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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Sergipe
Curso Tecnológico em Saneamento Ambiental
Disciplina: Expressão Gráfica
Professora: Karinne Santiago

Alunos: Laurycélia D'Oliveira Faro


Lucas Santos de Jesus
Silvio Braz dos Santos Júnior
Willams Andrade de Jesus

Polígonos
Polígonos Quadrilátero

Aracaju
2018
Polígonos

Polígonos são figuras geométricas planas que são formadas por segmentos de reta a
partir de uma sequência de pontos de um plano, todos distintos e não colineares, onde
cada extremidade de qualquer um desses segmentos é comum a apenas um outro.

Eles podem ser côncavos ou convexos. Dados dois pontos A e B, interiores ao


polígono, ele será convexo se, e somente se, o segmento de reta
estiver contido inteiramente no polígono. Caso contrário, ele será côncavo.

Polígono convexo. A reta


está inteiramente contida no polígono.

Polígono côncavo ou não convexo. A reta


não está inteiramente contida no polígono.

Polígonos simples

Dizemos que um polígono é simples quando quaisquer dois lados não consecutivos
não se interceptam. Quando o polígono não é simples, dizemos que ele é complexo.
Os polígonos A1A2A3A4A5 e B1B2B3B4B5 são polígonos simples.

Os polígonos C1C2C3C4C5 e D1D2D3D4D5 são polígonos complexos.

Polígonos Regulares e Irregulares

Um polígono que possui os lados congruentes é chamado de equilátero. Quando


possui os ângulos congruentes, é chamado de equiângulo.

Um polígono convexo é regular se for equilátero e equiângulo, ou seja, quando seus


lados são todos iguais (possuem a mesma medida) e seus ângulos internos também
são iguais.
Tipos de Polígonos
Podemos dar nomes aos polígonos de acordo com a quantidade de lados que ele possui. Abaixo, uma
tabela apresentando o nome de cada polígono considerando seus lados.
Geralmente, para polígonos com lados maiores que 20, nos referimos a ele apenas explicitando o seu
número de lados. Por exemplo, um polígono de 27 lados

N° de lados Nome dos polígonos


3 Triângulo
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Hendecágono
12 Dodecágono
15 Pentadecágono
20 Icoságono
Partes de um Polígono

Os polígonos possuem alguns elementos, conforme demonstrado na imagem abaixo:

Lados são denominados lados todos os segmentos de retas que unem vértices
consecutivos. Na imagem: (AB), (BC), (CD), (DE), (EA)

Vértices são os pontos de encontro dos segmentos de reta: A, B, C, D, E.

Diagonais são os segmentos que unem dois vértices que não são consecutivos: (AB),
(BC), (CD), (DE), (EA).

Ângulos internos são aqueles formados por dois lados consecutivos: a, b, c, d, e.

Ângulos externos são aqueles formados por um lado e pelo prolongamento do lado a
ele consecutivo: a1, b1, c1, d1, e1.

Convexos e não convexos

Os polígonos podem ser convexos ou não, o que é determinado pelo tamanho de seus
ângulos. Caso os ângulos sejam menores do que 180°, ele será convexo, conforme
demonstrado na imagem abaixo:

Quando o polígono apresentar um ângulo maior do que 180°, será não convexo,
também conhecido como côncavo. Confira abaixo a imagem:
Não convexos podem ser:

Estrelado: é formado por corda e ângulos iguais, podendo ser falso, quando tem
sobreposição de polígonos, ou verdadeiro, que é formado por linhas poligonais
fechadas não simples.

Entrecruzado: possui prolongamento dos lados e ajuda a formar outro polígono.

Simetria regular, é quando o polígono possui todos os lados congruentes e todos os


ângulos internos congruentes.

O polígono e seus ângulos

O que vai determinar a soma dos ângulos internos de um polígono, é a quantidade de


lados (n) que ele possui. Para calcular, podemos usar a fórmula:

S = ( n – 2 ) . 180

Onde S é a soma dos ângulos internos e n o número de lados.

Já a soma dos ângulos externos, sempre, em qualquer um dos polígonos existentes,


será igual à 360°. Para exemplificar, podemos analisar a imagem abaixo, um
icoságono (possui 20 lados). Quando mais lados o polígono tiver, mais parecido ele
será com uma circunferência, possuindo o giro completo, com 360°.

Os polígonos podem ser divididos entre regulares e irregulares:

Polígonos regulares: são aqueles que possuem todos os lados e ângulos com
medidas iguais.
Polígonos irregulares: são aqueles que não possuem ângulos nem lados com medidas
iguais.

Vale ressaltar que n sempre deve ser maior que 3, pois um polígono de exatamente 3
lados (um triângulo) não possui nenhuma diagonal.

Ilustrando:
Exemplo

Qual a quantidade de diagonais de um polígono de 12 lados?

n=12

d=n(n−3)2

d=12⋅(12−3)2

d=12⋅92

d=1082

d=54

Logo, esse polígono tem 54 diagonais.


QUADRILÁTEROS

Quadriláteros são figuras geométricas planas que possuem quatro lados e são
classificados como paralelogramos, trapézios ou nenhum dos dois.
Quadriláteros são figuras geométricas planas, poligonais e formadas por quatro
lados. Em outras palavras, essa definição implica as seguintes características:

Quadriláteros são figuras definidas em um plano, por isso, não existem pontos dessa
figura fora do plano (no que chamamos de espaço);

São formados por segmentos de reta que se encontram em suas extremidades, por
isso, são figuras fechadas;

Possuem três classificações básicas:

→ Outros: Não possuem lados paralelos;


→ Trapézios: Possuem um par de lados paralelos;
→ Paralelogramos: Possuem dois pares de lados paralelos.

