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Febre: temperatura matinal > 37,2 ou valor aferido a tarde > 37,7 graus
*Patogênese da febre
*Hiperpirexia: temperatura > 41,5ºC. Infecções graves podem ocasionar este distúrbio, mas a
condição mais frequentemente envolvida é o acidente vascular cerebral hemorrágico.
*Hipertermia: quando ocorre elevação da temperatura sem ter a ver com desajuste do
hipotálamo.
*Febre intraoperatória:
2)DESORDENS DA TERMORREGULAÇÃO
A)Hipertermina maligna
É definida como uma redução da temperatura Corpórea Central (TCC) para menos de
35 graus. A TCC não é a temperatura axilar, a oral nem a retal. Esta modalidade é
aferida apenas por dispositivos especiais, como os localizados em cateter de artéria
pulmonar, membrana timpânica, esôfago, reto
Consequências:
o Disfunção plaquetária e de fatores de coagulação com risco de sangramento
o Prejuízo na função dos macrófagos e propensão à infecção
o Prejuízo na cicatrização de feridas (deposição de colágeno insatisfatória,
redução da tensão de O2 tecidual)
o Aumento do tônus simpático.
Hipotermia grave(TCC < 28 graus): apresentam coma, arreflexia,broncorreia, eventual
edema agudo de pulmão, hipotensão, bradicardia, com surgimento de onda J de
Osborne no ECG e arritmias ventriculares
Prevenção (quando há indicação para monitorar a TCC):
o Cirurgia em extremos das idades
o Cirurgia em cavidades
o Cirurgia com tempo de duração > 1 hora
o Emprego de modalidade anestésica combinada (anestesia geral + epidural)
Tratamento: intubação orotraqueal, dopamina (no caso de hipotensão)
o Hipotermia moderada a grave (28-32 graus): reaquecimento externo ativo
(cobertor termico, forced air warming e fontes aquecidas)
o Hipotermia grave (< 28 graus): reaquecimento interno ativo com irrigação
pleural com soluções aquecidas, uso de dispositivos arteriovenosos ou
hemodiálise
o Terapia adjuvante: Oxigênio umidificado aquecido, líquidos intravenosos
aquecidos, e irrigação da bexiga ou do trato gastrointestinal com salina morna
A)Seroma
B)Hematoma
*Indicação de desbridamento:
4)Complicações gastrointestinais
A)Deiscencia da anastomose
Conduta:
o Na presença de deiscência de anastomose, o paciente deve ser colocado
imediatamente em dieta zero (repouso intestinal) para que ocorra diminuição
na produção de secreções pelo trato gastrointestinal.
o Líquidos devem ser administrados e distúrbios hidroeletrolíticos corrigidos.
o Uma nova exploração cirúrgica da cavidade se encontra indicada em casos de
peritonite difusa, hemorragia intra-abdominal ou deiscência aponeurótica com
evisceração.
o O cirurgião não deve tentar corrigir o sítio onde houve deiscência da
anastomose tentando suturar novamente o local, porque uma nova deiscência
ocorrerá invariavelmente.
B)Fistula gastrointestinal
As fístulas são defnidas como uma espécie de comunicação entre duas superfícies
epiteliais, sendo que uma delas obrigatoriamente deve ser um órgão ou víscera oca.
Maioria iatrogênicas
Deiscência de anastomose é uma importante causa de fistula
Fator de risco: doença de crohn e enterite por radioterapia
Fistulas gástricas são raras
Fistulas de alto debito:> 500 ml/24h (podem estar associada a grande perda de
liquido)
Fistula de médio debito: 200 a 500 ml/24h
Fistulas de baixo débito: < 200 ml/24h
O íleo é o local de maior ocorrência das fístulas de alto débito (50% dessas fístulas).
Fistulas internas: o trato da fistula erode em outros segmentos do TGI ou em visceras
ocas
Fistulas externas: ocorre quando o trato fistuloso erode para a superfície do corpo,
como observamos nas fístulas enterocutâneas.
O fechamento espontâneo da fistula ocorre em 40-80% dos casos
O tratamento consiste em reposição hídrica, correção eletrolítica, controle da sepse
com antibióticos, dieta zero (para diminuir as secreções pelo trato digestivo) e suporte
nutricional
Casos funcionais: íleo paralitico (resolvido mais tardiamente) e íleo pós-operatório
(neste não há fator precipitante de importância)
5)Complicações cardiovasculares
A)HAS
B)IAM
6)Complicações pulmonares
*indicação de espirometria:
A)Atelectasia
D)Edema pulmonar