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EDUCAÇÃO FÍSICA

9º ANO
COLÉGIO SALESIANO SÃO JOÃO BOSCO

DEFE – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES

ORGANIZADORES

PROF. FRANCISCO IVAN LIMA ALVES

PROF. JOSÉ BENDIMAR DE LIMA JUNIOR (Coordenador DEFE)

APOSTILA DE ESTUDOS

EDUCAÇÃO FÍSICA 9º ANO

ENSINO FUNDAMENTAL

JUAZEIRO DO NORTE - CE

2017
CARO ALUNO,

Esta apostila foi organizada com o intuito de facilitar a compreensão dos


conteúdos teóricos apresentados na disciplina de Educação Física do Ensino Fundamental II,
facilitando o acesso aos conteúdos que serão estudados durante o ano letivo, o objetivo é que os
alunos tenham de forma acessível os textos que serão trabalhados em sala de aula podendo
utilizar seus aparelhos eletrônicos como tablete e celular para a leitura da apostila. Desde já nos
colocamos a disposição para tirar suas dúvidas e quaisquer atualizações necessárias dos
conteúdos.

Atenciosamente,

Prof. Ivan Lima.


SUMÁRIO

UNIDADE 2 ..................................................................................................... 24
Handebol: Histórico, Regras e Fundamentos..................................... 25

Basquetebol: Histórico, Regras e Fundamentos................................ 9

BIBLIOGRAFIAS
Unidade 2
 Handebol: Histórico, Regras e
Fundamentos.
 Basquetebol: Histórico, Regras e
Fundamentos.
25

A História do Handebol

Homero, na Odisseia, foi quem primeiro citou o handebol; depois foram os romanos; mas
a Alemanha é quem iniciou o jogo como se conhece hoje.
A bola é, sem dúvida, um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e que vem
cativando o homem há milênios. O jogo de “Urânia” praticado na antiga Grécia, com uma bola
do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, é citado por Homero
na Odisseia. Também os Romanos, segundo Cláudio Galero (130-200 DC), conheciam um jogo
praticado com as mãos, “Hasparton”. Mesmo durante a Idade Média, eram os jogos com bola,
praticados como lazer por rapazes e moças. Na França, Rabelais (1494-1533) citava uma
espécie de handebol (“esprés jouaiant à balle, à la paume”). Em meados do século passado
(1848), o professor dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup um jogo
denominado “Haaddbold” determinando suas regras. Na mesma época dos tchecos conheciam
jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se também de um jogo similar na Irlanda, e no
“Sallon”, do uruguaio Gualberto Valetta, como precursor do handebol. Todavia, o handebol
como se joga hoje foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como
“Raftball”. Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então secretário da
Federação Internacional de Futebol.

O período da primeira Grande Guerra (1915 a 1918) foi decisivo para o desenvolvimento
do esporte, quando o professor de ginástica Berlinense Max Heiser criou um jogo ao ar livre
derivado do “Torball” para as operárias da Fábrica Siemens, que teve o campo aumentando
para as medidas do futebol quando os homens começaram a praticá-lo. Em 1919, o professor
alemão Karl Schelenz reformulou o “Torball”, alterando seu nome para “Handball” para o jogo
com 11 jogadores. Schelenz levou a modalidade para a Áustria e Suíça, além da Alemanha.

Em 1920 o Diretor da Escola de Educação Física da Alemanha tornou a modalidade


como desporto oficial. Cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria fizeram o primeiro jogo
internacional, com vitória dos austríacos por 6 a 3. Na reunião de agosto de 1927 do Comitê de
Handebol da IAAF foram adotadas as regras alemãs como as oficiais, motivando que na 25ª
sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizado no mesmo ano, fosse pedida a inclusão do
handebol no programa olímpico. Como crescia o número de países praticantes, o caminho foi a
independência da IAAF, o que aconteceu em 4 de agosto de 1928, no Congresso de Amsterdã,
quando 11 países escolheram o americano Avery Brudage como membro da Presidência da
FIHA.
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O COI decidiu, em 1934, que o handebol


seria um dos esportes da Olimpíada de Berlim,
em 1936, o que realmente aconteceu com a
participação de seis dos 26 países então
filiados, com a Alemanha vencendo a Áustria
no jogo final por 10 a 6, perante cem mil
pessoas no Olympia Stadium de Berlim.

