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2019

Um ano decisivo

20 de Janeiro, 2019

1
2019: UM ANO DECISIVO

2019: Um
ano decisivo
O crescimento está acelerando, a
inflação ancorada, a popularidade do
governo elevada

2019 pode ser um ano transformacional para


o Brasil. Em relatório conjunto dos nossos
times de Economia, Política, Bolsa e Estratégia
exploramos os principais temas a serem
monitorados em 2019, incluindo o cenário
político, sob a ótica de quantificar a aprovação
das tão necessárias reformas e, por fim,
avaliamos quão precificadas tais iniciativas
estão no Brasil, no contexto dos mercados
emergentes e da economia global.
Bolsa e Mercados Economia

Karel Luketic Daniel Cunha


Analista-chefe Estrategista Macro Global Vemos o risco-retorno como atrativo no Brasil,
André Martins, CFA Alberto Bernal
Bancos e Financeiras Economista-Chefe Global e ações como a melhor classe de ativos.
Betina Roxo
Consumo
Zeina Latif
Economista-Chefe Brasil
Bolsonaro assume a presidência em um
Bruna Pezzin Alvaro Mollica cenário sem precedentes. O crescimento deve
Transportes Estrategista Macro LatAm

Gabriel Francisco Daphne Wlasek


acelerar para 2% em 2019, a inflação está
Energia e Petróleo Estrategista Macro LatAm
baixa e ancorada, os juros na mínima histórica.
Lais Costa
Política Estrategista Macro Ásia
As reformas estão sendo priorizadas, e nossas
Richard Back
Analista-Chefe Político pesquisas mostram sólida aprovação do novo
Debora Santos
Analista Político governo. Os riscos são inerentes, mas vemos
Erich Decat
Analista Político
espaço para que Bolsonaro una frente de
Paulo Gama apoio no Congresso para aprovação das
Analista Político

Victor Scalet
reformas. Se bem executado, o plano
Analista Político
delineado pode ser transformacional para o
Brasil.
2
Índice
Visão Geral 4
10 questões-chave 6
Um cenário sem precedentes 8
Bolsa rumo aos 125 mil pontos 12
O ambiente global 15
O Brasil em números 20

3
2019: UM ANO DECISIVO

Visão geral
As cartas de Bolsonaro estão na mesa e apontam para a direção correta

A nova administração está em curva de Antevemos sólida base no congresso para


aprendizado, como esperado, mas aponta para Bolsonaro, 299/513 na Câmara, 51/81 no
a direção certa. A equipe econômica foi Senado, mas o apoio não é garantido. A
composta de economistas liberais aprovação de 40% de Bolsonaro, e o fato de
conscientes da urgência do ajuste fiscal e 63% da população esperar que o novo
favorável à redução do Estado e à privatização presidente faça um mandato ótimo ou bom
das estatais, sem deixar de incluir políticos ajudam, mas o foco está na eleição da
respeitados e com sólido trânsito político, liderança do Congresso em fevereiro. Apoio do
fundamental para a governabilidade. As governo ao candidato vitorioso é essencial.
indicações para ministérios e estatais, como Rodrigo Maia é favorito na Câmara, bem
Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras, foram recebido pelo mercado, enquanto Renan
bem recebidas. A reforma da previdência está Calheiros parece favorito ao Senado. Com
sendo priorizada na agenda, e as notícias perfil pragmático, tem sinalizado apoio às
sugerem que a equipe econômica almeja uma reformas, mas há incerteza em relação ao seu
reforma mais abrangente. O momento da sua compromisso, assim como ressalvas da
aprovação, assim como a abrangência da opinião pública.
reforma ainda não estão claros e dependerão,
em última instância, da governabilidade.

Projeções XP Investimentos | Cenário Base 2019

Crescimento real PIB (%) 2,00%

Juros final do ano (Selic) 7,50%

Inflação (IPCA, %) 4,25%

Taxa de câmbio (BRL) 3,70 - 3,90

4
PRINCIPAIS TEMAS 2019

Bolsa: O melhor ativo dentro do Brasil

Vemos a bolsa como a melhor classe de ativos no Brasil, com potencial do Ibovespa atingir 125
mil pontos até o final do ano. Se entregue, uma agenda reformista e liberal deve destravar valor
dos ativos no Brasil, com revisão positiva de lucros, menor percepção de risco e maior alocação
para ações no Brasil. Nesse contexto, gostamos de empresas estatais e cíclicas domésticas,
mas destacamos também oportunidades nas cíclicas globais, que negociam a desconto
excessivo. Privatizações, desinvestimentos, o BNDES e reformas tributárias são temas-chave do
governo de Bolsonaro além da previdência, que exploramos em detalhes mais adiante. Vemos
potencial queda de 0,5% a 1% da curva de juros, com a SELIC terminando o ano em 7,5%. Em
relação ao dólar, vemos o patamar de 3,70-3,90 como sustentável.

