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Coordenação Técnica
Arq. Cândida de Almeida Maciel – Síntese Acústica Arquitetônica
Arq. Fabiana Curado Coelho – Síntese Acústica Arquitetônica
Arq. Vinícius Pugsley – Síntese Acústica Arquitetônica
Revisão Técnica
Arq. Ludmila de Araújo Correia – Síntese Acústica Arquitetônica
Membros Técnicos
Néio Lúcio Freitas Nascimento – Síntese Acústica Arquitetônica
Pablo Kosinski – Síntese Acústica Arquitetônica
Jhennyfer Loyane Gama Pires – Síntese Acústica Arquitetônica
Gabriela Ferreira Santos – Síntese Acústica Arquitetônica
Renato Oliveira de Melo Ferreira – Síntese Acústica Arquitetônica
Raísa Lacerda Barroso – Síntese Acústica Arquitetônica
Diagramação
Nayla Gomes
ii
APRESENTAÇÃO
Para atender aos reclamos dos empresários da construção imobiliária da cidade, as duas
entidades optaram por contratar os serviços do escritório de acústica arquitetônica Síntese para
realizar cerca de 50 ensaios de campo, em diversos canteiros ofertados por nossos associados,
em sistemas construtivos normalmente utilizados pelas empresas da região, para que tivessem
uma noção maior do estado de arte da construção civil de Brasília quanto ao atendimento desse
parâmetro técnico.
Um dos aspectos mais importantes do trabalho ora finalizado, além da parceria dos empresários
que entenderam a importância de abrir as portas dos canteiros de obras para a realização dos
ensaios, é que este está disponível gratuitamente a todos os profissionais da cadeia da
construção civil brasileira. Entendemos que o simbolismo dessa ação é significativo, pois só
poderemos evoluir de patamar técnico se todos os elos desta cadeia; fornecedores, projetistas,
acadêmicos e construtores, trabalharem de forma integrada, franqueando práticas e
experiências para estudo e uso de todos.
iii
SUMÁRIO
1. Glossário ...............................................................................................................................12
2. Introdução.............................................................................................................................15
3. Objetivo.................................................................................................................................16
iv
4.3.1 Metodologia ..........................................................................................................50
6. Conclusão ..............................................................................................................................64
7. Anexos...................................................................................................................................66
v
7.1.4 B1-L4 .....................................................................................................................70
vi
7.2.2 C1-L1 .....................................................................................................................92
7.3.4 G1-P1.....................................................................................................................98
8. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................109
vii
Lista de Figuras
Figura 1: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L1 - Laje sem tratamento ..........19
Figura 7: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
......................................................................................................................................................22
Figura 9: Obra C1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
......................................................................................................................................................23
Figura 10: Obra C1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto .........................................................................................................................................23
Figura 11: Obra C2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
......................................................................................................................................................24
Figura 12: Obra C2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto .........................................................................................................................................24
Figura 13: Obra F2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
......................................................................................................................................................25
Figura 14: Obra F2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto .........................................................................................................................................25
viii
Figura 15: Obra H1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
......................................................................................................................................................26
Figura 16: Obra H1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto .........................................................................................................................................26
Figura 17: Obra H2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
......................................................................................................................................................27
Figura 18: Obra H2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto .........................................................................................................................................27
Figura 20: Limpeza da laje e aplicação de adesivo para instalação do sistema L2 .......................31
Figura 23: Colocação da manta de desconexão nos sistemas L4a e L4b ......................................32
Figura 24: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo .....35
Figura 25: Obra B1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
......................................................................................................................................................35
Figura 26: Obra C1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo .....36
Figura 27: Obra C1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
......................................................................................................................................................36
Figura 28: Obra H1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo .....37
Figura 29: Obra H1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
......................................................................................................................................................37
Figura 30: Isolamento de ruído aéreo em parede de vedação horizontal entre unidades ..........39
Figura 31: Obra A2 (Quarto) - Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor .................42
Figura 32: Obra A2 (Quarto) - Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor .................43
Figura 33: Obra C1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ...............................44
ix
Figura 34: Obra G1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ...............................45
Figura 35: Obra I1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ................................46
Lista de Tabelas
Tabela 3: L’nT,w para cada nível de desempenho Mínimo, Intermediário e Superior. ..................22
Tabela 4: L’nT,w dos diferentes sistemas e comparação com os critérios da Norma .....................28
Tabela 7: Valores de D’nT,w e Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situação
descritas na Norma. ......................................................................................................................40
x
Tabela 10: Comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os valores de Rw
publicados pela CBIC .....................................................................................................................49
Tabela 11: Valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho, conforme as diferentes classes
de ruído .........................................................................................................................................51
Tabela 13: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho ......................................57
xi
GLOSSÁRIO
Bandas de oitava: oitava é o intervalo de altura tonal que separa um som de outro de dupla
frequência. As oitavas sucessivas formam uma série de números que obedecem a uma
progressão geométrica de razão 2: ƒ, 2ƒ, 4ƒ, 8ƒ, ...
