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12ª Edição
2015
(Atualizada em: 10/2015)
DISPÕE SOBRE TEMPO FICTO PARA A PASSAGEM À SITUAÇÃO DE INATIVIDADE (Lei nº 1.402, de 16
de Setembro de 2004)..........................................................................................................................................82
DISPÕE SOBRE PREVIDENCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PUBLICOS CIVIS E MILITARES (Lei
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDÔNIA (Lei Complementar
nº 68, de 09 de Dezembro de 1992)...................................................................................................................161
ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS E MILITARES (Lei nº 995 de 27 de Julho de
2001)...................................................................................................................................................................225
FOLGA A SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL QUE EFETUAR DOAÇÕES DE SANGUE (Lei nº 865, de 22 de
Dezembro de 1999)............................................................................................................................................227
DISPÕE SOBRE AS PROMOÇÕES DOS OFICIAIS DA ATIVA DA PMRO (Decreto-Lei nº 11, de 09 de Março
de 1982)..............................................................................................................................................................232
CRIA O QUADRO ESPECIAL DOS MILITARES DO ESTADO DE RONDÔNIA (Lei n. 3514, de 05 de fevereiro
de 2015)...........................................................................................................................................................284
FIXA A ALTURA E IDADE PARA INGRESSO NA PMRO E CBMRO (Lei nº 1.353, de 12 de Julho de
2004)...................................................................................................................................................................296
3
Alterado pela Emenda Constitucional nº 041, de 19 Dez 2003.
4
Emenda Constitucional nº 041, de 19 Dez 2003, altera o Art. 7º e acresce os incisos I e II.
5
Idem.
6
Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 60, de 11 Nov 2009.
Capítulo III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
...........................................
§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de defesa civil.
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
........................................
Título I
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Capítulo II
DA COMPETÊNCIA DO ESTADO
Capítulo III
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção III
Dos Servidores Públicos Civis
Art. 20. Os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas terão regime jurídico único e planos de carreira estabelecidos em lei.
...............................................................
§ 12 - É assegurada às servidoras publicas estaduais da Administração direta e indireta a
licença-maternidade, sem prejuízo do cargo e remuneração, com 180 (cento e oitenta dias). 9
..............................................................
Sessão IV
Dos Servidores Públicos Militares
Art. 24. São militares do Estado os Membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar.10
§ 3° - Aplica-se aos militares do Estado, a que se refere este artigo, além do que vier a ser
fixado em lei, as disposições do artigo 14, § 8º, do artigo 40, § 9º e do artigo 142, §§ 2º e3º,
cabendo à lei específica dispor sobre as matérias do artigo 142, § 3º, inciso X da
Constituição Federal.
§ 4°- Aos militares do Estado e a seus pensionistas, aplica-se ainda o disposto no artigo 40,
§§ 7º e 8º da Constituição Federal.
§ 10 - A ascensão na carreira dos militares do Estado se dará mediante Lei específica que
regulamentará a promoção de Praças e Oficiais da Polícia Militar do Estado de Rondônia.11
Título II
DOS PODERES DO ESTADO
Capítulo I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção VI
Do Processo Legislativo
SubseçãoII
Das Leis
Art. 39. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
Comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao
Ministério Público e aos cidadãos, na forma prevista nesta Constituição.
11
Acrescido pela Emenda Constitucional nº 21, de 03 Jul 2001.
Capítulo II
DO PODER EXECUTIVO
Seção II
Das Atribuições do Governador do Estado
Art. 69. Os Secretários de Estado, auxiliares do Governador, serão por ele escolhidos dentre
brasileiros maiores de vinte e um anos e no gozo de seus direitos civis e políticos.
Art. 70. Lei disporá sobre criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado.
Capítulo III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Seção I
Disposições Preliminares
I - Polícia Civil;
II - Polícia Militar;
III - Corpo de Bombeiros Militar.12
Art. 144. As Polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, serão regidos por
legislação especial, que definirá suas atividades e atuação, harmônica, respeitados os
princípios desta Constituição e da Legislação Federal, bem como, no couber, o previsto no
Estatuto dos Servidores Públicos Civis e Militares.13
Art. 145. Aos servidores dos níveis hierárquicos mais elevados, dos órgãos de que trata este
Capítulo, aplica-se o princípio do Art. 20, § 1° desta Constituição, observando-se o
escalonamento funcional para os demais níveis.
12
Acrescido pela Emenda Constitucional n° 06, de 22 Abr 1996.
13
Idem.
Subseção II
Da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar
Art. 148...................................................
I - o Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar, será exercido por oficial do último posto
do quadro de combatentes da própria Corporação, portador do Curso de Formação de
Bombeiro Militar - CFO/BM, Curso de Bombeiros para Oficiais - CBO. Curso de
Especialização de Bombeiro Militar ou Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais Bombeiros
Militar, ressalvado o disposto na legislação federal.15
II - o Corpo de Bombeiros Militar - desenvolverá atividades educativas relativas às suas
atribuições.16
Art. 148-A. O acesso ao Quadro de Oficiais Combatentes dos Militares Estado, dar-se-á por
concurso público de provas e títulos, com oportunidades iguais entre civil e militar, vedado o
concurso especial para Oficiais das Forças Armadas.17
Parágrafo único. Em nível de transição, far-se-á um único concurso aproveitando oficiais das
Forças Armadas e militares do Estado com mais de um ano de efetivo serviço nas
Corporações.
14
Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 09 Dez 1999.
15
Acrescido pela Emenda Constitucional nº 19, de 09 Dez 1999.
16
Acrescido pela Emenda Constitucional nº 06, de 22 Abr 1996.
17
Acrescido pela Emenda Constitucional nº 056, de 30 Mai 2007.
18
Acrescido pela Emenda Constitucional nº 056, de 30 Mai 2007.
D E C R E T A:
Art. 2º Os Militares de que trata este Decreto, exercerão suas atribuições de funções
compatíveis com seu grau hierárquico na Polícia Militar do Estado de Rondônia, no Gabinete
Militar, bem como nas diversas Assessorias afins à Polícia Militar, devendo permanecerem
adidos à Corporação.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a contar de 13 de
junho de 2002.
Considerando que o Estado de Rondônia, nos limites de sua competência, criou duas
Corporações Militares – a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, e observando a
competência de cada um desses órgãos, de conformidade com as respectivas estruturas e
finalidades,
D E C R E T A:
Art. 1º Para se compatibilizar com toda a legislação estadual, fica retificado o Decreto nº
10272, de 24 de dezembro de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º Os Militares de que trata este Decreto, exercerão suas funções em cargos
compatíveis com seu grau hierárquico na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Rondônia, em cargos considerados de natureza policial militar e bombeiro militar,
bem como nas diversas Assessorias afins à Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.
Art. 4º A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, através das respectivas Diretorias de
Pessoal, deverão providenciar a escrituração das alterações pertinentes, para serem informadas
à Gerência Regional de Administração do Ministério da Fazenda em Rondônia.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a contar de 13 de
junho de 2002.
Título II
DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA
..........................................................................
Capítulo II
DA ESTRUTURA BÁSICA
V – Órgãos Autônomos:
..........................................................................
Art. 17. A Polícia Militar do Estado de Rondônia e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Rondônia se constituem em órgãos autônomos da administração direta, subordinados
diretamente ao Governador do Estado e serão regidos por legislação especial, que definirá a
estrutura e a competência, consoante as disposições constitucionais.
Título III
DAS COMPETÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA
.........................................................................
Capítulo III
DOS ÓRGÃOS AUTÔNOMOS
Título IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
........................................................................
II – criam-se:
.........................................................................
e) Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, como órgão autônomo;
Art. 2º Fica criado e incluído ao Anexo XXI – Polícia Militar do Estado de Rondônia, da Lei
Complementar Nº 133, de 22 de junho de 1995, o Cargo de Gerenciamento Superior,
símbolo CGS-2, de Coordenador do Policiamento Ostensivo.
Art. 3º Ficam criados os cargos constantes do Anexo XXVII a esta Lei Complementar, que
passa a ser parte integrante da Lei Complementar Nº 133, de 22 de junho de 1995.
TÍTULO I
DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO II
DAS ORGANIZAÇÕES BOMBEIRO MILITAR - OBMs
Art. 4º OBM’s de Atuação Direta são aquelas responsáveis pela execução da atividade-fim
da instituição e aquelas cujos produtos são considerados de extrema relevância para a
qualidade da sua missão-fim.
Parágrafo único. A OBM de Atuação Direta Básica de cunho operacional, a partir da qual
são calculados os demais efetivos da instituição, é o Pelotão de Bombeiros com efetivo de
45 (quarenta e cinco) a 65 (sessenta e cinco) bombeiros-militares sob o comando de um
oficial subalterno.
Art. 7º OBM’s de Atuação Colegiada são aquelas integradas por titulares de órgãos da
instituição, de caráter permanente, com funções deliberativa delegada, normativa,
fiscalizadora e consultiva, e competência definidas em legislação peculiar.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO BÁSICA
CAPÍTULO I
DOS NÍVEIS ADMINISTRATIVOS
§ 1º O nível de direção superior é aquele cuja área de eficácia envolve as decisões sobre os
fins, a definição dos objetivos da instituição e o planejamento estratégico.
§ 3º O nível de execução é aquele cuja área de eficácia envolve a consecução dos padrões
de realização dos serviços bombeiro militar das áreas fim e meio da instituição.
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO
NÍVEL DE DIREÇÃO SUPERIOR
Seção I
Do Comando Geral
I - o Comandante Geral;
II - o Subcomandante Geral;
III - o Gabinete do Comandante Geral;
IV - a Corregedoria Geral;
V - o Estado Maior Geral;
VI - a Comissão de Avaliação e Mérito;
VII - a Ajudância Geral;
VIII - a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil;
IX - as Comissões; e
X – Assessorias Militares.22
Art. 11. O Comandante Geral, nomeado pelo Governador do Estado dentre os oficiais da
ativa, pertencentes ao quadro de oficiais combatentes do Estado de Rondônia, do último
posto, é o responsável superior pelo comando e administração geral, emprego e atuação do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, e seu representante legal.2324
§ 3° REVOGADO.25
§ 5° O Comandante Geral será transferido para reserva remunerada quando deixar o cargo.
§ 6° No caso do parágrafo anterior, o oficial que não satisfizer as condições para passagem
a reserva será agregado ao quadro respectivo até o preenchimento dos requisitos para a
inatividade.
Art. 12. O Subcomandante Geral, indicado pelo Comandante Geral e nomeado pelo
Governador do Estado, será oficial da ativa do último posto, pertencente ao quadro de
oficiais combatentes do Estado de Rondônia.26
21
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o inciso III do Art. 10.
22
Lei n° 2488, de 30 Mai 2011, acresce ao Art. 10 o inciso X.
23
Lei n° 2391, de 10 Jan 2011, altera o Art. 11.
24
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, acresce os §§ 4º, 5º e 6º.
25
Lei n° 2244, de 27 Jan 2010, revoga o § 3° do Art. 11.
26
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 12, § 2º e acresce 0 § 3º.
§ 1º Quando a escolha não recair não recair no oficial mais antigo, o escolhido terá
precedência funcional sobre todos os demais oficiais.
Art. 12-A. O Chefe do Estado-Maior Geral, indicado pelo Comandante Geral e nomeado pelo
Governador do Estado, será oficial da ativa do último posto, pertencente ao quadro de
oficiais combatentes do Estado de Rondônia, acumulando a função de Gerente de
Administração e Finanças.27
§ 1º. Quando a escolha não recair no oficial mais antigo, o escolhido terá precedência
funcional sobre todos os demais oficiais.
Art. 13. Ao Gabinete do Comandante Geral compete a supervisão e execução das atividades
administrativas de apoio e assessoramento direto, imediato e pessoal do Comandante Geral.
Parágrafo único. O Gabinete do Comandante Geral é operacionalizado através da seguinte
estrutura:28
I – Chefia de Gabinete;
II – Secretaria;
III – Assessoria de Comunicação e Imprensa - ACI;
IV – Comissão de Justiça - CJ; e
V – Ajudância de Ordens.
Art. 14. A Chefia de Gabinete tem a seu cargo as funções de assistência e assessoramento
direto ao Comandante Geral nos assuntos que fogem às atribuições normais e específicas
dos demais órgãos de direção.
27
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, acresce o Art. 12-A.
28
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 13.
I – Chefia da Corregedoria;
II – Seção Administrativa;
III – Cartório; e
IV – Seção de Investigação.
I – a Secretaria Geral;
II – a Seção Administrativa;
III – a Seção de Protocolo e Distribuição;
IV – a Seção de Transporte e Embarque; e
V – a Seção de Comando e Serviços.
Art. 22. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC é o órgão de direção geral, que
centraliza o sistema estadual de defesa civil de Rondônia e tem por finalidade estabelecer
normas e o exercício das atividades de integrar, planejar, organizar, coordenar e
supervisionar as execuções das medidas preventivas, de socorro, de assistência e de
recuperação, considerando os efeitos produzidos por fatores adversos de qualquer natureza
e origens nas situações de emergência ou estado de calamidade pública.
I – a Secretaria Executiva;
II – a Divisão de Apoio Administrativo e Financeiro;
III – a Divisão de Operações Emergenciais; e
29
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 19
Seção II
Do Estado Maior Geral Bombeiro Militar
Art. 24. O Estado Maior Geral Bombeiro-Militar é uma OBM de Atuação Colegiada, de
caráter permanente, subordinado ao Comandante Geral, incumbida da definição das
políticas, do estabelecimento das diretrizes e ordens do Comando Geral em nível
estratégico, bem como, da elaboração dos planos gerais da corporação.
Art. 25. O Estado Maior Geral Bombeiro Militar é dirigido por um Chefe e tem a seguinte
estrutura:3233
I – Chefe; e
II – Coordenadorias e Diretorias:
a) Coordenadoria de Recursos Humanos – CRH;
b) Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos – DIAE;
c) Coordenadoria de Operações, Ensino e Instrução – COEI;
d) Gerência de Administração e Finanças – GAF;
e) Diretoria de Assuntos Civis e Relações Públicas;
f) Diretoria de Controle e Auditorias Internas – GAF;
g) Coordenadoria de Atividades Técnicas - CAT34; e
h) Diretoria de Projetos e pesquisas.
30
Lei N° 2488, de 10 Jan 2011, acresce o Art. 23-A.
31
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, acresce Parágrafo único ao Art. 23-A.
32
Lei N° 2391, de 10 Jan 2011, acresce alínea “h” no Art. 25.
33
Lei nº 3413, de 25 ago 2014, modifica alíneas “d” e “f” do Art. 25.
34
Lei n. 3.627, de 22 Set 2015, altera alínea “g” do Art. 25.
35
Revogado pela Lei nº 3413, de 25 ago 2014.
Art. 26. O Estado Maior Geral Bombeiro Militar terá sua organização e funcionamento
regulado em regimento interno elaborado e aprovado por portaria do Comandante Geral.
36
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 27.
37
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 28.
38
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 29.
Art. 31. A Diretoria de Assuntos Civis e Relações Públicas tem a seguinte estrutura:
I – a Subdiretoria de Expediente;
II – a Subdiretoria de Assuntos Civis; e
III – a Subdiretoria de Relações Públicas.
I – Gerente:
a) Equipe de Apoio Administrativo; e
b) Equipe de Protocolo Geral, Malote e Arquivo Geral;
II – Coordenadoria Financeira:
a) Coordenador;
b) Equipe de Compras;
c) Equipe de Liquidação;
d) Equipe de Despesas Continuadas;
e) Equipe de Suprimento de Fundo e Diárias;
f) Equipe de Análise de Processos;
g) Equipe de Contabilidade e Prestação de Contas;
h) Equipe de Recursos Extraorçamentários;
i) Equipe de Folha de Pagamento; e
j) Equipe de Licitação;
III – Diretoria de Planejamento:
a) Diretor; e
b) Centro de Orçamento e Investimentos;
IV – Coordenadoria de Logística:
a) Coordenador;
b) Centro de Controle de Material e Patrimônio;
c) Centro de Manutenção; e
d) Equipe de Almoxarifado.
Art. 32-A. A Diretoria de Controle e Auditorias Internas cabe analisar integralmente a eficácia
dos controles internos e as informações de pessoal, financeiras, contábeis, operacionais e
físicas do CBMRO, bem como o planejamento organizado das ações adotadas pela
instituição no tocante ao seu patrimônio, verificando a exata execução operacional e
administrativa da Corporação.41
I – Diretor; e
39
Revogado pela Lei nº 3413, de 25 ago 2014.
40
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 32.
41
Lei 3413, de 25 ago 2014, acresce o Art. 32-A.
I – Diretor;
II – Subdiretor;
III – Seção Administrativa;
IV – Seção de Projetos; e
V – Seção de Pesquisas.
CAPÍTULO III
DA CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS
DO NÍVEL DE ADMINISTRAÇÃO SETORIAL
Art. 34. Os órgãos do nível de administração setorial, incumbidos da tradução das políticas e
diretrizes do Comando Geral e do Estado Maior Geral Bombeiro Militar, em objetivos e
metas, e da coordenação, fiscalização e controle das respectivas atividades setoriais,
visando adequar os meios aos fins, compreende a seguinte estrutura:45
42
Lei n. 3.627, de 22 Set 2015, altera Art. 33 “caput” e seus incisos I, II, III e IV.
43
Lei n. 3.627, de 22 Set 2015, acrescenta parágrafo único ao Art. 33.
44
Lei 3413, de 25 ago 2014, acresce o Art. 33-A
45
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 34 e e os incisos I e IV.
Seção I
Das Coordenadorias Regionais de Bombeiros Militar
Art. 35. As Coordenadorias Regionais são os órgãos responsáveis pela execução das
atividades da Corporação e de Defesa Civil, subordinadas operacionalmente ao
Subcomandante Geral e Administrativamente ao Chefe do Estado Maior Geral competindo-
lhes:46
Seção II
Do Centro de Operações e Comunicações de Bombeiros
Seção III
Do Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros
Art. 40. O Centro de Ensino e Instrução de Bombeiros – CEIB é dirigido por um comandante
e tem a seguinte estrutura:
I – o Comando;
II – o Subcomando;
III – a Secretaria;
46
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 35.
47
Revogado pela Lei nº 3413, de 25 ago 2014
48
Idem.
49
Idem.
IV – a Seção Administrativa;
V – a Seção de Ensino;
VI – a Seção de Pesquisa e Doutrina; e
VII – o Corpo de Alunos.
Seção IV
Do Centro de Suprimento e Material
Art. 41. O Centro de Suprimento e Material – CSM, é dirigido por um comandante e tem a
seguinte estrutura:
I – a Seção Administrativa;
II - a Seção de Contabilidade e Auditoria;
III - o Almoxarifado Geral; e
IV – o Aprovisionamento.
Seção V
Do Centro de Manutenção
I – a Seção Administrativa;
II – a Seção de Manutenção de Viaturas e Equipamentos Motorizados; e
III – a Seção de Obras, Serviços Gerais e Manutenção de Instalações Prediais.
Seção VI
Do Centro de Informática
I – Seção Administrativa;
II – Seção de Capacitação;
III – Seção de Desenvolvimento;
IV – Seção de Suporte; e
V – Seção de Redes.
Seção VII
Do Centro de Investigação e Prevenção de Incêndios
CAPÍTULO IV
DA CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS ORGÃOS
DO NÍVEL DE EXECUÇÃO
Art. 45. Os órgãos do nível de execução, incumbidos na realização das atividades e tarefas
dos seus sistemas e da execução dos planos operacionais, nas respectivas áreas setoriais,
compreendem:
Seção I
Dos Órgãos de Execução Operacional
I – Ordinárias;
II – Especializadas;
III – Particulares; e
IV – Voluntárias.
51
Lei n. 3.627, de 22 Set 2015, altera o Art. 44.
52
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 46.
§ 1º As Ordinárias são aquelas que atendem a toda gama de serviços de socorro do Corpo
de Bombeiros em suas circunscrições territoriais, mas não se definem por uma
especialidade.
§ 4º As Voluntárias são aquelas destinadas a operar nos municípios não cobertos pelo
serviço regular, criadas mediante convênio entre o Governo do Estado e as Prefeituras e
que prevê a participação de pessoas voluntárias da sociedade civil. O Corpo de Bombeiros
Militar sob sua orientação pedagógica e operacional promoverá a formação de grupos de
voluntários de combate a Incêndios.
Art. 48. A estrutura básica das Coordenadorias Regionais de Bombeiros, do Grupo, dos
Grupamentos, dos Subgrupamentos e Seções de Bombeiros e suas denominações serão
definidas no regulamento da presente Lei.54
53
Alterado pela Lei nº 2.699, de 28 de março de 2012.
54
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera o Art. 48.
Art. 49 As OBMs de Atuação Direta Operacionais tem sua criação, extinção, atribuição,
estrutura, organização, poder operacional, efetivo, subordinação e grau de comando,
considerando-se os indicadores operacionais e as condições de gestão na respectiva área
de circunscrição territorial, especialmente quanto:
Parágrafo único. Os critérios de que trata este artigo serão definidos em regulamento
próprio, aprovado por portaria do Comandante Geral.
Seção II
Dos Órgãos de Execução Prevencional
I - a Subdiretoria de Expediente
II - a Subseção de Hidrantes; e
III - o Centro de Investigação e Prevenção de Incêndios.
Seção III
Dos Órgãos de Execução Estratégica
Seção IV
Dos Órgãos de Execução Logística
TÍTULO III
DO PESSOAL E DO EFETIVO
CAPÍTULO I
DO PESSOAL
I - Pessoal da Ativa:
55
Lei 3413, de 25 ago 2014, altera os §§ 3º e 4º.
CAPÍTULO II
DO EFETIVO
Art. 54. O efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia é fixado em 1.919
(um mil, novecentos e dezenove) Bombeiros Militares.56
Art. 55. O efetivo que trata o artigo anterior terá a composição conforme Anexo único a esta Lei.
Art. 56. Não serão computados no limite do efetivo fixado no artigo 8º desta Lei, os seguintes
militares:
Art. 57. As vagas resultantes da execução desta Lei serão preenchidas no decurso de 10
(dez) anos de acordo com as necessidades do serviço e a disponibilidade orçamentária.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 58. A Organização Básica prevista nesta Lei deverá ser implementada progressivamente
de acordo com as necessidades e disponibilidades de instalação, de material e de pessoal.
Art. 59. Compete ao Governador do Estado, através de Decreto, dispor sobre a estruturação,
a transformação, a extinção, a denominação e a localização dos órgãos de atuação direta,
setoriais, de suporte e de atuação colegiada do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Rondônia, de acordo com a Organização Básica, mediante proposta do Comandante Geral
da Corporação, respeitados os limites do efetivo fixados nesta lei.
Parágrafo único. A estrutura pormenorizada dos órgãos referidos neste artigo, constará dos
Quadros de Organização (QO) da Corporação.
Art. 61. Enquanto não dispuser o Corpo de Bombeiros Militar de legislação específica da
Corporação, aplicar-se-ão, subsidiariamente, aos seus integrantes o Estatuto dos Policiais
Militares, e todos os dispositivos legais da Polícia Militar do Estado de Rondônia, referentes
aos direitos, deveres, vantagens, prerrogativas e obrigações.
56
Lei N° 2488, de 30 Mai 2011, da nova redação ao Art. 54.
57
Lei N° 2244, de 27 Jan de 2010, revoga o inciso III do Art. 56.
58
Lei N° 2244, de 27 Jan 2010, revoga o Art. 62.
Art. 65. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta do Orçamento do Estado.
Art. 66. Fica revogada a Lei Complementar nº 192 e a Lei nº 751, ambas de 19 de novembro
de 1997.
59
Lei N° 2244, de 27 Jan 2010, revoga o Art. 63.
ANEXO ÚNICO60
POSTO TOTAL
Coronel 4
Tenente Coronel 9
Major 17
Capitão 29
Primeiro Tenente 34
Segundo Tenente 61
TOTAL 154
POSTO TOTAL
Capitão 5
Primeiro Tenente 9
Segundo Tenente 18
TOTAL 32
POSTO TOTAL
Major 1
Capitão 2
Primeiro Tenente 3
Segundo Tenente 5
TOTAL 11
GRADUAÇÃO TOTAL
Subtenente 36
Primeiro Sargento 90
Segundo Sargento 136
Terceiro Sargento 182
Cabo 334
Bombeiros Militares 944
TOTAL 1.722
60
Lei N° 2488, de 30 Mai 2011, altera o Anexo único.
D E C R E T A:
Art. 1º O Sistema Estadual de Defesa Civil fica reorganizado nos termos deste Decreto.
Art. 11. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, será integrada por 01 (um)
representante de cada Secretaria de Estado.
§ 1º os representantes de que trata o "caput" deste artigo serão indicados pelo titular da
pasta e devem possuir autonomia para mobilizar recursos humanos e materiais, para
emprego imediato nas ações de Defesa Civil, quando em situações de desastres;
Art. 12. Às Secretarias de Estado, por intermédio de seus órgãos e entidades vinculadas e
em articulação com a Coordenadoria de Defesa Civil entre outras atividades, cabe:
Art. 14. As comissões Municipais de Defesa Civil, instituídas por legislação municipal,
poderão constituir unidades bases e de execução de ações de Defesa Civil do Sistema
Estadual de Defesa Civil.
Art. 17. O servidor público estadual, requisitado na forma do inciso III do artigo 13 deste
Decreto, ficará à disposição da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, sem
prejuízo do cargo ou função que ocupa e da remuneração e direitos respectivos, não
fazendo jus a retribuição ou gratificação especial, salvo o reconhecimento de diárias e
transportes, em caso de deslocamento.
Art. 18. liberação de recursos materiais e financeiros para as atividades de Defesa Civil será
regulamentada por ato do Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania.
Art. 19. A dotação orçamentária destinada às atividades emergenciais de Defesa Civil será
regulamentada por ato do Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania.
Art. 21. A Situação de Emergência e o Estado de Calamidade Pública serão decretados pelo
Prefeito Municipal, quando o evento tiver atingido apenas o seu Município ou pelo
Governador do Estado, quando o evento tiver caráter regional, devendo constar no decreto a
previsão de sua vigência e sua suspensão imediata após a volta à normalidade.
Art. 22. Para o cumprimento das responsabilidades que lhe são atribuídas neste Decreto, os
órgãos e entidades públicas estaduais integrantes do Sistema Estadual de Defesa Civil
utilizarão recursos próprios.
D E C R E T A:
Título I
GENERALIDADES
Art. 2º A Polícia Militar, forca auxiliar, reserva do Exército e instituição permanente, baseada
na hierarquia e na disciplina, subordinada diretamente ao Governador do Estado, cabe a
polícia ostensiva, a preservação da ordem pública e execução de atividade de defesa civil,
através dos seguintes tipos de policiamento:61
§ 1º O Comando Geral da Polícia Militar será exercido por oficial do último posto do quadro
de combatentes da ativa da própria Corporação, ressalvado o disposto na legislação federal,
o qual terá direitos e prerrogativas de Secretário de Estado.
61
Decreto-lei nº 73, de 09 Mar 82, altera o Art. 2º, os incisos I, II, III e IV, e o § único.
A lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o Art. 2º e acresce os §§ 1º e 2º, e o parágrafo único passa a ser o § 3º.
I - Na ativa, quando:
a) Policiais-Militares de carreira;
b) incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante os prazos a que se obrigam servir;
c) componentes da Reserva Remunerada da Polícia Militar convocados; e
d) alunos de órgão de formação de Policiais-Militares;
II - na inatividade, quando:
Art. 8º O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos Policiais-Militares reformados
e aos da Reserva Remunerada.
Capítulo I
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR
Art. 10. O ingresso na Polícia Militar do Estado de Rondônia, mediante inclusão, obedecendo
ao voluntariado, será através de concurso público, realizado em 02 (duas) fases eliminatórias,
sendo facultado a todos os brasileiros que, além de outras condições estabelecidas em Lei e
62
Lei nº 305, de 07 Jan 91, substitui a palavra manutenção por "preservação".
§ 1º As fases eliminatórias de que trata este artigo serão distribuídas da seguinte forma:
I – a primeira fase será composta de exames escritos e orais, e de títulos quando se tratar
de cargos em relação aos quais a lei exija formação de nível superior e de exames dos
demais casos;
II - a Segunda Fase será de frequência e aproveitamento nos Cursos de Adaptação para
Oficiais da área de saúde e Oficiais Capelães ou Formação para os Oficiais combatentes e
de Formação para os Praças.64
§ 3º O edital de abertura do concurso público fixará o prazo de sua validade, que poderá ser
de até 02 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual período.
Art. 12. A inclusão nos quadros da Polícia Militar far-se-á em consonância a este Estatuto e
Legislação em vigor, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu
regulamento.66
Capítulo II
DA HIERARQUIA POLICIAL MILITAR E DA DISCIPLINA
63
Lei nº 683, de 10 dez 1996, altera o Art.10 e acresce incisos de I a VII, § 1º e incisos I e II e § 3º.
64
Lei nº 2532, de 26 jul 2011, da nova redação ao inciso II do Art.10.
65
Lei nº 305, de 07 jan 91, altera o art. 11.
Lei nº 683, de 10 dez 96, altera o art. 11 e acresce os §§1º, 2º, 3º e 4º.
66
Lei nº 683, de 10 dez 96, altera o Art. 12.
Art. 13. A hierarquia e a disciplina são a base Institucional da Polícia Militar, crescendo a
autoridade e a responsabilidade com a elevação do grau hierárquico.
Art. 14. Círculos Hierárquicos são âmbitos de convivência entre os Policiais Militares da
mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em
ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Art. 15. Os Círculos Hierárquicos e a escala hierárquica na Polícia Militar são os fixados nos
parágrafos e quadro seguintes: ANEXO I.67
§ 4º Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos quadros de Oficiais e Praças são
fixados, separadamente, para cada caso, em lei de Fixação de Efetivo.
67
A lei nº 149, de 06 Mar 87, apresenta o Círculo e Escala Hierárquica na Polícia Militar.
68
A Lei nº 1063 de 10 Abr 02, altera os §§ 6º, 7º, 8º, 9º e os incisos I, II e III do § 6º do Art. 15.
§ 10. Os círculos e escala hierárquica da Polícia Militar são os constantes do Anexo I desta Lei.
§ 5º Nos casos de nomeação coletiva, a hierarquia será definida por ato do Governador do
Estado para os Oficiais PM e por ato do Comandante Geral para os Praças PM, observando-
se para determinar a precedência sucessivamente:71
69
A lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o § 3º, e acresce o § 13º, do Art. 15.
70
Lei nº 683, de 10 dez 96, altera o §§ 1º e o 5º, do Art. 16.
71
A lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o inciso I e acresce as alíneas a, b, e c no § 5º.
A lei nº 305, de 07 Jan 91, altera a alínea b e acresce a alínea d no inciso I do § 5º.
Art. 18. Na Polícia Militar será organizado o registro de todos Os Oficiais e Graduados, em
atividade, cujos resumos constarão dos Almanaques da Corporação.
Art. 19. Os alunos da Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar, ao final do Curso,
serão declarados Aspirantes-a-Oficial PM por ato do Comandante Geral, na forma
estabelecida em regulamento.73
Parágrafo Único. Os Oficiais da reserva de 2ª Classe das Forças Armadas, das Forças
Auxiliares e demais civis portadores de nível superior na área de saúde, aprovados em
concurso público para inclusão na Corporação, serão declarados Aspirantes-a-Oficial PM,
por ato do Comandante Geral, na forma estabelecida em regulamento.
Capítulo III
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAL MILITAR
Art. 21. Cargo policial-militar é aquele que só pode ser exercido por policial-militar em
serviço ativo.
§ 1º O cargo policial-militar a que se refere este artigo é o que se encontra especificado nos
Quadros de Organização e previsto, caracterizado ou definido como tal em outras
72
A lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o inciso III.
A lei nº 305, de 07 Jan 91, altera os incisos I, II e III; e acresce o inciso IV.
73
Lei nº 305, de 07 de Jan 91, altera o parágrafo único.
Lei nº 683, de 10 dez 96, modifica o parágrafo único.
74
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o inciso II e acresce o inciso III, do Art. 20.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o inciso III, do Art. 20.
Lei nº 683, de 10 dez 96, modifica o inciso II, do Art. 20.
disposições legais.
Art. 22. Os cargos policiais-militares são providos com pessoal que satisfazer aos requisitos
de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho.
Art. 23. O cargo policial-militar é considerado vago a partir de sua criação ou desde o
momento em que o policial-militar exonerado, dispensado ou que tenha recebido
determinação expressa da autoridade competente o deixa, até que outro Policial-Militar nele
tome posse, de acordo com as normas de provimento previstas no parágrafo único do Art. 22.
I - tenham falecido;
II - tenham sido declarados extraviados;
III - tenham sido considerados desertores.
Art. 24. Função policial-militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo policial-
militar.75
75
Decreto-lei nº 73, de 09 Mar 82, acresce os parágrafos 1º e 2º.
A lei nº 305, de 07 Jan 91, acresce os inciso IV ao parágrafo 2º.
76
Alterado pela lei nº 2011, de 30 Dez 08.
Art. 27. As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza,
não são catalogadas como posições tituladas em Quadro de Organização, ou dispositivo
legal, são cumpridas como encargo, comissão, incumbência, serviço, ou atividade policial-
militar, ou, ainda, consideradas de natureza policial-militar.
Título II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Capítulo I
DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES
Seção I
Do Valor Policial Militar
Seção II
Da Ética Policial-Militar
77
Acrescentado pela lei nº 2011, de 30 Dez 08.
78
Idem.
79
A lei nº 149, de 06 Mar 87, acresce o parágrafo único.
80
A lei nº 305, de 07 Jan 91, acresce o parágrafo único.
a) em atividade político-partidária;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou
policiais-militares, excetuando-se as de natureza exclusivamente técnica, se devidamente
autorizado;
e) no exercício de funções de natureza não Policial-Militar, mesmo oficiais;
XIX - zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes,
obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial-militar.
Parágrafo Único. Ao Policial Militar, em serviço ativo, são proibidas a sindicalização, a greve
e a filiação a partidos políticos.
Art. 31. O Comandante Geral poderá determinar aos Policiais-Militares da ativa que, no
interesse da salva-guarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza
dos seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida.81
Capítulo II
DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Seção I
Do Compromisso Policial-Militar
Art. 33. Todo cidadão, ao ingressar na Polícia Militar do Estado mediante inclusão, prestará
compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos
deveres policiais-militares, bem como manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-
los.83
Art. 34. O compromisso do incluído a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e
será prestado na presença de tropa, tão logo o Policial-Militar tenha adquirido o grau de
instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da
Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Estado de
Rondônia, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente
as ordens das autoridades a que estiver subordinado, e dedicar-me, inteiramente ao serviço
policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com
o risco da própria vida”.84
Seção II
Do Comando e da Subordinação
81
A informação deve ser prestada através de Declaração nos moldes exigidos pelo Tribunal de Contas do
Estado, e, se for o caso, através da abertura de uma Sindicância Regular.