Mercados Globais: EUA devem desacelerar, mas China deve estabilizar;


emergentes em destaque

Nos EUA, esperamos que o crescimento desacelere para 2% em 2019, após 2,9% em 2018, com
exportações e investimentos menores. Consequentemente, esperamos que o Banco Central
americano não entregue as prometidas altas da taxa de juros, ajudando a aliviar a pressão para
emergentes. Esperamos acordo, e não uma guerra comercial com a China, devido ao elevado
custo para ambas partes. Acreditamos que os EUA e a China entraram em uma “Guerra Fria". Na
China, estimamos crescimento de 6,0%, seguindo fortes estímulos. Na América Latina, o foco está
no primeiro ano do presidente do México e sua falta de compromisso com o liberalismo (ou não),
bem como a reeleição da Macri (ou não) na Argentina, que consideramos o caso base.

5
10 QUESTÕES-CHAVES

10 questões-
chaves
01 Acreditamos na aprovação
da reforma da previdência?
Sim, nosso cenário base é que seja aprovada.
No entanto, o momento da sua aprovação e a
abrangência da reforma ainda não estão
claros, e dependem da governabilidade.
Vemos chances cada vez maiores da
materialização de um cenário otimista. –
PÁGINA 27

02 Como será a governabilidade


de Bolsonaro?

A forte aprovação de Bolsonaro (40%) joga a


favor da governabilidade, mas as eleições para
a liderança do Congresso em fevereiro são
fundamentais. Apoio do governo ao candidato
vitorioso é essencial, pois os líderes agirão
como embaixadores da agenda reformista do
governo. – PÁGINA 11

03 O crescimento no Brasil pode


acelerar?

Nosso cenário base é de crescimento de 2%


no PIB em 2019. Caso a agenda de reformas
seja implementada, vemos riscos para cima,
especialmente em 2020, quando o
crescimento pode atingir o patamar de 3% ou
mais. – PÁGINA 10 6
10 QUESTÕES-CHAVES

04 As taxas de juros no Brasil


podem ser cortadas para
Acreditamos que o ciclo de alta de juros nos
EUA chegou ao fim, diferentemente do plano
níveis abaixo de 6,5%?
inicialmente delineado pelo Banco Central de
Nosso cenário base é de que as taxas três altas planejadas para 2019. – PÁGINA 41
permaneçam estáveis ​em 6,5% até meados de
2019, com alta durante o segundo semestre
para 7,5%. Não vemos o cenário de queda nas
taxas de juros como provável, mas vemos alta
08 Quão severa deve ser a
desaceleração China?

probabilidade das taxas permanecerem baixas Esperamos crescimento de 6,0%, na banda


por mais tempo se a agenda reformista for inferior, mas ainda dentro do meta de 6 – 6,5%
entregue. – PÁGINA 26 do governo chinês, com uma série de medidas
de estímulo em curso. – PÁGINA 41

05 Qual a melhor classe de


ativos no Brasil?
09 Esperamos que a Guerra
Comercial entre os EUA e a
Vemos a bolsa como a melhor classe de
China vá para frente?
ativos no Brasil, com potencial do Ibovespa
Não, esperamos um acordo, devido ao elevado
atingir até 125 mil pontos em 2019. A
custo para ambas partes. A intenção de
implementação de uma agenda liberal poderia
Trump de concorrer à reeleição poderia correr
levar a uma gradual reprecificação dos ativos
risco, o crescimento chinês desaceleraria. –
no Brasil, por meio de revisão positiva dos
PÁGINA 45
lucros, menor percepção de risco e maior
alocação para a bolsa brasileira. – PÁGINA 48

10 América Latina: na Argentina


o Macri será reeleito?

