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- O diagnóstico se dá pela fraqueza e pela fatigabilidade, sem perda dos reflexos profundos, ou sem
déficits sensitivos.
- É importante confirmar a Hipótese Diagnóstica antes de tratar porque: - outras doenças tratáveis
podem ter sintomas iguais aos da MG. – O tratamento da MG envolve medicamentos que podem possuir
graves efeitos colaterais.
Teste Eletrodiagnóstico:
- Trata-se da estimulação nervosa repetitiva.
- Deve-se interromper a medicação AntiaChE 6 a 24 hr antes do teste.
- Tratam-se de choques elétricos de 2 a 3 s nos nervos apropriados, com o registro dos potenciais
de ação.
- Em indivíduos normais, a amplitude dos potenciais de ação musculares evocados não se modifica
nessas frequências de estimulação. Entretanto, nos pacientes miastênicos há rápida redução na
amplitude das respostas evocadas.
Teste da Anticolinesterase:
- Os medicamentos que inibem a enzima AChE permitem que a ACh interaja repetidamente com o
número limitado de AChR na MG, produzindo melhora na força dos músculos. O edrofõnio é mais
usado no teste diagnóstico devido ao seu rápido inicio de ação (30 s) e cur ta duração (cerca de 5
min) do seu efeito.
- Administração de uma dose inicial IV de 2 mg de Edrofônio. Se houver melhora: teste positivo e
encerrado.
- Se não houver melhora: mais 8 mg IV. dose deve ser administrada em duas partes porque alguns
pacientes reagem ao edrofônio com efeitos colaterais desagradáveis, como náuseas, diarreia,
salivação, fasciculações e, raramente, sintomas graves de síncope ou bradicardia. Deve-se dispor
de atropina (0,6 mg) em uma seringa, pronta para a administração por via intravenosa caso surjam
esses sintomas.
- Reservado para pacientes com achados clínicos de MG, mas sem resultados concretos nos testes
de anticorpos e eletrodiagnóstico.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CRISE MIASTÊNICA: exacerbação da fraqueza suficiente para pôr em risco a vida do paciente;
geralmente, consiste em insuficiência respiratória causada por fraqueza do diafragma e dos
músculos intercostais.
- A causa mais comum da crise é uma infecção concomitante, a qual deve ser tratada imediatamente,
já que as defesas mecânicas e imunológicas do paciente devem estar comprometidas. O paciente
miastênico com febre e no início de infecção deve ser tratado como os outros pacientes
imunocomprometidos. Antibioticoterapia precoce e eficaz, assistência respiratória (de preferência
não invasiva, utilizando BiPap) e fisioterapia pulmonar são essenciais no programa terapêutico. A
plasmaférese ou a IgiV são úteis para acelerar a recuperação.