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Governador
João Doria
Secretário da Educação
Rossieli Soares
Secretário Executivo
Chefe de Gabinete
Renata Hauenstein
Caetano Siqueira
Professoras e professores,
Caetano Siqueira
Coordenador da CGEB
4
Apresentação
Sumário
Fundamentos da Área de Linguagens ------------------------------------------------------- 07
Língua Portuguesa --------------------------------------------------------------------------------- 08
Fundamentos do Componente Curricular – Língua Portuguesa -------------------------- 09
Ensino Fundamental – Anos Finais -------------------------------------------------------------- 10
6º Ano ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 11
7º Ano ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 19
8º Ano ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 37
9º Ano ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 48
Ensino Médio-------------------------------------------------------------------------------------------- 60
1ª Série -------------------------------------------------------------------------------------------------- 68
2ª Série -------------------------------------------------------------------------------------------------- 75
3ª Série -------------------------------------------------------------------------------------------------- 84
Anexos – Sequências de Atividades e Grades de Correção------------------------------- 94
Arte ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 140
Introdução------------------------------------------------------------------------------------------------ 141
Fundamentos do Componente Curricular – Arte----------------------------------------------- 141
Ensino Fundamental – Anos Finais -------------------------------------------------------------- 151
6º Ano ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 151
7º Ano----------------------------------------------------------------------------------------------------- 156
8º Ano----------------------------------------------------------------------------------------------------- 161
9º Ano----------------------------------------------------------------------------------------------------- 169
Ensino Médio-------------------------------------------------------------------------------------------- 177
1ª Série---------------------------------------------------------------------------------------------------- 177
2ª Série---------------------------------------------------------------------------------------------------- 181
3ª Série---------------------------------------------------------------------------------------------------- 185
Anexos – Arte-------------------------------------------------------------------------------------------- 191
Educação Física--------------------------------------------------------------------------------------- 202
Fundamentos do Componente Curricular – Educação Física------------------------------ 203
Ensino Fundamental – Anos Finais -------------------------------------------------------------- 207
6º Ano----------------------------------------------------------------------------------------------------- 207
7º Ano----------------------------------------------------------------------------------------------------- 209
8º Ano----------------------------------------------------------------------------------------------------- 211
9º Ano----------------------------------------------------------------------------------------------------- 214
Ensino Médio-------------------------------------------------------------------------------------------- 216
1ª Série--------------------------------------------------------------------------------------------------- 216
2ª Série--------------------------------------------------------------------------------------------------- 218
3ª Série--------------------------------------------------------------------------------------------------- 219
Orientações Pedagógicas e Recursos Didáticos----------------------------------- 221
Língua Estrangeira Moderna--------------------------------------------------------------------- 241
Apresentação------------------------------------------------------------------------------------------ 242
Fundamentos do Componente Curricular – Língua Estrangeira Moderna------------- 243
Ensino Fundamental – Anos Finais ------------------------------------------------------------- 263
6º Ano -------------------------------------------------------------------------------------------------- 263
7º Ano -------------------------------------------------------------------------------------------------- 265
8º Ano -------------------------------------------------------------------------------------------------- 267
9º Ano -------------------------------------------------------------------------------------------------- 270
Ensino Médio------------------------------------------------------------------------------------------ 272
1ª Série ------------------------------------------------------------------------------------------------- 272
2ª Série ------------------------------------------------------------------------------------------------- 274
6
1
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Disponível em <
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em 08 jul. 2018.
8
9
É com base nessa prática diversificada de linguagens que esse novo documento,
intitulado Guia de Transição (1º Bimestre), se estabelece. Sua configuração visa a
promover a articulação entre o Currículo do Estado (que ainda será utilizado em 2019),
o Currículo Paulista (a ser implementado a partir de 2019) e a Base Nacional Comum
Curricular, no intuito de subsidiar os professores nesse período de transição entre os
currículos.
A estrutura do Guia de Transição não intenciona esgotar as possibilidades de
trabalho do professor. Nele são sugeridas algumas propostas para a elaboração de
planos de aula e de materiais pedagógicos (situações de aprendizagem e sequências
de atividades, por exemplo).
10
2Nas tabelas, a subdivisão das práticas associadas às habilidades e aos objetos de conhecimento
deve ser considerada como sugestão. Lembramos que o professor possui autonomia para redirecionar
os itens propostos e/ou complementá-los, conforme necessidade ou construção de seu plano de aula.
11
6º Ano
1º Bimestre
1 - Prática de Leitura
Traços característicos de Reconhecer elementos (EF06LP05B) Utilizar diferentes
textos narrativos: enredo, da narrativa. gêneros textuais, considerando a
personagem, foco Inferir aspectos intenção comunicativa, o estilo e a
narrativo, tempo e relevantes dos finalidade dos gêneros.
espaço. elementos da narrativa. (EF67LP28A) Compreender, por
Gêneros textuais Analisar narrativas meio de estratégias de leitura,
narrativos: fábulas, ficcionais: enredo, diferentes objetivos e características
lendas, mitos. personagem, espaço, dos gêneros.
Interpretação de texto tempo e foco narrativo. (EF67LP28B) Ler textos literários e
literário e não literário. Selecionar textos para a multissemióticos de forma
leitura de acordo com autônoma.
diferentes objetivos ou (EF67LP28C) Selecionar
interesses (estudo, procedimentos e estratégias de
formação pessoal, leitura adequados a diferentes
entretenimento, objetivos, a características dos
realização de tarefas gêneros e ao suporte.
etc.) (EF67LP27) Analisar referências
explícitas ou implícitas quanto aos
temas, personagens e recursos
literários e semióticos, em textos
literários e outras manifestações
artísticas (como cinema, teatro,
música, artes visuais e midiáticas).
2 - Prática de Escrita
Gêneros textuais:
fábulas, lendas, mitos, Produzir texto com (EF67LP22) Produzir resumos, a
contos, notícias etc. organização narrativa. partir das notas e/ou esquemas
12
Roda de leitura.
Roda de conversa. Selecionar textos para a (EF67LP23A) Respeitar os turnos
Apresentação oral. leitura de acordo com de fala, na participação em
diferentes objetivos ou conversações e em discussões ou
interesses (estudo, atividades coletivas.
formação pessoal, (EF67LP23B) Formular perguntas
entretenimento, coerentes e adequadas em
realização de tarefas, momentos oportunos em situações
etc.) de aulas, apresentação oral,
seminário etc.
4- Prática de Análise
Linguística
Orientações pedagógicas
(EF67LP23A, EF67LP23B)
Referências Bibliográficas
7º Ano
1º bimestre
Tema/ Conteúdo/Objetos de Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo
conhecimento Paulista7
1- Prática de Leitura
Leitura de textos organizados nasLer e interpretar textos da (EF07LP01) Distinguir diferentes
tipologias narrar e relatar em tipologia relatar, inferindo seus propostas editoriais-
diferentes situações de traços característicos em sensacionalismo, jornalismo
comunicação. situações específicas de investigativo etc., de forma a
Estudos de gêneros narrativos comunicação. identificar os recursos utilizados
Narrar e relatar: semelhanças e Inferir informações subjacentes para impactar/chocar o leitor que
diferenças aos conteúdos explicitados no podem comprometer uma análise
Traços característicos de textos texto. crítica da notícia e do fato
jornalísticos. Analisar textos, identificando os noticiado.
Inferência valores e as conotações que (EF07LP02A) Comparar
Formulação de hipótese veiculam. convergências e divergências em
Interpretação de textos literário e Distinguir e ressignificar as notícias e/ou reportagens
não literário características da tipologia multissemióticas sobre o mesmo
Leitura em voz alta narrativa em contraste ao fato divulgadas em diferentes
agrupamento tipológico relatar. mídias.
Criar hipótese de sentido a partir (EF07LP02B) Analisar as
de informações dadas pelo especialidades das mídias no
texto (verbal e não verbal). processo de (re)elaboração de
notícias e reportagens
multissemióticas.
(EF69LP16A) Analisar as formas
de composição dos gêneros
textuais do campo jornalístico.
(EF67LP28) Ler, de forma
autônoma, e compreender –
selecionando procedimentos e
estratégias de leitura adequados a
diferentes objetivos e levando em
2- Prática de Escrita
Reconhecer o processo de
Produção de textos organizados composição textual como um (EF69LP16B) Utilizar as formas de
nas tipologias narrar e relatar em conjunto de ações interligadas. composição dos gêneros textuais
diferentes situações de do campo jornalístico.
comunicação. (EF69LP56) Fazer uso consciente
Etapas de elaboração da escrita e reflexivo de regras e normas da
Paragrafação norma-padrão em situações de
fala e escrita nas quais ela deve
ser usada.
(EF67LP32) Escrever palavras
com correção ortográfica,
obedecendo as convenções da
língua escrita.
(EF67LP33) Pontuar textos
adequadamente.
3- Prática de Oralidade
Fruir esteticamente objetos
Escuta de textos organizados nasculturais. (EF69LP56) Fazer uso consciente
tipologias narrar e relatar em e reflexivo de regras e normas da
diferentes situações de norma-padrão em situações de
comunicação. fala e escrita nas quais ela deve
Roda de leitura oral ser usada.
22
Roda de conversa
4- Prática de Análise
Linguística
Analisar a norma-padrão em
Frase, oração, período funcionamento no texto. (EF07LP04) Reconhecer, em
Tempos e modos verbais textos, o verbo como o núcleo das
Locução verbal orações.
Formas nominais (EF07LP09) Identificar, em textos
Advérbio e locução adverbial lidos ou de produção própria,
Conectivos: preposição, advérbios e locuções adverbiais
conjunção que ampliam o sentido do verbo
Artigo núcleo da oração.
Numeral (EF07LP11A) Identificar, em
Interjeição diferentes gêneros, períodos
Pontuação compostos nos quais duas orações
Oralidade × escrita: registros são conectadas por vírgula, ou por
diferentes conjunções que expressem soma
Acordo Ortográfico da Língua de sentido (conjunção “e”).
Portuguesa (EF07LP11B) Identificar, em
Questões Ortográficas diferentes gêneros, períodos
Acentuação compostos nos quais duas orações
Variedades linguísticas são conectadas por conjunções
Linguagens conotativa e que expressem oposição de
denotativa sentidos (conjunções “mas”,
“porém”).
(EF07LP12) Reconhecer recursos
de coesão referencial:
substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais,
possessivos, demonstrativos).
(EF69LP56) Fazer uso consciente
e reflexivo de regras e normas da
norma-padrão em situações de
23
Orientações pedagógicas
Nas atividades com o jornal, o trabalho com a produção escrita de notícias (em
grupos) a respeito de acontecimentos locais pode ser desenvolvido. Essa produção,
após ajustes linguísticos (por meio de revisões feitas coletivamente pelo professor),
pode ganhar o formato de esquetes a serem apresentados para a turma ou entre
turmas, através da representação de notícias transmitidas por emissoras de TV ou de
rádio. Outras possibilidades: montagem do jornal mural, do jornal digital (blog).
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, sugerimos como material de
apoio:
• Portal do professor. “Notícias de jornal: como trabalhar”. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23177>.
Acesso em: 28 dez. 2018.
• Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura-
de-jornal-na-sala-de-aula>. Acesso em: 28 dez. 2018.
• Tema 1: As várias formas de dizer uma mesma coisa: quem conta um conto
acrescenta um ponto. Disponível em:
<http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Portals/33/arquivos/linguagen
s_24-37.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2018, p. 24-26.
26
O trabalho com essas habilidades pode ser iniciado pela comparação entre
textos de um mesmo gênero e, em seguida, de gêneros diferentes, com o objetivo de
propiciar um espaço para a identificação dos elementos que os determinam como
pertencentes ao campo jornalístico.
É importante que o professor direcione o estudo para o reconhecimento das
semelhanças e diferenças, nos âmbitos linguístico-textual e de estilo, visando, entre
outras estratégias, movimentos de leitura, tais como:
(EF69LP30, EF69LP32)
(EF67LP28)
Em seguida, ele pode levantar junto aos alunos algumas informações (essa
atividade acolhe, a critério do professor, outros questionamentos), tais como:
• Quem é Luzia?
• Onde fica o Museu Nacional?
• O que aconteceu com o Museu?
• Quais foram as consequências provocadas pelo ocorrido?
• Qual é sentido esperado pela manchete?
• A informação é verdadeira?
• Quanto aos verbos em destaque, por que foram escritos no presente? Que
sinônimos podem substituí-los?
• A manchete, sem o conhecimento do ocorrido ou sem a leitura do texto que a
sucede, faz sentido?
• Informações históricas a respeito de Luzia fazem diferença para o
entendimento da manchete?
Como sequência do trabalho, convém retomar os conceitos de advérbio e
locução adverbial, vírgula e conjunções, mesmo que estes não estejam no corpo da
manchete. Nesse sentido, após a retomada, a mesma manchete pode ser modificada,
ampliada. A escrita coletiva, nesse caso, tende a colaborar com a atividade dos
alunos.
Salientamos que a reflexão e a observação sobre a organização sintática na
construção da textualidade e na produção de efeitos de sentido do texto são o foco do
trabalho a ser desenvolvido. Os elementos que permitem a devida identificação e
classificação de períodos compostos por coordenação aditiva ou adversativa, tanto
sindéticas (com conectivos) quanto assindéticas (conectadas por vírgulas), e o
reconhecimento do papel dos advérbios e locuções adverbiais na ampliação de
sentidos do núcleo do predicado oracional podem ser analisados com os alunos. Cabe
ressaltar a importância de um olhar prévio para as classes de palavras e para as
funções e categorias gramaticais. Lembrando que esse tipo de atividade precisa
9Disponívelem: <https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/10/19/equipe-
resgata-cranio-da-luzia-no-museu-nacional.htm>. Acesso em: 20 dez. 2018.
31
O professor poderá utilizar (entre outros textos) o soneto “Amor é fogo que arde
sem ver” de Luiz Vaz de Camões, a fim de estimular os alunos a analisarem o uso de
comparação, metáfora e antítese, por exemplo.
Para o trabalho com metonímia, o uso de propagandas é recomendado, o que
também permite verificar os recursos persuasivos utilizados. Além disso, o professor
pode solicitar que os alunos tomem nota das observações feitas e, junto com eles,
busque definições para as figuras de linguagem no livro didático ou na gramática
utilizada, com o objetivo de sistematizar os conceitos e compará-los com as definições
levantadas em grupos.
Quanto às substituições lexicais, sugerimos (entre outros possíveis) o texto
“Baratas servem para algo de bom?”10. Há nesse texto vários termos que se referem
às baratas (cucarachas, espécies, elas, injustiçadas). O professor pode realizar a
leitura compartilhada do texto e refletir com os alunos sobre o objetivo das
substituições realizadas pelo autor. O importante é que os alunos percebam como a
construção textual ocorre a partir do uso dos recursos de coesão referencial e da
concordância adequada. Também é possível verificar as relações de causa e
consequência presentes no texto e como a argumentação é construída a partir de um
argumento de autoridade, já que as informações utilizadas no texto são fornecidas por
um pesquisador renomado de uma universidade. A identificação de estratégias
argumentativas e de modalização, envolvendo a compreensão das atitudes
assumidas pelo locutor/escritor ao expor seu ponto de vista, além dos recursos
utilizados para convencer ou persuadir o ouvinte/leitor, devem envolver propostas de
leitura ou de produção de textos que solicitem estratégias de modalização e de
argumentação.
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, sugerimos como material de
apoio:
10
<https://super.abril.com.br/blog/oraculo/baratas-servem-para-algo-de-bom/>. Acesso em: 27 dez. 2018.
33
sentidos aos textos e é nessa perspectiva que o trabalho deve ser desenvolvido. No
intuito de comparar formas, o professor pode apresentar o texto com a pontuação
original para que os alunos verifiquem se fizeram as mesmas escolhas (ou próximas)
do conteúdo original e identifiquem as variações de significação possíveis a partir
dessas escolhas. Nesse processo de reescrita coletiva, seria interessante atentar
também para questões de ortografia, acentuação, concordância verbal e nominal e
coesão, que surgirem ao longo das discussões feitas.
