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Embalagem na
cadeia de
suprimentos
E mais:
ano 37 • 309 • Julho 2016
77.643
de ABL
m²
GLP GUARULHOS (SP) GLP DUQUE DE CAXIAS (RJ) GLP CAMPINAS (SP) GLP IRAJÁ (RJ)
418.496 m² de ABL 342.905 m² de ABL 180.947 m² de ABL 109.703 m² de ABL
GLP GRAVATAÍ (RS) GLP PAVUNA (RJ) GLP RIBEIRÃO PRETO (SP) GLP JUNDIAÍ II (SP)
97.421 m² de ABL 82.457 m² de ABL 59.741 m² de ABL 45.193 m² de ABL
GLP Jundiaí III (SP) – ABL 92.950 m² | GLP Hortolândia (SP) – ABL 72.682 m² | GLP Jundiaí I (SP) – ABL 53.343 m² | GLP Itapevi I (SP) – ABL 34.955 m²
Condomínio Empresarial Barão de Mauá (SP) – ABL 31.070 m² | Louveira IV (SP) – ABL 18.854 m² | GLP Jandira II (SP) – ABL 18.147 m²
Condomínio Empresarial Atibaia (SP) – ABL 12.923 m² | GLP Louveira II (SP) – ABL 6.503 m²
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editorial
www.revistalogistica.com.br no 309 julho 2016
Logística 4.0
Embalagem na
cadeia de
suprimentos
A
Supply Chain muitas vezes ainda aparece E mais: Número 309
3 julho 2016
Acuracidade
do inventário
Existem diversas maneiras de garantir um estoque adequado, desde sistemas, até melhorar a relação com
os fornecedores. Manter a comunicação é primordial para garantir o “pedido perfeito”
É P C
preciso eleger um progra- ara garantir o “pedido per- ompartilhe estratégias de
ma de qualidade e, prefe- feito” é preciso fazer uma melhoria para que todas
rencialmente, permanecer aferição de métrica, desde as áreas da organização
nele. As empresas podem esco- o ponto de origem até o destino possam se beneficiar. Além dis-
lher entre uma variedade deles, final. Isso permite acompanhar o so, aprimore suas habilidades de
como ISO, manufatura enxuta, desempenho do estoque em toda previsão e auxilie os parceiros co-
Seis Sigma, Kaizen, e Gestão da a rede e melhorar a precisão em merciais, fornecedores e clientes
Qualidade Total. Certifique-se de toda a cadeia. para isso, é neces- a fazer o mesmo também. Quanto
que todos na empresa sejam a fa- sário examinar todas as etapas da mais alinhados todos estiverem,
vor do programa e o usem. cadeia de suprimentos. menores as chances de erro.
Q M U
ual é a sua taxa de acurá- antenha a rastreabili- sar a contagem cíclica
cia de inventário atual? dade do produto, du- para manter altos níveis
Não se pode melhorar o rante o ciclo de vida da de acuracidade é uma das
que não se conhece. Depois de es- distribuição. Inclua todas as mo- melhores maneiras de identificar
tabelecer um ponto de referência, vimentações, bem como todo o es- áreas problemáticas. Um progra-
defina uma meta de melhoria e toque no CD. Nunca movimente ma eficaz de contagem cíclica eli-
tenha por objetivo uma porcen- os produtos, a menos que tal ação mina a necessidade de despesas
tagem específica. Verifique os re- seja autorizada e registrada. Um com o inventário físico, garantin-
sultados com frequência e man- sistema integrado pode garantir do que os níveis de estoque per-
tenha tais melhorias. que os dados estejam atualizados. maneçam como desejados.
S M T
e os funcionários entende- uitos problemas de odos os funcionários, em
rem os objetivos dos inven- estoque decorrem de toda a organização, pos-
tários da empresa, eles vão falhas nos dados e de suem responsabilidade
ajudar a alcançá-los por meio da transmissão. Trabalhar com par- com o estoque. Portanto, faça da
realização de processos de forma ceiros da cadeia de suprimentos acuracidade do inventário um
precisa e consistente. Para isso, competentes e utilizar sistemas trabalho de todos. Cada unidade
desenvolva uma força de trabalho compatíveis ajudam a melhorar de negócios deve entender como
bem treinada e procure recom- a precisão da entrega ao usuário ela afeta esse processo. Gerenciar
pensá-los ao atingir os objetivos e final, bem como o atendimento o inventário, de forma eficaz, é a
metas planejados. ao cliente. chave para o sucesso.
