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br no 309 julho 2016

Embalagem na
cadeia de
suprimentos

E mais:
ano 37 • 309 • Julho 2016

Separação CeMAT 2016:


sequenciada logística 4.0

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24/06/2016 2:58 PM
editorial
www.revistalogistica.com.br no 309 julho 2016

Logística 4.0
Embalagem na
cadeia de
suprimentos

A
Supply Chain muitas vezes ainda aparece E mais: Número 309

ano 37 • 309 • Julho 2016


como um conceito em certas empresas
Separação CeMAT 2016:
sequenciada logística 4.0
Julho 2016
brasileiras. Mas, as coisas não param, e
precisamos transformar esses conceitos em rea- Capa
lidade se quisermos alcançar um nível global de
18 Embalagem na cadeia de suprimentos
operação. E o próximo passo em inovação fica a
cargo da Logística 4.0.
Reportagens
08 Tecnologia integrada em armazéns
Seguindo os preceitos da Indústria 4.0, que já
falamos por aqui, a Logística 4.0 busca soluções por 12 Rastreamento de coletas no Fleury
meio de tecnologias modernas que visam integrar
28 Inovações na CeMAT Hannover
ainda mais toda a cadeia de suprimentos.
30 Logística reversa
Ainda pensando na integração logística, nossa
matéria de capa mostra como pensar embalagens 33 Drones no Walmart

para que se adequem a toda a cadeia. Também


Séries
entenda a importância da Logística Reversa como
14 Logística pelo Mundo
o meio correto de fechar o ciclo logístico. Conheça
também o projeto do Walmart para controle de 24 História da MAM no Brasil
invetário usando drones. 26 Separação de Pedidos
Por fim, nessa edição começamos uma série espe-
Seções
cial, dividida em seis partes, que contará a história
dos principais executivos que fizeram, e fazem, a 04 Dicas para SCM

história da movimentação de materiais no Brasil. 06 Panorama

Aproveite e boa leitura! 34 10 pontos

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Comentários, sugestões, críticas a reportagens,
artigos e releases devem ser encaminhados a:
Redação: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902
Gabriela Mendonça São Paulo - SP

Fone: (11) 5575-1400


Edição de arte:
e-mail: redacao@imam.com.br
Gabriele Freire dos Santos ISSN 1679-7620
Para solicitar edições anteriores que não
Fernanda K. P. Oliveira
estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
Edições anteriores esgotadas (a partir
Colaboradores desta edição:
de 2013) podem ser consultadas no site:
Eduardo Sousa e Renato Binoto www.revistalogistica.com.br

3 julho 2016

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dicas para SCM

Acuracidade
do inventário
Existem diversas maneiras de garantir um estoque adequado, desde sistemas, até melhorar a relação com
os fornecedores. Manter a comunicação é primordial para garantir o “pedido perfeito”

É P C
preciso eleger um progra- ara garantir o “pedido per- ompartilhe estratégias de
ma de qualidade e, prefe- feito” é preciso fazer uma melhoria para que todas
rencialmente, permanecer aferição de métrica, desde as áreas da organização
nele. As empresas podem esco- o ponto de origem até o destino possam se beneficiar. Além dis-
lher entre uma variedade deles, final. Isso permite acompanhar o so, aprimore suas habilidades de
como ISO, manufatura enxuta, desempenho do estoque em toda previsão e auxilie os parceiros co-
Seis Sigma, Kaizen, e Gestão da a rede e melhorar a precisão em merciais, fornecedores e clientes
Qualidade Total. Certifique-se de toda a cadeia. para isso, é neces- a fazer o mesmo também. Quanto
que todos na empresa sejam a fa- sário examinar todas as etapas da mais alinhados todos estiverem,
vor do programa e o usem. cadeia de suprimentos. menores as chances de erro.

Q M U
ual é a sua taxa de acurá- antenha a rastreabili- sar a contagem cíclica
cia de inventário atual? dade do produto, du- para manter altos níveis
Não se pode melhorar o rante o ciclo de vida da de acuracidade é uma das
que não se conhece. Depois de es- distribuição. Inclua todas as mo- melhores maneiras de identificar
tabelecer um ponto de referência, vimentações, bem como todo o es- áreas problemáticas. Um progra-
defina uma meta de melhoria e toque no CD. Nunca movimente ma eficaz de contagem cíclica eli-
tenha por objetivo uma porcen- os produtos, a menos que tal ação mina a necessidade de despesas
tagem específica. Verifique os re- seja autorizada e registrada. Um com o inventário físico, garantin-
sultados com frequência e man- sistema integrado pode garantir do que os níveis de estoque per-
tenha tais melhorias. que os dados estejam atualizados. maneçam como desejados.

S M T
e os funcionários entende- uitos problemas de odos os funcionários, em
rem os objetivos dos inven- estoque decorrem de toda a organização, pos-
tários da empresa, eles vão falhas nos dados e de suem responsabilidade
ajudar a alcançá-los por meio da transmissão. Trabalhar com par- com o estoque. Portanto, faça da
realização de processos de forma ceiros da cadeia de suprimentos acuracidade do inventário um
precisa e consistente. Para isso, competentes e utilizar sistemas trabalho de todos. Cada unidade
desenvolva uma força de trabalho compatíveis ajudam a melhorar de negócios deve entender como
bem treinada e procure recom- a precisão da entrega ao usuário ela afeta esse processo. Gerenciar
pensá-los ao atingir os objetivos e final, bem como o atendimento o inventário, de forma eficaz, é a
metas planejados. ao cliente. chave para o sucesso.

4 julho 2016

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panorama
Controle de estoque em silos
A Alcis firmou uma parceria com a NetVMI do Brasil,
empresa que fornece solução em telemetria para
tanques e silos de produtos químicos, petroquímicos
e gases. Por meio da parceria, o fornecedor consegue
fazer entregas automáticas conforme a demanda.
O sistema desenvolvido permite enxergar o nível de
estoque em tempo real. As medições são realizadas
eletronicamente e os níveis de estoque e consumo são
enviadas para um Data Center.
www.alcis.com.br | (11) 5531-7444

Correios e Netshoes ampliam


parceria
O Grupo Netshoes inaugurou um posto dos
Correios em seu CD em Extrema (MG). A instalação
logística foi inaugurada em dezembro de 2015, com
aproximadamente 30 mil m². A unidade em Minas
Gerais é responsável pelo envio de produtos de pequeno
e grande volume da Netshoes, loja virtual de artigos
esportivos, e também da Zattini, focada em moda e
lifestyle, além das demais lojas parceiras operadas
pela companhia. No total, são mais de 80 mil produtos
variados oferecidos aos consumidores.
www.correios.com.br | 0800-725-7282

Mercado Aquisição Frete


A FedEx anunciou a compra A Trelleborg finalizou a aquisição Uma nova solução, chamada
da TNT Express por 4,4 da CGS Holding, empresa de SNFretes chega ao mercado.
bilhões de euros. A aquisição pneus agrícolas, industriais e de O sistema, totalmente web,
combina os pontos fortes das soluções na área de engenharia garante todo processo de
duas companhias: uma rede de polímeros. A CGS Holding contratação de frete, para todos
de transporte aéreo expresso inclui as empresas Mitas, Rubena os modais, desde o embarcador
e uma malha rodoviária na e Savatech. A Mitas responde por até o transportador. O
Europa. Uma vez finalizada aproximadamente dois terços SNFretes utiliza um método
a integração, a FedEx espera da venda do grupo e tem forte onde o embarcador define
que os clientes tenham presença em mercados de pneus as regras, como trechos
acesso a um leque maior de especiais. Após a aquisição, o ofertados, transportadores
opções globais, baseado na faturamento total da Trelleborg que vão participar, início
ampla expertise das duas será de cerca de 30 bilhões de e fim da negociação. Além
companhias. coroas suecas. disso, ele pode acompanhar o
andamento dos lances.
www.fedex.com/br/ www.trelleborg.com
0800-703-3339 (12) 3932-7710 www.snfretes.com.br

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Veículo aumenta produtividade
interna
A Manserv adotou uma solução para um de seus
clientes do setor médico que permitiu um aumento
na produtividade interna de 400%. O transporte de
materiais, peças e ferramentais em locais distantes
percorria 22 km e levava quatro horas. O processo teve
um ganho de agilidade, sendo feito em apenas uma hora
com a inclusão de um veículo elétrico em substituição
ao carro manual puxado por esforço humano.
www.manserv.com.br | (11) 4225-5800