Bandas de terços de oitava: diferenciam-se das bandas de oitava por seguirem a progressão
geométrica de razão 3√2 e não 2.
Índice de redução Sonora Ponderada (Rw): Dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre
a potência sonora W1 incidente no componente construtivo, e a potência sonora W2 transmitida
através do componente, para ensaios em laboratório.
Nível de pressão sonora (Lp): dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre o valor médio
quadrático da pressão sonora e o quadrado da pressão sonora de referência, conforme
equação abaixo.
, em que:
12
Lp(rms) é o nível de pressão sonora, expresso em decibel (dB);
, em que:
T é o tempo de integração.
Nível de pressão sonora máximo padronizado (LASmax,nT): valor máximo do nível de pressão
sonora ponderado em A.
13
Ruído: o termo ruído é usualmente associado a sons que podem causar incômodos, ser
indesejáveis ou não inteligíveis. Som e ruído são de mesma natureza física e dependendo da
situação, um som pode ser designado como ruído.
Som residual: som remanescente do som total em uma dada posição e em uma dada situação
quando são suprimido(s) o(s) som(ns) específico(s) em consideração.
Som específico: é a parcela do som total que pode ser identificada e que está associada a
uma determinada fonte.
Nível sonoro residual: nível de pressão sonora presente no ambiente na ausência do som
específico.
Tempo de reverberação (T60): tempo decorrido para que o nível de pressão sonora em um
ambiente interno de uma edificação decaia 60dB quando interrompida a emissão sonora.
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1. INTRODUÇÃO
A avaliação dos critérios acústicos é feita através de medições acústicas in loco. Algo bastante
coerente, pois o desempenho acústico de um sistema é determinado tanto pelas caraterísticas
dos elementos que o compõem quanto pelo processo de execução empregado.
Medição
Parte Requisito Critério
Acústica
Parte 1 Atenuação de ruído de equipamento predial Níveis de pressão sonora equivalente e máximo ISO 16032 ou
Requisitos gerais (Caráter informativo) padronizados (LAeq,nT e LASmáx.,nT) ISO 10052
Parte 3 Atenuação de ruído de impacto (Caráter Nível de pressão sonora de impacto padronizado ISO 140-7 ou
Sistemas de pisos obrigatório) ponderado (L’nT,w) ISO 10052
1
A parte 2 — Requisitos para os sistemas estruturais — não se refere à acústica.
15
Atenuação de ruído aéreo (Caráter ISO 140-4 ou
Diferença padronizada de nível ponderada (DnT,w)
obrigatório) ISO 10052
Atenuação de ruído aéreo externo (Caráter Diferença padronizada de nível ponderada a 2m ISO 140-5 ou
Parte 5 obrigatório) de distância da fachada (D2m,nT,w) ISO 10052
Sistemas de
coberturas Atenuação de ruído de impacto de uso Nível de pressão sonora de impacto padronizado ISO 140-7 ou
coletivo (Caráter obrigatório) ponderado (L’nT,w) ISO 10052
Parte 6
Atenuação de ruído de equipamento Níveis de pressão sonora equivalente e máximo ISO 16032 ou
Sistemas
hidrossanitário (Caráter informativo) padronizados (LAeq,nT e LASmáx.,nT) ISO 10052
Hidrossanitários
Frente a esses novos critérios acústicos normativos, o Sindicato da Construção Civil do Distrito
Federal (Sinduscon-DF) percebeu a necessidade de aferir o desempenho dos sistemas
construtivos mais utilizados nesta região.
O presente documento apresenta o relatório técnico das medições acústicas realizadas nesse
projeto e uma breve análise de dados.
2. OBJETIVO
Durante esse processo, identificou-se que os sistemas construtivos de coberturas eram muito
semelhantes aos de pisos, pois geralmente eram executados em laje de concreto. Por isso, não
foram selecionadas coberturas para realização de medições. A tabela a seguir apresenta as
tipologias determinadas para cada sistema e seus respectivos critérios de avaliação.
