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Revista EDaPECI

São Cristóvão (SE)


ISSN: 2176-171X v.18. n. 3, p. 93-104
jan./abr. 2019
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E PRÁTICAS EDUCATIVAS COMUNICACIOANIS E INTERCULTURAIS

DOI:h p://dx.doi.org/10.29276/redapeci.2018.18.39998.93-104

Padrão do sono e desempenho de estudantes: uma revisão sistemá ca


---------
Sleep standard and student performance: a systema c review
---------
Estándar del sono y rendimiento de estudiantes: una revisión sistema ca

Ana Carolina Mesquita do Nascimento1


Elcimara Rabelo de Oliveira2
Lucas Silva dos Santos3
Luciene Soares de Oliveira Pena4

Resumo: O sono é uma necessidade fisiológica fundamental, não só à saúde como, também, para o bom desempenho
sico, psíquico e social. Uma boa noite de sono equilibra funções hormonais e a falta dele pode causar prejuízos
à saúde, como a indisposição, sonolência excessiva, estresse e demais distúrbios. Ele está também relacionado
à concre zação do conhecimento, ou seja, é durante o sono que a informação é armazenada. O obje vo deste
estudo é analisar pesquisas por meio da revisão sistemá ca, no intuito de avaliar a relação da qualidade do sono
com o desempenho dos estudantes. Contudo, o presente estudo revelou uma grande quan dade de estudantes e
indivíduos com má qualidade do sono e, consequentemente, alterações no co diano. Há de se considerar algumas
limitações nesta revisão, jus ficada pela ausência de estudos qualita vos empíricos, gerando uma necessidade de
publicações neste sen do.

Palavras-Chave: Desempenho, Privação do Sono, Estudantes, Saúde.

Abstract: The sleep is a fundamental physiological need, not only for health but also for good physical,
psychic and social performance. A good night’s sleep balances hormonal functions and the lack of it can
cause health damage, such as indisposition, excessive drowsiness, and stress and other disorders. It is also
related to the formation of knowledge, in it is during sleep that the information is stored. The objective
of this study is to analyze the research through a systematic review, in order to evaluate the relationship
between sleep quality and student performance. However, the present study revealed a large number of
students and individuals with poor sleep quality and, consequently, changes in daily life. Some limitations
should be considered in this review, justified by the absence of qualitative empirical studies, generating a
need for publications in this sense.

Keywords: Performance, Sleep Depriva on, Students, Health.

Resumen: El sueño es una necesidad fisiológica fundamental, no sólo para la salud, sino también para el buen
desempeño sico, psíquico y social. Una buena noche de sueño equilibra funciones hormonas y la falta de él puede
causar perjuicios a la salud, como la indisposición, somnolencia excesiva, estrés y otros trastornos. Él está también
relacionado a la concreción del conocimiento, o sea, es durante el sueño que la información es almacenada. El obje vo
de este estudio es analizar inves gaciones a través de la revisión sistemá ca, con el fin de evaluar la relación de la
calidad del sueño con el desempeño de los estudiantes. Sin embargo, el presente estudio reveló una gran can dad de
estudiantes e individuos con mala calidad del sueño y consecuentemente cambios en el co diano. Hay que considerar

1 Mestranda em Gestão Organizacional na Universidade Federal de Goiás (UFG).


2 Mestranda em Gestão Organizacional na Universidade Federal de Goiás (UFG).
3 Mestrando em Gestão Organizacional pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
4 Mestranda em Gestão Organizacional pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
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algunas limitaciones en esta revisión, jus ficada por la ausencia de estudios cualita vos empíricos, generando una
necesidad de publicaciones en este sen do.

Palabras clave: Desempeño, Privación del Sueño, Estudiantes, Salud.

