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“[...] Não adianta mandar o aluno ler, se ele não conhece o vocabulário empregado,
nem tem as habilidades de lidar com palavras desconhecidas, analisando-as em seus
elementos constitutivos ou inferindo o significado a partir do contexto.” (p. 26)
“Para tornar mais gradual o ato de estudar um texto escrito, as cinco etapas da técnica
SQ3R foram desdobradas em sete, numa combinação com as regras de boa leitura
propostas por Adler e Van Doren (1974). (p. 26)
“Compete a escola colaborar para que o aluno se sinta a vontade diante de livros,
saiba onde procurar textos de que necessita e, depois de encontra-los, possa
efetivamente avalia-los do ponto de vista de sua necessidade imediata para a
condução de seu projeto de leitura.” (p. 28)
“O ato de estudar, ainda que devidamente dominado, pressupõe sempre um
envolvimento por parte do estudante, que se sairá tanto melhjor na sua tarefa quanto
melhor se prepare para ela [...]” (p. 29)
“Ter competência no ato de estudar, isto é, o aluno deve dominar certas habilidades.
Compete a escola desenvolver tais habilidades no aluno, até leva-lo a uma condição
autônoma de trabalho”. (p. 29)
“Para um estudo bem sucedido, uma condição básica é que o leitor tenha
desembaraço na busca e na utilização de qualquer livro. “(p. 30)
“A escoa deve levar o aluno ao contato sempre agradável com o livro, rompendo, se
necessário, com o caráter extremamente formal que reveste muitas situações de
leitura” (p. 31)
“O que se espera é que o leitor fique de posse de uma visão conjunta e estruturada
do texto, da qual se utilizará durante todo o tempo de estudo, sempre que sentir que
isso se faz necessário para não perder a visão conjunta do texto” (p. 33)
“Arkes, Schumacher e Gardner (1976) estudaram o problema da intenção do aprendiz,
bem como o efeito da ênfase dada as tarefas propostas aos alunos. Seus resultados
indicaram que a recordação do material é maior quando o leitor é avisado de que será
submetido a teste após o estudo.” (p. 34)
“Na verdade, a importância do vocabulário conhecido pelo leitor deve ser confrontado
com o que se poderia denominar “Compreensão pelo contexto”. Neste caso, é
possível ao leitor derivar o significado das palavras que ele desconhece do Contexto
onde elas aparecem.” (p. 38)
“DEFINIÇÃO: O leitor deve estar atento ao fato de que, quando o autor introduz um
termo novo, especialmente se" é técnico, pode defini-lo imediatamente. Quando isso
“não é feito, o leitor deve procurar as explanações que ajudam a elucidar o sentido.”
(p. 40)
“Quando o leitor não sabe lidar com mapas, ilustrações, gráficos, tabelas e outras
formas de linguagem não-verbal, elas passam a ser encaradas como supérfluas,
meros “enfeites.” do texto. Devem ser vistas, entretanto, da mesma maneira que as
formas típicas de organização textual: narração, descrição, dissertação.” (p. 44)
“É importante, por conseguinte, que o leitor identifique não apenas as idéias principais
do autor e como também os enunciados nos quais se apoia para defendê-las.” (p. 48)
“A síntese é uma recriação do texto, na realidade. [...] A síntese tanto pode ser feita
oralmente como por escrito. Ambas as formas são importantes e cada uma delas
privilegia determinadas habilidades. [...]”(p. 50)