Na sequência, sugerimos que o professor solicite aos alunos uma pesquisa, em
fontes diversas, sobre um determinado assunto, privilegiando a realidade local. A
proposta para a pesquisa pode preferencialmente privilegiar um assunto que seja
relevante para comunidade no entorno escolar (descarte indevido de resíduos,
poluição, bullying, cyberbullying, vandalismo, saúde pública etc.). A partir dessas
informações, é possível elaborar gráficos, tabelas ou quadros.
Após a realização da pesquisa (em jornais, revistas, sites, entrevistas), os
alunos reunirão os materiais coletados para discussão em sala e elaboração de um
texto coletivo com as informações elencadas, que pode ser um relato da experiência
de pesquisa, baseado em coleta de dados. Essa produção (com interferências de
revisão mediadas pelo professor) poderá ser exposta em um mural, acompanhado
dos quadros, tabelas e gráficos elaborados pela turma.
Todas essas etapas, e outras que o docente considerar convenientes acrescentar,
podem focar tanto o estudo da variação linguística quanto da compreensão dos
valores atribuídos às diferentes variedades, o que demanda uma reflexão sobre
situações formais orais e escritas (palestras, seminários, debates, notícias,
reportagem multimidiática, entre outros). Como estratégia para essa possibilidade de
ampliação, sugerimos atividades que propiciem a comparação de normas e regras
das variedades da língua com o objetivo de explorar a ideia de adequação e
inadequação em textos escritos e falados, privilegiando a intencionalidade
comunicativa. Essas reflexões permitem ainda discutir a questão do preconceito
linguístico.
É possível realizar as mesmas reflexões utilizando textos literários, por exemplo,
em atividades que contemplem a construção de certas personagens, os contextos nos
quais estão inseridos e a forma como utilizam a língua.
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, indicamos os seguintes materiais
de apoio:
35
Referências Bibliográficas
BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Notícia: relatar - Trabalhando com os gêneros do
discurso. São Paulo: FTD, 2001.
FARIA, M. A.; ZANCHETTA JR., J. Para ler e fazer o jornal na sala de aula. 2ed.
São Paulo: Contexto, 2005.
FAVERO, L. L. Coesão e coerências textuais. São Paulo: Ática, 2009.
36
8º Ano
1º Bimestre
Tema/ Conteúdo/Objetos de Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo
conhecimento (2008-2019) Paulista
1- Prática de Leitura
linguísticos e os recursos
paralinguísticos e
cinésicos, que funcionam
como modificadores,
percebendo sua função na
caracterização dos
espaços, tempos,
personagens e ações
próprios de cada gênero
narrativo.
2- Prática de Escrita
3- Prática de Oralidade
4- Prática de Análise
Linguística
práticas de produção
textual.
(EF08LP13A) Analisar
efeitos de sentido
decorrentes do uso de
recursos de coesão
sequencial: conjunções e
articuladores textuais.
(EF08LP13B) Utilizar
recursos de coesão
sequencial: conjunções e
articuladores textuais em
práticas de escrita.
(EF08LP16A) Utilizar
elementos que marquem
os efeitos de sentido do
uso, em textos, de
estratégias de
modalização e
argumentatividade (sinais
de pontuação, adjetivos,
substantivos, expressões
de grau, verbos e
perífrases verbais,
advérbios etc.).
(EF08LP15) Estabelecer
relações entre partes do
texto, por meio da
identificação do
antecedente de um
pronome relativo ou o
referente comum de uma
cadeia de substituições
lexicais.
(EF08LP16B) Analisar os
elementos que marcam os
41
Orientações pedagógicas
11
QUINTANA, Mario. Espelho mágico. São Paulo: Globo, 2005.
42
12
ARAÚJO, Luciana Kuchenbecker. "Composição"; Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/composicao.htm>. Acesso em: 22 nov.
2018.
13
GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. Disponível em:
<http://files.letrasunip2010.webnode.com.br/200000008-
989c398f4e/Como%20Analisar%20Narrativas.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2018.
14
LACERDA, Priscila Brasil Gonçalves. Portal do Professor. Texto injuntivo: dando
ordens e direcionamentos. Coautoria de Luiz Antônio dos Prazeres. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19132>. Acesso
em: 11 out. 2018.
43
Escola15 (https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/textos-
injuntivos-na-sala-aula.htm), há duas aulas que exploram o gênero prescritivo:
receita, regras do jogo de xadrez e manual de instruções de jogo. Tais gêneros são
analisados, considerando semelhanças e diferenças entre as linguagens utilizadas em
sua composição.
15
Canal do Educador- Brasil Escola. Textos injuntivos na sala de aula. ARAUJO, Ma. Luciana
Kuchenbecker. Disponível em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/textos-
injuntivos-na-sala-aula.htm>. Acesso em: 10 out. 2018.
17
Jogos Educativos. Portal do Professor. Disponível
em:<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=258>. Acesso em: 11 out. 2018.
45
18
CARNEIRO, Miriam Chaves.; Coautoria de Sulamita Nagem Dias Lima. A
propaganda e suas características textuais. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25093>. Acesso
em: 11 out. 2018.
19
ZIRALDO. Site oficial do escritor. Disponível em:
<http://www.ziraldo.com/historia/home.htm>. Acesso em: 9 out. 2018.
46
20
ANTUNES, Arnaldo. Site oficial do escritor. Disponível em:
<http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_livros_list.php?view=1>. Acesso em: 10 out. 2018.
<https://revistas.ufrj.br/index.php/rce/article/download/1638/1486>. Acesso
em: 22 nov. 2018.
• BRÄKLING, K. L. Educação. Fazer e Aprender na Cidade de São Paulo.
Fundação Padre Anchieta/Secretaria Municipal de Educação. São Paulo (SP):
SME/DOT; 2008 (pp. 174-185). Disponível em:
<http://www.academia.edu/18096270/As_Pr%C3%A1ticas_Sociais_de_Leitur
a_e_de_Escrita_no_Processo_de_Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o>. Acesso
em: 22 nov. 2018.
48
9º Ano
1º Bimestre
Tema/ Conteúdo/Objetos de Habilidades do Habilidades do Currículo
conhecimento Currículo (2008-2019) Paulista
1- Prática de Leitura
(EF09LP01B) Desenvolver
estratégias para
reconhecimento de notícias
falsas nas redes sociais,
considerando, por exemplo,
fonte, data, local da publicação,
autoria, URL,
comparação de diferentes
fontes, consulta a sites de
curadoria que atestam a
fidedignidade de fatos
relatados.
(EF09LP02A) Analisar a
cobertura da imprensa sobre
fatos de relevância social.
(EF09LP02B) Comparar
diferentes enfoques por meio
do uso de ferramentas de
curadoria.
2- Prática de Escrita
dependendo do caso) e
adequação à norma culta.
3- Prática de Oralidade
Orientações pedagógicas
- à fruição,
- ao trabalho com gêneros, temas ou autores.
Para desenvolvê-las, sugerimos a realização de práticas de leitura
diversificadas, como:
- leitura em voz alta22,
- roda de leitura23,
- produção textual que contemple as etapas de revisão e edição.
No que se refere à produção de resenha, atentar aos procedimentos de
planejamento e à elaboração do texto resultantes das diferentes leituras feitas. Além
disso, considerar, dentre outras, a capacidade de leitura24 de reconstrução do
contexto de produção, para que a escrita aconteça, de fato, como prática social.
Nesse caso, a habilidade que trata dessa prática pode se relacionar às habilidades
EF09LP01A, EF09LP01B, EF09LP02A e EF09LP02B, quanto ao tratamento dos
dados coletados durante a curadoria das informações. É preciso que outras
capacidades sejam postas em jogo, como a elaboração de apreciações estéticas
e/ou afetivas e elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou
políticos25.
Quando se trata de produzir textos, é de fundamental importância considerar
que a revisão é uma das etapas da produção textual. A afirmação “a chave é ler muito
e revisar continuamente”, encontrada no texto “Produção de texto: como ensinar os
alunos a escrever de verdade”, extraído do site da Nova Escola26, refere-se a
procedimentos para a produção textual a qual deve ser entendida como prática social.
Além disso, enfatiza que “Para produzir textos de qualidade, os alunos têm de saber
o que querem dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime
essas ideias”.
Salientamos, também, no caso de textos que utilizam as diferentes linguagens,
a importância do uso das ferramentas de edição de texto (Word, Powerpoint, e-mail
22
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/155-ca82cpSlyEBAOWsk_Qn07CFVpyUS0/view?usp=sharing>.
Acesso em: 18 dez. 2018.
23 Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/13D1RkGG75-euVA3xw4ihRF0beCET4zkZ/view?usp=sharing>.
etc.), foto, áudio e vídeo (Audacity, Moviemaker, VSDC free video editor, Paint etc.),
entre outros recursos.
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/jogo_virtual/opiniao/Balloons.html>.
Acesso em: 13 dez. 2018
• jogo O Foca, que favorece o trabalho com identificação , em diferentes trechos
de um texto, de um fato ou da opinião do articulista sobre a notícia. Disponível
em: <https://www.escrevendoofuturo.org.br/jogo_virtual/opiniao/Ceu.html>.
Acesso em: 06 dez. 2018.
A partir dessa leitura, cujo objetivo é ler para pesquisar, é possível realizar uma
roda de conversa com os alunos, a fim de socializar o conteúdo pesquisado e refletir
sobre esse fenômeno linguístico e o dinamismo da língua. A partir do reconhecimento
e do estudo conceitual do termo, pode-se fazer um levantamento do uso cotidiano de
estrangeirismos presentes em logomarcas, letras de música, termos da internet/redes
sociais, propagandas, vitrines de lojas, placas, cardápios entre outros.
30Sugerimos a leitura do texto “Letramento e capacidades de leitura para a cidadania”, de Roxane Rojo,
disponível em
<https://www.academia.edu/1387699/Letramento_e_capacidades_de_leitura_para_a_cidadania>
(acesso em: 21 dez. 2018)
57
34 LOBATO, Manoel. O homem da favela. In: RIBEIRO, Alciene (Org.). O fino do conto. Belo
Horizonte: Rhj, 1989.
35 Disponível em: <https://www.escrevendoofuturo.org.br/formacao/pergunte-a-olimpia/152>. Acesso
Ensino Médio
Considerando que a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio está
em processo de homologação, foram utilizadas como referência para a construção
desse material, as dez competências gerais da BNCC, articuladas ao Currículo do
Estado de São Paulo, visando ao desenvolvimento de um aluno protagonista,
autônomo e competente.
É importante esclarecer que a intenção desse Guia não é orientar para o
planejamento de aulas no sentido de desenvolver essa ou aquela competência. Trata-
36
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação
em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos,
Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-diretrizesnacionais-
pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 mar. 2017.
37
ONU. Organização das Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 7 nov. 2017.
61
Entendendo as competências
38Para saber mais sobre Educação Integral, recomendamos leitura de texto sobre o assunto. Disponível em:
<http://educacaointegral.org.br/conceito/>. Acesso em: 18 dez. 2018.
62
O letramento digital é fator primordial para o ensino nas escolas nos dias de
hoje. Diariamente, os alunos se deparam com as tecnologias digitais nas práticas
sociais em que estão inseridos. Considerando este cenário, cabe ao professor
desenvolver situações de aprendizagem que contemplem o uso das TDIC (tecnologias
digitais de informação e comunicação) para estudo, produção e tomada de
consciência do uso racional dos recursos tecnológicos, aprendendo a posicionar-se
diante de inúmeras informações e constatar sua confiabilidade, a fim de desenvolver
nos alunos o senso crítico e ético no uso das diferentes mídias. Além disso, o
professor também pode criar espaços para rodas de conversa que abordem temáticas
sobre o uso consciente da internet e das redes sociais.
39 Rojo e Moura (2012, p. 13) destacam que o conceito de letramentos (múltiplos) se refere à multiplicidade e
variedade das práticas letradas, valorizadas ou não pelas sociedades, enquanto que o conceito de multiletramentos
“aponta para dois tipos específicos e importantes de multiplicidade presentes em nossas sociedades,
principalmente urbanas, na contemporaneidade: a multiplicidade cultural das populações e multiplicidade semiótica
de constituição dos textos por meio dos quais ela se informa e se comunica”.
Assim, em relação ao letramento propriamente dito, os autores lembram que ele tende a se tornar multiletramentos:
"são necessárias novas ferramentas – além das da escrita manual (papel, pena, lápis, caneta, giz e lousa) e
impressa (tipografia, imprensa) – de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição e diagramação”. 4
4 Ibidem, p. 21.
65
Vide competência 9.
1ª Série
1º Bimestre
Tema/ Conteúdo/Objetos de conhecimento Habilidades do Currículo
(2008 – 2019)
Prática de leitura
Prática de escrita
Prática de oralidade
Orientações pedagógicas
40 NOVA ESCOLA. A turma vai saber como tomar notas. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/2078/a-turma-vai-saber-como-tomar-notas>. Acesso em: 18 dez. 2018.
41 PEREIRA, Domingos Simões. O Conceito de Lusofonia e a cooperação na promoção e difusão da Língua
Prática de escrita
Levar para sala uma notícia, ler e discutir o texto com os alunos. Importante
que seja uma notícia atual do dia ou da semana. Pretende-se a discussão do gênero
texto informativo dentro da esfera jornalística e o estudo da estrutura composicional
desse gênero. Sugere-se, de início, a análise do lide (lead), como verificar a presença
de verbos na voz ativa e ênfase no tempo presente do modo indicativo. Importante
considerar as mídias impressa e digital e a intencionalidade comunicativa.
Na sequência da atividade, selecionar várias outras notícias, retirar o título e
levar à sala para trabalhar a escrita de possíveis títulos. Dessa forma, trabalha-se a
ideia chave de um texto, assim como o uso dos verbos no tempo presente.
Referências Bibliográficas
NOVA ESCOLA. A turma vai saber como tomar notas. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/2078/a-turma-vai-saber-como-tomar-notas>.
Acesso em: 18 dez. 2018.
2ª Série
1º bimestre
Conteúdos/Temas/Objetos de Habilidades do Currículo
conhecimento (2008 – 2019)
Prática de Leitura
Prática de Escrita
Prática de Oralidade
77
Orientações pedagógicas
Percebe-se, com isso, que a mediação da leitura feita pelo professor sempre
será importante no ambiente escolar e está inteiramente ligada à condução de
estratégias de leitura que podem propiciar aos alunos experiências como
comprovação de informações, ligações com o repertório de conhecimento que já
possuem, contato com novas aprendizagens, entre outras múltiplas possibilidades
que envolvem desde o estabelecimento de relações entre textos até a análise
linguística que requer compreensão de conceitos e de escolhas gramaticais presentes
no texto.
80
Referências Bibliográficas
GIARDINELLI, Mempo. Voltar a ler – propostas para ser uma nação de leitores. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.
PLATÃO, Francisco; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto – Leitura e redação.
São Paulo: Ática, 2001.
3ª Série
1º Bimestre
Tema / Conteúdo / Habilidades do Currículo
Objeto do Conhecimento (2008 – 2019)
Práticas de Leitura
Práticas de Escrita
Práticas de Oralidade
Orientações pedagógicas
51HOLANDA, Chico Buarque de. Bom Conselho. Disponível em: Disponível em:
<http://www.chicobuarque.com.br/letras/bomcons_72.htm >. Acesso em: 18 dez. 2018.
52 Por serem populares e terem um longo caminho historicamente percorrido, essas expressões
“[...] Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem
100 anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser
colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens”.
Disponível em: https://www.revistaprosaversoearte.com/cem-anos-de-perdao-clarice-lispector/
88
53Como prática, sugere-se também a construção de uma Resenha Crítica utilizando uma música, um
poema, um filme, um livro etc.