O paralelismo entre os lados de um quadrilátero é perceptível quando se observa seus


lados opostos. Lados que possuem ponto em comum não podem ser paralelos
justamente por possuírem ponto em comum.

Exemplo de trapézio, paralelogramo e “outros”

Paralelogramos

Para ser paralelogramo, é necessário que o polígono seja um quadriláteroe que seus
lados opostos sejam paralelos. Essa definição implica uma série de resultados,
chamados aqui de propriedades. Elas são válidas para todo paralelogramo e serão
discutidas a seguir:

1 – ângulos opostos são congruentes;

2 – ângulos não opostos são suplementares;

3 – Lados opostos são congruentes;


4 – As diagonais do paralelogramo encontram-se no seu ponto médio.

Ilustração das propriedades do paralelogramo

OBS.: Devemos ressaltar que, se um quadrilátero possui lados opostos paralelos e


congruentes, então ele é um paralelogramo.

A seguir discutiremos propriedades de alguns paralelogramos específicos.

Retângulos

Os retângulos são quadriláteros cujos ângulos medem 90°. Um resultado direto disso
é que seus lados opostos são paralelos. Para ver isso, basta considerar qualquer um
de seus lados como uma reta transversal e observar que ela corta outros dois lados
formando o mesmo ângulo: 90°.

Todo retângulo, portanto, é também um paralelogramo. Entretanto, nem todo


paralelogramo é um retângulo. Assim, para o retângulo, valem as quatro propriedades
dos paralelogramos citadas acima, além da seguinte:

Todo retângulo possui diagonais congruentes.

O resultado mais direto dessa propriedade é o seguinte: Se um paralelogramo possui


diagonais congruentes, então ele é um retângulo.
Losangos

Os losangos são paralelogramos que possuem os quatro lados congruentes. Desse


modo, todo losango é um paralelogramo, mas nem 2 paralelogramo é um losango.

Esse quadrilátero possui as mesmas propriedades dos paralelogramos, além da


seguinte:

As diagonais de um losango formam um ângulo reto.

Assim, se um paralelogramo possui diagonais perpendiculares, então ele é um


losango.

Quadrado

Um quadrado é um paralelogramo que possui os quatro lados iguais e, além disso,


possui ângulos retos. Dessa maneira, um quadrado é, ao mesmo tempo, um losango
e um retângulo. Entretanto, nem todo losango é quadrado e nem todo retângulo é
quadrado.

A propriedade específica do quadrado é a seguinte:

As diagonais de um quadrado formam ângulos retos e são congruentes.

Assim, se um paralelogramo possui diagonais que formam um ângulo reto e que são
congruentes, então esse paralelogramo é um quadrado.

Observe que o critério acima é exatamente uma junção dos discutidos para o losango
e para o retângulo.

Trapézios

São os quadriláteros que possuem apenas um par de lados opostos paralelos.


Esses lados são chamados de basesdo trapézio. Os trapézios não são
paralelogramos, por isso, as propriedades dos paralelogramos nãosão válidas para
os trapézios.

Existem três classes de trapézios: os trapézios quaisquer, os trapézios retângulos e


os trapézios isósceles.

A primeira classe diz respeito àqueles que não são retângulos nem isósceles. Já os
trapézios retângulos:

Trapézios retângulos

São trapézios que possuem dois ângulos internos com medida de 90°.

Trapézios isósceles

São os trapézios em que os lados que não são paralelos possuem a mesma medida
(são congruentes).
É possível notar que um trapézio isósceles pode resultar do corte feito em um triângulo
isósceles, desde que esse corte descreva uma reta paralela à base desse triângulo.
Quando isso é feito, o resultado é outro triângulo isósceles semelhante ao primeiro e
um trapézio isósceles.

As propriedades específicas para o trapézio isósceles são as seguintes:

1 – Os ângulos da base maior do trapézio isósceles são iguais;

2 – As diagonais do trapézio isósceles são congruentes.

Quadriláteros convexos

Existem quadriláteros convexos e não convexos. O primeiro grupo é formado por


todos aqueles em que a reta que contém qualquer um de seus lados não intercepta o
outro lado. Se existe pelo menos um lado que não possui essa característica, então,
ele é chamado de não convexo ou côncavo.
Aplicações dos Polígonos no nosso dia-a-dia

1. É COMUM O USO DE POLÍGONOS REGULARES NO COTIDIANO. AS ABELHAS


UTILIZAM-SE DO HEXÁGONO REGULAR NAS COLMÉIAS.

2. NAS BOLAS DE FUTEBOL TAMBÉM APARECEM FIGURAS BASEADAS EM


POLÍGONOS REGULARES (PENTÁGONOS E HEXÁGONOS REGULARES).

3. NA ENGENHARIA, ALGUMAS FORMAÇÕES POLIGONAIS SÃO UTILIZADAS.


POR EXEMPLO, NA PONTE HERCÍLIO LUZ (SC) PODE-SE VER A FORMAÇÃO DE
TRIÂNGULOS E QUADRILÁTEROS, FORMADOS PELAS BARRAS DE AÇO QUE
LIGAM AS TORRES.
4. NA CALÇADA DOS GIGANTES - FORMAÇÃO GEOLÓGICA DE BASALTO,
LOCALIZADA NO LITORAL NORDESTE DA IRLANDA - TORRES DE ROCHAS
PRISMÁTICAS FORAM ERGUIDAS NO PASSADO POR ATIVIDADES
VULCÂNICAS.
Referências:
➢ www.brasilescola.uol.com.br
➢ www.infoescola.com.br
➢ www.estudopratico.com.br
➢ DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de Matemática
Elementar. Geometria Plana. Vol. 9. São Paulo: Atual, 1995.

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