4 julho 2016
Transpaleteira
elétrica
ddesign.ppg.br
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Empilhadeira
elétrica patolada
2,0 t
Empilhadeira
elétrica retrátil
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combustão de contrapeso
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de contrapeso
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6 julho 2016
julho 2016 7
Multi-tecnologias
no armazém
Veja como aplicar diversas soluções, como voz, leitores e RFID em
conjunto, auxiliando em todas as etapas da operação
E
nquanto a tecnologia Eles costumam escolher a tecno- ção. Um ambiente multi-tecnoló-
por voz, código de bar- logia que é melhor para o seu tra- gico apresentando tecnologia por
ras e RFID podem ser balho mais intensivo, com maior voz e terminais multifuncionais
altamente eficazes, volume de operações (ex: sepa- permitem às organizações imple-
cada um deles possui ração), e aceitam as limitações mentar o mais eficiente processo
suas limitações. Nenhuma tec- de desempenho resultantes nas de trabalho para todas as tarefas
nologia isolada é usualmente a operações secundárias (ex: carre- desempenhadas por seus colabo-
melhor para todas as diferentes gamento). As vezes utilizam dife- radores, enquanto minimiza os
tarefas que os operadores devem rentes terminais para diferentes desafios relacionados as limita-
desempenhar. Portanto, as orga- tarefas, o que aumenta os inves- ções de uma tecnologia específica.
nizações devem fazer escolhas. timentos e despesas de manuten- Se tecnologias diferentes irão
8 julho 2016
Untitled-3 1
08_ti.indd 8 27/06/2016 09:40:04
se complementar umas às outras Recursos de sistemas integrados
nas operações de armazenagem,
elas precisam estar integradas. Suporte nativo para a voz, código de barras e RFID para que a entra-
Alternar entre sistemas autôno- da de dados seja contínua para o usuário e aplicações do software;
mos, não é conveniente para os Portas de interface suficientes e/ou conexão bluetooth para
operadores e provavelmente iria apoiar as necessidades atuais e futuras, incluindo escaner, im-
compensar eventuais benefícios pressoras, leitores de RFID e outros dispositivos;
de eficiência que poderia ser obti- Compatibilidade com redes wireless (sem fio) para permitir o
do utilizando a melhor tecnologia uso no armazém, nas docas e no pátio;
para cada processo. A integração Interface ACAN-BUS para que a empilhadeira possa ser incluída
inteligente de tecnologias e pro- nas aplicações de gerenciamento da frota;
cessos é essencial. Apoio para a concorrência de terminais proporcionando a com-
O terminal representa o local patibilidade necessária com as aplicações empresariais;
mais lógico para integrar funcio- Suportes de montagem adequados e conexões de alimentação
nalidades. Sistemas por voz e có- para assegurar longevidade e confiabilidade.
digo de barras utilizam terminais,
e também os sistemas RFID. Os
terminais de voz são tipicamen- multifuncionais de apoiarem o outra. Permitindo que o terminal
te apenas para entradas de voz, código de barras, RFID e voz. Essas de voz suporte a leitura de código
enquanto os robustos terminais tecnologias foram amplamente de barras e RFID, ou adicionando
utilizados para leitura de códigos mantidas em separado por forças suporte para a entrada de outras
de barras e RFID não reconhecem de mercado, porque os provedores tecnologias, as empresas podem
a voz. Não existe limitação tecno- de soluções tendem a desenvolver maximizar seus investimentos
lógica que previna os terminais uma tecnologia em detrimento da em tecnologia e gerenciar suas
10 julho 2016
Rastreamento
contínuo
Laboratório Fleury conta com suporte da JSL para fazer a coleta de
material biológico em até 24 horas H
D
Q
uando se trata de O laboratório Fleury conta 2008 e hoje conta com 117 veículos
N
exames, os labora- com a operação logística da JSL e 120 motoristas que fazem 8100
tórios lidam com nos estados de São Paulo e Rio coletas por mês. Gustavo Piedade,
material biológico de Janeiro. E a empresa trabalha gerente da operação Fleury na JSL,
que precisa de in- com prazo máximo de 24 horas conta que para o Fleury são feitas
tensos cuidados em seu acon- para fazer o transporte do chama- quatro operações diferentes: A
dicionamento e transporte. O do material biológico. Na capital A domicílio: onde um enfer- e
d
material coletado precisa ser paulista são 60 pontos, entre labo- meiro acompanha o veículo
o
manuseado o mais rápido possí- ratórios, parceiros e alguns hos- até a residência do paciente.
c
vel pois essas amostras tem um pitais, de onde são levados para a Normalmente essa operação
C
curto prazo de validade e preci- sede do Fleury no bairro do Jaba- começa entre 3:30 e 4:00 e utili-
p
sam chegar seguro e inviolado quara, zona Sul da cidade. za de 50 a 55 veículos no total. P
no seu destino final. A JSL atende o Fleury desde Almoxarifado: a JSL também
12 julho 2016
BEU_Lo
12_rastreamento.indd 12 24/06/2016 15:47:52
é responsável por abastecer as
unidades do Fleury com ma-
teriais como luvas, ampolas, e
outros itens.
SMD: trata-se do transporte
fora da capital de São Paulo, in-
cluindo os laboratórios das ci-
dades e as coletas que chegam
via transporte aéreo no aero-
porto de Viracopos (Campinas).