54GAZOLA, André. Como fazer uma resenha. Disponível em < https://www.lendo.org/como-fazer-uma-
Salientamos que a análise dos aspectos linguísticos do texto está presente nas
demais práticas, enfatizando a importância de atribuir sentidos ao estudo e reflexão
sobre os usos da língua nos processos de escrita.
Sugerimos que o trabalho com as habilidades de relacionar o uso da norma-
padrão às diferentes esferas de atividade social, bem como analisar os efeitos
semânticos e expressivos produzidos pelo uso das classes morfológicas, propostas
dentro da prática de análise e reflexão sobre a escrita, seja pautada pelo uso,
aprofundamento e revisão dos aspectos linguísticos que auxiliam no processo de
entendimento e reconstrução textual, focando nos processos de atribuição de sentidos
e ampliação de repertório.
O livro didático pode ser utilizado como material de consulta e pesquisa para o
entendimento de definições e reflexões sobre o uso linguístico-gramatical.
Referências Bibliográficas
HEINE, Evelyn. Como fazer uma história em quadrinhos. Disponível em: <
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html>. Acesso em: 19 dez
2018.
HOLANDA, Chico Buarque de. Bom Conselho. Disponível em: Disponível em:
<http://www.chicobuarque.com.br/letras/bomcons_72.htm>. Acesso em: 18 dez 2018.
INTRO PICTURES. Tudo que é sólido pode derreter. 12º episodio– O guardador de
rebanhos. (24m10s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=bTEq-
IXKu0k>. Acesso em: 18 dez 2018.
NETO, Pasquale Cipro. Meias Palavras – Sua Língua. Disponível em: <
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co
_obra=50386 > Acesso em: 18 dez 2018
Avaliação
Recuperação
57 Ver Anexos.
93
1ª Etapa
Atenção: Caso não seja possível aplicar as duas etapas na mesma aula, o
professor poderá ler o conto novamente, antes da segunda etapa, como forma
de assegurar que a turma recupere elementos importantes da história.
61
Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz o escritor:
orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria Imaculada Pereira.
São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
96
Critérios Descritores
O lobisomem bondoso
Na antiga França vivia um menino que adorava passear ao luar. Para ele, a
noite era um período mágico e, embora seus pais não gostassem desses passeios,
quando a lua estava cheia, ele não conseguia ficar em casa. Foi justamente numa
dessas noites que acabou chegando ao bosque das bruxas. Ele estava caminhando
pela mata quando ouviu uma estranha melodia e resolveu descobrir de onde ela vinha.
Porém, nesse instante uma sombra passou por ele. O menino virou-se a tempo de ver
o que era: um homem imenso, todo peludo, com cabeça de lobo — um lobisomem!
Morrendo de curiosidade, o garoto deixou o medo de lado e seguiu o
lobisomem, floresta adentro. Viu-o dirigir-se até uma clareira onde havia um estranho
círculo e, dentro dele, bruxas horríveis dançavam sem parar. Era o sabá, a terrível
reunião das bruxas. Serpentes de fogo desciam dos céus, dragões imensos
sobrevoavam as bruxas, sapos caíam por terra. O menino começou a ficar com medo.
“E se uma delas me descobrir? Será que serei comido vivo?”, pensou. E nesse
momento a lua brilhou com tanta intensidade que ele pôde reconhecer o lobisomem:
era Jean, o ferreiro da vila.
O susto foi tão grande, que o menino ficou paralisado quando o lobisomem o
viu de longe e depressa aproximou-se dele. O garoto tinha certeza de que seu fim
havia chegado, de que seus pais tinham razão, ele deveria ter ficado em casa, mas
quando Jean lhe dirigiu a palavra, teve ainda outra surpresa:
— Calma, garoto. Eu vim para ajudá-lo. Não quero que você se torne um
prisioneiro das bruxas como eu. Sabe, elas podem se tornar muito lindas. Eu me
apaixonei por uma delas, e quando percebi o que estava acontecendo, era tarde
demais. Agora sou metade homem, metade animal. Mas, nesses anos de feitiço, pude
ver e aprender muitos dos truques das bruxas. Sei que só uma criança pode me
libertar do feitiço do lobisomem. Você me ajuda?
O menino concordou em ajudar seu pobre amigo e os dois elaboraram um
plano. Depois, o lobisomem o levou de volta para casa. Na noite seguinte, o garoto
regressou à clareira para cumprir o combinado. O lobisomem apareceu e lhe entregou
uma espada mágica:
98
— Você deve me ferir na frente da rainha das bruxas, meu amiguinho. Eu ficarei
parado à espera de seu golpe. Mas você precisará de coragem para atravessar o
círculo do mal.
Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu sozinho, na mata
cheia de bruxas, apenas com uma espada na mão. Mesmo assim, ele caminhou
corajosamente até a clareira. Ouviu a mesma estranha melodia e viu os mesmos seres
tenebrosos sobrevoando a dança das bruxas. Continuou a caminhar e permitiu que
as bruxas e monstros o avistassem.
— Uma criança! — gritou uma delas. — Hoje teremos um belo jantar!
Apavorado, o menino respirou fundo e continuou a caminhar. A gritaria era
terrível e seus cabelos foram quase queimados pelas chamas dos dragões, mas
mesmo assim ele prosseguiu até encontrar seu amigo, o bom lobisomem, sentado
diante da mais medonha das bruxas. Sem dizer uma única palavra, o menino levantou
a espada e fez um pequeno corte no braço do lobisomem. No mesmo instante,
desapareceu tudo.
— Você me salvou, meu menino! Você quebrou o feitiço! — disse o ferreiro
emocionado.
E foi assim que um pequeno menino libertou um forte ferreiro do feitiço da
rainha das bruxas, por quem um dia ele havia se apaixonado.
(História do folclore francês)
PRIETO, Heloisa. O lobisomem bondoso. In: Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial Il.
Daniel Kondo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 72-73.
✓ Reconto oral pela turma com a mediação do professor, que pode interferir quando
perceber que não foram contemplados pontos principais da narrativa.
✓ Produção escrita, ora em dupla, ora individual.
✓ Troca de textos entre alunos para correção.
✓ Leitura oral de algumas produções para que o restante da sala, com a mediação do
professor, analise e exponha se falta algo no texto do colega.
Exemplo:
Elementos da Texto
narrativa
➢ Personagens Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu
sozinho, na mata cheia de bruxas, apenas com uma
espada na mão. [...]. Continuou a caminhar e permitiu que
as bruxas e monstros o avistassem.
62 GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006. (Série Princípios)
100
●Desfecho
Nas narrativas em sala de aula, o professor pode solicitar que os alunos preencham
esse quadro coletivamente, ou pode pedir que os alunos o façam individualmente.
O professor pode chamar a atenção do aluno sobre outras questões presentes no texto:
1) Figura de linguagem – hipérbole. Segundo CEGALLA (1989:525), é “uma
afirmação exagerada. É uma deformação da verdade que visa um efeito
expressivo (CEGALLLA, 1989, p.525)63”. No texto, ao exagerar na curiosidade
sentida pelo menino. Observamos esse fenômeno em: “Morrendo de curiosidade
63CEGALLA, Domingos Paschoal. NOVÍSSIMA GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA. 32. ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1989. p. 525.
101
a) “[...], mas quando Jean lhe dirigiu a palavra, teve ainda outra surpresa:
— Calma, garoto. Eu vim para ajudá-lo. Não quero que você se torne um
prisioneiro das bruxas como eu. Sabe, elas podem se tornar muito lindas.”
O menino começou a ficar com medo. “E se uma delas me descobrir? Será que
serei comido vivo?”, pensou.
“Foi justamente numa dessas noites que acabou chegando ao bosque das
bruxas [...]”.
“[...] nesse instante uma sombra passou por ele.
”Na noite seguinte, o garoto regressou à clareira para cumprir o combinado.”
“Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu sozinho, [...]
Especificamente, em relação a esse conto do folclore francês, escrito por Heloisa Prieto,
pode-se solicitar que o aluno estabeleça relações com os textos Um ser fantástico e O
lobisomem de Samir Curi Meserani64 que constam na Prova de Língua Portuguesa –
Questões Objetivas para o 6º ano EF, por meio de questões como:
64
MESERANI, Samir Curi. Os Incríveis Seres Fantásticos. 2. ed. São Paulo: FTD, 1995. p. 23-24. (adaptado)
103
Depois da retomada desses textos, o professor pode pedir aos alunos que contem aos
colegas as histórias que conhecem sobre o lobisomem e, em seguida, pode solicitar que
reescrevam a história contada.
Referências Bibliográficas
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 32. ed.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1989. p. 525.
GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática,
2006. (Série Princípios)
LAGINESTRA, Maria Aparecida; PEREIRA, Maria Imaculada. A ocasião faz o
escritor: orientação para produção de textos. São Paulo: Cenpec, 2010. (Coleção
Olimpíada).
PRIETO, Heloisa. O lobisomem bondoso. In: Lá vem história outra vez: contos do
folclore mundial Il. Daniel Kondo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 72-
73.
MESERANI, Samir Curi. Os Incríveis Seres Fantásticos. 2. ed. São Paulo: FTD,
1995. p. 23-24.
104
65
Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião
faz o escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra,
Maria Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
105
66
Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião
faz o escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra,
Maria Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
107
1- RITMO E POESIA
Apresentação:
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Aparelho de som (opcionais).
Conteúdo:
Música: 1967
Autor: Marcelo D2
Álbum: Eu Tiro É Onda
País: Brasil
Procedimentos:
1º momento
111
• Propor questões aos alunos sobre o movimento hip hop e mais especificamente
sobre o rap.
É importante resgatar a ideia de que o rap é uma combinação entre a linguagem
verbal e a linguagem musical (ritmo e melodia). É um subgênero do gênero canção.
O rap articula o oral e o escrito, a fala é rimada e ritmada. A escrita aparece como
forma de registro da criação, ou mesmo do processo de produção e no momento de
distribuição como encarte no CD ou nas páginas da internet.
O rap é uma das manifestações artísticas do movimento hip hop, assim como
o break (expressão pela dança) e o grafite (expressão por meio do desenho). Os
alunos devem conhecer inúmeros grupos de rap e as longas letras que possibilitam a
expressão de uma grande massa de jovens, que se identificam com as mensagens e
a postura dos rappers. É uma parcela da juventude que sente necessidade de músicas
que falem sobre a existência humana e a sobrevivência, com variações que vão de
versões muito próximas aos “repentes” até raps evangélicos.
Exponha a letra 1967 de Marcelo D2 na lousa. Peça aos alunos que copiem,
se achar conveniente. Se possível, permita à turma uma leitura com a escuta da
música. De todo modo, os alunos devem conhecer e podem cantar, mesmo sem o
CD. Faça com que percebam a interação entre a linguagem verbal e os outros
recursos do rap.
• Se necessário, ler e escutar mais de uma vez.
• Analise com os alunos como esse rap foi construído. Para que público; é o
relato de quem; como é esse jovem, de onde vem, como são as pessoas a
quem se refere.68
2º momento
• Retome a letra e peça para que os alunos, ao reconhecerem o narrador, façam
uma descrição dele, a partir das informações presentes no texto (família,
68 Se houver condições, reproduza a letra e distribua aos grupos. Peça aos alunos, como tarefa para a próxima
aula, pesquisa sobre o movimento hip hop e sua produção cultural no Brasil. Há vasto material, por exemplo, na
internet: http://www.bocadaforte.com.br; /; https://www.dancaderua.com
112
3º momento
• Recupere com eles expressões usadas que revelam a identidade social do
narrador. Peça para que apresentem outros exemplos de linguagem
característica desse texto ou de outro rap.
• O uso da gíria é muito comum nesse tipo de manifestação artística e é
interessante levantar alguns exemplos com os alunos e socializar o significado.
• Chegou a hora de iniciar a produção. Converse com os alunos para que se
organizem para produzir. A sugestão é de produção para apresentação de um
rap em grupo, na próxima aula.
• Assim como a letra de D2, devem elaborar um rap em que façam um relato de
sua trajetória de vida (individual ou do grupo, conforme a opção ou o comando
do professor).69
4º momento
• Os grupos fazem suas apresentações e entregam as produções escritas ao
professor.
Desdobramentos:
69 Os alunos podem concluir a produção e ensaiar a apresentação, como tarefa para a próxima aula.
113
Recomendada para EF II ou EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show.
Conteúdo:
http://propagandasantigas.blogspot.com/
Acesso em 12 de janeiro de 2018.
115
Procedimentos:
1º momento
• Apresentar o texto publicitário sugerido ou outro à escolha do professor
(projetá-lo ou distribuir cópias para os grupos) e fazer perguntas para que se
situem em relação a ele. Que texto é? De onde deve ter sido retirado? Em que
época foi produzido?
Esse levantamento de hipóteses deve ser orientado pelo professor para que o
aluno perceba onde estão os indícios que determinam essas características no texto.
2º momento
116
Deve ficar claro para os alunos que o texto se manifesta como um traço da
intenção projetada de um emissor para um receptor, a fim de comunicar uma
mensagem e produzir um efeito. Na criação, há um processo de seleção e de
organização de elementos escolhidos intencionalmente para determinadas
situações. É uma forma de construir a argumentação em que o emissor emprega
estratégias para dissimular a sua intenção e persuadir o destinatário. Dessa maneira,
orienta o modo de querer, pensar e agir do receptor. É importante referir-se à função
social da mensagem, pois, ao comunicar-se, o homem estabelece relações com os
outros, esperando respostas e comportamentos.70
3º momento
• O próximo passo pode ser pedir aos alunos que observem a linguagem usada
e comparem com a que se observa hoje. O que mudou?
• Peça aos grupos que observem se a imagem tem alguma característica que
aponte para os objetivos a seguir, considerando a época e o público a que se
destina: aumentar o índice de atenção do anúncio; tornar o anúncio mais
aprazível à vista; induzir à leitura do texto; estimular o desejo pelo produto
anunciado; engrandecer o produto anunciado; demonstrar ou reforçar
afirmações feitas no texto; identificar o produto ou a marca; apresentar um
cenário/contexto adequado.
4º momento
• Peça aos alunos que entrem no túnel do tempo e criem slogans que poderiam
ser usados naquela época, para a mesma campanha do rádio Philco. Esses
slogans deverão ser expostos à turma.
Mais do que impor, cabe hoje ao slogan convencer, seduzir. No mercado ou
na política. [...] De acordo com João Anzanello Carrascoza, o slogan deve resumir a
essência de uma marca, um produto ou uma campanha. O mais tradicional é
composto por uma frase curta, direta, afirmativa e fácil de repetir. 71
Desdobramentos:
3- HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Apresentação:
72Para saber mais: Paz, Dione M. dos S. O texto publicitário em sala de aula: mais uma opção de leitura.
Disponível em <http://www.ufsm.br/lec/01_02/DioniL.htm>. Acesso em 18 de janeiro de 2018.
119
Objetivos:
Conteúdo:
Recursos materiais:
Procedimentos:
1º momento
121
2º momento
3º momento
• Retomando as discussões e conclusões dos grupos sobre os personagens, e
como isso está explícito ou implícito no texto, peça aos alunos que elaborem
uma espécie de desdobramento ou continuação, porém usando dois
personagens criados pelo grupo, com comportamentos e atitudes semelhantes
aos encontrados no texto estudado.
4º momento
• Peça aos alunos que troquem as HQ produzidas entre os grupos.
• Proponha que, após a leitura das HQ por todos os grupos, cada grupo faça uma
divulgação da sua, apresentando as principais características da narrativa que
criaram.
Desdobramentos:
Recomendada para EF II e EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
123
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show, cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
Texto extraído do livro "Tratado geral das grandezas do ínfimo", Editora Record - Rio de Janeiro, 2001, pág. 17.