16
Tabela 2: Tipologias e sistemas adotados, com respectivos critérios de avaliação
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Triturador de alimentos LAeq,nT e LASmáx.,nT
Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada de forma
LAeq,nT e LASmáx.,nT
Equipamento tradicional
hidrossanitário Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada com manta
LAeq,nT e LASmáx.,nT
desconexão de vibração
A proposta era ensaiar um exemplar de cada tipologia, em obras que utilizassem um dos
sistemas elencados. No decorrer do projeto, foram acrescidas ou levemente modificadas
algumas tipologias para se adequarem às novas demandas do trabalho. Finalmente optou-se
por ensaiar mais de uma obra com o mesmo sistema construtivo, na tentativa de se obter
maiores informações sobre o sistema.
Na escolha das obras analisadas, procurou-se selecionar aquelas que estivessem no estágio
correto para que as intervenções fossem feitas, e apresentassem sistemas construtivos que
permitissem uma avaliação mais precisa do elemento a ser ensaiado.
Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos em todos os ensaios, e, quando
possível, traçar um paralelo entre eles. Ao fim, são apresentadas as considerações e as
hipóteses elaboradas a partir dos dados obtidos.
3. MEDIÇÕES ACÚSTICAS
3.1 Sistemas de pisos
A cada uma dessas tipologias de estrutura foram agregados três exemplares de mantas de
desconexão de contrapiso ou piso (L2 a L4, conforme a Figura 1 e a Figura 4Figura 4: Esquema
de posicionamento das mantas nos sistemas L4 – Laje com manta de desconexão de
contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)), com o intuito de averiguar qual a contribuição
que cada um agregava ao desempenho de isolamento de ruído de impacto.
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Figura 1: Esquema de posicionamento da manta nos Figura 2: Esquema de posicionamento da manta nos
sistemas L1 - Laje sem tratamento sistemas L2 – Laje com manta de desconexão de piso
em pneu reciclado (e= 5mm)
Figura 3: Esquema de posicionamento das mantas Figura 4: Esquema de posicionamento das mantas nos
nos sistemas L3 – Laje com manta de desconexão de sistemas L4 – Laje com manta de desconexão de
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)
Os ensaios de ruído aéreo foram realizados unicamente nos sistemas tradicionais. Apenas na
laje maciça de 10cm agregamos um forro de gesso, a fim de verificar qual contribuição este
elemento traria para o isolamento de ruído aéreo.
Visando atender aos objetivos desse trabalho, em algumas situações foi utilizada laje maciça de
15cm em substituição à laje de 10cm; além da alteração do material , no sistema L4, da manta
em polietileno expandido (e=5mm) por manta em polietileno expandido com PAD de borracha
(e= 5mm), conforme a Figura 5.
19
Figura 5: Sistemas L4b – Laje com manta de desconexão de contrapiso em polietileno expandido com PAD de
borracha (e= 5mm)
Ambiente
emissor
Ambiente
receptor
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As medições foram realizadas de acordo com o especificado na Norma ISO 140-7. A laje de
piso da unidade superior é impactada de forma padronizada pela máquina Tapping Machine, a
qual visa simular a geração de ruído do caminhar de pessoas e a queda de objetos e sua
transmissão para o pavimento inferior.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-7, também foram aferidos o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de
tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos
durante a emissão do ruído de impacto. A partir dos valores do nível de pressão sonora e do
tempo de reverberação, foram obtidos os valores do Nível de Pressão Sonora de Impacto
Padronizado, L’nT.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-2, os valores de L’nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado, obtendo-se o Nível de Pressão Sonora de Impacto
Padronizado Ponderado (L’nT,w).
Quanto menor o valor do L’nT,w, maior é o índice de isolamento da laje para ruídos de impacto.
21
Os valores de referência são apresentados na parte três da Norma: Requisitos para sistema de
pisos internos. São estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo, intermediário e superior.
A tabela a seguir apresenta os valores de L’nT,w para cada nível de desempenho.
Tabela 3: L’nT,w para cada nível sonoro, um desempenho: mínimo, intermediário e superior.
Para atender ao desempenho mínimo da norma, as lajes ensaiadas devem apresentar Nível de
Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado, (L’nT,w) menor que 80dB.