82
Lei nº 683, de 10 dez 96, acresce o Inciso VII ao Art. 32.
83
Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera o Art. 33.
84
Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera o Art. 34.
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o § 2º do Art. 34.
Art. 36. A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial-Militar,
decorrendo, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
Art. 37. O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia
e da Direção das Organizações Policiais Militares.
Art. 40. Às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos
do estabelecimento de ensino Policial Militar onde estiverem matriculadas, exigindo-se lhes
inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
Art. 41. Ao Policial-Militar cabe a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas
ordens que emitir, e pelos atos que praticar.
Capítulo III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Art. 42. A Violação das obrigações, dos deveres ou dos princípios da ética policiais-militares,
constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a
legislação ou regulamentação específicas.86
§ 1º A violação dos preceitos da ética policial-militar é tão mais grave quanto mais elevado
for o grau hierárquico de quem a cometer.
Art. 43. A inobservância ou falta de exação no cumprimento dos deveres, especificados nas
leis e regulamentos, acarreta para o policial-militar, responsabilidade funcional, pecuniária,
disciplinar e/ou penal, consoante a legislação específica ou peculiar em vigor.
85
A lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o Art. 39.
A Lei nº 1063 de 10 Abr 02, altera o Art. 34.
86
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o Art. 42.
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o § 2º do Art. 42.
Art. 44. O Policial-Militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo, ou
demonstrar incapacidade no exercício de funções policiais-militares a ele inerentes, será
afastado do cargo.87
I - REVOGADO.
II - o Comandante Geral; e
III - os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislação ou
regulamentação específica sobre a matéria.
Art. 45. São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores,
quanto as de caráter reinvidicatório ou político.
Seção I
Dos Crimes Militares
Seção II
Das Transgressões Disciplinares
§ 1º A pena disciplinar de detenção, ou prisão, não poderá ultrapassar o período de 10 (dez) dias.
Seção III
Dos Conselhos de Justificação e de Disciplina
87
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera os incisos I, II e III do § 1º.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, revoga o inciso I do § 1º.
88
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o § 1º do Art. 47.
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o § 2º do Art. 47.
89
Lei 683, de 10 Dez 96, altera o Art.48 e § 1º, e acresce os Incisos I, II e III.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, revoga o § 3º do Art. 48.
Título III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS-MILITARES
Capítulo I
DOS DIREITOS
90
Lei 683, de 10 Dez 96, dá nova redação ao Art.49 e suprime os §§ 1º e 2º.
91
Lei nº 1063, de10 Abr02, revoga a alínea “c” do art.50.
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera a alínea “a” e acresce a alínea “o” no inciso IV do Art. 50.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera os incisos II, III e IV; altera as alíneas “a”, “m” e “o” do inciso IV; acresce o inciso V
ao Art. 50.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera os incisos I, II e III do § 1º do Art. 50.
Lei nº 683, de10 Dez 96, altera o § 2º e suprime os incisos IV a VIII do Art. 50.
Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera o § 3º e suprime as alíneas “a” e “j” do Art. 50.
Lei nº 683, de 10 Dez 96, dá nova redação aos §§ 4º, 5º e acresce o § 6º do Art. 50.
Lei nº 683, de 10 Dez 96, acresce os §§ 7º, 8º, 9º; incisos I a V ao § 7º e alíneas “a” e “b” ao inciso V do Art. 50.
I - O Oficial que contar mais de trinta anos de serviço, se do sexo masculino, e vinte e cinco
anos, se do sexo feminino, quando transferido para a inatividade, terá seus proventos
calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se na Polícia Militar existir posto
superior ao seu, mesmo que de outro Quadro. Se ocupante do último posto da hierarquia da
Polícia Militar o Oficial terá seus proventos calculados tomando-se por base o soldo do seu
próprio posto, acrescido do percentual fixado em legislação peculiar.
II - Os Subtenentes, quando transferidos para a inatividade, terão os proventos calculados
sobre o soldo correspondente ao posto de Segundo Tenente PM, desde que contem mais de
trinta anos de serviço, se do sexo masculino, ou vinte e cinco anos de serviço, se do sexo
feminino.
III - As demais Praças que contem mais de trinta anos de serviço, se do sexo masculino, ou
vinte e cinco anos de serviço, se do sexo feminino, ao serem transferidas para a inatividade,
terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente à graduação imediatamente
superior.
§ 3º Considera-se convivente a pessoa que tenha união estável com o policial-militar, desde
que, inscrito pelo mesmo nessa condição.
§ 4º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade
familiar.
§ 8º Para efeito do disposto nos §§ 2º e 5º deste artigo, não serão considerados como
remuneração os rendimentos proveniente de pensão alimentícia, ainda que recebidos dos
cofres públicos ou a remuneração que, mesmo resultante de relação de trabalho, não enseja
ao dependente do Policial-Militar qualquer direito à assistência previdenciária oficial.
Art. 51. O Policial-Militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato
administrativo, ou disciplinar, de superior hierárquico, poderá recorrer ou interpor pedido de
reconsideração, queixa, ou representação, segundo o regulamento da Polícia Militar.
§ 4º O Policial-Militar da ativa que, nos casos cabíveis, se dirigir ao Poder Judiciário, deverá
participar, antecipadamente, esta iniciativa á autoridade a que estiver subordinado.
Seção I
Da Remuneração
92
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o Art. 52 e revoga o parágrafo único.
Lei nº 683, altera os incisos I e II e acresce os incisos III, IV e os §§ 1º e 2º do Art. 52.
§ 2º Quando ocorrer convocação da Polícia Militar pelo Governo Federal para assegurar à
Corporação o nível necessário de adestramento e disciplina, a remuneração dos policiais-
militares em princípio, continuará a cargo do Estado de Rondônia.
§ 3º V E T A D O.
Art. 54. O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro, ou arresto, exceto nos
casos previstos em lei.
Art. 55. O valor do soldo é igual para o policial-militar da ativa, da Reserva Remunerada, ou
Reformado, de um mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no inciso II, do caput do
Art. 50 deste Estatuto.
Art. 56. Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o policial-militar terá direito a
tantas quotas de soldo quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade,
até o máximo de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no inciso III, caput do Art. 50.
Parágrafo Único. Para efeito de contagem destas quotas, a fração do tempo igual ou
superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerada 01 (um) ano.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos Policiais-Militares da Reserva
Remunerada, e aos Reformados, quanto ao exercício de mandato eletivo, quanto ao de
função de magistério, ou cargo em comissão, ou, ainda, quanto a contrato para prestação de
serviço técnico ou especializado.
Art. 58. Os proventos da inatividade serão corrigidos sempre que ocorrerem modificações
nos vencimentos dos policiais-militares em serviço ativo.94
Parágrafo único. Os proventos da inatividade dos servidores militares não serão inferiores
aos vencimentos percebidos nos mesmos postos e graduações na ativa, observado o tempo
de serviço.
Seção II
Da Promoção
Art. 59. O acesso na hierarquia policial-militar é seletivo, gradual e sucessivo, sendo feito
mediante promoções, e conformidade com o disposto na legislação e regulamentação de
promoções de oficiais e de praças, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de
carreira para os Policiais-Militares.
93
Decreto-Lei nº 73, de 05 Ago83, acresce os parágrafos 1º e 2º do Art. 53.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera as alíneas a e b; altera os parágrafos 1º e 2º; e veta o parágrafo 3º do Art. 53.
94
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o Art. 58.
Lei nº 305,de 07 Jan 91, altera o Art.58 e acresce o parágrafo único.
Art. 61. Não haverá promoção de Policial-Militar por ocasião de sua transferência para a
Reserva Remunerada.
Art. 62. Não haverá promoção de Policial-Militar por ocasião de sua reforma.
Seção III
Das Férias e de Outros Afastamentos Temporários do Serviço
Art. 63. As férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidas
aos Policiais-Militares, para descanso, a partir do último mês do ano a que se refere, e
durante todo o ano seguinte.96
§ 2º A concessão de férias não será prejudicada pelo gozo anterior de licença para
tratamento de saúde, licença especial, por punição anterior decorrente de transgressão
disciplinar, pelo estado de guerra, ou para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como
não anula o direito àquelas licenças.
§ 4º O período de férias, a que se refere o presente artigo, terá a duração de 30 (trinta) dias,
sendo proibido o seu parcelamento, excetuando-se os policiais-militares que operam com
Raio-X ou substâncias radioativas que terão direito a 20 dias consecutivos de férias por
semestre de atividades profissionais não acumuláveis.
Art. 64. Os Policiais-Militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de afastamento do
95
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o § 1º do Art. 60.
96
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera os §§ 3º e 4º do Art. 63.
I – núpcias, que é o afastamento total do serviço, por período de 08 (oito) dias, concedido ao
Policial-Militar, a contar do dia da celebração do evento, no civil ou no religioso, desde que
seja solicitado com antecipação através de documento específico;
II – luto, que é o afastamento total do serviço, por um período de até 08 (oito) dias,
concedido ao Policial-Militar, a contar do dia do óbito do cônjuge, convivente, pais, madrasta
ou padrasto, filhos, enteados, menores sob sua guarda ou tutela, irmãos e sogros;
III – trânsito, que é o afastamento total do serviço, por um período de até 20 (vinte) dias,
concedido ao Policial-Militar, cuja movimentação implique obrigatoriamente, em mudança de
localidade. Destina-se aos preparativos decorrentes da mudança do Policial-Militar e família
do local de origem para o local de destino nas seguintes situações:
a) na ida, para a realização de cursos e estágios, a contar da data de dispensa da função e
do desligamento da Organização Policial Militar, publicada em Boletim, com prazo nunca
inferior a 30 (trinta) dias antes do início dos mesmos;
b) na volta, após a conclusão de cursos e estágios, a contar da data do término dos
mesmos, conforme informação do estabelecimento de ensino;
c) nas transferências, a contar da data de publicação em Boletim Interno;
IV – instalação, que é o afastamento total do serviço, por um período de até 10 (dez) dias,
concedido ao Policial-Militar imediatamente após o término no período de trânsito para a
procura, recuperação e aparelhamento de imóveis, tanto no local de destino (na ida) como
no local de origem (na volta).
§ 1º Em hipótese alguma poderá ser postergado o período dos afastamentos dispostos nos
incisos I, II, III e IV deste artigo.
§ 3º No caso de cursos ou estágios com duração inferior a 45 (quarenta e cinco) dias ou que
não implique mudança para outra localidade, o Policial-Militar não terá direito ao trânsito e
instalação, ficando definido pelo Comando da Corporação o período destinado ao
deslocamento do mesmo.
Art. 65. As férias e os outros afastamentos mencionados nesta seção são concedidos com a
remuneração prevista na legislação peculiar e computados como tempo de efetivo
serviço para todos os efeitos legais.
Seção IV
Das Licenças
Art. 66. Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter temporário,
concedida ao Policial-Militar, obedecidas as disposições legais e regulamentares assim
especificadas:98
sua carreira, desde que tenha sido solicitada pelo interessado e julgado conveniente pelo
Comandante Geral da Corporação, observando ainda que:
a) REVOGADA.
b) a licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer Licença para
Tratamento de Saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o
direito àquelas Licenças;
c) uma vez concedida a licença especial, o Policial-Militar será exonerado do cargo ou
dispensado do exercício das funções que exerce, e ficará à disposição da Diretoria de
Pessoal da Polícia Militar;
d) os períodos de licença especial já adquiridos e não gozados, e não averbados pelo
Policial-Militar que vier a falecer, serão convertidos em pecúnia em favor de seus
beneficiários da pensão;
II – licença para tratar de interesse particular é o afastamento total do serviço, contínuo ou
não, concedido ao Policial-Militar que contar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço
prestado na Corporação, com duração de até 02 (dois) anos que, requerida pelo interessado
tenha sido julgada conveniente, pelo Comandante Geral da Corporação, de acordo com o
interesse do serviço, observando ainda que:
a) quando concedida, será sempre com prejuízo da remuneração e da contagem do tempo
de serviço, além do previsto no inciso IV, do Art. 94;
b) quando for solicitada por um período inferior a 12 (doze) meses só será concedida uma
vez por ano civil;
c) concedida, somente poderá ser pleiteada novamente se decorrido novo interstício de 10
anos, a contar do retorno às atividades;
III – licença para tratamento de saúde de dependente legalmente reconhecido é o
afastamento total do serviço, concedido ao Policial-Militar para acompanhar seu dependente,
dentro ou fora do Estado de Rondônia, com base em parecer da Junta Militar de Saúde e
com duração por ela recomendada;
IV – licença para tratamento de saúde própria é o afastamento total do serviço concedido ao
Policial-Militar para cuidados com a sua saúde, dentro ou fora do Estado de Rondônia, com
base em parecer da Junta Militar de Saúde e com duração por ela recomendada;
V - licença a gestante é o afastamento total do serviço, concedido à Policial-Militar grávida, à
partir do primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica
com duração de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo da remuneração e da contagem de
tempo de serviço, mediante inspeção de saúde e laudo da Junta Militar de Saúde, não
podendo, enquanto perdurar a licença, ser demitida ou licenciada, salvo se a pedido,
observando-se ainda as seguintes situações:
a) no caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto;
b) no caso de natimorto, após decorrido 60 (sessenta) dias do evento, a Policial-Militar será
submetida a exame médico e, se julgada apta, retornará as suas atividades;
c) no caso de aborto, atestado por médico da Corporação, a Policial-Militar terá direito a 30
(trinta) dias de licença;
d) no caso de adoção ou guarda judicial de criança até 01 (um) ano de idade, a Policial-Militar
terá direito a uma licença de 90 (noventa) dias para ajustamento do adotado ao novo lar;
e) no caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 01 (um) ano de idade, será
concedida à Policial-Militar uma licença de 30 (trinta) dias;
VI – licença paternidade é o afastamento total do serviço, concedido ao Policial-Militar pelo
nascimento de filho, adoção ou guarda judicial de criança, com duração de 05 (cinco) dias, a
contar da data de nascimento do filho ou no ato da adoção ou guarda judicial;
VII – licença para acompanhar cônjuge é o afastamento total do serviço, concedido ao
Policial Militar para acompanhar o cônjuge que foi deslocado para outra localidade, para o
exterior ou para o exercício de mandado eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo, com
duração inicial de 02 (dois) anos, podendo ser prorrogada por iguais períodos enquanto
persistir o motivo que a determinou.
Art. 67. No caso da licença para acompanhar o cônjuge, o afastamento será com prejuízo da
Art. 68. Deverá ser concedido ao Policial-Militar, sem qualquer prejuízo, um afastamento
total do serviço por 01(um) dia, a cada doação voluntária de sangue. 100
Parágrafo único. Para controle da Organização Policial Militar – OPM, o Policial-Militar
deverá entregar ao seu comandante um atestado de Doação de Sangue expedido pelo
Banco de Sangue ou Hospital.
Art. 69. As licenças poderão ser interrompidas a pedido, ou nas condições estabelecidas
neste artigo.101
Seção V
Da Pensão Policial Militar
Art. 70. A pensão de Policial Militar destina-se a amparar os beneficiários do Policial Militar
falecido, ou extraviado, e será paga conforme o disposto em lei peculiar. 102
§ 1º Para fins de aplicação da lei que dispuser sobre a pensão de Policial-Militar, será
considerado como posto ou graduação do Policial-Militar o correspondente ao soldo sobre o
qual foram calculadas as suas contribuições.
§ 3º Todo policial-militar é obrigado a fazer sua declaração de beneficiário que, salvo prova
em contrário, prevalecerá para a habilitação à pensão do Policial-Militar.
Art. 71. A pensão de Policial-Militar defere-se nas prioridades e nas condições estabelecidas
99
Lei nº 683, de 10 Dez 96, dá nova redação ao Art. 67 e suprime os §§ 1º ao 6º.
100
Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera o Art. 68 e acresce o parágrafo único.
101
Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera o parágrafo único do Art.69.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, transforma o § 1 º em parágrafo único; altera o inciso V; e revoga o § 2º do Art. 69.
102
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o § 2º e acresce os §§ 4º e 5º do Art.70.
em lei peculiar.
Capítulo II
DAS PRERROGATIVAS
Art. 72. As prerrogativas dos Policiais-Militares são constituídas pelas honras, dignidade e
distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.103
Art. 73. Somente em casos de flagrante delito, o Policial-Militar poderá ser preso por
autoridade policial, ficando esta obrigada a entregá-lo, imediatamente, à autoridade policial-
militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto policial durante o tempo
necessário à lavratura do flagrante.104
§ 2º Quando, durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida para
qualquer preso policial-militar, o Comandante Geral da Corporação providenciará os
entendimentos com a autoridade judicial, visando à guarda das pretórias ou tribunais por
força policial-militar.
Seção Única
Do Uso dos Uniformes da Polícia Militar
Art. 75. Os Uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias e emblemas, são
privativos do Policial-Militar, e representam o símbolo da autoridade policial-militar, com as
prerrogativas a ela inerentes.
Art. 76. O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os
modelos, descrição, composição e peças acessórias, são estabelecidos em legislação
peculiar da Polícia Militar do Estado de Rondônia.
103
Lei nº 305, de 07 Jan 91, acresce o § 2º e transforma o parágrafo único em §1º, Art. 72.
104
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o §2º, do Art. 73.
Art. 77. O Policial-Militar fardado tem as obrigações correspondente ao uniforme que use, e
aos distintivos, emblemas ou insígnias que ostente.
Art. 78. É vedado a qualquer elemento civil, ou organizações civis, o uso de uniformes ou
distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados pela
Polícia-Militar.
Parágrafo Único. São responsáveis pela infração às disposições deste artigo os diretores ou
chefes de repartições, organizações de qualquer natureza, firma ou empregadores,
empresas, institutos ou departamento, que tenham adotado, ou consentido, o uso de
uniformes, distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com osadotados
pela Polícia Militar.
Título IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Capítulo I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seção I
Da Agregação
Art. 79. A agregação é a situação na qual o Policial-Militar da ativa deixa de ocupar a vaga
na escala hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem número.105
105
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o inciso III e acresce o inciso IV, com alíneas de “a” até “o”.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera a alínea “d” do inciso IV do § 1º. Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera a alínea “n”
do inciso IV.
Art. 80. O Policial-Militar agregado ficará adido para efeito de alterações e remuneração, à
Organização Policial-Militar que lhe for designada, continuando a figurar no lugar que então
ocupava no Almanaque ou Escala Numérica, com a abreviatura ag e anotações
esclarecedoras de sua situação.
Art. 81. A agregação, se faz por ato do Governador do Estado, para Oficiais e, pelo
Comandante Geral, para as Praças.
Seção II
Da Reversão
Art. 82. A reversão é o ato pelo qual o Policial-Militar agregado retorna ao respectivo
Quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, voltando a ocupar o lugar
que lhe competir no respectivo Almanaque ou Escala Numérica, na primeira vaga que
ocorrer.106
Parágrafo Único. Em qualquer tempo poderá ser determinada a reversão do policial- militar
106
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o parágrafo único.
agregado, exceto nos casos previstos nas alíneas a, b, c, f, g, h, j, n e o do Inciso IV, do § 1º,
do Art. 79.
Art. 83. A reversão será efetuada mediante ato do Governador do Estado, para Oficiais, e do
Comandante Geral, para as Praças.
Seção III
Do Excedente
I - tendo cessado o motivo que determinou sua agregação, reverte ao respectivo Quadro,
estando este com efetivo completo;
II - é promovido por bravura, sem haver vaga;
III - é promovido indevidamente;
IV - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu
Quadro, em virtude de promoção de outro policial-militar em ressarcimento de preterição;
V - tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorna
ao respectivo Quadro, estando este com seu efetivo completo;
VI - for convocado nos termos do Art. 9º deste Estatuto.
§ 3º O Policial-Militar promovido por bravura, sem que haja a respectiva vaga, ocupará a
primeira vaga aberta, deslocando-se o princípio da promoção a ser seguida para a vaga
seguinte.
Seção IV
Do Ausente e do Desertor
Art. 85. É considerado ausente o Policial-Militar que, por mais de vinte e quatro horas
consecutivas:
107
Lei nº 305, de 07 Jan 91, acresce o inciso VI.
Art. 86. O Policial-Militar é considerado desertor nos casos previstos na legislação penal
militar.
Seção V
Do Desaparecimento e do Extravio
Art. 88. O Policial-Militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais
de trinta dias, será oficialmente considerado extraviado.
Capítulo II
DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Parágrafo Único. A exclusão do serviço ativo será processada após a expedição do ato do
Governador do Estado, para Oficiais, e do Comandante Geral, para as Praças.
Art. 90. A transferência para a Reserva Remunerada ou a Reforma não isenta o Policial-
Militar da indenização dos prejuízos causados às Fazendas Nacional, ou Estadual nem do
pagamento das pensões decorrentes de sentença judicial.
Art. 91. O Policial-Militar da ativa, enquadrado em qualquer das situações previstas nos
incisos I, II e V do Art. 89, ou demissionário a pedido, continuará no exercício de suas
funções até ser desligado da Organização Policial Militar em que serve.
Seção I
Da Transferência Para a Reserva Remunerada
I - a pedido;
II - ex-offício.
Art. 93. A transferência para a Reserva Remunerada, a pedido, será concedida mediante
requerimento do Policial-Militar que contar no mínimo:108
I - 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos
integrais;
II - 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 20 (vinte), se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 94. A transferência para a Reserva Remunerada ex-offício verificar-se-á sempre que o
Policial-Militar:109
108
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o Art. 93 e acresce os incisos I e II.
109
Lei nº 1063, de 10 Abr02, revoga o inciso II e IV. Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera o inciso VI.
Lei nº 358, de 30 Dez 91, revoga o inciso X.
Lei nº 402, de 02 Jun92, revoga o inciso IX. Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera o inciso VIII.
Lei nº 402, de 02 Jun92, revoga o § 5º.
I - quando o cargo for de alçada federal, pela autoridade competente, mediante a requisição
ao Governador do Estado;
II - pelo Governador, ou mediante a sua autoridade, nos demais casos.
§ 4º O Policial Militar, enquanto permanecer no cargo de que trata o inciso VII deste artigo:
§ 5º REVOGADO.
Art. 95. A transferência do Policial Militar para a Reserva Remunerada poderá ser suspensa
na vigência de estado de guerra, estado de sítio, em caso de mobilização, ou em caso de
emergente necessidade de segurança pública.
Seção III
Da Reforma
Art. 96. A passagem do Policial Militar à situação de inatividade, mediante reforma, será
sempre ex-offício e aplicada ao mesmo, desde que:
Art. 97. Anualmente, no mês de fevereiro, o órgão de inativos da Polícia Militar organizará a
relação dos Policiais-Militares que houverem atingido a idade-limite de permanência na
Reserva Remunerada, a fim de serem reformados.
110
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o inciso I.
Lei nº 305, de 07 Jan 91, substitui a palavra manutenção por "preservação".
§ 1º Os casos de que tratam os incisos I, II e III, deste artigo, serão provados por atestado
de origem, ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos de acidente, baixa do hospital,
papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais, e os registros de baixa, meios
subsidiários para esclarecer a situação.
Art. 100. O Policial Militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes dos incisos I, II, III e IV, do Art. 99, será reformado com qualquer tempo de serviço.
Art. 101. O Policial-Militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes do inciso I, do Art. 99, será reformado com remuneração calculada com base no
soldo correspondente ao grau hierárquico imediato ao que possuir na ativa.111
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV, do Art. 99,
quando, verificada a incapacidade definitiva, for o Policial Militar considerado inválido, isto é,
impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.
§ 3º Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos poderão ser acrescidos outros
relativos à remuneração, estabelecidos em lei peculiar, desde que o Policial-Militar, ao ser
reformado, já satisfaça as condições por ela exigidas.
§ 4º O direito do policial-militar previsto no Art. 50, inciso II, independerá de qualquer dos
benefícios referidos neste artigo e em seu parágrafo 1º.
§ 5º Quando a Praça fizer jus ao direito previsto no Art. 50, inciso II, e, conjuntamente, a um
dos benefícios a que se refere o parágrafo anterior, aplicar-se-á somente o disposto no § 2º
deste artigo.
§ 6º Ocorrendo um dos casos previstos nos incisos II, III e IV, do Art. 99, quando verificada a
incapacidade definitiva para o serviço policial-militar, o policial-militar será reformado com
remuneração calculada com base no soldo do posto ou graduação que possuir na ativa.
Art. 102. O Policial-Militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes do inciso V, do Art. 99, será reformado:113
Art. 103. O Policial-Militar reformado por incapacidade definitiva, que for julgado apto em
inspeção de saúde por Junta Superior, em grau de recurso, ou revisão, poderá retornar ao
serviço ativo, ou ser transferido para a Reserva Remunerada, conforme o disposto neste
Estatuto.
111
Lei nº 305, de 07 Jan 91, acresce o § 6º.
112
Lei nº 1781, de 26 Set 07, dá nova redação ao § 2º do Art. 101.
113
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o inciso I.
Art. 104. O Policial-Militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a
designação judicial de curador, terá sua remuneração paga aos beneficiários, desde que
estes o tenham sob sua guarda e responsabilidade, e lhe dispensem tratamento humano e
condigno.
§ 1º A interdição judicial do Policial-Militar, reformado por alienação mental, deverá ser
providenciada junto ao Ministério Público, por iniciativa de qualquer de seus beneficiários,
parentes, ou responsáveis, até sessenta dias a contar da data do ato da reforma.
Art. 105. Para fins do previsto na presente Seção, as Praças constantes do Quadro, a que
se refere o Art. 15, são consideradas:114
Seção III
Da Demissão, da Perda do Posto e da Patente, e da Declaração de Indignidade ou
Incompatibilidade com o Oficialato.
Art. 106. A demissão da Polícia Militar, aplicada exclusivamente aos Oficiais, se efetua:
I - a pedido;
II - ex-offício.
§ 1º No caso de o Oficial ter feito qualquer curso, ou estágio, de duração igual ou superior a
seis, e inferior ou igual a dezoito meses, por conta do Estado, e, não tendo decorrido mais
de três anos de seu término, a demissão só será concedida mediante indenização de todas
as despesas correspondentes ao referido curso, ou estágio, acrescidas, se for o caso,
daquelas previstas no inciso II, deste artigo, e das diferenças de vencimentos.
§ 2º No caso de o Oficial ter feito qualquer curso, ou estagio, de duração superior a dezoito
meses, por conta do Governo do Estado, aplicar-se-á o disposto no parágrafo anterior, se
ainda não houver decorrido mais de cinco anos de seu término.
114
Lei nº 1063, de 10 Abr 02, altera o inciso IV.
115
Lei nº 305, de 07 Jan 91, revoga os incisos I e II.
§ 3º O cálculo das indenizações, a que se referem o inciso II deste artigo e seus §§ 1º e 2º,
será efetuado pelo órgão competente da Corporação.
§ 4º O Oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquer remuneração, sendo a sua
situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 108. O Oficial da ativa empossado em cargo público permanente, estranho a sua
carreira, e cuja função não seja de magistério, será imediatamente demitido “ex-offício” e
transferido para a reserva sem remuneração e terá sua situação definida pelo Decreto
Federal nº 90.600, de 30 de novembro de 1984 (R-68 – RECORE – Regulamento para o
Corpo de Oficiais da Reserva do Exército).116
Art. 109. O Oficial, que houver perdido o posto e a patente, será demitido ex-offício, sem
direito a qualquer remuneração, ou indenização, tendo a sua situação militar definida pela
Lei do Serviço Militar.
Art. 110. O Oficial perderá o posto e a patente se for declarado indigno do oficialato, ou com
ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça do Estado, em decorrência de
julgamento a que for submetido.
§ 1º O Oficial da Polícia Militar condenado por Tribunal, civil ou militar, à pena restritiva de
liberdade individual superior a dois anos, por sentença condenatória passada em julgado,
será submetido a Conselho de Justificação.
I - for condenado pelo Tribunal, civil ou militar, á pena restritiva de liberdade individual
superior a dois anos, em decorrência de sentença condenatória passada em julgado;
II - for condenado, por sentença passada em julgado, por crimes para os quais o Código
Penal Militar comina essas penas acessórias, ou por crimes previsto na legislação
concernente á Segurança do Estado;
III - incidir nos casos previstos em lei peculiar que motivem o julgamento por Conselho de
justificação, e neste for considerado culpado;
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira;
Seção IV
Do Licenciamento
I - a pedido;
II - ex-offício.
§ 1º O licenciamento a pedido será concedido, desde não haja prejuízo para o serviço.
116
Art. 108 com redação dada pela Lei nº 683, de 10 Dez 96.
117
Lei nº 305, de 07 Jan 91, altera o § 1º do Art. 112.
Lei nº 305, de 07 Jan 91e revoga o inciso I do parágrafo 2º do Art. 112.
I - REVOGADO;
II - a bem da disciplina;
III - por conclusão de tempo de serviço.
§ 3º O Policial-Militar licenciado não tem direito a qualquer remuneração, e terá sua situação
militar definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 114. O direito a licenciamento, a pedido, poderá ser suspenso na vigência do estado de
guerra, calamidade pública, perturbação de ordem interna, estado de sitio, em caso de
mobilização ou de emergente necessidade de segurança pública.
Seção V
Da Exclusão das Praças a Bem da Disciplina
Art. 117. A exclusão da Praça, a bem da disciplina, acarreta a perda do seu grau hierárquico
e não a isenta da indenização dos prejuízos causados à Fazenda do Estado, ou a terceiros,
nem das pensões decorrentes de sentença judicial.
Parágrafo Único. A Praça excluída a bem da disciplinar não terá direito a qualquer
118
Lei nº 683, de 10 Dez 96, dá nova redação ao Art. 113.
indenização, ou remuneração, e a sua situação militar será definida pela Lei do Serviço
Militar.
Seção VI
Da Deserção
Art. 118. A deserção do Policial Militar acarreta uma interrupção do serviço policial-militar
com a consequente demissão ex-offício, para o Oficial, ou a exclusão do serviço ativo, para
a Praça.
Seção VII
Do Falecimento e do Extravio
Art. 120. O extravio do Policial Militar da ativa acarreta interrupção do serviço policial-militar,
com o consequente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que o
mesmo for oficialmente considerado extraviado.
§ 1º A exclusão do serviço ativo será feito seis meses após a agregação por motivo de
extravio.
Capítulo III
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 122. Os Policiais Militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar do
§ 3º SUPRIMIDO.
Art. 123. Na apuração de tempo de serviço do Policial-Militar, será feita a distinção entre:
§ 2º Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos afastamentos previstos no
Art. 64, os períodos em que o Policial-Militar estiver afastado do exercício de suas funções
em gozo de licença especial.
§ 3º Ao tempo de efetivo serviço, de que trata este artigo e seus parágrafos, apurado e
totalizado em dias será aplicado o divisor de trezentos e sessenta e cinco para a
correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.
Art. 125. Ano de Serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se
refere o Art. 124 e seus parágrafos, com os seguintes acréscimos:121
119
Lei nº 683, de 10 Dez 96, dá nova redação ao Art.122 e aos §§ 1º e 2º; e suprime o § 3º.
120
Lei nº 149, de 06 Mar 87, altera o inciso I do § 1º do Art. 24.
121
Lei nº 305, de 07 Jan 91, acresce os inciso IV, V e VI do Art. 125.
Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera os incisos V e VI do Art. 125.
Lei nº 1063, de 10 Abr 02 revoga os incisos II, III, IV e VI do Art. 125.
Lei nº 683, de 10 Dez 96, altera § 1º do Art. 125.
§ 2º O acréscimo a que se refere o inciso II, deste artigo, será computado somente no
momento da passagem do policial-militar à situação de inatividade e, nessa situação, para
todos os efeitos legais, inclusive quanto à percepção definitiva da gratificação de tempo de
serviço, e de adicional de inatividade.
Art. 126. O tempo que o Policial-Militar passou, ou vier a passar, afastado do exercício de
suas funções, em consequência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço,
na preservação da ordem pública, em operações policiais-militares, ou de moléstia adquirida
no exercício de qualquer função policial-militar, será computado como se ele o tivesse
passado no exercício efetivo daquelas funções.122
Art. 128. A data limite estabelecida para final de contagem dos anos de serviço, para
inatividade, será a do desligamento, em consequência da exclusão do serviço ativo.
Parágrafo Único. A data limite não poderá exceder de quarenta e cinco dias, dos quais o
máximo de quinze no órgão encarregado de efetivar a transferência, da data da publicação
do ato de transferência, para a Reserva Remunerada da Polícia Militar ou reforma, no órgão
oficial do Governo do Estado ou em Boletim da Organização Policial-Militar, considerada
sempre a primeira publicação oficial.
Art. 129. Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer
superposição do tempo de serviço público (federal, estadual, ou municipal, e da
administração indireta) entre si, nem com o tempo de serviço computável após a inclusão
em Organização Policial-Militar, matrícula em órgão de Formação Policial-Militar, ou
nomeação para posto ou graduação na Polícia Militar.
Capítulo IV
DO CASAMENTO
Art. 130. O Policial Militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que observada a
legislação peculiar e civil específica.123
Capítulo V
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO
Art. 132. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos
Policiais-Militares.
I - como recompensa;
II - para desconto em férias;
III - em decorrência de prescrição médica.
Título V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 135. A transferência para a Reserva Remunerada ou a reforma não isentam o Policial-
Militar da indenização dos prejuízos causados à Fazenda ou a terceiros, nem do pagamento
das pensões decorrentes de sentença judicial.
Art. 136. A assistência religiosa aos Policiais Militares é regulada em legislação peculiar.
Art. 137. É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que possam sugerir
sua vinculação à Polícia Militar.
Parágrafo Único. Excetuam-se das prescrições deste artigo às associações, clubes, círculos
e outras entidades que congreguem membros da Polícia Militar e que se destinem,
exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistencial entre os Policiais- Militares e
seus familiares e, entre esses e a sociedade civil.
124
Lei nº 305, de 07 Jan 91, revoga o Art. 131.
125
Lei nº 305, de 07 Jan 91, acresce o Art. 138 e reenumera os arts.139 e 140.
Art. 139. Após a vigência do presente Estatuto serão ajustados todos os dispositivos legais e
regulamentares que com ele tenham pertinência.
Art. 140. O presente Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
ANEXO I126
Coronel PM
Círculo de Oficiais Superiores Tenente-Coronel
PM Major PM
Aspirante-a-Oficial PM
Círculo de Praças Especiais Aluno-Oficial PM
Aluno-Oficial de Administração PM.
126
Alterado Pela lei nº 2390, de 10 Jan 2011.
