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IMED
ESCOLA POLITÉCNICA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
PASSO FUNDO-RS
2017
‘
PASSO FUNDO
2017
‘
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTO
A gradeço a Deus, pela proteção e permissão de chegar até aqui e realizar um de meus
grandes sonhos na vida.
A minha mãe Nilva, meu pai Ivanio e meu irmão Júlio por sempre estarem ao meu lado,
em todas as escolhas, motivando e apoiando com atitudes e pensamentos positivos de paz e
amor.
Ao prof. Jackson Deliz Ditz pela brilhante orientação, paciência, amizade e pela grande
confiança depositada em mim ao longo desta pesquisa, sinceramente muito obrigado.
A minha amiga Leticia, pela grande amizade, carinho, respeito e pela motivação ao
longo da minha jornada como acadêmico.
Ao meu colega Marcos Vinícius pela amizade e apoio técnico ao decorrer desta
pesquisa.
Aos meus amigos Alexandre, Bruna, Kevin e Leonardo pela amizade, companheirismo
ao longo destes cinco anos de estudo e dedicação.
A todos os professores e funcionários da Faculdade Meridional de Passo Fundo, que
tive a oportunidade de conhecer e conviver nestes últimos anos.
A todas as pessoas que diretamente ou indiretamente contribuíram para a realização
desta pesquisa.
‘
RESUMO
Neste estudo, será (cuide o tempo verbal. A essa altura, já foi feito) feita uma comparação entre
o dimensionamento de uma estrutura de concreto armado, considerando as ligações vigas e
pilares de pórticos como elementos totalmente rígidos. Posteriormente, fazer o mesmo estudo
mantendo a mesma geometria e seções de pilares e vigas, porém considerando as ligações vigas
e pilares como elementos semirrígidos. Será utilizado software de dimensionamento estrutural
para a realização desta pesquisa, onde a estrutura de um edifício de oito pavimentos será
analisada e dimensionada. Este projeto visa a possibilidade de diminuir a quantidade de
materiais, dimensionando a estrutura utilizando ligações semirrígidas, levando em consideração
a NBR 6118(2014).
‘
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO: ................................................................................................................. 11
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA DA PESQUISA .................................................................. 12
2.1 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................................ 12
2.2 HIPÓTESE ......................................................................................................................... 12
2.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 12
2.4 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 13
2.4.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 13
2.4.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 13
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 14
3.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
.................................................................................................................................................. 14
3.1.1 Vantagens sobre os demais materiais estruturais ....................................................... 14
3.1.2 Desvantagens sobre os demais materiais estruturais ................................................. 14
3.2 NÓ DE PÓRTICO .............................................................................................................. 15
3.2.1 Classificação dos nós de pórticos.................................................................................. 16
3.3 ESTABILIDADE GLOBAL DAS ESTRUTURAS .......................................................... 16
3.3.1 Estrutura de nós fixos ................................................................................................... 17
3.3.2 Estrutura de nós móveis ................................................................................................ 19
3.4 CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES VIGA-PILAR ....................................................... 24
3.5 CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES VIGA-PILAR SEGUNDO AISC/ASD (1989) .... 25
3.6 LIGAÇÕES SEMIRRÍGIDAS ........................................................................................... 26
3.6.1 Formulações para obtenção da semirrígidez no concreto armado ........................... 27
4. MÉTODO ............................................................................................................................ 29
4.1 PLANO DE COLETA E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ........................................... 30
4.1.1. População e amostra ..................................................................................................... 30
4.1.2. Cenário de pesquisa ...................................................................................................... 36
4.1.3. Variáveis analisadas ..................................................................................................... 36
4.1.4 Coleta de dados e instrumento de coleta ..................................................................... 36
4.1.5 Instrumento de análise utilizados................................................................................. 37
4.2 LANÇAMENTO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS .................................................. 38
4.3 DIMENSIONAMNETO DA ESTRUTURA COM NÓS RÍGIDOS ................................. 38
‘
4.5 RESULTADO FINAL (esse seria o item 5. Mas o coloque como análise e discussão dos
resultados)................................................................................................................................. 39
4.5.1 Consumo de materiais por pavimento em virtude da vinculação adotada .............. 39
4.5.2 Quantitativos de materiais e análise comparativa entre as vinculações adotadas,
rígidas e semirrígidas ............................................................................................................. 41
4.5.3 Representação gráfica dos resultados obtidos ............................................................ 43
4.5.4 Estudo de custos, estrutura de nós rígidos .................................................................. 45
4.5.5 Estudo de custos, estrutura de nós semirrígidos......................................................... 47
4.5.6 Análise comparativa de custos ..................................................................................... 49
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ................................................................................ 52
11
1. INTRODUÇÃO:
Como na prática não existe um engaste perfeito, uma ligação completamente rígida,
esta pesquisa busca verificar se dimensionar a estrutura de concreto armado com nós
semirrígidos pode levar a diminuição de materiais (custos), mesmo que a NBR 6118 (2014)
permite reduzir a rigidez em somente 15%.
