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Tricologia

• Afecções capilares/procedimento/práticas assistenciais.


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Tricologia
Eflúvios capilares
• Eflúvio - Disritmia no ciclo (espectro) ;

• Eflúvio anágeno ;Agressão forte


• Eflúvio telógeno; agudo, Agressão média
Eflúvio telógeno crônico, Agressão pequena
Eflúvio telógeno
• Eflúvio ou deflúvio é o termo dermatológico para
designar a perda de cabelos decorrente de um distúrbio
no ciclo de vida capilar. Existem dois tipos de eflúvio:
anágeno e telógeno, na dependência de qual segmento
do ciclo capilar está sendo acometido.
• O eflúvio anágeno é característico nos pacientes
submetidos à quimioterapia. Contudo, pode ocorrer em
diversas situações: medicamentos, inflamação e infecção
aguda sistêmica. O eflúvio telógeno, mais comum e
predominando no sexo feminino, tem como principais
causas a deficiência nutricional (anemia), estresse
emocional e alterações hormonais (por exemplo,
tireóide).
Diagnósticos
• A queixa mais comum do paciente é a perda
moderada a intensa dos cabelos de maneira
difusa, sem apresentar sintomas associados. O
diagnóstico é eminentemente clínico realizado
por um dermatologista. Eventualmente a
análise microscópica do cabelo pode ser
aventada pelo médico. Análise bioquímica
pode ser útil em alguns casos. O principal
diagnóstico diferencial se faz com a alopecia
androgenética.
Alopecia androgenética Feminina
• A alopécia androgênica (calvície) é uma manifestação fisiológica
que atinge principalmente os homens, mas que também pode
afetar as mulheres. Ocorre devido à uma herança genética e o
histórico de calvície pode vir tanto do lado da mãe como do pai.
• O processo acontece devido a ação da enzima 5-alfa-redutase sobre
o hormônio testosterona (a mulher também apresenta este tipo de
hormônio, porém em menor quantidade que o homem) resultando
no subproduto DHT (di-hidrotestosterona). Este último age sobre os
folículos pilosos, provocando o seu afinamento e miniaturização.
• Outras causas, como anemia ou alterações tireoidianas, podem
provocar a queda dos cabelos nas mulheres, porém a manifestação
ocorre de forma diferente, também provocando rarefação dos
cabelos mas sem o afinamento característico da alopecia
androgênica.
Tratamento
• A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate
da auto-estima. O tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os folículos,
revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de anti-
andrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos). Podem
ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo.
• A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não
é indicada para o tratamento de mulheres em idade fértil devido a possíveis
problemas em caso de gravidez, mas outros produtos podem obter resultados
semelhantes.
• Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação
vitamínica e substâncias de uso local.
• O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer,
devendo-se ter paciência e perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do
medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se o tratamento for
interrompido, o processo se reinicia e a queda voltará a acontecer.
• Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que
excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopécia
areata. A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser
determinada pelo médico dermatologista.
Alopecia androgenética masculina
• A alopécia androgênica ou calvície masculina é uma manifestação
fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos
levando à "queda dos cabelos", que sofrem um processo de
miniaturização. A herança genética pode vir do lado paterno ou
materno.
• A alopécia androgênica é resultado da estimulação dos folículos
pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos
na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de
pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona
sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada
em diidrotestosterona (DHT).
• É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua
diminuição progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos,
que vão se tornando menores e mais finos. O resultado final deste
processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
Tratamento
• O tratamento visa o prolongamento da vida útil dos
folículos pilosos retardando ou interrompendo o
processo de queda dos cabelos. Pode ser feito através
do uso de substâncias aplicadas diretamente no couro
cabeludo, como o minoxidil, ou com medicamentos
por via oral, como a finasterida ou a dutasterida.
• A finasterida revolucionou o tratamento da alopécia
androgênica, pois bloqueia a ação da enzima que dá
origem à DHT. A medicação tem eficácia no controle da
queda dos cabelos na grande maioria dos pacientes
tratados e até mesmo na reversão de pelos velus (finos
e pequenos) para pelos normais, caracterizando a
repilação
DHT
• A di-hidrotestosterona (DHT) (nome completo: 5α-di-
hidrotestosterona, abreviado para 5α-DHT; INN:
androstanolona) é um metabólito biologicamente ativo
do hormônio testosterona, formado principalmente na
próstata, testículos, folículos capilares e glândulas
adrenais pela enzima 5α-redutase através da redução
da ligação dupla 4,5. A diidrotestosterona pertence à
classe dos componentes chamados andrógenos,
também geralmente chamados de hormônios
androgênicos. A DHT é cerca de 30 vezes mais potente
que a testosterona devido à sua afinidade aumentada
pelo receptor de andrógenos, sendo também a
responsável pela calvície de padrão masculino
Conversão
Ligação fosfólipidica do fio de cabelo
Estruturas moleculares do fio de
cabelo
Composição Química do cabelo
• O cabelo é constituído por vários componentes que, por sua vez, são
formados por diferentes oligoelementosque podem ser determinados
através de um método denominado “Mineralograma”. Embora cada um
deles possa ser discutido separadamente, deve-se considerar que o cabelo
e um sistema pleno, em que muitos ou todos os componentes podem
atuar conjuntamente. O cabelo humano é constituído basicamente da
proteína chamada queratina, ou seja, uma cadeia polipeptídica formada
por cerca de 19 aminoácidos diferentes, que se repetem e interagem
entre si , mas podemos classificar os principais elementos como:

• Carbono C 45%
• Oxigênio O 28%
• Nitrogênio N 15%
• Hidrogênio H 6,5%
• Enxofre S 5,2%
Composição química do fio de cabelo
• Da junção desse átomos temos a seguinte composição final
do fio de cabelo :

INGREDIENTE % AÇÃO

Proteína 70-85 força


Água 10-15 flexibilidade
Lipídios 3-6 suavidade
Pigmentos 1 cor
Minerais 0,05 -0, atraem e unem as proteínas
Carboidratos 0,1-0, cimento intercelular
Manto hidrolipídico
As glândulas sebáceas excretam a substancia que
garante ao fio de cabelo uma textura suave.
Estamos falando do monto hidrolípidico.

Sua composição:
15 % Hidrocarbonetos
50% Glicerídeos; 20% Cera
10% Esqualeno(C30H50)
5% Ácidos graxos.
Aminiácidos
• Aminoácidos A um consenso entre os pesquisadores da área que a composição
básica da estrutura da proteína principal do fio de cabelo, a queratina, é
composta por dezenove(19) aminoácidos. São eles:
• ANALNA:2,8 A 3,5%
• VALINA:5,0 A 5.8%
• ISOLEUCINA:2,3 A 2,5%
• SERINA:9,6 A 10 ,8%
• TREONINA:6,5 A 7,5%
• LEUCINA:6,4 A 6,9%
• FINILANINA:2,2 A 2,8%
• TIROSINA:2,1A 2,7%
• TRIPTOFANO:0,8 A 1,2%
• PROLINA:7,0 A 7,8%
• ACIDO ASPÁRTICO:5,6 A 6,5%
• ÁCIDO GLUTÃMIO14,3 A 16,5%
• GLICINA:3,3 A 3,5%
• LISINA:2,6 A 3,1%
• ARGINA:8,8 A 9,6%
• MITIONINA:0,5 A 0,9%
• CISTINA:14,0 A 16,5%
• HISTIIDINA : 0,8 A 1,1%
• ÁCIDO CISTEICO
Camadas do fio de cabelo

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