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RESUMO
A sociedade rural das primeiras fases do regime do Estado Novo português era composta por uma
percentagem muito elevada de população agrícola, a maior parte da qual vivia do seu trabalho
assalariado. Portugal era um país caracterizado por uma ausência de industrialização e
mecanização agrícola, que desconhecendo a importância de mão-de-obra especializada, não
estimulava nem tão-pouco carecia de um ensino moderno no sentido do seu desenvolvimento.
Todavia, compreendendo as potencialidades do ensino como factor de socialização, o Governo de
Salazar procurou subordinar consciências, inculcar valores e reforçar dispositivos de controlo das
famílias. O bucolismo idílico que sustentava esses valores não permitia que se questionasse a
natureza do ideário e a eficácia da tríade «Deus, Pátria, Família» que condensava em si poderosos
fundamentos na construção de uma natural hierarquia da sociedade, onde o mundo rural
desempenhava um papel de destaque. O período de 1933-1956 ocupa um lugar charneira neste
processo. Balizado por medidas de controlo, o ensino imprimiu a sua marca no conjunto da vida
social. As formas como foram assumidos os processos escolares e as aprendizagens, numa lógica
de inculcação ideológica oscilando entre as medidas redutoras dos anos 30 e os esforços de
valorização dos anos 50, caracterizam amplamente a retórica dos responsáveis políticos. Neste
contexto, a escola dos meios rurais assumiu características próprias e a formação específica dos
seus docentes constituía uma preocupação evidente do poder político. Esta comunicação, que tem
como ponto de partida um trabalho de investigação em curso, centrar-se-á na análise de projectos
elaborados e nos discursos produzidos tendo em vista a construção e consolidação dessa escola
rural conduzida por educadores conhecedores das suas regiões e possuidores dos saberes
necessários à formação do futuro cidadão desses mesmos espaços. Para a elaboração deste estudo,
serão utilizados como fontes os debates parlamentares, as propostas de lei então elaboradas, os
discursos dos governantes, os artigos inseridos na imprensa periódica e estudos publicados.
78
TRABALHO COMPLETO
1. Introdução
O estudo agora apresentado situa-se nas fases de implantação e consolidação do regime do
Estado Novo, quando a sociedade portuguesa era dominada pelo peso do mundo rural, composta
por uma percentagem muito elevada de população agrícola, a maior parte da qual vivia do seu
trabalho assalariado. Até à década de 1950, a agricultura mantinha grande relevo no conjunto da
economia portuguesa; um em cada dois portugueses trabalhava na agricultura – 49 % em 1930, 51
% em 1940 e 48 % em 1950 (Baptista, 1996, p. 26). Contudo, este sector de produção estava então
ainda muito dependente dos ciclos da natureza e da energia humana e rural não exigindo uma mão-
de-obra mais especializada. Neste quadro, não estimulava nem tão-pouco carecia de um ensino
moderno no sentido do seu desenvolvimento.
Portugal apresentava-se então com todo um conjunto de características marcantes da
estagnação sócio-económica: a ausência de industrialização e mecanização agrícola, a sua
localização periférica, os transportes e comunicações deficientes, as raras possibilidades de
emprego, a falta de qualificação de recursos humanos, os baixos rendimentos médios. Todavia,
compreendendo as potencialidades do ensino como factor de socialização, o Governo de Salazar
procurou subordinar consciências, inculcar valores e reforçar dispositivos de controlo das famílias.
1
Introdução à proposta de lei de 25 de Janeiro de 1936. Diário das Sessões. Ano de 1936, de 30.1.1936, p.
294.
2
Decreto n.º 22 369, de 30 de Março de 1933.