ANEXO II127
POSTOS IDADES
Coronel PM 59 anos
Tenente-Coronel PM 56 anos
Major PM 52 anos
Capitão PM e Oficiais Subalternos 48 anos
b) para as Praças:
GRADUAÇÕES IDADES
Subtenente PM 56 anos
Primeiro-Sargento PM 54 anos
Segundo-Sargento PM 52 anos
Terceiro-Sargento PM 51 anos
Cabo PM 50 anos
Soldado PM/BM 50 anos
127
Alterado Pela lei nº 2390, de 10 Jan 11.
Art. 1º. O artigo 1º da Lei Complementar nº 237, de 20 de dezembro de 2000, que “Dispõe
sobre função de natureza policial-militar”, acrescido do parágrafo único, passa a vigorar com
a seguinte redação:
“Art. 1º. São considerados no exercício de função de natureza policial militar ou bombeiro
militar ou de interesse policial militar ou bombeiro militar, os policiais militares e bombeiros
militares da ativa, nomeados ou designados para:
Art. 2º. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 1° O tempo ficto para efeito de contagem de anos de serviço, somente será computado
mediante requerimento do policial militar/bombeiro militar no momento da passagem à
situação de inatividade.
R E S O L V E:
Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a
contar de 12 de novembro de 2007.
D E C R E T A:
Art. 2º. Fica revogado o Decreto nº 6929, de 05 de julho de 1995 e o Decreto nº 7517, de 16
de julho de 1996.
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
§ 2º O policial militar em curso ou estágio também está sujeito aos regulamentos, normas e
prescrições das OPM em que esteja matriculado.
CAPÍTULO II
Dos Princípios Gerais da Hierarquia e da Disciplina
§ 1º Incumbe aos policiais militares incentivar e manter a harmonia e a amizade entre seus
pares e subordinados.
I – a correção de atitudes;
II – a pronta obediência às ordens dos superiores hierárquicos;
III – a dedicação ao serviço, prioritariamente;
IV – a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da Corporação;
V – a consciência das obrigações;
VI – a rigorosa observância das prescrições regulamentares.
Art. 10. As ordens devem ser prontamente cumpridas, desde que não sejam manifestamente
ilegais.
§ 1º Cabe ao policial militar a inteira responsabilidade pelas ordens que der e pelas
consequências delas decorrentes.
Art. 11. O sentimento do dever, o pundonor policial e o decoro da classe impõem a cada um
dos integrantes da Polícia Militar conduta moral e profissional irrepreensíveis, observados os
preceitos da ética policial militar.
TÍTULO II
Das Transgressões Disciplinares
CAPÍTULO I
Da Conceituação, das Especificações e da Classificação
Art. 12. Transgressão disciplinar é qualquer ação ou omissão contrária à ética ou ao dever
policial militar, cominando-se as respectivas sanções previstas neste regulamento.
I – quando a existência do fato ou quem seja seu autor acharem-se definidos por sentença
judicial transitada em julgado, será incabível a discussão do mérito na esfera administrativa,
sujeitando-se o policial militar à sanção disciplinar, sem prejuízo dos dispositivos que regem
sua aplicação;
II – quando estiverem presentes no processo administrativo disciplinar as provas do
cometimento de transgressão disciplinar, a autoridade disciplinar estará desobrigada de
aguardar o trânsito em julgado da decisão judicial;
III – quando a absolvição criminal negar a existência do fato ou da sua autoria ou, ainda,
isentar o seu autor do crime por meio de uma das excludentes, a responsabilidade
administrativa do servidor será afastada, se não houver falta residual a punir.
§ 2º Quando a ação ou omissão praticada constituir-se apenas infração penal, e esta não
contrariar os princípios da ética ou do dever policial militar, só será admissível a imposição
de sanção quando houver falta residual capitulada como transgressão.
CAPÍTULO II
Da Natureza da Transgressão
Art. 14. A natureza da transgressão disciplinar, segundo o grau de intensidade, pode ser:
I – leve (L);
II – média (M);
III – grave (G).
Parágrafo único. Nos casos previstos no inciso II do Art. 13, a autoridade disciplinar usará da
analogia para classificar a transgressão, e buscará entre as previstas neste regulamento
uma que com ela guarde semelhança em grau de intensidade.
solicitado;
III – deixar de participar em tempo hábil, à autoridade competente, a impossibilidade de
comparecer à OPM ou a qualquer ato de serviço de que deva participar ou a que deva
assistir;
IV – permutar serviço sem autorização da autoridade competente;
V – deixar de comunicar a alteração de dados de qualificação pessoal ou mudança de
endereço residencial;
VI – tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em local sob a
administração policial militar ou em qualquer outro quando uniformizado;
VII – não comunicar ao superior a execução de ordem recebida, tão logo seja possível;
VIII – não transmitir ao seu sucessor as ordens em vigor, quando da passagem do serviço;
IX – usar, quando uniformizado, barba, cabelo, bigode, costeleta ou adereço em desacordo
com as disposições a respeito;
X – usar a policial militar, quando uniformizada, penteado, maquilagem, unhas ou adereços
em desacordo com as disposições a respeito;
XI – representar a Corporação ou a OPM sem estar devidamente autorizado;
XII – assumir compromisso pela Corporação sem estar devidamente autorizado;
XIII – realizar transações comerciais ou pecuniárias dentro de unidade da Polícia Militar,
exceto quando devidamente autorizado;
XIV – entrar, permanecer ou sair de OPM em desacordo com as normas vigentes.
XV – ausentar-se do local de trabalho, sem autorização da autoridade competente, para
tratar de assuntos estranhos ao serviço;
XVI – utilizar os animais da Corporação em desacordo com as normas ou castigá-los
inutilmente;
XVII – transportar em viatura, aeronave ou embarcação que esteja sob seu comando ou
responsabilidade pessoas e/ou materiais sem autorização da autoridade competente.
129
Alterado pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
XIV – afastar-se de qualquer lugar em que deva permanecer por força de disposição ou
ordem legal;
XV – utilizar inadequadamente, em desacordo com as normas técnicas, regulamentos ou
instruções veículo automotor, aeronave, embarcação, animais, armamento ou equipamentos
de qualquer natureza, pertencentes ao acervo da Polícia Militar;
XVI – ausentar-se do posto sem fazer a passagem do serviço ao seu sucessor, ou antes do
término do seu turno, sem autorização da autoridade competente;
XVII – disparar arma por imprudência, negligência, imperícia, ou sem necessidade;
XVIII – violar ou deixar de preservar local de crime;
XIX – não apresentar-se ao fim de afastamento temporário do serviço ou, ainda, logo que
souber que o mesmo foi interrompido;
XX – permanecer em dependência de outra OPM ou local de serviço sem consentimento ou
ordem da autoridade competente;
XXI – entrar ou sair com tropa da OPM, sem o prévio conhecimento da autoridade
competente ou sem sua ordem;
XXII – abrir qualquer dependência de OPM sem permissão da autoridade competente, salvo
nos casos de emergência;
XXIII – ter em seu poder ou introduzir em área sob administração policial militar material que
atente contra a disciplina ou a moral;
XXIV – utilizar subordinados para serviços não regulamentares;
XXV – prestar, deliberadamente, informação falsa, errônea ou incompleta a superior,
induzindo-o a erro;
XXVI – dirigir-se à autoridade superior sem respeitar a cadeia de comando, para tratar de
assuntos administrativos ou operacionais;
XXVII – utilizar veículos oficiais para fins particulares ou não previstos em normas,
regulamentos ou instruções;
XXVIII – deixar de comunicar o extravio de documento de identidade policial militar;
XXIX – deixar de apresentar a declaração de bens quando a norma assim o exigir;
XXX – reter o preso, a vítima, as testemunhas ou demais partes envolvidas por mais tempo
que o necessário para a solução de procedimento policial, administrativo ou penal;
XXXI – permitir que pessoa não autorizada adentre a local interditado;
XXXII – dormir durante o turno de serviço, quando isto não for permitido;
XXXIII – desrespeitar regras de circulação de trânsito, de tráfego aéreo ou de navegação
marítima, lacustre ou fluvial;
XXXIV – autorizar, promover ou executar manobras perigosas com viaturas, aeronaves,
embarcações ou animais;
XXXV – recorrer a órgãos, pessoas ou instituições, exceto os previstos em lei, para resolver
assuntos de interesse pessoal relacionados com a Polícia Militar;
XXXVI – atrasar a entrega de processo administrativo, inquérito, sindicância ou outro
procedimento apuratório;
XXXVII – retirar de local sob administração policial militar material, viatura, aeronave,
embarcação ou animal, ou deles servir-se sem ordem do responsável ou proprietário;
XXXVIII – ingerir bebida alcoólica, quando uniformizado, em cafés, bares, restaurantes ou
similares, exceto quando estiver representando a Corporação em evento social e, neste
caso, sempre com moderação;
XXXIX – exercer qualquer atividade incompatível com os motivos do afastamento, estando o
policial militar dispensado ou licenciado para tratamento de saúde própria ou de dependente;
XL – demonstrar promiscuidade com outro militar, por meio de atos, gestos ou palavras;
XLI – ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial, cuja divulgação seja prejudicial
à disciplina ou ao serviço.
XLII – utilizar equipamento de informática da Corporação em desacordo com as normas vigentes.
XLIII – chegar atrasado à atividade para qual esteja escalado; e130
XLIV – causar dano ao patrimônio público.131
130
Acrescido pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
131
Idem.
Art. 18. Quem, de qualquer modo, concorre para a transgressão incide nas sanções a ela
cominadas.
CAPÍTULO III
Da Parte Disciplinar, da Apuração e da Solução
SEÇÃO I
Da Parte Disciplinar
Art. 19. Todo policial militar que tiver conhecimento de um fato contrário à disciplina deverá
participá-lo, por escrito, à autoridade disciplinar competente.
§ 1º A parte disciplinar deve ser impessoal, clara, concisa e precisa, contendo os dados
suficientes para a identificação das pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data, a hora e
as circunstâncias da ocorrência, sem tecer opiniões pessoais ou comentários ofensivos,
salvo, neste caso, como transcrição, se indispensável à solução.
Art. 21. A apuração do fato de natureza grave através da sindicância regular é indispensável
para a instauração do processo administrativo disciplinar, salvo se o fato já foi apurado em
inquérito, ou quando materialidade e autoria já estiverem esclarecidas por documentos ou
provas materiais.
SEÇÃO II
Do Processo Apuratório Disciplinar Sumário
Art. 22. O Processo Apuratório Disciplinar Sumário (PADS) é o devido processo legal
destinado à garantia do contraditório e ampla defesa quando a transgressão disciplinar não
exigir, em princípio, a instauração de processo administrativo disciplinar.
Art. 23. A autoridade será motivada para instauração do PADS com o recebimento do
documento que noticia o fato, desde que esteja identificado o seu autor, exceto nos casos
em que a infração se verificar na presença ou contra ela, ou chegar ao conhecimento dela
por qualquer veículo idôneo de comunicação social.
Art. 24. O processo se inicia com o memorando disciplinar, no qual a autoridade disciplinar
fará constar, com a clareza e concisão indispensáveis ao entendimento, a síntese do fato e o
dispositivo violado.
Art. 25. Recebido o memorando disciplinar, o acusado terá 2 (dois) dias para apresentar a
defesa prévia.
Art. 26. Apresentada a defesa prévia pelo acusado ou por quem o represente, o encarregado
do PADS analisará os eventuais requerimentos e, caso os julgue pertinentes, atenderá
imediatamente. Se o acusado tratar somente do mérito da questão e as diligências forem
dispensáveis, o feito será encaminhado, para julgamento, à autoridade disciplinar.
Art. 27. Caso o acusado não apresente a defesa prévia ou requerimentos, o encarregado do
PADS passará imediatamente para a fase final de defesa, exceto se entender que é
indispensável juntar provas, ainda que não requeridas.
Art. 29. A confissão do acusado, desde que não contrarie a lógica dos fatos, permitirá que a
autoridade disciplinar proceda ao imediato julgamento.
Art. 30. O acusado será notificado para as audiências de inquirição de testemunhas, mas
não estará obrigado a comparecer a elas.
Art. 31. Instruído o feito, o encarregado do PADS abrirá vistas ao acusado e concederá
prazo de 3 (três) dias para alegações finais de defesa.
SEÇÃO III
Da Solução
Art. 32. Esgotado o prazo para as alegações finais, com ou sem manifestação do acusado, a
autoridade disciplinar julgará o processo tão breve quanto possível, e intimará o acusado da
decisão.135
CAPÍTULO IV
Do Julgamento
SEÇÃO I
Dos Fatores a Observar
SEÇÃO II
Das Causas de Justificação
Art. 37. São causas que justificam e excluem a ocorrência de transgressão disciplinar, desde
que comprovadas em processo apuratório regular:
SEÇÃO III
Das Circunstâncias Atenuantes e Agravantes
TÍTULO III
Das Punições Disciplinares
CAPÍTULO I
Do Objetivo, da Gradação, da Conceituação e da Execução
SEÇÃO I
Do Objetivo
SEÇÃO II
Da Gradação, da Conceituação e da Execução
Art. 41. As punições disciplinares a que estão sujeitos os policiais militares são as seguintes:
I – repreensão;
II – detenção;
III – prisão;
IV – licenciamento a bem da disciplina;
V – exclusão a bem da disciplina;
VI – demissão “ex-officio”.
§ 1º Além das punições disciplinares previstas neste artigo, poderão ser aplicadas,
independente ou cumulativamente com elas, além de outras estabelecidas em leis e
regulamentos, as seguintes medidas administrativas:
Art. 42. Repreensão é a censura enérgica ao transgressor, feita por escrito e publicada em
boletim ou aditamento.
Art. 43. A detenção consiste no cerceamento da liberdade do punido, sem que tenha de
ficar, no entanto, confinado em compartimento fechado.
Art. 44. A prisão consiste no confinamento em alojamento de pares ou outro local adequado,
conforme dispuser a autoridade disciplinar.
§ 1º O preso ou detido que oferecer perigo à integridade física própria ou de outrem, ou que
se comportar inconvenientemente, será recolhido ao xadrez imediatamente, e somente
deixará essa condição depois de cessados os atos de indisciplina, a critério da autoridade
que o puniu.
§ 2º Os policiais militares de círculos hierárquicos diferentes não ficarão presos nas mesmas
dependências.
§ 5º A prisão deve ser cumprida sem prejuízo do serviço, porém, se conveniente à disciplina,
a autoridade poderá restringir a atividade do punido aos serviços internos, fazendo constar
da nota de punição.
Art. 46. O recolhimento do policial militar à prisão antes do processo disciplinar somente
poderá ocorrer para o restabelecimento da ordem administrativa e preservação dos
princípios da hierarquia e disciplina quando estes estiverem ameaçados, pelo prazo de até
72 (setenta e duas) horas.
§ 1º Se a prisão for efetuada por quem não tenha ascendência funcional sobre o
transgressor, o fato será imediatamente comunicado à autoridade disciplinar competente.
§ 3º O policial militar preso nessas circunstâncias terá direito a assistência da família e/ou de
advogado, caso deseje.
Art. 47. O licenciamento a bem da disciplina consiste na exclusão do serviço ativo da praça
sem estabilidade, mediante processo administrativo disciplinar, quando:
Art. 48. A exclusão a bem da disciplina consiste na exclusão do serviço ativo aplicada ao
aspirante-a-oficial e à praça com estabilidade assegurada.
Art. 49. A demissão “ex-officio” consiste na exclusão do oficial PM do serviço ativo, conforme
prescrito da legislação peculiar.
CAPÍTULO II
Dos Limites e da Competência para Aplicação
Art. 50. A competência para aplicar as punições disciplinares é conferida ao cargo e não ao
grau hierárquico.
I – o Governador do Estado, a todos aqueles que estiverem sujeitos a este Regulamento, até
demissão a bem da disciplina;
II – o Comandante Geral, a todos os que estiverem sujeitos a este Regulamento,
excetuando-se os que estiverem sob a subordinação direta do Governador do Estado, até
demissão a bem da disciplina;
III – o Subcomandante da Polícia Militar, a todos os que estiverem sujeitos a este
Regulamento, excetuando-se os que estiverem sob subordinação direta do Governador do
Estado, do Comandante Geral e do Secretário Chefe da Casa Militar, até 10 (dez) dias de
prisão;
IV – o Corregedor Geral, aos que estiverem sujeitos a este regulamento, excetuando-se os
subordinados diretamente ao Governador do Estado, Comandante e Subcomandante da
Polícia Militar, o Secretário Chefe da Casa Militar e demais ocupantes de cargos privativos
de coronel PM, até 10 (dez) dias de prisão;
V – o Chefe do Estado-Maior Geral, Comandantes Regionais de Policiamento, diretores e
demais ocupantes de cargos privativos de Coronel PM, aos que lhes são subordinados, até
10 (dez) dias de prisão;
VI – o Secretário Chefe da Casa Militar, aos que estiverem sob sua chefia, até 10 (dez) dias
de prisão;
VII – Ajudante Geral, Comandante e Subcomandante de Batalhão, Chefe de Seção do
Estado-Maior Geral, Serviços e Assessorias, aos que estiverem sob seu comando, chefia ou
direção, até 08 (oito) dias de prisão;137
VIII – Comandante de Companhia, incorporada ou destacada, aos que servirem sob seu
comando, até 04 (quatro) dias de prisão;138
IX – Comandantes de pelotões destacados, aos seus comandados, até 6 (seis) dias de
detenção.
Art. 51. Quando duas autoridades de níveis hierárquicos diferentes, ambas com ação
disciplinar sobre o transgressor, tomarem conhecimento da transgressão, à de nível mais
elevado competirá punir, salvo se entender que a punição esteja dentro dos limites de
competência da de menor nível. Neste caso, a autoridade de nível superior deverá
comunicar esse entendimento à de menor nível, devendo esta participar àquela a solução
adotada.
Art. 52. Quando a autoridade disciplinar, ao julgar uma transgressão, concluir que a punição
a aplicar está além do limite máximo que lhe é autorizado, solicitará à autoridade superior,
com ação sobre o transgressor, a aplicação da punição devida.
Art. 53. No caso de ocorrência disciplinar envolvendo policiais militares de mais de uma
OPM, caberá a apuração à Corregedoria ou ao órgão que tiver ascendência funcional sobre
os comandantes das unidades.
137
Alterado pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
138
Idem.
autoridade policial militar competente adotará as medidas disciplinares referentes aos que
estiverem a ela subordinados, e informará ao escalão superior sobre a ocorrência, as
medidas adotadas e o que foi por ela apurado.
CAPÍTULO III
Das Normas para a Aplicação e o Cumprimento
SEÇÃO I
Da Aplicação
Art. 55. A aplicação da punição consistirá de uma nota publicada em Boletim da Polícia
Militar ou da respectiva OPM, ou do extrato de uma sentença administrativa, publicada no
Diário Oficial do Estado, que conterão a descrição da transgressão e o enquadramento do
transgressor.
I referência aos artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens das leis, regulamentos, normas
ou ordens que foram contrariados ou contra os quais tenha havido omissão;
II – as alíneas, incisos e artigos das circunstâncias atenuantes ou agravantes ou causas de
justificação;
III – a classificação da transgressão;
IV – a punição imposta;
V – as condições para o cumprimento da punição, se for o caso;
VI – a classificação do comportamento.
§ 3º Quando a autoridade que aplicar a punição não dispuser de boletim, a sua publicação
será feita, mediante solicitação escrita, no da autoridade imediatamente superior a que
estiver subordinada.
Art. 56. Quando ocorrer causa de justificação, ela será mencionada no lugar da punição
imposta.
139
Alterado pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
I – ser feita com justiça, imparcialidade e serenidade, para que o punido fique consciente e
convicto de que a mesma se inspira no cumprimento exclusivo do dever;
II – a punição dever ser proporcional à gravidade da transgressão, dentro dos seguintes
limites:
a) transgressão leve – repreensão;
b) transgressão média – detenção até 10 (dez) dias;
c) transgressão grave – prisão, licenciamento, exclusão, demissão “ex-officio”.
III – quando ocorrerem circunstâncias atenuantes e agravantes a punição deverá ser dosada
conforme preponderem essas ou aquelas;
IV – por uma única transgressão não deverá ser aplicada mais de uma punição;
V – a punição disciplinar não exime o punido da responsabilidade civil e penal que lhe
couber;
VI – se ocorrer de mais de uma transgressão sem conexão entre si, a cada uma deve ser
imposta a punição correspondente; caso contrário, a de menor gravidade será considerada
circunstância agravante.
SEÇÃO II
Do Cumprimento
Parágrafo único. O tempo que o punido passou recolhido à prisão em virtude do que dispõe
o Art. 46 deste regulamento será abatido no momento do cumprimento da punição que lhe
for imposta.
Art. 61. A exclusão do serviço ativo de policial militar em licença para tratamento de saúde
própria, quando a enfermidade tenha relação de causa e efeito com o serviço, comprovada
em Documento Sanitário de Origem, será aplicada depois que ele for considerado capaz
para o serviço.
Art. 63. A Licença Especial (LE), a Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP) e a
Licença para Tratamento de Saúde de Dependente (LTSD) poderão ser suspensas para
cumprimento de punição disciplinar decorrente de transgressão de natureza grave cometida
durante o gozo da licença, após o devido processo legal.
Art. 64. A punição disciplinar, exceto a que exclui o policial militar do serviço ativo, poderá
ser suspensa nos casos de grave perturbação da ordem ou quando a situação exigir o
emprego do efetivo máximo.
Parágrafo único. O cumprimento será reiniciado tão logo cessem os motivos que
determinaram a sua suspensão, computado o período já cumprido.
CAPÍTULO IV
Da Relevação, da Atenuação e do Agravamento
SEÇÃO I
Da Disposição Geral
Art. 65. A punição pode ser relevada, atenuada ou agravada pela autoridade que a aplicar
ou por outra, superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem
tal procedimento, de acordo com as disposições deste capítulo.
Parágrafo único. A decisão que relevar, atenuar ou agravar a punição deverá ser
fundamentada e publicada em boletim da autoridade que praticar o ato.
SEÇÃO II
Da Relevação
I – quando a autoridade que aplicou a punição disciplinar verificar que o objetivo da punição
foi plenamente alcançado;
II – por ocasião de passagem de comando ou de festividades policiais militares;
III – nas datas festivas consideradas de relevante importância no contexto nacional, estadual
ou municipal.
SEÇÃO III
Da Atenuação e do Agravamento
Art. 67. A atenuação consiste na reclassificação da punição para uma menos grave ou na
diminuição do período de cumprimento.
Art. 68. O agravamento consiste na reclassificação da punição para uma mais grave ou no
aumento do período de cumprimento.
TÍTULO IV
Do Comportamento Disciplinar
Art. 69. O comportamento disciplinar refere-se à conduta ética, civil e profissional da praça,
de conformidade com que estabelece este regulamento.
I – para cada ano contínuo de efetivo serviço sem punição, serão somados 2 (dois) pontos;
II – para cada prisão disciplinar serão subtraídos 4 (quatro) pontos;
III – para cada detenção disciplinar serão subtraídos 2 (dois) pontos;
IV – para cada repreensão será subtraído 1 (um) ponto.
Parágrafo único. O tempo em que o policial militar estiver afastado para gozo de licença para
tratar de interesse particular ou em função de natureza civil não será computado para os fins
do inciso I deste artigo.
TÍTULO V
Dos Recursos, do Cancelamento de Punição e das Recompensas
CAPÍTULO I
Dos Recursos
Art. 73. Recurso administrativo disciplinar é o direito concedido ao policial militar de requerer
o reexame do julgamento da autoridade que aplicou a punição.
Art. 75. O pedido de reconsideração de ato é o recurso interposto perante a autoridade que
aplicou a punição, por meio do qual o recorrente solicita a anulação da punição ou a sua
atenuação.
Parágrafo único. O pedido de reconsideração de ato será interposto no prazo de até 10 (dez)
dias, sob pena de preclusão.
Art. 76. A queixa é o recurso dirigido ao Corregedor Geral da Polícia Militar, pelo policial
militar que se sentiu prejudicado com o julgamento do seu pedido de reconsideração de ato.
140
Alterado pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
§ 5º A queixa será dirigida ao Subcomandante Geral quando o ato a ser recorrido for do
Corregedor Geral.141
Art. 78. O recurso disciplinar é individual e não poderá tratar de assuntos estranhos ao fato
que o tenha motivado, nem versar sobre matéria capciosa, impertinente ou fútil.
Art. 79. A autoridade a quem é dirigido recurso disciplinar dará prioridade ao seu julgamento.
§ 2º REVOGADO.143
§ 3º O cumprimento efetivo da pena disciplinar, bem como outros efeitos jurídicos de sua
aplicação, somente se verificarão após transitar em julgado, no âmbito administrativo, a
sentença punitiva.
Art. 80. O recurso disciplinar que contrariar o prescrito neste capítulo não será conhecido
pela autoridade, que mandará arquivá-lo.
CAPÍTULO II
Do Cancelamento de Punição
141
Acrescido pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
142
Idem.
143
Revogado pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
144
Alterado pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
§ 1º No verso da Ficha Individual, ao lado do histórico onde foi tingido o registro da punição,
serão tomadas as seguintes providências:
I – manter, nos itens DATA, BI, TIPO, DIAS e TÉRMINO as anotações referentes às
punições canceladas; inserir, logo abaixo destes, o número e a data do boletim que publicou
o cancelamento, e acrescentar a expressão “punição cancelada”;
II – rubricar, o responsável pelas anotações, a Ficha Individual.
Art. 84. A contagem do prazo estipulado para cancelamento de punições começa a partir da
data de publicação do ato.
CAPÍTULO III
Das Recompensas
Art. 85. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos
policiais militares.
Parágrafo único. São recompensas policiais militares, além de outras previstas em leis ou
regulamentos:
I – honra ao mérito;
II – condecorações por serviços prestados;
III – elogios;
IV – dispensas do serviço.
Art. 86. O prêmio de honra ao mérito e as condecorações por serviços prestados serão
concedidos de acordo com a regulamentação peculiar.
Art. 87. O elogio pode ser individual ou coletivo, e será concedido àquele que tenha se
destacado da coletividade no desempenho das funções.
§ 2º A dispensa do serviço como recompensa para ser gozada fora da sede, fica
subordinada às mesmas regras de concessão de férias.146
§ 4º Revogado.148
Art. 89. Quando a autoridade que conceder a recompensa não dispuser de boletim, a
publicação será feita, mediante solicitação escrita, no da autoridade a que estiver
subordinada.
Art. 90. São competentes para anular, restringir ou ampliar as recompensas concedidas por
si ou por seus subordinados, as autoridades referidas no § 1º do Art. 51 deste regulamento.
TÍTULO VI
Dos Prazos
Art. 91. Os prazos previstos neste regulamento somente começam a correr a partir do
primeiro dia útil após a ciência do interessado.
§ 2º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado,
dia em que não haja expediente administrativo ou dia em que este seja encerrado antes do
horário habitual.
145
Alterada pelo Decreto nº 14.006, de 29 Dez 08.
146
Alterada pelo Decreto nº 14.006, de 29 Dez 08.
147
Idem.
148
Revogado pelo Decreto nº 14.006, de 29 Dez 08.
Art. 92. Os interessados tomarão ciência das decisões por intermédio de intimações.149
Parágrafo único. A contagem do prazo para a apresentação do recurso será suspensa se o
policial militar estiver executando serviço ou ordem que dificulte ou torne impossível
apresentá-lo em tempo hábil, e reiniciada logo após cessarem esses motivos.
TÍTULO VII
Das Disposições Finais
Art. 93. Para fim de comportamento disciplinar, a partir da vigência deste regulamento
aplicar-se-ão as seguintes regras:150
Art. 94. Ficam definidas, ainda, as seguintes regras para aplicação a partir da vigência deste
Regulamento:
Art. 96. Fica o Comandante Geral autorizado a baixar instruções complementares, quando
necessárias, visando a dirimir dúvidas de interpretação ou suprir omissões, desde que não
confrontem com os princípios que regem este Regulamento.
149
Alterado pelo Decreto nº 14852, de 13 Jan 10.
150
Nova redação da pelo Decreto nº 13.444, de 08 Fev 08.
I - acusada oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social e neste caso
comprovado em IPM ou Sindicância, de ter:
a) procedido incorretamente no desempenho do cargo;
b) tido conduta irregular; ou
c) praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe;
II - afastado do cargo, na forma do Estatuto dos Policiais Militares, por se tornar incompatível
com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções policiais militares a ela
inerentes, salvo se o afastamento for em decorrência de fatos que motivem sua submissão a
processo;
III - condenada por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial
concernente à segurança nacional, em tribunal civil ou militar, à pena restritiva de liberdade
individual até 02 (dois) anos, tão logo transite em julgado a sentença; ou
IV - pertencente a partido político ou associação, suspensos ou dissolvidos por força de
disposição legal ou decisão judicial, ou que exerça atividades prejudiciais ou perigosas à
segurança nacional.
Art. 9º Ao acusado é assegurada ampla defesa, tendo ele, após o interrogatório, prazo de 5
(cinco) dias para oferecer suas razões, por escrito, devendo o Conselho de Disciplina
fornecer-lhe o libelo acusatório onde constem, com minúcias, o relato dos fatos e a
descrição dos atos que lhe são imputados.
§ 3º As provas a serem realizadas mediante Carta Precatória são efetuadas por intermédio
da autoridade policial militar ou, na falta desta da autoridade judiciária local.
§ 4º Será nomeado pelo Presidente do Conselho um Oficial para atuar como defensor, da
escolha do acusado se este se manifestar, podendo o acusado também fazer sua própria
defesa ou constituir advogado.
Art. 10. O Conselho de Disciplina pode inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus
esclarecimentos, ouvindo posteriormente, à respeito, o acusado.
Art. 11. O Conselho de Disciplina dispõe de um prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de
sua nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório.
§ 2º A Reforma do Praça é efetuada no grau hierárquico que possui na ativa, com proventos
Parágrafo único. O prazo para interposição de recursos é de 10 (dez) dias, contados da data
na qual o acusado teve ciência da decisão do Conselho de Disciplina ou da publicação da
solução do Comandante Geral.
Art. 15. Cabe ao Governador do Estado, em última instância, no prazo de 20 (vinte) dias,
contados da data do recebimento do processo, julgar os recursos que forem interpostos nos
processos oriundos dos Conselhos de Disciplina.
Art. 18. Prescrevem em 6 (seis) anos, contados da data em que forem praticados, os casos
previstos neste Decreto-Lei.
Parágrafo único. Os casos também previsto no Código Penal Militar, como crime,
prescrevem nos prazos nele estabelecidos.
D E C R E T A:
I - acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social e neste caso,
desde que comprovado em IPM ou sindicância, de ter:
§ 1º O Comandante Geral pode, com base nos antecedentes do Oficial a ser julgado e da
natureza ou falta de consistência dos fatos arguidos, considerar, desde logo, improcedente a
acusação e indeferir, em consequência, o pedido de nomeação do Conselho de Justificação.
§ 2º Quando o justificante for oficial da reserva ou reformado e não for localizado ou deixar
de atender à intimação por escrito para comparecer perante o Conselho de Justificação;
§ 3º Será nomeado pelo Presidente do Conselho um Oficial para atuar como defensor da
escolha do acusado, se este se manifestar, podendo o acusado também fazer sua própria
defesa ou constituir advogado.
Art. 9º Ao justificante é assegurada ampla defesa, tendo ele, após o interrogatório, prazo de
5 (cinco) dias para oferecer suas razões por escrito, devendo o Conselho de Justificação
fornecer-lhe o libelo acusatório, onde constem, com minúcias, o relato dos fatos e a
descrição dos atos que lhe são imputados.
§ 3º As provas a serem realizadas mediante Carta Precatória, são efetuadas por intermédio
da autoridade policial-militar ou, na falta desta, da autoridade judicial local.
Art. 10. O Conselho de Justificação pode inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus
esclarecimentos, ouvindo, posteriormente, a respeito, o justificante.
Art. 11. O Conselho de Justificação dispõe de um prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data
de sua nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa do relatório.
Parágrafo único. O Comandante Geral, por motivos excepcionais, pode prorrogar em até 20
(vinte) dias o prazo de conclusão dos trabalhos.
Parágrafo único. O despacho que julgou procedente a justificação deve ser publicado
oficialmente e transcrito nos assentamentos do oficial se este é da ativa.
Art. 15. No Tribunal de Justiça, distribuído o processo, é o mesmo relatado por um dos seus
membros que, antes, deve abrir prazo de 5 (cinco) dias para a defesa se manifestar, por
escrito, sobre a decisão do Conselho de Justificação.
Art. 16. O Tribunal de Justiça, caso julgue provado que o Oficial é culpado do ato ou fato
previsto nos incisos I, III e V do Art. 2º, ou que, pelo crime cometido previsto no inciso IV do
art.2º, tudo deste Decreto-Lei, fica incapacitado de permanecer na ativa ou na inatividade,
deve, conforme o caso:
Art. 19. Prescrevem em 6 (seis) anos, contados da data em que foram praticados, os casos
previstos neste Decreto-Lei.
Parágrafo único. Os casos previstos como crime no Código Penal Militar prescrevem nos
prazos nele estabelecidos.
Título I
DA REMUNERAÇÃO DO MILITAR DO ESTADO EM ATIVIDADE
Capítulo I
DA REMUNERAÇÃO
I – Soldo;
II – Indenizações:
a) ensino e instrução;
b) diária;
c) ajuda de custo;
d) bolsa de estudo;
e) assistência jurídica; e
f) transporte;
III - adicionais:
a) um terço de férias;
b) décimo terceiro salário;
c) vantagem pessoal; e
d) compensação orgânica;
IV – auxílios:
a) alimentação;
b) fardamento; e
c) funeral.
§ 1º A Vantagem Pessoal referida na alínea “c”, do inciso III deste artigo, corresponde a 1%
(um por cento) por ano de efetivo serviço, até a data da publicação da Lei Complementar nº
229, 31 de março de 2000, sobre o soldo do Militar Estadual ativo, inativo e pensionista,
reajustável na mesma data, índice ou percentual dos reajustes dos referidos soldos.151
§ 2º A Vantagem Pessoal de que trata o parágrafo anterior substitui toda e qualquer rubrica
que tenha como fundamento o tempo de serviço, em especial, a Gratificação de Tempo de
Serviço.
I – REVOGADO.152
II - afastado das suas atividades para cumprir pena, em virtude de sentença transitada em
julgado.
§ 1º REVOGADO.153
§ 2º REVOGADO.154
152
Revogado pela Lei nº 22484, de 06 Jun11.
153
Idem.
154
Idem.
Art. 6º. A remuneração do Aluno a Oficial PM/ BM, sem vínculo com as Corporações
Militares do Estado, durante a realização do Curso de Formação de Oficiais PM/BM (CFO)
e/ou do Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde (CADOF), ambos de ingresso na carreira
Militar do Estado, será paga a título de Bolsa Especial, no valor correspondente a 50%
(cinquenta por cento) do soldo de 1º Tenente PM/BM.155
Art. 9º Ao Militar do Estado, que for concedida licença especial, será assegurada a
remuneração integral do Posto ou Graduação equivalente.