Dematic é adquirida pela Kion


A Dematic será adquirida pelo Grupo Kion, detentor
das marcas Linde e Still. Com a compra, a empresa
se tornará uma das maiores provedoras de soluções
de movimentação, desde empilhadeiras, até sistemas
completamente automatizados. Em conjunto, as empresas
irão desenvolver soluções mais dinâmicas para seus
clientes. Depois de deduções fiscais, o grupo espera que o
preço de compra das ações chegue a cerca de 2,1 bilhões de
dólares, com base no valor da Dematic estimado em 3,25
bilhões de dólares. A transação está sujeita às condições
de fechamento e aprovações regulamentares e deverá
ser encerrada no decurso do último trimestre de 2016.
www.dematic.com.br | (11) 3627-3100

Ampliação Transporte Expansão


O Mercado Livre anunciou a A Mercedes-Benz realizou A Jungheinrich inaugurou uma
aquisição do controle acionário a venda de 152 caminhões filial em Porto Alegre (RS). A
do Axado, empresa de gestão unidade ficará responsável
extrapesados Axor 3344 6x4 para
de fretes e soluções para o pelos clientes da região e
a JSL. São 120 unidades do cavalo
e-commerce, pelo valor de R$ 26 aumentará a participação de
milhões. A aquisição foi feita mecânico e mais 32 do modelo
mercado da empresa no Estado.
por meio da “Mercado Envios”, plataforma, direcionados para
Norte e Nordeste são atendidos
divisão de logística responsável operação canavieira fora de
por representantes locais. A
por mais de 70% dos envios estrada. A venda é expressiva
nova unidade conta com área
feitos pela plataforma. O Axado porque inclui 19 caminhões
possui 580 transportadoras de vendas, oficina integrada e
semipesados Atego 1726 4x4 para pós-vendas para atender todas
integradas e calcula o frete para
uso em manutenção de rede as necessidades específicas dos
mais de 2,5 mil lojas virtuais
por meio de uma ferramenta elétrica no Rio Grande do Sul. clientes regionais.
que reduz os custos logísticos. www.mercedes-benz.com.br www.jungheinrich.com.br
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julho 2016 7

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tecnologia da informação

Multi-tecnologias
no armazém
Veja como aplicar diversas soluções, como voz, leitores e RFID em
conjunto, auxiliando em todas as etapas da operação

E
nquanto a tecnologia Eles costumam escolher a tecno- ção. Um ambiente multi-tecnoló-
por voz, código de bar- logia que é melhor para o seu tra- gico apresentando tecnologia por
ras e RFID podem ser balho mais intensivo, com maior voz e terminais multifuncionais
altamente eficazes, volume de operações (ex: sepa- permitem às organizações imple-
cada um deles possui ração), e aceitam as limitações mentar o mais eficiente processo
suas limitações. Nenhuma tec- de desempenho resultantes nas de trabalho para todas as tarefas
nologia isolada é usualmente a operações secundárias (ex: carre- desempenhadas por seus colabo-
melhor para todas as diferentes gamento). As vezes utilizam dife- radores, enquanto minimiza os
tarefas que os operadores devem rentes terminais para diferentes desafios relacionados as limita-
desempenhar. Portanto, as orga- tarefas, o que aumenta os inves- ções de uma tecnologia específica.
nizações devem fazer escolhas. timentos e despesas de manuten- Se tecnologias diferentes irão

8 julho 2016

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se complementar umas às outras Recursos de sistemas integrados
nas operações de armazenagem,
elas precisam estar integradas. Suporte nativo para a voz, código de barras e RFID para que a entra-
Alternar entre sistemas autôno- da de dados seja contínua para o usuário e aplicações do software;
mos, não é conveniente para os Portas de interface suficientes e/ou conexão bluetooth para
operadores e provavelmente iria apoiar as necessidades atuais e futuras, incluindo escaner, im-
compensar eventuais benefícios pressoras, leitores de RFID e outros dispositivos;
de eficiência que poderia ser obti- Compatibilidade com redes wireless (sem fio) para permitir o
do utilizando a melhor tecnologia uso no armazém, nas docas e no pátio;
para cada processo. A integração Interface ACAN-BUS para que a empilhadeira possa ser incluída
inteligente de tecnologias e pro- nas aplicações de gerenciamento da frota;
cessos é essencial. Apoio para a concorrência de terminais proporcionando a com-
O terminal representa o local patibilidade necessária com as aplicações empresariais;
mais lógico para integrar funcio- Suportes de montagem adequados e conexões de alimentação
nalidades. Sistemas por voz e có- para assegurar longevidade e confiabilidade.
digo de barras utilizam terminais,
e também os sistemas RFID. Os
terminais de voz são tipicamen- multifuncionais de apoiarem o outra. Permitindo que o terminal
te apenas para entradas de voz, código de barras, RFID e voz. Essas de voz suporte a leitura de código
enquanto os robustos terminais tecnologias foram amplamente de barras e RFID, ou adicionando
utilizados para leitura de códigos mantidas em separado por forças suporte para a entrada de outras
de barras e RFID não reconhecem de mercado, porque os provedores tecnologias, as empresas podem
a voz. Não existe limitação tecno- de soluções tendem a desenvolver maximizar seus investimentos
lógica que previna os terminais uma tecnologia em detrimento da em tecnologia e gerenciar suas

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operações com a melhor tecnolo- tecnologias e processos de trabalho por voz ou tela, escaneia ou fala a
gia para cada tarefa específica. aprimorados no seu próprio ritmo. confirmação após separar o item, e
Para maximizar conveniência procede para o local de armazena-
e produtividade para o usuário Na prática gem. Benefícios: instrução de voz
e retornar o investimento para a Com o evidente valor potencial eficiente com uma referência visu-
empresa, um terminal de voz mul- dos sistemas multi-tecnológicos e al dos itens de recebimento.
tifuncional acoplado na empilha- com os obstáculos de integração e Estocagem assistida: operado-
deira precisa suportar a entrada de investimentos significantemente res recebem a informação do lo-
diferentes tecnologias, dispositivos reduzidos, a barreira final para a cal de armazenagem por voz. Se
periféricos e aplicações de softwa- implementação dos sistemas mul- o operador se perde, pode consul-
res empresariais. Essas capacida- ti-tecnológicos para apoiar as ope- tar um mapa na tela do terminal
des historicamente não estavam rações do armazém é determinar e receber direcionamentos. Com
disponíveis, mas as áreas de desen- a melhor maneira de obter vanta- empilhadeiras com RFID e Wifi, os
volvimento tornaram-nas práticas gens sobre elas. A seguir, apresen- operadores podem receber instru-
e convenientes para suportar o tamos como os terminais multi- ções pelo fone de ouvido por um
uso da voz, código de barras e RFID funcionais de empilhadeiras que sistema de localização em tem-
num único terminal acoplado na suportam múltiplas tecnologias de po real (RTLS). Benefícios: mãos
empilhadeira. Esses terminais ro- entrada permitem novos processos e olhos livres para o recebimento
bustos não requerem interfaces de trabalho dentro do armazém. das instruções, fácil referência vi-
múltiplas e separadas a ser desen- Recebimento com confirmação sual para encontrar a localização,
volvidas pelo sistema de gerencia- do Pedido de Compras: usando tan- operadores perdidos podem en-
mento dos armazéns ou outros to uma instrução de voz pelo fone contrar a localização sem envolver
aplicativos empresariais. Essa in- de ouvido ou uma mensagem lida outros operadores ou superviso-
teroperacionalidade significa que na tela, o operador de empilhadei- res, auxílio a novos funcionários
novas tecnologias de entrada po- ra é direcionado a doca para o rece- que não estão familiarizados com
dem ser adicionadas sem a neces- bimento. Uma vez chegando, a voz o layout e locais de armazenagem.
sidade dos usuários substituírem ou tela informa a ordem de com- Confirmação do local de esto-
os sistemas existentes. Atualmen- pra, incluindo a lista de itens que cagem e separação: visores de lon-
te, as empresas possuem um cami- possuem e não possuem registro. go alcance podem ler de forma rá-
nho prático para introduzir novas O operador recebe uma instrução pida e precisa os códigos de barras
distantes a cerca de 15 metros. Os
operadores podem ter uma maior
dificuldade para a leitura dos có-
digos localizados nas prateleiras e
teto na mesma distância.
Otimização da estocagem:
as instruções de estocagem são
recebidas por voz. Uma vez che-
gando ao local, o operador pode
consultar um esquema na tela do
terminal para a configuração de
empilhamento ideal. A tela pode
apresentar notas especiais ou avi-
sos relacionados a localização es-
pecífica ou do item.
Cross docking: nessa operação
de tempo delicado, os colaborado-
res podem usar leitores de RFID
para simultaneamente identificar
todas as caixas no palete para veri-
ficar se estas pertencem ao embar-
que, ou melhorar o desempenho