Dois anos mais tarde, também na


Alemanha, foi disputado o primeiro campeonato mundial, tanto no campo (8 participantes) como
no salão (4 concorrentes). Tão logo terminou a Guerra Mundial, os dirigentes de handebol
reuniram-se em Copenhague e fundaram a atual Federação Internacional, com sede na Suécia,
sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950, a sede da IHF mudou-se para a Basiléia, na
Suíça. Mesmo sem a participação dos alemães, criadores do jogo, os campeonatos mundiais
foram reiniciados no campo em 1948 (para homens) e em 1949 (para mulheres). No salão, já
com os alemães, os certames foram reiniciados em 1954.

O handebol vem realizando a cada quatro anos seus campeonatos mundiais e olímpicos,
estes desde 1972 no masculino e desde 1976 no feminino. União Soviética, Iugoslávia,
Alemanha Oriental e Ocidental, Suécia, Dinamarca, Hungria, Romênia e Espanha são
destaques na Europa. Nos outros continentes a Coreia e Japão (Ásia), Argélia e Tunísia
(África), Cuba, Estados Unidos e Brasil (América) têm obtido os melhores resultados em ambos
os sexos.
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Handebol no Brasil

O handebol, até a década de 60, ficou restrito à São Paulo; depois começou a ser
praticado em escolas de todo o Brasil.

Em nosso país, o handebol como modalidade de campo foi introduzido em São Paulo por
imigrantes, principalmente da colônia alemã, no início da década de 30. O handebol ficou
restrito a São Paulo até a década de 60, quando o professor francês Augusto Listello, durante
um curso internacional em Santos, apresentou a modalidade a professores de outros estados.
Esses professores introduziram o esporte em seus colégios e assim o handebol começou a ser
praticado em outros estados. Em 1971, o MEC incluiu o handebol entre as modalidades dos
Jogos Estudantis e Jogos Universitários Brasileiros (JEB’s e JUB’s). Com isso, o handebol
disseminou-se em todo o território nacional, com vários estados dividindo os títulos nacionais.

Em 1973, a antiga CBD realizou em Niterói o 1º Campeonato Brasileiro Juvenil para


ambos os sexos. No ano seguinte, em Fortaleza, iniciou-se a competição para adultos. Em
1980, um ano após a criação da Confederação Brasileira de Handebol, foi disputada a 1ª Taça
Brasil de Clubes, na cidade de São Paulo, então sede da entidade.

Seleção Brasileira Feminina de Handebol, Campeã Mundial na Sérvia em 2013.


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Handebol nos Jogos Olímpicos

O Handebol do Brasil debutou em Olimpíada na edição de Barcelona (Espanha-1992), com a


Seleção Masculina, quando terminou em 12º lugar. Na Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos-1996), a
Seleção Masculina ficou em 11º. Nas duas edições, o País herdou a vaga após a desistência de Cuba.
A Seleção Feminina fez história e, pela primeira vez, colocou o Brasil em uma Olimpíada por
seus próprios méritos. Com o ouro conquistado nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá-1999),
a equipe se classificou para os Jogos Olímpicos de Sidney (Austrália-2000). A edição foi especial e
representou um marco para o handebol brasileiro, já que as meninas alcançaram o oitavo lugar e
começaram a despertar atenção no cenário mundial. O reconhecimento internacional pelo trabalho
desenvolvido pela CBHb trouxe patrocínios e as atletas passaram a ser convidadas para atuar na
Europa.

Em 2004, mais uma vez, o Brasil voltou a carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos, dessa
vez nos dois naipes, em Atenas (Grécia-2004). Com muito mais estrutura no plano de preparação, os
meninos ficaram em décimo lugar e o feminino terminou em sétimo. Para Pequim (China-2008), a
história se repetiu, depois que as Seleções conquistaram, de forma invicta, a classificação nos Jogos
Desportivos Pan-Americanos no Rio de Janeiro. Na China, a equipe feminina terminou na nona
colocação e a masculina em 11º lugar, com um número maior de participantes.

Na edição de Londres-2012, o Brasil confirmou para o mundo que o handebol do País conquistou
seu espaço no cenário internacional. Sob o comando do técnico dinamarquês Morten Soubak, a Seleção
Feminina fez história. A medalha não veio, mas a equipe verde e amarela conseguiu se classificar para
as eliminatórias após garantir o primeiro lugar na fase de grupos, confirmando a melhor campanha da
modalidade na história dos Jogos Olímpicos. Ao final da competição na capital britânica, o Brasil
encerrou o torneio em sexto lugar, superando a sétima colocação conquistada em Atenas-2004.
Fonte: Arquivos CBHB (Confederação Brasileira de Handebol)

Visite: http://www.brasilhandebol.com.br/index.asp
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Regras Básicas do Handebol


Conhecer sobre o esporte não é simplesmente jogar, mas sim entender como funciona o esporte,
saber das regras, nem que seja elas resumidas, o básico para poder praticar esse esporte. Se você
gosta do handebol e quer aprender um pouco mais sobre esse esporte, confira algumas das principais
regras, resumidas logo a seguir.