Disponível em <http://www.releituras.com/manoeldebarros_menu.asp>. Acesso em 12 de janeiro de 2018
Procedimentos:
1º momento
• Converse com os alunos sobre o assunto da aula. Pergunte se gostam de
poesia, se leem, se alguém escreve poemas, que poetas conhecem, se
conhecem Manoel de Barros.
Repasse algumas informações sobre o poeta, sua produção, para que os
alunos possam situar-se no contexto da obra.73
• Faça com que os alunos tenham acesso ao poema de Manoel de Barros e peça
a eles que façam inicialmente uma leitura silenciosa.
Explique a eles que essas anotações serão usadas para compartilhar com os
colegas o que sentiram, perceberam ou pensaram ao ouvir o poema. Podem escrever
palavras soltas ou frases. É importante que registrem os efeitos que o poema causou
em cada um.
2º momento
• Se necessário, leia mais uma vez. Ou pergunte se algum aluno gostaria de ler
para a classe.
• O próximo passo é conversar sobre o poema, retomando as anotações que
fizeram. Incentive a troca de ideias, agora em grupos, sobre o que sentiram ao
ler e ao ouvir. As sensações que se confirmaram e as que mudaram. Que
imagens vieram às suas mentes enquanto liam/ouviam? Como imaginaram que
fosse a namorada? E o pai? E o sentimento do eu-lírico em relação ao pai e à
namorada?
• Peça aos alunos que exercitem a mesma comparação mental feita pelo poeta
para criar o efeito expressivo de o pai era uma onça e elaborem outras
metáforas, por exemplo, para caracterizar a namorada (do poema) conforme a
imaginam. Cada grupo pode elaborar 5 metáforas, a critério do professor.
• Organize com a classe uma forma de verificar se as criações são adequadas e
promova a socialização das produções.
3º momento
126
Comente com eles que, muitas vezes, o poema pode nascer de palavras soltas,
que vão se agrupando e revelando lembranças, percepções, sensações e que os
recursos de linguagem usados (repetições, comparações, ironias, paradoxos,
antíteses, sonoridade, ritmo, pontuação) contribuem para uma produção interessante,
que sugere imagens, que estimula emoções.
• Peça-lhes que construam um poema, individualmente, de preferência. É o
momento para que cada um deixe aflorar seu eu-lírico.
4º momento
• Cada um deverá ler ou declamar seu poema e publicá-lo num espaço
organizado para tal.
Desdobramentos:
5- MANGÁ
Recomendada para EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
Trazer o mangá para a sala de aula, além de aproximar práticas culturais dos
alunos e práticas escolares, oferece oportunidade de observar e compreender como
são captadas certas tendências do comportamento e como são transformadas em um
tipo de publicação que, inclusive, acompanha a evolução tecnológica.
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show (recomendável).
• Cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
1º momento
• Fazer perguntas oralmente aos alunos, a respeito de seus conhecimentos
sobre mangás.
Quem gosta de ler mangás? O que lê? Quem gosta de desenhar mangás? Se
houver alunos que desenhem mangás, ou tenham exemplares em casa, pense na
possibilidade de pedir para que tragam para a próxima aula.
2º momento
• Retome as duas páginas do mangá e peça aos alunos que façam anotações
sobre a sequência narrativa, chamando atenção para o cenário, o contexto em
que acontecem as ações, a ideia de movimento, a escolha de determinados
planos e o porquê dessa preferência, os personagens, o que observam de
recorrente/diverso em relação a outros mangás/HQ que já tenham lido, a
linguagem verbal concisa/prolixa.
A atividade pode ser realizada em grupos e apresentada oralmente, em
seguida, por um representante de cada grupo. O momento é importante para observar
as diferentes possibilidades de construção de significados a partir do que foi
observado nessas páginas: a valentia/o heroísmo/o fantástico.
132
• Havendo condições, permita que outros mangás circulem entre os grupos para
que possam ser ampliadas as possibilidades de acesso a esse tipo de
publicação. Se houver mangás voltados para o público feminino, é interessante
que observem suas características e as temáticas abordadas.
3º Momento
• Retomando as páginas escolhidas, proponha aos grupos que elaborem um
roteiro possível para as duas páginas anteriores e uma sequência para as duas
páginas seguintes.
4º momento
• É o momento em que os grupos devem fazer suas apresentações e
disponibilizar os mangás produzidos para os colegas. O professor pode
organizar essa socialização com a classe. Aqueles que preferiram escrever a
narrativa deverão escolher um elemento do grupo para lê-la para a turma.
Desdobramentos:
6- MATANDO A CHARADA
Apresentação:
Decifrar uma charada significa encontrar uma solução, achar uma saída para
resolver um problema. Trazer o tema para a sala de aula constitui-se uma forma lúdica
de busca pelo envolvimento do aluno-leitor para compreender e, de certa forma,
participar da narrativa, experimentando sensações, ainda que na imaginação, como
se fizesse parte do enredo.75
As atividades propostas nesta sequência oferecem ao professor a oportunidade
de ser mediador num processo permeado pela língua, como prática social, em que os
alunos, de forma prazerosa e divertida buscam estratégias para realizar as tarefas
propostas.
75Para saber mais: Cordioli, Rosemarie Giudilli (2001). De Charadas e adivinhas: o continuum do contar em
Ângela Lago. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-19052002-190026>. Acesso
em 12 de janeiro de 2018..
134
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Papel pardo (recomendável, mas opcional).
• Livros com contos infantis (recomendáveis, mas opcionais).
• Aparelho de som (opcional).
• cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
Conto e Charada
(autor desconhecido)
Aconteceu há muitos e muitos anos, num reino bem distante. Rufino, Durval e Décio
foram pegos roubando e o rei, como castigo, tratou de mandá-los para o calabouço.
No entanto, como era muito generoso, decidiu oferecer-lhes uma chance de liberdade
e pediu aos guardas que os trouxessem à sua presença.
Mandou que os três formassem uma fila, um atrás do outro, ordenou que se
mantivessem absolutamente imóveis, de olhos fechados, e colocou chapéus em suas
cabeças. Aos guardas ordenou que garantissem o respeito às regras estabelecidas.
135
Disse a eles, então, que se decifrassem uma charada, poderiam ser libertados.
Procedimentos:
1º momento
• Converse com os alunos sobre o desafio que vai propor a eles: decifrar uma
charada.
Conte ou leia a história (que pode ser apresentada em folha de papel pardo),
em seguida divida a turma em duplas ou trios e, se possível, distribua cópias apenas
do trecho inicial e do pedaço em que aparece a charada. Conforme suas condições,
use a lousa, ou exponha a folha de papel pardo na qual transcreveu essas duas
partes. É importante que os alunos tenham o texto no caderno.
Esta é a charada proposta pelo rei aos três infratores da lei, Rufino, Durval e
Décio:
Cada um de vocês está com um chapéu e nenhum de vocês sabe de que cor é o
chapéu em sua cabeça. O primeiro que adivinhar de que cor é o chapéu que está em
sua cabeça, será libertado. Para ter esse direito é preciso manter-se em fila, não olhar
para os lados, nem para trás. Dou dicas: somente há chapéus na cor preta e na cor
branca. Pelo menos um chapéu é preto. Pelo menos um chapéu é branco.
• Peça que cada grupo faça um parágrafo, pelo menos, em que apareçam as
descrições dos personagens e dos cenários.
136
Circule pela turma para acompanhar as produções que podem ser terminadas
em casa, para serem apresentadas na próxima aula por um representante da dupla
ou do trio. Sugira, por exemplo, que o texto seja ilustrado por colagem ou desenho.
2º momento
• Retome a história e promova a socialização dos pequenos textos produzidos.
• Após as leituras, faça comentários sobre a forma como imaginaram cenários,
personagens e relembre com eles outros contos que podem ter colaborado
para a construção de certas impressões ou imagens em suas criações.
• Em seguida, apresente aos alunos o final do conto, que traz também o desafio
para a turma, e peça-lhes que copiem, completando as três partes em que foi
dividida a história.
Quando o rei pediu que abrissem os olhos, Rufino não podia ver nenhum chapéu.
Durval podia ver o chapéu de Rufino, mas não o seu. Décio podia ver os chapéus de
Rufino e de Durval, mas o seu, não. Depois de um minuto, ninguém ainda havia
resolvido o problema, mas pouco tempo depois, um deles decifrou a charada e foi
libertado.
3º momento
• Retome com a turma o texto, já completo, que copiaram no caderno ou exponha
o seu na lousa (pode ter sido previamente escrito em papel pardo, em três
partes, agora unidas). Peça aos alunos que façam uma leitura silenciosa e em
seguida proponha a leitura em voz alta por alguns alunos.
137
• Um exemplo de resposta:
Quem decifrou a charada foi Durval, porque Décio, que era o último da fila, não
disse nada. Se Durval e Rufino (que estavam em sua frente) estivessem ambos
com chapéus da mesma cor, então Décio saberia de que cor era o chapéu que
estava em sua cabeça. Mas, se Décio não sabia, era porque provavelmente um
estava com chapéu preto e o outro com chapéu branco.
Por esta razão, Durval, ao notar que o chapéu de Rufino (que estava em sua frente)
era preto, deduziu que o chapéu que estava em sua cabeça era branco.
Alguma dupla ou trio pode chegar à conclusão de que Durval decifrou a charada
ao ver que o chapéu de Rufino era branco e, por isso, deduziu que o seu era preto.
• Nesta etapa é possível pedir aos grupos que recontem a história, e como quem
conta um conto, aumenta um ponto… Peça a eles que elaborem um desfecho
para a narrativa.
138
4º momento
• É o momento em que os grupos devem recontar a história, fazer suas
apresentações e disponibilizar os contos produzidos para os colegas. O
professor pode organizar essa socialização com a classe. Se possível,
estimulá-los a trazer trilha sonora, para propiciar um clima diferenciado,
adequado à leitura expressiva dos contos.
Desdobramentos:
INTRODUÇÃO
Para tanto, este Guia de Transição oferece uma oportunidade de ampliação do olhar
sobre o aprendizado do educando em toda a sua trajetória escolar em Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro.
a Arte, entendendo esta experiência como aquilo que nos toca ou acontece e que por isso
mesmo nos transforma, fazendo a mudança do foco da informação para a problematização.
É dar voz ao aluno antes de dar as respostas prontas compartilhando experiências de
problematização.
A construção de conceitos deve ser privilegiada através das conexões entre os
saberes da Arte aproximando o pensamento da e sobre Arte nas diferentes linguagens. Para
tanto, o Guia de Transição vem auxiliá-lo na elaboração de seu plano de aula.
76
A Manifestação Artística terá de um ASSUNTO, um contexto sobre um fato da vida pessoal, coletiva ou do mundo, configurando-o em uma especificidade de um tema.
Por exemplo, o assunto “Falta de água em São Paulo” é um fato genérico, do qual poderiam surgir várias discussões, bem como serem tratados vários temas, contudo
pode-se exemplificar uma abstração, do assunto genérico, com o seguinte tema: “Os reflexos da falta de água no cotidiano de uma família”. Quando a obra é interessante,
o assunto tratado envolve vários temas, tornando-se uma obra aberta e permitindo várias interpretações. Embora na arte possamos encontrar um mesmo tema tratado
pelos jornais, este será elaborado pela linguagem artística, que é diferente da linguagem jornalística, publicitária, ou outras mais, as quais cada uma possui suas próprias
características. O exemplo da “Falta de água em São Paulo” é tratado nos jornais apresentando dados e informações, enquanto que numa peça de teatro, estes elementos
podem acontecer em segundo plano, mostrando relações individuais, amorosas, políticas que surgem dentro desse contexto da falta de água. Mais detalhes poderão ser
encontrados adiante na Ficha que trata sobre o ASSUNTO. O trabalho pode ter um título. O título, geralmente, busca conter uma síntese ou um enigma e/ou um detalhe
significativo da obra.
77
Por MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA entenda-se uma ação organizada por um grupo de pessoas para apresentar publicamente, os sentimentos e pensamentos sobre um
determinado assunto, porém dentro da linguagem específica da arte, envolvendo o corpo, as imagens, os sons e a tecnologia de forma integrada em um espaço.
78
A Matriz de Avaliação Processual é o documento da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo que faz referência às habilidades socioemocionais, demonstrando
consonância com as seguintes competências gerais da Educação Básica da BNCC: Competência 8 - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. Competência 9 - Exercitar a
empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Competência 10 - Agir
pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
146
estudo sobre patrimônios culturais, pode ser abordado, por exemplo, tanto os museus, como
as danças tradicionais e a cultura popular.
Da mesma forma que, para atender a habilidade “esboçar projetos individuais ou
colaborativos como condutores de espaço para a apresentação do fazer artístico da
comunidade escolar e/ou do seu entorno”, ela pode ser trabalhada tanto nas artes visuais,
dança, música e/ou teatro. Portanto, o conteúdo pode ser flexível quanto aos seus
desdobramentos, se adequando ao seu planejamento, contanto que atenda à habilidade
requerida e não se caracterize apenas por conjunto de atividades de produção sem vínculos
com a reflexão.
Para auxiliá-los, sugerimos a utilização da Plataforma do Currículo+:
http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/, que oferece um menu de Objetos Digitais de
Aprendizagem referentes às quatro linguagens da Arte e podem enriquecer o diálogo e a
compreensão sobre diferentes conceitos e manifestações artísticas, além do material de apoio
encaminhado às escolas entre 2008-2013, no qual constam CD de músicas, DVD de música
e dança, incluindo os materiais do Programa Cultura é Currículo: “O cinema vai à escola”, cuja
lista com os títulos encontra-se ao final desse documento e demais materiais, que podem ser
encontrados no site do Programa:
http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Lugares%20de%20Aprender/documentos.aspx?menu=
2&projeto=2
Há também alguns pontos de destaque dos livros do PNLD - Ensino Médio escolhidos
pelos professores da Rede em 2017, com vigência a partir de 2018, que podem auxiliá-lo em
relação a indicações de filmes, sites, livros, assim como abordagens sobre mundo do trabalho,
diálogo com outras áreas do conhecimento, entre outros pontos relevantes presentes tanto
no Currículo de Arte do Estado de São Paulo, quanto nas dez Competências Gerais da
Educação Básica da BNCC.
As habilidades referentes à 3ª série do Ensino Médio foram extraídas das Orientações
Curriculares e Didáticas de Arte do 3º ano do Ensino Médio 79, disponibilizado on-line na
Intranet, posteriormente à publicação do Currículo do Estado de São Paulo - Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias - Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio, onde não
constavam habilidades para a referida série. Foram extraídas também da Matriz de Avaliação
Processual4.
79
https://seesp.sharepoint.com/sites/intranet/coordenadorias/CGEB/AnosFinaisEnsinoMedio/Forms/AllIt
ems.aspx
147
Professor, é muito importante que, em todas as etapas de ensino em que você atua,
suas aulas ofereçam desafios aos alunos. Para isso, é necessário um planejamento que
inclua, além da escolha de diferentes materiais didáticos e de apoio curricular, uma sequência
de atividades que facilitem sua organização na gestão curricular a ser desenvolvida,
transitando pelas quatro linguagens. Sendo assim, o primeiro passo é analisar conteúdos e
habilidades propostos e iniciar uma sondagem, avaliando o que eles já sabem. Após isso,
definir quais estratégias, materiais e recursos serão utilizados, assim como seus
desdobramentos e avaliações, garantindo por um lado aprofundar os conhecimentos
adquiridos e por outro, recuperar as aprendizagens não consolidadas.
Vale nesse planejamento, prever atividades individuais, coletivas e colaborativas, que
podem, também, dialogar com outras áreas de conhecimento ou componentes curriculares.
No desenvolvimento dessas atividades, é importante garantir que o aluno se coloque, seja por
meio das rodas de conversas, debates e discussões referentes ao tema.
Para uma boa sequência de atividades, é imprescindível que sejam exploradas as
habilidades socioemocionais, visto que é por meio delas que o aluno aprenderá a se relacionar
com outras pessoas, por meio do autoconhecimento, resolução de problemas, respeito,
colaboração, exercendo seu protagonismo por meio da busca de sua aprendizagem.