79
Em inícios de 1936, a Assembleia Nacional aprecia uma proposta de lei preparada pelo
Governo de Salazar e apresentada como a reforma do Ministério da Instrução e os princípios
fundamentais da educação nacional4. Composta de 14 bases, somente as quatro primeiras se
ocupam da alteração do nome da pasta da tutela para Ministério da Educação Nacional e da sua
estrutura organizativa. As restantes consignam as grandes linhas orientadoras de uma reforma do
sistema educativo segundo as três dimensões principais da política do regime do Estado Novo:
Deus, Pátria e Família. Durante os debates, um dos deputados designa esta proposta como a “Carta
Constitucional da Educação Nacionalista”5. Ou, como esclarece um outro deputado, a proposta
abarca o problema da educação em toda a sua extensão e profundidade, isto é: “Ao cidadão,
considera-o na sua complexidade física, intelectual e moral. Ao império, em toda a sua vastidão de
território, de raça e de civilização”6.
O objectivo principal do Governo de Salazar consiste em “assegurar a todos os portugueses
um grau elementar de cultura, que os torne verdadeiramente úteis para si e para a colectividade, e
de dar enérgico e eficiente combate ao analfabetismo”7. De acordo com estas finalidades, a partir de
1935, a escola primária reduz-se ao ensino da leitura, da escrita e do cálculo e à compreensão dos
factos mais simples da vida quotidiana e do meio em que a criança vive, libertando-a dos conteúdos
“dissipadores da inteligência”8. O período de escolaridade obrigatória mantém-se como formação
elementar para os alunos que não prossigam os estudos de nível secundário. E os diplomas
normativos afirmam que a escola primária não se destina a ensinar todas as matérias de forma
igualmente desenvolvida, mas, simplesmente, a ensinar o essencial de cada um dos conteúdos
propostos; referem com insistência o propósito de encarar unicamente medidas realizáveis. Ou,
como um deputado recordava na Assembleia Nacional:
3
Escola Portuguesa, Lisboa, I (1), 11 de Outubro de 1934.
4
Apresentada na sessão n.º 64 (I Legislatura, 2.ª sessão legislativa), de 29 de Janeiro de 1936. Diário das
Sessões. Ano de 1936, de 30.1.1936, pp. 294-297. O plenário iniciou a sua apreciação a 6 de Fevereiro.
5
Deputado Luís Augusto de Campos Metrass Moreira de Almeida (Sessão n.º 72, de 10 de Fevereiro de
1936. Idem, 11.2.1936, pp. 294-297.
6
Deputado Diogo Pacheco e Amorim (Idem, p. 458).
7
Decreto-Lei n.º 27.279, de 24 de Novembro de 1936.
8
Lei n.º 1 969, de 20 de Maio de 1938.
9
Intervenção do deputado Nunes de Figueiredo, na sessão de 28 de Novembro de 1946. Diário das Sessões.
Ano de 1946, de 29.11.1946, p. 27.
10
Ver, por exemplo, uma entrevista do Ministro da Instrução Pública ao jornal Diário da Manhã, em 28 de
Maio de 1935.
80
Insiste-se na ideia basilar de que as crianças serão “os obreiros conscientes” de um Portugal
novo, de um Portugal reconstruído (Gaspar, 1937). É, pois, neste contexto, que um funcionário
superior do Ministério da Educação Nacional elogia a missão do professor primário, quer nas
aldeias quer nas cidades,
Ou seja, para os políticos do Estado Novo, ele é “o apóstolo dos rumos novos” e “da eternidade
da Pátria12.
11
Escola Portuguesa, Lisboa, VI (292), 30 de Maio de 1940.
12
Idem, V (208), 20 de Outubro de 1938.
13
Circular da Direcção geral do Ensino Primário, com a data de 28 de Maio de 1934.
14
Escola Portuguesa, Lisboa, III (119), 4 de Fevereiro de 1937.
15
Discurso proferido em 28 de Janeiro de 1934 (Salazar, 1935).
16
Lei n.º 1910, de 23 de Maio de 1935.
81
incidentes e lutas entre os reis e os bispos, entre os governantes e o clero, entre o Estado e a Cúria –
mas nunca entre a Nação e a Igreja” (Salazar, 1956, p. 67).
Na sequência destas modificações, os programas escolares são revistos de modo a colocar
“no lugar próprio o que se verifique estar deslocado”, e a suprimir “tudo o que seja inútil ou
pedagogicamente dispensável”17. A função da escola fica reduzida à preparação da criança para a
utilização e rendimento das suas riquezas espirituais. O ideal cristão está presente não só na família
como no processo de ensino-aprendizagem, pois o acto de educar significa “dirigir para algum
ponto, por alguma forma, a alguma luz”18.
