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Francisco Urdinez
Fernando Mouron
Luis L. Schenoni
Amâncio J. de Oliveira
ABSTRATO
Se alguém interpreta o considerável aumento da China na América Latina como um fenômeno sem precedentes
nomenon, segue-se que a história simultânea de declínio da influência dos EUA no
A região é um evento apressadamente reconhecido na melhor das hipóteses e ignorado na pior das hipóteses. Neste artigo,
Perguntamos se o governo econômico chinês na América Latina está relacionado com a
declínio da influência hegemônica dos EUA na região e explorar como. Para fazer isso nós
analisar investimentos estrangeiros diretos, empréstimos bancários e comércio internacional a partir de 2003
para 2014, quando a China se tornou um grande player na região. Nós usamos dados de 21
Países da América Latina, e achar que uma relação inversamente proporcional
existe entre os investimentos feitos pelas empresas estatais chinesas (SOEs),
empréstimos bancários, exportações de manufaturados e influência hegemônica dos EUA exercida
a região. Em outras palavras, Pequim preencheu o vazio deixado por uma diminuição dos EUA
presença no próprio quintal do próprio.
O debate “grande estratégia” sobre as implicações da ascensão da China é dividido em
dois acampamentos. Por um lado, estabilidade hegemônica (Gilpin, 1983) e poder
transição (Organski 1958), juntamente com realismo ofensivo (Mearsheimer
2001), concordam que, à medida que a economia chinesa continua a crescer, a competitividade geopolítica
aumentará entre Pequim e Washington, indo além da Ásia. 1 No
Por outro lado, os teóricos do equilíbrio de poder, os adeptos da difusão de poder e defensivos
estudiosos realistas (Schweller e Pu 2011; Mastanduno 2009) acreditam que um estável
mundo bipolar ou multipolar é possível se a China decidir respeitar “as regras do
Francisco Urdinez e Fernando Mouron são bolsistas de pesquisa do Center for Advanced
Estudos em Negociações Internacionais e doutorandos na Universidade de São Paulo -
King's College London programa de graduação conjunta. francisco.urdinez@kcl.ac.uk; fernando.
mouron@kcl.ac.uk. Luis L. Schenoni é doutorando na Universidade de Notre Dame.
lschenon@nd.edu. Amâncio J. de Oliveira é o chefe da equipe de pesquisa chinesa estrangeira
Investimentos na América Latina no Centro de Estudos Avançados em Negociações Internacionais
e vice-reitor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo.
amancioj@usp.br
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2 POLÍTICA E SOCIEDADE LATINO-AMERICANAS
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A Representação Econômica Chinesa e a Hegemonia dos EUA na Améri... https://translate.googleusercontent.com/translate_f
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