Diante destas possibilidades de enriquecimento do seu trabalho docente, ao avaliar,
deve se considerar que o aluno compreenda e reconheça conceitos e diferentes
características das linguagens da Arte, imprimindo significado em suas produções artísticas,
utilizando-se de recursos tecnológicos em suas investigações e projetos, argumentando e
agindo com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Não podemos privilegiar uma linguagem em detrimento de outra. Dessa forma, o
planejamento das suas aulas, não exige trabalhar sempre na mesma sequência: artes visuais,
dança, música e teatro, mas adequar as quatro linguagens dentro dos conteúdos e de acordo
com as habilidades propostas para o ano, série e bimestre.
Ao longo da Educação Básica, os alunos devem expandir seu repertório e ampliar sua
autonomia nas práticas artísticas, por meio da reflexão sensível, imaginativa e crítica sobre
os conteúdos artísticos e seus elementos constitutivos e, também, sobre as experiências de
pesquisa, invenção e criação. Para tanto, é preciso reconhecer a diversidade de saberes,
experiências e práticas artísticas como modos legítimos de pensar, de experienciar e de fruir
a Arte, o que coloca em evidência o caráter social e político dessas práticas.
Entendemos que é importante frisar que, a BNCC, propõe como metodologia de
ensino-aprendizagem, que a abordagem das linguagens artísticas articule seis dimensões do
conhecimento que, de forma indissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da
experiência artística. Tais dimensões perpassam os conhecimentos das Artes visuais, da
148
DIMENSÕES DO CONHECIMENTO
analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador, seja como
leitor
AVALIAÇÃO EM ARTE
Avaliar é uma ação pedagógica, que propõe replanejamentos e reorganizações
visando o alcance e a melhoria de resultados, por isso, não deve ser classificatória, nem
seletiva, ao contrário, diagnóstica e inclusiva. Ela é um processo regulador da aprendizagem,
orientador das ações pedagógicas, em suas diferentes possibilidades e estratégias. Ela
verifica a consolidação das aprendizagens, por meio da análise da aquisição e do
desenvolvimento de competências e habilidades, no âmbito de um sistema educacional.
A avaliação por competências se realiza na observação do desempenho dos alunos
quando seus saberes são colocados em ação durante o enfrentamento das problematizações
propostas, fazendo com que o educando se manifeste, se comporte, ou aja de uma
determinada maneira experimentalmente acessível e mensurável.
Professor, a concepção de avaliação proposta para o componente curricular Arte é
diagnóstica, processual, procedimental e atitudinal.
A avaliação diagnóstica refere-se ao trabalho que antecede ao seu planejamento, ao
investigar o que seus alunos conhecem ou não acerca dos conteúdos que serão abordados.
A avaliação processual envolve ações ordenadas com objetivos claros em todos os
momentos da prática pedagógica, envolvendo o registro dos avanços e dificuldades, a análise
da participação e empenho durante as propostas, permitindo identificar o ritmo da
progressão das aprendizagens.
A avaliação procedimental mostra o que o aluno aprendeu por meio da expressão
de sua poética pessoal. Ele aprende a fazer articulando diferentes meios, práticas e saberes,
isto em arte, se mostra no momento em que aluno se torna apto a desenhar, desenhando;
atuar, atuando; cantar cantando e dançar dançando. Este fazer artístico é passível de
mensurar.
A avaliação atitudinal refere-se aos valores, normas e atitudes que se espera que os
alunos tenham diante das situações vivenciadas na escola, que contribuam para a
compreensão e desenvolvimento de suas habilidades socioemocionais, por meio de
manifestações positivas de comportamento ético, respeitoso, tolerante e inclusivo.
Na avaliação em Arte, a postura de não estabelecer critérios de comparação é
fundamental. É preciso que sejam oferecidas oportunidades para que os alunos exponham
suas dificuldades e facilidades ao realizar suas produções nas diferentes linguagens.
A avaliação é um procedimento complexo, exige sensibilidade e muita atenção, pois
as respostas dos alunos muitas vezes envolvem subjetividade, repertório cultural
individualizado e reações emocionais nem sempre traduzíveis em palavras escritas ou
150
faladas. Ela deve ser clara para que o aluno perceba que ele não é um ser passivo no
processo de aprendizagem. É importante e positivo que as expectativas de aprendizagem dos
alunos, os critérios e orientações para a avaliação sejam compartilhadas com os mesmos
para que eles próprios também acompanhem o percurso de seu aprendizado.
Professor, o portfólio se apresenta como um importante conjunto de registros que
podem refletir a evolução das aprendizagens, sendo preciso, datá-los e retomá-los sempre
que necessário com seus alunos, para que seja possível visualizar percursos de produção
pessoal.
RECUPERAÇÃO EM ARTE
Professor, a partir do reconhecimento de que todos os processos educativos possuem
obstáculos e desacertos que devem ser superados, e a fim de diminuir as possíveis
dificuldades observadas nas avaliações, é importante proporcionar diferentes meios para que
o aluno compreenda sua responsabilidade nos processos de aprendizagem, e reconstrua seu
portfólio, para melhor entendimento e acompanhamento de seu progresso como agente de
sua aprendizagem.
A leitura comentada de portfólios, é uma das estratégias que poderão ser utilizadas
continuamente quando houver alunos, cujas habilidades e competências ainda não tenham
sido plenamente desenvolvidas.
de apreciação composição/criação,
musical, execução e
percebendo timbres apreciação
e características de musicais.
instrumentos
musicais diversos. (EF69AR21)
Explorar e analisar
fontes e materiais
sonoros em práticas
de
composição/criação,
execução e
apreciação musical,
reconhecendo
timbres e
características de
instrumentos
musicais diversos.
explorando a de maneira
improvisação. imaginativa na
improvisação
teatral e no jogo
cênico.
156
7º ano - 1ºBimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Currículo Paulista Base Nacional
Estado de São – Versão 1 Comum Curricular
Paulo (BNCC)
Artes Visuais Distinguir e utilizar (EF07AR05) (EF69AR05)
conceitos sobre a Conhecer e analisar Experimentar e
Tema: linguagem do processos de analisar diferentes
O desenho e a desenho e suas criação em distintas formas de expressão
potencialidade do conexões com as modalidades das artística (desenho,
registro nas diferentes artes visuais, pintura, colagem,
linguagens linguagens explorando quadrinhos,
artísticas artísticas. materiais, suportes dobradura,
e ferramentas não escultura,
Conteúdo: Relacionar e convencionais. modelagem,
Desenho de interpretar as instalação, vídeo,
observação, de potencialidades do (EF07AR06) fotografia,
memória, de desenho como Desenvolver performance etc.).
imaginação; o registro. processos de
desenho como criação em artes (EF69AR06)
esboço, o desenho Considerar o visuais, de modo Desenvolver
como obra; desenho como coletivo, utilizando processos de
modo de pensar, materiais, suportes criação em artes
A linha e a forma perceber, e ferramentas não visuais, com base
como elemento e observar, imaginar, convencionais. em temas ou
registro nas projetar e interesses artísticos,
linguagens expressar-se nas (EF07AR07) de modo individual,
artísticas. diferentes Dialogar com coletivo e
linguagens proposições colaborativo,
artísticas. temáticas nas suas fazendo uso de
produções visuais. materiais,
instrumentos e
recursos
convencionais,
alternativos e
digitais.
157
(EF69AR07)
Dialogar com
princípios
conceituais,
proposições
temáticas,
repertórios
imagéticos e
processos de
criação nas suas
produções visuais.
Dança Distinguir e utilizar (EF07AR11) (EF69AR11)
conceitos sobre a Conhecer, Experimentar e
Tema: linguagem do experimentar e analisar os fatores
O desenho e a desenho e suas analisar os fatores de movimento
potencialidade do conexões com as de movimento, (tempo, peso,
registro nas diferentes compreendendo fluência e espaço)
linguagens linguagens que suas como elementos
artísticas artísticas. combinações geram que, combinados,
ações corporais e geram as ações
Conteúdo: Relacionar e movimentos corporais e o
Desenho interpretar as dançados que movimento dançado.
coreográfico que o potencialidades do simbolizam.
olho vê desenho como (EF69AR12)
registro (EF07AR12) Investigar e
Considerar o Conhecer, experimentar
desenho como pesquisar e procedimentos de
modo de pensar, experimentar improvisação e
perceber, processos de criação do
observar, imaginar, criação, por meio da movimento como
projetar e improvisação e da fonte para a
expressar-se nas intuição dos construção de
diferentes movimentos para a vocabulários e
linguagens construção de repertórios próprios.
artísticas
158
vocabulário e
repertório corporal.
Música Distinguir e utilizar (EF07AR20) (EF69AR20)
conceitos sobre a Conhecer, analisar Explorar e analisar
Tema: linguagem do e explorar elementos
O desenho e a desenho e suas elementos constitutivos da
potencialidade do conexões com as constitutivos da música (altura,
registro nas diferentes música, por meio de intensidade, timbre,
linguagens linguagens jogos e recursos melodia, ritmo etc.),
artísticas artísticas. tecnológicos e por meio de recursos
práticas diversas de tecnológicos (games
Conteúdo: Relacionar e composição/criação. e plataformas
Partituras não interpretar as digitais), jogos,
convencionais potencialidades do (EF07AR22) canções e práticas
desenho como Conhecer, explorar diversas de
registro. e identificar formas composição/criação,
de notação musical execução e
Considerar o convencional e não apreciação musicais.
desenho como convencional,
modo de pensar, equipamentos e (EF69AR22)
perceber, técnicas de registro Explorar e identificar
observar, imaginar, sonoro. diferentes formas de
projetar e registro musical
expressar-se nas (notação musical
diferentes tradicional, partituras
linguagens criativas e
artísticas. procedimentos da
música
contemporânea),
bem como
procedimentos e
técnicas de registro
em áudio e
audiovisual.
Teatro Distinguir e utilizar (EF07AR25) (EF69AR25)
conceitos sobre a Conhecer, Identificar e analisar
159
8º ano – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Currículo Base Nacional
Estado de São Paulista – Comum Curricular
Paulo Versão 2 (BNCC)
Artes Visuais Interpretar e (EF08AR01) (EF69AR01)
Tema: relacionar, na leitura Conhecer, Pesquisar, apreciar
O suporte na de obras de arte, a apreciar e e analisar formas
materialidade da arte diferenciação de analisar obras distintas das artes
suportes de arte de visuais tradicionais e
Conteúdo: convencionais, não diferentes contemporâneas, em
Diferenciação entre convencionais e modalidades das obras de artistas
suportes tradicionais, imateriais usados no artes visuais, brasileiros e
não convencionais, fazer arte. autores, épocas estrangeiros de
imateriais; suporte e culturas, diferentes épocas e
flexível ou rígido; Manejar diferentes ampliando a em diferentes
xerox; computador; suportes na criação experiência com matrizes estéticas e
grandes formatos; de ideias na diferentes culturais, de modo a
corpo linguagem da Arte. contextos e ampliar a
práticas experiência com
Reconhecer e artístico-visuais, diferentes contextos
utilizar o suporte cultivando a e práticas artístico-
como matéria de capacidade de visuais e cultivar a
construção poética simbolizar, a percepção, o
na materialidade da percepção, o imaginário, a
obra de arte. imaginário e o capacidade de
repertório simbolizar e o
Distinguir suportes imagético. repertório imagético.
materiais e
imateriais nas (EF08AR03) (EF69AR03)
produções artísticas Conhecer, Analisar situações
pesquisar e nas quais as
analisar como linguagens das artes
modalidades das visuais se integram
artes visuais às linguagens
interagem entre audiovisuais
162
maneira
individual e
coletiva.
TEATRO Interpretar e (EF08AR24) (EF69AR24)
relacionar, na Conhecer, Reconhecer e
Tema: leitura de obras pesquisar e apreciar artistas e
O suporte na de arte, a apreciar trabalhos grupos de teatro
materialidade da arte diferenciação de de artistas e brasileiros e
suportes grupos de teatro estrangeiros de
Conteúdo: convencionais, de rua e/ou em diferentes épocas,
O corpo como suporte não diferentes investigando os
físico do teatro; a ação convencionais e espaços de modos de criação,
física como elemento da imateriais usados produção teatral, produção, divulgação,
expressividade no palco no fazer arte. investigando os circulação e
modos de organização da
Manejar criação, atuação profissional
diferentes produção, em teatro.
suportes na circulação e
criação de ideias organização da (EF69AR25)
na linguagem da atuação Identificar e analisar
Arte. profissional. diferentes estilos
cênicos,
Reconhecer e (EF08AR25) contextualizando-os
utilizar o suporte Conhecer, no tempo e no espaço
como matéria de identificar e de modo a aprimorar
construção analisar a capacidade de
poética na diferentes apreciação da
materialidade da gêneros teatrais, estética teatral.
obra de arte. contextualizando-
os no tempo e no (EF69AR27)
Distinguir espaço de modo Pesquisar e criar
suportes a aprimorar a formas de
materiais e capacidade de dramaturgias e
imateriais nas apreciação da espaços cênicos para
produções estética teatral. o acontecimento
artísticas. teatral, em diálogo
167
(EF08AR30A)
Elaborar e
executar
improvisações e
acontecimentos
cênicos com base
168
em textos
dramáticos e/ou
imagens,
considerando as
relações com o
cenário e o
espectador.
(EF08AR30B)
Caracterizar
personagens,
explorando
possibilidades de
figurino e
adereços,
considerando as
relações com o
cenário e o
espectador.
169
9º ano – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Currículo Paulista – Base Nacional
Estado de São Versão 2 Comum Curricular
Paulo (BNCC)
ARTES VISUAIS Investigar (EF09AR01) (EF69AR01)
processos de Conhecer, pesquisar, Pesquisar, apreciar
Tema: criação pessoais e apreciar e analisar e analisar formas
Processos de de artistas, obras de arte de distintas das artes
criação nas ampliando o diferentes visuais tradicionais
linguagens conceito de modalidades das e contemporâneas,
artísticas. poéticas e de artes visuais, autores, em obras de artistas
processo de épocas e culturas, brasileiros e
Conteúdo: criação. ampliando a estrangeiros de
Procedimentos experiência com diferentes épocas e
criativos na Analisar repertórios diferentes contextos e em diferentes
construção de obras pessoais e práticas artístico- matrizes estéticas e
visuais; Ação culturais, visuais, cultivando a culturais, de modo a
inventiva; corpo reconhecendo sua percepção, o ampliar a
perceptivo; importância em imaginário, a experiência com
imaginação criadora; processos de capacidade de diferentes contextos
coleta sensorial; criação nas várias simbolizar e o e práticas artístico-
vigília criativa; áreas de repertório imagético. visuais e cultivar a
percurso de conhecimento percepção, o
experimentação; humano. (EF09AR02) imaginário, a
esboços; séries; Conhecer, pesquisar, capacidade de
cadernos de Pesquisar o diálogo analisar e explorar simbolizar e o
anotações; entre a diferentes repertório imagético.
apropriações; materialidade e os modalidades das
processo processos de artes visuais, (EF69AR02)
colaborativo; criação, analisando contextualizando Pesquisar e analisar
pensamento visual; a escolha da obras de autores, diferentes estilos
Repertórios pessoal matéria, as épocas e culturas visuais,
e cultural; poética ferramentas, os distintas, contextualizando-os
pessoal; O diálogo suportes e os comparando-as à no tempo e no
com a matéria visual produção artística espaço.
170
desenvolver
processos de criação (EF69AR07)
em artes visuais, de Dialogar com
modo individual, princípios
coletivo e conceituais,
colaborativo por meio proposições
de recursos digitais. temáticas,
repertórios
(EF09AR07) Dialogar imagéticos e
com princípios processos de
conceituais em suas criação nas suas
produções visuais. produções visuais.