Malote: são os 60 pontos de co- Material é movimentado em caixas
leta na capital. com temperatura controlada
Cintia Nascimento, gerente
de planejamento corporativo de Durante todo esse processo, no Nos caminhões, não é neces-
suprimentos do Grupo Fleury co- entanto, o rastreamento dos ma- sário controle de temperatura
menta que por contar com outros teriais é essencial. As informa- pois o malote já é lacrado em uma
parceiros no resto do país, o Fleu- ções sobre a localização da car- embalagem adequada e com gelo
ry precisa de um sistema integra- ga são imputadas no sistema do seco. Ainda assim, os veículos, que
do e eficiente já que nem sempre Fleury, assim todos sabem onde consistem principalmente em
a empresa que coleta é a que faz a carga está a todo momento, in- VUCs, são equipados com um “kit
a entrega no ponto final. Fora do clusive com uma equipe da JSL na emergência” de mais de 15 itens,
eixo Rio-São Paulo, a empresa tem sede do laboratório. Por conta do determinado pela Anvisa. Todos
outros laboratórios que processam tempo, que é crítico nessa opera- os colaboradores envolvidos na
os exames, mas boa parte é transfe- ção, as rotas dos veículos podem coleta também precisam ser trei-
rida para São Paulo. ir além das 120 pré-programadas. nados e certificados.
Separação
sequenciada
Empresa alimentícia utiliza solução de separação de alta densidade em
armazém de alimentos refrigerados
A
Bischofszell Nahrun- Para suportar esse número, central para diferentes serviços
gsmittel AG, conhe- a Bina desenvolveu uma central do fabricante de produtos ali-
cida internacional- chamada “Convenience Gate”. mentícios. Os destinatários das
mente como Bina, é Recentemente, com a ampliação saladas frescas, molhos, pratos
uma empresa suíça do local, a companhia escolheu pré-cozidos, produções com ba-
fabricante de alimentos e bebidas. a Dematic (Grupo Kion) para de- tatas e bebidas são os varejistas,
Com mais de 100 anos de história, a senvolver um ousado projeto de restaurantes, cantinas e empre-
empresa hoje fabrica aproximada- separação de pedidos de alta per- sas industriais. Em torno de 760
mente 1.000 toneladas de alimentos formance de itens fracionados e estabelecimentos são abasteci-
congelados, refrigerados ou emba- consistentemente sequenciados. dos com produtos refrigerados
lados a vácuo por dia. O centro logístico é o ponto da “Convenience Gate” da Bina.
14 julho 2016
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16 julho 2016
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Embalagem
sob medida
Como a embalagem pode afetar toda a cadeia de suprimento e de que
maneira aliá-la a ganhos de produtividade
A
s empresas estão cessário analisar toda a cadeia te em diversos aspectos. Para o
constantemente para saber onde estão os maio- consumidor final, ela deve ser
buscando meios res problemas e planejar meios atrativa, para o fabricante, efi-
para reduzir cus- de melhorá-los. Mas o fato é que ciente, para o operador logístico,
tos e aumentar a sempre há algo a ser melhorado, de fácil manuseio e acondicio-
produtividade. Essa nem sempre a começar pela embalagem. namento. São muito aspectos
é uma tarefa fácil. Às vezes, é ne- A embalagem é importan- que devem ser levados em consi-
18 julho 2016
julho 2016 19
de volta ao CD para a distri- ciclo de distribuição. Pior, o material são alocados onde
buição final. Esses transpor- as empresas normalmente é mais necessário a qualquer
tes adicionais podem au- perdem a visibilidade de seu momento. Colaboradores trei-
mentar o frete me até 38%. A produto, criando incerteza nados em todas as etapas po-
eliminação dessa perna, con- sobre a quantidade disponí- dem atender às demandas de
siderando um gasto total de vel para venda. Fabricantes pico no armazém ou na área
oito milhões, economiza até lidam com essa incerteza adi- de empacotamento.
três milhões, sem mencionar cionando inventário que, por Redução de danos: quan-
o benefício ambiental ao re- sua vez, aumenta a armaze- to mais produto é movido,
duzir as emissões de carbono. nagem, trabalho e custos. maior o potencial de danos. Fotos: Miró
20 julho 2016
SD
SDOO
sdoequipamentos.com.br
Locação de
empilhadeiras
• Locação de empilhadeiras elétricas
e a combustão, rebocadores, plataformas
elevatórias e carros elétricos
• Trabalhamos com todas as marcas
e capacidades de carga
variados produtos que serão mo- e vice-versa, exigindo reparos caso de proteção anticorrosiva
vimentados por empilhadeira, das embalagens e, muitas vezes, pode-se usar materiais existen-
caminhões, aviões e principal- do produto. tes no mercado como silicagel,
mente navios. Uma solução para esse pro- papel plástico VCI, etc.
