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Prólogo
Los principales símbolos del universo cervantino en la obra teatral titulada: “Una Ruta Real e
imaginaria” de la escritora Beatriz Corbella, logran convertirse en un polo de atracción
porque la autora le imprime un constante espíritu de elaboración, originalidad y síntesis.
Construida en un acto y siete escenas (ajustándose a las bases del Concurso Literario Dr.
Alberto Manini Ríos) se levanta el telón.
Desde la “butaca” entramos en el divertido juego, capaz de excitar nuestra imaginación,
develar el don del sueño y la ilusión de transporte para volver a vivir los valores de la
caballería y encontrar la belleza y la poesía en el interior de Dulcinea del Toboso.
Esta propuesta renueva el clasicismo de Cervantes y su discurso capaz de atravesar como
flecha en el tiempo para convertirnos en peregrinos, entusiasmados por seguir sus pasos por
diversos lugares de España (confiados como quería el autor de “Don Quijote”).
La autora supera el itinerario y lo convierte en el espacio vital donde el espectador irá al
pasaje desde la andanza a la aventura…
Pero Cervantes el mismo… escritor y protagonista comenzará a escribir un libro en los
respectivos espacios llevado por la sensibilidad mientras ondea su pluma de ganso.
La aparición del mimo y el arlequín son parte de una parodia, que se conjuga consigo mismo,
marco necesario y útil que irá desde la falta de libertad (castigo-cárcel) a la completa libertad
donde el escritor en esta actualización dará a conocer la universalidad de sus propósitos como
plantear entre sus códigos Locura y Razón.
Para Picasso, El Quijote en el Título VIII: “Es un entreverado loco”, “con pasajes de locura
y lucidez”.
La autora recrea el contexto, lo acompaña con música, en una acertada elección para
complementar las distintas acciones.
Las verdades de Don Quijote y sus atributos logran a través de la visión de Beatriz
reconocimiento y eterna vigencia acompañando la continua invitación hacia el cambio, la
transformación como recompensa del viaje, el gozo y el placer dentro del mapa teatral como
si fuéramos creadores de nuevos mundos y rutilantes estrellas.
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(P o r l o s ca min os de : “E l Q ui j ot e” )
Ob ra e n un a c to
E s ce nog r af ía . Pres en ta ci ó n
AC TO I
E SCE NA I
E n p ri m e r pl a n o hay un c ua dr o c o n l a i ma ge n d e Ce rva nt e s .
Una vo z en of f di c e : “ Es te q ue v e is a qu í… ” de r os t ro ag ui l e ño , de
c ab ell o ca s t añ o, f ren t e li s a y de se mb ara z a da , de ale g re s oj o s y de n ari z
c or v a , au nq ue bie n pr o po r c i on ad a, l as ba r ba s d e p l at a qu e no ha vei n te
añ os fu e r on d e or o ; l o s b ig ot e s g r an des , la b oc a pe qu e ña , l os d i e nt e s ni
me nu do s n i c r ec i dos … ” Es a dem á s man c o p or ha be r si do h e ri d o de u n
a rca bu zazo e n Lep a nt o, p er o e s o no l e i mpe di r á e s c rib i r. (M i gu el de
Ce rv a nt e s/ Au t or r etr a t o t r a z ad o e n e l Pr ó lo go de l as N ove las Ej e mp la r es ).
Una vez fi n a li za do el f r a gm e nt o e nt ra (p or e l f o nd o de la m i s m a ), u n a ct or
ve s t i do d e C er va n t es a t avi a do c on ca pa y t ra j e a l a u sa nza de é p oc a , ha ce
un a de má n, se s aca el s o m br er o y s e di sp on e a e sc r ib i r.
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T el ó n de f ond o: L a M a nc ha
pa r ad oj a , l o q ue de sp i e rt a mi i ma gi n ac ión !
oc é an o de cue r o” y di ga:
“ De s de al l í se v eí a/
E l r os t r o s ec o de Cas t i l la /
Co mo un Oc é a no de cu e r o” . (M on t e s Hu go / Ed . De la U ni v er s id ad A n dr é s
B el l o/ P a r a Lee r a Ne r u da /P á g. 6 4.