10 julho 2016

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QUE TAL
COMEÇAR
UMA NOVA
LEITURA
HOJE?
GERENCIAMENTO DE PROJETOS,
OBRAS E INSTALAÇÕES
Este livro esclarece que as
atividades de gerenciamento
devem ter início a partir dos
estudos de viabilidade, e de-
senvolvimento das fases do
de verificação utilizando leitores do que os operadores escolham empreendimento tais como:
plano de base e detalhado,
de código de barras para rapida- fora da ordem sugerida para evi- acompanhamento (quanti-
mente escanear as etiquetas. O tar congestionamentos nos corre- tativo e qualitativo), controle
físico e financeiro, emissão de
sistema por voz fornece confirma- dores. A persistência de tela pode relatórios, avaliação de itens
ções audíveis e direciona os opera- ajudar porque os operadores po- críticos, desvios e correspon-
dentes correções de rota;
dores para as docas apropriadas, dem consultar uma lista na tela de aquisição de projetos, equipamentos e serviços; con-
eliminando a necessidade de con- todos os itens a serem separados. tratação de obras, instalações, montagens e comissio-
namento, além da responsabilidade de administrar as
sultar a tela para a confirmação de As operações de separação e guar-
interfaces e conflitos, reuniões de progresso, e final-
pedido ou instruções na doca. da de produtos atuais podem ser mente avaliar o desempenho do empreendimento.
Inspeção: Os colaboradores po- completadas pelo sistema de voz. 44 páginas | cód. LIV806 | R$30,00
dem usar a voz para inserir o item Gerenciamento de exceções:
de identificação e aprovar itens utilizando sistemas baseados em
que passam pela inspeção. A tela telas com o uso da voz é muito
PROJETO DE ARMAZÉNS
do terminal pode apresentar uma eficiente para lidar com exceções,
lista de problemas comuns e códi- tais como o registro de problemas O livro aborda os principais
aspectos a serem conside-
gos de erros correspondentes. Se descobertos durante as inspeções, rados em projetos de arma-
um problema é detectado ele pode mudança da ordem de guarda ou zéns, partindo da análise do
papel do armazém na cadeia
ser registrado pronunciando o có- separação, reportar um problema, logística, passando pela loca-
digo de erro (a opção mais rápida) uma necessidade de manutenção, lização física e seus impactos.
Na seqüência, inclui também
ou inserindo-os no terminal atra- e outras tantas situações não usu- a análise das principais ope-
vés do teclado. A tela pode então ais que periodicamente ocorrem. rações no armazém (recebi-
mento, estocagem, separa-
fornecer instruções. Usando a voz e um terminal de ção de pedidos e expedição).
Persistência de tela: inspeção tela que suporta outras tecnolo- Ao final, o livro encerra explo-
pode ser um bom exemplo para a gias de entrada de dados conjun- rando a tecnologia da informação que interfere no
projeto do armazém.
aplicação da persistência de tela. tas em uma empilhadeira é um
52 páginas | cód. LIV814 | R$30,00
O colaborador se beneficia tendo conceito relativamente novo, já
uma lista da descrição de proble- que o desenvolvimento tecnológi-
mas na tela e não precisa decorar co tornou-o prático recentemente.
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o código de erro correto para falar Mais novas ideias, casos práticos
através do site
no sistema de voz. A persistência e melhores práticas continuarão
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de tela é também valiosa quando a emergir enquanto as empresas
ou ligue 11 5575-1400
os colaboradores possuem alguma aplicam terminais multifuncio-
flexibilidade na ordem que eles nais para melhorar seus processos
separam, por exemplo, permitin- de trabalho no armazém.

julho 2016 11 LEVA VOCÊ MAIS LONGE...

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transporte

Rastreamento
contínuo
Laboratório Fleury conta com suporte da JSL para fazer a coleta de
material biológico em até 24 horas H
D
Q
uando se trata de O laboratório Fleury conta 2008 e hoje conta com 117 veículos

N
exames, os labora- com a operação logística da JSL e 120 motoristas que fazem 8100
tórios lidam com nos estados de São Paulo e Rio coletas por mês. Gustavo Piedade,
material biológico de Janeiro. E a empresa trabalha gerente da operação Fleury na JSL,
que precisa de in- com prazo máximo de 24 horas conta que para o Fleury são feitas
tensos cuidados em seu acon- para fazer o transporte do chama- quatro operações diferentes: A
dicionamento e transporte. O do material biológico. Na capital A domicílio: onde um enfer- e
d
material coletado precisa ser paulista são 60 pontos, entre labo- meiro acompanha o veículo
o
manuseado o mais rápido possí- ratórios, parceiros e alguns hos- até a residência do paciente.
c
vel pois essas amostras tem um pitais, de onde são levados para a Normalmente essa operação
C
curto prazo de validade e preci- sede do Fleury no bairro do Jaba- começa entre 3:30 e 4:00 e utili-
p
sam chegar seguro e inviolado quara, zona Sul da cidade. za de 50 a 55 veículos no total. P
no seu destino final. A JSL atende o Fleury desde Almoxarifado: a JSL também

12 julho 2016

BEU_Lo
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é responsável por abastecer as
unidades do Fleury com ma-
teriais como luvas, ampolas, e
outros itens.
SMD: trata-se do transporte
fora da capital de São Paulo, in-
cluindo os laboratórios das ci-
dades e as coletas que chegam
via transporte aéreo no aero-
porto de Viracopos (Campinas).
Malote: são os 60 pontos de co- Material é movimentado em caixas
leta na capital. com temperatura controlada
Cintia Nascimento, gerente
de planejamento corporativo de Durante todo esse processo, no Nos caminhões, não é neces-
suprimentos do Grupo Fleury co- entanto, o rastreamento dos ma- sário controle de temperatura
menta que por contar com outros teriais é essencial. As informa- pois o malote já é lacrado em uma
parceiros no resto do país, o Fleu- ções sobre a localização da car- embalagem adequada e com gelo
ry precisa de um sistema integra- ga são imputadas no sistema do seco. Ainda assim, os veículos, que
do e eficiente já que nem sempre Fleury, assim todos sabem onde consistem principalmente em
a empresa que coleta é a que faz a carga está a todo momento, in- VUCs, são equipados com um “kit
a entrega no ponto final. Fora do clusive com uma equipe da JSL na emergência” de mais de 15 itens,
eixo Rio-São Paulo, a empresa tem sede do laboratório. Por conta do determinado pela Anvisa. Todos
outros laboratórios que processam tempo, que é crítico nessa opera- os colaboradores envolvidos na
os exames, mas boa parte é transfe- ção, as rotas dos veículos podem coleta também precisam ser trei-
rida para São Paulo. ir além das 120 pré-programadas. nados e certificados.

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logística pelo mundo

Separação
sequenciada
Empresa alimentícia utiliza solução de separação de alta densidade em
armazém de alimentos refrigerados

A
Bischofszell Nahrun- Para suportar esse número, central para diferentes serviços
gsmittel AG, conhe- a Bina desenvolveu uma central do fabricante de produtos ali-
cida internacional- chamada “Convenience Gate”. mentícios. Os destinatários das
mente como Bina, é Recentemente, com a ampliação saladas frescas, molhos, pratos
uma empresa suíça do local, a companhia escolheu pré-cozidos, produções com ba-
fabricante de alimentos e bebidas. a Dematic (Grupo Kion) para de- tatas e bebidas são os varejistas,
Com mais de 100 anos de história, a senvolver um ousado projeto de restaurantes, cantinas e empre-
empresa hoje fabrica aproximada- separação de pedidos de alta per- sas industriais. Em torno de 760
mente 1.000 toneladas de alimentos formance de itens fracionados e estabelecimentos são abasteci-
congelados, refrigerados ou emba- consistentemente sequenciados. dos com produtos refrigerados
lados a vácuo por dia. O centro logístico é o ponto da “Convenience Gate” da Bina.