Foram ensaiadas seis obras diferentes, e em cada uma foi ensaiado um grupo de tipologia: laje
maciça, protendida ou nervurada. Na mesma obra, foram ensaiados ambientes que
correspondem ao mesmo dormitório de unidades residenciais idênticas, com iguais sistemas de
vedação vertical e volume, entretanto, localizadas em pavimentos ou posições distintas. A
seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta do ambiente.
22
Ambiente com área total de 12m² e pé direito de 2,55m. Estrutura em laje nervurada em
concreto armado com mesa de 5cm, vigota de 15cm e espessura total de 20cm, com instalação
de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco de concreto de 9cm e 14cm.
B1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
2B do 7º pavimento.
B1-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 2B no 8º pavimento.
B1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 2B no 18º pavimento.
B1-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso da suíte da unidade 2B no 19º pavimento.
Figura 9: Obra C1 - Posições da fonte no ambiente Figura 10: Obra C1 - Posições de microfone no
emissor para medição de ruído de impacto ambiente receptor para medição de ruído de impacto
23
Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado e espessura de 10cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de
espessura.
C1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
2 no 7º pavimento.
C1-L2 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 2 no 8º pavimento.
C1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8m, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 2 no 9º pavimento.
C1-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 2 no 10º pavimento.
Figura 11: Obra C2 - Posições da fonte no ambiente Figura 12: Obra C2 - Posições de microfone no
emissor para medição de ruído de impacto ambiente receptor para medição de ruído de impacto
24
Ambiente com área total de 7,56m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado e espessura de 1 cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de
espessura.
C2-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
3 no 8º pavimento.
C2-L2 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 4 no 9º pavimento.
C2-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 3 no 9º pavimento.
C2-L4 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 3 no 10º pavimento.
Figura 13: Obra F2 - Posições da fonte no ambiente Figura 14: Obra F2 - Posições de microfone no
emissor para medição de ruído de impacto ambiente receptor para medição de ruído de impacto
25
Ambiente com área total de 7,64m² e pé-direito de 2,75m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado com espessura de 15cm sem forro. Alvenaria em bloco de cerâmico de 9cm e 14cm de
espessura.
F2-L1 - laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
5 no 20º pavimento.
F2-L2 – laje com contrapiso de 3,5 a 4cm e piso cerâmico desconectado por manta de
pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 4 no 20º pavimento.
F2-L3 - laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 8 no 20º pavimento.
F2-L4 - Laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm desconectado por manta em polietileno
expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 1 no 20º pavimento.
As medições foram realizadas em 9 de abril de 2015, no período das 17h30 às 20h15. Os vãos
de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.
Microfone do sonômetro
Figura 15: Obra H1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
Microfone do sonômetro
Figura 16: Obra H1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto
26
Ambiente com área total de 13,19m² e pé-direito de 2,83m. Estrutura em laje maciça em
concreto protendido e espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e
12cm de espessura.
H1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso: piso do
quarto da unidade 8 no 2º pavimento.
H1-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 8 no 3º pavimento.
H1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 8 no 4º pavimento.
H1-L4 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 8 no 5º pavimento.
Figura 17: Obra H2 - Posições da fonte no ambiente Figura 18: Obra H2 - Posições de microfone no
emissor para medição de ruído de impacto ambiente receptor para medição de ruído de impacto
27
Ambiente com área total de 9,22m² e pé-direito de 2,59m. Estrutura em laje maciça em concreto
protendido espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e 12cm de
espessura.
H2-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico: piso do quarto da unidade
1 no 17º pavimento
H2-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 1 no 24º pavimento.
H2-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, piso cerâmico e forro de gesso: piso
do quarto da unidade 1 no 16º pavimento.
H2-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta em polietileno
expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 1 no 25º pavimento.
28
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
C1-L3 70 Mínimo
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm)
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
C1-L4 71 Mínimo
contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)
C2-L1 Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro de gesso 75 Mínimo
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
C2-L2 66 Mínimo
piso em pneu reciclado (e= 5mm)
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
C2-L3 72 Mínimo
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm)
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
C2-L4 75 Mínimo
contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)
F2-L1 Laje maciça em concreto armado de 15cm sem forro de gesso 71 Mínimo
Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de
F2-L2 62 Intermediário
piso em pneu reciclado (e= 5mm)
Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de
F2-L3 55 Superior
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm)
Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de
F2-L4 55 Superior
contrapiso em polietileno expandido com PADs de borracha (e= 5mm)
H1-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com forro de gesso 60 Intermediário
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
H1-L2 60 Intermediário
de piso em pneu reciclado (e= 5mm)
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
H1-L3 61 Intermediário
de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
H1-L4 46 Superior
de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm)
H2-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm 70 Mínimo
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
H2-L2 62 Intermediário
de piso em pneu reciclado (e= 5mm)
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
H2-L3 59 Intermediário
de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) e forro de gesso
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
H2-L4 de contrapiso em polietileno expandido com PADs de borracha (e= 66 Mínimo
5mm)
As três tipologias estruturais – laje maciça de 10cm, laje nervurada tipo cabaça e laje protendida
de 18cm – atenderam à Norma de Desempenho, mesmo sem manta de desconexão.