T el ó n de f ond o un a v e nt ana c on r e j as
He d e e s c ri bir u n l i b ro q ue t r at a rá de a ve nt u ra s , qu e no s er á n la s de
hi s t or i a h a de t r an sc ur ri r ¡ E n E spa ñ a , en C a s t ill a La M a nc ha !- ¡ Al l í! - ( co n
é nf as i s ) . Se r á e se el e s ce na r io , d on de se m over á el h ér oe ._ ¡ No
¡d a rá qu e h ab la r! P a r ti r á d e s de un lu ga r d e La M a nc h a, n o he de de c ir
c uá l …e s o le da rá ci e rt a a m bi güe da d ¡S í- í ! (r i é nd os e ). Q ui z ás l le gue h as ta
Ba r ce l ona . ( A lg o i nt r i ga nte ). P as a r á p or s e m br a dí os , po r pu e rt os de
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T el ó n de f ond o: L a Ven ta
Se gu i rá po r E l T ob os o , do nd e c o no ce r á a u na dam a , és ta , l a da ma id eal
pa r od ia n do a l pe rs on aj e ce nt ra l q ue di r á: “ Un c ab al l e r o a nd an te s i n am or,
e s ár b ol s i n f r u t o y s i n h oj a s y c ue rpo si n a lm a” ( E l I ng e ni os o Hi d al go do n
oy e l a B al a da pa r a u n l o co 4ª e s t r o fa .
Cu an do an oc h ez ca en t u… (P OR TE Ñ A ) ( S us t i t ui r l a p al a br a “p or t e ña , y a
qu e tr a ns cu r r e e n Es p añ a” )
s ol e da d,
po r l a r i b er a de t u s áb an a v e nd ré
c on un p oe ma y un tr omb ón
a d e s vel a r te e l c or az ó n”.
¡Lo co ! ¡L oc o! ¡Lo c o!
Co mo u n a c r ób at a de me nte s a lt a ré ,
s ob r e el a bi s m o d e tu es cot e h as ta se ntir
qu e en l oq uec í tu c ora z ón de l i be r t a d. . .
¡ Ya va s a v e r! ”
T el ó n de f ond o z o n a de l To bo s o .
_E n e l T ob os o , t e ngo u n m a tr i m on io am i go, a q ui en es vi s i to co n
pú bl i c o).
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T ob os o !
(M i e n tr a s e l M im o , ve s t i do a ho ra de Ar l eq uí n , bai l a haci e n do pi ru e ta s ) .
l um i no s o, ra dia n te co m o s on l o s de la t ie r ra de e st a dama . ¡ Pa i s aj e de u n
” Y, as í d ic ie nd o, E l l oc o m e c o nvi da
A an da r en s u il u s i ón s up er -s p or t ,
y va mo s a c or r er por l as c o r ni s a s
¡ c on un a g ol on dr in a e n el mo t or! ”
(Canto)
(S e s i en t a y ge s t ic ula m ov i e nd o l a c a be za ). C on el c or re r de l t ie m p o t od o
e l m u nd o hab l a rá ¡D e l a M a nc h a …! Ya ve rá s , ya ve rá s ¡ De es t e m o do
T el ó n de f ond o l a b an de r a de Es p añ a.
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_E n s u d ea m bu la r, m i pe rs o naj e ha de ir p or l a S ie r ra , pa r a q ue l a p la ni cie
no l o “ e nl oq ue zca” de m as ia d o. ( Co n g rav e da d)
T el ó n de f ond o L a Si er r a e s p año l a.
E n r ea l i da d e s to de l a l oc u ra . . . (E j e m .) T ú s a be s ( di ri gié n do s e a l M im o)
m uc ho po rq ue e s tem a d e to do s l os t iem po s .
E l p er s o naj e s i no , po dr ía s e r, u na me zc la d e p e nú lti m o “ l in ye r a” y d e
“ Me di o meló n e n l a ca be z a , las r a ya s de l a c a mi s a p in t ad as e n l a p ie l, d os
m ar a vi l l os o s !
T el ó n de f ond o e l m ap a de E s p aña
¡Al ve rl os , b ro t a l a i m agi na ci ón !
mí s t ic o s , e n l as alma s , e n f in , s o l it ar i as al uc i na da s , t re me n da s de l os
t ie mp os le j an os . ” …A z or ín /L a R ut a de l Q ui j ot e / Ed i to r i al Lo s ad a/ P á g./ 10 2
oye s ua ve l a m ús ic a de l a can c ió n.