INTRODUÇÃO gumas pessoas afirmam categoricamente que


ler dá sono, o que se aplica também ao ato
O desempenho de estudantes em sala de de estudar. Todavia, essa questão está mais
aula é um assunto de grande discursão em es- relacionada com o organismo e o meio do
tudos desde o surgimento da educação, é por que propriamente com a leitura ou o estudo.
meio dos resultados de um bom ou ruim des- A autora (SANTOS, 2018) explica que quando
empenho dos alunos que, professores, escola, ficamos muito tempo acordados, nosso corpo
governo e pais conseguem mesurar a quali- começa a acumular adenosina no cérebro,
dade do ensino proporcionado aos estudantes uma substância capaz de inibir o nosso estado
de diferentes níveis escolares, ou seja, desde de vigília. O acúmulo de adenosina leva àquela
a educação infan l até os programas de pós- vontade irresis vel de dormir. Se optarmos por
graduação. realizar leitura ou estudo à noite, por exem-
Para se ter um bom resultado de desem- plo, nosso corpo terá acumulado uma grande
penho, é preciso que os estudantes encon- quan dade dessa substância e, consequent-
trem-se em perfeito estado de saúde, que de emente, começaremos a dar breves cochilos.
acordo com a Organização Mundial da Saúde é Outro ponto relacionado com o sono é a
um estado de completo bem-estar sico, men- produção de melatonina, uma substância pro-
tal e social, e não apenas a ausência de doen- duzida pela glândula pineal a par r da seroto-
ças, ou seja, para estar saudável não basta que nina. A secreção de melatonina inicia-se nor-
o indivíduo não esteja doente, mas sim, que malmente à noite, mais ou menos duas horas
esteja bem fisicamente, mentalmente e social- antes do horário que uma pessoa está acos-
mente. tumada a dormir. Essa produção está direta-
Um dos aspectos principais que levam mente relacionada com a baixa luminosidade,
o indivíduo a se sen r e a estar saudável é a sendo assim, quanto mais escuro o ambiente
qualidade do sono ao qual ele é subme do. es ver, maior será a sua síntese.
De acordo com (SANTOS, 2018), no site Mun- Como a melatonina é influenciada pela
do Educação, link Biologia, o sono, além de iluminação, se uma pessoa ler um livro ou es-
ser um momento extremamente relaxante, é tudar em ambientes com pouca luz, ficará so-
um processo vital para nosso organismo. Sem nolenta.
ele, nosso organismo passaria a apresentar É importante destacar que livros digitais,
problemas graves, como prejuízos à capacid- que são lidos em tablets, smartphones e com-
ade de memorização, cognição e desempenho putadores, não causam a mesma sensação
motor, além de irritabilidade, cansaço, dores de sono que os livros impressos, uma vez que
de cabeça, visão turva e alterações no me- emitem luz, o que impede a produção de mel-
tabolismo. Es ma-se que, a cada 24 horas sem atonina.
dormir, uma pessoa diminua em 25% sua ca- A autora (SANTOS, 2018) conclui que não é
pacidade de realizar um trabalho mental. Em o livro que causa sono, e sim o estado de cada
experimentos com outros animais, a privação pessoa e o ambiente e horário em que se inicia
do sono causou a morte deles em poucos dias, a leitura ou estudo. Portanto, para evitar so-
o que comprova a importância de uma boa nolência, precisamos optar por estudos diurn-
noite de sono. os e em ambientes com iluminação adequada.
A autora (SANTOS, 2018) em seu ar go De acordo com (SANTOS, 2018) uma pes-
“Ler dá sono?”, publicado em 2015, no site quisa realizada pela Escola de Medicina de
Mundo Educação, link Redação, relata que al- Harvard, nos Estados Unidos, demonstrou que