Antônio de Freitas, instrutor blema foi o desenvolvimento da As peças mais favorecidas
da IMAM Consultoria, expli- embalagem metálica descartá- para o uso desta embalagem
ca que desde a era mais antiga, vel, que assegura a chegada do são as de médio e grande porte,
embalagens de papelão e ma- produto em todo processo logís- que requerem menos pontos de
deira são as mais utilizadas por tico com qualidade e com certa apoio, utilizando menor quanti-
sua praticidade em dimensio- redução de custo pela melhor dade de travessas. A espessura da
namento e fabricação. Todavia, utilização cúbica. Foi desenvol- matéria prima a ser utilizada vai
a qualidade sofre alguns reve- vida com tubos metálicos, cor- depender se a caixa será trans-
zes devido a colisões, umidade tados e soldados conforme a ne- portada no porão do navio ou
e diversos transbordos, além cessidade do projeto, permitindo dentro de ISO contêiner, o que é
do fator despacho em países de ainda, quando necessário, acol- mais usual, pois neste caso pode-
temperatura fria e chegada em choamento com EVA, borracha, -se aplicar um engradado metáli-
países com temperatura quente polietileno, isopor e outros. Em co, reduzindo seu custo.
22 julho 2016
DE BOAS
INTENÇÕES
O INFERNO
ESTÁ CHEIO
Para se destacar em um mercado altamente
competitivo é preciso estabelecer boas
parcerias. A produtividade da sua empresa está
diretamente ligada a eficiência dos equipamentos
que transportam o seu produto. A Braslift possui
empilhadeiras de alta performance para todos os
segmentos, com agilidade e manutenção preventiva.
Seja na compra, locação ou assistência técnica
monitorada com a Braslift a logística da sua
empresa está garantida.
• Monitoramento online
sistema • Estrutura de fornecimento de peças
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Distribuidor autorizado da marca TCM (by UNICARRIERS), para a região sul do Brasil.
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História da MAM
no Brasil
Fabio Pedrão iniciou a Retrak em 1995 como uma opção à compra de
empilhadeiras e expandiu seu negócio para uma solução completa de
locação e gestão de frotas
F
abio Pedrão é econo- as patolas e o comprimento dos adquirido em empilhadeiras
mista formado pela garfos das empilhadeiras, seja elétricas, a Retrak mostrou ao
Universidade Santana. ao modelo 1x1m dos atacadistas mercado que não era necessário
Iniciou atividade em ou 1,02x1,22m na antiga Gessy Le- investir em um ativo, mas ter
1978 como office boy ver (atual Unilever). Além disso, empilhadeira sempre em opera-
na Alexei, uma empresa de re- tinham os paletes de largura de ção sem pagar caro pela manu-
presentações, vendas e serviços 1,2 x 1m de comprimento que re- tenção. Desde o início, a Retrak
de empilhadeiras elétricas. Pos- queria um garfo de 1m. passou seriedade para os clien-
teriormente a Alexei adquiriu a Nos anos 1990 a Ameise Co- tes, pois havia estoques de pe-
Ameise, e foi em 1981 que Pedrão mércio e Indústria S.A. iniciou ças e mão de obra especializada
passou a trabalhar na área co- um processo de terceirização para operar, inclusive, as salas
mercial, isto é, ir a campo onde de atividades, inicialmente na de baterias.
está o cliente. Era comum visitar área de serviços e em 1993 na Novos clientes compravam
a General Motors em São José área comercial. Os vendedores novas empilhadeiras, mas o pra-
dos Campos (SP) de ônibus. An- se uniram e criaram a Retrak zo de espera era longo. Como
dar em ônibus não era desafio. para representar os produtos operar uma fábrica ou CD sem
Desafios estavam nos clientes fabricados e/ou representados empilhadeira? A Retrak estava
que não tinham palete padroni- pela Ameise. Surgiu então a ne- lá com rapidez e serviço total.
zado, tornando as vendas mais cessidade da compra, venda e Ter um parque com 100 em-
difíceis. Era necessário adaptar serviços de empilhadeiras se- pilhadeiras foi fácil, mas como
minovas da Ameise. Em seguida esta frota não atingia escala, a
surgiu a necessidade de aten- conta não fechava. Aí começou
der esses mesmos clientes com uma expansão equilibrada para
a locação de empilhadeiras. Foi atingir a atual frota de 1500 em-
assim que, em 1995, nasceu o ne- pilhadeiras locadas (cerca de
gócio de locação na Retrak, de 10% são frontais de contrapeso
forma tímida, já que o conceito a combustão).
de locação não era tão difundido A Retrak sempre esteve nas
quanto hoje. Inicialmente sem a mídias desde o tempo das páginas
visão de tornar-se uma grande amarelas, e quer estar no “Top of
empresa, pois todos os distri- mind” em locação de empilhadei-
buidores de empilhadeiras fa- ras elétricas. Um sonho para Fa-
ziam isto e no mercado já havia, bio Pedrão é construir um museu
pelo menos, três locadores de da empilhadeira. E empilhadei-
Fabio Pedrão: há 21 anos promovendo a grande porte. ras ele já tem. Antigas a reformar
gestão de empilhadeiras no Brasil Mas, com o conhecimento e reformadas.
