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Geografia

Dinâmica de uma bacia hidrográfica

Um rio caracteriza-se pelo seu comprimento, pelo caudal, regime hidrográfico e pela bacia
hidrográfica.

› Rede hidrográfica – conjunto de um rio principal, seus afluentes e subafluentes.


› Bacia hidrográfica – área drenada por uma rede hidrográfica.
› Caudal – corresponde à quantidade de água que um curso de água transporta, sendo
medido em metros cúbicos por segundo (m3/s).
› Regime fluvial – variação de caudal verificada durante um ano.

Tipos de regimes fluviais:

› Perenes – rios que possuem fluxo de água durante todo o ano;


› Intermitentes – rios que apresentam fluxo de água somente na estação húmida;
› Efémeros – rios que possuem fluxo de água quando ocorrem episódios chuvosos intensos.

Fatores da variação do caudal:

› Relevo;
› Grau de permeabilidade dos solos;
› Densidade da vegetação;
› Clima (precipitação e temperatura);
› Utilização humana;

Tipos de leito

Leito do rio – corresponde ao terreno que normalmente é ocupado pelas águas.


Leito de cheia – corresponde ao espaço tomado pelas águas em épocas de cheias quando a
precipitação é muito abundante.
Leito de seca – corresponde à zona ocupada pelas águas quando a quantidade destas diminui,
por exemplo, durante o verão.

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Geografia

Perfis de um rio

Perfil longitudinal – corresponde a uma


linha que une os pontos do seu leito desde a
nascente até à foz, através do qual podemos
estudar o declive do leito do rio ao longo do
seu percurso.
Perfil transversal – corresponde a uma linha
que une as duas margens de um rio passando
pelo fundo do leito, através do qual
verificamos as características do vale numa
determinada secção do rio.

Secções de um rio e suas ações erosivas

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Geografia

Variação do caudal dos rios em Portugal Bacias Hidrográficas em Portugal


Continental

Os rios portugueses apresentam uma


variação espacial. No norte e centro do
país, os rios apresentam um caudal mais
elevado em virtude dos maiores valores de
precipitação que aqui se registam, do relevo
mais acidentado e das menores
temperaturas responsáveis por uma fraca
evaporação. Pelo contrário, no sul o caudal
dos rios é inferior, pelas razões inversas.
Nos arquipélagos, a rede hidrográfica é
composta por ribeiras que apresentam um
regime irregular e as bacias são bastante
pequenas.
Os rios portugueses também apresentam
uma variação do caudal ao longo do ano,
sobretudo no sul, reflexo da variação da
precipitação, apresentando maiores caudais
no inverno.
A ação humana também influencia a
variação do caudal dos rios portugueses,
através da captação água para atividades
humanas, da desflorestação, da
impermeabilidade dos solos, da construção
de pontes, barragens, transvases e canais
de irrigação, da extração de inertes e do
assoreamento do leito dos rios.

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