DANÇA Investigar (EF09AR09) (EF69AR09)
processos de Conhecer, pesquisar Pesquisar e analisar
Tema: criação pessoais e e analisar diferentes diferentes formas de
Processos de de artistas, formas de expressão, expressão,
criação nas ampliando o representação e representação e
linguagens artísticas conceito de encenação da dança, encenação da
poéticas e de apreciando e dança,
Conteúdo: processo de diferenciando artistas reconhecendo e
Procedimentos criação. e grupos brasileiros e apreciando
criativos na estrangeiros de composições de
construção do Analisar repertórios diferentes épocas. dança de artistas e
movimento; Ação pessoais e grupos brasileiros e
inventiva; corpo culturais, (EF09AR10A) estrangeiros de
perceptivo; reconhecendo sua Conhecer e explorar diferentes épocas.
imaginação criadora; importância em elementos
coleta sensorial; processos de constitutivos do (EF69AR10)
vigília criativa; criação nas várias movimento, Explorar elementos
percurso de áreas de identificando constitutivos do
experimentação; conhecimento transformações movimento
esboços; séries; humano. artístico-estéticas cotidiano e do
cadernos de presentes em movimento
anotações; Pesquisar o diálogo movimentos dançado,
apropriações; entre a dançados. abordando,
processo materialidade e os criticamente, o
172
ENSINO MÉDIO
1ª. Série – 1º bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades da Competências
Currículo do Estado Matriz de Gerais da
de São Paulo Avaliação Educação
Processual de Básica - (BNCC)
Arte
ARTES VISUAIS Investigar a arte e as Reconhecer a arte Competências:
práticas culturais como e as práticas 1, 2, 3, 4 e 7.
Tema: patrimônio cultural no culturais como
Arte, cidade e contexto da cultura patrimônio no
patrimônio urbana; contexto urbano;
cultural
Identificar o patrimônio Reconhecer os
Conteúdo: cultural, a memória conceitos de
Heranças coletiva, os bens patrimônio
culturais; simbólicos materiais e cultural, memória
patrimônio imateriais; coletiva e bens
cultural imaterial simbólicos
e material; Operar com imagens, materiais e
estética do ideias e sentimentos imateriais;
cotidiano; por meio da
tradição e especificidade dos Identificar os
ruptura; ligação processos de criação precursores da
arte e vida; arte em Arte, gerando sua arte urbana;
contemporânea; expressão em artes
visuais. Conhecer o
Preservação e conceito de
restauro; políticas Operar com esboços patrimônio
culturais; de projetos individuais cultural;
educação ou colaborativos
patrimonial; visando à intervenção Distinguir
e à mediação cultural patrimônio cultural
Arte pública; na escola e na cidade material e
intervenções imaterial.
urbanas; grafite;
178
pichação;
monumentos
históricos;
DANÇA Investigar a arte e as Reconhecer a Competências:
práticas culturais como arte e as práticas 1, 2, 3, 4 e 7.
Tema: patrimônio cultural no culturais como
Arte, cidade e contexto da cultura patrimônio no
patrimônio urbana. contexto urbano.
cultural
Identificar o patrimônio Reconhecer os
Conteúdo: cultural, a memória conceitos de
Heranças coletiva, os bens patrimônio
culturais; simbólicos materiais e cultural, memória
patrimônio imateriais. coletiva e bens
cultural imaterial simbólicos
e material; Operar com imagens, materiais e
estética do ideias e sentimentos imateriais.
cotidiano; por meio da
tradição e especificidade dos Identificar os
ruptura; ligação processos de criação precursores da
arte e vida; arte em Arte, gerando sua arte urbana.
contemporânea. expressão em dança.
Conhecer o
Escola de samba; Operar com esboços conceito de
tambor de crioula; de projetos individuais patrimônio
jongo, roda de ou colaborativos cultural.
samba; frevo; visando à intervenção e
forró; dança à mediação cultural na Distinguir
contemporânea; escola e na cidade. patrimônio
dança popular. cultural material e
imaterial.
Correlacionar
patrimônio
cultural e dança
popular brasileira.
179
Conceituar
música.
Arte, cidade e
patrimônio Identificar o patrimônio Reconhecer os
cultural cultural, a memória conceitos de
coletiva, os bens patrimônio
Conteúdo: simbólicos materiais e cultural, memória
Heranças imateriais. coletiva e bens
culturais; simbólicos
patrimônio Operar com imagens, materiais e
cultural imaterial ideias e sentimentos imateriais.
e material; por meio da
estética do especificidade dos Identificar os
cotidiano; processos de criação precursores da
tradição e em Arte, gerando sua arte urbana.
ruptura; ligação expressão em teatro.
arte e vida; arte Conhecer o
contemporânea. Operar com esboços conceito de
de projetos individuais patrimônio
Artes circenses; ou colaborativos cultural.
circo tradicional; visando à intervenção e
famílias à mediação cultural na Distinguir
circenses; circo escola e na cidade. patrimônio
contemporâneo; cultural material e
escolas de circo, imaterial.
palhaço clown e a
tradição cômica;
folias de reis,
palhaços de
hospital.
181
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
DANÇA Investigar o encontro Reconhecer Competências:
entre arte e público na espaços e formas 1, 3, 4 e 5
182
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
MÚSICA Investigar o encontro Reconhecer Competências:
entre arte e público na espaços e formas 1, 3, 4 e 5
Tema: dimensão da mediação de integração
O Encontro entre cultural, como entre arte e
arte e público experiência estética a público.
ser compartilhada.
Conteúdo: Reconhecer
Festivais de Identificar espaços e elementos
música, espaços formas de integração estruturais do
para concerto, entre arte e público. pensamento
espaços artístico com
alternativos de Analisar a mediação base no seu
183
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
TEATRO Investigar o encontro Reconhecer Competências:
entre arte e público na espaços e formas 1, 3, 4 e 5.
Tema: dimensão da mediação de integração
O Encontro entre cultural, como entre arte e
arte e público experiência estética a público.
ser compartilhada.
Conteúdo: Reconhecer
Festivais de Identificar espaços e elementos
teatro, espaços formas de integração estruturais do
promotores de entre arte e público. pensamento
leitura dramática, artístico com
mostra Analisar a mediação base no seu
universitária cultural, como abertura contexto
de possíveis canais de histórico.
interação comunicativa
e de diálogo entre o Reconhecer os
público e o teatro. potenciais
espaços cênicos,
Esboçar projetos convencionais e
individuais ou não
colaborativos como convencionais.
condutores de espaço
184
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
185
3ª Série – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades da Competências
Currículo do Estado Matriz de Gerais da
de São Paulo Avaliação Educação
Processual de Básica - (BNCC)
Arte
1ª Etapa - Entender o que é um Compreender o Competências:
Discutindo a projeto e seus processo de 1,2,3,4,5,6 e 7
Proposta e elementos básicos. construção do
elaborando o Compreender a relação conhecimento.
Projeto com os entre arte, Ciência e
alunos. Tecnologia. Conhecer o
Compreender a projeto artístico e
Conteúdo: integração entre as seus elementos.
Elementos linguagens artísticas. Selecionar dados
estruturantes de Saber sistematizar e para o registro e
um projeto; organizar material de avaliação do
Mídias e sua pesquisa. processo.
relação com as
diferentes Ordenar relato do
linguagens processo.
artísticas; Estabelecer as
Integração entre diversas funções
as linguagens a serem
artísticas; exercidas pelos
A relação das indivíduos, dentro
linguagens de um projeto.
artísticas na era
digital; Compreender a
Visão sistêmica; relação entre
Arte, Ciência e
Tecnologia.
186
Referências Bibliográficas
CD.
Sites referenciados
ANEXOS – Arte
Os materiais a seguir foram entregues nas escolas entre 2008-2013 – Materiais fornecidos
pelo Programa Cultura é Currículo:
DVD:
12 Homens E Uma Sentença
A Cor Do Paraíso
A Culpa É Do Fidel
A General
A Invenção De Hugo Cabret
A Partida
A Rosa Púrpura Do Cairo
A Vida Em Um Dia
Antes Que O Mundo Acabe
Apenas Uma Vez
Arquitetura Da Destruição
As Neves De Kilimanjaro
Balzac E A Costureirinha. Chinesa
Bem-Vindo A São Paulo
Bendito Fruto
Billy Elliot
192
Cantando Na Chuva
Cinema, Aspirinas E Urubus
Contos Da Noite
Corra Lola, Corra
Crash, No Limite
Criação
Crianças Invisíveis
Diário De Motocicleta
Donkey Xote
Em Busca Da Terra Do Nunca
Fahrenheit 451
Final Fantasy
Frankenstein
Gran Torino
Honeydripper, Do Blues Ao Rock
Inocência
Ladrões De Bicicleta
Lemon Tree
Língua, Vidas Em Português
Lixo Extraordinário
Luzes Da Cidade
Matar Ou Morrer
Moça Com Brinco De Pérola
Mutum
Não, Por Acaso
Narradores de Javé
Nas Montanhas Dos Gorilas
O Banheiro Do Papa
O Brasil Da Pré-História
O Enigma Da Pirâmide
O Fim E O Princípio
O Menino Do Pijama Listrado
O Pagador De Promessas
O Planeta Branco
O Povo Brasileiro
O Sonho De Cassandra
O Último Dançarino De Mao
193
O Visitante
Oliver Twist
Os Melhores Dias De Nossas Vidas
Os Pássaros
Palavra (En)Cantada
Putz, A Coisa Tá Feia!
Quanto Mais Quente Melhor
Rebobine, Por Favor
Sob A Névoa Da Guerra
Sombras De Goya
Terra De Ninguém
Trem Da Vida
Um Beijo Roubado
Vida De Menina
Links
Arte Escola Dersv. Marilia Marcondes de Moraes Sarmento e Lima Torres. Disponível em:
http://arte-escola.blogspot.com/ acessado em 30/11/2018.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Consulta Pública. Brasília.Disponível
em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ acessado em 30/11/2018.
Campanicultural. Disponível em:
http://www.campanicultural.com.br/2013/06/os-gabirus-de-xico-stockinger.html, acessado
em 13/11/2018.
Descrição sintética do currículo 5ª série 6º ano vol_ 1/ bim 2.docx. Disponível em:
https://docs.google.com/document/d/155zXELFivA0WPokan7tyhyHVhoLPUciA4CFweLjsiSw
/edit?pli=1 acessado em: 30/11/2018.
Iran e sua Música. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TrGWWxXbvC8 acessado em 13/11/2018.
TORRES, Marília Marcondes de Moraes Sarmento e Lima. O cristo no terceiro milênio: a
visão plástica da arte sacra atual de Cláudio Pastro. 2007. 228 f. Dissertação (mestrado) -
Universidade Estadual Paulista. Instituto de Artes, campus de São Paulo, 2007. Disponível
em:https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/87013/torres_mmmsl_me_ia.pdf?seq
uence=1&isAllowed=y acessado em 30/11/2018
Materiais disponíveis nas escolas. Disponível em:
https://drive.google.com/open?id=1xOOAgikQg1_vxQ6D7QSSJ9GSCLWI9ltm criado em
13/11/2018.
Museu de Arte Contemporânea. Disponível em:
195
Cicatrizes. A arte e a natureza em obras de Frans Krajcberg, Siron Franco e Roberto Burle
Marx. Buoro, Anamélia Bueno. Kok, Betb. Atihê, Eliana Aloia. Cia. Ed. Nacional
Cinema Arte e Memória. Almeida, Milton José de. Autores Associados
Cinema, história, gêneros, cinema mundial, diretores de A-Z. Bergan, Ronald Jorge Zahar
Como Usar o Cinema na Sala de Aula. Napolitano, Marcus. Ed. Contexto
Corpo Vivo. Reeducação do Movimento. Bertazzo, Ivaldo. Ed. Sesc
Criatividade e Processos de Criação. Ostrower, Fayga. Ed. Vozes
Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Hernandez, Fernando. Artmed
Culturas e artes do pós humano, da cultura das mídias à cibernética. Santaella, Lucia.
Paulus
Culturas Híbridas. Canclini, Néstor Garcia. Trad. Ana regina Lessa. Ed. Usp
Desenhos, jogos e experiências. Forslind, Ann. Callis
Design: História, teoria e prática do design de produtos. Bürdek, BernhardE. trad. Freddy
Van Camp. Ed. Edgard Blücher ltda
Educação Artística, linguagens, códigos e suas tecnologias. Leonidas, Pedro. S.C.A
Educação Sonora. Schafer, Murray. Trad. Marisa Fonterrada. Melhoramentos
Emiliano Di Cavalcanti. Luciana, Dalila. Rego, Lígia. Moderna
Enciclopédia de Música Brasileira Popular. Melo, Zuza Homem de. Art editora
Encontros Musicais. Almeida, Berenice de. Melhoramentos
Ensinar e Aprender Arte, ensino fund. ciclo II. Almeida, Ivone do Canto, Colella, Maria
Beatriz. Imprensa Oficial
Ensino de Arte. Arslan, Luciana M. e Iavelberg, Rosa. Cengage Learning
Ensino de Dança Hoje, textos e contextos. Marques, Isabel A.. Cortez Editora
Ensino de Música: proposta pensar e agir em sala de aula. Hentschke, Liane. ben, del
Luciana. Moderna
Ensino Fundamental Arte vol. 3 Aranha, Cecília C e Viera, Rosane A. EGM Editora
Ensino Fundamental Arte vol.4 Aranha, Cecília C e . Viera, Rosane A. EGM Editora
Ensino Fundamental Arte, vol. 1 Aranha, Cecília C.e Viera, Rosane A. EGM Editora
Ensino Fundamental Arte, vol. 2 Aranha, Cecília C. e Viera, Rosane A. EGM Editora
Entre o Mediterrâneo e o Atlântico, uma aventura teatral Pupo, Maria Lucia de Souza
Barros. Perspectiva
Entre o Mediterrâneo e o Atlântico, uma aventura teatral.
Festas e tradições. Rosa, Nereide Schilaro Moderna
Festas Juninas, Festa de São João. Rangel, Lucia Helena Vitalli. Publishing Solutions
História da Arquitetura.Glancey,Jonathan.trad.Luis Borges Marcolino. Melhoramentos
História da Dança no Ocidente. Bourcier, Paul. Trad. Marina Appenzeller Martins Fontes
História da Dança. Portinari, Maribel. Ed. Nova Fronteira
198
História da Música em quadrinhos. Dyeries, Bernard. Trad. Luis Lourenço Rivera Martins
Fontes
História Mundial do Teatro. Berthold, Margot. trad. Maria Paula V. Zurawski. Perspectiva
Iberê Menino. Neves, André. Dias, Cristina. DCL
Imagens que contam o Mundo. Godeau, Eric. Ed. S.M.
