O documento descreve a árvore baobá, originária da África, que pode alcançar até 25 metros de altura. Ela armazena milhares de litros de água em seu tronco oco e tem flores brancas polinizadas por morcegos. Seus frutos ovais e comestíveis contêm sementes e a árvore tem diversos usos na África como abrigo e ponto de ônibus.
O documento descreve a árvore baobá, originária da África, que pode alcançar até 25 metros de altura. Ela armazena milhares de litros de água em seu tronco oco e tem flores brancas polinizadas por morcegos. Seus frutos ovais e comestíveis contêm sementes e a árvore tem diversos usos na África como abrigo e ponto de ônibus.
O documento descreve a árvore baobá, originária da África, que pode alcançar até 25 metros de altura. Ela armazena milhares de litros de água em seu tronco oco e tem flores brancas polinizadas por morcegos. Seus frutos ovais e comestíveis contêm sementes e a árvore tem diversos usos na África como abrigo e ponto de ônibus.
Sinonímia: Adansonia bahobab, Adansonia baobab, Adansonia integrifolia, Adansonia scutula, Adansonia situla, Adansonia somalensis, Adansonia sphaerocarpa, Adansonia sulcata, Baobabus digitata, Ophelus sitularius Nomes Populares: Baobá, Árvore-da-vida, Embondeiro, Imbondeiro, Calabaceira, Árvore-dos-mil-anos, Árvore-garrafa Família: Malvaceae Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais Clima: Equatorial, Semi-árido, Tropical Origem: África Altura: acima de 12 metros Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene Flor do Baobá. Foto de AtamariO baobá é uma árvore majestosa, decídua e de porte elevado, que pode alcançar facilmente 25 metros de altura e 6 metros de diâmetro. Ela é originária da África Central, sul do Saara até o norte da região do Transvaal na África do Sul, mas atualmente encontra-se difundida em todo mundo, em diferentes regiões tropicais. Seu tronco é cilíndrico, calibroso e de interior esponjoso, que serve como uma importante reserva de água, sendo capaz de armazenar milhares de litros. Bastante ramificada, apresenta ramos próximos à base ou somente no alto. Uma impressão comum que esta árvore passa, principalmente quando está desprovida de folhas, é de que foi plantada de “cabeça para baixo”, visto que sua intrincada ramagem lembra o sistema radicular. As folhas surgem tarde na primavera, e são palmadas, divididas em cinco a sete folíolos elípticos. No inverno a árvore despe-se completamente das suas folhas. Suas flores são grandes, pendentes, belíssimas, de cor branca, com pétalas recurvadas e numerosos estames. Logo que desabrocham tem um perfume doce, mas a medida que o tempo vai passando, vão adquirindo um mau cheiro peculiar, que lembra carniça. Duram de um a dois dias e são polinizadas por morcegos frugívoros. Os frutos que se seguem, conhecidos como Mukua, são ovais, com casca marrom, recobertos por uma fina camada de pelos. Sua polpa é pastosa quando úmida a pulverulenta depois de seca, de cor branco marfim. Ela é doce, comestível, nutritiva e encerra as sementes, pardacentas e reniformes. Há menos de uma centena de exemplares de Baobá no Brasil. Muitos espécimes bastante antigos foram plantados por sacerdotes africanos, através de sementes trazidas da África, nos tempos de escravidão e tráfico negreiro. É uma espécie envolta em muitas lendas e possui um intenso significado religioso, sendo proibido seu corte dentro da cultura e religião do candomblé, entre outras religiões africanas. A maior parte dos baobás no Brasil, se encontram na região nordeste e sudeste, com destaque para os estados do Rio de Janeiro e Recife. É também uma árvore de extrema versatilidade. Podendo servir de reserva de água, alimento (frutos e folhas), medicinal, melífera e até mesmo como abrigo. Na áfrica podem ser encontrados baobás servindo como moradia, santuário, bar, banheiro, prisão e até mesmo ponto de ônibus.
Fruto do Baobá. Foto
de Ton RulkensSeu crescimento é lento e ela é muito logeva, mas o uso paisagístico é recompensador por ser uma planta de grande destaque. É ideal para plantios em locais amplos, como fazendas e parques públicos, onde seu tronco escultural e raízes aparentes possam se desenvolver sem causar prejuízos às construções ou tubulações enterradas. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo bem drenável, preferencialmente enriquecido com matéria orgânica e fértil, embora possa se desenvolver bem mesmo em solos pobres. Própria de regiões semi-áridas e litorâneas, ela tolera bem a salinidade e depois de bem estabelecida, resiste a estiagem. Incrivelmente é também resistente ao fogo, sobrevivendo, mesmo quando seu interior é destruído pelas chamas. Multiplica-se por sementes.