14 julho 2016

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Depois do crescimento da gama Fluxo de Materiais
de produtos e da demanda na
área de pratos preparados, a Projeto integrado orientado a um sequenciamento continuo
Bina decidiu ampliar a capaci- Fluxo de materiais automático e separação “goods-to-person”
dade de seu armazém integran- (itens ao separador)
do um sistema automatizado de Despaletização, separação e estocagem dos itens recebidos no
miniload para itens pequenos miniload
conectado a um sistema mul- Preparação dos itens refrigerados para a separação e estoca-
tishuttle de separação de pe- gem de curto prazo de caixas de pedidos no multishuttle
didos dinâmico. O objetivo era Preparação das caixas originais do Multishuttle na sequência
ampliar as capacidades no local, da embalagem para o ponto de venda
que armazena 120.000 caixas de Seis estações de separação para o agrupamento completo de
produtos refrigerados com cerca pedido até o nível de itens individuais
de 450 diferentes itens. Agrupamento sobre os transportadores de caixas sequencia-
Os processos logísticos eficien- das de acordo com a melhor preparação da embalagem e a
tes na estocagem e separação de loja para o carregamento
produtos refrigerados reduzem Etiquetagem automática
os custos ao longo de toda a ca- Entrega sequenciada dos itens para a expedição
deia logística. Com isso, a Dema-
tic transformou a “Convenience
Gate” da Bina em um armazém em marcha seis meses depois de load. Em contrapartida, o Mul-
“buffer” de produção de alto ren- iniciar a montagem. O miniload tishuttle com seis corredores é
dimento com processos de se- refrigerado de três corredores usado como armazém pulmão-
paração de pedido dinâmicos tem 26.100 módulos, máxima ca- para atender a separação de pe-
e sequenciados. O conceito era pacidade de espera 104.400 cai- didos e saída de produtos.
manter um fluxo de materiais xas e atua como um armazém Os pedidos são separados e
otimizado com um novo arma- buffer para as entradas de pro- agrupados em seis estações de
zém refrigerado automático para dutos da produção e de fornece- trabalho de separação próximas
peças pequenas, um sistema de dores externos. As entradas de aos operadores. Ali o operador
separação de pedidos de alto ren- mercadorias são despaletizadas separa o pedido de até 2.200 cai-
dimento e um conceito de TI. individualmente e direcionadas xas por hora que são conduzidas
A instalação pôde ser posta por um transportador ao mini- automaticamente às estações de

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24/06/2016 09:51:21
separação em uma posição ergo- mite uma melhor distribuição da xas para a preparação da carga
nômica. No processo, as caixas carga e melhor utilização das es- por embalagem e loja. Durante
fornecedoras são apresentadas tações de trabalho. a retirada de material do arma-
às estações de separação na sequ- A Dematic instalou na plan- zém para a preparação do envio,
ência de embalagem ideal para o ta central um display conecta- as caixas de separação passam
ponto de vendas. A sequência da do com as unidades de controle por um sistema de etiquetagem
separação é guiada por telas touch dos componentes da instalação. automática. Na área de expedi-
screen com imagens 3D em cada Para a saída de mercadorias ção, as caixas dos pedidos são
estação de trabalho. Como ele- orientadas para a venda e com empilhadas na sequência e pale-
mento de comprovação adicional, a separação efetuada, as caixas tizadas automaticamente.
cada estação de separação tem in- de pedidos são estocadas tem- Os paletes recebem uma cin-
tegrado uma pesagem de quanti- porariamente no mltishuttle e ta de proteção e uma etiqueta de
dades. “Tivemos alta flexibilidade são entregues just-in-time para envio. Depois são movimentados
e separação confiáveis com taxas a preparação do envio. É criada para a zona de expedição. Por
de erro insignificantes”, diz Hugo sobre os transportadores uma fim, inicia-se o carregamento
Thaler, gerente de logística Bina. nova sequência que controla o e os produtos são enviados aos
O monitoramento contínuo per- melhor posicionamento de cai- seus destinos finais.

16 julho 2016

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capa

Embalagem
sob medida
Como a embalagem pode afetar toda a cadeia de suprimento e de que
maneira aliá-la a ganhos de produtividade

A
s empresas estão cessário analisar toda a cadeia te em diversos aspectos. Para o
constantemente para saber onde estão os maio- consumidor final, ela deve ser
buscando meios res problemas e planejar meios atrativa, para o fabricante, efi-
para reduzir cus- de melhorá-los. Mas o fato é que ciente, para o operador logístico,
tos e aumentar a sempre há algo a ser melhorado, de fácil manuseio e acondicio-
produtividade. Essa nem sempre a começar pela embalagem. namento. São muito aspectos
é uma tarefa fácil. Às vezes, é ne- A embalagem é importan- que devem ser levados em consi-

18 julho 2016

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quatro segundos da decisão de
compra. Esse é o teste de fogo de
uma boa embalagem onde ela,
primeiro, precisa atrair e fechar
a venda. Para isso, a embalagem
necessita ser atrativa e seduto-
ra. “A embalagem ideal é aquela
que, além da originalidade, bus-
ca um equilíbrio entre todas as
funções, com ênfase na susten-
tabilidade. Do ponto de vista lo-
gístico, o dimensionamento da
embalagem primária é crítico,
pois tanto o custo dos materiais,
peso, resistência e ocupação de
espaço são determinantes na
otimização da cadeia”, conclui.
Já quando se trata de emba-
lagem secundária ou terciária, a
questão logística entra em foco.
Uma embalagem adequada re-
duz espaço de estocagem e no
transporte, pode facilitar a mo-
vimentação e acondicionar mais
produtos. Alguns operadores
logísticos já executam o empa-
cotamento no próprio centro de
distribuição, pois, realizar a em-
balagem final in-loco reduz a ar-
mazenagem combinado, a logís-
tica e os custos de frete em 30%,
deração: material, peso, compo- além dos tempos de ciclo (pedido
sição, proteção, e por aí vai. até entregas) em até sete dias.
De acordo com Lincoln Sera- Em vez de terceirizar emba-
gini, nos mercados de consumo, lagens, operadores que trazem o
especialmente no autosservi- processo para sua operação são
ço, a embalagem primária de- capazes de controlar melhor o uso
sempenha um papel essencial, de matérias-primas e alocação de
tanto para proteger, distribuir, recursos em diferentes pontos de
facilitar o uso e principalmente contato dentro da cadeia de su-
vender, sendo definida como o primentos, eliminando pernas de
"vendedor silencioso” do produ- transporte dispendiosos.
to. “Em um supermercado, a em- Manter a embalagem como
balagem substituiu o vendedor, um processo interno permite ali-
reduzindo em 30% os custos da nhá-la com operações de trans-
venda”, comenta. porte e logística, encontrando
Seragini ainda ressalta que oportunidades para otimizar o
em um cenário de competição processo. Os benefícios incluem:
tão intenso, o desafio das empre- Menores custos de frete: em
sas é conquistar os consumido- um cenário tradicional, os
res para suas marcas ganhando produtos são enviados para o
dos concorrentes nos últimos embalador contratado, então

julho 2016 19

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Na prática

A cada hora são servidas


374 mil doses de Cachaça 51
em algum ponto do Brasil.
Ao final de cada dia são 450
mil litros vazios, equivalen-
tes a aproximadamente 225
toneladas de resíduos só-
lidos por dia. A destinação
correta do ponto de vista de
sustentabilidade é o retor-
no destas embalagens para
serem novamente envasa-
das e recolocadas no ciclo de
consumo. Para fazer isto, a
Cia Müller de Bebidas opera
uma complexa logística que
inclui um sistema de cole-
ta que se estende a todos os
extremos do país como, por
exemplo, Tabatinga, a quatro dias de barco de Manaus, e tem o desafio de transportar até 60 mil vasi-
lhames, deitados um sobre o outro, numa carreta que tem de atravessar milhares de quilômetros em
alguns dos piores trechos de estradas.
Este sistema começou a ser implantado antes da lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Dos 400 mil litros de produto que saem diariamente das duas fábricas em Cabo de Santo
Agostinho (PE) e em Pirassununga (SP), cerca de 95% retornam sucessivas vezes para a linha de en-
vase, correspondendo a 200 t pós consumo que são geradas diariamente e que já contam com destino
correto. Isto se torna particularmente relevante diante do fato de que a Cachaça 51 é distribuída em
um milhão de pontos de comercialização. Parte dos vasilhames da bebida retorna por meio do siste-
ma tradicional, dentro de engradados apropriados. Nesta modalidade, cada carregamento comporta
25 a 30 mil vasilhames e é adotado para os percursos menores. Quando se tratam de longas distân-
cias, como o mercado da região Norte, para tornar a operação economicamente viável, é necessário
pelo menos o dobro de litros em cada viagem, por isto o transporte é feito a granel e se torna mais
complexo e requer cuidado redobrado.