06 Os EUA entrarão em O que esperar do governo do


recessão? México?
Esperamos desaceleração no crescimento Nosso cenário base na Argentina é que Macri
econômico dos EUA, para 2% em 2019, após seja reeleito, possibilitando a continuidade de
crescimento estimado em 2,9% em 2018, com políticas estruturais e de estabilização. Quanto
menores exportações e investimentos, mas ao governo AMLO no México, continuamos
não vemos um cenário de recessão neste céticos. Esperamos volatilidade, com
momento. – PÁGINA 41 oscilação entre implementação de medidas
desejáveis ​e indesejáveis. – PÁGINAS 46 e 47

07 O que esperar do Banco


Central americano em 2019?
7
PRINCIPAIS TEMAS 2019

2019: Um cenário
sem precedentes
Bolsonaro assume o país em um cenário sem
precedentes. O crescimento deve acelerar
para pelo menos 2% em 2019, depois de dois
anos de baixo crescimento terem sucedido a
pior crise na história brasileira. A utilização de
capacidade é baixa, com desemprego em 12%
e capacidade industrial em 78%. A inflação
acumulou 3,75% em 2018 e as expectativas
estão ancoradas em 4,1% para 2019. O
comprometimento de renda das famílias está
abaixo da média, e a taxa de juros na mínima
histórica, com potencial de permanecer baixa
por mais do que se espera. A popularidade do
governo é elevada e as reformas estão sendo
priorizadas, com discussões já maduras no
congresso. Riscos são inerentes, mas vemos
espaço para que Bolsonaro una frente de
apoio para as reformas no Congresso. Se bem
executado, o plano delineado por Bolsonaro
seria transformacional para o Brasil.

8
PRINCIPAIS TEMAS 2019

Inflação e taxa de juros nas mínimas históricas Capacidade de utilização baixa

15% 15% 14%


12% 24%
10% 10% 10%
8% 19%
5% 5%
6%
0% 0% 4% 14%

mar-16
mar-03
mar-04
mar-05
mar-06
mar-07
mar-08
mar-09
mar-10
mar-11
mar-12
mar-13
mar-14
mar-15

mar-17
mar-18
Jun-07

Jun-08

Jun-09

Jun-10

Jun-11

Jun-12

Jun-13

Jun-14

Jun-15

Jun-16

Jun-17

Jun-18
Inflação -(esquerda)
Inflation Left Taxa deRates
Interest juros- (direita)
Right Taxa de desemprego (esquerda) Capacidade ociosa (direita)

Reformas em foco Governabilidade: Alta aprovação ajuda

A campanha do presidente foi marcada por Antevemos sólida base no Congresso para
debates em torno de questões morais, Bolsonaro, 299/513 na Câmara, 51/81 no
corrupção e segurança pública, com menos Senado. No entanto, o apoio não é garantido,
ênfase na economia e nas reformas tão especialmente, sem uso de meios tradicionais
necessárias. Os primeiros dias do governo para angariá-lo. A primeira pesquisa XP sob a
sugerem que as reformas devem ser nova administração mostra forte taxa de
priorizadas, com ênfase na previdência, o que aprovação do governo de 40%, o que pesa a
tem sido bem recebido pelo mercado. Nossa favor da governabilidade. Esperamos que uma
pesquisa XP mostra que 71% da a população retomada econômica sustente sua
entende a necessidade da reforma da popularidade, pelo menos nos primeiros seis a
previdência, e a discussão é já madura no nove meses de mandato. É essencial
Congresso. O momento da sua aprovação, monitorar as eleições para liderança do
assim como a abrangência da reforma ainda Congresso (1º de fevereiro). O governo precisa
não estão claros e dependerão, em última sair vencedor, ou aparentá-lo, pois esses
instância, da governabilidade. líderes atuarão como embaixadores de sua
agenda reformista.