Art. 11. Quando ocorrer a convocação e mobilização da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros
Militar do Estado, pelo Governo Federal, a remuneração dos seus integrantes continuará a
cargo do Estado de Rondônia, salvo se houver o pagamento de remuneração a cargo do
Governo Federal.
Capítulo II
DO SOLDO
Art. 12. Soldo é a retribuição pecuniária atribuída aos Militares do Estado pelo exercício de
cargo público.
Parágrafo único. O soldo não está sujeito à penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos
especificados em lei.
Art. 13. O soldo do Militar do Estado em cada posto e graduação corresponde àquele
definido no Anexo I desta Lei.
Parágrafo único. Após a incorporação dos policiais militares do extinto Território Federal de
Rondônia ao Quadro da União, consequente assunção de despesa pela mesma e respectiva
diminuição para o erário estadual, será aplicada a Tabela de soldo constante do Anexo II
desta Lei.
Capítulo III
DAS INDENIZAÇÕES E ADICIONAIS
I – 0,404%156 (zero vírgula, quatrocentos e quatro por cento) do soldo de Coronel, por hora-
aula efetivamente ministrada a cursos ou estágios de nível superior de natureza militar; e
II – 0,243%157 (zero vírgula, duzentos e quarenta e três por cento) do soldo de Coronel, por
hora-aula efetivamente ministrada, aos demais cursos ou estágios de natureza militar.
§ 1º A indenização de que trata este artigo é devida aos instrutores legalmente designados,
até o máximo de 20 (vinte) horas-aulas mensais.
§ 2º O exercício da atividade docente a que se refere este artigo, dar-se-á sem prejuízo das
funções normais do Militar do Estado, compensando-se, para tanto, estas horas-aulas noutro
turno do expediente da Organização Militar do Estado - OME.
§ 3º Aos monitores legalmente designados será devido 50% (cinquenta por cento) dos
percentuais previstos nos incisos I e II deste artigo, nas mesmas condições dos §§ 1º e 2º.
Art. 15. Serão devidos ao Militar do Estado, as indenizações de diária e ajuda de custo,
adicionais de terço de férias de décimo terceiro salário, segundo os critérios e valores
definidos para os servidores públicos civis do estado, na forma prevista na Lei
Complementar nº 68, de 1992 e respectivos regulamentos, salvo quanto aos valores das
diárias, que serão pagas nos percentuais definidos na Tabela contida no Anexo III desta Lei.
§ 1º REVOGADO158.
§ 3º O Militar do Estado, fará jus à indenização de que trata o parágrafo anterior, após
apresentação dos comprovantes da despesa, através do respectivo procedimento
administrativo.
§ 4º Além do pagamento das despesas de que trata o parágrafo segundo, se não houver o
pagamento de qualquer outra indenização, seja ajuda de custo ou diária, e, se tratando de
156
Alterado pela Lei nº 2167, de 05 Nov 09.
157
Idem.
158
Revogado pela lei nº 1890, de 18 Abr 08.
§ 6º Nos casos de curso ou estágio realizado no exterior, o Militar do Estado terá direito ao
triplo da indenização prevista neste artigo.
§ 8º A devolução de que trata o parágrafo anterior, não será devida quando evidenciada a
ocorrência de força maior ou outro impedimento legal.
§ 10. Caberá ao Comandante a avaliação dos critérios estabelecidos neste artigo, devendo
fazer publicar a respectiva exposição de motivos ou atos administrativos necessários a
configurar o deferimento ou não, da Bolsa de Estudo e respectivo afastamento, sem prejuízo
do que estabelece o Decreto nº 4977, de 25 de fevereiro de1991.
Art. 17. O Militar do Estado que, no exercício do cargo e em decorrência das funções
inerentes a ele, vier a praticar infração penal, terá direito a indenização de Assistência
Jurídica, se assim o requerer, em qualquer fase do processo judicial, inclusive recursal.
IV – de genocídio;
V – sexuais;
VI – de ultraje ao pudor;
VII – contra o patrimônio;
VIII – contra a incolumidade pública;
IX – contra a administração militar;
X – contra a administração da justiça militar; e
XI – militares em tempo de guerra.
§ 3º A indenização de que trata este artigo será paga de acordo com os valores mínimos
fixados no regimento de honorários da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/RO,
mediante comprovação hábil, paga através de Processo Administrativo específico, após a
análise e deferimento.
Art. 18. A todo Militar do Estado que tiver que ser movimentado para outra localidade, será
fornecida passagem por conta do Estado, nos seguintes casos:
§ 2º Não será fornecida passagem quando a movimentação ocorrer com viaturas oficiais.
§ 4º Ocorrendo a hipótese de o Militar do Estado arcar com despesa de passagem, será ele
indenizado mediante a apresentação do respectivo bilhete.
§ 1º Mesmo que exerça mais de uma atividade prevista neste artigo, o Militar do Estado
somente fará jus à gratificação de uma delas.
§ 2º As atividades referidas neste artigo só poderão ser exercidas por Militar do Estado
habilitado e legalmente designado.
162
Alterado pela Lei nº 2167, de 05 Nov 09.
Capítulo IV
DOS AUXÍLIOS
Art. 20. O Militar do Estado, na ativa, tem direito ao adicional de etapa de alimentação no
valor correspondente a 0,260% (zero vírgula duzentos e sessenta por cento) do soldo do
Soldado PM/BM de 1ª Classe, por dia, para custear as suas despesas com alimentação.163
§ 1º O Militar do Estado que, por necessidade do serviço, por motivo de força maior ou por
interesse próprio, fizer suas refeições nos refeitórios das unidades militares do Estado, terá
as respectivas refeições descontadas em folha de pagamento e tais recursos destinados à
Reserva Técnica de Alimentação – RTA, movimentada pela Corporação de forma própria ou
mediante convênio.
§ 2º REVOGADO164.
Art. 21. O Militar do Estado, na ativa, fará jus ao auxílio de fardamento, no valor
correspondente a 1,27% (um vírgula vinte e sete por cento) do valor do soldo do Coronel PM
de ultimo posto, para custear as despesas com aquisição do seu fardamento básico. 165
§ 2º REVOGADO.166
§ 3º REVOGADO.167
Art. 22. O Auxílio Funeral é o quantitativo em dinheiro para custear as despesas com o
sepultamento do Militar do Estado, falecido enquanto na atividade, devido à sua família no
valor correspondente a 60% (sessenta por cento) do soldo do último posto das Corporações
Militares e o seu pagamento deverá ser efetuado através de processo administrativo, no mês
em curso ou subsequente ao falecimento do Militar.
Parágrafo único. Quando o sepultamento do Militar do Estado for custeado diretamente pelo
Erário Estadual, não será pago aos dependentes o auxílio deste artigo.
Capítulo V
DO APOIO ASSISTENCIAL
163
Alterado pela Lei nº 2484, de 06 Jun 11.
164
Revogado pela Lei nº 2167, de 06 Nov 09.
165
Alterado pela Lei nº 2484, de 06 Jun 11.
166
Revogado pela Lei nº 2167, de 06 Nov 09.
167
Revogado pela Lei nº 2484, de 06 Jun 11.
168
Acrescido pela Lei nº 2484, de 06 Jun 11.
Associação Tiradentes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar - ASTIR, com prévia
autorização do ordenador de despesas da Secretaria a qual as corporações militares
estiverem subordinadas, custear o tratamento médico, devendo posteriormente formalizar o
respectivo processo de indenização.
Art. 24. As despesas com o Militar do Estado, nas condições do artigo anterior, poderão ser
custeadas através da Reserva Técnica de Saúde – RTS da Polícia e do Corpo de Bombeiros
Militares.
Parágrafo único. A Reserva Técnica de Saúde – RTS das corporações do Estado, será
constituída pelos seguintes recursos:
Título II
DA REMUNERAÇÃO DO MILITAR DO ESTADO NA INATIVIDADE
Capítulo I
DO PROVENTO
Art. 25. O provento, quantitativo mensal em dinheiro pago ao Militar do Estado Inativo, não
será inferior à remuneração que percebia quando na situação de atividade, respeitada a
proporcionalidade dos anos de serviço computáveis para a inatividade.
Parágrafo único. O Militar do Estado continuará a perceber a remuneração da ativa, até que
se conclua o seu processo de passagem para a inatividade.
Art. 26. Os proventos e outros direitos do Militar do Estado na inatividade serão revistos na
mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração do Militar da
ativa.
Capítulo II
DOS DIREITOS DO MILITAR DO ESTADO AO PASSAR PARA A INATIVIDADE
Art. 27. O Militar do Estado que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e
mais de 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, ao passar para a reserva remunerada, ou
quando a passagem para a inatividade for motivada por incapacidade definitiva, fará jus ao
valor de uma remuneração correspondente à última que exercia na atividade, inaplicável
este dispositivo para situações posteriores em decorrência da convocação deque trata o § 3º
do artigo 2º, ou artigo 9º do Decreto-Lei nº 9-A, de 09 março 1982, ou norma similar que o
substitua.
§ 1º Quando a passagem para a inatividade for motivada por incapacidade definitiva sem
relação de causa e efeito com o serviço, a remuneração de que trata este artigo será
proporcional aos anos de serviço computáveis para a inatividade.
Parágrafo único. Não haverá contagem de tempo de contribuição fictício, ressalvado o direito
adquirido.
Art. 29. O Militar do Estado, fará jús a provento igual à remuneração integral do grau
hierárquico imediatamente superior, ou a um acréscimo de 20% sobre o provento, se a
contribuição previdenciária houver incidido sobre o grau hierárquico imediatamente superior,
ou remuneração normal acrescida de 20% para o Militar do Estado no último grau
hierárquico, nos últimos cinco anos que antecederam a passagem para a inatividade,
podendo o residual devido para o cumprimento deste interstício ser pago na inatividade,
cabendo:
I - Ao Militar do Estado fazer opção formal à sua Corporação pela contribuição previdenciária
sobre a remuneração do grau hierárquico superior, ou acréscimo de 20% para o militar do
Estado do último grau hierárquico, devendo esta, comunicar à Coordenadoria Geral de
Recursos Humanos – CGRH, que por sua vez comunicará ao Instituto de Previdência dos
Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, a respectiva opção, informando o
valor real da remuneração para a qual estará incidindo a contribuição; e
II - Caberá ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia –
IPERON, o cálculo do resíduo de contribuição eventualmente devido para cumprimento do
interstício de 05 (cinco) anos de contribuição incidente sobre o grau hierárquico superior, ou
acréscimo de 20% na forma prevista neste artigo, para proporcionar a opção do Militar do
Estado pelo pagamento deste residual, ou incidência de desconto no respectivo provento.
Art. 30. Ao Militar do Estado convocado para o serviço ativo é facultado optar pela
remuneração da ativa.
Art. 32. O Militar do Estado na inatividade, reformado por invalidez, fará jus, mensalmente, a
um adicional de invalidez, no valor de 10% (dez por cento) incidentes sobre o seu provento,
desde que satisfaça a uma das seguintes condições, devidamente constatadas por junta
médica oficial:
Título III
DOS DESCONTOS, LIMITES, CONSIGNANTES E CONSIGNATÁRIOS
Capítulo I
DOS DESCONTOS
169
Redação dada pela Lei Nº 1403, de 16 Set 04.
Art. 33. Descontos são os abatimentos que podem sofrer a remuneração do Militar do
Estado, para cumprimento de obrigações assumidas ou impostas em virtude de disposição
de lei ou regulamento.
Parágrafo único. Os descontos de que trata este artigo são classificados em:
I - contribuições:
a) para o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia -
IPERON; e
b) à Fazenda do Estado, quando fixada em lei;
II - indenizações:
a) à Fazenda do Estado, em decorrência de dívida; e
b) pela ocupação de próprio residencial do Estado que não esteja sob a responsabilidade da
instituição militar;
III - consignações:
a) para pagamento de mensalidade social e ressarcimento de despesas contraídas junto às
entidades consignatárias;
b) para cumprimento de requisição ou sentença judicial;
c) para pagamento de prestação da casa própria, adquirida pelo Sistema Financeiro da
Habitação; e
d) para outros fins de interesse das instituições militares.
Art. 34. Os descontos em folha de pagamento descritos no artigo anterior são, ainda:
Capítulo II
DOS LIMITES PARA DESCONTOS
Art. 35. Efetuados os descontos obrigatórios, será considerado, para efeito dos demais, o limite
de 30% (trinta por cento) incidentes sobre o saldo da remuneração do Militar do Estado.170
Capítulo III
DOS CONSIGNANTES E CONSIGNATÁRIOS
Título IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Capítulo I
170
Alterado pela Lei nº 2484, de 06 Jun 11.
Art. 41. O Governo do Estado de Rondônia efetuará o pagamento dos Militares do Estado e
respectivos pensionistas, pelo sistema de crédito, através da rede bancária.
Art. 42. Quando o Militar do Estado for considerado desaparecido ou extraviado, na hipótese
do artigo 87 do Decreto-Lei nº 09-A, de 1982, sua remuneração será paga aos dependentes.
§ 1º No caso previsto neste artigo, decorridos 06 (seis) meses, far-se-á habilitação dos
beneficiários à pensão, cessando o pagamento da remuneração.
Art. 43. Para o ingresso na carreira de Militares do Estado, exigir-se-á, no mínimo, como
requisito de nível de escolaridade, o ensino médio completo ou equivalente.
Art. 44. As despesas decorrentes do cumprimento da presente Lei, correrão à conta das
dotações orçamentárias de Pessoal da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e
Cidadania.
Capítulo II
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Art. 45. A pensão devida aos dependentes do Militar do Estado corresponde à totalidade da
remuneração deste, antes de seu falecimento, será reajustada sempre que ocorrer
modificação na remuneração do Militar do Estado da ativa.
Parágrafo único. Havendo a promoção post mortem de que trata o § 9º, do artigo 24 da
Constituição Estadual, o Estado repassará, mensalmente, ao Instituto de Previdência dos
Servidores Públicos do Estado de Rondônia, a diferença devida em razão do grau
hierárquico imediato, para que este proceda ao pagamento integral referente a pensão
devida por força do disposto neste parágrafo.
171
Revogado pela lei nº 2390, de 10 Jan 11.
172
Alterado pela Lei nº 2167, de 06 Nov 09.
173
Revogado pela Lei nº 3131, de 01 Jan 09.
Art. 46. Na hipótese de inatividade por força de incapacidade definitiva com relação de
causa e efeito com o serviço, o provento será pago em relação ao grau hierárquico
imediatamente superior, ou acrescido de 20% para o Militar do Estado no último grau
hierárquico.
§ 1º O Estado repassará, mensalmente, a diferença devida em razão do grau hierárquico
superior ou acréscimo, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de
Rondônia, para pagamento do provento devido na forma prevista no caput deste artigo.
Art. 47. Restaura-se a vigência dos artigos 51 a 56, 59 a 72, 74 a 79, 82, 84 e 86 da Lei
Complementar nº 58, de 07 de julho de 1992, no período compreendido entre 28 de janeiro
de 2002 e a data da publicação desta Lei.
Art. 49. Revogam-se a Lei Complementar n° 58, de 1992; Lei Complementar n° 229, de
2000, e respectivas alterações; alínea “a” do inciso I do artigo 66, e os incisos II, III, IV e VI
do artigo 125 do Decreto-Lei 09-A, de 1982.
174
Alterado pela Lei n. 3.513, de 03 de Fev de 2015.
Art. 1º. Os soldos dos militares estaduais, previstos na Lei nº 1.063, de 10 de abril de 2002,
passarão a vigorar conforme o Anexo Único desta Lei.
Art. 2º. Os reajustes promovidos nos soldos dos militares estaduais, fixados no Anexo Único
desta Lei, representam a recomposição do poder aquisitivo nos exercícios de 2015, 2016 e
2017.
Parágrafo único. Em decorrência da antecipação de que trata o caput deste artigo, aplicar-
se-á revisão geral anual das remuneraçõese subsídios dos servidores do Poder Executivo
dos exercícios de 2015, 2016 e 2017 à remuneração dos militares estaduais, somente
naquilo que eventualmente exceder o percentual de recomposição antecipado, ano a ano,
consoante as tabelas do Anexo Único desta Lei.
Art. 3º. Fica extinta a Gratificação por Serviço Voluntário, no âmbito das Corporações
Militares do Estado de Rondônia, prevista na Lei nº 1.519, de 31 de agosto de 2005, com
efeitos financeiros a partir das datas previstas na Tabela I, do Anexo Único desta Lei.
D E C R E T A:
I – Estar na ativa
II – contar com pelo menos de 25 (vinte e cinco) anos de serviço computáveis para a
inatividade, se homem, ou 20 (vinte), se mulher; e
III – juntar ao requerimento cópias da Ficha Individual, Cédula de Identidade, Cadastro de
Pessoa Física – CPF, comprovante de residência e do ultimo contra cheque.
Art. 2º A diferença de contribuição previdenciária de que trata o artigo anterior será paga
mensalmente até esgotado o prazo de 05 (cinco) anos.
Art. 3º O militar estadual que já possuir tempo de contribuição suficiente para requerer a sua
transferência para a inatividade antes de esgotado o prazo de 05 (cinco) anos, deverá fazer
petição até 120 (cento e vinte) dias da data de publicação deste decreto, sob pena de
decadência.
Art. 4º O militar estadual que, tendo feito a sua opção, ainda não iniciou o pagamento da
diferença de contribuição, poderá solicitar que o valor correspondente à soma das
contribuições devidas desde o mês em que requereu até a data da publicação deste decreto
seja pago em até 05 (cinco) vezes, passando a partir daí a pagar mensalmente as que
restarem, até completar 05 (cinco) anos.
Parágrafo Único. A mesma regra é válida para o militar estadual que, tendo feito a sua
opção enquanto na ativa, já se encontra atualmente na reserva remunerada.
Art. 5º O militar estadual que vier a ser promovido no decurso do tempo em que estiver
pagando a diferença de contribuição fará novo requerimento se desejar ter o valor da
parcela recalculado, aproveitando-se aquilo que já pagou para reduzir do novo cálculo.
Art. 6º O calculo das parcelas será feito pela Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros Militar
que o remeterá ai Instituto de Previdência do Estado de Rondônia – IPERON, para fins de
homologação.
Parágrafo Único. A Corporação respectiva fará novo calculo remuneratório, que fará juntar
ao processo de transferência para a inatividade do militar, para fins de registro junto ao
tribunal de Contas e Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de
Rondônia – IPERON.
§ 1º Fará jus a gratificação de que trata o caput deste artigo o militar da ativa que
efetivamente esteja apto para o serviço e desempenhando a função.
§ 2º A gratificação de que trata o caput deste artigo corresponde a 3% (três por cento) do
soldo do soldado PM/BM de 1ª Classe, mensalmente.
Art. 2° A função de motorista será exercida por militar aprovado em curso de “condução de
veículo de emergência”, devidamente reconhecido pelas respectivas corporações atendendo
o que estabelece a lei especifica.
Art. 1° O Militar Estadual do Estado de Rondônia poderá converter 1/3 (um terço) das férias
a serem gozadas, em abono pecuniário, desde que requeira com pelo menos 60 (sessenta
dias) de antecedência do período do gozo e haja necessidade para o serviço.
Art. 2° Não se aplica ao Militar Estadual com direito ao gozo de 20 (vinte) dias consecutivos
de férias por semestre de atividades profissionais não acumuláveis, o disposto no artigo
anterior.
Art. 3° O Militar Estadual que por um dos motivos previstos no parágrafo 3°, do artigo 63, do
Decreto-Lei n° 09-A, de 9 de março de 1982, tiver deixado de gozar o período de férias na
época prevista, registrados os fatos em seus assentamentos, poderá converter em pecúnia.
A título de indenização, o período das férias não gozadas, acrescida do adicional de férias,
desde que requeira e haja necessidade para o serviço.
Art. 4° O disposto nos arts. 1° e 3° desta Lei. a necessidade do serviço, será justificada pelo
Comandante da OPM do Militar Estadual, homologada pelo Subcomandante das respectivas
Corporações.
TÍTULO I
DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PUBLICOS DO
ESTADO DE RONDÔNIA
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Dos Seguros
TÍTULO II
DAS PRESTAÇÕES EM GERAL
CAPITULO I
DAS ESPECIES DE PRESTAÇÕES
Art. 19. O regime de previdência social de que se trata esta Lei Complementar, compreende
as seguintes prestações:
I – quanto ao assegurado:
...............................................................................
f) reserva remunerada.
g) reforma.
...............................................................................
J) salário maternidade.
...............................................................................
§ 1º Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidas nesta Lei
Complementar, observadas as normas previstas na Constituição Federal e no que couber o
Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia e legislação infraconstitucional em
vigor.
..................................................................................
Subseção VIII
Do Salário-Maternidade
Art. 27. O salário-maternidade é devido à servidora ativa, durante o período em que esta
estiver em gozo de licença gestante.
§ 5º Será devido o salário-maternidade a segurada gestante, por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, com início, salvo prescrição médica, entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto
ou à data da ocorrência deste.176
CAPITULO II
DO CÁLCULO DOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA
Art. 45..........................................................................
TÌTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
......................................................................................
Parágrafo único. O Militar do Estado passará para a inatividade aos 30 (trinta) ou mais anos
de contribuição, se homem, e 25 (vinte e cinco) ou mais de contribuição, se mulher, desde
que conte, pelo menos 20 (vinte) anos de tempo de efetivo de serviço publico de natureza
militar e/ou policial, se do sexo masculino e 15 (quinze) anos de tempo de efetivo de serviço
publico de natureza militar e/ou policial, se do sexo feminino.
.........................................................................................
Art. 94. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, agrupando todos
os servidores públicos efetivos do Estado de Rondônia sob o único regime e uma única
unidade gestora, revogando-se o disposto no §§ 1º e 3º, do artigo 1º, o artigo 2º, o artigo 16,
175
Nova redação dada pela Lei Complementar nº 504, de 28 Abr 2009.
176
Ídem.
os artigos 71, todos da Lei Complementar nº 228, de 2000, bem como as demais
disposições em contrario.
Art. 2° A contribuição social dos servidores públicos ativos, titulares de cargos de provimento
de caráter efetivo de todos os Poderes, inclusive os servidores das autarquias e fundações,
os Magistrados, os Membros do Ministério Público e os Conselheiros do Tribunal de Contas
é de 11 % (onze por cento), incidente sobre a totalidade da base de contribuição.
Art. 2°-A. Os servidores civis e militares que se encontrem em gozo de licença sem
remuneração manterão sua condição de filiado ao Regime Próprio de Previdência do Estado
de Rondônia, desde que efetuem o pagamento das contribuições previdenciárias d servidor
e patronal, mediante a apresentação prévia de requerimento junto a Instituto de Previdência
do Estado de Rondônia.
177
Lei Complementar nº 432, de 03 Mar 2008, acresce os Art. 2º-A. 2º-B, 2º-C, 2º-D e 3º-A
Art. 2°-B. As contribuições de tratam o artigo 2º deverão ser pagas até o 5º dia (quinto) útil
de cada mês, implicando o seu não pagamento na suspensão de sua filiação Regime
Próprio de Previdência do Estado de Rondônia.
Parágrafo único. Em não ocorrendo o pagamento das contribuições por parte do servidor, o
período em que este estiver em licença não será computado para efeitos previdenciários,
salvo se restar comprovado, mediantes averbação, a efetivação das contribuições para outro
regime de previdência.
Art. 2°-D. O pagamento das contribuições previdenciárias não recolhidas durante o gozo da
Licença sem vencimento, poderá ser parcelado em até 24 (vinte e quatro) prestações
mensais, a ser recolhida aos cofres do Instituto de Previdência, corrigidos monetariamente.
Art. 4° A contribuição social mensal do Estado, através dos órgãos dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público, o Tribunal de Contas e as autarquias e
fundações públicas, de que trata o artigo 14 da Lei Complementar n° 228. de 2000, passa a
ser igual a 11% (onze por cento) sobre o montante do valor pago aos servidores públicos,
calculado na forma prevista no § 1° do artigo 2° desta Lei Complementar, devendo o produto
de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.
Art. 5° O servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas na alínea "a" do inciso III do § 1° do artigo 40 da
Constituição Federal, no § 5° do artigo 2°, ou no § 1° do artigo 3° da Emenda Constitucional
n° 41, de 19 de dezembro de 2003, e que opte por permanecer em atividade, fará jus a
abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária, até
completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no inciso II do § 1° do
artigo 40 da Constituição Federal.
Art. 6° Os percentuais de contribuição mensal de que trata esta Lei Complementar serão
devidos depois de decorridos 90 (noventa) dias, a contar da data da sua publicação.
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÒES PRELIMIANRES
Seção I
Das Finalidades
Art. 2º A movimentação visa atender a necessidade do serviço e tem por finalidade principal
assegurar a presença, nas Organizações Policiais Militares (OPM) e nas suas respectivas
frações destacadas, do efetivo necessário à sua eficiência operacional e administrativa.
Art. 3º O policial-militar está sujeito, como decorrência dos deveres e das obrigações da
atividade policial-militar, a servir em qualquer parte do Estado, e eventualmente em qualquer
parte do País, ou do exterior.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste Regulamento, poderão ser atendidos interesses
particulares, quando for possível conciliá-los com as exigências do serviço.
Seção II
Das Conceituações Gerais
§ 2º - O cargo policial-militar a que se refere o inciso IV deste artigo deve ser provido com
pessoal que satisfaça o requisito de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu
desempenho.
Seção III
Das Conceituações Específicas
Subseção I
Dos Atos Administrativos
para outra OPM, ou, no âmbito de uma OPM, de uma para outra fração de OPM, destacada
ou não, e que se realiza por iniciativa da autoridade competente ou a requerimento do
interessado, sendo efetivada por necessidade do serviço ou por interesse próprio;
III - Nomeação - é a modalidade de movimentação em que o cargo a ser ocupado ou a
comissão a ser exercida pelo policial-militar é nela especificada;
IV - Designação - é a modalidade de movimentação de um policial-militar para:
a) realizar curso ou estágio em estabelecimento estranho ou não à Polícia Militar, no Estado,
no País ou no exterior;
b) exercer cargo especificado, no âmbito da OPM;
c) exercer comissões no Estado, no País ou no exterior.
Subseção II
Das Situações Especiais
Parágrafo único. Reversão é o ato administrativo pelo qual o policial-militar agregado retorna
ao respectivo o Quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, conforme
prevê o Estatuto dos Policiais-Militares.
Capítulo II
DO TRÂNSITO E DA INSTALAÇÃO
§ 1º O policial-militar movimentado da sede em que serve terá direito até 20 (vinte) dias de
trânsito, de acordo com as distâncias abaixo:
Art. 8º Nas movimentações dentro da mesma sede, o prazo de apresentação na nova OPM
ou Fração de OPM será de 24 horas após a passagem de cargos ou encargos, quando for o
caso.
Art. 11. No caso de curso ou estágio, com duração inferior a 45 (quarenta e cinco) dias, ou
que não implique mudança para outra localidade, o policial-militar não terá direito ao trânsito
e instalação, ficando definido pelo Comando da Corporação o período destinado ao
deslocamento do mesmo.
Art. 12. Em hipótese alguma poderá ser postergado os períodos de trânsito e instalação,
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA PARA MOVIMENTAÇÃO
I - do Governador do Estado:
a) de oficiais para órgãos não previstos no Quadro de Organização da Corporação;
b) de oficiais e praças para cursos, estágios, missão ou comissão no exterior;
c) de oficiais para o desempenho dos cargos de Comandante-Geral e Chefe da Casa Militar;
d) de oficiais para o desempenho dos cargos de Chefe do Estado-Maior Geral e de
Subchefe da Casa Militar, mediante proposta do Comandante-Geral e do Chefe da Casa
Militar, respectivamente;
II - do Comandante-Geral:
a) de oficiais, nos casos não previstos no inciso anterior;
b) de oficiais e praças para cursos ou estágios no âmbito da Corporação;
c) de oficiais e praças para cursos ou estágios em outras Unidades da Federação, em outras
Corporações Policiais-Militares ou não e nas Forças Armadas, devidamente autorizado pela
autoridade a que se refere o inciso anterior.
d) de praças para órgãos não previstos no Quadro de Organização da Corporação.
III - do Chefe da Casa Militar: de oficiais e praças no âmbito do referido órgão.
IV - do Diretor de Pessoal: de praças, não compreendidos nos incisos anteriores, cuja
movimentação implique em mudança de sede ou de OPM.
V - dos Comandantes de OPM: dos oficiais e praças no âmbito das respectivas OPM, cuja
movimentação não implique em ônus para a Corporação.
Art. 15. A movimentação de policiais-militares exonerados, assim como dos que reverterem,
é da competência do Comandante-Geral quando se tratar de oficiais e do Diretor de Pessoal
no caso de praças, dentro de suas atribuições.
Parágrafo único. Os atos de inclusão e de exclusão citados neste artigo, referem-se aos
provenientes do ingresso e da saída do policial-militar das fileiras da Corporação.
Capítulo IV
DAS NORMAS
Seção I
Das Normas Comuns Para Movimentação de Oficiais E Praças
Subseção I
Dos Objetivos
Art. 17. No atendimento ao definido no art. 2º deste Regulamento, a movimentação tem por
objetivo:
Subseção II
Dos Motivos Geradores de Movimentação
Art. 19. A movimentação por interesse próprio, prevista no inciso IX, do art. 17 somente será
realizada a requerimento do interessado à autoridade competente, após completado o prazo
mínimo de permanência no OPM.
Art. 21. Caberá a autoridade competente decidir seja movimentação deve ser por interesse
próprio ou por necessidade do serviço.
I - incompatibilidade hierárquica;
II - conveniência da disciplina;
III - inconveniência da permanência do policial-militar na OPM ou no cargo, devidamente
comprovada e assim considerada pela autoridade competente.
§ 1º o disposto neste artigo não se aplica quando ocorrer a promoção e não houver
incompatibilidade hierárquica para a permanência da situação anterior.
§ 2º Qualquer dos atos referidos neste artigo será efetuado, mesmo não havendo
incompatibilidade hierárquica, se for o policial-militar movimentado para outra Organização
Policial-Militar, no novo posto ou graduação, a critério da autoridade competente, para
atender interesse do serviço.
Art. 24. Após a conclusão de curso ou estágio no Estado, no País ou no exterior, o policial-
militar deverá servir em OPM que permita a aplicação dos conhecimentos e a consolidação
da experiência adquirida.
Art. 25. O policial-militar que se afastar de uma OPM, para frequentar curso ou estágio, de
duração inferior a 45 (quarenta e cinco) dias, será considerado em destino, permanecendo
em seu estado efetivo enquanto dela estiver afastado.
§ 1º O policial-militar que concluir curso ou estágio, com a duração estabelecida neste artigo,
mas que, devido a prescrição regulamentar não possa permanecer na sua OPM de origem,
será classificado em outra OPM para cumprir o disposto no art. 24.
Subseção III
Da Adição
§ 1º Nos casos dos incisos I e VII, o policial-militar é considerado adido como se efetivo
fosse, prestará serviço e concorrerá às substituições e comissões durante o tempo em que
permanecer nessa situação.
§ 3º Nos casos não previstos neste artigo, compete à autoridade que movimentou o policial-
militar autorizar sua adição.
Seção II
Das Normas Referentes a Oficiais
Art. 28. O prazo mínimo de permanência em OPM para fins de movimentação é de 3 (três)
anos, exceto para as Guarnições Especiais, que será regulado pelo Comandante-Geral da
Corporação.
Art. 29. Nenhum oficial poderá servir por mais de 5 (cinco) anos consecutivos em uma
mesma OPM.
Art. 31. No caso de movimentação e consequente desligamento de oficial, quando for ele o
único do seu quadro na OPM, poderá o Comandante-Geral designar o substituto temporário,
dentre os oficiais do mesmo Quadro, até a apresentação do substituto efetivo.
Seção III
Das Normas Referentes a Praças
Capítulo IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 33. O policial-militar é considerado "em destino" quando, em relação à OPM a que
pertencem dela estiver afastado em uma das seguintes situações:
Art. 34. O prazo de permanência em OPM, para fins deste Regulamento, será contado entre
as datas de apresentação pronto para o serviço e a de desligamento.
Seção II
Das Disposições Finais
Art. 36. Ao ingressar no QOA, o oficial deverá, em princípio, ser movimentado da OPM em
que servia quando praça.
Parágrafo único. As despesas decorrentes das movimentações por interesse próprio serão
realizadas inteiramente por conta do requerente, salvo para os casos das Guarnições
Especiais, para as quais o policial-militar tiver sido movimentado, por necessidade do
serviço, após o cumprimento de tempo mínimo de permanência na referida localidade.
Art. 38. O policial-militar movimentado, terá direito aos prazos de passagem de carga e
encargos, definidos nos demais regulamentos, a contar do dia imediato ao da exclusão do
estado efetivo da OPM.
Parágrafo único. No dia imediato ao término desses prazos, o policial-militar entrará em gozo
do período de trânsito que lhe for concedido, quando for o caso.
R E S O L V E:
Art. 2° Determinar que esta Resolução entre em vigor na data de sua publicação.
Capitulo I
DA FINALIDADE
Capítulo II
DOS PRECEITOS COMUNS A OFICIAIS E PRAÇAS
Seção I
Do Processo de Movimentação
I - "ex-officio";
II - por proposta oriunda dos Comandantes de OPM, considerando a existência de vagas e o
nivelamento dos efetivos das Organizações Policiais-Militares implicadas;
III - com a indicação pelo policial-militar voluntário para servir em Guarnição Especial ou
pela solicitação de transferência, daquele que tenha completado o tempo mínimo de
permanência em Guarnição Especial;
IV - com o requerimento do policial-militar, para movimentação por interesse próprio ou por
motivo de saúde.
§ 1º Quando exceder o limite de efetivo estabelecido para a OPM, a movimentação do
policial-militar somente será processada em caráter excepcional.
Seção II
Das Prioridades
Parágrafo único. À Diretoria de Pessoal cabe ajustar os percentuais de efetivos, dentro dos
limites estabelecidos para cada prioridade, em função das disponibilidades de recursos
humanos.
Seção III
Das Épocas para Movimentações
Seção IV
Da Sistemática da Movimentação
178
Resolução N° 167, de 27 Dez 05, dá nova redação ao Art. 5° e acresce os §§ 1° e 2°.
Art. 6° A Diretoria de Pessoal comunicará o ato de movimentação, pelo meio mais rápido, ao
Comandante da OPM de origem do policial-militar movimentado, que deverá providenciar a
publicação e medidas decorrentes.
Parágrafo único. O disposto no inciso II deste artigo, não se aplica, quando o policial-militar
tiver sido movimentado para frequentar curso ou estágio.
Parágrafo único. Quando o policial-militar se enquadrar no caso previsto no inciso VII do art.
26 do Regulamento de Movimentação, a dispensa do cargo deverá ocorrer após o
desligamento.