de volta ao CD para a distri- ciclo de distribuição. Pior, o material são alocados onde
buição final. Esses transpor- as empresas normalmente é mais necessário a qualquer
tes adicionais podem au- perdem a visibilidade de seu momento. Colaboradores trei-
mentar o frete me até 38%. A produto, criando incerteza nados em todas as etapas po-
eliminação dessa perna, con- sobre a quantidade disponí- dem atender às demandas de
siderando um gasto total de vel para venda. Fabricantes pico no armazém ou na área
oito milhões, economiza até lidam com essa incerteza adi- de empacotamento.
três milhões, sem mencionar cionando inventário que, por Redução de danos: quan-
o benefício ambiental ao re- sua vez, aumenta a armaze- to mais produto é movido,
duzir as emissões de carbono. nagem, trabalho e custos. maior o potencial de danos. Fotos: Miró

Menores custos de manu- Redução de trabalho e equi- Custos de materiais reduzi-


tenção de estoques: usando pamentos: em uma operação dos: as empresas podem eco-
um embalador terceirizado de embalagem combinada nomizar com materiais ao
adiciona-se sete dias para o com distribuição, o trabalho e comprá-los por preço de fabri-

20 julho 2016

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cação, devido à alta quantida-
de adquirida. Aqueles que bus-
cam um caminho para o Lean
podem operar de uma forma
entregues diretamente ao lado
da linha, onde seu conteúdo seja
fácil e ergonomicamente aces-
sível. E cada vez mais usuários

mais “just-in-time”, tomando procuram soluções que sejam
decisões mais inteligentes so- leves para movimentação com
bre aquisição, armazenagem segurança e facilidade, não re-
de materiais e evitando obso- querendo mão de obra excessiva
lescência embalagem. para montagem.
Além de proteger o produto
Na cadeia de choques, condições climá-
Lincoln Seragini especialista no
Um dos principais exemplos ticas e contaminação, ela deve
desenvolvimento de embalagem
de embalagens feitas para faci- fazer o uso mais eficiente possí-
e branding
litar a operação logística vem da vel dos volumes de embarque e
indústria automotiva. As emba- ocupar o menor espaço possível
lagens normalmente são desen- no retorno. tes específicos trocados em casos
volvidas especificamente para Uma solução seria o uso de de avarias, o que aumenta seu
uma determinada peça, sendo caixas dobráveis. Essas embala- tempo de vida.
utilizada em toda a cadeia, até a gens permitem que até grandes
montagem do veículo. contentores possam ser manu- Exportação
As peças vêm dos fornece- seados e montados por apenas O equipamento da cadeia lo-
dores e suas embalagens preci- uma pessoa. Mesmo com um gística que é mais solicitado na
sam ser pensadas também para custo inicial maior, embalagens exportação é a embalagem. É
o transporte. Elas precisam ser dobráveis podem ter componen- nela que são colocados os mais

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Embalagem na cadeia de suprimentos

Fonte: Livro “Embalagem, unitização & conteinerização” - Editora IMAM

variados produtos que serão mo- e vice-versa, exigindo reparos caso de proteção anticorrosiva
vimentados por empilhadeira, das embalagens e, muitas vezes, pode-se usar materiais existen-
caminhões, aviões e principal- do produto. tes no mercado como silicagel,
mente navios. Uma solução para esse pro- papel plástico VCI, etc.
Antônio de Freitas, instrutor blema foi o desenvolvimento da As peças mais favorecidas
da IMAM Consultoria, expli- embalagem metálica descartá- para o uso desta embalagem
ca que desde a era mais antiga, vel, que assegura a chegada do são as de médio e grande porte,
embalagens de papelão e ma- produto em todo processo logís- que requerem menos pontos de
deira são as mais utilizadas por tico com qualidade e com certa apoio, utilizando menor quanti-
sua praticidade em dimensio- redução de custo pela melhor dade de travessas. A espessura da
namento e fabricação. Todavia, utilização cúbica. Foi desenvol- matéria prima a ser utilizada vai
a qualidade sofre alguns reve- vida com tubos metálicos, cor- depender se a caixa será trans-
zes devido a colisões, umidade tados e soldados conforme a ne- portada no porão do navio ou
e diversos transbordos, além cessidade do projeto, permitindo dentro de ISO contêiner, o que é
do fator despacho em países de ainda, quando necessário, acol- mais usual, pois neste caso pode-
temperatura fria e chegada em choamento com EVA, borracha, -se aplicar um engradado metáli-
países com temperatura quente polietileno, isopor e outros. Em co, reduzindo seu custo.

22 julho 2016

18_capa embalagens.indd 22 27/06/2016 09:59:50


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memórias 1

História da MAM
no Brasil
Fabio Pedrão iniciou a Retrak em 1995 como uma opção à compra de
empilhadeiras e expandiu seu negócio para uma solução completa de
locação e gestão de frotas

F
abio Pedrão é econo- as patolas e o comprimento dos adquirido em empilhadeiras
mista formado pela garfos das empilhadeiras, seja elétricas, a Retrak mostrou ao
Universidade Santana. ao modelo 1x1m dos atacadistas mercado que não era necessário
Iniciou atividade em ou 1,02x1,22m na antiga Gessy Le- investir em um ativo, mas ter
1978 como office boy ver (atual Unilever). Além disso, empilhadeira sempre em opera-
na Alexei, uma empresa de re- tinham os paletes de largura de ção sem pagar caro pela manu-
presentações, vendas e serviços 1,2 x 1m de comprimento que re- tenção. Desde o início, a Retrak
de empilhadeiras elétricas. Pos- queria um garfo de 1m. passou seriedade para os clien-
teriormente a Alexei adquiriu a Nos anos 1990 a Ameise Co- tes, pois havia estoques de pe-
Ameise, e foi em 1981 que Pedrão mércio e Indústria S.A. iniciou ças e mão de obra especializada
passou a trabalhar na área co- um processo de terceirização para operar, inclusive, as salas
mercial, isto é, ir a campo onde de atividades, inicialmente na de baterias.
está o cliente. Era comum visitar área de serviços e em 1993 na Novos clientes compravam
a General Motors em São José área comercial. Os vendedores novas empilhadeiras, mas o pra-
dos Campos (SP) de ônibus. An- se uniram e criaram a Retrak zo de espera era longo. Como
dar em ônibus não era desafio. para representar os produtos operar uma fábrica ou CD sem
Desafios estavam nos clientes fabricados e/ou representados empilhadeira? A Retrak estava
que não tinham palete padroni- pela Ameise. Surgiu então a ne- lá com rapidez e serviço total.
zado, tornando as vendas mais cessidade da compra, venda e Ter um parque com 100 em-
difíceis. Era necessário adaptar serviços de empilhadeiras se- pilhadeiras foi fácil, mas como
minovas da Ameise. Em seguida esta frota não atingia escala, a
surgiu a necessidade de aten- conta não fechava. Aí começou
der esses mesmos clientes com uma expansão equilibrada para
a locação de empilhadeiras. Foi atingir a atual frota de 1500 em-
assim que, em 1995, nasceu o ne- pilhadeiras locadas (cerca de
gócio de locação na Retrak, de 10% são frontais de contrapeso
forma tímida, já que o conceito a combustão).
de locação não era tão difundido A Retrak sempre esteve nas
quanto hoje. Inicialmente sem a mídias desde o tempo das páginas
visão de tornar-se uma grande amarelas, e quer estar no “Top of
empresa, pois todos os distri- mind” em locação de empilhadei-
buidores de empilhadeiras fa- ras elétricas. Um sonho para Fa-
ziam isto e no mercado já havia, bio Pedrão é construir um museu
pelo menos, três locadores de da empilhadeira. E empilhadei-
Fabio Pedrão: há 21 anos promovendo a grande porte. ras ele já tem. Antigas a reformar
gestão de empilhadeiras no Brasil Mas, com o conhecimento e reformadas.