2.2 HIPÓTESE
Antes de dimensionar uma estrutura, deve-se analisar os esforços que a mesma está
sendo submetida, material utilizado e a rigidez das ligações (entre outros né). Neste estudo, será
feita uma comparação entre o dimensionamento de uma estrutura de concreto armado
considerando as ligações vigas e pilares de pórticos como elementos rígidos. Posteriormente,
fazer-se (tem de cuidar o tempo que você escreve os verbos, Thalys. Em vários momentos, você
usa o verbo com conjugação incorreta) "fazer-se-á" o mesmo estudo, mantendo a mesma
geometria e seções de pilares e vigas porém, considerando as ligações vigas e pilares como
13
2.4 OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Economia
Facilidade de execução em diversos tipos de formas
Resistência ao Fogo
Resistente a agentes atmosféricos e desgastes mecânicos
Praticamente não requer manutenção ou conservação
Permite com facilidade a construção de estruturas hiperestáticas
3.2 NÓ DE PÓRTICO
O termo nó de pórtico é utilizado para referir-se à união entre vigas e pilares que dão
origem a pórticos. Estes nós podem ser considerados rígidos, semirrígidos ou flexíveis.
Segundo a norma brasileira de projeto de concreto armado NBR 6118(2014), identificados
conforme segue.
A Figura 1 demonstra esquematicamente a união entre viga e pilar de concreto armado,
onde forma um nó de pórtico.
NÓ
Viga
Pilar
Fonte: O AUTOR (Adaptado de Alva e El Debs, 2005)
16
Segundo ALVA e EL DEBS (2005), os nós de pórticos podem ser classificados como:
Nós externos
Nós internos
Nós de canto
Na Figura 2 é demostrado claramente (cuide com esses termos fortes. Pode ser claro pra
vc, mas não para o leitor) onde se encontram os nós de pórtico na estrutura.
Nó de canto
Nó externo
Nó interno
A NBR 6118 (2014) afirma que em toda a estrutura de concreto armado, deve-se
verificar a estabilidade global da mesma. É possível identificar dentro da estrutura,
subestruturas que devido a sua elevada rigidez, resistem em grande quantidade os esforços das
ações horizontais, são chamadas de subestruturas de contraventamento e podem ser de nós fixos
ou de nós móveis.
17
Espaçamento
Carregamento
50 KN/m
250.0
DEC
DEC
- 250.0
DMF
DMF
625.0
F1 F1
Como adotado na NBR 6118 (2014) a estrutura pode ser considerada de nós fixos
quando 𝛼 for menor que o valor de 𝛼1.