Va s p or es os lu ga r es ( Can c ió n , 1 ª . Es tro f a . “ Cu an do , de r ep e nt e , de
at r á s d e es e ár b ol , s e ap ar e ce é l. Me zcl a r ar a d e pe nú l t imo l i ny e r a y de
qu e s e p ro du zca u n c o rt e a br up to de l dis c u rs o ).
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_ Es to y pe ns an do en i nt ro du c i r a l go q ue h a ble h oy, m a ña na y s i e m pr e d e
gi r an … ( A de má n)
T ú s a b e s qu e ca ri ño s a me nt e nue s t ro s pa i sa n os l o s l l aman po r no mb re s
e n e l f ut ur o, no m br e de p oe ta s o qu e t en ga n u n g ra n c ar t e l, as í “¡ En
(S e lev an t a y ge s ti cul a co n é nf as i s ).
Gri s ó s t om o , me sa l ve a oj os d e la c rí t i ca.
T el ó n de f ond o, c a ba ll e r o co n a rm a du ra
_T ú s a be s q ue r id o a m i go , l a poes ía e s u n do n m uy e sp ec ia l . ¡E sp er o ve r
no m br es po ét ic o s … en Ca m po de C ri p tan a ! Y a s í e n e l sem br ad í o au nq ue
e spí ri t u ba t al l a do r!
T el ó n de f ond o: Ca r ab e l as
m ol i no s de vi en t o! ¿ P or qu é n o? . . . ¡ La f á bu la e s l a fá b ul a! ( s e gu r o, c o n
qu i ni e nt os y t a nto s ¡ ¡Y a m uc h os le me t en m ie do !! ( Co n v oz
qu e gi r an y gi r a n c u al b ra zo s de gi ga n te s . (C amb i a a br up ta me nt e el t on o
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gi r a y gi r a ). (M ov i mi e nt o de br az o s d e l a s a s pa s , e l mi mo t am bi é n
ot r as c osa s , ya ve re m os … _ ¡ La s a sp a s d e l os m o l in os ve r sus e l br a zo d el
c aba lle r o! (C on t in úa b ai l an do ). ¡ ¡¡ M i p er s on aj e ti e ne ha m br e de
i rr ea l i da d !! ! ( Ha ce un a p au s a y q ueda u no s i n s ta nte s mi r an do a lo
t ie ne s ob r e la me s a).
E SCE NA I I
Ayer h a bl á ba m os del l i br o de l a s a ve nt ur a s q ue h a br ía de e s c r ib i r. ( To ma
un pl i e go y c o mien za a e s c ri bi r). Co nt i nu a ci ó n…
a vi a j er o… Ha r é vi a ja r e nt onc e s a l le c t or po r d i fe ren t es lu ga r e s y
de lla ma r, ya ve rá s , ya ve rá s ! ( de s p ué s de al gu na v acil a ci ó n) -Y t ú,
(d i ri gi é nd os e a l Ar le q uí n ), po dr á s vi aj ar p or el t i em p o a ver s i e s ve r da d.
pa r te s e s cape n de l l i br o. ( M ue v e l as ho ja s q ue ti e ne sob r e l a me sa ) y
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pu e da n vivi r s ol a s . Al go a s í co m o un a m a ri o net a . ( Ge s ti cu la m uc h o, vi e ne
de m a ne r a de t ea t ral i za r l a vi d a! La s a ve nt u ra s q ue he de de s a rr ol la r n o
s e rá n re la to s p or t od os co no c id os y ya vi vi do s , s i no u na r e spu es ta
l a t ra d ucc i ón de … ( Su s p en s o) Ci d e H am e te Be ne ge li . (E n t ra e l m im o
a ta via d o de ve s ti men ta á r a be y d a un os pa s os ). _ Se t ra t a de un á ra be , q ue
v ia je) . ¡M e h a d ado a l e e r u no s pe r ga m i no s !. . . ( En t on o c óm pl i ce
s on r i e nd o c on pi c ar dí a) . (C a nt o 2 do . )( S e oye la c a nc i ón )
Tr e pa t e a es t a te r nur a de l oc os qu e h ay e n m í,
P on et e e s t a pe luc a d e a l on dr a s ¡y v ol á!
