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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA-CCT


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DISCIPLINA: FISICA EXPERIMENTAL I
PROFESSORA: VERA TURMA: 01
TERÇA/SEXTA

TEOREMA DOS EIXOS


PARALELOS
10° Relatório

CAMPINA GRANDE
12 de MAIO de 2006
1. INTRODUÇÃO

Tivemos como objetivo deste experimento, o estudo das


oscilações de uma haste delgada em torno de vários pontos ao longo
de seu eixo, e determinar também uma expressão para o teorema
dos eixos paralelos.
Utilizando os seguintes objetos: Corpo básico, armadores,
manivela, pêndulo físico, suporte de pêndulo físico, balança, massas
padronizadas, escala milimetrada, cronômetro, cordão e alfinete.
.

MONTAGEM
2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

Iniciamos o experimento medindo a massa do pêndulo físico,


medimos também a distância do primeiro orifício do pêndulo até o
seu centro de massa, ou seja, o orifício do seu centro, com atenção
colocamos o pêndulo numa posição que não toque nas paredes
internas do suporte e colocamos para oscilar de modo que o ângulo
de oscilação seja menor que 150 para que se considere um
movimento harmônico simples, medindo assim o intervalo de tempo
gasto em dez oscilações completas e anotemos na tabela I,
finalizamos o experimento colocando o alfinete nos vários orifícios do
pêndulo Físico, de cima para baixo, e repetimos os passos anteriores
para completas a tabela I.

MEDIDAS / TABELAS
Massa do pêndulo Físico  m = 40,800g

TABELA I
L(cm 33,1 29,6 26,3 23,2 19,8 16,6 13,3 9,90 6,5
) 0 0 0 0 0 0 0
T(s) 1,34 1,31 1,26 1,27 1,25 1,24 1,28 1,37 1,63
0 5 9 5 3 7 4 2 8

T2
Utilizando a equação I = mgL e usando os dados da Tabela I,
4p 2
construímos a nova tabela, intitulada de Tabela II.

TABELA II
I(Kg.m 0,006 0,005 0,004 0,003 0,003 0,002 0,002 0,001 0,001
2) 3 2 3 8 2 6 2 9 8
0,331 0,296 0,263 0,232 0,198 0,166 0,133 0,099 0,065
L(m) 0 0 0 0 0 0 0 0 0

A partir da tabela II, traçamos o gráfico de I versus L; na qual


está em anexo.
Observando o gráfico notou-se que é viável fazer a suposição
que a curva seja descrita por uma expressão do tipo:
I = a + bl2
Para confirmar esta suposição, foi feita a seguinte substituição:
X = l2
Criando-se assim uma nova tabela:
TABELA III
1 2 3 4 5 6 7 8 9
I(Kg.m 0,006 0,005 0,004 0,003 0,003 0,002 0,002 0,001 0,001
2) 3 2 3 8 2 6 2 9 8
0,109 0,087 0,069 0,053 0,039 0,027 0,017 0,009 0,004
X(m2) 6 6 2 8 2 6 7 8 2

Pode-se perceber a partir do gráfico de I versus x, que a função


para I = a + bx, é uma reta.
A partir do gráfico obtido da TABELA III, pode-se achar dois
pontos que passam pela reta e encontrar os parâmetros da reta I= a
+ bx.

I = a  bX
0,00675  0,0015
b=
0,125  0
b = 0,042

a = 0,00675  0,042 x 0,125


a = 0,0015

Assim, b=m e a=Icm; sendo:


ICM = 1,5x10-3 Kg.m2

Com o parâmetro b já determinado vemos que ele pode ser


comparado a massa do pêndulo físico com um erro percentual de:
% = | 0,042 - 0,0408 | x100 = 2,94%
0,0408
Pode-se escrever a expressão literal para o momento de inércia
de um corpo em relação a um eixo qualquer como:

y = a + bl2 => como a = ICM e b é a massa do pêndulo físico,


então I = ICM + ml2, onde l é a distância de um eixo qualquer ao eixo
que passa pelo centro de massa.
Através de argumentações teóricas pode-se encontrar a
expressão do Teorema dos Eixos Paralelos;

Iaa =  r 2dm
Iaa =  (r+l)2dm
Iaa =  (r2+2lr+l2)dm
Iaa = Icm+ml2
L
r

dm
3. CONCLUSÃO

Concluímos que através da expressão I = (T2/4 p 2 )mgl e da


expressão Iaa = Icm+ml2 , igualando as duas expressão obtemos “T”
em função de “l” :
Icm
T = 2p mgl
 g /l

Que oscila de acordo com o gráfico, porque quando”l” tente para


0 ou infinito, “T” tende sempre para infinito e quando “l” tende para
finito “T” também:
O gráfico de T x l fica assim:

O gráfico obtido de I(kg/m2) x l(m) quase nos levou a supor que a


curva pudesse ser descrita pela expressão I= Ae Bl , porque ao
traçarmos percebemos deu mais ou menos uma curva.
Por integração achamos uma expressão para o momento de
inércia, e vamos calcula-lo com o comprimento da barra como sendo
o dobro de “l”.
Iaa =  r 2dm
Iaa =  (r+l)2dm
Iaa =  (r2+2lr+l2)dm
Iaa = Icm+ml2
Como o l=0 no centro de massa temos:
ICM = 1,5x10-3 Kg.m2
comprimento da barra como sendo o dobro de “l”.
Iaa = Icm+4ml2
Iaa = 1,25x10-3 + 0,0408x(2x33.1)2
Iaa = 0,22 Kg.m2
Comparando os dois momentos de inércia acima, concluímos
que quanto maior seja ele, menor será sua velocidade.
Os erros sistemáticos encontrados foram a resistência do ar, o
pequeno pedaço do pêndulo físico acima do 1º orifício que foi
desprezado, o atrito com o alfinete ,etc. Caso o sistema fosse
descrito por I= a+bx , os parâmetros A e B seriam descobertos pelo
alinhamento dos pontos num papel dilog. Finalmente concluímos que
a exatidão do experimento foi boa, pois os valores teóricos foram
próximos dos experimentais, que teve um erro percentual de 2,94%
e a precisão experimental também.
4. ANEXOS

CÁLCULOS PARA O GRAFICO NO PAPEL


MILIMETRADO – TABELA II

PARA “I”

Estudo da inclusão da origem

Como o menor valor estar mais próximo


0 0,0031 0,0063

da origem, então ela é inclusa.

Módulo Degrau e Passo


Lx
mx =
0,0063  0
l x = m x x
160
mx = 20mm = 20000mm / Kg .m 2 Xx
0,0063
x = 0,001Kg .m 2
m x = 25396
m x = 20000mm / Kg.m 2

Equação da Escala

l x = m x ( x  xo )

l1 = 20000(0,0063) = 126mm l 4 = 20000(0,0038) = 76mm l 7 = 20000(0,0022) = 44mm


l 2 = 20000(0,0052) = 104mm l 5 = 20000(0,0032) = 64mm l8 = 20000(0,0019) = 38mm
l 3 = 20000(0,0043) = 86mm l 6 = 20000(0,0026) = 52mm l 9 = 20000(0,0018) = 36mm

PARA “L”

Estudo da inclusão da origem

Como o menor valor estar mais próximo


0 0,1655 0,3310

da origem, então ela é inclusa.


Módulo Degrau e Passo

Lx
mx =
80  0 l x = m x x
260 20mm = 500mm / mXx
mx =
0,3310 x = 0,04m
m x = 785,49  m x = 500mm / m

Equação da Escala

l x = m x ( x  xo )
l x1 = 500(0,3310  0) = 165,5mm l x4 = 500(0,2320  0) = 116 ,0mm l x 7 = 500(0,1330  0) = 66,5mm
l x 2 = 500(0,2960  0) = 148,0mm l x 5 = 500(0,1980  0) = 99,0mm l x 8 = 500(0,0990  0) = 49,5mm
l x 3 = 500(0,2630  0) = 131,5mm l x 6 = 500(0,1660  0) = 83,0mm l x 9 = 500(0,0650  0) = 32,5mm

CÁLCULOS PARA O GRAFICO NO PAPEL


MILIMETRADO – TABELA III

PARA “I”

Estudo da inclusão da origem

Como o menor valor estar mais próximo


0 0,0031 0,0063

da origem, então ela é inclusa.

Módulo Degrau e Passo


Lx
mx =
0,0063  0
l x = m x x
160
mx = 20mm = 20000mm / Kg .m 2 Xx
0,0063
x = 0,001Kg .m 2
m x = 25396
m x = 20000mm / Kg.m 2

Equação da Escala

l x = m x ( x  xo )
l1 = 20000(0,0063) = 126mm l 4 = 20000(0,0038) = 76mm l 7 = 20000(0,0022) = 44mm
l 2 = 20000(0,0052) = 104mm l 5 = 20000(0,0032) = 64mm l8 = 20000(0,0019) = 38mm
l 3 = 20000(0,0043) = 86mm l 6 = 20000(0,0026) = 52mm l 9 = 20000(0,0018) = 36mm

PARA “X”

Estudo da inclusão da origem

Como o menor valor estar mais próximo


0 0,0548 0,1096

da origem, então ela é inclusa.

Módulo Degrau e Passo


Lx
mx =
80  0 l x = m x x
260 20mm = 2000 mm / m 2 Xx
mx =
0,1096 x = 0,01m 2
m x = 2372  m x = 2000mm / m 2

Equação da Escala

l x = m x ( x  xo )
l1 = 2000(0,1096) = 219,2mm l 4 = 2000(0,0538) = 107,6mm l 7 = 2000(0,0,0177) = 35,4mm
l 2 = 2000(0,0876) = 175,2mm l 5 = 2000(0,0392) = 78,4mm l8 = 2000(0,0098) = 19,6mm
l 3 = 2000(0,0692) = 138,4mm l 6 = 2000(0,0276) = 55,2mm l 9 = 2000(0,0042) = 8,4mm

CÁLCULO DOS PARAMETROS

P1 = (0;0,0015)
P2 = (0,125;0,00675)

I = a  bX
0,00675  0,0015
b=
0,125  0
b = 0,042

a = 0,00675  0,042 x 0,125


a = 0,0015

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