19
𝑁𝐾
𝛼 = 𝐻𝑡𝑜𝑡 √
𝐸𝑐𝑠. 𝐼𝑐
𝛼1 = 0.6 Se 𝑛 ≥ 4 (𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠)
𝐹ℎ. ℎ𝑜𝑡 3
𝐸𝐼𝑒𝑞 =
3𝑈
Quando os deslocamentos horizontais dos nós não são pequenos, portanto, os efeitos
globais e locais de segunda ordem são considerados (superior a 10% dos esforços de primeira
ordem). Estes surgem devido a não-linearidade física e geométrica (global e local) NBR 6118
(2014).
20
Os efeitos globais de segunda ordem surgem devido a esforços externos, que deformam
a estrutura na horizontal. Como cargas de vento, que são distribuídas na sua grande maioria na
horizontal de uma edificação. Essa deformação na horizontal se dá devido a não-linearidade
geométrica NBR 6118 (2014).
Na Figura 5 pode-se observar o deslocamento que a estrutura está sujeita correspondente
a ações horizontais.
Deslocamento horizontal da
Deslocamento
estrutura
horizontal da
estrutura
Carga de vento
eCarga
outras ações
de vento e
outras ações
horizontais
horizontais
A NBR 6118 (2014) diz que devido a esforços horizontais aplicados na lateral das
edificações as estruturas sempre são calculadas como deslocáveis, o fato da estrutura ser
classificada de nós fixos dispensa apenas os efeitos globais de segunda ordem. A não-
linearidade física e geométrica deve ser obrigatoriamente considerada na análise de estruturas
de nós móveis e no dimensionamento os efeitos globais e locais de segunda ordem.
21
Não linearidade-física
(a) (b)
FH
LE
RH = FH
M1= FH. LE
RV = RV
Segundo Moncayo (2011), como a barra está engastada na base e livre no seu ponto
mais alto, sofrendo um esforço horizontal no topo, onde uma deformação será gerada, (como
pode-se observar na figura 9) é necessário acrescentar um esforço a mais no momento de
primeira ordem devido a esta não-linearidade geométrica, resultando de momento de primeira
ordem 𝑀1 mais o momento local de segunda ordem 𝑀2 . Identificados conforme segue na figura
9.
A Figura 9 identifica um carregamento aplicado sobre a linha cheia da barra, a distância
deformada também está explicita na figura abaixo.
U FV
FH
LE
RH = FH
RV = FV
M
M
M
Ligação rígida
Teoricamente, uma ligação rígida pode ser compreendida, bem como aquela que
assegura a sequência da estrutura ou seja que garante a continuidade da mesma, limitando
totalmente as rotações relativas. Possibilitando assim a transferência total do momento fletor
da viga para o pilar (AGUIAR, 2010).
Ligação articulada
Ligação semirrígida
Ligação entre viga e pilar que possui uma conduta intermediária, ou seja, não é rígida
nem articulada, sendo assim capaz de transferir parcialmente o momento fletor aplicado na viga
para o pilar (AGUIAR, 2010).
Tipo 1
Quadro rígido onde o nó de pórtico tem rigidez o suficiente para não alterar os ângulos
originais entre os membros.
Tipo 2
Enquadramento simples, sem restrições onde a viga é livre para girar sob a carga
gravitacional.
Tipo 3
Como o estudo das ligações semirrígidas era pouco estudado pelos pesquisadores da
área estrutural e muitos questionamentos sobre a mesma foram surgindo com o passar do tempo,
no final do século vinte, mais preciso no ano de mil novecentos e noventa e um o programa
COST C1 ( Controlo of the Semi-rigid Behavior of Civil Engineergin Structural Connections)
foi iniciado com o objetivo de reduzir custo nas estruturas e gerar novos conceitos para a
elaboração de normas, com a participação de vinte e três países o programa foi efetivo por sete
anos onde mais de cento e vinte e cinco pesquisas foram publicadas em diferentes áreas:
estruturas concreto armado, estruturas de aço, estruturas mista e de madeira (AGUIAR, 2010).
