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Dos critérios acima, a professora Élida (UECE), em uma das consultorias aqui na SEDIS,
enfatizou a importância de segmentar bem uma legenda. Nas palavras da professora em
relatório: “a maior atenção para segmentação das legendas, seja no mesmo bloco ou
entre blocos diferentes”.
GLOSSÁRIO
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
• Máximo de duas linhas, sendo que cada linha deve conter até 34 caracteres (dar
preferência a menor segmento possível);
• Quando houver necessidade de reduzir informações, é possível:
• buscar sinônimos mais curtos;
• eliminar locuções verbais;
• substituir certas palavras por suas siglas ou algarismos (quando já aceitos pela
língua portuguesa);
• cortar termos repetitivos, pronomes pessoais, artigos ou outros elementos cuja
retirada NÃO prejudique a compreensão do todo da informação.
• Em casos de voz off, a legenda é escrita em itálico.
• Ruídos, sons e falantes, quando necessários, são identificados entre colchetes
(ex: ♫, [latidos], [Luiz], [choro de criança] etc.).
• O intervalo entre as legendas deve ser de pelo menos 5 frames (taxa padrão de
quadros: 29,971).
• Tempo de duração da legenda na tela: entre 15 e 18 caracteres por segundo.
• Sincronia com a fala do locutor.
• Identificação dos falantes e de efeitos sonoros: quando os falantes não estiverem
visíveis na tela, deve-se inserir a identificação entre colchetes.*
• Quando houver um texto na tela inteira (no formato cartela) e esse texto é lido por
alguém, deve-se colocar a expressão: “[Em tela]”.
• Travessão: só em diálogos de duas ou mais pessoas na mesma legenda.
• Segmentação gramatical (I): conjunção – não separada do resto da sentença, caso
integre mesma função sintática.
• Segmentação gramatical (II): segmentar por oração, sempre que possível.
• Fontes sem serifa, como Arial ou Helvetica.
• Cores mais utilizadas: branco e amarelo, com ou sem borda, com ou sem fundo.
• Alinhamento centralizado.
• Localização: comumente na parte inferior da tela.*
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, V. L. S.; NASCIMENTO, A. K. P. Investigando parâmetros de legendas para
Surdos e Ensurdecidos no Brasil. In: FROTA, M. P.; MARTINS, M. A. P. (orgs.). Tradução
Audiovisual (TAV). Tradução em Revista, v. 2, p. 1-18, 2011.
NAVES, Sylvia Bahiense (org.). Guia para produções audiovisuais acessíveis. São
Paulo: Mais Diferenças, 2016.