29
nas diferentes obras. Entretanto, nem sempre foi possível acompanhar todo o processo de
instalação, principalmente a execução do contrapiso.
Na obra F2, na qual os rebocos das alvenarias já estavam executados, foi possível vistoriar
todo o processo, desde a limpeza e regularização das lajes até a execução do contrapiso.
Nessa obra, obtivemos os resultados mais próximos dos anunciados pelos fabricantes. Já na
obra H2, nem sempre foi possível acompanhar todo o processo de instalação das mantas por
parte dos fabricantes, fazendo com que não se obtivesse a mesma regularidade nos resultados.
Outro fato a ser observado é que a manta de desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm)
foi a que apresentou redução no valor de L’nT,w mais constante nas diferentes obras – cerca de
8 B, em seis das sete obras analisadas. Esse resultado foi obtido por tratar-se de manta de
desconexão de piso, sendo habitualmente instalada após a execução do reboco, o que evita
erros de execução.
Vale destacar que todas as equipes das obras foram orientadas a evitar a formação de pontes
acústicas, ou seja, o reboco não deveria estar em contato nem com o contrapiso nem com o
revestimento, conforme a Figura 19. A não existência de ponte acústica garantiu melhores
resultados nos ensaios realizados. Sugerimos a adoção dessa prática como rotina pelas
empresas.
30
Figura 19: Detalhe genérico da instalação correta de manta
31
Figura 22: Colocação da manta de desconexão no sistema L3
Observa-se, ainda, que sistemas construtivos com mesma tipologia sem tratamento acústico
apresentaram resultados diferentes entre si. Isso ocorreu devido às transmissões marginais, às
variações de composição de flanco e volumetria dos diferentes ambientes e obras.
Com base nos dados levantados, recomendamos alguns procedimentos de execução a serem
adotados em obras que pretendam instalar mantas de desconexão de contrapiso:
32
A instalação vertical da manta na parede (rodapé) da manta da parede deve ser cortada
cerca de 5mm acima do piso para garantir que o rodapé não entre em contato com o
revestimento de piso.
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-4 da seguinte
maneira: é gerado um campo sonoro no ambiente emissor; os níveis de pressão sonora são
medidos nos ambientes emissor e receptor; e calcula-se a diferença entre eles.
Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa, colocado no
ambiente emissor, em que foram medidos níveis de pressão sonora. No recinto imediatamente
acima, denominado ambiente receptor, foram também medidos os níveis de pressão sonora
recebidos.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-4, foram aferidos ainda: o nível sonoro residual
e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de tempo de
reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nas aferições durante
a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível sonoro no receptor e do tempo de
reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderado, D’nT.
33
e 10 medições de ruído recebido. Todas as medições foram feitas em bandas de oitava, nas
frequências de 63Hz a 4000Hz.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D’nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado: Diferença Padronizada de Nível Ponderado (D’nT,w).
Quanto maior o valor do D’nT,w, maior é o índice de isolamento do sistema para ruídos aéreos.
Os valores de Diferença Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes (D’nT,w) aferidos são
comparados com os critérios estabelecidos na parte 3 da Norma de Desempenho de
Edificações, ABNT NBR 15.575-3. São estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo,
intermediário e superior. A seguir, a tabela apresenta os valores de D’nT,w para cada nível de
desempenho.
Para atender à norma, as lajes ensaiadas devem apresentar Diferença Padronizada de Nível
Ponderado entre Ambientes, o D’nT,w, maior que o valor de 40dB.
Em 3 obras diferentes, foi aferido, em cada uma, um grupo de tipologia: laje maciça, protendida
ou nervurada. Na tipologia de laje maciça, foram ensaiados dois sistemas: um sem forro e outro
com forro de gesso acartonado. Nessa obra, foram ensaiados ambientes que correspondem ao
mesmo dormitório de unidades residenciais idênticas, com os mesmos sistema de vedação
vertical e volume. A seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a
planta do ambiente.