Continua nas próximas edições


24 julho 2016

24_depoimentos.indd 24 27/06/2016 10:07:55


46a
Missão do IMAM
ao Japão
07 a 19 de outubro de 2016

programação básica (Sujeita a alterações) Participe!


DATA • Desconto especial para inscrições e
pagamento até o dia 30/07/2016.
7 Embarque em Guarulhos Se você já foi ao Japão nas Missões anteriores,
volte para reciclar seus conhecimentos
8 Escala em Dubai
ou envie seus colaboradores para contar
9 Desembarque em Osaka as novidades!

Aclimatação e deslocamento para Nara com visitas


Reconheça seus melhores gerentes e
10 supervisores. Inclua a Missão do IMAM
ao Show Room da Daiwa House
nos seus planos de Desenvolvimento
11 Visita as instalações da Daiwa e deslocamento para Kyoto Organizacional.

12 Visita a Muratec (manhã) e Mazak (tarde)

13 Visita a Toyota (manhã) e Toyoda Gosei (tarde)

14 Visita a Makita (manhã) e Denso (tarde)

Visita ao Museu de Tecnologia da Toyota e deslocamento


15
para Tokyo por trem bala

16 Visita a metrópole de Tokyo

17 Visita a SMC (manhã) e Bridgestone (tarde)

Visita a Azbil (manhã) e Nissan (tarde) e deslocamento


18
para aeroporto com destino a Dubai

19 Chegada em Guarulhos

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separação de pedidos

A melhor estratégia
Não são apenas os métodos adequados que garantem uma separação
eficiente. Também é necessário promover uma estratégia eficaz

P
ara aperfeiçoar o pro- por zona, em lote, por grupo e por uma estratégia de separação em
cesso de separação, onda. Escolher o certo ajudará a diferentes áreas da sua instalação
é preciso ir além dos diminuir o tempo de percurso e para maximizar a produtividade.
diferentes sistemas e melhorará os processos de sepa-
métodos. Também é ração. Mas como fazer essa es- Único separador
necessário avaliar as estratégias colha? É necessário examinar as É quando um operador traba-
de separação. Há uma varie- diferentes estratégias e escolher lha em um pedido por vez. É o tipo
dade de diferentes estratégias aquela que funciona melhor para mais comum em armazéns, tam-
para separação, incluindo único cada tipo de operação. Além dis- bém é o mais fácil de administrar,
separador de pedido, separação so, é possível empregar mais de supervisionar e controlar, porém,

26 julho 2016

26_separação de pedidos.indd 26 24/06/2016 15:40:15


é também o menos eficiente e
com menos ganho.
Os benefícios de uma única
separação de pedido incluem um
único operador com a responsabi-
lidade final e sistemas de softwa-
re mais simples. Entretanto, esse
método pode também aumentar
o tempo de viagens conforme as
distâncias e a linha do pedido au-
mentam. Funciona melhor em
um ambiente de operações de
separação e embalagem com um
pequeno número de SKUs.

Por zona
Separar e passar, também co-
nhecido como separação por zona,
é quando o operador separa o ma-
terial de um pedido dentro de uma Em lote não são classificados em pedidos
zona determinada e então pas- Separação em lote é a conti- individuais quando estão sendo
sa pra frente para o operador da nuação natural da separação por separados, e portanto, tendem ser
próxima zona. Um dos benefícios grupo. É similar a separação por mais uniformes em termos de ta-
desse método é reduzir o tempo de grupo com relação aos pedidos manho e forma, o carrinho de se-
viagem. Cada separador anda em serem agrupados por grupo, vá- paração pode carregar mais itens
uma zona fixa e movimenta um rios pedidos são entregues para do que na separação por lotes,
número balanceado de separa- o operador separar, e ele vai para possibilitando que mais pedidos
ções. Entretanto, a operação preci- cada localização apenas uma vez; sejam separados durante o pro-
sa ser muito coordenada para que entretanto, o operador não orga- cesso pelo circuito.
nenhum operador fique ocioso. niza o pedido, ao invés disso, o Se você tiver um WMS (“wa-
leva aonde ocorre a organização. rehouse management system”,
Por grupo Separação em lote irá pro- sistema de gerenciamento de
A separação por grupo pode ser porcionar alguns dos mesmos armazém) você pode criar on-
definida como quando um opera- benefícios que há na separação das para ver quanta mão de obra
dor separa vários pedidos de uma por grupo, incluindo redução do você precisará alocar e quanto
vez, indo para cada localização de tempo de viagem e separação. tempo levará para completar
estoque somente uma vez. Um be- Entretanto, necessita recursos cada onda. E conforme a onda
nefício da separação por grupo é a extras, tanto de classificação de passa pelo CD, você será mais
redução do tempo de viagem, uma material quanto trabalho, para capaz de alocar quantos opera-
vez que o separador vai a uma lo- organizar os pedidos. Também dores precisará nas operações
calização específica somente uma aumenta a propensão de erros. seguintes uma vez concluído o
vez durante seu percurso. E, como Se tem o software para operar processo de separação.
os pedidos são expedidos imedia- pedidos por lote e você tem que Existem duas formas de se-
tamente após serem selecionados, atender entre 1.000 e 5.000 pedi- paração por onda: fixa ou di-
não é necessária uma organização dos por dia, separação em lote é nâmica. Com a separação por
adicional depois no processo. Uma provavelmente o método de se- onda fixa, os pedidos não são
desvantagem, entretanto, é que paração mais eficiente. enviados para embalagem até
esse tipo de sistema só funciona que toda quantidade de itens da
para pedidos pequenos. Funciona Por Onda onda tenha sido separada. Com
melhor ter um separador que faz A separação por onda é apro- a separação por onda dinâmica,
de oito a 16 pedidos/vez usando priada em empresas com grande cada pedido é enviado ao emba-
esse método. número de SKUs. E como os itens lador conforme é concluído.

julho 2016 27

26_separação de pedidos.indd 27 24/06/2016 16:42:44


CeMAT

Tecnologia
avançada
A Revista LOGÍSTICA representou o Brasil durante a CeMAT 2016, realizada
em Hanover, na Alemanha, e mostra as principais inovações apresentadas

C
om 1.000 expositores
de vários países do
mundo, a feira CeMAT
aconteceu entre os
dias 31 de maio e 3 de
junho na Alemanha. Os avanços
nas áreas de logística e intralo-
gística foram conferidos de perto
pelo diretor do Instituto IMAM,
Eduardo Banzato, que teve oportu-
nidade de interagir com fornece-
dores de soluções que se tornarão
as próximas referências do setor.

Tecnologia 4.0
A feira concentrou todo o de-
senvolvimento tecnológico que
O diretor do Instituto IMAM, Eduardo Banzato, confere as novidades da CeMAT
está sendo realizado no mundo e
mostra que a tecnologia logística, tes passam desapercebidos pelos volve conteúdo baseado nas ino-
destacada no evento como "Logís- estandes se não conseguem perce- vações e tendências do mercado,
tica 4.0", começa a pressionar as ber a transformação das pequenas bem como nos projetos em anda-
empresas a redesenhar suas ope- e poderosas soluções (veja alguns mento na América Latina.
rações. “Isso acontece, pois, a mu- destaques na página ao lado). A intenção da aliança é criar
dança de patamar de desempenho um canal permanente entre o
com as novas soluções é tão signifi- Aliança estratégica desenvolvimento e aplicações
cativa que o nível de mudança dei- Além disso, durante a CeMAT das melhores práticas mundiais
xa de ser uma pequena melhoria 2016, o Grupo IMAM selou acordo no Brasil e levar também conte-
(Kaizen) e passa a ser uma grande para apoio de conteúdo técnico e údo desenvolvido por empresas
transformação", comenta Banzato. divulgação da CeMAT South Ame- brasileiras para serem destaca-
rica, que acontecerá de 16 a 19 de das nos fóruns de desenvolvi-
Destaques maio de 2017, em São Paulo. Solu- mento mundiais.
Embora as soluções em desta- ções que integram a realidade das Agende-se desde já para estar
que aparentemente pareçam sim- operações no Brasil com os avan- presente da CeMAT South Ame-
ples, integram um grande "que- ços da Indústria 4.0 e da Logística rica 2017 e participe do "Speech
bra-cabeça" que não era possível 4.0 serão apresentadas no evento Space", espaço dedicado a troca de
ser montado antes das mesmas. À pelos expositores e pela equipe de conhecimentos globais, organiza-
prova disso é que muitos visitan- projetos da IMAM, que já desen- do pelo Instituto IMAM.

