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Campina Grande - PB
2016
ALANA SANTIAGO DOS SANTOS SANTOS
ICARO JOSÉ TORRES
PEDRO BARROS TORREÃO GAIÃO
Campina Grande
2016
1. OBJETIVOS
A audição do ser humano compreende frequências entre 20 hertz (mais grave) e 20000
hertz (mais aguda). Frequências menores que 20 hertz são chamados de infrassons, percebido
através de vibrações. Frequências maiores que 20000 hertz são chamados de ultrassons e não
podem ser ouvidas pelo ser humano.
A intensidade do som permite distinguir se o som é fraco ou se o som é forte, o que se
relaciona com: energia, capacidade de realização de trabalho por unidade de tempo e área
atingida por essa energia; amplitude, onde se considera o deslocamento das moléculas de ar; e
pressão, exercício de força sobre uma área.
A intensidade sonora é medida por uma unidade chamada Bel (B), entretanto é mais
usual usar seu submúltiplo, o decibel (dB), que relaciona pressão sonora com pressão sonora de
referência.
O nível de intensidade sonora, o dB NIS, mostra quanto uma intensidade é maior ou
menor do que a intensidade relativa e está relacionado com a mínima intensidade de energia
audível.
A frequência do som é determinada pela repetição de um ciclo de aproximação e
afastamento das moléculas de ar, sendo assim a frequência é a quantidade de ciclos que ocorrem
em um segundo e é medida em Hertz. O som de uma só frequência é um tom puro.
A partir de vários estudos realizados com adultos jovens foi estabelecida uma medida
padronizada do que seria a audição normal, onde a intensidade sonora mínima foi chamada de
0 dB NA (Nível auditivo) estabelecido para cada frequência de som testado.
Abaixo, na Figura 1, a escala mostra a pressão sonora em Pascal (Pa) e à direita, a
intensidade correspondente em decibéis, com o nível de referência em 0 dB definido como o
limiar de audição humana na frequência de 1 Hertz.
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Para este projeto, o dispositivo responsável por testar a acuidade auditiva foi construído
tomando como base um circuito gerador de áudio conectado a um circuito amplificador que,
por sua vez, tem sua saída conectada à um fone de ouvido.
O circuito gerador de áudio é responsável por gerar sinais retangulares cujas frequências
podem ser variadas teoricamente entre três faixas de frequências distintas que compreendem
valores entre 1Hz e 1MHz devido à presença de três capacitores diferentes. Essas variações de
frequência possibilitam testar a acuidade auditiva de um ser humano já que o sinal gerado pode
ser reproduzido em todas as frequências teoricamente audíveis, desde 20 Hz a 20 kHz. O
diagrama de blocos para o circuito do dispositivo testador de acuidade auditiva pode ser
visualizado na Figura 2.
Na prática, para a montagem desse circuito foi utilizado um Circuito Integrado CMOS 4093,
que consiste em quatro portas NAND disparadoras num invólucro DIL de 14 pinos com a
pinagem mostrada na Figura 2 abaixo.
Figura 2 – CI CMOS 4093
Figura 3 – CI LM386
A partir da utilização dos Circuitos Integrados citados anteriormente, foi possível efetuar a
montagem do circuito e análise do sinal de áudio gerado em diferentes faixas de frequência. O
diagrama elétrico do testador de acuidade auditiva pode ser visto na Figura 4 abaixo. A lista de
componentes tais como capacitores, indutores, potênciometros e resistores conectados aos
Circuitos Integrados 4093 e LM386 está no Apêndice, assim como as funções desempenhadas
pelos mesmos.
5.1 Esperados
10000 1000000
Foi proposto um intervalo de frequência bem maior que os 20-20k Hz audíveis por
pessoas para que se possa testar além dos limites de nossa audição, e também para evitar
possíveis erros nos limites da faixa de frequência.
5.2 Obtidos
688.3
7.62
frequência mínima Hz frequência máxima Hz
220nF
6850
78.4
frequência mínima Hz frequência máxima Hz
22nF
746
frequência mínima Hz frequência máxima Hz
2.2nF
Verificou-se que a frequência conseguiu variar entre 7.62 Hz e 61.5k Hz obtendo assim
um intervalo eficiente para se fazer o teste de audiometria por ser maior que os 20 Hz e 20 kHz.
Para fins de testar ainda mais o limite inferior de frequência da audição, alterou-se o valor do
capacitor para mais de 100 vezes maior que o de 220n F, e verificou-se um frequência muito
pequena que tende a zero.
6. INTERPRETAÇÃO
A partir dos resultados de saída do circuito podemos fazer com sucesso a Audiometria tonal,
podendo abranger diversas frequencias por escalas(Capacitores). É sabido que a audição
também depende da intensidade do audio medido em Decibels, e que dependendo dessa
intensidade a faixa escutável pode diminuir. Para medir a intencidade do sinal em Decibels
mede-se a tensão na saída e aplica-a na equação:
𝑉𝑜𝑢𝑡
𝑑𝐵 = 20 ∗ 𝑙𝑜𝑔 (Equação 1)
10 𝑉𝑖𝑛
Como ja foi falado, o alcance auditivo de humanos é genericamente posto entre 20 e 20kHz,
mas somos bem mais sensíveis a sons entre 1kHz e 4kHz, nesse intervalo é possível escutar
sinais com intensidade próximas a 0 dB. Com o passar dos anos uma pessoa perde a eficiêcia
auditiva como mostra a tabela:
7. CONCLUSÃO
Figura 5 – CI LM386
CI 4093;
CI LM386;
C1 = 220nF, C2 = 22nF, C3 = 2.2nF: Capacitores responsáveis por variar as faixas de
frequência;
C4 = 100uF: Capacitor eletrolítico responsável por evitar oscilações indesejadas.
C5 = 50nF e R3 = 10 Ohm: Capacitor e resistor utilizados com a finalidade de evitar
oscilações de alta frequência.
C6 = 250uF: Capacitor utilizado para a filtragem da componente DC.
C7 = 10uF e R2 = 1k Ohm: Capacitor e resistor utilizados para controle de ganho.
C8 = 10uF: Capacitor conectado ao pino de bypass.
P1 = 1M Ohm e R1 = 10k Ohms: Potênciometro e ressistor utilizados para variar a
frequência.
P2 = 10k Ohms: Potênciometro que regula a intensidade do sinal.