34
Obra B1 – Laje nervurada
Figura 24: Obra B1 – Posições da fonte no ambiente Figura 25: Obra B1 – Posições de microfone no
emissor para medição de ruído aéreo ambiente receptor para medição de ruído aéreo
Ambiente com área total de 12m² e pé-direito de 2,55m. Estrutura em laje nervurada em
concreto armado com mesa de 5cm, vigota de 15cm e espessura total de 20cm, com instalação
de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco de concreto de 9cm e 14cm de espessura.
B1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso placa com
pleno de 30cm da mesa da laje ao forro: laje de teto do quarto da unidade 2B do 6º
pavimento.
35
Obra C1 – Laje maciça
Figura 26: Obra C1 – Posições da fonte no ambiente Figura 27: Obra C1 – Posições de microfone no
emissor para medição de ruído aéreo ambiente receptor para medição de ruído aéreo
Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de
microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da norma de
cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por
um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um
microfone, totalizando cinco pontos por medição.
Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado espessura de 10cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de
espessura.
C1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: teto do quarto da unidade
2 no 6º pavimento.
C1-L5 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso
acartonado com pleno de 10cm: teto do quarto da unidade 2 no 5º pavimento.
36
Obra H1 – Laje protendida
Fonte omindirecional
Microfone do sonômetro
Figura 28: Obra H1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo
Fonte omindirecional
Microfone do sonômetro
Figura 29: Obra H1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
Ambiente com área total de 13,19m² e pé-direito de 2,83m. Estrutura em laje maciça em
concreto protendido espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e
12cm de espessura.
H1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso pleno de
31cm: teto do quarto da unidade 8 no 1º pavimento.
37
Tabela 6: valor de D’nT,w.para os diferentes sistemas
Foram elencados seis sistemas de vedação vertical interna, preferencialmente optamos por
ensaiar paredes que dividissem dormitórios de unidades distintas, já que essa situação
necessita atender a um maior desempenho.
38
3.2.1 Metodologia
Figura 30: Isolamento de ruído aéreo em parede de vedação horizontal entre unidades
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-4 da seguinte
maneira: é gerado um campo sonoro no ambiente emissor; os níveis de pressão sonora são
medidos nos ambientes emissor e receptor; e calcula-se a diferença entre eles.
Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa, colocado no
ambiente emissor, onde foram medidos níveis de pressão sonora. No recinto imediatamente
acima, denominado ambiente receptor, foram também medidos os níveis de pressão sonora
recebidos.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-4, também foram aferidos: o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição do
tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.
39
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos
durante a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível sonoro no receptor e do tempo
de reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderado, D’nT.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D’nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado: Diferença Padronizada de Nível Ponderado (D’nT,w).
Quanto maior o valor do D’nT,w, maior é o índice de isolamento do sistema para ruídos aéreos.
Para ambos os critérios, são estabelecidos três níveis de desempenho para diferentes
situações: mínimo, intermediário e superior. A tabela, a seguir apresenta os valores de D’nT,w e
Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situações descritas na Norma.
Tabela 7: valores de D’nT,w e Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situações descritas na
Norma.
40
No âmbito deste trabalho, demos preferência para os ensaios de paredes de divisa entre
unidades onde haja pelo menos um dormitório, por ser a situação mais exigente. A seguir,
apresentamos os resultados de laboratório de diversas tipologias construtivas, divulgados no
Guia Orientativo para atendimento à Norma ABNT NBR 15575 - Desempenho de Edificações
Habitacionais (CBIC, 2013), destacando os sistemas analisados neste trabalho e comparando-
os com o valor de referência (Rw ≥ 50dB).
Tabela 8: Rw de diversas tipologias construtivas conforme a CBIC (2013), comparados com o valor de referência
(Rw ≥ 50dB), e destaque para os sistemas analisados neste trabalho.
