mundial por simbolizar tão bem a desistência, jogar a toalha se tornou uma expressão muito comum no dia-a- dia. Mas dizer que uma pessoa jogou a toalha não significa que ele saiu, e logo volta. Jogar a toalha é a desistência plena, na mais alta acepção da palavra. Só quando tentou muito, persistiu, insistiu além do razoável, e no final não conseguiu sair do lugar, é que alguém tem o direito de jogar a toalha. Assim como no Hing, a vida tem se tornado uma verdadeira luta para algumas pessoas, já ouvi a expressão que “viver é matar um leão por dia.” Ao longo dos dias e das dificuldades quem não pensou dar um tempo para si mesmo, deixar para depois, em fim jogar a toalha? Quando o problema ou ás dificuldades ocupam 80% da sua mente e dos seus pensamentos jogar a toalha parece ser a melhor opção. Quando estamos nos sentindo “sem saída” nos predispomos a ser o problema ao invés de vê- lo, adotamos uma atitude de autodefesa interna que é nos distanciar de tudo e todos, quando na verdade deveríamos aumentar nosso ciclo de pessoas, “pessoas com a mente sadia para nos auxiliar a enxergar o problema.” Pareço estranho eu sei, mas a melhor forma de resolver um problema é olha-lo de frente e tentar ver qual a raiz do problema. “nunca eliminara um problema, sem atingir suas bases.” Antes de joga a toalha quero que adote algumas medidas. Lembre-se que só joga a toalha quem lutou muito e chegou ou está chegando lá. Qual é a raiz do seu problema, e essa raiz pode ser você? Seja estratégico senso critico, olhe ás possibilidades, veja se todas ás possibilidades foram exauridas. Baseado na teoria de Guelek Rinpoche crie uma alta determinação de sair do problema mesmo estando nele. Para isso falei de algumas ferramentas, e até postei anteriormente. Acredito que a ferramenta senso critico seja a mais indicada. E por fim reveja seus conceitos “como cheguei até aqui, por que cheguei aqui.” Entre outros, ah e reavalie seu ciclo de amizades, visões limitantes e pensamentos limitados, não produzem crescimentos.
GINZBURG, Carlo. Micro-História: Duas Ou Três Coisas Que Sei A Respeito. In: O Fio e Os Rastro: Verdadeiro, Falso, Fictício. São Paulo: Cia Das Letras, 2007.