19 Chegada em Guarulhos
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A melhor estratégia
Não são apenas os métodos adequados que garantem uma separação
eficiente. Também é necessário promover uma estratégia eficaz
P
ara aperfeiçoar o pro- por zona, em lote, por grupo e por uma estratégia de separação em
cesso de separação, onda. Escolher o certo ajudará a diferentes áreas da sua instalação
é preciso ir além dos diminuir o tempo de percurso e para maximizar a produtividade.
diferentes sistemas e melhorará os processos de sepa-
métodos. Também é ração. Mas como fazer essa es- Único separador
necessário avaliar as estratégias colha? É necessário examinar as É quando um operador traba-
de separação. Há uma varie- diferentes estratégias e escolher lha em um pedido por vez. É o tipo
dade de diferentes estratégias aquela que funciona melhor para mais comum em armazéns, tam-
para separação, incluindo único cada tipo de operação. Além dis- bém é o mais fácil de administrar,
separador de pedido, separação so, é possível empregar mais de supervisionar e controlar, porém,
26 julho 2016
Por zona
Separar e passar, também co-
nhecido como separação por zona,
é quando o operador separa o ma-
terial de um pedido dentro de uma Em lote não são classificados em pedidos
zona determinada e então pas- Separação em lote é a conti- individuais quando estão sendo
sa pra frente para o operador da nuação natural da separação por separados, e portanto, tendem ser
próxima zona. Um dos benefícios grupo. É similar a separação por mais uniformes em termos de ta-
desse método é reduzir o tempo de grupo com relação aos pedidos manho e forma, o carrinho de se-
viagem. Cada separador anda em serem agrupados por grupo, vá- paração pode carregar mais itens
uma zona fixa e movimenta um rios pedidos são entregues para do que na separação por lotes,
número balanceado de separa- o operador separar, e ele vai para possibilitando que mais pedidos
ções. Entretanto, a operação preci- cada localização apenas uma vez; sejam separados durante o pro-
sa ser muito coordenada para que entretanto, o operador não orga- cesso pelo circuito.
nenhum operador fique ocioso. niza o pedido, ao invés disso, o Se você tiver um WMS (“wa-
leva aonde ocorre a organização. rehouse management system”,
Por grupo Separação em lote irá pro- sistema de gerenciamento de
A separação por grupo pode ser porcionar alguns dos mesmos armazém) você pode criar on-
definida como quando um opera- benefícios que há na separação das para ver quanta mão de obra
dor separa vários pedidos de uma por grupo, incluindo redução do você precisará alocar e quanto
vez, indo para cada localização de tempo de viagem e separação. tempo levará para completar
estoque somente uma vez. Um be- Entretanto, necessita recursos cada onda. E conforme a onda
nefício da separação por grupo é a extras, tanto de classificação de passa pelo CD, você será mais
redução do tempo de viagem, uma material quanto trabalho, para capaz de alocar quantos opera-
vez que o separador vai a uma lo- organizar os pedidos. Também dores precisará nas operações
calização específica somente uma aumenta a propensão de erros. seguintes uma vez concluído o
vez durante seu percurso. E, como Se tem o software para operar processo de separação.
os pedidos são expedidos imedia- pedidos por lote e você tem que Existem duas formas de se-
tamente após serem selecionados, atender entre 1.000 e 5.000 pedi- paração por onda: fixa ou di-
não é necessária uma organização dos por dia, separação em lote é nâmica. Com a separação por
adicional depois no processo. Uma provavelmente o método de se- onda fixa, os pedidos não são
desvantagem, entretanto, é que paração mais eficiente. enviados para embalagem até
esse tipo de sistema só funciona que toda quantidade de itens da
para pedidos pequenos. Funciona Por Onda onda tenha sido separada. Com
melhor ter um separador que faz A separação por onda é apro- a separação por onda dinâmica,
de oito a 16 pedidos/vez usando priada em empresas com grande cada pedido é enviado ao emba-
esse método. número de SKUs. E como os itens lador conforme é concluído.
julho 2016 27
Tecnologia
avançada
A Revista LOGÍSTICA representou o Brasil durante a CeMAT 2016, realizada
em Hanover, na Alemanha, e mostra as principais inovações apresentadas
C
om 1.000 expositores
de vários países do
mundo, a feira CeMAT
aconteceu entre os
dias 31 de maio e 3 de
junho na Alemanha. Os avanços
nas áreas de logística e intralo-
gística foram conferidos de perto
pelo diretor do Instituto IMAM,
Eduardo Banzato, que teve oportu-
nidade de interagir com fornece-
dores de soluções que se tornarão
as próximas referências do setor.