Valor de
Largura do Massa
Tipo de parede Revestimento Rw (dBA)* Referência
bloco / tijolo aproximada para quarto
Rw ≥ 50dB
9cm 180kg/m2 41 Não atende
Blocos vazados argamassa 1,5cm
11,5cm 210kg/m2 42 Não atende
de concreto em cada face
14cm 230kg/m2 45 Não atende
9cm 120kg/m2 38 Não atende
Blocos vazados argamassa 1,5cm
11,5cm 150kg/m2 40 Não atende
de cerâmica em cada face
14cm 180kg/m2 42 Não atende
11cm 260kg/m2 45 Não atende
Tijolos maciços argamassa 2cm em
15cm 320kg/m2 47 Não atende
de barro cozido* cada face
11 + 11cm** 450kg/m2 52 Atende
Paredes maciças 5cm 120kg/m2 38 Não atende
de concreto 10cm sem revestimento 240kg/m2 45 Não atende
armado 12cm 290kg/m2 47 Não atende
2 chapas + lã de
22kg/m2 41 Não atende
vidro
Drywall 4 chapas sem revestimento 44kg/m2 45 Não atende
4 chapas + lã de
46kg/m2 49 Não atende
vidro
* Índices apresentados pela CBIC (2013), a partir dos valores apontados pela Universidade de Coimbra.
** Parede dupla 11 + 11 cm, com espaço interno de 4 cm preenchido com manta de lã de rocha 70 kg/m3 .
Fonte: CBIC,Desempenho de edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR
15.575/2013, 2013, p. 162
Tendo por base os dados acima apresentados, observa-se que os sistemas elencados
potencialmente não atenderão ao desempenho mínimo de paredes de divisa entre unidades
onde haja pelo menos um dormitório. Conforme os dados publicados pela CBIC, a única
tipologia de parede que potencialmente atenderia a esse requisito é a parede dupla de tijolo
maciço de barro cozido de 11cm, por possuir Rw maior que 50dB. Entretanto, essa composição
41
de parede dupla não foi elencada como uma tipologia a ser ensaiada neste trabalho, por não
ser usual na indústria da construção civil brasileira.
Foram ensaiadas dez vedações verticais distintas em cinco obras diferentes. Inicialmente, as
vedações foram ensaiadas na situação normal das obras. Posteriormente, elencou-se um
ambiente protótipo que recebeu cada um dos seis sistemas escolhidos para ensaio, com a
finalidade de se estabelecer uma maior comparação entre os sistemas ensaiados. A seguir,
descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta do ambiente.
A2-P1
Figura 31: Obra A2 (Quarto) – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor
Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de
microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da norma de
cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por
um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um
microfone, totalizando cinco pontos por medição.
42
Obra A2 - Bloco cerâmico de 9cm em sala
Figura 32: Obra A2 (Quarto) – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor
Estrutura em laje maciça em concreto armado com espessura de 14cm sem forro. Alvenaria em
bloco cerâmico de 11,5cm e 9cm de espessura. Parede de divisa em bloco cerâmico de 9cm
sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm em cada face.
A2-P1 – Parede entre as suítes das unidades 3 e 5 no 1º pavimento, com 2,34m² (36%)
de área de pilar. Ambientes com área 7,44m² e pé-direito de 2,69m.
A2-P2 – Parede entre as salas das unidades 1 e 3 no 1º pavimento com 0,85m² (8%) de
área de pilar. Ambiente com área aproximadamente de 28m² e pé-direito de 2,69m.
As medições foram realizadas em 2 de abril de 2014, no período das 12h02 às 12h45. Todas
as portas e janelas dos ambientes emissores e receptores estavam instaladas e permaneceram
fechadas durante a realização do ensaio.
43
Obra C1 – Bloco de concreto de 14cm de espessura
Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de
microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da Norma de
cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por
um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um
microfone, totalizando cinco pontos por medição.
Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado com espessura de 10cm e sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de
14cm de espessura.
44
Obra G1 – Drywall de 13,5cm de espessura
Ambiente com área total de 10m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
protendido com espessura de 18cm e sem forro. Fachada em alvenaria de bloco de concreto de
12cm e divisas internas em sistema drywall de espessuras variadas.
G1-P1 – Parede drywall composta por placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm
preenchida com lã de vidro, placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm preenchida
com lã de vidro e placa de gesso acartonado, entre os quartos das unidades 3 e 5 no 3º
pavimento. AQUI ENTRARÁ UMA FIGURA.
45
Obra I1 – Diferentes sistemas
Ambiente com área de aproximadamente 15m² e pé-direito de 2,90m. Laje de piso e teto
nervurada tipo cabaça em concreto com mesa de 10cm espessura e nervuras de 30cm,
espessura total de 40cm sem forro. Alvenaria de bloco de concreto de 14cm com reboco de
1,5cm em cada face e divisas entre ambientes variados nos seguintes sistemas.
46
As medições foram realizadas respectivamente nas seguintes datas e horários:
Os vãos das janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso
acartonado. As portas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante todo o ensaio.