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a leitura de livros digitais durante a noite influ- seu desempenho. Estudos sugerem a possibi-
encia na qualidade do sono, desencadeando lidade de repensarem os horários e intervalos
sono menos profundo e cansaço ao aman- que acontecem as aulas, levando em consider-
hecer. Sendo assim, o uso de equipamentos ação a situação biológica e cada faixa etária ao
eletrônicos deve ser evitado, principalmente qual o aluno se encontra RIBEIRO et al., (2016).
entre os adolescentes que apresentam dificul- Enfim trata-se de uma harmonia constante en-
dade para acordar pela manhã. tre todos os autores envolvidos na Educação.
Além disso, a qualidade do sono inclui out-
ros aspectos, tais como, a prá ca de a vidades 2 REFERENCIAL TEÓRICO
sicas associadas a uma alimentação saudável,
técnicas de controle de ansiedade e estresse, Saraiva et al., (2006, p. 390) relatam que “o
que podem atrapalhar o estado inicial do sono, ciclo do sono são NREM e REM que apresen-
quando a pessoa se prepara para deitar e ao tam funções específicas.” Enquanto no NREM
invés de se desligar dos problemas, os “levam ocorre uma depleção do funcionamento das
para a cama”, o que pode atrapalhar o indi- ações cerebrais tendo ação restauradora so-
víduo a entrar em estado de adormecimento, bre o organismo, no sono REM em contrapar-
os aspectos sociais e os demográficos no qual da há acréscimo sendo de grande valia para
o indivíduo se encontra, sendo comprovado memória e aprendizado.
por meio de estudos, que quanto mais super- Magalhães e Mataruna (2007, p. 119) de-
lotação há dentro de uma residência, pior é a screvem que o sono é uma condição dinâmica
qualidade do sono dos indivíduos que residem e ágil que apresenta interferência quando es-
naquela casa RIBEIRO et al., (2016). tamos em estado vigilante.
Diante dessa realidade é que nos propo- É visto a interligação entre o sono e a
mos a fazer uma pesquisa de revisão sistemá - saúde, sendo que este podem estar relaciona-
ca de trabalhos que avaliaram a qualidade do dos de forma posi va ou nega va (ARAÚJO et
sono em estudantes de diferentes níveis edu- al., 2014, p. 1086).
cacionais e avaliar os resultados encontrados Para tanto a qualidade do sono apresenta
quanto aos estudos realizados no período de grande importância no desempenho acadêmi-
2014 à 2018, sendo esses resultados aplicados co de estudantes, como relatado por Araújo
a população escolar, na tenta va de melhorar e Almondes (2012, p. 351) que afirmam que
cada dia mais o desempenho dos estudantes e estudantes apresentam grande viabilidade de
a qualidade na educação. apresentar estado de estagnação e ina vidade
É claro que temos uma situação complexa e qualidade de sono ruim.
e delicada a se tratar, devido ao fato de se ter Corrêa et al., (2017) apresentaram um
vários autores envolvidos no processo educa- estudo o qual a qualidade do sono em estu-
cional, pois não basta que os estudantes ten- dantes do curso de medicina apresentaram
ham uma boa noite de sono, se os professores má qualidade do sono em todas as fases do
não se propõe a elaborar uma aula dinâmica curso, sendo que nos anos iniciais apresentam
e par cipa va, que envolva e traga a atenção pior qualidade do sono e ainda uma maior dis-
do aluno o tempo todo durante a aula, se os função diurna.
pedagogos não repensarem estratégias edu- Ribeiro et al., (2014) também realizando
cacionais que levem em consideração o pro- um estudo sobre o impacto da qualidade do
cesso de ensino-aprendizagem, tendo como sono na formação médica, iden ficou que
foco a saúde dos alunos, em principal a saúde grande parte dos estudantes apresentavam
do sono, se os familiares não colaboram com qualidade ruim de sono, e que estes relatavam
a qualidade do sono ao qual esses estudantes grande indisposição no período diurno.
estão subme dos, se os Governos não repen- Mar ni et al., (2012) ao analisarem o pa-
sarem maneiras mais atra vas e interessantes drão de sono de estudantes do curso de Fi-
para que o discente melhore e mantenha o sioterapia, iden ficaram que há estudantes