Composição da Câmara dos Deputados Composição do Senado


Apoio possível, Apoio possível,
Apoio 17,2%
Circumstancial, Apoio 24,7%
15,0% Apoio circumstancial, Apoio provável,
provável, 14.8% 33.3%
31,0% `
Oposição, Oposição,
26,7% 21,0%
Governo, Governo, 4,9%
10,1%
Sem partido,
1,2%
9
Fonte: LCA, Bloomberg, XP Investimentos
PRINCIPAIS TEMAS 2019

Reforma da previdência em destaque Privatizações também em foco

Destacamos diversas vezes que a reforma da A implementação de uma agenda de


previdência deve ser prioridade número um, privatizações tem sido tópico acalorado nas
dois e três da nova administração. O Brasil primeiras semanas do governo Bolsonaro.
apresenta contas públicas pressionadas e Com relação às estatais do setor energético, o
pouca flexibilidade para cortar custos. A novo ministro de Minas e Energia destacou em
Previdência é a principal despesa do governo, seu discurso inaugural que o processo de
responsável por cerca de 60% do orçamento privatização da Eletrobras continuará. Sobre
federal, e a que cresce mais rapidamente Petrobras, o CEO Roberto Castello Branco
devido ao rápido envelhecimento populacional. afirmou que o desinvestimento de atividades
Se nada for feito, até 2030, as despesas com relacionadas a transporte, refino e distribuição
previdência atingirão 70% do orçamento é uma das prioridades de seu mandato. Por
federal e a dívida bruta em relação ao PIB fim, os novos presidentes da Caixa Econômica
200% (contra 77% hoje). Notícias sugerem que Federal e do Banco do Brasil expressaram
a equipe econômica está trabalhando em uma suas intenções de desinvestir atividades não
reforma mais abrangente do que aquela em relacionadas à atividade bancária. Abaixo
trânsito no Congresso. O presidente ainda não resumimos a potencial geração de valor dos
viu a proposta, e mudanças são desinvestimentos para a Petrobras e o Banco
prováveis ​antes desta ser enviada ao do Brasil.
Congresso em fevereiro. Aprovação na
Câmara no primeiro semestre é o melhor
caso.

Petrobras

NPV / ação
Valor da Participação (R$bi) % do Valor de Mercado
(R$ / ação)
Desinvestimentos Potenciais Participação
Valor
Valor Mínimo Valor Mínimo Valor Máximo Valor Mínimo Valor Máximo
Máximo
Transportadora Associada de Gás (TAG) 90,0% 28,67 32,65 1,75 1,96 7,0% 7,8%

Parcerias em refinarias no Sudeste e Nordeste 60,0% 27,79 38,91 1,41 1,97 5,6% 7,9%

BR Distribuidora 71,3% 20,17 24,78 1,14 1,37 4,5% 5,5%

Braskem 36,1% 9,71 13,77 0,56 0,76 2,2% 3,1%

Araucária Nitrogenados (ANSA) 100,0% 2,69 4,24 0,14 0,22 0,6% 0,9%

Total PBR 89,04 114,35 5,00 6,28 20,0% 25,1%

Banco do Brasil

BB DTVM 100,0% 8,60 11,30 3,00 3,94 6,1% 8,0%

10
Fonte: Empresa, XP Investimentos
PRINCIPAIS TEMAS 2019

BNDES: Retornando às origens

O BNDES deverá voltar ao seu propósito original de estimular o crescimento econômico de longo
prazo através do apoio à setores e projetos estratégicos para o país, como infraestrutura e PMEs.
Além disso, o novo governo ressaltou transparência e venda de ativos como pilares
fundamentais para o novo BNDES. O banco tem uma dívida de R$260 bilhões com o Tesouro
Nacional e uma carteira de investimentos em companhias de ~R$100 bilhões. A possibilidade de
vender parte desses ativos para repagar o Tesouro está sendo cuidadosamente analisada pela
equipe de Paulo Guedes e pelo BNDES. Em 2019, o banco tem o compromisso de pagar no
mínimo R$26 bilhões ao Tesouro, porém artigos da imprensa sugerem que o governo buscará
R$100 bilhões. Destacamos abaixo os investimentos principais do BNDES em ações listadas, que
podem ser vendidos.

Reformas tributárias

Além da reforma da previdência, uma reforma tributária, por meio de uma série de iniciativas em
paralelo também tem sido discutida. Os principais pontos são: (1) mudanças propostas ao regime
de imposto de renda de pessoas físicas; (2) tributação de empresas e de dividendos; (3)
implementação do imposto unificado (VAT) e (4) corte de impostos de importação. Apesar das
discussões ao longo do mandato de Temer, nada foi mencionado em relação a Juros sobre
Capital Próprio. As reformas tributárias devem ser endereçadas de maneira individual, ao longo do
tempo e somente após entrega da reforma da previdência.