No Brasil, a norma NBR 6118 (2014) de concreto mais especificamente no item:
14.6.6.2, diz que é possível reduzir a rigidez de torção das vigas por fissuração, utilizando-se
15% de rigidez elástica ou seja no sistema monolítico de concreto armado pode se reduzir o
momento de engastamento perfeito 15% e assim obter o momento de engastamento parcial já
admitindo a semirrígidez do pórtico.
A Figura 11 ilustra os tipos de rigidez nas ligações em função do momento fletor
existente em um nó de pórtico.
M Ligação semirrígida
Ligação rígida
Ligação
rígida
Ligação com fraca rigidez
Articulação
(Ligação flexível)
∅
Fonte: EL DEBS (2000)
Segundo a NBR 6118 (2014) é possível aplicar a semirrígidez nos pórticos espaciais de
concreto armado utilizando as seguintes formulações:
Ii
ri =
Li
𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑒𝑔𝑝𝑎𝑟 = . 𝑀𝑒𝑔𝑝𝑒𝑟𝑓
𝑟𝑠𝑢𝑝 + 𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑣𝑖𝑔𝑎
𝑟𝑠𝑢𝑝
𝑀𝑠𝑢𝑝 = . 𝑀𝑒𝑔𝑝𝑒𝑟𝑓
𝑟𝑠𝑢𝑝 + 𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑣𝑖𝑔𝑎
𝑟𝑖𝑛𝑓
𝑀𝑖𝑛𝑓 = . 𝑀𝑒𝑔𝑝𝑒𝑟𝑓
𝑟𝑠𝑢𝑝 + 𝑟𝑖𝑛𝑓 + 𝑟𝑣𝑖𝑔𝑎
Espaçamento
l sup
2
l inf Viga
l viga
2
Pilar
Fonte: O AUTOR (2017)
29
4. MÉTODO
J=1.40X1.10/1.10
ESCADA
A=13.00m²
J=1.60X1.30/0.90 J=1.60X1.30/0.90
J=1.00X0.60 P=1.60
P=0.60x2.20
Lavabo
A=01.82m²
J=1.00X0.60 P=1.60
J=1.00X0.60 P=1.60
A A
Lavabo
J=1.00X0.60 P=1.60
J=1.00X0.60 P=1.60
A=01.82m²
Academia
A=70.13m² HALL
A=37.70m² Brinquedoteca Salão de Festas
A=19.50m² A=70.13m²
Fonte: O autor
A Figura 14 apresenta a planta baixa do pavimento tipo da edificação que será estudada.
J=1.40X1.10/1.10
ESCADA
A=13.00m²
J=1.60X1.30/0.90 J=1.60X1.30/0.90
A=7.74m² A=7.74m²
P=1.60X2.20
A=22.75m² A=22.75m²
Circ. Circ.
A=1.18m² A=1.18m²
J=1.60X1.30/0.90
P=0.60x2.20
P=0.60x2.20
J=1.60X1.30/0.90 J=1.60X1.30/0.90
WC Dormitório Dormitório WC
J=0.60X0.60/1.60 J=0.60X0.60/1.60
A=03.05m² A=09.10m² A=09.10m² A=03.05m²
J=0.60X0.60/1.60 J=0.60X0.60/1.60
Coz./A.S Coz./A.S
A=6.70m² A=6.70m²
Fonte: O autor
32
N
B
BOX 01 BOX 02 BOX 03 BOX 04 BOX 05 BOX 06 BOX 07 BOX 08 BOX 09 BOX 10 BOX 11 BOX 12 BOX 13
5.00
4.09
ESCADA
A=13.00m²
A A
7.06 BOX 17 BOX 18 BOX 19 BOX 24 BOX 25 BOX 26 BOX 27
5.00
SAÍDA ENTRADA
B
PLANTA BAIXA SUBSOLO
A=780.00m²
Fonte: O autor
Sacada Cozinha Estar/Jantar Corredor de Acesso Corredor de Acesso Estar/Jantar Cozinha Sacada
2.65
0.15
-2.65
Corte AA'
0.15
Hall
-2.65
Subsolo
Corte BB'
Fachada
Fachada Lateral
Será feito uma análise comparativa entre os dados gerados pelo software Eberick nas
ligações rígidas e semirrígidas, ou seja, uma comparação das pranchas com os dados da área
(acho que consumo de aço fica melhor) de aço, metros cúbicos de concreto e metros quadrados
de madeira.