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Destaques

A Vetter apresentou um garfo inteligente com Uma das maiores inovações da CeMAT ficou por
cinco funcionalidades, incluindo iluminação para conta dos drones que voam dentro dos armazéns re-
evitar acidentes, laser para ajustar rapidamente ao tirando as caixas nas prateleiras e levando-as até o
nível da estrutura e câmera frontal para visualizar check-out. Envolta por uma esfera, a solução promete
operação nas alturas. revolucionar os armazéns.

O modelo de carrossel vertical da PSB, Rotapick, A inovação apresentada pela Pepperl+Fuchs per-
conta com um diferencial dos outros: sua inclinação, mite que AGVs leiam cores, códigos matriciais e o
que oferece, entre outras coisas, maior ergonomia. cruzamento de fluxo.

Impressora móvel da EBS pode ser configurada A Still lançou carretas adaptadas para alimenta-
para qualquer material e embalagem . ção Lean em linhas de produção.

Continua nas próximas edições

julho 2016 29

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logítstica reversa

Fechando o
ciclo na SCM
O crescimento sustentável pode ser alcançado
com uma Supply Chain bem estruturada.

Q
uando o conceito fidelização de fornecedores, fe-
de SCM surgiu no chamento de ciclo, alavancagem
Brasil nos anos 80, de vendas e estratégia da infor-
o supply sempre mação reversa através do feed-
foi integrado e es- back. Logística reversa trata-se
truturado até o cliente final, ou de pensar no fechamento de ci-
seja, do inbound, intralogística e clo, viabilidade de retorno e evi-
outbound, por conta, principal- tar reprocesso.
mente, do fácil acesso a matéria- Para início da quebra de pa-
-prima e a falta de cultura de radigmas de que reversa é ge-
reciclo ou reuso. No decorrer do renciamento de resíduos, uma
tempo e com a industrialização das formas de se pensar é na ori-
atrelada ao consumo, sem equi- gem. Se observarmos, por exem-
líbrio e fechamento de ciclo, plo, a operação do Grupo Via
iniciou-se a uma nova era dos Varejo, que seguindo seu plane-
negócios que permitia maior jamento estratégico, decidiu ter-
equilíbrio social, ambiental e ceirizar o tradicional transporte
econômico. Afinal, a velocidade próprio das Casas Bahia. O Gru-
de consumo e descarte sem o fe- po, que é responsável pela admi-
chamento de ciclo gera grandes nistração das Casas Bahia e Pon-
impactos ambientais e sociais e to Frio, está presente em mais de
por consequência o desequilí- 400 municípios brasileiros, com
brio econômico, já que resíduo é mais de 900 lojas e cerca de 55
subprodutos e pode ser aprovei- mil colaboradores.
tado para novas oportunidades A operação de entrega foi
de processos produtivos. A SCM terceirizada para transportado-
vai além do cliente, já que, após res autônomos e, a partir daí,
a entrega, começa o processo de demandou-se um grande plano
pós-venda e pós consumo. de treinamento das equipes de
Por conta da Política Nacio- entrega. Ou seja, o Grupo exige
nal de Resíduos Sólidos, se criou do operador autônomo terceiri-
uma analogia errônea entre lo- zado conhecimento de entrega,
gística reversa e gerenciamento de coleta, carregamento adequa-
de resíduos. A logística reversa do e romaneio, que são de suma
não é gerenciamento de resí- importância para uma perfeita
duos, mas sim, diferencial com- operação de entrega. O fator pri-
petitivo para ganho de escala, mordial e mais importante para

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Ciclo de cabides da C&A

manutenção da marca está vin- bém terceirizado, possui uma porte tradicionais. Essa redução
culado à entrega no tempo e na rotatividade enorme de devo- de custos na origem permite um
qualidade corretos para não da- lução de cabides, sendo esse preço diferenciado ao consumi-
nificar os produtos e satisfazer um dos grandes diferenciais do dor. Neste caso, o foco estratégi-
as necessidades dos clientes. grupo. O investimento em cabi- co da C&A é gerenciar a reversa
O ato da compra é diferente des permite que um operador na origem, evitando o uso des-
da satisfação da entrega, que só colete-os em todas as lojas no necessário de embalagens.
ocorre quando o pedido chega pós-compra do consumidor, os
e é instalado. A entrega perfei- separa, empacota e transporta Resíduos sólidos
ta não é diferencial e sim uma para um centro de distribuição Tratando-se de canais de pós-
obrigação para atender os acor- para estocagem. No ato da fabri- -consumo, surge a Política Na-
dos estabelecidos no momen- cação e abastecimento das lojas, cional de Resíduos Sólidos, com
to da compra. Um erro nessa o fornecedor entra em contato a proposta de viabilidade reciclo
etapa interfere diretamente na com o operador logístico, que e reuso, sendo uma grande opor-
reputação da empresa e essa envia o volume de cabides soli- tunidade de se adaptar ao novo
operação hoje está nas mãos de citados para que as confecções modelo econômico e integrado
terceiros transportadores, obri- encabidem as roupas. que é a economia circular.
gando-os a passar pelo processo A operação é feita pelo opera- A Lei da Política Nacional dos
rotineiro de capacitação, além dor de transporte terceirizado. Resíduos Sólidos (PNRS) discor-
de seguir os processos corretos No veículo as roupas são pen- re sobre os princípios, objetivos
de entrega. Portanto, o desafio duradas em estruturas (araras) e instrumentos, bem como sobre
diário do provedor logístico é que protegem e não demandam as diretrizes relativas à gestão
evitar a logística reversa de pro- embalagens adicionais, chegan- integrada e ao gerenciamento
dutos a serem entregues. do em perfeitas condições nas de resíduos sólidos. Já o artigo
Outro exemplo muito inte- lojas. Uma vez nas lojas, as rou- 30 inova quando estabelece a
ressante e estratégico ocorre pas vão direto para o ponto de responsabilidade compartilha-
nas lojas da varejista C&A, por vendas. Esta atividade tem um da entre os atores envolvidos no
meio da redução de custos ao diferencial muito interessan- processo de geração dos resíduos
não gerar embalagens. É curioso te e estratégico, pois o número sólidos, incluindo fabricantes,
pensar que um dos maiores pa- de funcionários para pendurar atacadistas, varejistas, importa-
trimônios da rede de lojas C&A roupas é reduzido. Contudo, o dores, poder público e consumi-
são os cabides. Sim, cabides. A mais interessante e ambiental é dores finais. Além disso, estabe-
empresa possui um modelo de que essa sequência de atividades lece a necessidade de criação de
negócios estruturado para loca- de logística reversa de cabides canais reversos para equacionar
ção de lojas físicas em centros não gera embalagens plásticas a necessidade de gerenciamen-
comerciais ou em shoppings. ou de papelão, usadas conven- to dos resíduos e para isso há a
Toda a operação de transporte cionalmente para a preservação necessidade da constituição de
e abastecimento das lojas, tam- da roupa em sistemas de trans- acordos setoriais, visando tor-

