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as sobre a terminologia da (reflexos no processo nal prasileiro) nal brase ie Patho es Gomes Filho prove onio Magalhe ae pst 34 ‘Universida w ggo penal na Faculdade de de de Sao Paulo. sumirior 1. Introdugao. 2. As varias acepedes do termo prov em geral. 3, O emprego do Sumi rova na linguagem processual. 4. Elemento de prova ¢ resultado da prova. 5. Fonte sarmmeava, meios de prova.e meios de investgasio da Prova 6. Classificagao das provas: Grow dreta e prova indreta. 7. Segue; indicio (prove indireta), indicio (prova semiplena) Pievapeita. & Argumento de prova, 9. Prova direts (positiva) ¢ contraria (negativa); @ cerova. 10. Provas tipicas ¢ atipieas. 11, Objeto de prove. 1, Introdugao é dos mais importantes da ciéncia do processo, na medida em que Otemada prova es das partes € pressuposto verificacao dos fatos em que se assentam as pretenso lacdo da decisdo justa. Isso vale, ainda mais, no ambito penal, pois presungdo de inocéncia do acusado, acorreta fundamental para a pro) s6aprova cabal do fato criminoso é capaz de superar a que representa a maior garantia do cidadao contra 0 uso arbitrario do poder punitivo. ‘Ao mesmo tempo, nao é possivel deixar de constatar que a matéria também desta- case porsuia complexidade: trata-se, de um lado, de capitulo de problema mais amplo, proprio da filosofia e da teoria cientffica, ligado a busca do conhecimento verdadeiro pelo homem, De outro, a prova judiciaria constitui sobretudo um fendmeno cultural vinculado a concepgdes e paradigmas estreitamente relacionados as caracteristicas de uma determinada sociedade; nao fosse assim, nao seriam encontrados, no curso da histéria ou mesmo em ordenamentos contemporaneos, sistemas probatérios variados, quetém como base pressupostos ideolégicos, culturais e sociolégicos que correspondem aomodo de ser de cada grupo social’. eee Gruss "4 om Alessandro Problemi metodologiche nello studio d rale di divitto e procedura civile, 1962, 16:652-3. el diritto processuale comparato” Rivista - 303 - nal »s Gomes FHN° area ndo s6 0s aspectos jurfdico, icos, mas eny, seu estudo ab: ooo Logicas © ‘epistemologicas, exigindo ainda ing Oly ji jas sociais. ‘UrSSe5 4S fun, nios da psico ins nstatacao Felevante: grande par Os ga éria estd no emprecs Ailey at 80, ne Uda, rambém le Tam nis pelos juristas NO ‘tratamento da mat ressoes proprias da linguagem comum, da term; TMiINologi, A Bi Pr a filo, Pte encontrads i adequado, de certas exp! 5 dlequad dtu mesmo elaborndes tm outras culturas jurfdicas, que n ace clans feniomends ligados 8 Prova judiciay eM sen OS6i equivocos € contradigées. V Mas, age Ser pasta lembrar que © Nosso Cédigo de p, i: (arts. 155 usque 157), emprega a ex TOCESS6 p, liza como meio de prova, 0 art. 1 aPFessao pro," 0 conjunto dos elementos de ae como A ” a2, ‘uma breve incursao sobre o léxic, tar o exame dos vocabulos normalmen; © Probatg, conceitos definitivos, mas com 9 te empreg, Proposi, e's sito m, nem de assentar jlizacao inconsequi da utiliza qiiente ou promiscua de ja.2 ™s e "TMos de ‘Antonio Magalhe mentalme®! icoes ger er Fesuiy nas disposi .s diferentes: © trés sentido: de prova e, fi Justifica) ainda quesem a pret nos textos juridicos, singelo de evidenciar 0s perigos uso mais freqiiente. Para tanto, pretende-se ressaltar jnicialmente a natureza polissémi termo prova, indicando suas variadas acepsoes, tanto na terminologia conna 40 proprig fa como no discurso dos juristas. Em seguida, sero analisadas outras expr. UM e cient, Gaspara designar os varios aspectos do fendmeno probat6rio judicial e Coombe liza tes empregadas na linguagem do processo, conclui mM as cae to da prova. Tudo sem perder de vis ors com Ossiveis sificagdes mais freqiien tima mengao ao que se entende por objet inologia da prova para a solugdo de questées freqit lentemen, Me reflexos de uma adequada termi icidria penal. o presente estudo tem o propési Sito de suscitadas na pratica judi Finalmente, mas nao menos importante, hecimento de um antigo orientado e assisten te por anifestar o grande apreco e recon! sua mestra, que — dentre tantas outras virtudes — sempre transmitiu a s. ma s see neat paeocupacio em utilizar as elaboracoes cientificas como instru peeraes uma aplicacdo do diteito mais atenta as exigénci mento par jas e transformacées da reali a \a realidade social ecultural. 2. As varias acepgées do termo prova em geral Aprimeira das dificuldades a pontadas prende-se a propri: ‘mi vocab amie propria natureza polissémi ; po que apresenta varios significados nao s6 na lingua; om vin ambém no discurso cientifico, em geral, e no juridico, em particul pem comune: , ar. F ; Sobre esses significados, ver, adiante, ntimeros 4 e 5. - 304 - 1 terminologia da prova (reflexos ne proceso penal brasileiro) Notas sobre Ee gest aaneetia Tae Se eaemiecae ee Se eae lanca, corresao etc.*e, naquilo que aqui 2s mo vanlo campo de opereqies do inteleco na buncaccomeh a verdadero’. ne rane, desde log, pelo menos tes acepoSes da express: eed ica apresentar irse a afirmacdo ou negacao de um fato é iatos de verdad ease primeito significado, 0 vocabulo pode aplicar-se tanto aos campos do ‘Com esse {que a demonstragio se faz em tetmos rigorosos, como oon ne ec ena materatica, quanto em outrassitiagdesemdue merece ina 2 eimaverdade absolut, €posvel admiirqueumaarenaeevedeaeee ;razdes (provas) suficientes para reconhect-la como al, = indo lugar, a expresso prova indica uma atividade ou /Procedimento destina- srieara corte de uma hipsese ou afimacto. Em outa pane ee cedtin i 20 fim do qual € possivel admitir como verdadeia,fundada, powivel renee ysi¢ao inicial®. apa metbnaioemls dehts See dhecnnda dw so cabo da realizacao de certos procedimentos, € posse teoria precedentemente formulada. E com esse mesmo se mum, denominam-se também provas as ‘verificacées feitas ex sionais como etapas indispensaveis a realizacio do. melhor. iam os alfaiates,costueiras,fotégrafos etc), ‘numa terceira acepeao, i que cias experimentais, em que, ' admitir como valida uma ido que, na linguagem co- nnhecimento de certas qual Sio muitos os exemy sentido: lembrem-se das, Giuffe, 1986, v.37, p, sia,

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