..." uma comparação das pranchas com os dados do consumo de aço, concreto e madeira das
fôrmas"
38
A estrutura foi lançada respeitado os critérios da NBR 6118 (2014), área da seção dos
pilares não pode ser menor que 361cm² a seção transversal das viga não pode apresentar largura
menor que 12 cm, a laje maciça de cobertura não em balanço deve ter espessura de no mínimo
7 cm, laje de piso não em balanço espessura mínima é de 8 cm, a velocidade (básica?) do vento
para a cidade de Passo Fundo que será considerado nesta pesquisa é de 45m/s. Os elementos
estruturais foram lançados da esquerda para a direita de cima para baixo como pode se observar
nas plantas de forma em anexo a seguir.
Em anexo no CD as 9 plantas de forma da edificação estudada e as 7 plantas do projeto
arquitetônico, em formato A2:
Após ter processado a estrutura com nós rígidos, foi dimensionada a estrutura
considerando as ligações de vigas e pilares como elementos semirrígidos, admitindo se quinze
por cento de semirrígidez conforme indicado na NBR 6118 (2014).
39
Área de
Pavimento Elemento Peso do aço Volume de
forma Consumo de
Concreto
+10 % (kg) (m²) aço (kg/m³)
(m³)
Vigas 74.7 1.7 22.7 44.9
Reservatório Pilares 105.1 1.2 20.0 87.6
Total 179.8 2.9 42.7 62.8
Vigas 1152.3 19.3 244.9 59.8
Tipo 6 Pilares 1068.9 8.0 118.5 133.4
Total 2221.2 27.3 363.4 81.4
Vigas 1452.0 19.0 241.6 76.4
Tipo 5 Pilares 1008.0 8.4 122.4 119.9
Total 2459.9 27.4 364.1 89.7
Vigas 1483.9 19.1 242.4 77.8
Tipo 4 Pilares 1019.1 9.0 128.0 113.7
Total 2503.0 28.0 370.4 89.3
Vigas 1530.3 19.1 242.7 80.2
Tipo 3 Pilares 1023.6 9.4 131.9 109.4
Total 2553.9 28.5 374.7 89.8
Vigas 1593.2 19.2 243.6 83.2
Tipo 2 Pilares 1304.9 10.1 139.8 128.7
Total 2898.1 29.3 383.3 98.9
Tipo 1 Vigas 1631.9 18.8 239.2 86.7
40
CA-50 (kg)
18000
16000 17417.3 17157.7
14000
12000
10000
Nós rígidos Nós semirrígidos
8000
6000
4000
2000
0
1 2
Figura 24-Quilograma de aço ca-60 em virtude da vinculação (em função; não em virtude)
44
CA-60 (kg)
4000
3500 3729.4 3713.9
3000
2500
Nós rígidos Nós semirrígidos
2000
1500
1000
500
0
1 2
m² madeira
4000
3500
3489.5 3489.5
3000
2500 Nós rígidos Nós semirrígidos
2000
1500
1000
500
0
1 2
m³ concreto
300
200
Nós rígidos Nós semirrígidos
150
100
50
0
1 2
TOTAL R$ 95.969,49
Fonte: O AUTOR (2017)
A tabela 9 exibe a área de forma necessária para este projeto, o estudo de custo foi
realizado utilizando a tabela sinapi do mês de agosto de 2017.