¡ V ol á co nm ig o y a! ¡V e ní , v ol á , ve n í !”
T el ó n de f ond o: T ol e do
e s f um an do … (M ueve la s M an os ) . Y a l lá i r á n l os pe rs on aj e s p ri n ci pale s
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t ri s t e za de l a i ra y s e las va po ni e nd o y s ac a nd o) Y a h or a m e de te ngo po r
un os i ns t a n te s , pe r o a nt e s te di ré qu e e l li b ro h a d e s e rvi r t am b ién p a ra la
s i em p re c on vie n e a u na bu e na o br a de es te t i po . (S al e )
ES CEN A I I I
PE RS ON AJ E S
a ct o r s im ul a e sc ri b ir c on pl um a de ga nso .
pe c uli a re s ¡ E s o e s ! Co ns t r ui r p e rs o na j e s tú s a be s ¡ E s c om o p i nt a r u n
a co m pa ñan t e ha de a m a r la bu en a co m ida y e n ab un da n c ia ¡ to do l o m a t er ia l
qu e p ue das i ma gi n ar ! E l pr im e ro ha de va l e r p or la i ma gi n a ci ó n, el vue l o,
e l de saf í o, la f e a va s al la d ora e n s í m is mo ¡ No l o d e te n dr á n ad a ! E i rá
c or azó n! Pa r a q ue al gui e n, qu i zá s a l gú n es cr it or q ue p od rá l la m a rs e de
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un po co de gr ot e s c o! (b ai l a) E l l i br o h a rá re f er e nci a a lo s in ve n t os d e
nu e s tr o t iem p o ta les co m o, lo s M ol i no s d e Vi e nt o ¡ Pe ro t a mb ié n a l os
f u tu ro s ! T e c ue nt o lue go (b aj a e l t o no ). E n ot ra op or t un id ad, t e h e e s c ri t o
(p r oy e c t ar re j a ).
vi b ra r, q ue q ui e n lo l ea s e re c on ozc a e n s us pá gi n as , s e pu e da reí r de sí
e nt re te ni mi e nt o, o tros p od rá n f i lo s of a r… He de in c l ui r l uga re s qu e s ol em os
m ás va ri a da c o nd ic ió n ¡T a m bi é n la s ta be r na s !
Im a gi n o a D on Qui j ote y a Sa nc h o s en t ad os a l a me sa d e un Me s ó n,
¿ Ve rd ad?
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c anc ió n.
Voz e n o f f :
Y po r a l l í … “N os s al e a s a l ud ar l a ge nte l in da . . .
Y E l lo c o, l oc o mí o, ¡ q ué s é y o! ,
pr o v oc a ca mp an ar i os co n s u r i s a ,
y al f in , me mi r a, y c an t a a me di a v o z :
(C an t o ) (¡ Qu e r e me as í ! … )
E SCE NA I V
Vo z en of f: Ti e m p o d esp ués …
Ti e mpo de s p ué s , un pe q ue ño c amb i o e n e l es ce n ar i o , v ue lv e a e sc r i bi r o t ra
c ar t a.
qu e e sc ri bi r m á s…S i tu vi e ra q ue c o nt i nu a r la o br a (mm m ¡E s t o y
av i z or an do al go tu r b io e n e l h or iz o nte! ) (Se ña l a a l o le j os )… E n e s e c a s o,
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¡E s t o de q ue me c op ie n l o q ue p ie n s o e s c r ib i r! (e n oj ad o) Se d eb e a es ta
s e r m á s re s e r va d os , h om b re ! ( v ol vié n do se di gn o). (4 t a. De l a c a nc i ón )
“ Loc o, l o co , l oc o
Cu an d o ano c h ez ca en t u p o rt eñ a s oled ad ,
p o r la r ib er a d e tu s áb a n a v en d r é
co n u n p o em a y u n t ro m b ó n
a d es vel a r te el c o ra zó n .
¡Lo co ! ¡ Lo co ! ¡ Lo co !
Co mo un ac ró b a t a d em en te s a lt ar é,
so b re e l ab ism o d e tu e sc o te h as ta se n ti r
¡ Ya v as a ver ! ”
E SCEN A V
De s pu és de e s cr i bi r l a p r im er a pa rt e de l a o br a .