Art. 11. À OPM de destino deve ser comunicado a data do desligamento, e, quando for o
caso, a data de entrada em trânsito ou do trânsito e instalação e/ou de concessão de férias,
do policial-militar que para ela seja movimentado, para fins de publicação em boletim interno
e controle da situação.
Art. 13. Sempre que houver disponibilidade de prazo, a OPM de origem deverá conceder
férias ao policial-militar movimentado, se o mesmo estiver previsto, na época da
movimentação, no Plano de Ferias da referida OPM.
Art. 14. O policial-militar que, por motivo de saúde própria ou de dependente, não puder
iniciar o deslocamento para a OPM de destino no prazo regulamentar, somente poderá
interromper a contagem desse prazo, mediante baixa a hospital ou concessão de LTS.
Parágrafo único. O policial-militar de que trata este artigo, ficará automaticamente adido à
OPM de origem, que deste fato cesse conhecimento ao órgão movimentador e à OPM de
destino, até que cesse a causa impeditiva, quando lhe serão concedidos os dias restantes
daquele prazo.
Art. 15. Ao término do período de trânsito, se o policial-mililar não teve condições de seguir
destino, por razões administrativas não previstas na legislação específica de movimentação,
ficará adido à OPM de origem, por ato justificado de seu Comandante.
§ 2º O ato de adição e sua justificativa, de que trata o “caput” deste artigo, deverão ser
informados, com urgência, ao órgão movimentador e à OPM de destino do policial-militar.
Art. 16. O policial-militar excluído por movimentação, passará à situação de adido, para
passagem de cargo e encargos, o que deverá ser feito nos prazos regulamentares.
Parágrafo único. No caso de só ter encargos a passar, ser-lhe-á atribuído prazo não superior
a 2 (dois) dias.
Art. 18. O desligamento do policial-militar da OPM de origem, que se encontrar numa das
situações previstas no artigo anterior, deverá ocorrer somente após o término das
respectivas situações.
Seção V
Das Guarnições Especiais
Art. 19. As Guarnições Especiais, de que trata o inciso VII do art. 4º do Regulamento de
Movimentação, são as especificadas conforme Anexo "B" destas Instruções.
Art. 20. O prazo mínimo de permanência, em efetivo serviço em guarnição especial, para
efeito de movimentação, é o seguinte:
Art. 21. O não cumprimento destes prazos poderá ocorrer em consequência de:
I - incompatibilidade hierárquica;
ÏI - conveniência da disciplina;
III - inconveniência de permanência do policial-militar na OPM, na sede ou no cargo,
devidamente comprovada e assim considerada pela autoridade competente;
IV - motivo de saúde do policial-militar ou de seu dependente;
V - cumprimento de disposições de outros regulamentos;
VI - necessidade do serviço.
Art. 22. A movimentação para guarnição especial será, em principio, por necessidade do
serviço.
Art. 23. As vagas de guarnição especial serão preenchidas, em princípio, por voluntários.
Art. 24. Quando não houver voluntários, a seleção para preenchimento de vaga em Fração
de OPM, localizada em guarnição especial, nos casos não previstos no art. 4º, será efetuada
dentre os policiais-militares mais modernos existentes, em princípio, na própria OPM.
Seção VI
Das Alterações na Situação de OPM
Art. 25. Quando ocorrer mudança de denominação de OPM, sem que a mesma a sofra
transformação, os órgãos movimentadores correspondentes das OPM, através de atos de
exclusão e de inclusão, farão as devidas alterações e baixarão os atos de designação e de
dispensa necessários, na esfera de suas atribuições.
Art. 26. Quando ocorrer transformação de OPM, além das providências previstas no artigo
anterior, os excedentes passarão à condição de adidos como se efetivo fossem, à respectiva
OPM.
§ 3º A movimentação de efetivo, para Fração de OPM que for ativada, será processada de
acordo com a legislação em vigor, pelo órgão movimentador da referida OPM, salvo quando
implicar em ônus para a Corporação, quando então será efetuada pela autoridade
competente.
Art. 28. Quando ocorrer mudança de sede de uma OPM ou Fração de OPM, o Comandante
adotará os procedimentos necessários a efetivação dessa mudança.
Seção VII
Da Movimentação por Motivo de Promoção
Art. 29. Quando o policial-militar for promovido e não houver incompatibilidade hierárquica,
para a permanência na situação em que se encontrava, não haverá movimentação, salvo
para atender ao interesse do serviço.
Art. 30. Quando houver incompatibilidade entre o novo posto ou graduação e o cargo que
exercia, o policial-militar será, pelo comandante, colocado na situação de adido, na forma do
inciso VII do art. 26 do Regulamento de Movimentação, e o fato comunicado à Diretoria de
Pessoal, para adoção de outras providências, se for o caso.
Seção VIII
Da Movimentação por Motivo de Saúde
I - o requerimento do policial-militar deverá estar instruído com ata expedida por Junta de
Inspeção de Saúde e conter todas as informações necessárias ao estudo do órgão
Movimentador, entre as quais as LTS já concedidas ou se já houve movimentação, retificada
por motivo de saúde própria ou de dependente;
II - se o motivo alegado no requerimento do interessado for de saúde de dependente, é
obrigatório, na informação do Comandante do requerente, constar a situação legal de
dependência, nos termos definidos no Estatuto dos Policiais-Militares e já constante das
alterações do policial-militar;
III - todos os requerimentos de movimentação, por motivo de saúde, do policial-militar ou de
dependente, serão encaminhados através dos canais de comando a autoridade competente.
IV - se o policial-militar movimentado não puder seguir destino, por motivo de saúde própria
ou de dependente, inclusive por imcompatibilidade com as condições existentes ou falta de
recursos médico-hospitalares na localidade de destino, deverá requerer retificação ou
anulação do ato de sua movimentação, na forma prevista no Art. 52 destas Instruções.
Seção IX
Da Movimentação por Término de Curso ou Estágio
Art. 37. A movimentação de que trata esta Seção, será processada pela Diretoria de
Pessoal, de acordo com as prescrições regulamentares coma devida antecedência.
Seção X
Do trânsito e da Instalação
Art. 38. Considera-se como inicio de trânsito o dia imediato ao da data do desligamento do
policial-militar da OPM de origem.
Art. 39. A apresentação do policial-militar na OPM de destino, deve ser feita dentro do
período de trânsito que lhe foi concedido.
Art. 40. Os períodos de trânsito e de instalação poderão ser concedidos de uma só vez pela
OPM de origem.
Art. 41. Quando o policial-militar for movimentado para curso ou estágio, o período de
trânsito deve ser concedido com prazos nunca inferiores aos estabelecidos no Regulamento
de Movimentação, antes do inicio dos mesmos.
Art. 42. Aos Comandantes de OPM compete, de acordo com as disposições previstas na
legislação em vigor, a responsabilidade pela concessão do trânsito e da instalação, ao
policial-militar movimentação.
Art. 43. O policial-militar que, durante o período de transito ou instalação, tenha problema de
saúde própria ou de dependente deve participar o fato a autoridade policial-militar mais
próxima.
§ 2º Logo que for julgado apto para o serviço, o policial-militar retomará seu período de
trânsito ou instalação.
Art. 44. Quando, por qualquer motivo, o policial-militar tiver sua movimentação retificada, não
fará jus a outro período de trânsito e instalação.
Parágrafo único. No caso da movimentação ser anulada, o policial-militar terá o seu trânsito
ou trânsito e instalação cancelado.
Art. 45. Quando ocorrer mudança de sede de uma OPM ou de uma Fração de OPM, os
policiais-militares integrantes têm assegurado o direito ao trânsito e instalação.
Seção XI
Da Adição
§ 2º Aos Comandantes de OPM compete, ainda, editar os atos de adições decorrentes dos
motivos previstos nestas Instruções.
Art. 47. Quando ocorrer alteração no quadro de organização de uma OPM, passará à
situação de adido como se efetivo fosse, o policial-militar excedente, com maior tempo de
efetivo serviço na mesma.
Parágrafo único. Quando a data de apresentação, pronto para o serviço na OPM for a
mesma, passará à situação de adido como se efetivo fosse, o policial-militar de menor
precedência hierárquica.
Art. 48. A movimentação do policial-militar, que passar à situação de adido como se efetivo
fosse, por força do disposto no artigo anterior, será procedida, observada a necessidade do
serviço.
Art. 49. Quando ocorrer classificação ou transferência para OPM, onde não haja cargo
compatível vago, o policial-militar ficará na situação de adido como se efetivo fosse,
aguardando a primeira vaga se for o caso.
Parágrafo único. O policial-militar movimentado, que retornar à sua OPM de origem, por
força de anulação do ato que o movimentou, estando a mesma com o efetivo completo,
ficará na situação de como se efetivo fosse.
Seção XII
Da Anulação e Retificação
Art. 50. A anulação ou a retificação de uma movimentação, somente pode ser efetuadas,
caso ocorra uma das situações abaixo, a qual deve constar no ato:'
Seção XIII
Dos Policiais-Militares que Regressam ao País
Art. 53. O policial-militar que retornar do exterior deve, qualquer que seja a duração da
atividade, desempenhar funções onde melhor possa aplicar a experiência e os
conhecimentos adquiridos, devendo ser movimentado para OPM compatível, quando
necessário.
Parágrafo único. A Diretoria de Pessoal, por indicação do escalão superior, deverá com a
devida antecedência, classificar os policiais-militares que regressam ao País, oriundos de
comissão, missão, curso ou estágio.
Seção XIV
Da Movimentação para Organização Estranha a Policia Militar
Art. 54. O policial-militar da ativa, poderá passar à disposição de órgãos estranhos à Policia
Militar, de acordo com o interesse do serviço policial-militar, observadas as prescrições
contidas no Regulamento de Movimentação, nestas Instruções e no Estatuto dos Policiais
Militares.
Seção XV
Da Agregação e Reversão
§2º À Diretoria de Pessoal, cabe, ainda, com a devida antecedência ou logo após a
reversão, classificar o policial-militar de acordo com previsto na legislação vigente.
Seção XVI
Das Atividades de Justiça e Disciplina
Art. 57. O policial-militar movimentado para outra sede e ainda não desligado, se submetido
a Conselho de Justificação ou de disciplina ou a Processo Administrativo, ou passar à
situação de "sub judice", deve permanecer adido à OPM de origem até o encerramento do
respectivo processo ou pode ter sua movimentação anulada ou retificada, a juízo da
autoridade competente.
Art. 58. A designação para atividades de justiça e disciplina deverá evitar, sempre que
possível, recair sobre policial-militar previsivelmente sujeito à movimentação obrigatória.
Art. 59. Para o cumprimento do prescrito nos arts. 56 e 57, o órgão movimentador e a OPM
de destino, deverão ser informados pelo Comandante, a situação que o policial-militar se
encontra e, quando possível, o prazo de duração previsto.
Capitulo III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art 64. Todos os atos administrativos, relativos a movimentação praticados no âmbito interno
das OPM deverão ser, obrigatoriamente publicados em boletim interno, de imediato e
constarão das alterações interessado.
Art. 65. Os requerimentos para movimentação, sua anulação ou retificação, assim como os
demais atos administrativos pertinentes, deverão obedecer aos modelos constantes dos
Anexos a estas Instruções.
Art. 66. Os casos omissos ou duvidosos às presentes Instruções, serão resolvidos por ato do
Comandante-Geral.
Art. 1º.................................................................................
Título III
DOS DIREITOS, DAS VANTAGENS E DAS CONCESSÕES
Seção I
Das Indenizações
I - Ajuda de Custo;
II - Diárias;
............................................................................................
Subseção I
Da Ajuda de Custo
Art. 73. A ajuda de custo destina-se às despesas de instalação do servidor que, no interesse
do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter
permanente.179
§ 2º À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 01 (um) ano, contado do óbito.
§ 3º A ajuda de custo será paga no valor de R$ 1.069,96 (oitocentos e setenta e oito reais e
sessenta e oito centavos), assegurada a revisão deste valor, sempre na mesma data e
mesmo índice usado para alterar a remuneração e subsídio dos ocupantes de cargos
públicos na administração direta.180
§ 4º Quando se tratar de viagem para fora do país, compete ao Chefe do Poder Executivo o
179
Lei Complementar nº 212, de 12 Mai 99, dá nova redação ao § 3º do Art. 73.
180
Alterado pela Lei nº 2266, de 18 de Mar de 2010.
Art. 74. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou
reassumí-lo, em virtude de mandato eletivo.
Art. 75. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor do Estado, for
nomeado para Cargo em Comissão, com mudança de domicílio.
"Art. 2º caso o servidor seja cedido para exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, a ajuda de custo a que fizer
jus será paga pelo órgão cessionário, quando o ônus for deste."181
"Art. 3º O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo integralmente e de uma só vez,
quando:182
I - não se transportar para a nova sede nos prazos determinados, ou injustificadamente, não
se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta ) dias, contados da data da publicação do
ato de movimentação;
II - for exonerado, de ofício ou a pedido, demitido a bem do serviço público, ou abandonar o
serviço;
III - entrar em gozo de licença para tratar de interesse particular, até 06 (seis) meses
contados da data da publicação do ato de sua movimentação."
Art. 77. Não há obrigação de restituir a ajuda de custo quando o regresso do servidor
obedecer a determinação superior ou por motivo de sua própria saúde ou, ainda, por
exoneração a pedido, após trezentos e sessenta e cinco dias de exercício na nova sede.
Subseção II
Das Diárias
Art. 78. O servidor que a serviço se afastar da sede em caráter eventual ou transitório fará
jus a passagem e diárias, para cobrir as despesas de pousada, alimentação e locomoção
urbana.
Parágrafo único. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade,
quando o afastamento não exigir pernoite fora da sede.
Art. 79. Os valores das diárias, a forma de concessão e demais critérios serão estabelecidos
pelo Chefe do Poder Executivo em regulamento próprio.
181
O Art. 2º da Lei Complementar nº 212, de 12 Mai 99, foi acrescido ao texto original desta Lei Complementar.
182
O Art.3º da Lei Complementar nº 212, de 12 Mai 99, substitui o art. 76 desta lei Complementar, em razão de
revogação de disposições em contrário.
Art. 80. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-la integralmente, no prazo de 05 (cinco) dias, sujeito a punição disciplinar
se recebida de má fé.
Parágrafo único. Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto
para seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no
"caput" deste artigo.
Art. 81. Será punido com pena de suspensão e na reincidência, com a demissão, o servidor
que, indevidamente, conceder diárias com o objetivo de remunerar outros serviços ou
encargos ficando, ainda, obrigado à reposição da importância correspondente.
......................................................
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
....................................................
Seção IV
Da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – SESDEC
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DESCONCENTRADOS DAS SECRETARIAS ESTADUAIS
Art. 89. São órgãos desconcentrados das Secretarias de Estado, com relativa autonomia
orçamentária e financeira:
..................................................
II - Corpo de Bombeiro Militar;
..................................................
parte das Secretarias as quais estão vinculados, sendo seus dirigentes, possuidores das
prerrogativas da autonomia orçamentária e financeira, portanto, ordenadores de despesas,
com as responsabilidades daí decorrentes.
..................................................
TÍTULO VIII
DA VINCULAÇÃO DAS ENTIDADES E DOS FUNDOS ESTADUAIS
..................................................
CAPÍTULO II
DA VINCULAÇÃO DOS FUNDOS ESTADUAIS
Art. 106. Ficam vinculados aos órgãos abaixo indicados, por força desta Lei Complementar,
para efeito de supervisão, coordenação, fiscalização e controle, os seguintes Fundos
Estaduais:
..................................................
IV - Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC:
..................................................
b) Fundo Especial do Corpo de Bombeiros Militar - FUNESBOM;
..................................................
Art.1° Todos os ônibus, a qualquer título vinculados as empresas delegatórias que exploram o
serviço de transporte coletivo intermunicipal do Estado de Rondônia, ficam obrigados a
transportar gratuitamente os militares do Estado de Rondônia, desde que fardados, mediante
simples identificação e em serviço.
Parágrafo único. O transporte de que trata o caput deste artigo será permitido desde que
não exceda a 3 (três) vagas por veículo e horário.
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade do Diploma
Seção II
Das Características do Diploma
Capítulo II
DAS NORMAS RELATIVAS AO DIPLOMA
Seção I
Da Indicação do Diploma
Art. 3º São competentes para indicar o Diploma “Amigo do Corpo de Bombeiros Militar”, as
autoridades abaixo relacionadas, as quais encaminharão as devidas propostas ao
Comandante-Geral da Corporação:
Art. 4º Até dez dias antes da data de entrega do Diploma “Amigo do Corpo de Bombeiros
Militar”, deverão ser encaminhadas ao Órgão de Comunicação Social e Prevenção da
Corporação, para formação de processo, as propostas dos indicados que reconhecidamente
satisfaçam as condições estabelecidas neste Decreto.
Parágrafo único. Os atos, fatos ou serviços prestados pelos propostos deverão ser expostos
de forma clara e precisamente descritos.
Art. 7º A recusa de qualquer proposta terá caráter sigiloso, não podendo ser objeto de
publicação ou divulgação.
Seção II
Da Concessão do Diploma
Art. 8º Poderão ser agraciados com o Diploma “Amigo do Corpo de Bombeiros Militar”:
Art.10. O Diploma “Amigo do Corpo de Bombeiros Militar” será concedido pelo Comandante-
Geral do Corpo de Bombeiros Militar.
Seção III
Da Cerimônia de Entrega do Diploma
Art. 12. A entrega do Diploma “Amigo do Corpo de Bombeiros Militar” será realizada, em
quaisquer das datas festivas do calendário militar da Corporação.
Art. 13. A solenidade será presidida pelo Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Rondônia.
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 14. O Diploma “Amigo do Corpo de Bombeiros Militar” será fornecido gratuitamente pelo
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Seção II
Das Disposições Finais
ANEXO B
MODELO DA FICHA DE PROPOSTA
ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
FICHA DE PROPOSTA
1. Dados Pessoais:
a. Nome do candidato:___________________________________________(instituição,
personalidades civis e militares em geral)
b. Nacionalidade: ________________________Naturalidade:______________________
2. Dados Profissionais:
a. Atividade Profissional:___________________________________________________
3. Proponente:
a. Nome: _________________________________________________________________
Porto Velho,RO, de de
Assinatura:_________________________________
4. Concedente:
Porto Velho,RO, de de
Assinatura:______________________________________
Comandante-Geral do CBMRO
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade da Medalha
Parágrafo único. Para efeito de promoção, fica estabelecido o cômputo de 0,50 (zero vírgula
cinquenta) pontos quando se tratar de oficial ou praça.
Seção II
Das Características da Medalha
Art. 2º A Medalha “Imperador D. Pedro II” terá as características dos desenhos do Anexo A
deste Decreto e será confeccionada rigorosamente de acordo com as seguintes especificações:
Art. 3º A medalha será pendente por meio de um passador em metal dourado de tamanho
igual a barreta, de uma fita de gorgorão de seda chamolotada, com 50 (cinquenta)
milímetros de cumprimento por 35 (trinta e cinco) milímetros de largura, na cor branca,
ladeada com duas faixas de 10 (dez) milímetros, na cor vermelha, afinando em bisel na
extensão de 15 (quinze) milímetros, findos os quais a ponta se prenderá por meio de uma
argola na alça da referida medalha.
I – uma barreta com 35 (trinta e cinco) milímetros de largura por 10 (dez) milímetros) de
altura, feita em latão estampado, banhada das cores do tecido da fita, esmaltado, resinado,
com moldura na cor dourada, apoiado sobre suporte de latão dourado com prendedores ou
pino curto de metal (tipo ballon);
II – uma roseta, botão circular de 12 (doze) milímetros de diâmetro, recoberta com o mesmo
material da barreta;
III – o diploma, medindo 297 (duzentos e noventa e sete) milímetros de altura por 210
(duzentos e dez) milímetros de largura, confeccionado em papel apropriado, assinado pela
autoridade que a conceder, conforme modelo do Anexo B.
Parágrafo Único. Tanto o passador da medalha quanto a barreta ao centro, sobre a faixa
branca, e a roseta, terão uma miniatura metálica dourada da coroa do Imperador, conforme
disposta no anexo respectivo.
Capítulo II
DAS NORMAS RELATIVAS A MEDALHA
Seção I
Do Direito à Medalha
Art. 5º Para ter direito à Medalha “Imperador D. Pedro II”, além da condição estipulada nos
incisos I e II do art. 1º deste Decreto, será necessário que os militares indicados atendam os
seguintes requisitos:
§ 2º Para efeito do disposto no inciso II deste artigo, considera-se tempo de efetivo serviço
para os militares da Corporação, aquele prestado às Forças Auxiliares do Estado de
Rondônia.
Art. 6º O direito à Medalha “Imperador D. Pedro II” se estenderá, inclusive, aos militares
inativos da Corporação, desde que preencham as exigências estabelecidas no artigo anterior.
Seção II
Da Indicação da Medalha
Art. 7º Até o dia 10 de outubro deverão ser encaminhadas ao Conselho da Medalha, para os
trabalhos preliminares, as indicações dos militares em geral, dos cidadãos e instituições,
nacionais ou estrangeiros que satisfaçam as condições estabelecidas neste Decreto.
Seção III
Do Processamento da Concessão da Medalha
Art. 10. O Conselho da Medalha deverá iniciar as reuniões para estudo das indicações pelo
menos 30 (trinta) dias antes da data marcada para a outorga das condecorações,
observados os seguintes prazos:
Art. 11. O julgamento das propostas é feito em Sessão Ordinária do Conselho, que se reunirá no
período estabelecido, e as decisões tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes.
§ 2º As propostas rejeitadas em uma sessão, não serão objeto de novo julgamento, salvo
quando renovadas em época oportuna por qualquer membro do Conselho da Medalha.
§ 4º Todas as decisões tomadas pelo Conselho Medalha terão caráter sigiloso, não podendo
ser divulgadas ou comentadas por qualquer de seus membros.
Art. 12. A Medalha “Imperador D. Pedro II” será concedida pelo Comandante-Geral da
Corporação mediante ato normativo de sua competência.
§ 1º REVOGADO.185
183
Decreto 10560, de 02 jul 03, altera a Caput do Art. 8°.
184
Decreto 10560, de 02 jul 03, Revoga o Art. 9°.
Art. 14. A medalha é conferida a militares das demais Forças Auxiliares e das Forças
Armadas, a civis, quando pela benemerência dos seus serviços prestados a Corporação, se
imponham ao seu reconhecimento.
Art. 15. Os oficiais que integrarem o primeiro Conselho serão agraciados com a Medalha
“Imperador D. Pedro II” mediante indicação do Comandante-Geral da Corporação com base nas
condições estabelecidas no artigo 5º deste Decreto, exceto o requisito constante do inciso III do
referido artigo.
Parágrafo único. A nomeação dos oficiais para integrarem o primeiro Conselho somente será
efetivada após a indicação a que se refere este artigo.
Seção IV
Da Data da Outorga da Medalha
Art. 16. A Medalha “Imperador D. Pedro II” será concedida anualmente, no Quartel do
Comando Geral, em solenidade presidida pelo Comandante-Geral da Corporação, com tropa
formada, conforme prescreve o Regulamento de Continências. no dia 02 de dezembro, data
em que se comemora o aniversário do imperador D. Pedro II, Patrono do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.186
Art. 17. No caso de falecimento do agraciado, a medalha será entregue ao cônjuge supérstite ou
aos seus herdeiros legais, pela ordem de sucessão.
Seção V
Do Uso da Medalha, Barreta e Roseta
Art. 19. O uso da medalha, barreta e da roseta será de acordo com os dispositivos contidos no
Regulamento de Uniforme e Insígnias do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Seção VI
Da Cassação da Medalha
Art. 20. A Medalha “Imperador D. Pedro II” será cassada por ato do Comandante-Geral da
Corporação, mediante proposta do Conselho da Medalha, quando o seu detentor:
185
Decreto 10560, de 02 jul 03, Revoga o § 1° do Art. 12.
186
Decreto 10560, de 02 jul 03, Acrescenta o § 3° do Art. 16.
Parágrafo único. A cassação será feita por portaria em que serão expostos, sucintamente,
os motivos determinantes da medida.
Capítulo III
DO CONSELHO DA MEDALHA
Seção I
Da Constituição do Conselho da Medalha
Art. 21. O Conselho da Medalha “Imperador D. Pedro II” será constituído por 05 (cinco)
membros, dentre oficiais, sob a presidência do Chefe do Estado-Maior Geral do CBMRO ou de
oficial superior, designados pelo Comandante-Geral da Corporação.
Seção II
Das Atribuições do Conselho da Medalha
I – convocar reuniões;
II – presidir as reuniões da Conselho;
III – decidir, em casos de urgência, sobre assuntos concernente à medalha e ao Conselho.
Art. 24. Ao Secretário do Conselho, que será seu membro mais moderno, compete:
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 25. As Medalhas e seus complementos serão fornecidos gratuitamente pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Art. 26. A recusa de qualquer proposta terá caráter sigiloso, não podendo ser objeto de
publicação ou divulgação.
Art. 27. Ao final dos trabalhos do Conselho da Medalha, observado o disposto no parágrafo
único do art. 24 deste Decreto, compete ao órgão de pessoal da Corporação as seguintes
atribuições:
Seção II
Das Disposições Finais
Art. 28. Das decisões do Conselho da Medalha e das outorgas feitas pelo Comandante-
Geral da Corporação não cabem recursos.
Art. 29. O Conselho da Medalha resolverá os casos omissos neste Decreto dando a devida
ciência ao Comandante-Geral da Corporação, bem como proporá as modificações
necessárias para sua melhor aplicação.
ANEXO A
D ESEN HOS D A M ED ALHA, BARR ETA E ROSETA
35 m m
50 mm
ET B ON
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48 m m
(A N V E R S O ) (R E V E R S O )
10 mm
35 m m 12 m m
(B A R R E TA ) (R O S E TA )
ANEXO C
MODELO DA FICHA DE INDICAÇÃO
ESTADO DE RONDÔNIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
1. Nome do candidato:___________________________________________(instituição,
personalidades civis e militares em geral)
2. Nacionalidade: ______________________Profissão:__________________________
4. Comportamento (praças):________________________________________________
5. Endereço/Telefone: ____________________________________________________
________________________________
Proponente
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade da Medalha
§ 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se ação meritória a ação praticada de maneira
consciente e voluntária, cujo mérito transcenda em valor e audácia a quaisquer
considerações negativas, ou os valiosos serviços, que se originam da abnegação, dedicação
e entrega do homem à causa da Corporação, quando no exercício de suas obrigações,
fazendo-o distinguir-se tanto no setor administrativo como no operacional.
Art. 2º Para efeito de promoção, fica estabelecido o cômputo de 0,30 (zero vírgula trinta)
pontos quando se tratar de oficial ou praça.
Seção II
Das Características da Medalha
I – a medalha será formada pelo Distintivo Padrão do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Rondônia sobre um florão, cunhada em bronze. O distintivo medirá 3,15 cm (três
centímetros e quinze milímetros) de altura entre a parte superior da chama e a base do
archote e 3,27cm (três centímetros e vinte e sete milímetros) de largura entre as
extremidades dos esguichos por 1 mm (um milímetro) de espessura. O florão terá 40
(quarenta) milímetros de diâmetro e também 1 mm (um milímetro) de espessura;
II – no anverso, sobre o florão, figurará o Distintivo da Corporação composto de duas
machadinhas, um archote, uma representação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e da
silhueta do Real Forte Príncipe da Beira, da seguinte forma:
a) as duas machadinhas dispostas em forma de “X”, sobre as quais encontra-se um archote
atravessando o centro no sentido vertical, contendo uma estrela singela de cinco pontas
localizada na sua pira, de onde sai uma chama. Enlaçando os cabos das machadinhas e o
cabo do archote aparecem duas mangueiras tendo nas suas extremidades seus respectivos
esguichos;
Parágrafo único. O florão será composto de vinte pontas e conterá um resplendor que se
irradia em direção a estas, tendo ainda na parte superior uma estrela de cinco pontas de 8
mm (oito milímetro) de diâmetro, a qual liga-se à fita por meio de argola de 2 mm (dois
milímetros).
Art. 4º A medalha será pendente por meio de um passador em bronze de tamanho igual a
barreta, de uma fita de gorgorão de seda chamolotada, com 50 (cinqüenta) milímetros de
cumprimento por 35 (trinta e cinco) milímetros de largura, afinando em bisel na extensão de
15 (quinze) milímetros, findos os quais a ponta se prenderá na argola da medalha. Da
esquerda para a direita a fita apresentará as seguintes cores: vermelho, amarelo, cinza,
branco, cinza, amarelo e vermelho, todas com 05 (cinco) milímetros de largura,
representando as cores do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
I – uma barreta com 35 (trinta e cinco) milímetros de largura por 10 (dez) milímetros) de
altura, feita em latão estampado, banhada das cores do tecido da fita, esmaltado, resinado,
com moldura na cor bronze, apoiado sobre suporte de latão dourado com prendedores ou
pino curto de metal (tipo ballon);
II – uma roseta, botão circular de 12 (doze) milímetros de diâmetro, recoberta com o mesmo
material da barreta;
III – o diploma, medindo 297 (duzentos e noventa e sete) milímetros de altura por 210
(duzentos e dez) milímetros de largura, confeccionado em papel apropriado, assinado pela
autoridade que a conceder, conforme modelo do Anexo B.
Parágrafo Único. Tanto o passador da medalha quanto a barreta ao centro, sobre a faixa
branca, e a roseta, terão uma miniatura metálica da medalha na cor bronze, conforme
disposta no anexo respectivo.
Capítulo II
DAS NORMAS RELATIVAS A MEDALHA
Seção I
Do Direito à Medalha
Art. 6º Para ter direito à Medalha do Mérito Bombeiro-Militar, além da condição estipulada no
art. 1º deste Decreto, será necessário que os militares indicados atendam os seguintes
requisitos:
VII – não tenham sofrido sentença condenatória passada em julgado, ainda que beneficiado
por indulto.
Art. 7º O militar que não preencher o requisito previsto no inciso II do artigo anterior, quando
praticar uma ação meritória devidamente comprovada em procedimento apuratório ou
prestar valiosos serviços, fará jus a indicação da referida medalha.
Seção II
Da Indicação da Medalha
Art. 8º Até o dia 30 de maio deverão ser encaminhadas ao Conselho da Medalha, para os
trabalhos preliminares, as indicações dos militares reconhecidamente merecedores que
satisfaçam as condições estabelecidas neste Decreto.187
§ 4º O militar deverá ser indicado por seu Comandante, Chefe ou Diretor de OBM através do
preenchimento da “Ficha de Indicação” anexo a este Decreto, quando merecedor da
comenda.
Seção III
Do Processamento da Concessão da Medalha
Art. 11. O Conselho da Medalha deverá iniciar as reuniões para estudo das indicações pelo
menos 30 (trinta) dias antes da data marcada para a outorga das condecorações,
observados os seguintes prazos:190
Art. 12. O julgamento das propostas é feito em Sessão Ordinária do Conselho, que se
reunirá no período estabelecido, e as decisões tomadas pelo voto da maioria dos membros
presentes.
187
Decreto Nº 10561, de 02 jul 03, altera o Art. 8°.
188
Decreto Nº 10561, de 02 jul 03, Transforma o parágrafo único do Art. 10 em § 4° do Art. 9°.
189
Decreto Nº 10561, de 02 jul 03, revoga o Art. 10.
190
Decreto Nº 10561, de 02 jul 03, altera os incisos I e II do Art. 11.
§ 3º As propostas rejeitadas em uma sessão, não serão objeto de novo julgamento, salvo
quando renovadas em época oportuna pelas autoridades competentes para indicar.
§ 5º Todas as decisões tomadas pelo Conselho Medalha terão caráter sigiloso, não podendo
ser divulgadas ou comentadas por qualquer de seus membros.
§ 1º REVODAGO.191
Art. 14. Os integrantes do primeiro Conselho serão agraciados com a Medalha do Mérito
Bombeiro-Militar mediante indicação do Comandante-Geral da Corporação com base nas
condições estabelecidas no artigo 6º deste Decreto.
Parágrafo único. A nomeação dos integrantes do primeiro Conselho somente será efetivada
após a indicação a que se refere este artigo.
Seção IV
Da Data da Outorga da Medalha
Seção V
Do Uso da Medalha, Barreta e Roseta
Art. 17. O uso da medalha, barreta e da roseta será de acordo com os dispositivos contidos
191
Decreto Nº 10561, de 02 jul 03, revoga o § 1° Art. 13.
192
Decreto Nº 10561, de 02 jul 03, altera a data de outorga prevista no Art. 15.
Art. 18. O Conselho da Medalha, à vista de informações oficiais que indiquem haver o
agraciado praticado atos incompatíveis com os sentimentos do dever, honra ou dignidade ou
ofendido, por qualquer meio, a Corporação, poderá solicitar ao Comandante-Geral a
revogação do ato que concedeu a Medalha do Mérito Bombeiro-Militar.
Parágrafo único. A cassação será feita por portaria em que serão expostos, sucintamente,
os motivos determinantes da medida.
Capítulo III
DO CONSELHO DA MEDALHA
Seção I
Da Constituição do Conselho da Medalha
Art. 19. O Conselho da Medalha do Mérito Bombeiro-Militar. será constituído por 05 (cinco)
membros, dentre oficiais e praças, possuidores da referida comenda, sob a presidência do
Chefe do Estado-Maior Geral do CBMRO ou de oficial superior, designados anualmente pelo
Comandante-Geral da Corporação.
Seção II
Das Atribuições do Conselho da Medalha
I – convocar reuniões;
II – presidir as reuniões do Conselho;
III – decidir, em casos de urgência, sobre assuntos do Conselho.
Art. 23. Ao Secretário do Conselho, que será seu membro mais moderno, compete:
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 24. As medalhas e seus complementos serão fornecidos gratuitamente pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Art. 25. A recusa de qualquer proposta terá caráter sigiloso, não podendo ser objeto de
publicação ou divulgação.
Art. 26. Ao final dos trabalhos do Conselho da Medalha, observado o disposto no parágrafo
único do art. 23 deste Decreto, compete ao órgão de pessoal da Corporação as seguintes
atribuições:
Art. 27. Compete ainda ao órgão de pessoal da Corporação providenciar, junto ao órgão
provedor, em tempo oportuno, o fornecimento das medalhas e de seus complementos ao
Conselho.
Art. 28. Um mesmo militar receberá apenas uma medalha, embora possa ter praticado
diversas ações meritórias ou realizado valiosos serviços no decorrer de sua carreira
profissional.
Seção II
Das Disposições Finais
Art. 29. O Conselho da Medalha resolverá os casos omissos neste Decreto, como também,
proporá ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia as
modificações necessárias para sua melhor aplicação.