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C&A administra com as confec- Adidas lançou campanha para
ções o retorno de cabides devolução de produtos usados

nar a gestão dos resíduos sólidos plano integrado de resíduos do integrada, podemos observar o
e a implementação da logística município. Nesse caso o resíduo é novo modelo de economia atra-
reversa viável economicamente. utilizado como uma estratégia de vés do sistema PRAC (Programa
Com a lei, a logística reversa se fidelização e aumento das vendas. de Responsabilidade Ambiental
torna obrigação para alguns tipos A ideia é que o cliente leve Compartilhada). O PRAC foi ide-
de produtos, porém esta situação até uma loja o produto que não alizado em 2000 e propõe solu-
se torna estratégica para fideli- tenha mais uso e interesse e o ções integradas e responsáveis
zação, crescimento das vendas disponibilize para a loja. Com as empresas de forma compar-
e fortalecimento da reputação isto, recebe um desconto na tilhada, evidenciando a recu-
da empresa e por consequência nova compra de 30% do valor peração de valores econômicos
o fechamento de ciclo. Esse é o total. Essa prática é interessan- com critérios éticos. Ou seja,
caso da marca esportiva Adidas. te, pelo fato de ocorrer um au- quando se trata dos acordos
Recentemente a empresa lançou mento das vendas atrelado a fi- setoriais e obrigatoriedade de
uma campanha de pegada sus- delização da marca e destinação coleta de pilhas e baterias, por
tentável com a coleta de roupas final adequada. Este desconto só exemplo, reforça a viabilidade
e calçados usados, tornando suas é fornecido com uma nova com- do modelo implantado. Afinal
lojas físicas um posto de troca pra, ou seja, Adidas vira Adidas com sua estratégia de economia
e destinação final adequada de e o resíduo coletado é destinado circular, o PRAC não comercia-
produtos pós-consumo. Esse mo- a reciclo e reuso de tecidos, onde liza as baterias e sim aluga as
delo é de grande valia para fazer frequentemente são reproces- mesmas. Portanto, no térmi-
uso do resíduo como meio de fi- sados e comercializados para no da vida útil, é feita a troca e
delização de clientes, alavancan- indústrias de mantas internas do material antigo é feito uma
do as vendas e ao mesmo tempo de painéis veiculares ou estofa- nova bateria. Essa estratégia de
que diminui o impacto ambien- mentos ou como meio energéti- fechamento de ciclo não gera
tal. Pode-se observar que roupas e co para caldeiraria. resíduos e, logicamente, gera
tênis não se enquadram em obri- Por fim, e não menos impor- um modelo de trabalho susten-
gatoriedade reversa nos acordos tante, provando a viabilidade tável e equilibrado entre o eco-
setoriais, porém fazem parte do do setor e apresentando a SCM nômico, social e ambiental.

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tecnologia

O futuro do controle
de inventário
Drones têm sido vistos como o meio de transporte do futuro para entregas na
última milha. Mas eles podem colaborar ainda mais de dentro do armazém

O
s drones são a ferra- dentro. O Walmart iniciou recen- é possível, outros desafiam a re-
menta do momento. temente um projeto em seus cen- alidade e abrem o caminho para
Com custo razoavel- tros de distribuição, onde a ideia um futuro melhor”, conclui.
mente baixo, seu uso é utilizar os equipamentos para O Walmart tem buscado no-
tem se ampliado des- fazer o controle de inventário. vos meios de inovar como uma
de lazer, entrega de medicamen- O teste já está sendo feito em maneira de se manter competi-
tos em áreas afastadas e de difícil seu maior CD nos Estados Unidos, tivo frente a seus concorrentes,
acesso, até para gravações cinema- que fornece para centenas de lo- principalmente a Amazon. Por
tográficas e, mais recentemente, jas da empresa no país. Em uma isso, a empresa anunciou inves-
como ferramenta logística. Algu- demonstração recente, um drone timento de 2,7 bilhões de dólares
mas empresas como Amazon, DHL percorreu os corredores de cima em equipe e tecnologia, incluin-
e UPS têm testado o seu uso para a baixo, tirando 30 imagens por do a modernização de seu site e
garantir entregas mais rápidas. segundo. Shekar Natarajan, vice- serviço de e-commerce.
Enquanto esse parece ser o fu- -presidente de última milha e ci- Os drones seguem em teste
turo da porta para fora dos arma- ências emergentes do Walmart pelos próximos seis a nove meses
zéns, novos testes apontam o uso explicou que os equipamentos pelo grupo de Ciências Emergentes
do equipamento da porta para podem ajudar a catalogar em um e Tecnologia da companhia que,


dia, o que funcionários podem le- além dos drones, também estu-
var um mês para fazer. da o uso de realidade virtual para
Com exclusividade para a Re- trabalhar em meios de aprimorar
Shekar Natarajan vista LOGÍSTICA, Natarajan co- sua cadeia de suprimentos. A ideia
é vice-presidente mentou que o uso de tecnologia é que, após esse período, o uso dos
de última milha pode ser um facilitador de muitos drones seja expandido para mais
e ciências problemas se aplicado com o pen- CDs nos EUA. Hoje, os colaborado-
emergentes do samento de melhorar o negócio. res utilizam leitores de códigos de
Walmart “Enquanto muitos dizem que não barras para escanear os paletes.

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10 pontos sobre...

Implementação de
AS/RS
Um sistema automatizado de estocagem oferece um alto nível de movimentação de paletes. Veja se sua empresa
deve aderir ao AS/RS (“automated storage/ retrieval system”, sistema de estocagem/recuperação automática) ou não.

1. Considere os produtos em sua fábrica ou armazém. O AS/


RS é adequado para produtos que necessitam de maior proteção.

2. Descubra a altura exata do seu armazém. Esse fator deter-


mina as possibilidades de expansão vertical, o que é uma das princi-
pais vantagens do sistema AS/RS.

3. Determine um “plano B”. Se um transelevador quebrar, é


preciso continuar a operação enquanto o sistema é recuperado.

4. Analise os benefícios de ter transelevadores em cada corre-


dor, comparando com sistemas de transferência.

5. Verifique seu inventário para determinar a profundidade


necessária da estocagem. Sistemas automatizados podem limitar o
número de corredores e transelevadores.

6. Garanta que o sistema que controla o AS/RS se integre com


seu WMS. Integração é a chave para uma solução eficiente.

7. Decida sobre o grau de flexibilidade da operação. Considere


que você possa adicionar box paletes para ampliar o sistema.

8. Calcule seu investimento. Você pode economizar em mão


de obra, mas os colaboradores precisam ser treinados.

9. Defina o ROI (retorno sobre investimento) total. Os benefí-


cios podem incluir rastreabilidade, controle de inventário e acurácia,
maior segurança, entre outros.

10. Avalie soluções competitivas. Estruturas de estocagem com


corredores estreitos podem ser uma alternativa ao AS/RS até 14 m, mas
necessitam de operadores de empilhadeiras em cada turno.

34 julho 2016

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Julho (2ª quinzena)


 Avaliação e Qualificação de Fornecedores 16 e 17/07 - 16h
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 Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais 19 e 20/07 - 16h
 Logística de Suprimentos 20/07 - 8h
 Logística da Produção / Operações 21/07 - 8h
 Projeto de Instalações Industriais (Layout) 21 a 23/07 - 24h
 Logística da Distribuição e Transportes 22/07 - 8h
 Custos Industriais 25 e 26/07 - 16h
 Planejamento e Controle da Manutenção 25 e 26/07 - 16h
 Manutenção Preventiva e Preditiva 27 e 28/07 - 16h
 Contabilidade no Sistema Lean 27/07 - 8h
 Orçamento Base Zero 28 e 29/07 - 16h
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 Gerenciamento da Manutenção 29 e 30/07 - 16h INSCRIÇÕE
os
 Bloco K 30/07 - 8h w.i m a m .com.br/curs
ww

Julho (noturno) Tel.: +(11) 5


575-1400
 Gestão de Demanda 18 a 21/07 - 16h
 Otimização do espaço de armazéns 18 e 19/07 - 8h
 Negociação na Logística 18 a 21/07 - 16h
 Desdobramento de Objetivos (Hoshin / BSC) 25 a 28/07 - 16h
 Gerenciamento das Operações de Armazéns 25 a 28/07 - 16h
 Liderança e Tomada de Decisão 25 a 28/07 - 16h

Consulte:
Agosto (1ª quinzena) Programas, datas e
outras informações em
 Gerenciamento de Estoques para Itens MRO 03 e 04/08 - 16h www.imam.com.br/cursos
 Gestão de estoques 05 e 06/08 - 16h
 Customer Service 05 e 06/08 - 16h
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