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Com a homogeneização da escola, a exclusão é internalizada, os alunos permanecem na escola sem


desenvolver as aprendizagens desejadas, fica a margem do ensino/aprendizagem e ainda é atribuída ao
sujeito a responsabilidade pelo seu fracasso. A respeito da formação para atuação com alunos com
necessidades educacionais especiais, a LDB9394/96, dispõe em se Art. 59, que “Os sistemas de ensino
assegurarão aos educandos com necessidades especiais: (...) III – professores com especialização
adequada, em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino
regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns”. Nessa direção, é aprovada a
Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica, nº 2 de 11de setembro de
2001 que Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação o Básica (DNEE-EB-2001), que ao tratar da
formação de professores, define em seu Art. 18, que, EXCETO:
Escolha uma:
a. Art. 18. Cabe aos sistemas de ensino estabelecer normas para o funcionamento de suas escolas, a fim de que
essas tenham as suficientes condições para elaborar seu projeto pedagógico e possam contar com professores
capacitados e especializados, conforme previsto no Artigo 59 da LDBEN e com base nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível
médio, na modalidade Normal, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura de graduação plena.
b. § 2º São considerados professores especializados em educação especial aqueles que desenvolveram
competências para identificar as necessidades educacionais especiais [...] bem como trabalhar em equipe, assistindo
o professor de classe comum nas práticas que são necessárias para promover a inclusão dos alunos com
necessidades educacionais especiais. (BRASIL, 2001).
c. § 1º São considerados professores capacitados para atuar em classes comuns com alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais aqueles que comprovem que, em sua formação, somente no nível superior,
foram incluídos conteúdos sobre educação especial adequados ao desenvolvimento de competências e valores
para[...]
d. § 3º Os professores especializados em educação especial deverão comprovar: I - formação em cursos de
licenciatura em educação especial ou em uma de suas áreas, preferencialmente de modo concomitante e associado
à licenciatura para educação infantil ou para os anos iniciais do ensino fundamental; II - complementação de estudos
ou pós-graduação em áreas específicas da educação especial, posterior à licenciatura nas diferentes áreas de
conhecimento, para atuação nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio;
e. § 4º Aos professores que já estão exercendo o magistério devem ser oferecidas oportunidades de formação
continuada, inclusive em nível de especialização, pelas instâncias educacionais da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. (BRASIL, 2001).
O documento Sala de Recursos Multifuncionais: espaço para o atendimento educacional especializado,
elaborado pelo Ministério da Educação e Secretaria da Educação Especial, em 2006, ao se referir ao
atendimento dos alunos com deficiência mental nas Salas de Recursos, reafirma as áreas de
desenvolvimento e esclarece que “[...] os professores realizam a mediação docente de forma a desenvolver
os processos cognitivos, também chamados processos mentais, que oportunizam a produção do
conhecimento” (ALVES, 2006, p. 21). Nessa perspectiva, todas as afirmativas a seguir cabem ao professor,
EXCETO:
Escolha uma:
a. proporcionar ao aluno o conhecimento de seu corpo, levando-o a usá-lo como instrumento de expressão
consciente na busca de sua independência e na satisfação de suas necessidades;
b. realizar consultas que estimulem o desenvolvimento dos processos físicos: atenção, memória, raciocínio,
imaginação, criatividade, linguagem, entre outros;
c. fortalecer a autonomia dos alunos para decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas, a partir de suas
necessidades e motivações
d. propiciar a interação entre os alunos em ambientes sociais, valorizando as diferenças e a não-discriminação
e. preparar materiais e atividades específicas para o desenvolvimento da aprendizagem do
A TA se organiza em modalidades ou especialidades e essa forma de classificação varia conforme diferentes
autores ou instituições que trabalham com a TA. A organização por modalidades contribui para o
desenvolvimento de pesquisas, recursos, especializações profissionais e organização de serviços. Podemos
citar como modalidades, EXCETO:

Escolha uma:
a. Projetos arquitetônicos para acessibilidade sem recursos para cegos ou para pessoas com visão subnormal;
b. Auxílios para a vida diária e vida prática e Comunicação Aumentativa e Alternativa;
c. Recursos de acessibilidade ao computador e Adequação Postural (posicionamento para função);
d. Auxílios de mobilidade e Sistemas de controle de ambiente;
e. Recursos para surdos ou pessoas com déficits auditivos e Adaptações em veículos.
O professor da sala de recursos multifuncionais deverá ter curso de graduação, pós-graduação e ou
formação continuada que o habilite para atuar em áreas da educação especial para o atendimento às
necessidades educacionais especiais dos alunos. Sendo assim, o professor da sala de recursos
multifuncionais tem como atribuições, EXCETO:

Escolha uma:
a. atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas
que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo;
b. promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em todas as
atividades da escola;
c. atuar como docente nas atividades de complementação curricular específica que constituem o atendimento
educacional especializado dos alunos sem necessidades educacionais especiais;
d. orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional;
e. informar à comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a
inclusão educacional

No que se refere ao conjunto de habilidades e competências necessárias aos professores para a prática com
alunos incluídos, o Council for Exceptional Children (CEC) estabelece balizas em nível internacional para a
preparação, certificação e a prática do profissional em educação. Algumas delas estão aqui destacadas e,
sobre elas, leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa verdadeira:

Escolha uma:
a. avaliar o progresso de cada aluno segundo seu ritmo, do ponto de vista da evolução de suas competências ao
resolver problemas de toda ordem e na participação da vida social;
b. desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas de ensino mútuo, pois toda pedagogia diferenciada
exige cooperação ativa dos alunos e dos seus pais, diminuindo a discriminação entre eles
c. envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho, despertando o desejo de aprender e propondo
tarefas cognitivas de maneira lúdica e interessante, a partir das quais deveria ser desenvolvido no educando a
capacidade de auto-avaliação;
d. inserir-se no universo cultural dos alunos;
e. todas as alternativas anteriores são verdadeiras.
A Comunicação Aumentativa e Alternativa – CAA – é uma das áreas da TA que atende pessoas sem fala ou
escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou
escrever. Busca, então, através da valorização de todas as formas expressivas do sujeito e da construção de
recursos próprios dessa metodologia, construir e ampliar sua via de expressão e compreensão. Nesse
sentido não é correto afirmar que:
Escolha uma:
a. Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica (desenhos representativos
de ideias), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para expressar seus questionamentos,
desejos, sentimentos e entendimentos;
b. A alta tecnologia nos permite também a utilização de vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou do
computador, com softwares específicos, garantindo grande eficiência na função comunicativa. Dessa forma, o aluno
com deficiência, passa de uma situação de passividade para outra, a de ator ou de sujeito do seu processo de
desenvolvimento;
c. O objetivo da CAA é tornar o sujeito com distúrbio de comunicação o mais independente e competente
possível em suas situações comunicativas, podendo assim ampliar suas oportunidades de interação com os outros,
na escola e na comunidade em geral;
d. Dizemos que a comunicação é aumentativa quando o sujeito utiliza um outro meio de comunicação para
aumentar as deficiências que a fala apresenta, mas sem substitui-la totalmente;
e. O MEC elaborou um guia pedagógico, explicitando diferentes materiais e instruções para a utilização dos
recursos nas salas de recursos e, quando for o caso, nas salas de aula regulares. Eles devem ser solicitados à
Secretaria de Educação, conforme especificações de especialistas da área.
Este estudo teve por objetivo identificar as características psicossociais do processo de formação de
professores, especificamente do contato inicial com práticas de ensino junto a alunos com deficiência.
Assim, sobre este estudo, julgue as afirmativas a seguir e marque a opção verdadeira:

Escolha uma:
a. A partir da análise de conteúdo, os dados indicaram três características psicossociais desse processo:
atribuição de origem social às dificuldades vivenciadas na relação; presença de forte mobilização subjetiva; e
necessidade de mediação para lidar com a percepção de desequilíbrio entre o conhecimento prévio e a realidade de
trabalho
b. Participaram da pesquisa 90 universitários de licenciatura de Educação Física
c. Foram realizadas observações, se entrevistas em grupo e com análise documental
d. A pesquisa revelou a necessidade de os universitários discutirem a questão da eficiência e deslocarem sua
percepção para as possibilidades dos alunos com deficiência
e. Os resultados mostram que os professores e o conhecimento produzido são prescindíveis na mediação entre
o universitário e a atividade pedagógica a ser desenvolvida
A Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais (1994), organizada pelo Governo da
Espanha, em colaboração com a UNESCO, definiu uma política que inspira governos, organizações
internacionais e nacionais e outros organismos para a efetivação do resultado desta Conferência: a
Declaração de Salamanca. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008) traz uma retrospectiva sobre a publicação de documentos anteriores. Os materiais analisados trazem
algumas considerações e sobre elas, marque a opção verdadeira:
Escolha uma:
a. Constituição da República Federativa do Brasil (1988): No capítulo II da CF (BRASIL, 1988) a educação é
vista como um direito social. Neste contexto, esta redação foi dada através da Emenda Constitucional n. 64/2010. No
capítulo III, Seção I, Artigo 208, Inciso III, é assegurado o Atendimento Educacional Especializado aos deficientes,
preferencialmente na rede regular de ensino, mas em nenhuma parte da redação da CF é dado instruções aos
docentes sobre como atuarem com educandos que apresentam PC
b. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996): nesta Lei, no artigo 59, incisos I, II e III, é previsto currículos,
métodos e técnicas, bem como recursos educativos para atendimento das necessidades educacionais destes alunos.
Especifica a necessidade de qualificação para o AEE, e assegura a inclusão destes alunos na preferencialmente na
rede regular de ensino
c. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: assegurado a inclusão de
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, através do Decreto
6571/2008, revogado posteriormente através do Decreto 7611/2011
d. Decreto 7611/2011: garante implantação das salas de recursos multifuncionais, assegurando o Atendimento
Educacional Especializado. Prevê formação de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a
educação na perspectiva da educação inclusiva, particularmente na aprendizagem, na participação e na criação de
vínculos interpessoais
e. Todas as alternativas anteriores são verdadeiras
A educação básica, como um direito e como um conceito, ainda é recente em nosso país. Jamil Cury (2008, p.
294) afirma que o conceito de educação básica é novo, além de tratar-se de um direito e uma nova forma de
organização da educação nacional expressa na Lei nᵒ 9.394/1996. O capítulo V, artigos 58, 59 e 60 desta lei
asseguram a inclusão escolar de alunos com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. No
artigo 58, a educação especial é entendida como “[...] modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação”. Nesse sentido, é incorreto dizer que:
Escolha uma:
a. Mesmo que de forma polissêmica, o termo “inclusão” é encontrado noventa vezes na Carta Magna de nossa
República Federativa. Além disso, pode-se observar o termo “educação” colocado na Constituição por seis vezes, o
que vem legitimando o dever do Estado no oferecimento de uma educação voltada para as mais diferentes pessoas,
cada qual com suas especificidades
b. O Direito à educação é assegurado em nosso ordenamento jurídico maior, como direito do cidadão e dever do
Estado, mediante oferta qualificada
c. O conceito de educação ganha força, pois a Constituição Federal se nutre da democracia, do amplo acesso,
da participação de todos, texto este cujo teor se transparece do universalismo de vários direitos sociais, tais como
educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, previdência social etc
d. O Acesso e permanência na escola é um direito garantido em diversos documentos, porém, muitas pessoas
não tem acesso a este conhecimento, se colocando ou sendo colocado à margem da escola e da sociedade
e. O movimento pela universalização do ensino e a entrada de alunos deficientes na Educação Básica suscitou o
debate se o AEE deveria ser oferecido em salas regulares junto com os demais alunos sem necessidades especiais,
ou em classes especiais juntos aos alunos com necessidades específicas
incluídos, o Council for Exceptional Children (CEC) estabelece balizas em nível internacional para a
preparação, certificação e a prática do profissional em educação. Algumas delas estão aqui destacadas e,
sobre elas, todas são verdadeiras, EXCETO:
Escolha uma:
a. partir da ideia de que "todos os alunos podem aprender", valorizando as potencialidades de aprendizagem de
cada um
b. reafirmar que a aprendizagem é um processo individual, ocorrendo de maneira ativa em cada pessoa, de tal
maneira que é o aluno que controla o seu processo de aprendizagem, sempre partindo do que sabe e influenciado
por sua história pessoal e social
c. desenvolver a autoestima como uma das condições de aprendizagem, uma vez que o sentimento de pertencer
a um grupo social, sentindo-se útil e valorizado, possibilita o agir e o crescer com o outro
d. avaliar as aprendizagens de vezem quando
e. estimular a autonomia dos alunos mediante a construção de sua aprendizagem

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