ANEXO A
D ESEN H OS D A M ED ALH A, BARR ETA E R OSETA
35 m m
50 mm
40 m m
(A N V E R S O ) (R E V E R S O )
10 mm
35 m m 12 m m
(B A R R E TA ) (R O S E TA )
ANEXO C
MODELO DA FICHA DE INDICAÇÃO
ESTADO DE RONDÔNIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
1. DADOS PESSOAIS
a. Nome ______________________________________ b. Posto/Graduação: ________
c. Comportamento: ____________ d. Tempo de Efetivo Serviço: ___________________
e. Punições: __________________________________f. Elogios :__________________
g. Medalhas: ____________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________
Cmt, Ch ou Dir da OBM
ANEXO D
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA FICHA DE INDICAÇÃO
1. DADOS PESSOAIS
c. Comportamento: Citar o comportamento atual quando o indicado for praça. Quando oficial,
citar a quanto tempo foi punido pela última vez ou, se não tiver sido punido pela última vez,
ou, se não tiver sido punido, citar “sem punição”.
e. Punições: Mencionar quantas punições do tipo de detenção e prisão o indicado tem até o
momento, não considerando as já canceladas.
f. Elogios: Numerar os elogios recebidos pelo indicado ao longo da sua carreira no serviço
militar estadual.
c. Anexar também, quando for o caso, cópia da sindicância que comprova a ação meritória;
d. Caso, o espaço da ficha não seja suficiente para o preenchimento das ações meri-tórias,
continuar em folha anexa;
b. Também é válido para este campo as mesmas observações contidas nas alíneas b, c, d e
e do item anterior.
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade da Medalha
Art. 3º Para efeito de promoção, fica estabelecido o cômputo de 0,10 (zero vírgula dez), 0,20
(zero vírgula vinte), 0,30 (zero vírgula trinta) e 0,35 (zero vírgula trinta e cinco) pontos,
respectivamente, quando se tratar de oficial ou praça.
Seção II
Das Características da Medalha
Art. 4º A Medalha de que trata este Decreto, quanto às cores do material empregado nas
suas confecções, referente ao tempo de serviço exigido para sua concessão, deverão ser as
seguintes:
Art. 5º A Medalha de Tempo de Serviço terá as características dos desenhos dos Anexos A,
B, C e D deste Decreto e será confeccionada rigorosamente de acordo com as seguintes
especificações:
I – a medalha, em forma circular com 35 (trinta e cinco) milímetros de diâmetro e 1,5 (um e
meio) milímetro de espessura tendo ao alto uma alça para sustentação, será cunhada nas
cores estabelecidas no artigo anterior;
II – no anverso, em alto relevo, dentro de 02 (dois) círculos concêntricos com 30 (trinta)
milímetros e 35 (trinta e cinco) milímetros de diâmetro, respectivamente, terão as inscrições
“CORPO DE BOMBEIROS MILITAR” no semicírculo superior e “RONDÔNIA” no semicírculo
inferior, tudo em caracteres maiúsculos. Ao centro figurará o Mapa do Estado de Rondônia e
Art. 6º A medalha será pendente por meio de um passador de tamanho igual a barreta, de
uma fita de gorgorão de seda chamolotada, composta de três listras verticais de igual
largura, de cores branca, a do centro, vermelha a da esquerda e amarela a da direita, com
50 (cinquenta) milímetros de comprimento por 35 (trinta e cinco) milímetros de largura,
afinando em bisel na extensão de 15 (quinze) milímetros, findos os quais a ponta se
prenderá na argola da medalha.
I – uma barreta com 35 (trinta e cinco) milímetros de largura por 10 (dez) milímetros) de
altura, feita em latão estampado, banhada das cores do tecido da fita, esmaltado, resinado,
com moldura em bronze, prata, ouro ou platina, conforme o caso, apoiado sobre suporte de
latão dourado com prendedores ou pino curto de metal (tipo ballon). A barreta de bronze
conterá uma estrela de cinco pontas ao centro, a de prata duas, a de ouro três e a de platina
quatro estrelas respectivamente, dispostas simetricamente com a posição e o relevo
indicados nos anexos respectivos;
II – uma roseta, botão circular de 12 (doze) milímetros de diâmetro, recoberta com o mesmo
material da barreta;
III – o diploma, medindo 297 (duzentos e noventa e sete) milímetros de altura por 210
(duzentos e dez) milímetros de largura, confeccionado em papel apropriado, assinado pela
autoridade competente que a conceder, conforme modelos constantes dos Anexos E, F, G e H.
Capítulo II
DAS NORMAS RELATIVAS A MEDALHA
Seção I
Do Direito à Medalha
Art. 8º Para ter direito à Medalha de Tempo de Serviço, além da condição estipulada no art.
1º deste Decreto, será necessário que os militares indicados atendam os seguintes
requisitos:
I – tenham sido indicados, cuja indicação deverá ser acompanhada da Ficha Indicativa
constante do Anexo I;
I – tenham completado o decênio de tempo de serviço, contado na forma estabelecida no
parágrafo único do artigo 1º deste Decreto;
III – tenham se dedicado à causa militar, prestando bons e leais serviços nas funções
desempenhadas durante o decênio em causa;
IV – não tenham sofrido sentença condenatória passada em julgado, ainda que beneficiado
por indulto, durante o decênio;
V – não estejam indiciados em inquérito policial civil ou militar ou submissos a Processo
Administrativo, Conselho de Disciplina ou Conselho de Justificação;
VI – não tenham sido punido disciplinarmente por falta de lealdade, falta ao serviço ou por
falta que comprometa a honra e a dignidade pessoal ou profissional;
VII – não estejam na situação de ausente, desertor, desaparecido ou extraviado;
VIII – tenham, quando praça, o comportamento classificado como bom, no mínimo, durante
todo o decênio e no momento da outorga da medalha;
IX – não estejam respondendo a processo criminal na Justiça Comum ou Militar.
serviço correspondente ou o trigésimo quinto ano de efetivo serviço, desde que satisfaça as
demais condições fixadas neste Decreto.
Art. 10. Não terão direito à medalha, mesmo que preencham as exigências deste Decreto,
os militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, que já tenham sido
condecorados com medalhas semelhantes referente ao decênio de serviço correspondente.
Seção II
Da Indicação da Medalha
Art. 11. Até o dia 21 de junho deverão ser encaminhadas ao Conselho da Medalha, para os
trabalhos preliminares, as indicações dos militares reconhecidamente merecedores que
satisfaçam as condições estabelecidas neste Decreto.193
Seção III
Do Processamento da Concessão da Medalha
Art. 13. O Conselho da Medalha deverá iniciar as reuniões para estudo das indicações pelo
menos 10 (dez) dias antes da data de outorga das condecorações.194
§ 3º O Conselho da Medalha excluirá do rol dos candidatos os militares que, mesmo após os
procedimentos enumerados nos incisos I e II do § 1º deste artigo, recaiam nas proibições do
art. 8º, até à véspera da entrega das medalhas.
193
Alterado pela Lei nº 10923, de 18 de março 2004.
194
Idem
195
Idem
196
Idem
197
Idem
§ 4º O militar dependente de processo criminal militar ou comum, ou, ainda, que estiver
respondendo a Processo Administrativo ou Conselho de Disciplina ou de Justificação, não
figurará na proposta de concessão da medalha antes da decisão final.
§ 5º Depois de analisados todos os casos, com base neste Decreto, o Conselho da Medalha
proporá ao Comandante-Geral a concessão da Medalha de Tempo de Serviço aos
aprovados.
Art. 14. O julgamento das propostas é feito em Sessão Ordinária do Conselho, que se
reunirá no período estabelecido, e as decisões tomadas pelo voto da maioria dos membros
presentes.
§ 2º As propostas rejeitadas em uma sessão, não serão objeto de novo julgamento, salvo
quando renovadas em época oportuna pelas autoridades competentes para indicar.
§ 4º Todas as decisões tomadas pelo Conselho Medalha terão caráter sigiloso, não podendo
ser divulgadas ou comentadas por qualquer de seus membros.
Art. 15. A Medalha de Tempo de Serviço Militar será concedida pelo Comandante-Geral da
Corporação mediante ato normativo de sua competência, devendo constar daquele a data
do término dos decênios a que se referir.
Parágrafo único. Quando o agraciado for o Comandante-Geral a concessão será feita pelo
Governador do Estado mediante Decreto.
Seção IV
Da Data da Outorga da Medalha
I – aos oficiais, pelo oficial mais antigo que estiver presente à solenidade;
II – aos praças, pelo Comandante, Chefe ou Diretor de OBM, no mínimo de Grupamento de
Bombeiros, a que estiverem subordinadas diretamente.198
198
Alterado pela Lei nº 10923, de 18 de março 2004.
Seção V
Do Uso da Medalha, Barreta e Roseta
Art. 18. O uso da medalha, barreta e da roseta será de acordo com as normas contidas no
Regulamento de Uniforme e Insígnias do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Seção VI
Da Cassação da Medalha
Art. 19. A Medalha de Tempo de Serviço será cassada, a qualquer tempo, nos seguintes
casos:
Parágrafo único. A cassação será feita por portaria em que serão expostos os motivos
determinantes da medida.
Capítulo III
DO CONSELHO DA MEDALHA
Seção I
Da Constituição do Conselho da Medalha
Art. 20. O Conselho da Medalha de Tempo de Serviço será composto por 03 (três)
membros, dentre oficiais e praças, sob a presidência do Chefe do Estado-Maior Geral do
CBMRO ou de oficial superior, designados anualmente pelo Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Seção II
Das Atribuições do Conselho da Medalha
I – convocar reuniões;
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 24. As medalhas e seus complementos serão fornecidos gratuitamente pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Art. 25. A recusa de qualquer proposta terá caráter sigiloso, não podendo ser objeto de
publicação ou divulgação.
Art. 26. Ao final dos trabalhos do Conselho da Medalha, observado o disposto no parágrafo
único do art. 23 deste Decreto, compete ao órgão de pessoal da Corporação as seguintes
atribuições:
Art. 27. Compete ainda ao órgão de pessoal da Corporação providenciar, junto ao órgão
provedor, em tempo oportuno, o fornecimento das medalhas e de seus complementos ao
Conselho.
Seção II
Das Disposições Finais
Art. 29. O Conselho da Medalha resolverá os casos omissos neste Decreto, como também,
proporá ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia as
modificações necessárias para sua melhor aplicação.
ANEXO A
D ESEN H O S D A M ED ALH A, B AR R ETA E R O SETA
35 m m
50 mm
B O M B E IR O S
DE M
PO I
R
LI
TA
O
C
R O N D Ô N IA
35 m m
(A N V E R S O ) (R E V E R S O )
10 mm
35 m m 12 m m
(B A R R E TA ) (R O S E TA )
ANEXO B
D ESEN H O S D A M ED ALH A, B AR R ETA E R O SETA
35 m m
50 mm
B O M B E IR O S
DE M
PO I
R
LI
TA
CO
R O N D Ô N IA
35 m m
(A N V E R S O ) (R E V E R S O )
10 mm
35 m m 12 m m
(B A R R E TA ) (R O S E TA )
ANEXO C
D ESEN H O S D A M ED ALH A, B AR R ETA E R O SETA
35 m m
50 mm
B O M B E IR O S
DE M
PO I
R
LI
TA
O
C
R O N D Ô N IA
35 m m
(A N V E R S O ) (R E V E R S O )
10 mm
35 m m 12 m m
(B A R R E TA ) (R O S E TA )
ANEXO D
D ESEN H O S D A M ED ALH A, B AR R ETA E R O SETA
35 m m
50 mm
35 m m
(A N V E R S O ) (R E V E R S O )
10 mm
35 m m 12 m m
(B A R R E TA ) (R O S E TA )
ANEXO I
MODELO DA FICHA DE INDICAÇÃO
ESTADO DE RONDÔNIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Posto/Graduação:___________________RE:_____________OBM: _____________
________________________________
Proponente
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade da Medalha
Art. 2º Para efeito de promoção, fica estabelecido o cômputo de 0,20 (zero vírgula vinte)
pontos, quando se tratar de oficial ou praça.
Seção II
Das Características da Medalha
Art. 3º A Medalha Honra ao Mérito Intelectual terá as características dos desenhos do Anexo
A e será confeccionada de acordo com as especificações seguintes:
I – a medalha, em forma circular com 40 (quarenta) milímetros de diâmetro e l,5 (um e meio)
milímetro de espessura tendo ao alto uma alça para sustentação, será cunhada em bronze;
II – no anverso, em alto relevo, ao centro, aparecerá a Insígnia-Base da Corporação
composta de duas machadinhas cruzadas, formando ângulo de noventa graus, um archote
colocado verticalmente e na intersecção, uma estrela singela sobreposta. A Insígnia-Base
será circundada por dois círculos concêntricos com 35 (trinta e cinco) milímetros e 40
(quarenta) milímetros de diâmetro, onde, de forma arqueada constará a expressão HONRA
AO MÉRITO INTELECTUAL, na parte superior e, na inferior, a expressão APLICAÇÃO E
ESTUDO, em caracteres maiúsculos, separadas por duas pequenas estrelas;
III – o reverso da medalha terá as inscrições CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DE RONDÕNIA e a sigla da Corporação, também em caracteres maiúsculos, nos
semicírculos superior e inferior, respectivamente. Ao centro, figurará uma coroa atada sob
uma estrela.
Art. 4º A medalha será pendente por meio de um passador em bronze de tamanho igual a
barreta, de uma fita de gorgorão de seda chamolotada, composta de três listras verticais de
igual largura, de cores amarela, vermelha e amarela sequenciadas da esquerda para a
direita, com 50 (cinqüenta) milímetros de comprimento por 35 (trinta e cinco) milímetros de
largura, afinando em bisel na extensão de 15 (quinze) milímetros, findos os quais a ponta se
prenderá na argola da medalha.
I – uma barreta com 35 (trinta e cinco) milímetros de largura por 10 (dez) milímetros) de
altura, feita em latão estampado, banhada das cores do tecido da fita, esmaltado, resinado,
emoldurada em bronze, apoiado sobre suporte de latão dourado com prendedores ou pino
curto de metal (tipo ballon);
II – uma roseta, botão circular de 12 (doze) milímetros de diâmetro, recoberta com o mesmo
material da barreta;
III – o diploma, medindo 297 (duzentos e noventa e sete) milímetros de altura por 210 (duzentos
e dez) milímetros de largura, confeccionado em papel apropriado, assinado pela autoridade que a
conceder, conforme modelo constante do Anexo B.
Parágrafo Único. Tanto o passador da medalha quanto a barreta ao centro, sobre a faixa
vermelha, e a roseta, terão uma miniatura metálica dourada da Insígnia-Base da
Corporação, conforme disposta no anexo respectivo.
Capítulo II
DAS NORMAS RELATIVAS A MEDALHA
Seção I
Do Direito à Medalha
Art. 6º Terá direito à Medalha Honra ao Mérito Intelectual, o bombeiro- militar indicado que:
Art. 7º Funcionando o curso ou o estágio com mais de uma turma, somente fará à indicação da
medalha o aluno que for o primeiro colocado, em primeira época, dentre elas.
Seção II
Da Indicação da Medalha
Art. 8º Até o dia 10 de agosto deverão ser encaminhadas à Comissão da Medalha, para os
trabalhos preliminares, as indicações dos militares reconhecidamente merecedores que
satisfaçam as condições estabelecidas neste Decreto.
Parágrafo único. A indicação será feita por meio de ofício no qual deverá ser anexado cópia
de documento que comprove a primeira colocação do indicado em curso ou estágio
concluso com aproveitamento.
199
Alterado pelo Decreto nº 14.374, de 1º de julho de 2009.
Seção III
Do Processamento da Concessão da Medalha
Art. 10. A Comissão da Medalha deverá iniciar os trabalhos após a ata de conclusão dos
Cursos realizados pelo CBMRO ou através de documento Oficial de outra Corporação que
comprove o constante do inciso II do Art. 6º deste Decreto.200
§ 1º Revogado.201
I – Revogado;
II – Revogado;
II – Revogado.
§ 1º Revogado;
§ 2º Revogado;
§ 3º Revogado;
§4º Revogado.
Art. 12. A Medalha Honra ao Mérito Intelectual será concedida pelo Comandante-Geral da
Corporação mediante ato normativo de sua competência.
Parágrafo único. Quando o agraciado for o Comandante-Geral a concessão será feita pelo
Governador do Estado mediante decreto.
Seção IV
Da Data da Outorga da Medalha
Art. 13. A Medalha Honra ao Mérito Intelectual será concedida na solenidade de conclusão dos
Cursos realizados pela Corporação ou excepcionalmente em data definida pelo Comandante
Geral do CBMRO.203
200
Alterado pelo Decreto nº 14.374, de1º de julho de 2009.
201
Decreto nº 14.374, de1º de julho de 2009, revoga o § 1º e os Incisos I, II e III do Art. 10º.
202
Decreto nº 14.374, de1º de julho de 2009, revoga o Art. 11º e os §§ 1º, 2º, 3º e 4º.
203
Alterado pelo Decreto nº 14.374, de1º de julho de 2009.
Seção V
Do Uso da Medalha, Barreta e Roseta
Art. 15. O uso da medalha, barreta e da roseta será de acordo com as normas previstas no
Regulamento de Uniforme e Insígnias do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Seção VI
Da Cassação da Medalha
Parágrafo único. A cassação será feita por portaria em que serão expostos os motivos
determinantes da medida.
Capítulo III
DA COMISSÃO DA MEDALHA
Seção I
Da Constituição da Comissão da Medalha
Art. 17. A Comissão da Medalha Honra ao Mérito Intelectual será composta de 03 (três)
membros, dentre oficiais, sob a presidência do Chefe do Estado-Maior Geral do CBMRO ou
de oficial superior, designados pelo Comandante-Geral da Corporação.
Parágrafo único. O oficial mais moderno será o Secretário da Comissão da Medalha Honra
ao Mérito Intelectual
Seção II
Das Atribuições da Comissão da Medalha
Art. 18. Compete a Comissão da Medalha Honra ao Mérito Intelectual:
I – reunir-se com todos seus membros, por convocação de seu Presidente;
II – apreciar, em sessão, com imparcialidade e interesse as indicações submetidas à sua
apreciação, aprovando-as ou recusando-as;
III – velar pela execução do presente Decreto;
IV – propor e/ou tomar as medidas que se tornarem indispensáveis ao bom desempenho de
sua funções;
V – propor ao Comandante-Geral a concessão das medalhas aos bombeiros-militares que
julgados merecedores;
I – convocar reuniões;
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 21. As medalhas e seus complementos serão fornecidos gratuitamente pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Art. 22. A recusa de qualquer proposta terá caráter sigiloso, não podendo ser objeto de
publicação ou divulgação.
Parágrafo único. As propostas da Comissão para cassação de medalhas outorgadas deverão ter
caráter sigiloso até a publicação do ato do Comandante-Geral em boletim da Corporação.
Art. 23. Ao final dos trabalhos da Comissão da Medalha, observado o disposto no parágrafo
único do art. 20 deste Decreto, compete ao órgão de pessoal da Corporação as seguintes
atribuições:
Art. 24. Compete ainda ao órgão de pessoal da Corporação providenciar, junto ao órgão
provedor, em tempo oportuno, o fornecimento das medalhas e de seus complementos à
Comissão da Medalha.
Seção II
Das Disposições Finais
Art. 25. Das decisões da Comissão da Medalha Honra ao Mérito Intelectual e das concessões
do Comandante-Geral não cabem recursos.
Art. 26. A Comissão da Medalha resolverá os casos omissos neste Decreto, como também,
proporá ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia as
modificações necessárias para sua melhor aplicação.
ANEXO A
D ESEN HOS D A M ED ALHA, BARRETA E ROSETA
35 m m
50 mm
40 m m
(A N V E R S O ) (R E V E R S O )
10 mm
35 m m 12 m m
(B A R R E TA ) (R O S E TA )
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade da Medalha
§ 2º Para efeito de promoção, fica estabelecido o cômputo de 0,10 (zero vírgula dez) pontos
para Oficiais e 10 (dez) pontos para Praças.
Seção II
Das Características da Medalha
I – a medalha, em forma de trevo em alto relevo levemente curvilíneo, com seu maior
cumprimento diametral de 40 (quarenta) milímetros, tanto na vertical quanto na horizontal e
1,5 (um e meio) milímetro de espessura tendo ao alto uma pequena alça para sustentação,
será cunhada em metal dourado;
II – o anverso terá em seu interior 02 (dois) círculos concêntricos, sendo o maior com 35
(trinta e cinco) milímetros e, o menor, com 33 (trinta e três) milímetros de diâmetro,
Art. 3º A medalha será pendente por meio de um passador de tamanho igual à barreta, de
uma fita de gorgorão de seda chamolotada, composta de três listras verticais de igual
largura, de cores branca, a do centro, vermelha a da esquerda e amarela a da direita, com
50 (cinquenta) milímetros de comprimento por 35 (trinta e cinco) milímetros de largura,
afinando em bisel na extensão de 15 (quinze) milímetros, findos os quais a ponta se
prenderá na argola da medalha.
I – uma barreta com 35 (trinta e cinco) milímetros de largura por 10 (dez) milímetros) de
altura, feita em latão estampado, banhada das cores do tecido da fita, esmaltado, resinado,
com moldura na cor dourada, apoiado sobre suporte de latão dourado com prendedores ou
pino curto de metal (tipo ballon);
II – uma roseta, botão circular de 12 (doze) milímetros de diâmetro, recoberta com o mesmo
material da barreta;
III – o diploma, medindo 297 (duzentos e noventa e sete) milímetros de altura por 210
(duzentos e dez) milímetros de largura, confeccionado em papel apropriado, assinado pela
autoridade que a conceder, conforme modelo do Anexo B.
Parágrafo Único. Tanto o passador da medalha quanto a barreta ao centro, sobre a faixa
branca, e a roseta, terão uma miniatura metálica de uma estrela dourada.
Capítulo II
DAS NORMAS RELATIVAS A MEDALHA
Seção I
Do Direito à Medalha
Art. 5º Para ter direito à Medalha de 10 anos de Criação e Instalação, além da condição
estipulada no inciso I do art. 1º deste Decreto, será necessário que os bombeiros militares
da Corporação indicados atendam os seguintes requisitos:
Seção II
Da Indicação da Medalha
Seção III
Do Processamento da Concessão da Medalha
Art. 9º O julgamento das propostas é feito em Sessão Ordinária do Conselho, que se reunirá no
período estabelecido, e as decisões tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes.
§ 2º As propostas rejeitadas em uma sessão, não serão objeto de novo julgamento, salvo
quando renovadas em época oportuna por qualquer membro do Conselho da Medalha.
§ 4º Todas as decisões tomadas pelo Conselho Medalha terão caráter sigiloso, não podendo
ser divulgadas ou comentadas por qualquer de seus membros.
Art. 10. A Medalha de 10 anos de Criação e Instalação será concedida pelo Comandante-Geral
da Corporação mediante ato normativo de sua competência.
Art. 12. A medalha de 10 anos de Criação e Instalação é conferida a militares das demais
Forças Auxiliares e das Forças Armadas e aos civis, quando pela benemerência dos seus
serviços prestados a Corporação, se imponham ao seu reconhecimento.
Art. 13. Os oficiais que integrarem o primeiro Conselho serão agraciados com a Medalha de 10
anos de Criação e Instalação mediante indicação do Comandante-Geral da Corporação com
base nas condições estabelecidas no artigo 5º deste Decreto, exceto o requisito constante do
inciso III do referido artigo.
Parágrafo único. A nomeação dos oficiais para integrarem o Conselho somente será efetivada
após a indicação a que se refere este artigo.
Seção IV
Da Data da Outorga da Medalha
Art. 14. A Medalha de 10 anos de Criação e Instalação será concedida no dia 02 de julho de
2008, no Quartel do Comando Geral, em solenidade presidida pelo Comandante-Geral da
Corporação, com tropa formada, conforme prescreve o Regulamento de Continências, data
em que se comemora os 10 anos de Criação e Instalação do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Rondônia.
Art. 15. No caso de falecimento do agraciado, a medalha será entregue ao cônjuge supérstite ou
aos seus herdeiros legais, pela ordem de sucessão.
Seção V
Do Uso da Medalha, Barreta e Roseta
Art. 17. O uso da medalha, barreta e da roseta será de acordo com os dispositivos contidos no
Regulamento de Uniforme e Insígnias do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Seção VI
Da Cassação da Medalha
Art. 18. A Medalha de 10 anos de Criação e Instalação será cassada por ato do
Comandante-Geral da Corporação, mediante proposta do Conselho da Medalha, quando o
seu detentor:
Parágrafo único. A cassação será feita por portaria em que serão expostos, sucintamente,
os motivos determinantes da medida.
Capítulo III
DO CONSELHO DA MEDALHA
Seção I
Da Constituição do Conselho da Medalha
Art. 19. O Conselho da Medalha de 10 anos de Criação e Instalação será constituído por 03
(três) membros, escolhidos dentre os Oficiais, sob a presidência do Chefe do Estado-Maior
Geral do CBMRO ou de Oficial Superior, designados pelo Comandante-Geral da Corporação.
Seção II
Das Atribuições do Conselho da Medalha
I – convocar a reunião;
II – presidir a reunião do Conselho;
III – decidir, em casos de urgência, sobre assuntos concernentes à medalha e ao Conselho.
Art. 22. Ao Secretário do Conselho, que será seu membro mais moderno, compete:
Capítulo IV
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 23. As Medalhas e seus complementos serão fornecidos gratuitamente pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Art. 24. A recusa de qualquer proposta terá caráter sigiloso, não podendo ser objeto de
publicação ou divulgação.
Art. 25. Ao final dos trabalhos do Conselho da Medalha, observado o disposto no parágrafo
único do art. 22 deste Decreto, compete ao órgão de pessoal da Corporação as seguintes
atribuições:
Seção II
Das Disposições Finais
Art. 26. Das decisões do Conselho da Medalha e das outorgas feitas pelo Comandante-
Geral da Corporação não cabem recursos.
Art. 27. O Conselho da Medalha resolverá os casos omissos neste Decreto dando a devida
ciência ao Comandante-Geral da Corporação, bem como proporá as modificações
necessárias para sua melhor aplicação.
ANEXO A
DESENHOS DA MEDALHA, BARRETA E ROSETA
ANEXO B
DESENHO DO DIPLOMA
ANEXO C
MODELO DA FICHA DE INDICAÇÃO
ESTADO DE RONDÔNIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
1. Nome do candidato:_______________________________________(instituição,
personalidades civis e militares em geral)
2. Nacionalidade: ______________________Profissão:________________________
4. Comportamento (praças):______________________________________________
5. Endereço/Telefone: __________________________________________________
________________________________
Proponente
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Programa de Assistência à Saúde dos
servidores públicos civil, militar, ativos do Estado de Rondônia, que será executado nas
seguintes modalidades:204
Parágrafo único. O servidor terá a liberdade de escolher qualquer Plano de Saúde existente
no mercado que melhor se ajuste à sua necessidade e de seus dependentes.
Art. 2º O valor a ser despendido com o programa de Assistência à Saúde será estabelecido
de acordo com a dotação especifica consignada na Lei Orçamentária anual.206
§ 1º Revogado207.
Art. 3º Para fazer jus ao Auxilio Saúde Condicionado o servidor deverá, obrigatoriamente,
apresentar comprovante original de adesão ao Plano de Saúde junto à Secretaria de Estado
da Administração – SEAD, sem rasuras ou emendas, contendo os elementos exigidos para
a sua adequada caracterização.208
Art. 4º O valor referente ao auxilio deverá ser lançado no contracheque do servidor como
rendimento não tributável para fins de Imposto de Renda Retido na Fonte, conforme Ato
Declaratório da COSIT/SRRF nº 35, de17 de novembro de 1993.
204
Modificado e acrescido pela Lei nº 1591, de 31 Mar 2006.
205
Lei n. 2497, de 10 de Jun de 2011, altera incisos I e II do art. 1º.
206
Modificado e acrescido pela Lei nº 1591, de 31 Mar 2006.
207
Lei n. 2497, de 10 de Jun de 2011, revoga o § 1º do art. 2°.
208
Modificado pela Lei nº 1591, de 31 Mar 2006.
Parágrafo único. Constatado, a qualquer tempo, pagamento indevido a titulo de auxílio por
omissão do servidor, este deverá restituir os valores recebidos, imediatamente.
Art. 6º O Poder Executivo abrirá crédito suplementar para implementação da presente Lei no
corrente exercício.
209
Modificado pela Lei nº 1417, de 18 Nov 2004.
Art. 1º Será concedido um período de 08 (oito) dias folga ao servidor publico estadual que
efetuar 04 (quatro) doações de sangue, no período de 01(um) ano, à instituição mantida pelo
poder público.
Parágrafo único. Não será computado nesse período, a ausência do servidor por um dia,
para a doação de sangue, prevista no Inciso I do Art. 135, da Lei Complementar nº 068/, de
09 de dezembro de 1992.
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade
Art. 1º Este Decreto tem por finalidade estabelecer as normas básicas sobre os cursos e estágios
no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
Parágrafo único. As normas básicas a que se refere este artigo diz respeito às condições
referentes à criação, aprovação, matrícula, designação, validade, dentre outras, bem como da
situação dos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, nos cursos
e estágios de interesse da Corporação.
Seção II
Do Objetivo
Capítulo II
DAS NORMAS BÁSICAS
Seção I
Da Criação e Aprovação
Parágrafo único. As propostas deverão ser apresentadas por quaisquer dos integrantes da
Corporação por intermédios dos Comandantes, Chefes e Diretores das Organizações
Bombeiros-Militares.
§ 2º Nenhum curso ou estagio poderá ter seu funcionamento iniciado sem a devida
aprovação e consequente publicação em Boletim Geral.
Seção II
Dos Estabelecimentos de Ensino
Seção III
Da Validade
Art. 7º Os cursos e estágios, para efeito deste Decreto, para serem reconhecidos, deverão
obedecer inicialmente aos seguintes requisitos:
I – cursos, os quais deverão ter a duração mínima de 45 (quarenta e cinco) dias ou 175
(cento e setenta e cinco) horas-aula;
II – estágios, os quais deverão ter a duração mínima de 10 (dez) dias ou 40 (quarenta)
horas-aula e a duração máxima de 44 (quarenta e quatro) dias ou 174 (cento e setenta e
quatro) horas-aula.
Art. 8º O disposto no artigo anterior aplica-se tão-somente aos cursos ou estágios realizados
no âmbito da Corporação, ficando os demais restritos as normas das organizações descritas
no parágrafo único do art. 6º deste Decreto.
Art. 10. Os cursos e os estágios feitos fora dos estabelecimentos de ensino próprios ou em
outras Corporações que tenham tal incumbência, sem a devida designação, poderão ser
reconhecidos pelo CBMRO, mediante a apresentação dos documentos citados no artigo
anterior, que, após análise e parecer do órgão máximo de ensino, sejam considerados de
interesse da Corporação.
Seção IV
Da Classificação
Art. 11. Para efeito deste decreto, os cursos e estágios serão classificados de acordo com as
seguintes modalidades:
Seção V
Da Matrícula e Designação
Art. 12. A matrícula e a designação nos cursos de formação será precedida de concurso,
mediante inscrição voluntária de candidatos que preencham os requisitos fixados em edital,
obedecidas as demais exigências legais.
Art. 13. A matrícula, nos cursos e estágios de especialização ou extensão, será feita através de
designação do Comandante-Geral, após o concurso interno, observadas as Diretrizes Gerais de
Ensino e o interesse da Corporação.
Art. 16. Para frequentar o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos BM, o praça deverá
estar, pelo menos, classificado no “Comportamento Bom”.
Seção VI
Da Avaliação
Art. 17. A avaliação, para efeito de seleção dos candidatos, far-se-á por uma comissão
composta de 3 (três) oficiais nomeados pelo Comandante-Geral, através de:
210
Art. 14 e 15, revogados pelo Decreto n. 19.394, de 18 de dez de 2014.
§ 4º Todos os exames e testes a que se refere este artigo terão caráter eliminatório, de acordo
com os parâmetros estipulados no presente Decreto e em edital próprio.
Capítulo III
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Seção I
Das Disposições Especiais
Art. 18. O bombeiro-militar militar, matriculado em qualquer curso ou estágio, poderá requerer o
adiamento ou trancamento de matrícula nos seguintes casos:
Art. 19. Ficará impedido de frequentar curso ou estágio de qualquer natureza, por 1 (um) ano, o
bombeiro-militar que for desligado por motivos disciplinares.211
Parágrafo único. Nos cursos de formação que ensejem ingresso na Corporação, os alunos
reprovados serão excluídos do estado efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Rondônia.
Art. 20. Todo concludente de curso ou estágio, realizado fora da Corporação, deverá remeter ao
órgão de ensino cópia do diploma ou certificado, termo de conclusão ou ata, para publicação
em Boletim Geral, referências nas folhas de alterações ou outras providências que se
fizerem necessárias pelos demais órgãos da Corporação.
Seção II
Das Disposições Finais
Art. 21. O Comandante-Geral estabelecerá o programa para cada concurso com, pelo
menos, trinta dias antes do início das provas.
D E C R E T A:
Capítulo I
GENERALIDADES
Art. 1º Este Decreto-Lei estabelece os critérios e as condições que asseguram, aos Oficiais
da Ativa da Polícia Militar de Rondônia, o acesso na hierarquia policial militar, mediante
promoção, de forma seletiva, gradual e sucessiva.
Capítulo II
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
a) antiguidade;
b) merecimento; ou ainda
c) por bravura; e
d) post-mortem.
Art. 7º A promoção por bravura é a que resulta de ato ou atos não comuns de coragem e
audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos
Parágrafo único. A promoção de que trata este artigo será efetuada segundo os critérios de
antiguidade ou de merecimento, recebendo o Oficial PM o número que lhe competia na
escala hierárquica, como se houvesse sido promovido na época devida.
Capítulo III
DAS CONDIÇÕES
Art. 11. O ingresso na carreira de Oficial PM é feito nos postos iniciais, assim considerado na
legislação específica, satisfeitas as exigências legais.213
Parágrafo único. A ordem hierárquica de colocação dos oficiais PM, nos postos iniciais,
resulta da ordem de classificação em curso.
Art. 12. Não haverá promoção de Oficial PM, por ocasião da transferência para a Reserva
Remunerada ou Reforma.
Art. 14. Para ingresso no Quadro de Acesso é necessário que o Oficial PM satisfaça aos
requisitos essenciais estabelecidos para cada posto:214
I - Condições de acesso:
a) Interstício:
1) Aspirante-a-Oficial PM - 06 (seis) meses;
2) Segundo Tenente PM - 24 (vinte e quatro) meses;
3) Primeiro-Tenente PM - 30 (trinta) meses;
4) Capitão PM - 42 (quarenta e dois) meses;
212
Lei nº 297, de 18 Dez 90, altera as alíneas a e b do art. 10.
213
Lei nº 297, de 18 Dez 90, suprime os §§ 1º e 2º, e acresce o parágrafo único ao art. 11.
