#o de ser in!uestion&'el, nem tamouco de


ser a 'erdade absoluta e Jnica, aenas, e t#o somente retende le'ar um
 ouco de con(ecimento !ue, essoalmente, nos satisfaz.
), se nos satisfaz, temos razer em comartil(ar.

 Annaon

(baseado no Curso de Teologia de Umbanda Sagrada – Desenvolvido por


Rubens Saraceni – Ministrado por Alexandre Cumino)

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