11
Fonte: BNDES, XP Investimentos
PRINCIPAIS TEMAS 2019

Bolsa: Rumo aos


125 mil pontos
Bolsa, o melhor ativo dentro
do Brasil
Vemos a bolsa como o melhor ativo no Brasil,
com potencial do Ibovespa atingir até 125 mil
pontos em 2019. Se entregue, uma agenda
reformista e liberal deve destravar valor dos
ativos no Brasil, com revisão positiva de
lucros, menor percepção de risco e maior
alocação para ações no Brasil. Nesse
contexto, gostamos de empresas estatais e
cíclicas domésticas, mas destacamos
também oportunidades nas cíclicas globais,
que negociam a desconto excessivo. O índice
negocia a 11,5x P/L*, em linha com a média
histórica, mas vemos potencial para negociar
a prêmio, se as reformas forem entregues.

* P/L – preço em relação ao lucro


12
PRINCIPAIS TEMAS 2019

O caminho para 125 mil pontos

01 Maior crescimento, taxas de juros mais


baixas: com excesso de capacidade,
desemprego ainda alto, inflação baixa e
ancorada e uma agenda de produtividade em
vigor, as taxas de juros poderiam permanecer
mais baixas por mais tempo, o crescimento
poderia surpreender.

02 Lucros podem ser revisados para


cima, com potencial ainda alto de
alavancagem operacional - o consenso é de
23% de crescimento de lucro para 2019, mas
apenas 11% em 2020 e 6% em 2021.

03 Menor taxa de desconto: 1% a menos


no custo de capital leva a revisão de +12,5%
nos preços alvos, em média.

04 Entrada de fluxo de capital


estrangeiro e doméstico: a alocação de
recursos em ações está atualmente em 6,3%
no Brasil, abaixo da média de 8,5% e do pico de
14% (sem incluir fundos de pensão).

O Ibovespa superou os mercados emergentes em quase 45% desde as mínimas de setembro,


revertendo o pobre desempenho do segundo trimestre. Após correção significativa desde março, os
mercados emergentes negociam abaixo da média, enquanto o Brasil negocia em linha com seus
níveis históricos – vemos potencial para que negocie a prêmio. Como referência, após a eleição de
um governo reformista, o índice de ações indiano sofreu mudança de patamar, passando de uma
média de 14x P/L para nível próximo a 16x P/L.

13
PRINCIPAIS TEMAS 2019

Ibov pode negociar a premio em relação ao histórico


19
17
15
13,01
13
11
11,26
9 9,51
7
P/LRatio
PE MédiaPE
Avg. P/L ++1 DP
1 STD - -1 DP
1 STD
5

2011
2006

2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018
Mercados emergentes negociam a desconto da média
17
15
12,91
13
11 11,48
9 10,04

7
PE Ratio
P/L Média
Avg. PEP/L +1STD
+1 DP --11 DP
STD
5
2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018
Índia – Reprecificação após novo governo
20

18
16,44
16

14
14,11
12
PE
P/LRatio Avg. P/L
Média PE 2009-2014
2009-2014 Média
Avg. PE P/L 2014-2019
2014-2019
10
2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

Ibovespa em relação a mercados emergentes (Ibov / Índice de emergentes em US$)


120
115
110
105
100
95
90
85
EWZ/EEM
80
75
mar-…

mar-…

dez-18
mai-17

ago-17

mai-18

ago-18
jan-17

set-17

jan-18

set-18

jan-19
dez-16

fev-17

abr-17

dez-17

fev-18

abr-18
jul-17

jul-18
jun-17

nov-17

jun-18

nov-18
out-17

out-18

14
Fonte: Bloomberg, XP Investimentos
PRINCIPAIS TEMAS 2019

O ambiente global
segue desafiador
Economia global: EUA deve
desacelerar, China estabilizar,
mercados emergentes em foco para
2019

Acreditamos que as perspectivas para o


desempenho do mercado mundial em 2019
permanecem fortemente dependentes de três
premissas principais: (1) retomada da
confiança no crescimento econômico mundial,
(2) que o Banco Central Americano evite uma
alta excessiva de juros, e (3) que Trump não
inicie uma guerra comercial com a China.
Vemos o início de uma nova e longa guerra fria
comercial entre os EUA e a China. No entanto,
o confronto não beneficia nenhuma das
partes, e esperamos um acordo, reduzindo as
tensões globais. Em relação ao crescimento,
esperamos que os EUA desacelere para 2%
em 2019, enquanto que fortes estímulos
devem equilibrar o crescimento chinês. Na
América Latina, o foco está no primeiro ano do
presidente do México e sua falta de
compromisso com o liberalismo (ou não),
assim como a reeleição de Macri (ou não) na
Argentina.

