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Resenha apresentada como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Introdução a teologia
Bíblica.
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Estudante do 1°semestre do Curso Livre de Teologia na Escola Teológica Charles Spurgeon.
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Bacharel em teologia, professor na Escola Teológica Charles Spurgeon.
No primeiro capítulo ou no primeiro ato do livro, os autores irão comentar sobre o
inicio dessa história, eles intitulam o capítulo como “Deus estabelece seu reino”. Os autores
iniciam o capítulo com uma pergunta: “quem é Deus?”, então eles passam a nos informar a
respeito do nome de Deus, Depois falam sobre a fé para o povo de Israel. Seguindo o capítulo,
falam sobre o tipo de literatura que é Gênesis.
O capítulo continua com os autores fazendo uma defesa de que Deus traz todas as
coisas à existência e que a humanidade é a imagem de Deus, eles afirmam que o ápice da
criação em gênesis é a criação da humanidade. Por fim, fazem uma defesa de que o mundo é o
reino de Deus, eles dizem que “a bíblia descreve o mundo material e criado como o próprio
teatro da glória de Deus, o reino sobre o qual ele reina” (p.47).
No Segundo ato, nomeado como “Rebelião no reino, os autores tratam sobre a queda.
Eles expõem o texto de Gênesis três, que é conhecido como “a queda”. Falam-nos a respeito
do pecado de Adão e Eva, da desobediência dos dois que causaram a queda.
No terceiro ato ou terceiro capítulo, Bartholomew e Goheen tratam sobre o assunto
“redenção iniciada” e intitulam o capitulo como “O rei escolhe Israel”. Este capítulo é
dividido em duas partes (Cenas), na primeira, eles falam sobre as origens de Israel. Começam
a partir de Caim e Abel, como sendo a resposta de Deus para o pecado a solta. Depois os
autores comentam as alianças que Deus fez com Noé e as condições dessa aliança, logo após,
falam sobre a aliança que Deus fez com Abraão e as condições também. Relatam a história de
Isaque, Jacó e José, os patriarcas do povo de Deus.
Na segunda cena, eles explicam a respeito do livro de Josué, que ali, Deus
providenciou uma terra para seu povo. E depois em juízes, quando o propósito de ser luz para
as nações fracassa, e o povo quebra a aliança com Deus e são levantados juízes para libertar o
povo das opressões, falam de uma nova aliança, onde Israel é transformado em um reino, e os
autores comentam a respeito dos reis que passaram por lá. Depois nos falam a volta do povo
por meio de Esdras e Neemias.
Logo a pós, no terceiro capítulo, um interlúdio, que os autores intitularam como “Um
relato do Reino aguardando um desfecho”, aqui Bartholomew e Goheen tratam a respeito do
período intertestamentário, o período que fica no intervalo do Antigo para o Novo
Testamento, o que acontece nesse período? De Malaquias a Mateus, muito tempo se passa, e
quando lemos o Novo Testamento o povo de Deus está cativo a outro império, agora, o
império Romano. E os autores mostram o que aconteceu nesse período.
Após o interlúdio, vem o ato quatro, que irá nos informar sobre “A vinda do Rei”,
como é o titulo do quarto ato. Aqui os autores fazem um relato sobre a vinda de Jesus, que se
encontra na Bíblia, nos livros conhecidos como “Evangelhos”. A vinda desse Rei, que é Jesus
é tida como a realização da redenção que Israel esperava. A principal maneira que Jesus
utilizou para revelar o Reino foi suas obras e milagres, que vinham do espírito santo e da
oração. Com essa revelação do Reino, Jesus sofreu muitas perseguições pela oposição.
Com a vinda de Jesus, é formada uma comunidade, que acolhem excluídos e
pecadores. Por conta da oposição Jesus é preso, julgado e morto. E em sua morte Jesus
assegura a vitoria do Reino de Deus. Depois Jesus ressuscita dentre os mortos e com isso
inaugura o Reino de Deus
O quinto ato, intitulado como: Propagando a noticia do Rei, está dividido e duas cenas,
a primeira, intitulada como: De Jerusalém até Roma, os autores tratam da propagação do
evangelho de Jerusalém até Roma. Baseando-se no livro de Atos dos apóstolos os autores vão
narrar essa história, dizendo-nos que o personagem principal é o Espírito Santo.
Na segunda cena desse ato, os autores fazem uma defesa em ralação à continuidade
dessa propagação, ou seja, da propagação das Boas Novas de Jesus. Dizem que nós temos o
papel de continuar essa propagação, sendo luz como Israel teria que ser introduzindo o Reino
como Jesus o fez e dando um testemunho fiel como a igreja primitiva. A seguir, caminhando
para o encerramento do ato, nos exortam a encontrarmos nosso lugar nessa grande história.
No sexto e ultimo ato, que os autores intitulam como: “A volta do Rei”, os autores
fazem um relato superficial sobre o livro do apocalipse, como sendo a redenção concluída.
Em Jesus a redenção foi realizada e finalmente agora está concluída, mesmo vivendo nós, na
tensão do Já e ainda não. Eles nos falam a respeito das coisas que antecedem o fim, e também
fazem uma defesa da restauração da criação e não da destruição dessa criação. Os autores
encerram o ato e o livro com a promessa que encontramos três vezes no ultimo capítulo de
apocalipse (Ap. 22. 7,12,20). “Eis que venho em breve!”.
O livro O drama das escrituras produzido por Bartholomew e Goheen, é um livro
muito didático. Com seções bem claras a respeito das escrituras, O livro nos apresenta um
panorama completo da Bíblia, é defendido no livro que devemos entrar nas escrituras por
meio das Alianças e do Reino de Deus, um ponto de vista que tem o apoio Bíblico. Os autores
foram felizes na produção deste livro, é um ótimo material para se estudar! Em cada ato
podemos enxergar a preocupação dos autores de apresentarem a maior clareza possível, e
também de apresentarem argumentos sólidos e bem preparados.
Indico este livro O drama das escrituras para todos cristãos, pois todos nós temos uma
história dentro da grande história da redenção, da história bíblica, e este livro nos ajuda a
encontrarmos o nosso lugar nessa história.