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com má qualidade do sono e que apresentam e resumos de todos os 21 periódicos, sendo


sonolência diurna com maior frequência. inclusos apenas 3 e exclusos 18 periódicos,
Obrecht et al., (2015) ao avaliarem a quali- por não atender aos obje vos de estudos ao
dade do sono em estudantes de períodos ma- qual se refere essa revisão integra va. Os 3
tu nos e noturnos, iden ficaram que a maio- periódicos inclusos da CAPES são iden fica-
ria apresentaram pior qualidade de sono. E em dos pelos seguintes tulos: “Estresse e Es-
relação aos estudantes que apresentavam du- tressores na Pós-Graduação: Estudos com
pla jornada, os que trabalhavam e estudavam Mestrandos e Doutorandos no Brasil”, onde
demonstraram pior qualidade de sono. os autores Faro e André, nos trazem que o es-
Ferreira, Jesus e Santos (2015) foram além tresse, quando acentuado, impacta incisiva-
e avaliaram a qualidade do sono e fatores de mente no desempenho dos pós-graduandos,
risco cardiovasculares em estudantes de en- afetando não apenas questões de memoriza-
fermagem, nesta avaliação iden ficaram que ção, concentração e atenção (McEwen & Las-
o grupo dormia poucas horas e apresentava ley, 2007), como também a qualidade dos re-
grande sonolência diurna, e os fatores que lacionamentos interpessoais (Budjoso, 2005),
afetam a qualidade do sono são acordar várias ar culação de ideias e a capacidade cria va
vezes para u lização do sanitário, dificuldade (Zanella, 2004), mas também, pode facilitar
em respirar e presença de sonhos ruins. E de- o desencadeamento de episódios depres-
screveram ainda que a privação do sono é um sivos, transtornos de ansiedade e de sono
dos fatores de risco para desenvolvimento de (Cohen et al., 2007), dentre outros distúrbios
doenças cardiovasculares. associados e que são relevantes no contexto
acadêmico. Já no ar go “O rio Uruguai como
3 METODOLOGIA estratégia de contextualização para ensino
em uma unidade de restrição de liberdade
No dia 01 de julho de 2018 (domingo), as para adolescentes”, o autor Folmer, Vanderlei
13:30, foi feita pesquisa de ar gos em língua retrata resumidamente que para alunos com
portuguesa e inglesa, com o método integra- restrição de liberdade, a qualidade do sono
do, abrangendo a localidade Regional, período impacta diretamente no seu desempenho
de 2014 à 2018, no banco de dados do site escolar. No terceiro e úl mo ar go incluso
da SciELO, sendo encontrado e incluso nessa pela pesquisa CAPES, cujo tulo é “Perfil dos
revisão integra va apenas um ar go com os Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não-
descritores SONO, ALUNO e DESEMPENHO, Transmissíveis em escolares da zona urbana e
cujo o tulo é “Rumo ao Cul vo Ecológico da rural”, os autores de Sousa, Diego Sarmento
Mente”, os autores Sidarta Ribeiro, Natalia e Pereira, Raylana Picanco, nos trazem que
Mota e Mauro Copelli, trazem resumidamente um dos comportamentos de risco a saúde
o quanto as condições de pobreza afetam o dos jovens mais prevalente é a insônia auto-
desempenho escolar dos alunos que se encon- referida.
tram diante da realidade de superlotação nas A base de dados Literatura La no-Amer-
residências e nas escolas. icana e do Caribe em Ciências da Saúde (LI-
Também nesse mesmo dia, as 14:00, foi LACS), é o mais importante e abrangente índice
feita pesquisa integra va de periódicos em da literatura cien fica e técnica da América
língua portuguesa e inglesa, abrangendo ini- La na e Caribe. Contribui para o aumento da
cialmente o período de 1995 à 2018, no banco visibilidade, acesso e qualidade da informação
de dados do site da CAPES, sendo encontra- em saúde na Região.
dos 48 periódicos. Em uma segunda pesqui- Foi realizada uma busca na base de dados
sa delimitou-se o período de 2014 à 2018, LILACS, u lizando-se os descritores “sono, alu-
sendo encontrados 21 periódicos contendo no, desempenho” como condição de acesso,
os descritores SONO, ALUNO e DESEMPEN- sendo executado de formas dis ntas em cada
HO, fez-se uma leitura criteriosa dos tulos nível de pesquisa.