Ao ensino neutro defendido pelos políticos da 1.ª República portuguesa, no começo do
século XX, sucede-se assim uma escola completamente inserida no ideário religioso. Torna-se
agora obrigatória a colocação de um crucifixo, por detrás e acima da cadeira do professor, como
símbolo do catolicismo e como meio educativo. Ele vai representar a bondade e a justiça de Deus e
recordar que o ensino deve envolver ternura e afecto à semelhança do que se exige à família.
17
Lei n.º 1941, de 11 de Abril de 1936.
18
Decreto n.º 27 603, de 20 de Março de 1937.
19
Decreto n.º 18 646, de 19 de Julho de 1930, reformulado pelo Decreto n.º 20 254, de 25 de Agosto de
1931.
20
Decreto n.º 21 695, de 19 de Setembro de 1932.
21
Decreto-Lei n.º 27 279, de 24 de Novembro de 1936.
22
Decreto-Lei n.º 32 243, de 5 de Setembro de 1942.
23
Intervenção do deputado Nunes de Figueiredo, na sessão de 28 de Novembro de 1946. Diário das Sessões.
Ano de 1946, de 29.11.1946, p. 25.
82
24
Discurso do deputado Nobre Guedes, na sessão de 20 de Março de 1935. Diário das Sessões. Ano de
1935, de 21.3.1935, p. 611.
25
Decreto n.º 18.819, de 5 de Setembro de 1930.
26
Decreto n.º 20.604, de 30 de Novembro de 1931.
27
Ano II, n.º 80, de 20 de Dezembro de 1931.
28
Decreto-lei n.º 27.279, de 24 de Novembro de 1936.
29
Decreto n.º 25.797, de 28 de Agosto de 1935.
83
30
O funcionamento dos postos de ensino obedece a normas publicadas no Decreto n.º 22.369, de 30 de
Março de 1933.
31
Decreto n.º 25.797, de 28 de Agosto de 1935.
32
Decreto-lei n.º 27.279, de 24 de Novembro de 1936 e Portarias n.º 8.731, de 4 de Julho e n.º 8.766, de 28
de Julho de 1937.
33
A Federação Escolar, 5.ª fase, ano VII, n.º 397, de 23 de Outubro de 1935.
34
Idem, n.º 447, de 4 de Novembro de 1936.
35
I (6), 19 de Fevereiro de 1933. No mesmo ano, em conferência proferida, Álvaro Sampaio aponta o
mesmo número (1933, p. 20).
36
Projecto de lei apresentado pelo Governo à Assembleia Nacional, em 25 de Novembro de 1937.
37
Despacho do Conselho de Ministros de 15 de Julho de 1941.
38
Intervenção do deputado Bartolomeu Gromicho, na sessão da Assembleia Nacional de 8 de Abril de 1943.
Diário das Sessões. Ano de 1943, de 9.4.1943, p. 406.
84
4. A qualificação do magistério nas regiões rurais: uma proposta política inovadora, na 1.ª
fase do Estado Novo
39
Intervenção do deputado Franco Frazão, na sessão de 20 de Março de 1935. Diário das Sessões. Ano de
1935, de 21.3.1935, p. 615.
40
Diário das Sessões. Ano de 1935, 2.º suplemento ao n.º 9, de 11.2.1935.
41
Idem, de 13.3.1935, pp. 495-505.
42
Idem, 2.º suplemento ao n.º 9, de 11.1.1935, p. 1.
43
Idem, ibidem.
44
Idem, p. 2.
45
Idem, p. 3.
85
único”46, pois considera que é necessário distinguir a escola da cidade da do campo. Do mesmo
modo, a diferenciação do processo de ensino-aprendizagem era urgente com a “valorização das
generalidades básicas desse ensino”, expressão que o Autor afirma não estar relacionada com o
aumento de matérias a ensinar. Importaria, antes, melhorar os conteúdos “no sentido de tornar essa
instrução sólida, concisa e utilitária” tendo em atenção que a população rural precisa acima de tudo
de uma instrução que esteja em “harmonia com o ambiente” em que vive.