M i e nt ras e sc r ib e ot ra ca rt a di ce :
T e co nt a r é al go m ás. H ub o u n ti em po q ue yo e s ta ba m u y co nt r ar ia do po r
no te n er re sp ue st a a m i p e ti t or i o de un ca r go e n al gun o de l os Vi rr e i na t os.
s e nt i do q ue es a d es gr ac i a , m e fa vor ecer ía . T e a s e gu ro q ue m i l i br o pa rt i rá
pa r a e l Nu e vo M u nd o ¡ A l as In di a s ! a m á s ta rd a r e n e l añ o 1 60 6. H ab rá
e s c ri t ores , a q uí y a l l á, n ue s t ro s y d e t o d o s la d os q ue ha b la r án de é l , b i en y
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“ Un l e nc er o po r t ug ué s -
r e cié n ve ni do a C ast i l la
más va l ie nt e q ue R old án
más ga lá n q ue M ac ías -
e n u n l ug ar d e la Ma nc h a-
qu e no l e s al dr á en s u vi d a-
s e en am or ó muy d e spa c io
de u na b e lla c as a di ll a-
qu e ve n dié nd ol e r u án
pa r a f a ld as de c amis a
un a t a r de le co nt ó
¡E s o e s !
¡M e c o nf or m o d e no h ab e r vi aj a d o a Am é r ica ! No en t ie ndo po rq ué ¿ Po r
qu é? P- o- r- q- u- e ( D el e tr e a) la s uma de ide a s q ue s ur gi rá n e n t o rn o al
l ib ro , f o rm a rá u na espe ci e de c ul t ur a … ( Se ñ al a a l go g l ob al )
de s ue ño s má s o me n os pa rec i do s en d i s ti n t os lu ga r es y re gi on es . ¡D e
ha m br e lo s hab rá !
E SCE NA VI
T el ó n de f ond o: Im ag e n de un s ol da do
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f i nal .
s í la ba ) l a to m é e n pa rt e de la e n or me c ant i da d de “s ol da d os vie j os ” q ue he
vi s t o qu e h ab i t an e st o s p ue bl o s ¡ Ha n s ido h ér oe s de gu er ra y lu e go vaga n
e ns i m i sm a do s en s us pe n s am i e nt o s c omo f a nt a s ma s !
i gl e s i a d e Ar ga mas il l a d e A l ba , do nde s e di st i ng ue n un os o j os h un di d os ,
“ Y as í d ic ie nd o e l loc o m e c o nv i da a a nd ar e n s u i l us i ó n s upe r - s p or t ,
y v a mos a c or r er po r l as c or ni s a s
¡c o n u na g ol o nd r i na e n e l mot o r! ”(6t a )
(S e pa s e a de u n l ado a ot r o de l pr o sc e ni o y c uen t a)
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e s a zon a , e s t a rá a l f re n te de l c am i no y f i n d el se mb ra d ío , h a s ta a ll í co mo
c la r o en c l ar o y l os dí as de t ur b i o e n t ur b i o, y a sí de p oc o do r mi r y de
Ll e ná nd os e le l a f ant as í a d e t o do a que ll o q ue l eí a e n l os l i br os , as í de
amo r e s y d i s par a te s im po s i bl e s ”. … (o b. c i t. /P á g. 27 /3 0/ 3 1 y s i gs . ). P er o
e s o, l o p ri me ro q ue hi zo f ue l im p iar s us a r ma s… (s i se de sea s e p ue d e l ee r
ri t ua l . (E l m i m o va s i gu ie n do y r e pr es en t an do t oda l a e sce n a) . Ef ec t úo la
de s c ri pc ió n ¡D el tr aje de l ca ba l le ro ! y l u e go é l m i s m o, le da n om b re a s u
(a r r a s tr a) q ue a l c ab o de oc h o dí a s , se l la m ó a s í mi s m o : -“ Don Qui j ot e” . -
(P á g. 3 2 / o b. c i t. ) Per o i m a gí n a te , n o se i ba a ll a ma r Do n Qu ij o te a se ca s ,
s i no q ue r eco rd ó qu e ha b ía leí d o qu e Am a dí s d e Ga u la , (a la rg an do l a
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pa l ab r a) el f a mo s o hé ro e de la s no ve l as de c a ba l ler í a er a ta l po rq ue
pe r te nen ci a! ¿ Sa b es? Y t od o oc ur ri r á: “ En u n l ug ar d e La M an ch a”
a ve nt u ra , l o pu e de ir ar m an do ( Lo e x h ib e y l o de ta l la ). (V e r t r a j e se g ún El
T om a l a la nz a y ar rem et e.