São algumas regras básicas, mas que são de suma importância para o jogo, confira:

 O jogo é realizado por duas equipes, cada equipe conta com 7 jogadores, sendo um goleiro e seis
jogadores na linha com objetivo de marcar gol na baliza adversária.
 A duração de uma partida é de 60 minutos, divididos em dois tempos de 30 minutos. Em caso de
empate o jogo é levado a prorrogação, com dois tempos de 5 minutos.
 Os jogadores podem caminhar ou correr com a bola, mas tem que bate-la no chão, como no
basquete. O número de passos máximos sem bater a bola no chão é de 3.
 O time que está com a bola deve ir ao ataque, não podendo ficar com a bola na sua defesa para
passar o tempo.
 Empurrões, puxões, segurar o adversário, bater e pular no adversário são consideradas faltas,
caso uma dessas ações aconteça quando o adversário tem a chance de marcar um gol, o juiz
marcará um tiro de 7 metros, que é como o pênalti no futebol.
 Um jogador pode ser punido de 3 maneiras, advertência exclusão e desclassificação. Na primeira
o jogador recebe um aviso (como o cartão amarelo no futebol), na segunda o jogador deverá
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permanecer fora da quadra por 2 minutos, e a terceira como o nome diz desclassifica o jogador e
este não poderá retornar mais ao jogo (como o cartão vermelho no futebol).

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=GR6elWQ6qV8

A Quadra de Jogo

Fundamentos do Handebol

Em qualquer esporte quando se fala em fundamentos técnicos nos referimos aos


movimentos básicos da modalidade os quais uma pessoa precisa se apropriar ou aprender para
ter condições de jogar. Se observarmos, todas as modalidades esportivas possuem
fundamentos técnicos sendo que, em algumas, o nome e a função de muitos fundamentos são
comuns mudando somente a forma de realizá-lo.

No handebol temos como fundamentos técnicos: o passe, a recepção, a empunhadura, o


arremesso, a progressão, o drible e a finta. Vamos agora entender o que é e para que é
utilizado cada um deles no handebol.

Passe: é a ação de enviar a bola ao companheiro de forma que ele consiga recebê-la para
executar outra ação. Um bom passe pode colocar o companheiro em condições favoráveis de
arremessar em direção ao goladversário.
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Recepção: é a ação de receber a bola, amortecer e reter a bola de forma adequada. A boa
execução deste fundamento depende muito da forma como a bola foi passada, ou seja, da
execução do passe.

Empunhadura: é a forma de segurar a bola do handebol com uma das mãos. Na empunhadura
os cinco dedos da mão permanecem bem afastados entre si e a palma fica ligeiramente
côncava.

Arremesso: é o fundamento sempre realizado em direção à meta adversária na tentativa de


realizar o gol.

Progressão: São as formas utilizadas para poder se deslocar na quadra durante o jogo quando
se está de posse da bola. Pode ser realizada, por exemplo, por meio do drible.

Drible: No handebol é o movimento de bater a bola contra o solo com uma das mãos estando
o jogador parado ou em movimento. O drible permite ao jogador deslocar-se estando com a
posse da bola.

Fintas: São mudanças de direção realizadas pelo jogador atacante que, estando de posse de
bola, procura evitar a ação do defensor.

Conhecendo as Posições dos Jogadores no Handebol

- Goleiro
- Pontas (direito e esquerdo)
- Armadores/Alas (direito e esquerdo)
- Armador Central/Central
- Pivô
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O Basquete

O basquetebol (popularmente conhecido como


basquete) surgiu no ano de 1891, nos Estados Unidos. Seu
criador foi James Naismith, professor de Educação Física da
Associação Cristã de Moços de Springfield (estado de
Massachusetts – EUA). Pode ser jogado tanto em quadras
abertas quanto fechadas e, embora seja um esporte praticado
por homens em sua maioria, também é jogado por mulheres
até mesmo em grandes torneios esportivos. Geralmente é
disputado por duas equipes, cada uma com 5 jogadores. O
objeto usado é uma bola e o objetivo principal de basquete é a
marcação de pontos, que são feitos ao fazer com que a bola
atravesse um cesto, colocado horizontalmente nas
extremidades da quadra.