46
Assembleia Nacional, sessão n.º 10, de 11 de Fevereiro de 1935. Idem, n.º 13, de 12.2.1935, p. 232.
47
Idem, ibidem.
48
Idem, p. 233.
86
apoiante do regime do Estado Novo, o “trabalho é um meio e não um fim” em que “o homem aspira
a ser cada vez melhor”. Para ele, não podem circunscrever-se “as noções filosóficas à escola activa”
pois podem ser concebidas “escolas activas dirigidas, condicionadas, estas, nesse ideal superior,
que está acima da escola do trabalho”49. Ou melhor, “processos activos dirigidos”. Ou, nas palavras
de outro deputado, um ensino “pela imitação, que foi sempre a grande forma de transmitir aos
outros quaisquer conhecimentos práticos”50; aprender a trabalhar trabalhando. E acrescenta:
O que se pretende, pois, é um ensino primário prático, destinado a preparar para a vida
aquela maioria de alunos que não poderá prosseguir os seus estudos.
O deputado Moura Relvas, médico escolar, questiona se a introdução do ensino agrícola na
escola primária não irá provocar um “enciclopedismo agravado”. Para ele, isso não irá acontecer
desde que “o método a empregar consista em simples palestras, passeios, excursões, enaltecendo a
vida agrícola, numa criteriosa escolha de trechos, versando assuntos também agrícolas e
introduzidos nos compêndios de leitura oficiais”52.
Para o deputado Moreira de Almeida, professor liceal, o projecto em apreciação tem como
objectivo principal “prender o rapaz do campo ao campo, prender o homem à terra”. Contudo, esse
objectivo não se atinge por meio de noções de agricultura. Afirma ele:
E conclui: “Prender os homens à terra, fazer com que neles torne a vibrar o amor à lavoura
é, portanto, mais uma questão de orientação política do que de reforma pedagógica”54.
Todavia, o parecer da Câmara Corporativa não se orienta no mesmo sentido. Os seus
membros não consideram aplicável o sistema de diferenciação deste primeiro nível de ensino
segundo as características económicas das populações. Mas consideram que, nas escolas primárias
rurais, o ensino poderá incluir noções gerais de agricultura, tanto quanto possível adaptadas à
actividade agrícola das regiões em que essas escolas funcionem. Essas noções gerais obedecerão ao
duplo objectivo de “criar no espírito da criança o amor pelo campo” e de “facilitar-lhe os
conhecimentos científicos rudimentares sobre os quais repousa a ciência agrícola moderna”55. Este
ensino teria como objectivo “combater o urbanismo, contribuindo para que as populações rurais se
fixem à terra e se interessem por ela; explicar à criança, não o como dos trabalhos habituais
agrícolas, mas o porquê das diferentes operações que constituem esses trabalhos”56.
Com este ensino, não se pretende uma formação prática da criança.
49
Intervenção do deputado Moura Relvas, na sessão de 20 de Março de 1935. Diário das Sessões. Ano de
1935, de 21.3.1935, p. 613.
50
Intervenção do deputado Diniz da Fonseca. Idem, p. 615.
51
Intervenção do deputado Diniz da Fonseca. Idem, ibidem.
52
Intervenção do deputado Moura Relvas. Idem, p. 613.
53
Intervenção do deputado Moreira de Almeida. Idem, p. 614.
54
Intervenção do deputado Moreira de Almeida. Idem, ibidem.
55
Parecer da Câmara Corporativa com a data de 8 de Março de 1935. Idem, de 14.3.1935, p. 520.
56
Idem, ibidem.
87
Reconhecendo que os professores não possuirão bases suficientes para esta parte do ensino-
aprendizagem, a Câmara autoriza que nos programas das escolas de formação sejam incluídas as
“noções gerais de agricultura”.