214
Lei nº 297, de 18 Dez 90, altera a alínea a e o § único do art. 14 e revoga o inciso III do mesmo artigo.
§ 2º O recurso a que se refere este artigo deverá ser solucionado no prazo máximo de 15
(quinze) dias, contados a partir da data de seu recebimento.
Art. 17. O oficial PM será ressarcido da preterição, desde que seja reconhecido o seu direito
a promoção, quando:215
Capítulo IV
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES
§ 1º O ato de nomeação para o posto inicial da carreira e os atos de promoção àquele posto
e ao primeiro de oficial superior acarretam expedição de carta patente pelo Governador.
Art. 19. As vagas a serem consideradas para a promoção serão provenientes de:
215
Lei nº 297, de 18 Dez 90, revoga a alínea c do art. 17.
f) aumento do efetivo.
a) na data da assinatura do ato que promove, agrega, passa para a inatividade ou demite,
salvo se no próprio ato for estabelecida outra data;
b) na data oficial do óbito; e
c) como dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo.
§ 2º Cada vaga aberta em determinado posto acarretará vaga nos postos inferiores, sendo
esta seqüência interrompida no posto em que houver preenchimento por excedente.
§ 3º Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências ex-offício para
a Reserva Remunerada, já previstas, até a data da promoção inclusive.
§ 4º Não preenche vaga o Oficial PM que, estando agregado venha a ser promovido e
continue na mesma situação.
Art. 20. As promoções serão efetuadas anualmente, nos dias 21 de abril, 25 de agosto e 25
de dezembro para as vagas abertas e publicadas oficialmente até os dias 1º de abril, 5 de
agosto e 5 de dezembro, respectivamente, bem como para as decorrentes destas
promoções.216
Art. 21. A promoção por antiguidade é feita na sequência do Quadro de Acesso por
antiguidade.
Art. 22. A promoção por merecimento é feita com base no Quadro de Acesso por
merecimento, de acordo com a regulamentação deste Decreto-Lei.
Parágrafo único. Os trabalhos desse órgão, que envolvam avaliação de mérito de Oficial PM
e a respectiva documentação, terão classificação sigilosa.
216
Lei nº 297, de 18 Dez 90, altera o art. 20.
a) em caso de guerra externa ou interna, empregada a Polícia Militar como força auxiliar,
reserva do Exército, em missões de interesse da segurança nacional;
b) na preservação da ordem pública;
§ 2º Na promoção por bravura não se aplicam as exigências para a promoção por outro
critério, estabelecidas neste Decreto-Lei.
Art. 26. A promoção post-mortem é efetivada quando o Oficial PM falecer em uma das
seguintes situações:218
§ 4º No caso de falecimento do Oficial PM, a promoção por bravura exclui a promoção post-
mortem.
Capítulo V
DOS QUADROS DE ACESSO
Art. 27. Quadros de Acesso são relações de Oficiais PM, organizados, por posto, para as
217
Lei nº 297, de 18 Dez 90, altera a alínea b do art.25.
218
Lei nº 297, de 18 Dez 90, altera as alíneas a e b do art. 26.
promoções por antiguidade (Quadro de Acesso por Antiguidade - QAA) e por merecimento
(Quadro de Acesso por Merecimento - QAM), previstas nos arts. 5º e 6º deste Decreto-Lei.
§ 1º O Quadro de Acesso por Antiguidade é a relação dos Oficiais PM habilitados ao acesso,
colocados em ordem decrescente de antiguidade.
Art. 29. O Oficial PM não poderá constar dos Quadros de Acesso, quando:219
219
Lei nº 297, e 18 Dez 90, altera as alíneas c e f deste artigo 29 e revoga as alíneas d e m do mesmo artigo.
Art. 30. Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não
poderá constar, o Oficial PM que agregar ou estiver agregado:220
Parágrafo único. Para poder ser incluído ou reincluído no Quadro de Acesso por
Merecimento, o Oficial PM abrangido pelo disposto neste artigo, deve reverter à Corporação
pelo menos 180 (cento e oitenta) dias antes da data da promoção.
Art. 31. O Oficial PM que, no posto, deixar de figurar por 3 (três) vezes, consecutivas ou não,
em Quadro de Acesso por Merecimento, e se em cada um deles participou Oficial PM mais
moderno, é considerado inabilitado para a promoção ao posto imediato, pelo critério de
merecimento.
Art. 32. Considera-se Oficial PM não habilitado para o acesso, em caráter definitivo, somente
quando enquadrado na hipótese do § 2º do art. 29 deste Decreto-Lei.
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
220
Lei nº 297, de 18 Dez 90, altera o parágrafo único do art. 30.
221
Lei nº 297, de 18 Dez 90, altera a alínea b do art. 35.
Art. 37. Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Os alunos que, por conclusão dos respectivos cursos, forem declarados Aspirantes-a-
Oficial ou nomeados no mesmo dia, classificados por ordem de merecimento intelectual,
dentro dos Quadros, constituem uma turma de formação de Oficiais PM.
Art. 3º A fim de assegurar o equilíbrio de acesso, tomar-se-á por base o efetivo total de
oficiais por postos, dentro de cada Quadro, fixado em Lei.
222
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, inclui inciso IV e altera os §§ 1º e 4º do Art 4°.
Decreto nº 7037, de 14 Ago 95, revoga o § 5º do Art 4°.
Decreto nº 12196, de 22 Mai 06, altera os incisos I, II, III, IV do Art. 4º e os inciso I, II, III do § 1º do Art. 4º.
§ 3º Sempre que, das divisões previstas nos incisos I e III deste artigo, resultar um quociente
fracionário, será ele tomado por inteiro e para mais.
§ 4º Serão também considerados incluídos nos limites quantitativos de antiguidade, para fim
de inclusão em Quadro de Acesso por Antiguidade, Segundos Tenentes PM que
satisfazerem as condições de interstício estabelecidas neste Decreto, até a data da
promoção.
§ 5º Revogado.
Art. 5º Na apuração do número total de vagas a serem preenchidas nos diferentes postos
dos Quadros, serão observados:223
Capítulo II
DOS QUADROS DE ACESSO
Seção I
Dos Requisitos Essenciais
Art. 6º Interstício, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, é o tempo em cada posto,
nas seguintes condições:224
Art. 7º Aptidão física é a capacidade física indispensável ao Oficial PM para o exercício das
funções que lhe competirem novo posto.
223
Decreto nº 7037, de 14 Ago 95, revoga o inciso V do Art 5°.
224
Decreto nº 3112, de 24 Nov 86, altera o art. 6º.
I - curso;
II - serviço arregimentado; e
III - exercício de função específica.
Parágrafo único. Quando uma função permitir que sejam atendidos mais de um dos
requisitos previstos nos incisos II e III deste artigo, será considerado aquele que o Oficial PM
ainda não satisfaça.
Art. 9º Cursos, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, são os que habilitam o Oficial
PM ao acesso aos diferentes postos de carreira, nas seguintes condições:
I - Curso de Formação - para acesso aos postos de 2º Tenente PM, 1º Tenente PM e Capitão
PM, ressalvados os casos previstos no Decreto nº 66.862, de 08 de julho de 1970 (R-200):
II - Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais PM, feito na Corporação ou em outra Polícia Militar
- para promoção aos postos de Major PM e Tenente Coronel PM; e
III - Curso Superior de Polícia, desde que haja na Corporação, para promoção ao posto de
Coronel PM.
Art. 10. Serviço arregimentado é o tempo passado pelo Oficial PM no exercício de funções
consideradas arregimentares e constituirá requisito para ingresso em Quadro de Acesso,
nas seguintes condições:
Art. 11. Será computado como serviço arregimentado, para fim de ingresso em Quadro de
Acesso, o tempo passado:
I - em Unidade Operacional;
II - em estabelecimentos policiais militares de ensino, exceção feita aos Oficiais Alunos; e
III - em quaisquer Organizações Policiais Militares, para os Majores PM e Tenentes Coronéis
PM.
Art. 14. O início e o término da contagem dos tempos referidos neste Decreto são definidos
pelo Estatuto dos Policiais Militares e pelos regulamentos e normas referentes à
movimentação.
Art. 15. Os conceitos profissional e moral de Oficial PM serão apreciados pelos órgãos de
processamento das promoções, através da documentação de promoção e demais
informações recebidas.
Art. 16. Constitui requisito para ingresso em Quadro de Acesso por Merecimento ser o
Oficial PM considerado com mérito suficiente no julgamento da Comissão de Promoções de
Oficiais da Polícia Militar (CPOPM).
Art. 17. Ao órgão responsável pela movimentação caberá providenciar, em tempo oportuno,
que os Oficiais PM cumpram os requisitos de arregimentação e o previsto no art. 13 exigidos
como condições de ingresso em Quadro de Acesso.
§ 2º O Oficial PM que, por ter sido transferido mediante requerimento, gozado licença a
pedido, ou desempenhado função de natureza civil ou cargo público civil temporário não
eletivo, não satisfizer aos requisitos exigidos, será responsável único pela sua não inclusão
em Quadro de Acesso.
Seção II
Da Seleção e da Documentação Básica
Art. 18. A seleção, para inclusão nos Quadros de Acesso, processar-se-á com a participação
de todas as autoridades policiais militares competentes para emitir julgamento sobre o
Oficial.227
1. Comandante Geral;
2. Secretário-Chefe da Casa Militar;
3. Chefe do Estado Maior;
4. Chefe de Seção do Estado Maior;
5. Comandante do Policiamento da Capital, Comandante do Policiamento do Interior e
Comandante do Corpo de Bombeiros;
226
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera o art. 13.
227
Decreto nº 11182, de 19 Ago 04, acresce o item 2 do § 1º do art. 18.
Art. 19. As autoridades que tiverem conhecimento de ato ou atos graves, que possam influir,
contrária ou decisivamente, na permanência do Oficial em qualquer dos Quadros de Acesso,
deverão, por via hierárquica, levá-los ao conhecimento do Comandante Geral, que
determinará a abertura de sindicância ou inquérito para a comprovação dos fatos.
Art. 20. Os documentos básicos para seleção dos Oficiais PM a serem apreciados, quando
do ingresso nos Quadros de Acesso, são os seguintes:228
§ 1º Os documentos a que se referem os incisos I, II, III, IV e V deste artigo serão remetidos
diretamente à Comissão de Promoções de Oficiais da Polícia Militar, nas datas previstas no
Anexo I (Calendário).
Art. 21. Todo Oficial PM incluído nos limites fixados pela CPOPM será inspecionado de
saúde, anualmente.
§ 1º Se o Oficial PM for julgado apto, a ata correspondente será válida por um ano, caso
nesse período não seja julgado inapto.
§ 2º Caso o Oficial PM, por outro motivo, seja submetido a nova inspeção de saúde, uma
cópia da respectiva ata será remetida à CPOPM.
§ 1º A Ficha de Informações terá caráter confidencial e será feita em uma única via.
228
Decreto nº 6429, de 28 Jun 94, modifica o § 2º do art. 20.
229
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera o § 3º do art. 22.
§ 4º Fora das épocas referidas no parágrafo anterior, serão preenchidas as Fichas relativas
a Oficiais PM desligados de qualquer Organização Policial Militar antes do término do
semestre, sendo, neste caso, preenchidas e remetidas imediatamente à CPOPM.
Art. 23. A média aritmética dos valores numéricos finais das Fichas de Informações do
Oficial PM, relativas ao mesmo posto, constituirá o Grau de Conceito no Posto.
Art. 24. A Ficha de Promoção, a que se refere o inciso VI do art. 20, destina-se a contagem
dos pontos relativos ao Oficial PM.
Seção III
Da Organização
Art. 25. Os Quadros de Acesso por Antiguidade (QAA) e Merecimento (QAM) serão
organizados separadamente por Quadros e submetidos à aprovação do Comandante Geral
da Corporação nas seguintes datas:230
§ 7º Revogado.
230
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera o inciso I e os §§ 2º e 5º do art. 25.
Decreto nº 7037, de 12 Ago 95, revoga o § 7º do art. 25.
Art. 26. O julgamento do Oficial PM pela CPOPM, para inclusão no Quadro de Acesso, será
feito tendo em vista:
Parágrafo único. O julgamento final do Oficial PM considerado não habilitado para o acesso,
em caráter provisório, de conformidade com a letra b do art. 29 do Decreto-Lei nº 11, deve
ser justificado, inserto em ata e submetido ao Comandante Geral da Corporação.
Art. 27. Além dos fatores referidos no artigo anterior, serão apreciados, para ingresso em
Quadro de Acesso por Merecimento, conceitos, menções, tempo de serviço, ferimento em
ação, trabalhos julgados úteis e aprovados pelo órgão competente, medalhas e
condecorações nacionais, referências elogiosas, ações destacadas, e outras atividades
consideradas meritórias.
Art. 28. Os fatores citados no art. 27. e aqueles que constituem demérito, como punições,
condenações, falta de aproveitamento em curso como Oficial PM, serão computados em
pontos para as promoções aos postos de Capitão PM, Major PM, Tenente-Coronel PM e
Coronel PM na forma regulada pelo Comandante Geral da Corporação.231
Art. 29. As atividades profissionais serão apreciadas, para cômputo de pontos, a partir da
data de declaração de Aspirantes-a-Oficial PM ou, na ausência deste ato, da nomeação do
Oficial PM.
Art. 30. Os Oficiais PM incluídos nos Quadros de Acesso terão revista, quadrimestralmente,
sua contagem de pontos.
Art. 32. Ao resultado do julgamento da CPOPM para ingresso em Quadro de Acesso por
Merecimento, serão atribuídos valores numéricos variáveis de 0 (zero) a 6 (seis).
231
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera o art. 28
232
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera os incisos I e II, e acresce o inciso III no art. 31.
Art. 33. A soma algébrica do Grau de Conceito no posto, dos pontos referidos no art. 28, e
do valor numérico obtido como resultado do julgamento da CPOPM será registrado na Ficha
de Promoção e dará o total de pontos segundo o qual o Oficial PM será classificado no
Quadro de Acesso por Merecimento.
Art. 34. Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não
poderá constar, o Oficial PM que:
I - tiver sido condenado por crime doloso cuja sentença haja passado em julgado, enquanto
durar sua execução;
II - houver sido punido, no posto atual, por transgressão considerada como atentatória à
dignidade e ao pundonor policial militar, na forma definida no Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar e art. 59 deste Decreto;
III - for considerado com mérito insuficiente, no julgamento da CPOPM de que trata o art. 32
deste Decreto ao receber grau inferior a 1 (um); e
IV - incidir em um ou mais casos previstos nos artigos 29 e 30 do Decreto-Lei nº 11, de 09
de Março de 1982.
Art. 35. Poderá ser excluído do Quadro de Acesso, por proposta de um dos órgãos de
processamento das promoções ao Comandante Geral da Corporação, o Oficial PM acusado
com base no que dispõe o art. 19 deste decreto.
Parágrafo único. O Oficial PM nas condições deste artigo será, no prazo de 60 dias, após a
devida apuração, reincluído em Quadro de Acesso ou submetido a Conselho de Justificação,
instaurado ex-offício.
Art. 36. Nos Quadros de Acesso por Antiguidade e Merecimento, os Oficiais PM serão
colocados na seguinte ordem;
Art. 37. Quando houver reversão de Oficiais PM, na forma prevista no parágrafo único do art. 30
do Decreto-Lei nº 11, a CPOPM organizará, se for o caso, um complemento ao Quadro de
Acesso por Merecimento e o submeterá à aprovação do Comandante Geral da Corporação.
Capítulo III
DAS PROMOÇÕES
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 39. Para cada data de promoções, a CPOPM organizará uma proposta para as
promoções por antiguidade e merecimento, contendo os nomes dos Oficiais PM a serem
considerados.
Art. 40. As promoções por antiguidade e merecimento serão efetuadas nas seguintes
proporções em relação ao número de vagas:233
§ 4º Revogado.
§ 5º Revogado.
Art. 41. As vagas apuradas nos Quadros, para cada posto, caberão aos Oficiais PM do posto
imediatamente inferior, sendo:234
§ 1º A distribuição das vagas a que se refere este artigo far-se-á, separadamente, pelos
critérios de antiguidade e merecimento, na conformidade do artigo anterior,
proporcionalmente à quantidade de Oficiais PM numerados na escala hierárquica e incluídos
nos respectivos Quadros de Acesso, respeitado o disposto no inciso I deste artigo.
233
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera os incisos I, II, III e IV, e acresce o inciso V no art. 40.
Decreto nº 7037, de 14 Ago 95, revoga os §§ 4º e 5º do art. 40.
234
Decreto nº 11182, de 19 Ago 04, altera o inciso II e acresce o inciso III do art. 41.
Seção II
Do Acesso aos Postos Iniciais
Art. 43. Considera-se posto inicial de Ingresso na carreira de Oficial PM, para os fins deste
Regulamento, no Quadro de Oficiais Policiais Militares, os de Segundo Tenente PM.
Parágrafo único. O acesso ao posto inicial, no Quadro, se faz pela promoção do Aspirante-a-
Oficial PM e por nomeação.
Art. 44. Para promoção ao posto inicial será necessário que o Aspirante-a-Oficial satisfaça
aos seguintes requisitos:
I - interstício;
II - aptidão física;
III - Curso de Formação;
IV - comprovada vocação para a carreira, verificada em estágio prévio em Unidade
Operacional;
V - conceito moral;
VI - não estar submetido a Conselho de Disciplina;
VII - não possuir antecedentes políticos ou criminais que o tornem incompatível com o
oficialato; e
VIII - obter conceito favorável da CPOPM.
§ 1º Os requisitos referidos nos incisos IV e V deste artigo serão apreciados pela CPOPM
com base nas informações prestadas, em caráter obrigatório, pelo Comandante da Unidade,
5 (cinco) meses após a data de declaração de Aspirante-a-Oficial PM.
Seção III
Da Promoção por Antiguidade
Art. 45. A promoção pelo critério de antiguidade nos Quadros competirá ao Oficial PM que,
incluído em Quadro de Acesso, for mais antigo da escala numérica em que se achar.
Art. 46. O Oficial PM que, na época de encerramento das alterações não satisfizer aos
requisitos de curso, interstício ou serviço arregimentado para ingresso em Quadro de
Acesso, mas que possa a vir satisfazê-los até a data da promoção, será incluído
condicionamento em Quadro de Acesso por Antiguidade e promovido por este critério desde
que, na data de promoção, venha a satisfazer aos referidos e lhe toque a vez.
Seção IV
Da Promoção por Merecimento
Art. 47. A promoção por Merecimento, até Tenente-Coronel, inclusive, será feita com base
no Quadro de Acesso por Merecimento obedecido o seguinte critério:235
I - para a primeira vaga, será selecionado um entre os dois Oficiais que ocupam as duas
primeiras classificações no Quadro de Acesso;
II - para a segunda vaga, será selecionado um Oficial entre a sobra dos concorrentes à
primeira vaga e mais os dois que ocupam as duas classificações que vêm imediatamente a
seguir; e
III - para a terceira vaga, será selecionado um Oficial entre a sobra dos concorrentes à
segunda vaga e mais os dois que ocupam as duas classificações que vêm imediatamente a
seguir, e assim por diante.
Art. 48. Poderá ser promovido por merecimento em vaga de antiguidade o Oficial PM que
esteja incluído simultaneamente nos Quadros de Acesso por Merecimento e Antiguidade,
desde que tenha direito à promoção por antiguidade e seja integrante da proposta de
promoções por merecimento ou que o número de ordem de sua classificação no QAM seja
igual ou menor que o número total de vagas a serem preenchidas na mesma data por
Oficiais PM de seu posto, no respectivo Quadro.
Art. 49. O Governador do Estado de Rondônia, nos casos de promoções por Merecimento,
apreciará livremente o mérito dos Oficiais contemplados na proposta encaminhada pelo
Comandante Geral e decidirá por qualquer dos nomes, observado o que dispõe este
Decreto.236
Seção V
Das Promoções por Bravura e “Post-Mortem”
Art. 50. O Oficial PM promovido por bravura e que não atender aos requisitos para o novo
posto, deverá satisfazê-los como, condições para permanecer na ativa, na forma
estabelecida neste Decreto.
§ 1º Os documentos que tenham servido de base para promoção por bravura serão
remetidos à Comissão de Promoções de Oficiais PM (CPOPM).
§ 2º O Oficial PM que não satisfazer as condições de acesso ao posto a que foi promovido,
no prazo que lhe for proporcionado, não poderá ser incluído em Quadro de Acesso para
promoções ao posto seguinte, e permanecerá no serviço ativo até sua transferência ex-
offício para a Reserva Remunerada por atingir a idade-limite no posto.
235
Decreto nº 11182, de 19 Ago 04, altera o art. 41.
236
Decreto nº 7365, de 14 Dez 96, acresce o parágrafo único ao art. 49.
237
Decreto nº 11182, de 19 Ago 04, altera o parágrafo único do art. 49.
Art. 51. Será promovido post-mortem o Oficial PM que, ao falecer, satisfazia às condições de
acesso e integrava a faixa dos Oficiais PM que concorreriam a promoção pelos critérios de
antiguidade ou de merecimento, consideradas as vagas existentes na data do falecimento.
Parágrafo único. Para efeito de aplicação deste artigo, será considerado, quando for o caso,
o último Quadro de Acesso por Merecimento ou por Antiguidade em que o Oficial PM
falecido tenha sido incluído.
Capítulo IV
DOS RECURSOS
Art. 52. O recurso referente a composição de Quadro de Acesso ou direito de promoção será
dirigido ao Comandante Geral da Corporação e encaminhado, para fins de estudo e parecer,
diretamente ao Presidente da CPOPM, a quem o Comandante, Chefe ou Diretor do Oficial
PM recorrente dará ciência imediata daquele encaminhamento.
Capítulo V
DA COMISSÃO DE PROMOÇÕES DE OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR
I - natos:
- o Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar.
- o Chefe da 1ª Seção do Estado-Maior.
II - efetivos:
- 2 (dois) Oficiais PM superiores.
§ 1º Revogado.
Art. 55. A CPOPM decidirá por maioria de votos, tendo seu Presidente, apenas, voto de
qualidade.
Art. 56. Somente por imperiosa necessidade poder-se-á justificar a ausência de qualquer
membro aos trabalhos da CPOPM.
Art. 57. A CPOPM reger-se-á por Regimento Interno, que detalhará os pormenores de seu
funcionamento.
Capítulo VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 58. A apuração dos tempos a que se referem os arts. 10, 14 e 28 compete à Diretoria de
Pessoal da Polícia Militar.240
Art. 59. Para efeito de avaliação do prescrito no inciso II do art. 34 deste Decreto, considera-
se transgressão atentatória à dignidade ou ao pundonor policial militar aquela praticada
contrariamente à honra, à reputação, à moral, ao brio, ao decoro ou o respeito que o Oficial
PM deve preservar.
Art. 60. Para preenchimento das fichas de promoções serão consignados valores em pontos
dentro das seguintes normas:241
I - Tempo computado:
a) Em função policial militar computada entre a data de declaração de Aspirantes-a-Oficial
PM e a data de encerramento das alterações 0,10 por semestre ou fração igual ou superior a
noventa (90) dias.
b) De permanência no posto - 0,20 por semestre ou fração igual ou superior a noventa (90)
dias.
II - Ferimento em serviço:
- ferimento decorrente de ação de manutenção da ordem pública, que não tenha acarretado
a concessão da medalha - 0,15.
III - Trabalhos Técnicos-Científicos:
- Trabalhos julgados úteis, aprovados e classificados pelo Comando Geral da Corporação
computando-se o máximo de 2 (dois) trabalhos para o conjunto das 2 (duas) categorias:
a) sobre assunto profissional - 0,15;
b) sobre assunto de cultura geral ou científica - 0,10.
240
Decreto nº 6429, de 28 Nov 94, modifica o art. 58.
241
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera o art. 60.
Decreto nº 7956, de 14 Ago 97, acresce o parágrafo único ao art. 60.
IV - Cursos:
Os resultados finais dos cursos serão referidos em menções da seguinte forma:
- de 8 a 10 - MB;
- de 6 a 8 - B.
A estes conceitos serão atribuídos os pontos abaixo:
a) Curso Superior de Polícia:
Muito Bem - 0,50;
Bem - 0,25.
b) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais:
Muito Bem - 0,50;
Bem - 0,25.
c) Curso de Formação de Oficiais ou Estágio de Adaptação para Oficiais PM.
Muito Bem - 0,75;
Bem - 0,50.
d) Outros Cursos Policiais Militares ou Militares de interesse da Corporação (no caso de
mais de um, será computado o de melhor resultado).
Muito Bem - 0,30;
Bem - 0,15.
V - Medalhas:
a) de Bravura - 0,50 (se o ato de bravura não redundou em promoção anterior).
b) de Tempo de Serviço:
10 Anos - 0,10;
20 Anos - 0,20;
30 Anos - 0,30;
35 Anos - 0,35.
c) Outras instituídas em Decreto Governamental-variável.
VI - Elogios:
a) Ação destacada de coragem do Oficial PM no cumprimento do dever, descrita,
inequivocadamente, em elogio individual e assim julgada pela CPOPM, desde que não tenha
acarretado promoção por bravura ou concessão de Medalha de Bravura - 0,20.
b) Ação Meritória de caráter excepcional, com risco da própria vida, descrita em elogio
individual e assim julgada pela CPOPM, desde que não tenha acarretado concessão de
Medalha - 0,15.
c) Ação de caráter excepcional, que destaque o Oficial PM entre seus pares, descrita em
elogio individual e assim julgada pela CPOPM. Não serão atribuídos pontos aos elogios
motivados por passagem de Comando, movimentação e participação em desfiles ou
competições esportivas, nem aqueles atribuídos nos postos anteriores - até o limite de 1
(um) elogio por ano - 0,10.
VII - Pontos Negativos:
Transgressão disciplinar como Oficial, traduzida em punições, computando-se somente a
mais severa quando houver mais de uma consequência da mesma falta (agravada,
representação ou queixa, etc.)
a) Repreensão - 0,10;
b) Detenção - 0,15;
c) Prisão:
1 (uma) prisão - 0,30;
2( duas) prisões - 0,60;
3 (três) prisões - 1,20;
4 (quatro) prisões - 2,40.
e assim por diante, acrescentando-se na razão de 2 (dois).
d) Condenação por crime militar ou comum, com sentença transitada em julgado, em
qualquer tempo da vida policial militar de Oficial:
Parágrafo único. Os pontos negativos a que se refere a alínea “e”, do inciso VII deste artigo,
somente serão computados para ingresso no primeiro Quadro de Acesso por Merecimento,
após o desligamento do curso.
Art. 61. Para preenchimento das Fichas de Informações serão consignados conceitos
sintéticos e numéricos dentro das normas a seguir:242
II - O conceito numérico final será o quociente da divisão da soma dos conceitos numéricos
parciais, pelo número de itens observados. Deverá ser expresso com o arredondamento até
uma casa decimal.
Art. 62. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
242
Decreto nº 4922, de 20 Dez 90, altera o art. 61.
ANEXO II
Parágrafo único. Os Oficiais de que trata o caput deste artigo, por necessidade de serviço,
poderão ser convocados ao exercício de funções especificas de Oficiais QOPM.
Parágrafo único. Os Oficiais do QOA somente poderão exercer cargos de Chefia, quando os
Oficiais subordinados forem todos desse Quadro.
Art. 5º É vedada aos policiais do QOA transferência para outro Quadro da Polícia Militar,
bem como matrícula no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, de acordo com o disposto no
art. 15 do Decreto Federal nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 (R-200).
243
Lei 1780, de 26 Set 07, dá nova redação ao parágrafo único do art. 1º.
244
Lei nº 1054, de 08 Mar 02, acresce o parágrafo único do art. 3º.
a necessidade da Administração.245
§ 2º Caso a Polícia Militar não tenha condições de fazer funcionar o Curso de que trata este
artigo, deverá consultar a IGPM no tocante à realização do mesmo em outras Corporações.
Art. 10. A matrícula no Curso de Habilitação será efetuada de acordo com a classificação
obtida no Concurso de Admissão, respeitado o limite de vagas fixados nos termos do art. 8º,
§ 1º.
Parágrafo Único. Não serão conferidas quaisquer prerrogativas aos candidatos aprovados
no Concurso de Admissão e não matriculados no Curso de Habilitação por falta de vagas.
Art. 11. O Subtenente PM ou 1º Sargento PM, aprovado no Curso de que trata o art. 8º desta
Lei, que não tenha sido promovido por falta de vagas, somente ingressará no QOA se
continuar atendendo às exigências dos itens VII e IX do art. 9º, assegurado o direito à
promoção na primeira vaga que concorrer.
Art. 12. As promoções no QOA obedecerão aos princípios contidos na Lei de Promoção de
Oficiais da Polícia Militar e no respectivo Regulamento, no tocante ao acesso até o posto de
Capitão PM.
Art. 14. A permanência no serviço ativo, para os Oficiais integrantes do QOA, será de trinta
anos de efetivo serviço ou quando atingir a idade limite:
247
Lei nº 676 de 27 Nov 96, revoga o art. 15
D E C R E T A:
Capítulo I
GENERALIDADES
Art. 3º A fim de permitir um acesso gradual e sucessivo, o planejamento para a carreira dos
graduados deverá assegurar um fluxo regular e equilibrado.
Capítulo II
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
1) Antiguidade;
2) Merecimento;
3) Por Ato de Bravura;
4) “Post-mortem”.
Parágrafo único. A promoção de que trata este artigo será efetuada para o preenchimento
de vagas estabelecidas para cada qualificação particular de policial militar.
Art. 7º Promoção por Ato de Bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de
coragem e audácia que ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever,
representem feitos indispensáveis ou úteis às operações policiais militares, pelos resultados
alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.
Art. 10. As promoções por antiguidade e merecimento serão efetuadas para preenchimento
de vagas e obedecerão às seguintes proporções em relação número de vagas:
Capítulo III
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS
Art. 11. São condições imprescindíveis para a promoção à graduação superior por
antiguidade:248
1) ter concluído, com aproveitamento, até a data prevista para encerramento das alterações,
o curso que o habilita ao desempenho dos cargos e funções próprias da graduação superior;
248
Decreto nº 8083, dispensa a exigência do item 1 do Art. 11, para as promoções à graduação de Subtenente
PM Músico.
Decreto nº 7837, de 19.05.97, acresce os § 4º e incisos; e §§ 5º e 6º ao Art.11.
a) interstício mínimo:
- 1º Sargento - dez anos de serviço na Corporação, contados a partir da data de promoção
a 3º Sargento PM, três dos quais na graduação atual;
- 2º Sargento - três anos na graduação, na Corporação;
- 3º Sargento - quatro anos na graduação, na Corporação;
b) serviço arregimentado:
- 1º Sargento - um ano;
- 2º Sargento - dois anos;
- 3º Sargento - dois anos.
§ 1º Será computado como serviço arregimentado, para fins de ingresso em QA, o tempo
passado:
a) em unidades operacionais;
b) em unidades de apoio;
c) em funções técnicas de suas especialidades, pelos graduados especialistas, em qualquer
Organização Policial Militar, conforme normas baixadas pelo Comando Geral.
§ 3º Será considerado como interstício completado o graduado que, até a data da promoção,
estiver faltando no máximo 10 (dez) dias.
§ 6º O Cabo PM promovido por este critério, que venha posteriormente cumprir o disposto
no § 5º, passará a concorrer normalmente às promoções pelos critérios estabelecidos neste
Regulamento.
Art. 12. Na promoção por merecimento, além de satisfazer as condições do artigo anterior, o
Sargento deve estar classificado pela contagem de pontos da Ficha de Promoção no total de
vagas a preencher por este critério.
Art. 14. A incapacidade física temporária verificada em inspeção de saúde, não impede o
ingresso em QA, nem a consequente promoção da praça a graduação imediata.
Art. 17. O graduado será ressarcido da preterição desde que lhe seja reconhecido o direito à
promoção quando:
§ 1º Para a promoção de que trata este artigo, ficará dispensado a exigência do item 5 do
Art. 11 deste Regulamento.
§ 2º A promoção terá vigência a partir da data em que o graduado for preterido.
Capítulo IV
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES
Art. 19. O Soldado PM que concluir com aproveitamento o Curso de Formação de Sargento
PM ou Estágio de Habilitação para Sargento PM Especialista, será promovido dentro do limite
de vagas existentes a Cabo PM e, na mesma data a Terceiro Sargento PM.250
249
Decreto nº 8083, de 19.11.97, altera o item 2 e o caput do Art.15.
250
Decreto nº 8083, de 19.11.97, altera o Art. 19.
§ 2º O Curso de Formação, a que se refere este artigo, terá validade de 3 (três) anos, findos
os quais, deverá ser revalidado com vistas a atender ao prescrito no item 1 do Art.11 deste
Regulamento.
Art. 23. O processamento das promoções terá início no dia seguinte ao do encerramento das
alterações, segundo o calendário estabelecido no Anexo “d“ e obedecerá à sequência
abaixo:
251
Decreto nº 8083, de 19.11.97, altera o Art. 20.
252
Decreto nº 8083, de 19.11.97, altera o Art. 21 e acresce os §§ 1º, 2º, 3º e 4º.
253
Decreto nº 8083, de 19.11.97, altera o Art. 22.
merecimento.
Art. 24. Serão computadas para fins de promoções as vagas decorrentes de:
§ 1º As vagas ocorrerão:
§ 5º Não preenche vaga o graduado que, estando agregado, venha a ser promovido e
continue na mesma situação.
Parágrafo único. Os promovidos de acordo com este artigo permanecerão excedentes, até a
abertura de vagas em suas graduações.
Art. 26. As promoções previstas no Art. 10 ocorrerão nos dias 21 de abril, 25 de agosto e 25
de dezembro de cada ano para as vagas abertas e computadas, até os dias 01 de abril, 05
de agosto e 05 de dezembro, respectivamente.254
254
Decreto nº 7837, de 19.05.97, acresce o § 4º ao Art. 26.
Art. 27. A promoção por bravura é efetivada, pelo Governo do Estado de Rondônia, se
comprovado:
a) em caso de guerra externa ou interna, empregada a Polícia Militar como Força Auxiliar
Reserva do Exército, em missões de interesse de Segurança Nacional;
b) na preservação da ordem pública.
Art. 28. A promoção “post-mortem” à graduação imediata é efetivada quando a praça falecer
e numa das seguintes situações:
§ 2º Para efeito de aplicação do item 4 deste artigo, após efetivada uma promoção e
enquanto não forem aprovados novos Quadros de Acesso, dever ser considerados os
últimos Quadros Organizados.
Capítulo V
DOS QUADROS DE ACESSO
Art. 29. Quadro de Acesso são relações nominais de graduados, organizados por QPMP, em
cada graduação, para as promoções por antiguidade - QAA e Merecimento - QAM - e serão
elaborados para cada uma das datas de promoção previstas no Art. 26.