15
PRINCIPAIS TEMAS 2019

EUA: Desaceleração em 2019 com menores


exportações e investimentos

Esperamos que o crescimento dos EUA desacelere para 2% em 2019, após 2,9% estimados para
2018, com exportações e investimentos menores. De fato, projetamos uma desaceleração das
exportações para 2,5% (4,2% em 2018), enquanto que o investimento deve aumentar apenas 3,4%
em 2019 (5,8% em 2018), seguindo a dinâmica do fim de ciclo, com as empresas cada vez mais
conservadoras em seu gerenciamento de estoque. No consumo, esperamos resiliência, com
dados ainda razoáveis - o consumidor dos EUA poupa 6% de sua renda total disponível, nível que
nos parece adequado.

Lucros corporativos e investimento bruto privado


25%
Lucros Corporativos A/A Investimento Privado Bruto A/A
20%
15%
10%
5%
0%
-5%
-10%
-15%
Mar-11

Mar-12

Mar-13

Mar-14

Mar-15

Mar-16

Mar-17

Mar-18

Investimentos em capital fixo e média móvel 4T


30
20
10
0
-10
-20
-30 Investimentos - Capital Fixo 4 por Média Móvel (Investimentos - Capital Fixo)
-40
Jun-04

Jun-14
Jun-90

Jun-91

Jun-92

Jun-93

Jun-94

Jun-95

Jun-96

Jun-97

Jun-98

Jun-99

Jun-00

Jun-01

Jun-02

Jun-03

Jun-05

Jun-06

Jun-07

Jun-08

Jun-09

Jun-10

Jun-11

Jun-12

Jun-13

Jun-15

Jun-16

Jun-17

Jun-18

16
Fonte: Bloomberg, XP Investimentos
PRINCIPAIS TEMAS 2019

China: Medidas de estímulo devem sustentar o


crescimento econômico.

2018 foi um ano difícil para os mercados chineses, com o índice em Xangai caindo 24% e a
moeda (Yuan) depreciando 5,5%. Em resposta à maior volatilidade observada nos mercados de
câmbio e de ações e a probabilidade de que tal aumento da volatilidade teria efeitos relevantes
sobre o desempenho da economia real, as autoridades chinesas anunciaram uma série de
medidas de estímulo para apoiar o crescimento econômico. Estímulos incluíram cortes nos
impostos de renda individuais, reduções nos índices de exigência de reservas dos bancos (até
250 bps) e intervenção cambial, bem como uma série de incentivos à infraestrutura. Esperamos
que o Banco Central Chinês anuncie mais cortes nos compulsórios (150-200 bps), enquanto que
corte na taxa de juros é também uma possibilidade. Projetamos que o PIB cresça 6% em 2019,
no limite inferior da faixa buscada pelo governo de 6-6,5%.

Condição monetária na China


130
120
110
100
EXP.

90
80
70
CONTR.

60
50
40
fev-11

ago-11

fev-12

ago-12

fev-13

ago-13

fev-14

ago-14

fev-15

ago-15

fev-16

ago-16

fev-17

ago-17

fev-18

ago-18
mai-11

mai-12

mai-13

mai-14

mai-15

mai-16

mai-17

mai-18
nov-10

nov-11

nov-12

nov-13

nov-14

nov-15

nov-16

nov-17

*80 considerado equilibrio Condição Monetária na China

17
Fonte: Census Bureau, Bloomberg, XP Investimentos
PRINCIPAIS TEMAS 2019

Guerra comercial: Acordo é nosso América Latina: Incertezas políticas


cenário base, esperamos volatilidade, no México; eleições na Argentina;
mas menores divergências em 2019 crescimento da Colômbia