Improvisação para o Teatro. Spolin, Viola. Perspectiva
Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. Barbosa, Ana Mae. Cortez Editora
Itacoatiaras. Uma pré-história da arte no Brasil. Galvino, Luiz. Top Rios Gráficas
Itaú Moderno, arte no Brasil 1911-1980. Coelho, Teixeira Itaú Cultural
Itaú Moderno, arte no Brasil 1981 -2006. Coelho, Teixeira. Itaú Cultural
Jean Batiste Debret, viagem pitoresca e história ao Brasil. Villaça, Antonio Carlos
Ed. Itatiaia
Jogo, Teatro & Pensamento. Courtney, Richard. Perspectiva
Jogos Teatrais na Escola. Reverbel, Olga. Ed. Scipione
Jogos Teatrais na Sala de Aula. Spolin, Viola. Perspectiva
Jogos Teatrais, o Fichário de Viola Spolin. Spolin, Viola. trd. Ingrid. D. Koudela
Perspectiva
Jogos Teatrais. Koudela, Ingrid Dormien. Perspectiva
Lendas e Personagens Rosa, Nereide Schilaro. Moderna
Lendo Imagens. Manguel, Alberto.. Cia. Letras
Luiz Gonzaga. Pimentel,Luís. Moderna
Manual do Professor – arte. Queiroz, Maria Lucia. Ed. Brasil
Maurice Vaneau, Artista Mútiplo. Gouveia, Leila V.B.. Imprensa Oficial
Metodologia do Ensino de Teatro. Japiassu, Ricardo. Papirus Editora
Meu Carnaval Brasil. Kaz, Leonel. Loddi, Nigge. trad.Patrick E. David Aprazível
Meu Nome é Mozart. Marti, Meritxell. Trad. Julia Duarte. Publifolha
Miró. Ross, Nicholas. Callis
Museu Lasal Segal-material didático. Lima, Anny Cristina. FDE
Na Trilha de Gauguin. Girardet, Sylvie. trad. Eduardo Brandão. Cia. das Letrinhas
Nos Traços de Michelangelo. Carneiro, Angela. Ed. Ática
O Ator e Seus Duplos, máscaras, bonecos e objetos. Amaral, Ana Maria. Ed. Senac
O Cinema como Razão de Viver. Lyra, Marcelo. Imprensa Oficial
O Desejo de Pintar e outros Poemas em prosa de Baudelaire. Vale, Mario. Seteluas
O Homem com A Câmera. Mattos, Carlos Alberto. Imprensa Oficial
O Jovem Lê e Faz Teatro.. Rabelo, Gabriela. Mercuryo Jovem
O Livro da Dança. Borgéa, Inês. Cia. das Letrinhas
O Olhar em Construção. Buoro, Anamélia Bueno. Cortez Editora
199
O Poder da Arte. Shama, Simon. trad. Hildegard Feist. Cia. das Letras
O Que é Arte. Coli, Arte. Ed. Brasiliense
O Violinista. Thompson, Colin. Brinque Book
Os Músicos de Bremen. Grimm, Jacob. Trad. Mõnica Stahel. Martins Fontes
Ouvido Pensante. Schafer, Murray. Unesp
Outras Terras, Outros Sons. Almeida, Berenice. Pucci, Magda Dourado. Callis
Pablo Picasso. Venezia, Mike. trad. Valentim Rebouças. Moderna
Pagu Patrícia Galvão, livre na imaginação, no espaço e no tempo. Furlani, Lucia M. Teixeira.
Ed. Unisanta
Parâmetros Curriculares Nacionais. Prado, Iara Glória. MEC
Pedagogia do Teatro: Provocação e Dialogismo. Degranges, Flávio. Ed. Hucitec
Pequena História da Dança. Faro, Antonio José. Jorge Zahar
Pintura-Conhecendo o Ateliê do artista. Rego, Lígia. Moderna
Por um Triz - Arte e |Cultura, atividades e projetos educativos. Deheizelin, Monique. Paz e
Terra
Quem Canta Seus Males Espanta. Almeida, Theodora Maria Mendes. Ed. Caramelo
Questões de Arte. Costa, Cristina. Moderna
Tarcila do Amaral. Caruso, Carla. Miriam Gabbai
Teoria e prática do Ensino de Arte. Martins, Mirian Celeste. Picosque, Gisa. FTD
Terra Paulista, a formação do estado de São Paulo seus habitantes e os usos da terra.
Setubal, Maria Alice. Imprensa Oficial
Terra Paulista, manifestações artísticas e celebrações populares no estado de São Paulo.
Setubal, Maria Alice. Imprensa Oficial
Tomie: Cerejeiras na Noite. Miranda, Ana. Cia. das Letrinhas
Uma História da Música Popular Brasileira. Severiano, Jairo. Ed.34
Universos da Arte. Ostrower, Fayga. Elsevier
100 Jogos Dramáticos. Machado, Maria Clara. Rosman, Marta. Agir
D. Arte por toda Parte (Daniela Libâneo / Fábio Sardo / Pascoal Ferrari / Solange Utuari,
FTD 2a edição - 2016): na seção Ofício da Arte, aborda as profissões que envolvam arte,
também traz CD de apoio.
E. Arte de Perto (Mariana Lima Muniz / Maurilio Andrade Rocha / Juliana Azoubel / Rodrigo
Vivas, LEYA 1a edição - 2016): traz indicações de filmes, sites, livros e CD de apoio.
201
Elaboração do material
sociais, imersa em uma história de vida individual e coletiva. Qualquer ação pedagógica
deve investir em sujeitos como protagonistas das suas práticas corporais. (DAMICO e
KNUTH, 2014, pp. 329-350, em PNUD 2017).
adversária nos quais o rival seja incapaz de devolvê-la da mesma forma ou que leve
o adversário a cometer um erro dentro do período em que o objeto do jogo está em
movimento. Alguns exemplos de esportes de rede são voleibol, vôlei de praia, tênis
de campo, tênis de mesa, badminton e peteca. Já os esportes de parede incluem
pelota basca, raquetebol, squash, etc.;
• Campo e taco: categoria que reúne as modalidades que se caracterizam por rebater
a bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior
número de vezes as bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os
defensores não recuperam o controle da bola, e, assim, somar pontos (beisebol,
críquete, softbol, etc.);
• Invasão ou territorial: conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar
a capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta
ou setor da quadra/ campo defendida pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.),
protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo (basquetebol,
frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol, hóquei sobre grama, polo
aquático, rúgbi, etc.);
• Combate: reúne modalidades caracterizadas como disputas nas quais o oponente
deve ser subjugado, com técnicas, táticas e estratégias de desequilíbrio, contusão,
imobilização ou exclusão de um determinado espaço, por meio de combinações de
ações de ataque e defesa (judô, boxe, esgrima, taekwondo etc.).
É importante destacar que, na BNCC, algumas modalidades, antes classificadas como Lutas
(no currículo vigente), encontram-se na unidade temática Esporte, em Esporte de Combate.
Neste guia de transição já está adotada essa nova classificação.
6º ✓ Identificar
diferentes tipos de
jogos e reconhecer
seus significados
socioculturais.
competição e de (EF67EF03)
cooperação em Experimentar e fruir 9.Exercitar a empatia,
diferentes tipos de esportes de marca, o diálogo, a resolução
jogos. precisão, invasão e de conflitos e a
técnico combinatórios cooperação, fazendo-
✓ Identificar valorizando o trabalho se respeitar e
princípios comuns coletivo e o promovendo o
do esporte coletivo. protagonismo. respeito ao outro e
aos direitos humanos,
com acolhimento e
valorização da
diversidade de
indivíduos e de
grupos sociais, seus
saberes, identidades,
culturas e
potencialidades, sem
preconceitos de
qualquer natureza.
6º ✓ Identificar as (EF67EF08) 8. Conhecer-se,
capacidades físicas experimentar e fruir apreciar-se e cuidar
de velocidade, exercícios físicos que de sua saúde física e
agilidade e solicitem diferentes emocional,
flexibilidade capacidades físicas, compreendendo-se
presentes nas identificando seus tipos na diversidade
atividades do (força, velocidade, humana e
cotidiano e em resistência, reconhecendo suas
algumas flexibilidade) e as emoções e as dos
manifestações da sensações corporais outros, com
cultura de provocadas pela sua autocrítica e
movimento. prática. capacidade para lidar
✓ Reconhecer a com elas.
importância e as
209
características do
aquecimento.
✓ Relacionar as
capacidades físicas
de velocidade,
agilidade e
flexibilidade às
práticas de
aquecimento e
alongamento.
7º ✓ Identificar a (EF67EF03) identificar 8. Conhecer-se,
importância da os diferentes apreciar-se e cuidar
corrida em elementos que de sua saúde física e
atividades da vida constituem os esportes emocional,
cotidiana. de marca, precisão, compreendendo-se
invasão e técnico- na diversidade
✓ Distinguir as combinatórios, humana e
diferentes valorizando o trabalho reconhecendo suas
modalidades de coletivo e o emoções e as dos
saltos. protagonismo. outros, com
autocrítica e
capacidade para lidar
com elas.
3. Valorizar e fruir as
diversas
manifestações
artísticas e culturais,
das locais às
mundiais, e participar
de práticas
diversificadas da
produção artístico-
cultural.
210
e obstáculos em
diferentes alturas.
✓ Identificar e
explicar princípios
técnicos
relacionados às
provas de corridas
com barreiras e
obstáculos.
✓ Identificar os
princípios técnicos
relacionados às
provas de
arremesso e
lançamentos.
✓ Identificar
diferentes formas de
arremesso e
lançamentos
✓ Reconhecer
diferenças e
semelhanças entre
as três modalidades
de lançamentos.
segurança e diversificadas da
respeitando o produção artístico-
oponente. cultural.
(EF89EF17) Planejar e
utilizar estratégias
básicas das lutas
experimentadas,
reconhecendo as suas
características técnico-
táticas.
modalidades de
luta).
✓ Identificar e
comparar os
diferentes grupos
musculares
mobilizados nas
sequências de
movimentos do
caratê (ou outras
modalidades de
luta).
histórico da valorizando e
capoeira. respeitando as culturas
✓ Identificar e de origem.
adaptar
instrumentos
utilizados em uma
roda de capoeira.
9º ✓ Identificar os (EF89EF12) 3. Valorizar e fruir as
diferentes Experimentar, fruir e diversas
elementos recriar danças de manifestações
constitutivos do hip- salão, valorizando a artísticas e culturais,
hop (ou de outra diversidade cultural e das locais às
manifestação respeitando a tradição mundiais, e participar
rítmica). de suas culturas. de práticas
(EF89EF15) Analisar as diversificadas da
✓ Reconhecer características (ritmos, produção artístico-
características do gestos, coreografias e cultural.
contexto músicas) das danças
sociocultural do hip- de salão, bem como
hop (ou de outra suas transformações
manifestação históricas e os grupos
rítmica) e suas de origem.
manifestações
rítmicas.
✓ Identificar e
nomear passos e
movimentos
característicos da
manifestação
rítmica trabalhada
no bimestre.
216
Ensino Médio:
Série Habilidades do Currículo Competências Gerais da
Vigente BNCC
1ª ✓ Analisar, do ponto de vista
técnico-tático, um jogo da 3. Valorizar e fruir as diversas
modalidade trabalhada no manifestações artísticas e
bimestre transmitido pela culturais, das locais às
televisão ou assistido mundiais, e participar de
presencialmente. práticas diversificadas da
✓ Vivenciar sistemas de jogo produção artístico-cultural.
e preceitos táticos
inerentes à modalidade
trabalhada no bimestre.
✓ Identificar sistemas
defensivos e ofensivos da
modalidade trabalhada no
bimestre.
✓ Reconhecer a importância
e a utilidade dos sistemas
de jogo e táticas no
desempenho esportivo.
✓ Elaborar estratégias táticas
para a modalidade
trabalhada no bimestre.
217
problemas e exercer
protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
3ª ✓ Identificar e nomear 3. Valorizar e fruir as diversas
golpes, técnicas e táticas manifestações artísticas e
inerentes à modalidade de culturais, das locais às
luta trabalhada no mundiais, e participar de
bimestre. práticas diversificadas da
✓ Reconhecer e valorizar o produção artístico-cultural.
conhecimento das técnicas
e táticas da modalidade de
luta trabalhada no bimestre
como fator importante na
apreciação do espetáculo
esportivo.
✓ Analisar do ponto de vista
técnico e tático uma luta da
modalidade de luta
trabalhada no bimestre,
assistida presencialmente
ou pela televisão.
✓ Simular a realização de
algumas técnicas dos
golpes e preceitos táticos
da modalidade de luta
trabalhada no bimestre.
✓ Discriminar
conceitualmente os
princípios do treinamento.
220
Recursos Didáticos:
6º Ano
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Os jogos de ontem e os jogos de hoje. Caderno do
Professor, Volume 1 - 6º ano, pág. 10
Situação de Aprendizagem 2: Jogos cooperativos. Caderno do Professor, Volume 1
- 6º ano, pág. 14
Situação de Aprendizagem 3: Jogos pré-desportivos. Caderno do Professor, Volume
1 - 6º ano, pág. 15
Situação de Aprendizagem 4: Esporte coletivo: princípios gerais. Caderno do
Professor, Volume 1 - 6º ano, pág. 18
Situação de Aprendizagem 5: Todos somos capazes. Caderno do Professor, Volume
1 - 6º ano, pág. 27
Brincadeiras e jogos: Disponível em: http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras
. Acesso em: 10 dez. 2018.
Jogos de tabuleiro online: Disponível em: https://www.megajogos.com.br/jogos-de-
tabuleiro-online. Acesso em: 10 dez. 2018.
Esporte de invasão – Regras do Futsal: Disponível em:
https://youtu.be/Ka_raAT_mMI. Acesso em: 10 dez. 2018.
Esporte de invasão- Regras do basquetebol: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=DRMBX4sA-3Q. Acesso em: 10 dez. 2018.
Esporte de invasão- Regras do handebol: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=GR6elWQ6qV8. Acesso em: 10 dez. 2018.
Capacidades físicas: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=YH2Ubj2flJc. Acesso em: 10 dez. 2018.
7ºano
Física? Algumas suplementações são utilizadas com uma devida orientação? Que
poderá ser realizado por meio de pesquisas ou discussões em sala de aula.
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Vamos correr para conhecer o atletismo? Caderno do
professor, Volume 1- 7º ano, pág. 10
Situação de Aprendizagem 2: Jogos de corrida. Caderno do professor, Volume 1 - 7º
ano, pág. 13
Situação de Aprendizagem 3: Quiz ludo: corrida virtual. Caderno do professor,
Volume 1 - 7º ano, pág. 15
Situação de Aprendizagem 4: Vivenciar e conhecer o saltar. Caderno do professor,
Volume 1 - 7º ano, pág. 16
Situação de Aprendizagem 5: Quiz ludo: salto virtual. Caderno do professor, Volume
1 - 7º ano, pág. 21
Situação de Aprendizagem 6: Desde os primórdios até hoje em dia. Caderno do
professor, Volume 1 - 7º ano, pág. 33
Situação de Aprendizagem 7: Ela dança para mim ou eu danço para ela? Caderno
do professor, Volume 1 - 7º ano, pág. 38
Situação de Aprendizagem 8: O Se-Movimentar e as capacidades físicas. Caderno
do professor, Volume 1 - 7º ano, pág. 44
Conhecendo o jogo da malha. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21122. Acesso em:
10 dez. 2018.
Aprenda a Ensinar: ginástica artística - Transforma Rio 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_Z-jjO0Pumw . Acesso em: 18 dez. 2018.
8º ANO
sua evolução técnica; os ajustes no corpo para ultrapassar barreiras na corrida e seus
princípios técnicos; as diferenças e semelhanças do lançamento e do arremesso.
Lembramos que no sétimo ano os alunos vivenciaram alguns tipos de corrida e saltos
do atletismo, será necessário retomar essa vivência para que eles possam aprofundar
sua aprendizagem referente a esses objetos de conhecimento, bem como retomar
que o atletismo está classificado como esporte de marca. Será necessário propor
também a experimentação de diferentes classificações do esporte como:
Rede/Parede; Campo e Taco; Invasão e Combate, oportunizando momentos de
discussão sobre valores que auxiliem no combate ao preconceito presente no
contexto esportivo, valorizando aspectos do trabalho coletivo e o do protagonismo.
Recursos didáticos:
9º Ano
Recursos Didáticos:
232
Recursos:
Situação de Aprendizagem 1: Apreciar e analisar um jogo de basquetebol. Caderno
do Professor, Volume 1 - 1ª série, pág. 13.
Situação de Aprendizagem 2: Os sistemas do basquetebol. Caderno do Professor,
Volume 1 - 1ª série, pág. 14.
Situação de Aprendizagem 3: Nossas estratégias para jogar basquetebol são…
Caderno do Professor, Volume 1 - 1ª série, pág. 15.
Situação de Aprendizagem 4: Espelho, espelho meu…Caderno do Professor,
Volume 1 - 1ª série, pág. 23.