Tecnologia 4.0
A feira concentrou todo o de-
senvolvimento tecnológico que
O diretor do Instituto IMAM, Eduardo Banzato, confere as novidades da CeMAT
está sendo realizado no mundo e
mostra que a tecnologia logística, tes passam desapercebidos pelos volve conteúdo baseado nas ino-
destacada no evento como "Logís- estandes se não conseguem perce- vações e tendências do mercado,
tica 4.0", começa a pressionar as ber a transformação das pequenas bem como nos projetos em anda-
empresas a redesenhar suas ope- e poderosas soluções (veja alguns mento na América Latina.
rações. “Isso acontece, pois, a mu- destaques na página ao lado). A intenção da aliança é criar
dança de patamar de desempenho um canal permanente entre o
com as novas soluções é tão signifi- Aliança estratégica desenvolvimento e aplicações
cativa que o nível de mudança dei- Além disso, durante a CeMAT das melhores práticas mundiais
xa de ser uma pequena melhoria 2016, o Grupo IMAM selou acordo no Brasil e levar também conte-
(Kaizen) e passa a ser uma grande para apoio de conteúdo técnico e údo desenvolvido por empresas
transformação", comenta Banzato. divulgação da CeMAT South Ame- brasileiras para serem destaca-
rica, que acontecerá de 16 a 19 de das nos fóruns de desenvolvi-
Destaques maio de 2017, em São Paulo. Solu- mento mundiais.
Embora as soluções em desta- ções que integram a realidade das Agende-se desde já para estar
que aparentemente pareçam sim- operações no Brasil com os avan- presente da CeMAT South Ame-
ples, integram um grande "que- ços da Indústria 4.0 e da Logística rica 2017 e participe do "Speech
bra-cabeça" que não era possível 4.0 serão apresentadas no evento Space", espaço dedicado a troca de
ser montado antes das mesmas. À pelos expositores e pela equipe de conhecimentos globais, organiza-
prova disso é que muitos visitan- projetos da IMAM, que já desen- do pelo Instituto IMAM.
28 julho 2016
A Vetter apresentou um garfo inteligente com Uma das maiores inovações da CeMAT ficou por
cinco funcionalidades, incluindo iluminação para conta dos drones que voam dentro dos armazéns re-
evitar acidentes, laser para ajustar rapidamente ao tirando as caixas nas prateleiras e levando-as até o
nível da estrutura e câmera frontal para visualizar check-out. Envolta por uma esfera, a solução promete
operação nas alturas. revolucionar os armazéns.
O modelo de carrossel vertical da PSB, Rotapick, A inovação apresentada pela Pepperl+Fuchs per-
conta com um diferencial dos outros: sua inclinação, mite que AGVs leiam cores, códigos matriciais e o
que oferece, entre outras coisas, maior ergonomia. cruzamento de fluxo.
Impressora móvel da EBS pode ser configurada A Still lançou carretas adaptadas para alimenta-
para qualquer material e embalagem . ção Lean em linhas de produção.
julho 2016 29
Fechando o
ciclo na SCM
O crescimento sustentável pode ser alcançado
com uma Supply Chain bem estruturada.
Q
uando o conceito fidelização de fornecedores, fe-
de SCM surgiu no chamento de ciclo, alavancagem
Brasil nos anos 80, de vendas e estratégia da infor-
o supply sempre mação reversa através do feed-
foi integrado e es- back. Logística reversa trata-se
truturado até o cliente final, ou de pensar no fechamento de ci-
seja, do inbound, intralogística e clo, viabilidade de retorno e evi-
outbound, por conta, principal- tar reprocesso.
mente, do fácil acesso a matéria- Para início da quebra de pa-
-prima e a falta de cultura de radigmas de que reversa é ge-
reciclo ou reuso. No decorrer do renciamento de resíduos, uma
tempo e com a industrialização das formas de se pensar é na ori-
atrelada ao consumo, sem equi- gem. Se observarmos, por exem-
líbrio e fechamento de ciclo, plo, a operação do Grupo Via
iniciou-se a uma nova era dos Varejo, que seguindo seu plane-
negócios que permitia maior jamento estratégico, decidiu ter-
equilíbrio social, ambiental e ceirizar o tradicional transporte
econômico. Afinal, a velocidade próprio das Casas Bahia. O Gru-
de consumo e descarte sem o fe- po, que é responsável pela admi-
chamento de ciclo gera grandes nistração das Casas Bahia e Pon-
impactos ambientais e sociais e to Frio, está presente em mais de
por consequência o desequilí- 400 municípios brasileiros, com
brio econômico, já que resíduo é mais de 900 lojas e cerca de 55
subprodutos e pode ser aprovei- mil colaboradores.