Estamos cada vez mais otimistas em relação O principal fator que determinará as
a um possível acordo comercial entre a China performances de todas as classes de ativos
e os EUA. Acreditamos que a expressiva queda do México em 2019 serão as políticas de
dos mercados durante o quarto trimestre do AMLO. Permanecemos céticos. Até agora, o
ano passado enviou uma mensagem novo líder tem lutado para dissipar a
inequívoca a ambas partes: NÃO há desconfiança do mercado. Com uma maioria
vencedores em uma guerra comercial. Com o na câmara e uma forte aprovação, o único
presidente Trump buscando sua reeleição em empecilho para a promoção de políticas
2020, e China preocupada com o crescimento, desejáveis é o próprio governo. Acreditamos
esperamos que Washington e Pequim façam que este governo irá oscilar entre cursos
tudo ao seu alcance para manter as desejáveis e indesejáveis de políticas.
divergências contidas no futuro. Veremos erros e vitórias entre os setores da
economia. Algumas questões não resolvidas
incluem as regulamentações bancárias, a
construção de uma nova refinaria, o sistema
de pensões.

México: Aprovação Presidencial


Vicente Fox Felipe Calderón Enrique Peña Nieto
80
AMLO
70
60
50
40
30
20
10
2002

2003
2004

2005
2005

2007

2008
2009

2010
2010

2012

2013
2014

2015
2015

2017

2018
2002
2003

2004

2006
2006

2007
2008

2009

2011
2011

2012
2013

2014

2016
2016

2017
2018

18
Fonte: Parametría, Bloomberg, XP Investimentos
PRINCIPAIS TEMAS 2019

Argentina: Um ano binário

Na Argentina, vemos as eleições como


principal destaque do ano. A reeleição de
Macri, atual presidente, garantiria a Eleições polarizadas na Argentina
continuidade das políticas estabilizadoras,
enquanto Kirchner seria a reversão para Indecisos Macri
politicas não tradicionais heterodoxas.
Esperamos que o Presidente Macri seja 23%
reeleito. Apesar dos atuais desafios na
Nov. ‘18 38%
economia, vemos uma estabilização em 2019, Intenção de
que somada ao capital político e estratégia do Voto
partido de Macri dão sustento a nossa visão. A
reeleição permitiria reformas estruturais e a
39%
entrada de capital estrangeiro no país, o que
Kirchner
seria muito bem recebido pelo mercado. Na
Colômbia, vemos o crescimento recuperando
em 2019, com a política econômica
permanecendo favorável ao mercado.

USDARS a/a vs. Inflação a/a


160% 50.0%
140%
45.0%
Retomada econômica 120%
deve dar suporte a 40.0%
100%
Macri, mas sem espaço
para erros 80% 35.0%
60%
30.0%
40%
25.0%
20%
0% 20.0%
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

19
Fonte: Rouvier and Associates, XP Investimentos
Brasil em
números

20
BRASIL EM NÚMEROS

Brasil em números

As regiões do Brasil
Região Nordeste
Área: 1.554,29 km² (18,2%)
População: 56,72 mi (27,2%)
% do PIB (2015): 13,9%
Região Norte
Área: 3.853,67 km² (45,3%)
População: 18,16 mi (8,7%)
% do PIB (2015): 5,3%
O Brasil é um país continental, que abriga a 5ª maior
população mundial (209 milhões), o sexto maior
território, a 17ª maior costa, com 7,5 mil km e o 8º
maior PIB mundial de US $ 2,1 trilhões.
Região Centro-oeste
O território brasileiro é predominantemente plano, do Área: 1606,40 km² (18,9%)
qual 33% é usado para agricultura. A população População: 16,07 mi (7,7%)
% do PIB (2015): 9,4%
urbana representa 87% do total, concentrada
principalmente nas regiões costeiras. O clima é
predominantemente tropical, e temperado no sul. Região Sul Região Sudeste
Área: 576,77 km² (6,8%) Área: 924,55 km² (10,8%)
População: 29,6 mi (14,2%) População: 87,9 mi
O Brasil é uma democracia desde 1985, após 21 (42,2%)
% do PIB (2015): 16,4%
anos de ditadura militar. Mandatos presidenciais % do PIB (2015): 54,9%
duram 4 anos, com uma reeleição.

O Congresso é composto pelo Senado e a Câmara.