ES CEN A VI I
Co nt i nu a ría m i car t a a s í: En u n l u ga r de E sp añ a , a ño 16 06 . E s t i ma do
a mi go: Hoy, m á s tr a nq ui l o qu e nu nc a , po rq ue ya s e ed i tó la pr im e r a pa r te
a c a bo lo qu e es s u d e be r, c on t ra to da ra zó n qu e s e l e o po nga ! Ha y h ec h os
qu e s on f ac ti ble s de re a li za rs e t a nt o en e l p l an o real c om o en e l i m a gi n ar i o
f or ma de ve r . É l s e cr e a a s í mi s mo , s u lo c ur a es e s a . .. ¡ Es l o q ue él
qu i er e ser !” , n o, l o qu e l os d e más ve n e n él . E l ho m br e ne ce s i ta
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Ín s ul a !” . ( Ge s t ic u l a)
de l a do a la d o, at a vi a d o c o n de tal le s d el Go be rn a do r de l a Í ns u la,
(ge s t ic u la )
E l ho mb re , pa rt icul a rm e nt e l os ho mbr es qu e h a da d o E sp a ña e n el
de s c u bri mi e nt o de I nd i as y cr e o e n t od o t ie m p o, “ no t ie ne n d e s c an s o e n l a
c aba lle r os c om o Am a d ís . “ ¡S an c ho , s u co mp añ er o, (e s t i r a l a pa l ab r a
c omp añ e r o) t o ma c o mo mod e lo a s u a m o y s e a s o ci a a s us s ue ñ os , au nq ue
(S an c ho s e b al a nc e a p ar a un l ad o y ot r o)
l os ri e s go s , s o pe s a n, ven l o c e rc a no , no a vi zo ra n e l m á s al l á, pe ro a m b os
t ip os h um a no s s on ne c es ar i os p ar a el eq ui l i br i o. (Su be n a l es ce n a ri o
¡E s o , qu e s e de s e ntie nd e!
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pr ój i m o! ¡De s de q ue e l mu nd o e s m und o s e da n y s e r e pi t e n u no s ti p os
hu m an os ! ¡S om o s as í! ¡R ec u e rda e n to nce s ! ¡E n e l 20 05 , s e b ri n da rá p or la s
a ve nt u ra s de l In ge ni o s o H id a l go do n Q ui j ot e de La M an c ha ! ¡E n to da
E spa ñ a! ¡E n Eu ro pa y al l e nd e e l ma r! ¡E n p os d e la j us t ic ia ! Re i vin di ca nd o
di s m i nu ya el r ob o, di s m i nu ya n l os ul t raj e s a los se r es hu ma no s_
po ne t r an qu i l o) E l c a m bi o d e be s e r len to , f i r me y s e gu ra m e nte s e ha de
l ogra r po ni e nd o un p oc o de cada u no d e no s ot r os , ¡C on l os Sa nc h os y l os
oc t . 20 05 ) ¡Si e m pr e l os ha br á ! H as ta p ro nt o a m igo… ( A br e l o s br az o s )
T rep a te a es t a t er nu r a d e l o co s q u e h ay en m í,
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¡Vo l á c o nm i g o y a! ¡V en í, v o l á , v en í !
Q uer em e as í, p i an t ao , p ian t ao , p i an t ao .. .
Ab ri te l o s a mo r e s q u e v am o s a i n ten t ar
l a m ági c a l oc u r a to t al d e r ev i v i r. ..
E l A r l e qu í n q ue b ai lab a e n a l fo nd o de l P r o s c e ni o s al e de e sc e na , en es e
Bi bl i ogr af ía c o nsu l ta da .
B ra s i l 20 04 .
2 . M on te s Hu go / “P ar a l ee r a N er ud a/ Pá g. 6 4.
4 . / Di a ri o Ca m bi o de Sa l to / 1º de o ct u br e de 20 05 .
Hor a c io Fe rr e r.
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