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Para tanto, foi necessário o uso de filtros privação do sono, estudantes)” e período com-
para direcionar precisamente os ar gos a ser- preendido entre 2013 a 2018, os critérios de
em inclusos à revisão, sendo as palavras-chave inclusão. A tabela a seguir apresenta o proces-
“texto completo, assunto principal (sono, so de inclusão.

Tabela 1- Processo de inclusão de ar gos à revisão

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ĂƐĞĚĞ
WĂůĂǀƌĂͲĐŚĂǀĞ ĞŶĐŽŶƚƌĂĚŽƐ &ŝůƚƌŽƐ ĞŶĐŽŶƚƌĂĚŽƐ
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Fonte: Base de dados LILACS.

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Após a leitura dos 61 ar gos encontrados por atenderem em seu assunto central a temá -
posto os filtros, foram selecionados 05 periódi- ca exigida. A figura a seguir mostra a quan dade
cos, estes, serão a base de estudo da pesquisa, de ar gos inclusos em cada nível de busca.

Figura 1 - Fluxograma de processo de seleção de ar gos para revisão.

Fonte: Base de dados LILACS

Os estudos da base de dados LILACS, inclusos nesta revisão, estão elencados na tabela a
seguir:

Tabela 2 - Periódicos inclusos na revisão


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Fonte: Base de dados LILACS.

O estudo de Felden et al (2015) revelou Portanto, deve-se ressaltar a importân-


uma excessiva sonolência diurna, principal- cia do sono de qualidade associado a prá cas
mente entre os estudantes universitários dos saudáveis diárias para o bom desempenho
turnos matu no e noturno, em decorrência acadêmico e ocupacional, salientando que a
do horário ao acordar e o atraso na hora de orientação dos universitários quanto a higiene
dormir, respec vamente. do sono é fundamental.
Para Araújo et al (2014) a má qualidade
do sono associado à hábitos de vida pouco 4 RESULTADOS
saudáveis, levam a prejuízos da saúde, podendo
citar problemas além da sonolência excessiva, Realizou-se uma busca nas bases de da-
os níveis de colesterol e o excesso de peso. dos com as palavras chaves “aluno” - “sono
A insônia pode gerar alterações cogni vas, -” e “-desempenho”. Nesta consulta foram
relacionadas principalmente com a memória, encontrados 581 ar gos, 8 ar gos contem-
concentração e atenção; fadiga durante o dia; plaram os critérios de inclusão para a revisão
menor produ vidade seja no trabalho ou nas sistemá ca.
a vidades diárias de modo geral; absenteís- A pesquisa foi centrada no público estu-
mo, destacando-se esse aspecto relacionado dan l de diferentes classes sociais, definas em
ao trabalho; distúrbios de humor; ansiedade; A, B, C e D de forma geral o valor da renda não
relações familiares e sociais prejudicadas; e foi informado nos ar gos selecionados para
acidentes no trabalho, é o que traz o estudo este estudo os níveis escolares foi iden ficado
de Kubota; Silva; Masioli (2014). em ensino médio e graduação e a idade foi

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definida entre 15 e 24 anos. Foram feitas as- sono de estudantes em níveis escolares com
sociações com as variáveis sono e indicadores estudo da variável distúrbios do sono. O delin-
socioeconômicos. eamento dos ar gos das pesquisas seleciona-
Excluíram-se da pesquisa os ar gos que das também apresentaram estudos de casos
contemplavam teste em animais e diagnós - transversais.
cos de hipertensão arterial sistêmica, diabetes Os princípios básicos da metodologia dos
e depressão. Considerou-se como inclusos os estudos envolvidos estão expostos na figura a
ar gos de pesquisas referentes à qualidade do seguir.