O Senado tem 81 cadeiras e mandatos de 8 anos, Trajetória dos regimes políticos
com 1/3 e 2/3 eleitos a cada quatro anos, com 3 1945-1964 1964-1985 1985-2019
membros de cada Estado. A Câmara tem 513
assentos, eleitos por representação proporcional Democracia Ditadura Democracia
para mandatos de 4 anos. A expansão da pirâmide etária
A Constituição do Brasil data de 1988. Para a 90 a 94
aprovação de emendas constitucionais, uma 75 a 79
votação de maioria de 3/5 é necessária em ambas 60 a 64
as casas. Com um sistema jurídico de direito civil, o 45 a 49
mais alto tribunal do Brasil é o Supremo Tribunal 30 a 34
15 a 19
Federal, composto por 11 ministros. 0a4
5% 3% 1% 1% 3% 5%

Composição da Câmara Feminina (2018) Masculina (2018) Feminina (2050) Masculina (2050)

60

45 Composição do Senado

30

15
81
0
PRB

PDT
SD
MDB
PSL

PSD

PSB

PSDB
DEM
PP

PODEMOS
PT

PR

Outros: 95 MDB PSDB PSD


PT PP DEM
PODEMOS PR Others 21
Fonte: IBGE, World Bank, LCA, BACEN: Relatório Focus, XP Investimentos
BRASIL EM NÚMEROS

Brasil em números

O PIB brasileiro é composto predominantemente Composição do PIB


pelo setor de serviços (72,7%), seguido pela 6,6 -
0% 13% 12%
indústria e agricultura, com 20,7% e 6,60%,
respectivamente. Embora a agricultura seja menos 20,70% 0%
representativa no PIB, representa 40% das 15%
64%
exportações, sendo os principais produtos soja, 20%
72,70%
minério de ferro, açúcar bruto, petróleo bruto e carne
de frango. Por outro lado, as principais importações
são petróleo refinado, peças automotivas, ▪ Consumo das famílias
Agricultura
medicamentos, celulares e carros. ▪ Formação Bruta de
Indústria Capital
▪ Exportações
O país enfrentou sua maior crise econômica na Serviços ▪ Gastos do governo
história em 2014-16, com uma contração de 10% do
▪ Importações
PIB. O aumento do gasto público elevou a dívida PIB e crescimento real do PIB
pública a 81% do PIB em 2017, acima dos 57% em
8.000 10,0%
2007. O desemprego atingiu 12,8%, a inflação em
10,7% e a taxa de juros chegou a 14,5%. 7.000 8,0%
6.000 6,0%
Desde que o ex-presidente Michel Temer assumiu o 5.000 4,0%
cargo em maio de 2016, uma série de reformas 4.000 2,0%
fiscais foi implementada. Os gastos do governo, em 3.000 0,0%
% do PIB, caíram 600bps o que foi possibilitado pela
2.000 -2,0%
e a aprovação do teto de gastos. Desde então, o
1.000 -4,0%
crescimento retornou com taxa de 1% em 2017 e
1,3% em 2018. A inflação desacelerou para 3,75% e, 0 -6,0%
1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

2011

2013

2015

2017
com as expectativas ancoradas, as taxas de juros
estão em mínimos históricos, 6,5%. PIB (R$ bilhões) Crescimento real do PIB (% a/a)

O novo governo assumiu o Brasil em um cenário IPCA


inédito. Ainda assim, a agenda de reformas precisa 12%
ser priorizada para garantir o crescimento. Até 10%
agora, as mensagens apontam para a direção certa.
8%
O foco agora é a reforma da Previdência. As 6%
aposentadorias representam 60% do orçamento e
4%
crescem rapidamente, com o envelhecimento da
população. Se nada for feito, até 2030 as 2%
aposentadorias serão 70% do orçamento e a dívida 0%
pública alcançará 200% do PIB.
fev-08

fev-10

fev-12

fev-14

fev-16

fev-18
jun-07

out-08
jun-09

jun-11

jun-13

jun-15

jun-17
out-10

out-12

out-14

out-16

out-18

Dívida pública como % do PIB Taxa de juros


80% 100%

80%
66%
60%
53%
40%
39%
20%
25%
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 9M18 0%
jan-95

jan-97

jan-99

jan-01

jan-03

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jan-07

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jan-19

22
Fonte: IBGE, CIA, LCA, BACEN: Relatório Focus, XP Investimentos
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