tado para novas oportunidades A operação de entrega foi
de processos produtivos. A SCM terceirizada para transportado-
vai além do cliente, já que, após res autônomos e, a partir daí,
a entrega, começa o processo de demandou-se um grande plano
pós-venda e pós consumo. de treinamento das equipes de
Por conta da Política Nacio- entrega. Ou seja, o Grupo exige
nal de Resíduos Sólidos, se criou do operador autônomo terceiri-
uma analogia errônea entre lo- zado conhecimento de entrega,
gística reversa e gerenciamento de coleta, carregamento adequa-
de resíduos. A logística reversa do e romaneio, que são de suma
não é gerenciamento de resí- importância para uma perfeita
duos, mas sim, diferencial com- operação de entrega. O fator pri-
petitivo para ganho de escala, mordial e mais importante para
30 julho 2016
manutenção da marca está vin- bém terceirizado, possui uma porte tradicionais. Essa redução
culado à entrega no tempo e na rotatividade enorme de devo- de custos na origem permite um
qualidade corretos para não da- lução de cabides, sendo esse preço diferenciado ao consumi-
nificar os produtos e satisfazer um dos grandes diferenciais do dor. Neste caso, o foco estratégi-
as necessidades dos clientes. grupo. O investimento em cabi- co da C&A é gerenciar a reversa
O ato da compra é diferente des permite que um operador na origem, evitando o uso des-
da satisfação da entrega, que só colete-os em todas as lojas no necessário de embalagens.
ocorre quando o pedido chega pós-compra do consumidor, os
e é instalado. A entrega perfei- separa, empacota e transporta Resíduos sólidos
ta não é diferencial e sim uma para um centro de distribuição Tratando-se de canais de pós-
obrigação para atender os acor- para estocagem. No ato da fabri- -consumo, surge a Política Na-
dos estabelecidos no momen- cação e abastecimento das lojas, cional de Resíduos Sólidos, com
to da compra. Um erro nessa o fornecedor entra em contato a proposta de viabilidade reciclo
etapa interfere diretamente na com o operador logístico, que e reuso, sendo uma grande opor-
reputação da empresa e essa envia o volume de cabides soli- tunidade de se adaptar ao novo
operação hoje está nas mãos de citados para que as confecções modelo econômico e integrado
terceiros transportadores, obri- encabidem as roupas. que é a economia circular.
gando-os a passar pelo processo A operação é feita pelo opera- A Lei da Política Nacional dos
rotineiro de capacitação, além dor de transporte terceirizado. Resíduos Sólidos (PNRS) discor-
de seguir os processos corretos No veículo as roupas são pen- re sobre os princípios, objetivos
de entrega. Portanto, o desafio duradas em estruturas (araras) e instrumentos, bem como sobre
diário do provedor logístico é que protegem e não demandam as diretrizes relativas à gestão
evitar a logística reversa de pro- embalagens adicionais, chegan- integrada e ao gerenciamento
dutos a serem entregues. do em perfeitas condições nas de resíduos sólidos. Já o artigo
Outro exemplo muito inte- lojas. Uma vez nas lojas, as rou- 30 inova quando estabelece a
ressante e estratégico ocorre pas vão direto para o ponto de responsabilidade compartilha-
nas lojas da varejista C&A, por vendas. Esta atividade tem um da entre os atores envolvidos no
meio da redução de custos ao diferencial muito interessan- processo de geração dos resíduos
não gerar embalagens. É curioso te e estratégico, pois o número sólidos, incluindo fabricantes,
pensar que um dos maiores pa- de funcionários para pendurar atacadistas, varejistas, importa-
trimônios da rede de lojas C&A roupas é reduzido. Contudo, o dores, poder público e consumi-
são os cabides. Sim, cabides. A mais interessante e ambiental é dores finais. Além disso, estabe-
empresa possui um modelo de que essa sequência de atividades lece a necessidade de criação de
negócios estruturado para loca- de logística reversa de cabides canais reversos para equacionar
ção de lojas físicas em centros não gera embalagens plásticas a necessidade de gerenciamen-
comerciais ou em shoppings. ou de papelão, usadas conven- to dos resíduos e para isso há a
Toda a operação de transporte cionalmente para a preservação necessidade da constituição de
e abastecimento das lojas, tam- da roupa em sistemas de trans- acordos setoriais, visando tor-
julho 2016 31
nar a gestão dos resíduos sólidos plano integrado de resíduos do integrada, podemos observar o
e a implementação da logística município. Nesse caso o resíduo é novo modelo de economia atra-
reversa viável economicamente. utilizado como uma estratégia de vés do sistema PRAC (Programa
Com a lei, a logística reversa se fidelização e aumento das vendas. de Responsabilidade Ambiental
torna obrigação para alguns tipos A ideia é que o cliente leve Compartilhada). O PRAC foi ide-
de produtos, porém esta situação até uma loja o produto que não alizado em 2000 e propõe solu-
se torna estratégica para fideli- tenha mais uso e interesse e o ções integradas e responsáveis
zação, crescimento das vendas disponibilize para a loja. Com as empresas de forma compar-
e fortalecimento da reputação isto, recebe um desconto na tilhada, evidenciando a recu-
da empresa e por consequência nova compra de 30% do valor peração de valores econômicos
o fechamento de ciclo. Esse é o total. Essa prática é interessan- com critérios éticos. Ou seja,
caso da marca esportiva Adidas. te, pelo fato de ocorrer um au- quando se trata dos acordos
Recentemente a empresa lançou mento das vendas atrelado a fi- setoriais e obrigatoriedade de
uma campanha de pegada sus- delização da marca e destinação coleta de pilhas e baterias, por
tentável com a coleta de roupas final adequada. Este desconto só exemplo, reforça a viabilidade
e calçados usados, tornando suas é fornecido com uma nova com- do modelo implantado. Afinal
lojas físicas um posto de troca pra, ou seja, Adidas vira Adidas com sua estratégia de economia
e destinação final adequada de e o resíduo coletado é destinado circular, o PRAC não comercia-
produtos pós-consumo. Esse mo- a reciclo e reuso de tecidos, onde liza as baterias e sim aluga as
delo é de grande valia para fazer frequentemente são reproces- mesmas. Portanto, no térmi-
uso do resíduo como meio de fi- sados e comercializados para no da vida útil, é feita a troca e
delização de clientes, alavancan- indústrias de mantas internas do material antigo é feito uma
do as vendas e ao mesmo tempo de painéis veiculares ou estofa- nova bateria. Essa estratégia de
que diminui o impacto ambien- mentos ou como meio energéti- fechamento de ciclo não gera
tal. Pode-se observar que roupas e co para caldeiraria. resíduos e, logicamente, gera
tênis não se enquadram em obri- Por fim, e não menos impor- um modelo de trabalho susten-
gatoriedade reversa nos acordos tante, provando a viabilidade tável e equilibrado entre o eco-
setoriais, porém fazem parte do do setor e apresentando a SCM nômico, social e ambiental.