Art. 30. QAA e QAM serão organizados, respectivamente, em número de graduado igual a
duas vezes o número total de vagas na qualificação recrutados dentre os mais antigos em
cada QPMP numerados e relacionados.
Parágrafo único. Para poder ser incluído ou reincluído no QAM, o graduado abrangido pelo
disposto neste artigo deve reverter ao serviço ativo, no âmbito da Corporação, ou a ela
retornar, pelo menos 180 (cento e oitenta) dias da data de promoção.
Art. 34. A Comissão de Promoção de Praças organizará o QAA e QAM, para cada data de
promoções, providenciando para que os limites fixados por QPMP, sejam publicados no
Boletim do Comando Geral, de acordo com o calendário estabelecido no Anexo “D”.255
Parágrafo único. Será organizado pela Comissão de Promoção de Praças, para cada data
de promoção, dentro da Qualificação Particular, relação por ordem de antiguidade dos
Cabos e Soldados que preencham todos os requisitos para promoção à graduação imediata,
aplicando-se no que couber a esta relação, o disposto nos artigos 31,32 e 33, deste
Regulamento.
Art. 35. Para as promoções às graduações de 2º Sgt PM, 1º Sgt PM, e de Sub Ten PM,
serão organizados QAA e QAM. Os QAA obedecerão a ordem de antiguidade e os QAM
calcados na Ficha de Promoção, observando-se segundo o critério, os arts. 11, 31, 32 e 33
deste Regulamento.256
Art. 36. Os Quadros de Acesso a Terceiro Sargento PM Músico e Cabo PM Músico serão
organizados por instrumento em ordem decrescente do grau obtido pelo candidato no
Estágio de Habilitação.
255
Decreto nº 7837, de 19.05.97, acresce o parágrafo único ao Art 34.
256
Decreto nº 7837, de 19.05.97, transforma o parágrafo único em § 1º e acresce o § 2º ao Art 35.
257
Decreto nº 8083, de 19.11.97, revoga o Art. 37.
Art. 40. A Ficha de Promoção, destinada ao cômputo dos pontos que qualificarão o mérito do
graduado, observará os modelos estabelecidos nos anexos “A” e “B” e será elaborada pela
Comissão de Promoção de Praças.
Art. 41. A Ficha de Promoção será preenchida com os dados colhidos nas Folhas de
Alterações e na Ficha de Conceito, os quais receberão valores numéricos positivos e
negativos, conforme o caso.
1) punições disciplinares;
2) condenação por crime militar ou comum;
3) falta de aproveitamento em curso de interesse da Corporação.
Art. 42. Para preenchimento da Ficha de Promoção, o tempo de serviço será considerado:
1) na graduação atual, desde a data de promoção até a data de encerramento das
alterações, contando-se 2 (dois) pontos por semestre ou fração superior a noventa dias;
2) em função policial militar na própria Corporação, desde a data de praça até a data de
encerramento das alterações, contando-se 1 (um) ponto por semestre ou fração superior a
noventa dias;
3) em serviço prestado nas Forças Armadas, em outras Polícias Militares e na Ex-Guarda
Territorial, contando ½ (meio) ponto por semestre ou fração superior a noventa dias, desde
que averbado, segundo as disposições do Estatuto, até a data do término do encerramento
das alterações.
Art. 43. Para os cursos policiais militares, concluídos com aproveitamento, considerando-se
apenas, o último CFS ou CAS realizado e o Curso de Especialização ou Extensão de maior
menção, quando o graduado possuir mais de um, serão atribuídos os seguintes valores:
1) 30 e 20 pontos, respectivamente para as menções “Muito Bem” e “Bem” nos Cursos de
Formação de Sargento ou equivalente;
2) 50 e 30 pontos, respectivamente, para as menções “Muito Bem” e “Bem” nos cursos de
Especialização ou Extensão ou equivalente;
Art. 46. Serão destacados, com atribuições de pontos, os elogios caracterizados pelas
seguintes ações:
§ 4º Para efeito do disposto no item 3 do presente artigo, estes pontos serão também
considerados para os graduados que forem desligados dos cursos cujo resultado final for
258
Decreto nº 8083, de 19.11.97, revoga o Art. 44.
259
Decreto nº 8083, de 19.11.97, altera o item 3 e acresce o § 5º ao Art. 48.
expresso como “APTO” ou “INAPTO”, caso o desligamento seja concretizado pelos motivos
expressos no citado dispositivo.
§ 5º Os pontos negativos a que se refere o item 3 deste artigo, somente serão computados
para ingresso no primeiro Quadro de Acesso para promoção por merecimento, após o
desligamento do curso.
Art. 49. O total de pontos da Ficha de Promoção será obtido, subtraindo-se a soma dos
pontos negativos da soma dos pontos positivos.
1) Excelente - 80;
2) Muito Bom - 60;
3) Bom - 40;
4) Regular - 20;
5) Insuficiente - 00.
Art. 52. Quando o Conceito Final for superior a 70 ou inferior a 30, o Comandante, Chefe ou
Diretor de OPM deverá juntar à Ficha, justificativa fundamentada.
Art. 53. A Ficha de Conceito de um graduado, movimentado de uma para outra OPM e que
até a data de encerramento das alterações, tenha menos de noventa dias de apresentação,
pronto para o serviço na OPM de destino, será preenchida na OPM de origem que
providenciará a remessa, diretamente à Comissão de Promoções de Praças.
Art. 55. O graduado designado para comissão fora do Estado de Rondônia, de duração
superior a 30 dias, será submetido, antes da partida, a inspeção de saúde para fins de
promoção.
Capítulo VI
DA COMISSÃO DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS
Art. 57. A Comissão de Promoções de Praças será constituída dos seguintes membros:
Capítulo VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXO A
Art.1º O acesso na escala hierárquica do Soldado PM/BM e Cabo PM/BM serão graduais e
sucessivos, por promoção, de acordo com o disposto nesta Lei e Regulamento de Promoção
de Praças, exigindo-se para tanto:
I – antiguidade; e
II – processo de seleção interna.
Art. 4º As vagas abertas para o Curso de Formação de Cabos PM/BM e Curso de Formação
de Sargentos PM/BM, obedecerão às seguintes proporções:
Art. 5º São condições básicas para o Soldado PM/BM 1ª Classe e Cabo PM/BM ser
matriculado no Curso de Formação de Cabos PM/BM e Curso de Formação de Sargento
PM/BM, dentro de seus respectivos quadros, respeitando o critério de Antiguidade:
I – tenha no mínimo, cinco anos de efetivo serviço na respectiva corporação para o Curso de
Curso de Formação de Cabos PM/BM, e cinco anos de efetivo serviço na respectiva
corporação para o Curso de Formação de Sargento PM/BM;
II – esteja classificado, no mínimo, comportamento BOM; e
III – estar apto para o serviço, considerando para tal todos os Soldados PM/BM e Cabos
PM/BM, aptos em caráter total e/ou com restrição, desde que estejam desenvolvendo suas
atividades funcionais;
IV- não estar cumprindo pena.
Art. 7º A avaliação dos candidatos inscritos para o Processo de Seleção Interna – PSI, será
feita por uma Comissão composta de 3 (três) Oficiais, presidida pelo Coordenador de
Recursos Humanos das Corporações Militares do Estado de
Rondônia, por meio de:
Parágrafo único. Os exames previstos no inciso I deste artigo têm caráter eliminatório e
classificatório. Os exames e testes previstos nos incisos II, III, IV deste artigo, terão caráter
eliminatório de acordo com os parâmetros estipulados nesta Lei e em edital de Processo de
Seleção Interna próprio.
I – ser Cabo PM/BM ou Soldado PM/BM 1ª Classe com no mínimo 2 (dois) anos de efetivo
serviço nas Corporações;
II – ter sido aprovado, dentro do limite de vagas previstas, no processo de seleção interna;
III – ter no mínimo, o ensino médio completo;
IV – esteja classificado, no mínimo no comportamento BOM;
V – estar apto para o serviço, considerando para tal todos os Cabos e Soldados (PM/BM) 1ª
Classe, aptos em caráter total e/ou com restrições, desde que estejam desenvolvendo suas
atividades funcionais;
VI – tenha sido aprovado no teste de aptidão física;
VII – não estar cumprindo pena;
VIII – não seja considerado desertor;
IX – não esteja em gozo de licença para tratar de interesse particular; e
X – não tenha sido julgado incapaz definitivamente para o serviço policial ou bombeiro
militar.
Art. 10. A Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar anualmente disponibilizará o número
de vagas para os Cursos previstos nesta Lei, respeitando o quantitativo de vagas
disponíveis no Quadro Organizacional da Policia Militar e Corpo de Bombeiro Militar e a
disponibilidade orçamentária.
Art. 12. Aplica-se o previsto no inciso II do artigo 3º, desta Lei, após promoção de todos os
Policiais e Bombeiros Militares, prejudicados com a revogação da Lei nº 903, de 2000 e
início da vigência da Lei nº 1.944, de 2008.
Art. 13. Não havendo candidatos remanescentes que preencham os requisitos exigidos para
o preenchimento na sua totalidade das vagas fixadas para o critério de antiguidade, estas
serão preenchidas por candidatos oriundos do processo de seleção interna.
Art. 2º A promoção pelo critério de Tempo de Serviço é voluntário e não ocupa vaga no
posto e/ou graduação nos Quadros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Rondônia e será requerida aos Comandantes Gerais das Corporações.
Parágrafo único. A promoção pelo critério de Tempo de Serviço tem por base o Tempo de
Efetivo Serviço na Corporação, os anos de contribuição e o interstício no posto e/ou
graduação.
Art. 3º A promoção pelo critério de Tempo de Serviço será requerida a qualquer tempo e
efetuada até 30 (trinta) dias do recebimento do requerimento, por ato do Governador do
Estado para os Oficiais e por ato do Comandante Geral para as Praças.
Art. 5º Será promovido pelo critério de Tempo de Serviço, observado o disposto no artigo 4 º
desta Lei, o policial militar que preencher os seguintes requisitos:
I – ter 30 (trinta) ou mais anos de contribuição, se homem, e 25 (vinte e cinco) ou mais anos
de contribuição, se mulher;
II – ter 20 (vinte) anos de tempo de efetivo serviço público de natureza militar e/ou policial,
se do sexo masculino e 15 (quinze) anos de tempo de efetivo serviço público de natureza
militar e/ou policial, se do sexo feminino; e
III – ter o interstício no posto e/ou graduação exigido para promoção em Lei e Regulamento
de Promoção de Oficiais e/ou Praças, exceto para promoção às graduações de Cabo e 3º
Sargento PM/BM.
Art. 6º O Oficial que for do último grau de seu Quadro, se houver posto acima do seu em
outro Quadro, será promovido ao posto imediato ao seu, obedecidos aos demais requisitos
desta Lei.
Art. 7º A Praça que for da última graduação de seu Quadro e possuir no mínimo 03 (três)
anos nessa graduação, será promovido ao posto de 2º Tenente PM/BM, obedecido aos
demais requisitos desta Lei.
Art. 8º O policial militar ou bombeiro militar promovido pelo critério de Tempo de Serviço não
ocupa vaga no posto e/ou graduação, e será transferido para a reserva remunerada no
prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da data da promoção.
“Art. 8º ................................................................................................................................
Art. 1º. Fica criado o Quadro Especial dos Militares do Estado de Rondônia - QEPM/QEBM,
no âmbito das Corporações Militares do Estado de Rondônia.
Art. 2º. O Quadro Especial dos Militares do Estado de Rondônia não tem um efetivo previsto
fixado e destina-se a abrigar, temporariamente, os policiais militares estaduais agregados e
os membros da Polícia Militar e/ou do Corpo de Bombeiros Militar, prestando serviços ao
Estado de Rondônia, na condição de cedidos.
Art. 3º. Os policiais militares e bombeiros militares serão transferidos para o Quadro Especial
dos Militares do Estado de Rondônia, não serão computados nos limites dos efetivos de
postos e graduações, previstos pela Lei de Efetivos das Corporações Militares do Estado de
Rondônia, fixados nos Quadros de Qualificação Particular do QOPM/BM, e terão as suas
situações definidas como “situação especial”. Parágrafo único. Para efeito desta Lei, define-
se como “situação especial”, o policial/bombeiro militar da ativa que não preencha vaga do
posto e/ou graduação, permanecendo na escala hierárquica e antiguidade do Quadro de sua
qualificação.
Art. 4º. Serão transferidos para o Quadro Especial dos Militares do Estado de Rondônia, os
policiais/bombeiros militares agregados por:
II - ter sido promovido pelo critério de Promoçãopor Tempo de Serviço, enquanto tramita o
processo de reserva;
III - ter sido julgado incapaz, definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;
Art. 5º. Serão transferidos para o Quadro Especial dos Militares do Estado de Rondônia, os
policiais/bombeiros militares ativos do Quadro em Extinção da Administração Federal,
membros da PMRO/CBMRO, sem prejuízo das funções de seus postos e/ou graduações.
Art. 9º. As vagas fixadas, para cada data de promoção, serão preenchidas por
policiais/bombeiros militares do Estado de Rondônia.
Art. 10. Serão transferidos para o Quadro Especial da PM/BM do Estado de Rondônia, e
dispensados de suas funções, os policiais militares em processo de reserva remunerada a
pedido, licenciamento, exclusão a bem da disciplina e demissão.
Art. 11. O Oficial PM, nomeado para o Cargo de Comandante Geral da Polícia Militar do
Estado de Rondônia, será agregado na data do ato da nomeação.
Art. 13. Fica delegada ao Comandante Geral da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Rondônia, a competência para baixar instruções complementares a esta
Lei.
D E C R E T A:
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento das Inspeções e das Juntas de Inspeção de Saúde da
Polícia Militar do Estado de Rondônia (R-5-PM), que com este expede.
Capítulo I
DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS
Seção I
Da Finalidade
Seção II
Das Conceituações Gerais
Art. 2º Para fins deste Regulamento e outras normas peculiares às juntas de inspeção de
saúde, serão empregados os seguintes conceitos:
Capítulo II
DAS INSPEÇÕES DE SAÚDE
Art. 3º As inspeções de saúde são perícias médicas de interesse da Polícia Militar, que têm
a finalidade de verificar o estado de saúde físico e mental dos policiais militares e de seus
dependentes nos seguintes casos:
Capítulo III
DA DEFINIÇÃO E ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO
DAS JUNTAS DE INSPEÇÃO DE SAÚDE
Seção I
Da Definição e Organização das Juntas de Inspeção de Saúde
Art. 4º As juntas de inspeção de saúde são órgãos constituídos por oficiais médicos
militares, salvo nos casos excepcionais, para fins do que prescreve o artigo 3º deste
Regulamento.
Seção II
Da Junta Militar de Saúde
Art. 6º A Junta Militar de Saúde é órgão de caráter permanente, nomeada pelo Diretor de
Saúde e composta por 03 (três) oficiais médicos, para as inspeções de caráter ordinário.
Parágrafo Único. Não havendo médicos militares disponíveis, a Junta Militar de Saúde
poderá ser suprida com até 02 (dois) médicos civis.
Seção III
Da Junta Especial de Saúde
Art. 7º A Junta Especial de Saúde (JES) é órgão de caráter temporário, nomeada pelo
Diretor de Saúde, composta por, no mínimo, 03 (três) oficiais médicos, para realizar as
inspeções de saúde com fins específicos ou quando a Junta Militar de Saúde estiver
incapacitada ou impossibilitada de realizá-las.
§ 1º Não havendo médicos militares disponíveis, a junta especial poderá ser composta por
civis, a exceção do seu presidente.
Seção IV
Da Junta Superior de Saúde
§ 1º O presidente da Junta Superior de Saúde será sempre mais antigo que o da junta
inspecionadora que emitiu o parecer sob análise revisional ou recursal.
§ 2º Não poderá fazer parte da Junta Superior de Saúde o oficial que tenha integrado a junta
inspecionadora de cujo parecer está-se recorrendo.
Seção V
Do Funcionamento das Juntas de Inspeção de Saúde
Art. 9º As juntas de inspeção de saúde serão presididas pelo oficial de maior precedência, o
qual deverá ser um médico militar da ativa ou da Reserva Remunerada da Polícia Militar do
Estado de Rondônia, ou, ainda, excepcionalmente, das Forças Armadas.
Parágrafo Único. As juntas de inspeção de saúde não poderão ter entre seus membros,
parentes consanguíneos, até 3º grau ou afim, da pessoa inspecionada.
Art. 10. As juntas de inspeção de saúde funcionarão com a totalidade dos seus membros
nos casos de licenciamento, exclusão, demissão, reforma, ingresso na Corporação,
reinclusão, reversão, revisão e recurso.
§ 2º Para apoiar o seu funcionamento as juntas militares de saúde, deverão Ter secretarias
administrativas, conforme o Quadro Organizacional da Polícia Militar do Estado de
Rondônia.
Art. 11. Os membros das juntas de inspeção de saúde gozam de inteira independência, sob
o ponto de vista técnico, quanto aos julgamentos que tenham que formular, baseados nas
conclusões resultantes dos dados de exames.
Art. 13. Quando o inspecionado negar-se a realizar ou retardar o tratamento médico específico,
como meio mais indicado para a cura de sua incapacidade temporária, o fato será consignado
em ata e informado pela junta inspecionadora ao Comando da Organização Policial Militar ou do
órgão ao qual estiver subordinado, para as providências decorrentes.
§ 2º Quando o inspecionado recusar-se à internação, tendo sido esta indicada como forma
de tratamento, a junta além de registrar em ata, fará o inspecionado assinar termo de
responsabilidade, juntamente com duas testemunhas.
Art. 14. As juntas de inspeção de saúde poderão decidir pela movimentação do policial-
militar, nos casos em que for inconveniente, para si ou dependente legalmente reconhecido,
por motivos de saúde, a sua permanência na sede da OPM onde está lotado, indicando o
local de destino mais apropriado.
Art. 15. As sessões das juntas de inspeção de saúde serão de caráter confidencial e
numeradas em ordem crescente dentro de cada ano civil.
§ 2º A cada inspeção será lavrada uma ata, obrigatoriamente assinada pelos membros da
junta, para os fins especificados.
§ 3º As atas das juntas especiais e superiores, bem como a documentação resultante do
processo revisional ou recursal, ficarão sob responsabilidade da 1ª Junta Militar de Saúde.
Seção VI
Das Atas de Inspeção de Saúde
Art. 16. Das atas das juntas de inspeção de saúde deverão constar, no mínimo, o seguinte:
I – identificação da junta;
II – documento de apresentação do policial-militar;
III – identificação do policial-militar;
IV – diagnóstico (identificação da doença de acordo com a Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, ou sua descrição exata caso
não haja registro);
V – parecer;
VI – observações, onde constarão, dentre outras, as seguintes informações:
a) início da licença;
b) prorrogação;
c) homologação de pareceres;
d) finalidade da inspeção;
e) nome do dependente e diagnóstico deste, nos casos de Licença para Tratamento de
Saúde para Dependente;
f) cômputo do tempo da licença;
VII – data, local e assinatura dos membros.
Art. 17. As atas serão confeccionadas em duas vias, e não poderão conter emendas e/ou rasuras.
Art. 18. São casos em que a situação exige a remessa da própria ata de inspeção de saúde:
I – determinação judicial;
II – por ordem do Comandante-Geral;
III – em caso de transferência ou recurso;
IV – por requisição da Corregedoria-Geral;
V – para ingresso na Polícia Militar do Estado de Rondônia, transferência para a inatividade,
promoção, matrícula em cursos, reinclusão, Licença para Tratar de Interesse Particular –
LTIP, reversão, demissão, licenciamento e exclusão a bem da disciplina.
Art. 19. Serão confeccionados atestados das atas originais das inspeções de saúde, em 03
(três) vias, constando o parecer da junta inspecionadora e outras observações necessárias,
dando-se os seguintes destinos:
Seção VII
Dos Pareceres
Art. 21. Nos pareceres a junta inspecionadora deverá apenas descrever a condição de saúde do
policial militar, sem emitir considerações sobre a eventual relação de causa e efeito da
enfermidade com o serviço policial-militar.
Seção VIII
Da Capacidade para o Serviço Policial Militar
Art. 22. A capacidade para o serviço policial-militar é a condição que tem o policial-militar de
executar pelo menos uma das atividades inerentes à Polícia, sejam estas auxiliares, de
apoio, administrativas ou operacionais.
Art. 23. Nos casos de capacidade para o serviço policial-militar, quando a junta
inspecionadora observar restrições quanto ao exercício de alguma atividade inerente à
Polícia Militar, deverá emitir parecer fazendo constar aquelas que são compatíveis com as
condições do inspecionado.
§ 2º Ao indicar o grupo das atividades que poderão ser desempenhadas pelo inspecionado,
as juntas de inspeção só deverão incluir as que sejam compatíveis com o grau hierárquico
deste.
§ 3º Nos casos de atividades não incluídas no Anexo único, que sejam atinentes à Polícia
Militar, a junta inspecionadora especificará, ao emitir o parecer, com qual grupo elas se
correlacionam.
§ 4º Quando a junta inspecionadora comprovar, por meio de exames e/ou avaliação de
especialista, que a restrição é irreversível, mas não progressiva, deverá obrigatoriamente
encaminhar o inspecionado para no mínimo mais uma avaliação especializada e uma vez
confirmado ser o processo irreversível mais não progressivo, emitirá parecer definitivo,
indicando as atividades inerentes à Polícia Militar que o inspecionado é capaz de executar
sem o risco de agravavamento do seu quadro de saúde.
Seção IX
Da Incapacidade para o Serviço Policial Militar
Art. 25. Nos casos de incapacidade temporária que ultrapassar o prazo previsto em lei para
a reforma do policial-militar, a junta inspecionadora fará constar, a título de observação, o
tempo em que aquele permaneceu na condição de agregado em Licença para Tratamento
de Saúde.
Seção X
Da Invalidez
Art. 27. Invalidez é a impossibilidade total e permanente para qualquer trabalho remunerado,
sendo o grau mais avançado de incapacidade definitiva.
Art. 28. As causas determinantes de invalidez são as previstas no Estatuto dos Policiais
Militares, acrescidas daquelas que já estão assim definidas em leis baseadas na medicina
especializada.
Seção XI
Da Homologação de Atestados Médicos
Art. 29. Todo atestado médico que prescrever afastamento total do serviço até 7 (sete) dias,
concedido por profissional de saúde, civil ou militar, deverá ser encaminhado à Junta Militar
de Saúde, no primeiro dia útil após a concessão, para homologação ou não, por um dos
seus membros.
Parágrafo Único. Os atestados de que tratam o caput deste artigo, não poderão ultrapassar
de 7 (sete) dias, consecutivos.
Art. 30. Quando o atestado médico prescrever afastamento total do serviço que ultrapassar 7
(sete) dias, o policial-militar será, obrigatoriamente, inspecionado pela Junta.
Capítulo IV
DOS RECURSOS
Art. 31. Dos pareceres das juntas de inspeção de saúde (Junta Militar de Saúde, Junta
Especial de Saúde ou Junta Superior de Saúde) caberão recursos ao Comandante Geral.
Art. 32. O prazo para recorrer de um parecer emitido por Junta de Inspeção de Saúde é de
15 (quinze) dias, contados a partir da data da publicação em boletim.
Capítulo V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 33. Quando a Polícia Militar não dispuser de uma Junta Superior de Saúde, os recursos
poderão ser apreciados pela Junta Médica do Estado, obedecendo à legislação peculiar.
Art. 34. Todo policial-militar submetido à inspeção de saúde deverá apresentar-se à junta
inspecionadora munido de ofício de apresentação do respectivo comandante, chefe ou
diretor do órgão a que pertença ou esteja adido ou à disposição, onde constará o motivo
pelo qual será inspecionado, mais o atestado do médico assistente, quando for o caso.
Art. 36. Nos casos de inspeção de saúde para fins de matrícula em curso, o edital do
concurso deverá fazer constar quais os exames médicos obrigatórios para comprovar a
aptidão do candidato, bem como quais os que correrão por conta deste.
Art. 37. Na elaboração do seu julgamento, quando a legislação específica da Polícia Militar
do Estado de Rondônia for omissa, as juntas de inspeção de saúde poderão utilizar,
subsidiariamente, as Instruções Reguladoras do Emprego da Relação das Doenças que
motivam a exclusão do serviço ativo do Exército e das Doenças e outros aspectos que
incapacitam para a Aviação do Exército (IR 70-12), Normas para Avaliação da Incapacidade
pelas Juntas Militares de Saúde, do Estado Maior Geral das Forças Armada (doenças
especificadas em lei).
Art. 38. A Diretoria de Saúde elaborará, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da entrada
em vigor deste Regulamento, normas internas para regular a rotina de serviço das juntas
militares de saúde.
Art. 39. É facultado à junta inspecionadora decidir sobre o porte de arma de fogo durante a
execução das atividades dos grupos I, II, III e IV, constantes do Anexo único deste
Regulamento.
Art. 40. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Comandante-Geral ou
pela autoridade a quem este delegar poderes, ouvidos o diretor de saúde e o oficial médico
mais antigo da Corporação.
GRUPOS DE ATIVIDADES
Art. 1º Ficam fixados para ingresso na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado
de Rondônia, além de outras condições estabelecidas em Lei e Regulamentos das
Corporações e Editais de Concursos próprios para cada caso, os seguintes requisitos:260
Parágrafo único. Fica dispensada a exigência do disposto na alínea "b", dos incisos I e II,
deste artigo para os Militares do Estado da ativa, da Polícia Militar e do Corpo der Bombeiros
Militar do Estado de Rondônia.
Art. 2º Fica fixada, para ingresso nos Quadros de Oficial Combatente, de Saúde e Capelão,
a idade máxima de 35 (trinta e cinco) anos para os Militares do Estado da ativa, da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
260
Decreto nº 1428, de 30 Dez 04, altera Alínea “a” do Inciso I e o parágrafo único do Art. 1º.
D E C R E T A:
Art. 1º O Perfil Psicológico adequado para Bombeiro Militar, referencial para a tomada de
decisão na elaboração das políticas de pessoal da Corporação e ingresso no Quadro do
Corpo de Bombeiros do Estado de Rondônia, fica definido pelo presente Decreto.
Art. 1º Fica criado o Corpo Voluntário de Militares do Estado da Reserva Remunerada, com
a finalidade de convocação para o serviço ativo em caráter transitório na forma prevista no
artigo 9º do Decreto-Lei nº 09-A, de 9 de março de 1982, e artigo 3º desta Lei, para atuar em
situações enumeradas no § 1º do artigo 4º.261
§ 3º REVOGADO.262
261
Alterado pela Lei nº 2461 de 17 Mai 2011.
262
Revogado pela lei nº 1647 de 29 Jun 2006.
Parágrafo único. A convocação de que trata este artigo será precedida de processo seletivo
dos voluntários que preencherem os requisitos desta Lei, fixados em edital próprio.264
§ 1º os militares a que se trata o artigo 1º desta Lei poderão atuar nas seguintes atividades:
§ 2º As atividades descritas nos incisos VII, VIII e IX do parágrafo anterior, só poderão ser
exercidas por aqueles servidores militares que integram a reserva do Corpo de Bombeiros
Militares. § 1º os militares a que se trata o artigo 1º desta Lei poderão atuar nas seguintes
atividades:
263
Alterado pela Lei nº 2461 de 17 Mai 2011.
264
Acrescido pela Lei nº 2461 de 17 Mai 2011.
265
Nova redação dada pela Lei nº 2461 de 17 Mai 2011.
266
Idem.
§ 1º Será do Estado o ônus da despesa prevista neste artigo, paga segundo os critérios e
procedimentos da folha pagamento de pessoal de pessoal, não incidindo qualquer desconto
previdenciário, mas sujeito aos impostos gerais na forma da legislação tributária em vigor, e
descontos em decorrência de cumprimento de ordens judiciais.
I - a pedido; e
II - ex-offício:
a) pelo alcance das idades limites previstas na legislação específica;
b) por terem cessado os motivos da convocação;
c) por interesse ou conveniência da Administração a qualquer tempo;
d) por ter sido julgado fisicamente incapaz para o desempenho da designação para
atividades, em inspeção realizada por junta médica das Corporações, a qualquer tempo; e
267
Nova Redação pela Lei nº 2192, de 25 Nov 2009.
268
Acrescido pela Lei nº 2461 de 17 Mai 2011.
Parágrafo único. O adicional de que trata este artigo corresponderá a 20% (vinte por cento)
da Gratificação de Convocação Extraordinária, que será pago diretamente pelo Estado, ou
transferido ao Instituto de Previdência para pagamento simultâneo com a pensão devida por
este.
Art. 13. Esta Lei será regulamentada pelo Chefe do Poder Executivo, no prazo de cinco dias.
D E C R E T A:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 1053, de 22 de fevereiro de 2002, que Cria o
Corpo Voluntário de Militares do Estado da Reserva Remunerada e dispõe sobre a
Convocação dos inscritos para serviço ativo em caráter transitório, na forma prevista no
artigo 9º do Decreto-Lei nº 09-A, de 9 de março de 1982, definindo o processo seletivo, a
designação, o emprego e as demais condições relativas ao ingresso de pessoal militar da
Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania.
Seção II
Do Objetivo
Art. 2º O Corpo Voluntário de Militares do Estado da Reserva Remunerada tem por objetivo
proporcionar, por prazo determinado, o aproveitamento do potencial de pessoal da reserva
remunerada, com a economia de meios decorrente, bem como permitir o atendimento de
necessidade de segurança pública e defesa civil da Administração Estadual.
Capítulo II
DO PROCESSO SELETIVO
Seção I
Das Condições Básicas de Ingresso
III - aceitação das normas contidas na lei de criação do Corpo de Voluntário de Militares do
Estado da Reserva Remunerada e deste Decreto;
IV - inspeção de saúde;
V - teste de aptidão física; e
VI - parecer favorável do Comandante-Geral, mediante análise das condições preliminares
constantes nos incisos anteriores, das folhas de alterações do período ativo do convocado, e
certidões negativas de antecedentes civis e criminais a serem apresentadas pelo voluntário.
§ 2º Por ocasião da inspeção de saúde realizada por junta médica de saúde serão exigidos
eletro-cardiograma acompanhado de laudo cardiológico, e laudo oftalmológico.
Seção II
Da Formalização do Processo
Capítulo III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Seção I
Do Emprego e Controle de Pessoal e dos Serviços
Art. 8º É vedado o desempenho de qualquer outra atividade além daquela para a qual o
militar foi designado.
Seção II
Dos Registros e Anotações
Art. 12. Os registros efetuados pelos órgãos de pessoal não invalidam outros implementados
pela coordenação.
Seção III
Do Uniforme, Armamento e Equipamento
Art. 13. O Militar da reserva Remunerada convocado usará, quando no desempenho das
269
Nova redação pelo Decreto nº, 9863, de 13 Mar 2002.
§ 1º Nas demais atividades fica facultado o uso do uniforme, bem como daquelas que
necessitam o desempenho em funções descaracterizadas.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, o militar convocado não fará jus ao valor correspondente
ao fardamento.
Art. 14. O armamento será o de uso individual adotado pelas Corporações Militares.
Parágrafo único. O controle do fornecimento do material de que trata este artigo ficará a
cargo do setor provedor.
Seção IV
Da Renovação e Dispensa dos Quadros
Capítulo IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 18. As situações administrativas não previstas no presente Decreto, ou que possam
advir durante a execução das normas e das diretrizes do serviço, serão objeto de consulta à
Procuradoria Geral do Estado e/ou Coordenadoria Geral de Recursos Humanos, e
eventualmente objeto de nova regulamentação para sanar a lacuna legislativa.
Seção II
Das Disposições Finais
ANEXO I
NOME:
__________________________________________________________________________
POSTO/GRADUAÇÃO:
__________________________________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO:
__________________________________________________________________________
ATO DE INATIVIDADE:
__________________________________________________________________________
RESIDÊNCIA:
__________________________________________________________________________
Declaro, para todos os fins de direito, que estou ciente das condições jurídicas e
administrativas de avaliação para o ingresso no Corpo Voluntário de Militares do Estado da
Reserva Remunerada, para realização de atividades por prazo determinado de que trata a
Lei nº 1053, de 22 de fevereiro de 2002 e seu Decreto Regulamentador, e manifesto minha
adesão ao respectivo processo.
___________________________
Voluntário
ANEXO II
TERMO DE ACEITAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA
POLÍCIA MILITAR/CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
_____________________________
Voluntário
ANOTAÇÕES
Art. 1º Fica instituído na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia,
o Processo Administrativo por Danos ao Erário, aplicável aos Militares do Estado de
Rondônia assegurando-se, os preceitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
Art. 2º O Processo Administrativo por Danos ao Erário será aplicado quando houver indícios
em IPM ou Sindicância de que o Militar Estadual cometeu danos ao Erários.
Art. 3º O Militar Estadual responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular
de suas atribuições.
§ 1º A indenização pelos prejuízos causados à Fazenda Pública pode ser liquidada através
de desconto em folha, em parcelas mensais até a décima parte da remuneração ou
provento.
Art. 8º Esta Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da data de sua publicação.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das que lhe confere o art. 65,
inciso V, da Constituição Estadual e, de acordo com o disposto no artigo 8º da Lei nº 1352,
de 9 de julho de 2004,
D E C R E T A:
Art. 1º Este Decreto estabelece o rito dos procedimentos a serem adotados no Processo
Administrativo por Danos ao Erário instituído pela Lei nº 1352, de 9 de julho de 2004.
Art. 3º O Processo Administrativo por Danos ao Erário será aplicado quando houver indícios
em IPM ou Sindicância de que o acusado cometeu danos ao erário.
Art. 5º O Processo Administrativo por Danos ao Erário terá início por determinação da
autoridade competente para instauração do Processo Administrativo por Danos ao Erário,
em portaria específica para esse fim, dirigida à Comissão Permanente de Processo
Administrativo Disciplinar da Unidade a que pertencer o Militar Estadual, da qual constará,
detalhadamente, o motivo da instauração do processo.
270
Alterado pelo Decreto nº 13445, de 08 Fev 08.
Art. 8º O Oficial ou Praça acusado responde civil, penal e administrativamente pelo exercício
irregular de suas atribuições.
§ 1º A indenização pelos prejuízos causados à Fazenda Pública pode ser liquidada através
de desconto em folha, em parcelas mensais até a décima parte da remuneração ou
provento.
Art. 13. O Militar Estadual ao ser submetido a Processo Administrativo por Danos ao Erário
não será afastado do exercício das funções que exerce.
Art. 14. Concluído o Processo será este enviado, em duas vias, ao Coordenador
Administrativo para fins de análise, após o que será submetido a quem compete julgar os
autos sobre a imputação ou não de responsabilidades pecuniárias ao acusado.
Art. 15. Os casos omissos no presente regulamento deverão ser dirimidos junto ao
Subcomandante da Corporação.
Art. 16. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação com efeitos a partir de
9 de julho de 2004.