Situação de Aprendizagem 5: Balança Energética. Caderno do Professor, Volume 1
- 1ª série, pág. 26.
Técnica de Basquetebol: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XX9yCq38RFc. Acesso em: 18 dez. 2018.
Distúrbios Alimentares - Anorexia x Bulimia. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=_ElEaiCem1Q>. Acesso em: 18 dez. 2018.
234
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Ginástica não é só academia? Caderno do Professor,
Vol. 1- 2ªsérie, pág. 12.
Situação de Aprendizagem 2: Promessas mil… Caderno do Professor, Vol. 1 - 2ª
série, pág. 22.
Situação de Aprendizagem 3: Como identifico e avalio minhas capacidades físicas.
Caderno do Professor, Vol. 1 - 2ª série, pág. 28.
BETTI, Mauro. Corpo, cultura, mídias e Educação Física: novas relações no
mundo contemporâneo. Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 10,
no 79, p. 1-9, 2004. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/90459884/BETTI-M-
2003-Educacao-Fisica-e-Midia-novos-olhares-outras-praticas-RESENHA-SOBRE.>.
Acesso em: 10 dez. 2018.
Objetos Digitais- Ginástica: Disponível em:
<http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/busca-avancada/?nivel_de_ensino=ensino-
medio&disciplina=educacao-fisica-ensino-medio-1a-a-3a-
serie&tema_curricular=ginastica-educacao-fisica-ensino-medio-1a-a-3a-
serie&relation=or > Acesso em: 10 dez 2018.
No tema Corpo, Saúde e Beleza será necessário realizar uma retomada nas
capacidades físicas, para que o aluno possa discriminar conceitualmente os
princípios do treinamento (princípio da Sobrecarga, princípio da Individualidade,
princípio da Reversibilidade), estabelecer a zona-alvo de exercitação a partir da
medida da Frequência Cardíaca, selecionando, interpretando e utilizando
informações e conhecimentos sobre os princípios do treinamento na elaboração de
um programa pessoal de condicionamento físico. Em seguida propor momentos em
que os alunos possam refletir como os papéis condicionantes sexuais influenciam as
expectativas de desempenho físico dos jovens. (Tema: Contemporaneidade)
Recursos Didáticos:
MELO, Victor A. de; VAZ, Alexandre F. Cinema, corpo e boxe: notas para pensar
a relação esporte e sociedade. Temas & Matizes, n. 7, primeiro semestre de 2005.
Disponível em: <http://e-
revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/download/32/20>. Acesso em:
10 dez. 2018.
Filme: Menina de ouro (Million-dollar baby). Direção: Clint Eastwood. EUA, 2004.
137 min. 12 anos. Frankie Dunn é um treinador de boxe que já conquistou vários
títulos. Aparece em sua academia Maggie Fitzgerald, mas Frankie nunca aceitou
treinar mulheres. Maggie trabalha duro para se sustentar e ajudar sua família e, após
muito esforço, consegue convencer Frankie a ser seu treinador. Maggie torna-se
uma ótima lutadora que conquista muitas vitórias, até que um acontecimento trágico
muda definitivamente o destino dessas duas pessoas.
Avaliação
Recuperação
Referências Bibliográficas
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/06/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 04
jun. 2018.
DIESEL, Aline. BALDEZ, Alda Leila Santos. MARTINS, Silvana Neumann. Os
princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. 2017 |
Volume 14 | Nº 1 | Pág. 268 a 288. Disponível em :
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4117719/mod_resource/content/1/Os%20pri
nc%C3%ADpios%20das%20metodologias%20ativas%20de%20ensino%20abordag
em%20te%C3%B3rica.pdf. Acesso em: 10 dez. 2018.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1994
MARAGON, Cristiane. Como avaliar na Educação Física. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/1219/como-avaliar-na-educacao-fisica. Revista
Nova Escola, maio de 2003. Acesso em: 29 nov. 2018.
ONU. PNUD- Relatório do Desenvolvimento Humano Nacional. Movimento é
vida. Atividades Físicas e Esportivas para todas as pessoas. 2017. Brasília. 392p.
SOUZA, Alberto de Mello e, Dimensões da Avaliação Educacional. Editora Vozes, 2ª
Edição, 2010.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo:
Linguagens, códigos e suas tecnologias/ Secretaria da Educação; coordenação
geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Alice Vieira. – 2. ed. – São Paulo: SE,
2011. 260 p.
240
Elaboração do material
Núcleos Pedagógicos
D.E. Guarulhos Norte - Diego Diaz Sanchez
D.E. Suzano - Flavia Naomi Kunihira Peixoto
D.E. São Roque - Gislaine Procópio Querido
D.E. Carapicuíba - Isabel Bonadio
D.E. Norte 1 - Luiz Fernando Vagliengo
D.E. Osasco - Maria Izildinha Marcelino
D.E. Caraguatatuba - Nabil José Awad
D.E Sorocaba - Neara Isabel de Freitas Lima
D.E. Taboão da Serra - Sandra Regina Valadão
D.E. Lins - Tiago Oliveira dos Santos
CGEB/CEFAF
Sandra Pereira Mendes
241
242
APRESENTAÇÃO
Bom trabalho!
243
Este Guia de Transição busca alinhar o Currículo do Estado de São Paulo, o Currículo
Paulista e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
No contexto do ensino regular, o atual Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias, em Língua Inglesa, apresenta o texto como fio condutor da
aprendizagem e considera a perspectiva pluricêntrica:
80 A metalinguagem pode se referir a qualquer terminologia ou linguagem usada para descrever uma
linguagem em si mesma.
244
ENSINO MÉDIO
Salienta-se que o Currículo Oficial do Estado de São Paulo destaca que os(as)
alunos(as) devem ter a oportunidade de utilizar e aprofundar conhecimentos construídos
anteriormente, em situações que propiciem o exercício da reflexão crítica (São Paulo, 2012).
As Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens Códigos e suas Tecnologias
(OCEM) orientam o desenvolvimento da leitura, da comunicação oral e da escrita como
práticas culturais contextualizadas (p.111).
respeitoso e múltiplo. Assim, haverá a possibilidade de ações por parte do(a) estudante nas
quais ele(a) poderá ressignificar seus contextos e suas concepções a respeito do universo no
qual está integrado. Percebe-se, então, a necessidade de o(a) aluno(a) vivenciar situações
reais da língua estrangeira.
Por isso, o processo de ensino e aprendizagem de um idioma se dá, essencialmente,
por meio da participação coletiva ou individual do(a) estudante em atividades interculturais.
Estas envolvem o processo de aperfeiçoamento do protagonismo e da autonomia do(a)
aluno(a), bem como suas relações interpessoais dentro e fora do espaço escolar.
Cabe ressaltar que o(a) professor(a) além de mediar as atividades referidas deve
também se valer em sua prática de variados produtos culturais e artísticos do idioma, como,
por exemplo: mapas, jogos, canções, rimas, desenhos, jogos eletrônicos, entre outros.
Vê-se, portanto, como é essencial que o(a) aluno(a) interaja com a língua estrangeira
em sua totalidade; ou seja, por intermédio de diferentes temas e contextos, e não apenas ser
exposto(a) a vocábulos ou estruturas gramaticais isoladas. Tal interação permite ao(a)
estudante expandir seus conceitos a respeito do códido linguístico estudado, suas respectivas
características e, na mesma medida, refletir sobre as produções estrangeiras com as quais
tem ou poderá ter contato em seu cotidiano. Possibilita-se, desse modo, uma ampliação das
perspectivas e possíveis oportunidades que o(a) aluno(a) possa vir a ter em uma sociedade
globalizada.
✓ EIXO Oralidade
Falar é o ato de converter informações e ideias em sentenças ou palavras de um
código linguístico. No caso do inglês, uma das maiores dificuldades do(a) professor(a) é como
basear esta conversão sem um suporte contextual, no qual o aluno(a) experiencie e vivencie
a língua.
• Aceite e faça seus(suas) alunos(as) entenderem que o inglês é uma língua diferente.
248
✓ EIXO Leitura
Ouvir e ler são os primeiros passos para um entendimento concreto de uma língua. O(A)
aluno(a), inicialmente, efetua esta ação sem filtros; portanto, ela é primordial no processo de
ensino e aprendizagem.
• Pratique muito. O primeiro passo é acostumar a audição de seu aluno(a) à língua
estrangeira, desmistificando possíveis pré-conceitos, como, por exemplo, de que a
velocidade da fala de um norte-americano ou inglês é a mesma com quais brasileiros
falam português: uns mais rápidos, outros mais lentos.
• Evite identificar pontos gramaticais enquanto se ouve uma conversação. Foque no
assunto e no entendimento geral. Se os falantes estão usando Simple Past ou Present
Perfect, não faz diferença, o que importa é o entendimento do texto e do contexto.
• Ouvir músicas é um excelente exercício. Entretanto, não se trabalha uma música
querendo entender cada palavra ou expressão, traduzindo-a mentalmente. Sugere-se
identificar palavras em inglês na canção, oferecendo uma visão contextualizada da
249
✓ EIXO Escrita
A escrita em inglês é um passo muito importante em busca do domínio do idioma. Além
de compreender o formato e a estrutura das palavras e suas respectivas aplicações em cada
frase, saber escrever ajuda muito no desenvolvimento do vocabulário.
• Recomenda-se que se desapegue da tradução. Indica-se fazer com que os(as)
alunos(as) pensem em inglês sobre o que ele(as) querem escrever, evitando, assim,
que sejam feitas traduções de ideias diretamente do português. Sabe-se que
traduções literais podem gerar vários problemas de contexto, o que leva a um esforço
maior para organização das sentenças em inglês.
• Orienta-se o uso da escrita para reforçar o processo de ensino e aprendizagem do(a)
aluno(a). Tudo o que for lido, falado ou ouvido pode ser utilizado como uma estratégia
para o aprendizado. Sendo assim, perguntas prévias, como, por exemplo: “Você
conhece uma nova música em inglês?”; “Você leu um bom artigo?”; “Você já ouviu um
diálogo interessante ou conversou com alguém?”; “Por que não pensar no que foi dito
e no que pode ser melhorado e escrever sobre isso?”, entre outros questionamentos,
podem gerar produções nas quais os(as) aluno(as) pratiquem a escrita em Língua
Inglesa.
• Indica-se copiar pequenos textos ou notícias. Tal prática pode levar o(a) estudante a
desenvolver sua habilidade de writing com mais convicção. Por esse motivo, sugere-
se que sejam indicados sites de notícias, revistas ou de assuntos que forem de
interesse pessoal do(a) aluno(a). Ao fazer este exercício, ele(a) analisará com mais
250
foco se concentrará no que foi julgado menos importante pela classe, o que poderá
demonstrar uma inadequação ou o não entendimento do(a) aluno(a).
• Orienta-se evitar questões de SIM/NÃO e frases, como, por exemplo, “o que é isto?”.
Além de ser um formato de resposta coletiva, que inibe aqueles que não têm a total
compreensão do tema, se observará, mais tarde, que muitos(as) alunos(as)
apresentarão dúvidas e questionamentos. Para evitar este cenário, sugere-se
questioná-los(as) sobre o conhecimento prévio acerca do tema estudado, de
preferência de modo individualizado.
• Recomenda-se pedir aos(as) alunos(as) que reflitam; isto é, após a explicação, deixe-
os(as) considerarem por alguns minutos para que criem questionamentos e
internalizem o tema. Então, proponha situações-problema e indague como este tema
pode ser aplicado em um contexto prático.
• Sugere-se o uso de cartões de resposta, placas sinalizadoras, cartões em branco,
quadro magnético, emojis, ou outros itens aplicáveis à temática estudada. Podem ser
utilizados em conjunto, simultaneamente, por todos(as) os(as) alunos(as) com o
objetivo de indicar uma resposta a uma questão prévia apresentada pelo(a)
professor(a). Ao se utilizar dessas ferramentas, fica mais fácil identificar os(as)
alunos(as) em defasagem, ou com pouca compreensão do tema.
• Indica-se uma prática na qual sinais de mão possam ser utilizados para demonstrar o
nível de compreensão pontual e instantâneo do(a) aluno(a). Recomenda-se
apresentar aos(as) alunos(as) uma tabela de entendimento de 5 a 1, em que 5
representaria a compreensão completa e 1 a não compreensão do tema. Desta forma,
é possível ao(a) professor(a) rapidamente alterar suas estratégias e metodologia.
mundo.
• Encoraja-se colocar em perspectiva eventos e datas comemorativas nacionais e
internacionais, estabelecendo, assim, análises coletivas e individuais das diferenças e
semelhanças entre múltiplas culturas.
• Sugere-se a elaboração de atividades, como: rodas de conversa, seminários,
apresentações e debates nos quais os(as) alunos(as), ativamente, pesquisem e
exponham suas considerações a respeito dos contextos interculturais globais.
O livro didático pode ser utilizado pelo(a) professor(a) como referencial temático de
seu planejamento de aula, para que as habilidades previstas sejam desenvolvidas de modo
integral e significativo. As situações específicas que surgirem em classe também podem ser
253
✓ Programa Robolab™
O ROBOLAB™ é um programa de computador para automação e controle de
dispositivos robóticos. Foi desenvolvido como um software educacional para ser trabalhado
com os(as) alunos(as). O programa é baseado em ícones, o que permite aos(as) estudantes
visualizar as instruções que estão seguindo de maneira associada à construção de seus
respectivos robôs.
O programa prevê níveis de programação que foram divididos entre básico,
intermediário e avançado, incluindo geração de relatórios de dados. A plataforma permite
ao(as) aluno(as) um primeiro contato com técnicas reais de programação de modo amigável
e divertido, pois o(a) leva desenvolver o próprio programa em um microcomputador e transferi-
lo para o tijolo LEGO RCX™.
pode ser novo ou oriundo de ações dos programas da SEE-SP, como, por exemplo, a Feira
de Ciências das Escolas Estaduais (FeCEESP).
Além disso, o enfoque comunicativo utilizado nas aulas é considerado como uma
das prerrogativas para o sucesso dos cursos.
O CEL insere-se na Proposta Pedagógica da Unidade Escolar a que está vinculado e
viabiliza a participação dos(as) estudantes em projetos plurilíngues e interdisciplinares, que
podem integrar-se ao ensino regular. Ressalta-se que cabe ao grupo de professores(a) refletir
e considerar qual o papel das línguas estrangeiras na formação integral dos(as) estudantes
tendo em vista a atual sociedade globalizada em que estamos inseridos.
Cabe ressaltar que o curso de Língua Inglesa do CEL conta com um material didático
composto por três volumes. Os cadernos foram produzidos especificamente para o curso, por
isso há uma quantidade de exemplares definida, que é dividida entre as escolas que possuem
o projeto.
Para o curso de Língua Japonesa do CEL foi elaborado o Kotobana. Trata-se de um
material que é constituído pelo livro do(a) professor(a), em volume único, e os cadernos
dos(as) alunos(as), em seis volumes. Este material é distribuído apenas às Diretorias de
Ensino que oferecem o curso.
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
(EF06LI03) Solicitar
esclarecimentos em língua inglesa
sobre o que não entendeu e o
significado de palavras ou
expressões desconhecidas. (Eixo
oralidade)
(EF06LI05) Aplicar os
conhecimentos da língua inglesa
para falar de si e de outras
pessoas, explicitando informações
pessoais e características
relacionadas a gostos,
preferências e rotinas. (Eixo
oralidade)
265
05-Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de - Deduzir uma regra gramatical com
informação e comunicação de forma crítica, significativa, base na análise de exemplos;
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar - Reconhecer o uso do simple
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e present em textos informativos;
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
- Reconhecer os usos de algumas
06-Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e preposições em contexto: respect for,
apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe based on, in the world, adopted at,
273
Linguagens 281
282
Referências Bibliográficas
Linguagens 282
283
Linguagens 283
284
Elaboração do material
Linguagens 284