32 julho 2016
O futuro do controle
de inventário
Drones têm sido vistos como o meio de transporte do futuro para entregas na
última milha. Mas eles podem colaborar ainda mais de dentro do armazém
O
s drones são a ferra- dentro. O Walmart iniciou recen- é possível, outros desafiam a re-
menta do momento. temente um projeto em seus cen- alidade e abrem o caminho para
Com custo razoavel- tros de distribuição, onde a ideia um futuro melhor”, conclui.
mente baixo, seu uso é utilizar os equipamentos para O Walmart tem buscado no-
tem se ampliado des- fazer o controle de inventário. vos meios de inovar como uma
de lazer, entrega de medicamen- O teste já está sendo feito em maneira de se manter competi-
tos em áreas afastadas e de difícil seu maior CD nos Estados Unidos, tivo frente a seus concorrentes,
acesso, até para gravações cinema- que fornece para centenas de lo- principalmente a Amazon. Por
tográficas e, mais recentemente, jas da empresa no país. Em uma isso, a empresa anunciou inves-
como ferramenta logística. Algu- demonstração recente, um drone timento de 2,7 bilhões de dólares
mas empresas como Amazon, DHL percorreu os corredores de cima em equipe e tecnologia, incluin-
e UPS têm testado o seu uso para a baixo, tirando 30 imagens por do a modernização de seu site e
garantir entregas mais rápidas. segundo. Shekar Natarajan, vice- serviço de e-commerce.
Enquanto esse parece ser o fu- -presidente de última milha e ci- Os drones seguem em teste
turo da porta para fora dos arma- ências emergentes do Walmart pelos próximos seis a nove meses
zéns, novos testes apontam o uso explicou que os equipamentos pelo grupo de Ciências Emergentes
do equipamento da porta para podem ajudar a catalogar em um e Tecnologia da companhia que,
“
dia, o que funcionários podem le- além dos drones, também estu-
var um mês para fazer. da o uso de realidade virtual para
Com exclusividade para a Re- trabalhar em meios de aprimorar
Shekar Natarajan vista LOGÍSTICA, Natarajan co- sua cadeia de suprimentos. A ideia
é vice-presidente mentou que o uso de tecnologia é que, após esse período, o uso dos
de última milha pode ser um facilitador de muitos drones seja expandido para mais
e ciências problemas se aplicado com o pen- CDs nos EUA. Hoje, os colaborado-
emergentes do samento de melhorar o negócio. res utilizam leitores de códigos de
Walmart “Enquanto muitos dizem que não barras para escanear os paletes.
julho 2016 33
Implementação de
AS/RS
Um sistema automatizado de estocagem oferece um alto nível de movimentação de paletes. Veja se sua empresa
deve aderir ao AS/RS (“automated storage/ retrieval system”, sistema de estocagem/recuperação automática) ou não.
34 julho 2016
Consulte:
Agosto (1ª quinzena) Programas, datas e
outras informações em
Gerenciamento de Estoques para Itens MRO 03 e 04/08 - 16h www.imam.com.br/cursos
Gestão de estoques 05 e 06/08 - 16h
Customer Service 05 e 06/08 - 16h
Lean Manufacturing (Filosofia e Técnicas) 08 e 09/08 - 16h
Gestão por Orocessos 09 e 10/08 - 16h
Lean (Office - Logistcs - Warehouse) 10/08 - 8h
S&OP (Planejamento de Vendas e Operações) 15/08 - 8h
S&OP
MALHA LOGÍSTICA
GESTÃO ESTRATÉGICA
SOFTWARES
www.imamconsultoria.com.br
11 5575-1400
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