Figura 2 Fluxograma de processo de seleção de ar gos para revisão.

Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

4.1 EXTRAÇÃO DOS DADOS estudo realizou seleção e cálculo amostral; d)


principais variáveis.
Os dados foram extraídos a par r de planil- Entre os oito estudos selecionados para
ha, foram ob das e organizadas as informa- compor a revisão, um foi realizado com estu-
ções sobre cada estudo incluído nesta revisão: dantes da E ópia da Universidade de Debre
a) autor e ano de publicação; b) idade; c) se o Berhan (Haile et al., 2017), um segundo es-

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tudo com australianos (AGOSTINI et al., 2017) 2017) estudaram as variáveis da escala de so-
e seis com brasileiros (VASCONCELOS et al., nolência, tempo total, sono, latência de sono,
2013), (ARAÚJO et al; 2012), (FELDEN et al., tempo nos estágios 1 e 4 REM do sono, além
2015), (ARAÚJO et al., 2014), (ARAÚJO et al., de insônia, níveis de cor sol, crono po.
2016), (SANTOS et al., 2016). Seis estudos
foram realizados com universitários e um com 5 DISCUSSÃO
estudantes do ensino médio. Nos estudos se-
lecionados, dois usaram a escala de Sonolên- Os resultados encontrados nesta pesquisa
cia de Epworth, cinco usaram o Ques onário evidenciaram fatores que contribuem para
– Qualidade do Sono de Pi sburgh (PSQI) e um uma má qualidade do sono de estudantes
usou o diário do sono e mensagens de texto em diferentes níveis escolares, sendo estes
para o pesquisador antes de dormir e após o a sonolência diurna excessiva, hábitos como
despertar. Na pesquisa de Araújo e colabora- a falta de higiene do sono e baixa duração
dores (ARAÚJO et al., 2016) foi dosado cor sol do sono. Não foram observadas associações
plasmá co e verificou-se que os que nham para a condição socioeconômica e a situação
uma dosagem maior de cor sol demoravam de morar sozinho e duração do sono, desem-
de 16-30 minutos para iniciar o sono, também penho acadêmico e insônia, níveis plasmá cos
possuíam uma carga horária a cima àqueles de cor sol e má qualidade do sono e com o
com níveis normais de cor sol. Esta s ca- crono po.
mente não ocorreu associação entre os níveis O quadro a seguir apresentada abaixo
plasmá cos de cor sol e a qualidade do sono. demonstra os dados coletados para pesquisa
Agos ni e colaboradores (AGOSTINI et al., de revisão.

Quadro 1 - Dados sociodemográficos e metedológicos u lizados na pesquisa


Fonte: Elaborado pelos autores (2017).