Professor James Naismith, Criador do Basquetebol

Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets


tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas
opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a
entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos
alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do
Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã
de Moços (ACM), convocou o professor canadense James
Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em Naismith com o time da Universidade de
algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos Kansas, onde foi técnico por muitos
anos.
durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no
verão em áreas abertas.

Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James
Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia.
Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau
de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que
quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol
americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo.
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Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda
existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não
poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos
acidentais nas disputas de lances.

A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola.
Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei
e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde
imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada
para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith
desejava desde o início.

Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do
colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8
polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos
de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de
duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura.
Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.

James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens.


Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora.
O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do
ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e
organizar as equipes.

Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton)
e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois
dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete.
Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta
data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete
foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
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Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-
se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia
respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que
subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a
base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.

A pós a aprovação da diretoria do Springfield College, a


primeira partida oficial do esporte recém-criado foi
realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de
1892, em que os alunos venceram os professores pelo
placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
Ginásio Armony Hill, local da primeira partida

oficial de basquete.

A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls
(Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de
futebol.

As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e
consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset
Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha
o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última.
Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos
arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.

Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara.
Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em
1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.

Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro,
nos mais de 170 países filiados à FIBA.
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As posições do Basquete

 Armador/Base: Em inglês, é chamado de point guard. É responsável pelo planejamento


das jogadas. Normalmente começa com a bola.
 Ala/Armador: Em inglês, é chamado de small forward ou shooting guard. Tem função
variada, que inlcui desde ajudar o base até mesmo fazer cesta.
 Pivô/Poste: Em inglês, é chamado de power forward ou center. É responsável por ajudar
na defesa e por fazer cestas.

As Regras básicas do basquete

1. Cada partida tem duração de 40 minutos (na NBA são 48 minutos), sendo dividida em
quatro tempos de 10 minutos (na NBA são 4 tempos de 12 minutos). Em caso de
empates ao final do jogo, são permitidas prorrogações de 5 minutos.
2. A partida é supervisionada por três árbitros.
3. O jogo começa quando um dos árbitros lança a bola para cima. A bola será, então,
disputada pelos jogadores que se encontram no círculo central a partir do momento em
que ela atingir o ponto mais alto de sua trajetória.
4. O manejo da bola deve ser feito somente com as mãos. É proibido, entretanto, caminhar
com ela em mãos por mais de dois passos. Deslocamentos maiores com a bola devem
ser feitos quicando-a continuamente.
5. A cesta é feita quando a bola atravessa o cesto adversário. Cada cesta de campo vale 2
pontos. Quando é feita antes da linha dos 3 pontos, vale, obviamente, 3 pontos. Por fim,
um cesto de lance livre tem o valor de 1 ponto.
6. É permitido a um jogador cometer no máximo 5 faltas (na NBA são 6 faltas). A partir
disso, ele será eliminado da partida em questão.
7. Não é permitido executar dois dribles consecutivos.
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8. Regra dos 5 segundos: Quando um jogador é marcado, ele só poderá manter a posse da
bola por 5 segundos ou menos.
9. Regra dos 3 segundos: É proibida a permanência de qualquer jogador da equipe que
tenha a posse da bola por mais de 3 segundos na área restritiva da equipe adversária.
10. Regra dos 8 segundos: Quando uma equipe ganha a posse da bola em sua zona de
defesa, ela deve levar a bola até sua zona de ataque em, no máximo, 8 segundos.
11. Regra dos 24 segundos: A equipe com a posse de bola tem 24 segundos para levar a
bola ao cesto da equipe adversária e tentar lançá-la.

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=YaS1C_w4oIs

A Quadra

Visite: http://www.cbb.com.br/PortalCBB/?skipintro=True
BIBLIOGRAFIAS

CBHB, Confederação Brasileira de Handebol ; Regras e Histórico; Brasil, 2017.


CBB, Confederação Brasileira de Basquetebol: Regras e Histórico; Brasil, 2017.

SITES:

http://handebol-ef.blogspot.com.br/2013/04/fundamentos-no-handebol.html

http://www.brasilhandebol.com.br/index.asp

http://regrasdoesporte.com.br/regras-do-basquete-da-fiba-e-nba-fundamentos-q

http://www.cbb.com.br/PortalCBB/?skipintro=True

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