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Qual o nome da anomalia acentuada que deforma profundamente a construçaã o do corpo, sendo,
em geral, incompatíével com a vida?

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INTRODUÇÃÃ O Ã ÃNÃTOMIÃ HUMÃNÃ

Bem-vindo a disciplina de Ãnatomia Humana. Nestemodulo, vamos investigar o corpo humano,


suas fascinantes estruturas, organizaçaã o e funçoã es.

Procuramos, aqui, estudar um sistema de cada vez, mas, eé importante lembrar que eles naã o
funcionam de maneira independente no nosso corpo e sim em conjunto.

Ãntes de compreender as estruturas desta “maquinaria” devemos ter uma noçaã o baé sica em
relaçaã o a alguns termos anatoô mico, tipos de localizaçoã es assim como delimitaçoã es do corpo
humana.

O ponto de partida deste estudo seraã o os conceitos gerais de anatomia como a posiçaã o anatoô mica,
os planos anatoô micos e a terminologia anatoô mica.

Lembre-se, esta aula eé de extrema importaô ncia para melhor compreensaã o da disciplina por
inteiro. Naã o adianta querer achar o tesouro com um mapa na maã o, sem saber oque o mapa esta
informando !

Introduçaã o a Ãnatomia

à anatomia esta presente na sociedade a muito tempo, soé pelo fato de um dia um Homo
sapienster pego um osso de um parente falecido a um tempo, e ter percebido que aquela
estrutura pertencia a ele, podemos considerar este fato um estudo anatoô mico, mas vamos
acelerar no tempo !

Embora os primeiros registros de dissecaçoã es em seres humanos sejam de Ãlexandria,


realizadas por Heroé filo e Erasíéstrato no seé culo II a.C., muitos consideram seu iníécio jaé em meados
do seé culo V a.C. quando, no sul da Itaé lia, Ãlcmeé on de Crotona realizou dissecaçoã es em animais.
No seé culo II, a religiaã o dominava e por ela foi, proibido o uso de cadaé veres humanos,
predominando assim registros de dissecaçaã o em animais. O grande marco deste períéodo foi
Galeno, que trabalhou como meé dico na em uma arenas de gladiadores de Roma, chamada de o
Coliseu, e realizou inué meras dissecaçoã es em animais, criando teorias e representaçoã es que se
enquadrassem tambeé m ao corpo humano, poreé m hoje defasadas.
Durante os treô s seé culos seguintes a Escola de Galeno predominou por todo continente
Europeu, ateé que, com a queda do Impeé rio Romano e a ascensaã o do Clero cristaã o ao poder, no
seé culo V, tanto suas descobertas quanto quaisquer outros estudos sobre anatomia – em animais
ou humanos – foram proibidos, sendo atribuíédos a eles caracteríésticas de cunho hediondo. Tal
situaçaã o culminou com uma estagnaçaã o que durou aproximadamente 700 anos, quando em
Salerno, na Itaé lia, foi criada a primeira Universidade de Medicina, trazendo aà tona os registros de
Galeno.
Outro passo, ainda maior, foi dado quando foram novamente legalizadas as praé ticas de
dissecaçaã o de cadaé veres humanos nas universidades – praé tica ainda muito rudimentar, a qual,
devido aà inexisteô ncia de quaisquer formas de conservaçaã o dos corpos, deveria ser realizada
sempre em ateé 48 horas – marcando o iníécio de uma eé poca de irrefreaé veis avanços da Ãnatomia.
Tal progresso se deveu, em grande parte, ao aumento do nué mero de pessoas interessadas na aé rea
durante o períéodo Renascentista, sendo muitas delas, artistas que buscavam, na Ãnatomia, bases
para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da
Vinci, dentre seus diversos trabalhos, ainda eé reconhecido por seus diversos esboços e obras
baseados na arte da dissecaçaã o.
Entaã o, em 1543, foi produzido o primeiro livro Ãtlas de Ãnatomia – “De HumaniCorporis
Fabrica” – pelo meé dico belga Ãndreas Vesalius, iniciando a anatomia moderna. Com a
disseminaçaã o do conhecimento e a crescente busca por respostas, ao final do seé culo XVII,
Swammerdam, Ruysch e outros estudiosos passaram a produzir peças anatoô micas para exposiçaã o
em Museus de Ãnatomia.
Ãtualmente a disciplina de Ãnatomia Humana eé de caraé ter obrigatoé rio para todos cursos
da ÃÁ rea da Saué de, visto que o seu entendimento se faz fundamental para a compreensaã o da
fisiologia e dos processos patoloé gicos que acometem o Ser Humano.
Introdução a Anatomia

Conceitualmente a Ãnatomia eé a cieô ncia que estuda, macro e microscopicamente a constituiçaã o e


o desenvolvimento dos seres organizados. Podendo ser dividida em

Anatomia macroscópica – estuda as estruturas do corpo que podem ser vistas a olho nu.
Anatomia microscópica ou histologia – examina as estruturas atraveé s de microscoé pios,
podendo ser subdividida em citologia (estudo das ceé lulas) e histologia (estudo dos tecidos).
Anatomia embriológica – que estuda a formaçaã o e o desenvolvimento do indivíéduo.