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A escala (PSQI) – Ques onário do sono de Para (ARAÚJO et al; 2014) existe um
Pi sburgh, u lizada na pesquisa avalia a quali- predomínio de 95,3% de má qualidade do
dade do sono do úl mo mês e é um instrumen- sono, neste estudo Objetivou investigar a
to composto por 10 perguntas que contem- má qualidade do sono por área do conhe-
plam seis partes: qualidade do sono, eficiência cimento nas faculdades, condição socio-
habitual do sono, os distúrbios do sono, o uso econômica e se mora sozinho ou não e fa-
de medicação para dormir, a sonolência diurna tores biológicos.
e os distúrbios durante o dia, neste estudo foi Haile e colaboradores (Haile et al., 2017)
constatado que 95% dos estudantes dormem encontraram a média da média dos pontos
mal (VASCONCELOS et al., 2013). cumula vos médios (CGPA) auto referidos dos
No estudo de Araújo e colaboradores a estudantes com insônia foi menor em 0,04
média da escala de sonolência dos estudantes em comparação aos com sono normal. Neste
obteve um total de 9,38 (DP=4,03), sendo estudo não houve relação com desempenho
9,03 (DP=4,01) para o turno matu no e 9,7 acadêmico e insônia.
(DP=3,93) para o noturno. Foram constatadas Araújo e (ARAÚJO et al; 2016) Neste es-
diferenças significa vas nos níveis de sonolên- tudo obje vou relacionar os níveis de cor sol
cia entre turnos (η 2 =0,10; p < 0,00), e entre com a má qualidade do sono, 95% dos resul-
os indivíduos do gênero masculino e feminino tados apresentaram má qualidade do sono e
nos dois turnos (η 2=0,45; p<0,00). niveis elevados de cor sol, neste estudo não
A média da duração do sono nos dias de houve relaçao entre os níveis plasmá cos de
aula para a pesquisa de Felden e colaborador- cor sol e a má qualidade do sono.
es (FELDEN et al., 2015) foi de 7,9 (3,1 horas); Neste úl mo estudo incluído em nossa pes-
34,5% dos universitários apresentaram quali- quisa foi relacionado o crono po e a má quali-
dade de sono ruim e 53,0% possuem sonolên- dade do sono em estudantes universitários de
cia diurna excessiva. Nas suas variáveis foram um teterminado curso de graduação e verificou-
incluídas a duração do sono, sonolência diur- se que a preferência de crono po foi indiferente
na, qualidade do sono e hábitos. (56,37%) e os estudantes classificados com quali-
Os resultados desta pesquisa apresenta- dade de sono ruim (84,31%) (Santos et al; 2016)
ram uma alta taxa de duração do sono inad-
equada e qualidade do sono ruim nos dias 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
com aula e uma sonolência diurna excessiva
entre os graduandos. A baixa duração do sono A insônia é um dos distúrbios com grande
encontrada em universitários foi de (52,4%) incidência na população, e acarreta conse-
superior a de estudantes do ensino médio quências no funcionamento tanto diurno
(23.3%) (FELDEN et al., 2015). quanto noturno, nos aspectos sicos, psíqui-
Dentre os estudos apresentados este foi o cos e sociais. No entanto, salienta-se o acome-
que u lizou uma amostra menor, nos estudo mento principalmente referentes a prejuízos
de Agos ni e colaboradores de (AGOSTINI et em diferentes ambientes como o escolar, fa-
al., 2017) realizado com os alunos que par- miliar, social e ocupacional.
ciparam dos estudos veram que regular o Os universitários propensos à insônia, de-
sono uma semana antes do início das pesqui- vem ser orientados quanto a importância da
sas, para que não houvesse déficit de sono boa higiene do sono como a prá ca diária de
durante a pesquisa. Para (AGOSTINI et al., a vidade sica, no sen do de reduzir o com-
2017) a restrição do sono durante uma se- portamento sedentário. Medidas que, real-
mana escolar atrasa padrão biológico e afeta izadas concomitantemente, auxiliam na boa
nega vamente as habilidades dos alunos em saúde sica, mental e ocupacional.
sem manter em estado de alerta. Dentre os O uso excessivo de disposi vos tecnológicos,
estudos apresentados este foi o que u lizou que pode ser caracterizado como “vícios”, pode
uma amostra menor. causar insônia, e consigo todas as suas conse-

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EDITORIAL
Padrão do sono e desempenho de estudantes: uma revisão sistemá ca 103

quências, essa interpretação dos autores é fun- students. Revista da Escola de Enfermagem da
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do hormônio regulador do sono, a melatonina. ARAÚJO, M. F. M. D. et al. Associa on of so-
Ressalta-se algumas limitações neste es- ciodemografic factors and sleep quality in bra-
tudo, verificada também em periódicos an- zilian university students. Texto &amp; Con-
teriores, devido a insuficiência de estudos na texto - Enfermagem, v. 23, n. 1, p. 176-184,
literatura abrangendo o tema em questão, 2014-03 2014.
nota-se a indispensabilidade de pesquisas de
ordem qualita va empíricas para melhor per- FELDEN, É. P. G. et al. Factors associated with
cepção dos prejuízos procedentes da insônia short sleep dura on in adolescents. Revista
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