TOTAL R$ 12.332,64
Fonte: O AUTOR (2017)
A tabela 13 exibe o volume de concreto utilizado neste projeto em relação a resistência
a compressão do mesmo, estudo de custo foi realizado utilizando a tabela sinapi do mês de
agosto de 2017.
A tabela 14 exibe a área de forma necessária para este projeto, o estudo de custo foi
realizado utilizando a tabela sinapi do mês de agosto de 2017.
A tabela a seguir apresenta uma análise comparativa de custos da estrutura com nós
rígidos em relação a estrutura de nós semirrígidos, o valor dos insumos foi calculado utilizando
a tabela sinapi do mês de agosto de 2017.
5. CONCLUSÃO
as vinculação, pois a seção de pilares e vigas foram mantidos as mesmas para as duas
considerações. Parágrafo muito grande e sem pontuação adequada.
O custo dos materiais também foi estudado nesta pesquisa e o levantamento foi realizado
utilizando a tabela sinapi do mês de agosto de 2017. O aço ca-50 foi o insumo que apresentou
maior variação de custo, na estrutura rígida são necessários 57.999,41 reais para adquirir a
quantidade de aço da mesma, já na estrutura semirrígida o custo de aço ca-50 é de 57.409,02
reais. O aço ca-60 na vinculação rígida apresentou um custo de 12.384,14 reais, na semirrígida
um custo de 12.332,64 reais. O custo do volume de concreto na estrutura rígida é de 95.969,49
reais e na semirrígida 96.077,36 reais. O valor dos metros quadrados de madeira necessário nas
vinculações rígidas é de 71.988,39 reais e na semirrígida manteve-se o mesmo valor. A
diferença total de valor de uma estrutura para outra é de 534,03 reais, a estrutura rígida necessita
de maior aquisição financeira para ser executada em relação a estrutura semirrígida.
Por fim, entende-se que esta pesquisa proporcionou um maior conhecimento a respeito
da rigidez e semirrígidez nas estruturas de concreto armado, proporcionando maior clareza entre
a diferença de optar por uma vinculação à outra. As cargas não se alteram em nem uma das
considerações, permanecem as mesmas para ambas e por mais que a diferença do quantitativo
de materiais e do custo seja pequena, a economia existe devido a redistribuição dos esforços na
estrutura semirrígida, onde pode se perceber por exemplo: na tTabela 11 do item 4.5.5 que um
diâmetro a mais de bitola foi inserido no dimensionamento da estrutura semirrígida.
Comparando as prancham consideradas rígidas e semirrígidas que estão em anexo com os dados
do detalhamento, pode se perceber que algumas vigas diminuíram significativamente a
quantidade de aço e outras aumentaram, tornando assim o processo de decalagem mais
uniforme(?), provando desta maneira que na estrutura semirrígida existem uma redistribuição
dos esforços que gera uma pequena economia. Deixe claro que isso se aplicou no seu trabalho,
que não há generalização.
52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Aurélio Barros; DEBS, Mounir Khalil El. Comportamento de ligações viga-pilar
parcialmente resistentes a momento fletor mediante chumbadores grauteados. 2009.
ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas; DEBS, Ana Lúcia Homce de Cresce El. Determinação da
capacidade resistente de nós de pórtico externo de concreto armado. 2005.
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concretos armado. 4. ed. Rio Grande: Dunas, 2014. 1 v.
ARAÚJO, José Milton de. Projeto estrutural de edifícios de concreto armado. 3. ed. Rio
Grande: Dunas, 2014. 303 p.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas,
2008. 200 p.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas S.a, 2002.
171 p
MONCAYO, Winston Junior Zumaeta. Análise de segunda ordem global em edifícios com
estrutura de concreto armado. 2011. 219 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia
Civil, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2011.
SAWASAKI, Fábio Yoshio. Estudo teórico experimental de ligação viga pilar com
almofada de argamassa e chumbador para estruturas de concreto pré-moldado. 2010.
188 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Universidade de São Paulo, São
Carlos, 2010.