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DIREITO CONSTITUCIONAL
CONCURSO: (IFPB/UFPB)
Conceito:
Os princípios fundamentais são os princípios basilares do Estado brasileiro, escolhidos
pelo poder constituinte originário, encontra-se presentes no Título I da CF, artigos 1º ao 4º.
O poder constituinte originário é aquele que cria a CF, que, por sua vez, tem a função de
estruturar o Estado.
Em 1987 foi estabelecida uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC) para a criação de uma
nova Constituição no Brasil do tipo promulgada.
O poder constituinte originário de 1987, materializado pela ANC, cria a Constituição Federal
(CF) atual, de 1988, que estrutura a República Federativa do Brasil tal qual é conhecida hoje.
A CF, ao estruturar o Estado brasileiro, traz no Título I, título inaugural, os Princípios
Fundamentais, os princípios estruturantes da recém-criada República Federativa do Brasil, a sua base
da ordem social e legal.
Desse Título I, que contém quatro artigos, podem ser extraídos oito Princípios Fundamentais.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
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1. Princípio Federativo;
2. Princípio Republicano;
3. Princípio do Estado Democrático de Direito;
4. Princípio da Soberania Popular;
5. Princípio da Separação dos Poderes;
6. Fundamentos da República Federativa do Brasil (artigo 1º);
7. Objetivos da República Federativa do Brasil (artigo 3º);
8. Princípios na ordem internacional (artigo 4º).
Atenção!
Não confundir forma de Estado com forma, regime ou sistema de governo. Na organização do
Estado, estabelecida no Título III da CF, será observado que a forma de Estado pode ser federal ou
unitária; a forma de governo República ou Monarquia; o sistema de governo presidencialista ou
parlamentarista; e o regime de governo, também denominado de regime político, democracia ou
autocracia.
Federação, como princípio fundamental, é forma de Estado. A República Federativa do Brasil,
estruturada pela atual CF-88, prevê uma forma de Estado federativa, o que significa que há uma
distribuição do poder em função do território nacional. O poder não é exercido apenas de forma central
– caso fosse, seria um Estado unitário. O poder é exercido de forma descentralizada por unidades
políticas autônomas.
As partes que compõem todo o Estado brasileiro são apenas autônomas. Os 26 Estados, o
Distrito Federal, os mais de 5 mil municípios são autônomos.
DE 3º GRAU
A Federação é de 3º grau porque é formada em três níveis: nacional, exercido pela União;
regional, exercido pelos Estados-membros; e local, exercido pelos Municípios. O Distrito Federal é uma
entidade federativa sui generis própria, com características peculiares, que reúne competências
estaduais e municipais.
POR SEGREGAÇÃO
A Federação foi formada por segregação, criada a partir de um movimento centrífugo de
distribuição do poder.
A primeira Constituição brasileira foi a de 1824 e previa um Estado unitário. Ao longo da
História brasileira, houve oito Constituições, e a única a prever o Estado unitário foi a de 1824. As sete
restantes preveem o Estado federal.
À luz da Constituição de 1824, o poder era exercido de forma central. Não havia distribuição do
poder em função da distribuição do território.
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ESPÉCIES DE DEMOCRACIA
1. Democracia Direta: Todas as decisões políticas são tomadas diretamente pelo povo. Dada a
densidade demográfica e extensão territorial, é impraticável, na forma da Grécia antiga, quando o povo
se reunia na praça e escolhia os seus governantes. Tornou-se uma reminiscência histórica:
2. Democracia Indireta: representativa, em que todas as decisões políticas são tomadas por
representantes eleitos;
3. Democracia Semidireta: também conhecida como participativa, na qual a maioria das
decisões políticas são tomadas por representantes eleitos, porém há traços de democracia direta.
No Brasil há a Democracia Semidireta, conforme o disposto no art. 1º, § único da CF, no qual
está referida a soberania popular – todo o poder emana do povo, que o exerce por representantes
eleitos ou diretamente nos termos da CF. A maioria das decisões são tomadas por representantes
eleitos, mas há na CF traços de democracia direta.
Quais são esses traços de democracia direta trazidos pela CF?
O art. 14º estabelece, como exemplos, três: plebiscito, referendo e iniciativa popular de leis.
O Tribunal do Júri é uma marca de democracia direta: são representantes do povo que estão no
conselho de sentença para decidir se absolvem ou condenam aquele que cometeu um crime doloso
contra a vida.
A ação popular é um instrumento que viabiliza o poder popular contra a coisa pública, dando
ao cidadão a possibilidade de propor esse remédio constitucional. As audiências públicas, o orçamento
participativo, em que o povo pode participar diretamente na formulação do orçamento daquela
entidade federativa. Portanto, há traços de democracia direta que não se resumem ao rol do art. 14º.
ESTADO DE DIREITO
O Estado de Direito é aquele que observa o império da lei diferentemente do Estado de Polícia,
que é sinônimo do Estado absolutista, o Estado com poderes ilimitados.
O Estado de Direito é aquele que observa as leis vigentes: o Estado cria as leis, mas se submete
a elas. A CF atribui poderes ao Estado, mas também limita esses poderes.
1.4 - PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR
Art. 1º, parágrafo único.
Ligado ao ideal democrático.
não ganha um grau de definitividade. Quando o Legislativo julga certa autoridade por crime de
responsabilidade, depois de transitado em julgado, é definitivo.
Quando o Executivo julga um processo administrativo, não há esse grau de definitividade: por
exemplo, alguém condenado num Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e que busca junto ao
Poder Judiciário a sua reintegração – se o juiz julgar o PAD nulo, o servidor será reintegrado.
A maioria dos professores e doutrinadores de Direito Constitucional consideram que o Poder
Executivo exerce a função ATÍPICA de julgar. O Poder Judiciário foi idealizado para exercer a função
TÍPICA de julgar, aplicar a lei ao caso concreto, compondo as lides (conflitos de interesse qualificado
por uma pretensão resistida). Também exerce as funções ATÍPICAS de legislar (editando seus
regimentos internos) e administrar (servidores e bens).
O processo legislativo é um conjunto de atos estabelecidos pela CF que devem ser observados
para a elaboração das leis. Quem elabora uma lei é o Congresso Nacional, que a envia ao Presidente para
sanção ou veto. Na suposição de que o Presidente vete, ela é devolvida ao Congresso Nacional com as
explicações acerca do veto.
O Congresso Nacional poderá derrubar esse veto, e a lei será promulgada e publicada.
A seguir, uma das autoridades previstas no art. 103 da CF propõe uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade junto ao STF, que a considera inconstitucional: essa lei é retirada do mundo
jurídico. Assim, interfere o Judiciário no Legislativo e no Executivo.
1.6 - FUNDAMENTOS
art. 1º - Para melhor guardarmos os FUNDAMENTOS vamos utilizar o Mnemômico
SO CI DI VAL PLU
SO BERANIA
ÓTICA EXTERNA: Dever de igualdade entre os
Estados
ANOTAÇÕES:
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1.7 OBJETIVOS
art. 3º - Da mesma forma aplicamos a técnica do Mnemômico para os OBJETIVOS
CO GA ER PRO
ANOTAÇÕES:
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A utodeterminaçãodos povos
N ão intervenção
I ndependência nacional
DE fesa da paz
ANOTAÇÕES:
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