Nesta disciplina, falaremos da anatomia macroscoé pica e separaremos em sistemas que saã o:

 Sistema esqueleé tico.


 Sistema articular.
 Sistema muscular.
 Sistema nervoso.
 Sistema circulatoé rio:
 Sistema cardiovascular;
 Sistema linfaé tico.
 Sistema respiratoé rio.
 Sistema digestoé rio.
 Sistema urinaé rio e reprodutor.
 Sistema endoé crino.
 Sistema tegumentar.

Variações anatômicas e anomalias congênitas

Nesta disciplina estudaremos tudo aquilo que eé normal ! mas oque eé normal ? voceô eé
normal ? Pode ficar tranquilo pois normal para o anatomista, eé o estatisticamente mais comum,
ou seja, o que eé encontrado na maioria dos casos. E dentro da normalidade podemos observar
variaçoã es anatoô micas (eé qualquer fuga do padraã o sem prejuíézo da funçaã o).

Dentro das variaçoã es podemos relatar alguns fatores com: Idade, Sexo, Raça

e Bioé tipo.

Exemplo: Na grande variabilidade morfoloé gica humana haé possibilidade de reconhecer o tipo
meé dio e os tipos extremos, que saã o: Longilíneo, mediolíneo e brevilíneo.
Dom Quixote de La Mancha (Don
Quijote de la Mancha em castelhano) é
um livro escrito pelo espanhol Miguel de
Cervantes y Saavedra (1547-1616). O
protagonista da obra é Dom Quixote um
homem de biótipo longilíneo, um pequeno
fidalgo castelhano que perdeu a razão por
muita leitura de romances de cavalaria e
pretende imitar seus heróis preferidos. O
romance narra as suas aventuras em
companhia de Sancho Pança, seu fiel amigo
e companheiro de biótipo brevilíneo, que tem
uma visão mais realista. (texto adaptado:
wikipedia) D. Quixote e Sancho Pança (ilustração de
Gustave Doré)
Ãleé m das variaçoã es normais podemos relatar
brevemente a fuga destas variaçoã es:

Anomalia - Quando ocorre prejuíézo funcional.

Monstruosidade- Ãnomalia acentuada que deforme profundamente a construçaã o do corpo,


sendo, em geral, incompatíével com a vida.

Dentro destes podemos relatar os fatores:

 Congeô nito – presente ao nascimento;


 Teratoé geno –agente presente durante o períéodo embrionaé rio ou fetal que cause uma
alteraçaã o na estrutura ou funçaã o do indivíéduo.

Posição anatômica e planos anatômicos

à "Posiçaã o Ãnatoô mica" eé a posiçaã o do corpo que permite o melhor estudo como
refereô ncia da posiçaã o de cada uma das estruturas presentes. Juntos com os "Planos Ãnatoô micos",
podemos ter a refereô ncia da localizaçaã o de certo oé rgaã o, tecido, membro e estruturas. Saã o
conceitos necessaé rio como introduçaã o ao estudo da Ãnatomia Humana, e somente pode-se partir
para o estudo das estruturas apoé s o entendimento das Posiçoã es e Planos Ãnatoô micos.

Esta posiçaã o eé a seguinte:

Corpo ereto, peé s em paralelo na mesma linha do ombro, membro superior abduzido
estendido, palma da maã o virada para frente e olhar para o horizonte. “
Fique atento !! Ãleé m disso, os termos “direita” e “esquerda” sempre saã o os lados da
pessoa ou do cadaé ver que estaé sendo analisado, nunca se referem ao observador.

Para estudar anatomia, entaã o, consideramos que a pessoa estaé na posiçaã o anatoô mica.

Para o estudo da anatomia eé necessaé rio corta o corpo em alguns planos, onde os mais
utilizados saã o:

 Sagitais – planos verticais que dividem o corpo nas partes direita e esquerda. O plano
sagital mediano (ou apenas plano mediano) define exatamente a linha mediana do corpo,
passando pela cabeça, pescoço e tronco. Os outros planos sagitais paralelos a esse, mas
que naã o passam pela linha mediana, podem tambeé m ser chamados parassagitais.
 Frontais (coronais) – planos verticais que dividem o corpo nas partes anterior (frontal)
e posterior (dorsal). Eles saã o perpendiculares ao plano sagital mediano.
 Transversos (horizontais) – planos horizontais que dividem o corpo nas partes
superior e inferior. Eles formam aô ngulos retos com os planos sagitais e frontais.

Quando eé observado o movimento do corpo humano, aplica-se o conhecimento de eixo. Os


eixos saã o linhas imaginaé rias que atravessam os planos do corpo perpendicularmente para
possibilitar movimentos. Lembrando que estes planos e eixos seraã o sempre apliacados nas partes
do corpo humano que permitem graus de movimentos amplos (articulações)

Os eixos são:

Eixo Látero-Lateral: estende-se de um lado ao outro, tanto da direita para esquerda quanto o
inverso, perpendicular ao plano sagital. Esse eixo tambeé m eé conhecido
como Transversal ou Horizontal. Esse eixo possibilita os movimentos de flexaã o e extensaã o. Ex.:
Ãrticulaçaã o do ombro, do cotovelo, etc.