Durante o debate na Assembleia Nacional, fica patente a função que alguns dos deputados
pretendem para o professor: “exaltar dia a dia, perante o aluno, as profissões rurais, prendê-lo à
região, fazer-lhe ver que servir o campo é uma profissão que não diminui”59. No entanto, o debate
incide mais na utilidade do projecto e no conceito de ruralismo do que no papel a ser desempenhado
pelo professor.
O projecto converteu-se em lei60, a qual não chegou a ser regulamentada e, portanto, não
teve aplicação prática. É de sublinhar que não se tratou de uma iniciativa governamental mas, sim,
da iniciativa de políticos afectos ao regime do Estado Novo que defendiam que o ensino primário
não podia limitar-se a uma cultura geral.
Reflexão final
Neste ideãrio, o recurso aos postos escolares e ao provimento de regentes relega para
segundo plano a importância dos valores da vida rural. Grande parte das energias do Estado Novo,
na área da educação, canalizou-se para a estratégia de redução dos programas de ensino, pelo
reforço das componentes morais e religiosas, e para a inculcação de valores nacionalistas tendo em
atenção que a escolaridade obrigatória de três anos, em todo o país, obedece “ao ideal prático e
cristão de ensinar bem a ler, escrever e contar, e a exercer as virtudes morais e um vivo amor a
Portugal”, acabando assim com o existente “estéril enciclopedismo racionalista, fatal para a saúde
moral e física da criança”61.
O pós-guerra repercute-se fracamente em Portugal, no domínio da educação. O
desenvolvimento lento da sociedade portuguesa, só no início da década de1950 faz com que o
Governo de Salazar inicie a publicação de um conjunto de leis um pouco mais adequadas às
necessidades nacionais e à situação internacional.
57
Idem, ibidem.
58
Parecer da Câmara Corporativa com a data de 8 de Março de 1935. Idem, de 14.3.1935, p. 520.
59
Intervenção do deputado Nobre Guedes, na sessão de 20 de Março de 1935. Idem, de 21.3.1935, p. 612.
60
Lei n.º 1918, de 27 de Maio de 1935.
61
Decreto-Lei n.º 27.279, de 24 de Novembro de 1936.
88
No entanto, externamente à sua escola, e, por conseguinte, para além do seu munus
principal, o professor de ensino primário poderia contribuir para aumentar a cultura geral da gente
do campo participando na docência do ensino elementar agrícola na “parte referente a matérias de
preparação geral”64.
Referências bibliográficas
Baptista, Fernando Oliveira (1996). Agricultura. In Rosas, Fernando & Brito, J. M. Brandão de,
Dicionário de história do Estado Novo. (Vol. I, pp. 25-31). Lisboa: Círculo de Leitores.
Canário, Rui (1994). A escola no mundo rural. Contributos para a construção de um objecto de estudo.
Educação, Sociedade & Culturas, Porto, (14), 121-139.
Gaspar, José Maria (1937). No momento do regaste. Escola Portuguesa, Lisboa, IV (157), 28 de
Outubro.
Pacheco, Carneiro (1940). Portugal renovado. Lisboa: s.ed.
62
Decreto-Lei n.º 38 968 e Decreto n.º 38 969, de 27 de Outubro de 1952.
63
Intervenção do deputado Bartolomeu Gromicho, na sessão da Assembleia Nacional de 8 de Abril de 1943.
Diário das Sessões. Ano de 1943, de 9.4.1943, p. 406.
64
Base XVII da proposta de lei n.º 99, sobre a reforma do ensino técnico profissional. Diário das Sessões.
Ano de 1946, de 10.12.1946, p. 615.
89
Rosas, Fernando (1996). O Estado Novo nos anos trinta. 1928-1938. Lisboa: Editorial Estampa.
Salazar, Oliveira (1935). Discursos. Vol. I: 1928-1934. Coimbra: Coimbra Editora.
Salazar, Oliveira (1956). Príncipes d’action. Paris: Librairie Arthème Fayard.
Sampaio, Álvaro (1933). A escola única. Aveiro: Gráfica Aveirense.
Silva, J. Serras e (1938). Educação nacional. Coimbra: Coimbra Editora.