Eixo Ântero-Posterior: estende-se em sentido anterior para posterior, perpendicular ao plano


frontal. Esse eixo tambeé m eé chamado de sagital. Esse eixo possibilita os movimentos de abduçaã o
e aduçaã o. Ex.: Ãrticulaçaã o do ombro, do quadril, etc.

Eixo Longitudinal: estende-se de cima para baixo (ou vice e versa), perpendicular ao plano
transversal. Esse eixo possibilita os movimentos de rotaçaã o lateral e rotaçaã o medial. Ex.:
Ãrticulaçaã o do ombro, do cotovelo, etc.

Vamos conhecer agora alguns termos anatoô micos que usaremos ao longo desta disciplina:

1. Termos de relação e comparação – descrevem a relaçaã o entre as partes do corpo.


 Superior (cranial) – estrutura mais proé xima do aé pice.
 Inferior (caudal, podálico) – estrutura mais proé xima do coé ccix ou da planta do peé .
 Posterior (dorsal) – estrutura mais proé xima do dorso.
 Anterior (ventral) – estrutura mais proé xima da superfíécie frontal do corpo.
 Medial – estrutura mais proé xima do plano sagital mediano (por exemplo, o dedo
míénimo estaé na regiaã o medial da maã o).
 Lateral – estrutura mais distante do plano sagital mediano (por exemplo, o polegar
estaé na regiaã o lateral da maã o).
 Proximal – estrutura mais proé xima da inserçaã o do membro (por exemplo, o cotovelo
eé proximal ao punho).
 Distal – estrutura mais distante da inserçaã o do membro ( por exemplo, o punho eé
distal ao cotovelo).
 Superficial, intermédio e profundo – referem-se aà posiçaã o das estruturas em
relaçaã o aà superfíécie do corpo.

Observaçaã o: esses termos tambeé m podem ser usados de forma combinada. Por exemplo,
o termo inferolateral indica uma estrutura situada mais perto dos peé s e mais distante do
plano mediano; enquanto superomedial indica uma estrutura mais proé xima do craô nio e
do plano mediano.

2. Termos de lateralidade
 Unilateral – estrutura presente em apenas um lado do corpo (por exemplo, o
baço).
 Bilaterais – estruturas pares, ou seja, presentes nos dois lados do corpo (por
exemplo, os rins).
 Ipsilateral – estrutura localizada ao mesmo lado do corpo em relaçaã o a outra
estrutura (por exemplo, o dedo míénimo da maã o direita e do peé direito saã o
ipsilaterais).
 Contralateral – estrutura localizada ao lado oposto do corpo em relaçaã o a outra
estrutura (por exemplo, o peé direito eé contralateral ao peé esquerdo).

3. Termos de movimento – nomeiam os movimentos dos membros e outras partes do


corpo. Estes seraã o descritos no tema 3 desta unidade.

Divisão do corpo humano

O corpo pode ser dividido em Regioã es que ajuda o entendimento da anatomia, que saã o:

Região axial – eé o eixo principal do corpo, composto pela cabeça, pescoço e tronco que este eé
dividido em toé rax e abdoô men.

Região apendicular – consiste nas extremidades que saã o os membros superiores composto por
ombro, braço, antebraço e maã o e os membros inferiores saã o constituíédos por pelve, coxa perna e
peé .

Além disso o corpo possui cavidades que são:

1. Cavidade dorsal – eé subdividida em:


a) Cavidade craniana – situada no craô nio e acomoda o enceé falo.
b) Cavidade vertebral – situada no interior da coluna vertebral e acomoda a medula
espinhal.
2. Cavidade ventral – o diafragma (mué sculo de formato arqueado, utilizado na respiraçaã o)
subdivide essa cavidade em outras duas:
a) Cavidade torácica – de posiçaã o superior, cercada pelas costelas e mué sculos da
parede toraé cica. Ela tem treô s partes:
 duas partes laterais, cada uma delas contendo um pulmaã o cercado por uma
cavidade pleural.
 uma parte central chamada mediastino, que conteé m o coraçaã o cercado por
uma cavidade pericaé rdica, e por onde passam a traqueia e o esoô fago.
b) Cavidade abdominopélvica – de posiçaã o inferior, cercada pela parede abdominal e
pela cintura peé lvica. Embora seja uma cavidade contíénua, ela pode ser subdividida
em duas partes:
 cavidade abdominal – eé a parte superior, que conteé m oé rgaã os viscerais como
o fíégado, o estoô mago e os rins.
 cavidade pélvica – eé a parte inferior, que conteé m a bexiga, o reto e alguns
oé rgaã o reprodutores.

Muitos oé rgaã os da cavidade abdominopeé lvica saã o cercados por uma cavidade peritoneal.

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