3.2.4 Resultados
47
11,5cm, em quarto
I1-P6 Sistema drywall: com duas placas de gesso+ montante 90mm com lã+
39 Não atende
gesso e espessura 12,75cm, em quarto
I1-P7 Sistema drywall: com duas placas de gesso+ montante 90mm com lã+
48 Mínimo
duas placas de gesso com espessura 14cm, em quarto
A maioria das tipologias ensaiadas não atingiu o desempenho mínimo estabelecido na norma
pelo critério de ensaio campo (D’ntw), para paredes de divisa entre unidades onde haja pelo
menos um dormitório. Isso já era previsto, pois, conforme verificado na avaliação do Índice de
Redução Sonora (Rw), nenhum dos sistemas ensaiados atingiu desempenho mínimo pelo
critério de laboratório. Entretanto, as obras I1-P2 e I1-P7 superaram a expectativa, atendendo
ao D’ntw, o qual teve uma redução menor que os 5dB previstos em relação ao Rw. A G1-P1
também atendeu ao D’ntw, mas não foi possível compará-la à performance em laboratório, visto
que esse sistema não possui Rw indicado nas publicações.
A seguir, apresentamos uma comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os
valores de Rw publicados no livro Desempenho de Edificações Habitacionais: Guia Orientativo à
norma ABNT NBR 15.575/2013 da CBIC (2013).
48
Tabela 10: Comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os valores de Rw publicados pela
CBIC
49
3.3 Sistemas de vedações verticais externas
Foram elencados três sistemas de vedação vertical externa: janela de correr com duas folhas,
janela maxim-ar e sistema de pele de vidro. No caso das duas janelas, foram mantidos o
mesmo ambiente e apenas a esquadria foi trocada com a finalidade de facilitar a comparação
entre os dois sistemas de abrir. A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas
ensaiados. Após isso, apresentaremos os resultados e uma breve discussão deles.
3.3.1 Metodologia
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-5. É gerado um
campo sonoro no ambiente externo e os níveis de pressão sonora são medidos dentro e fora do
ambiente receptor, calculando-se a diferença entre eles.
Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora direcional que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa,
colocada no ambiente externo. No recinto receptor, foram medidos os níveis de pressão sonora
recebidos a 2 metros da fachada e dentro do ambiente.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-5, também foram aferidos o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de
tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva de acordo com a ISO 3382-2.
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos
durante a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível de pressão sonora e do tempo
de reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderada a 2
metros de distância da fachada, D2m,nT.
As aferições foram realizadas com a fonte direcional em duas posições diferentes no ambiente
externo. Para cada posição da fonte, foram determinadas quatro posições do microfone no
ambiente receptor e uma a 2 metros da fachada para medição do ruído emissor, resultando em
50
duas medições de ruído emitido e oito medições de ruído recebido. Todas as medições foram
feitas em bandas de oitava nas frequências de 63Hz a 4.000 Hz.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D2m,nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado, Diferença Padronizada de Nível Ponderado da
Vedação Externa, o D2m,nT,w.
Quanto maior o valor do D2m,nT,w, maior é o índice de isolamento da fachada para ruídos aéreos.
Tabela 11: Valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho, conforme as diferentes classes de ruído
Classe de D’2m,nT,w
Desempenho
Ruído (dB)
Habitação localizada distante de fontes de ruído intenso de Mínimo > 20
I quaisquer naturezas Intermediário > 25
Superior > 30
Habitação localizada em áreas sujeitas a situações de ruído Mínimo > 25
II não enquadráveis nas classes I e III Intermediário > 30
Superior > 35
Habitação sujeita a ruído intenso de meios de transporte e Mínimo > 30
III de outras naturezas, desde que esteja de acordo com a Intermediário > 35
legislação Superior > 40
Foram ensaiadas três vedações verticais externas distintas em duas obras diferentes. A seguir,
descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta dos ambientes.
51
Obra A2 – Esquadria caixilho em alumínio e vidro simples
Microfone do sonômetro
Ambiente com área de aproximadamente 7,44m² e pé-direito de 2,69m. Laje de piso e teto
nervurada maciça em concreto armado e espessura de 14cm sem forro. Alvenarias internas em
bloco cerâmico de 9cm de largura. Alvenaria de fachada em bloco cerâmico de 11,5cm de
largura, com reboco de 1,5cm e 2cm de espessura em cada face, interna e externa.
52
A2-F2 – Em 30 de abril de 2014, no período das 11h41 às 12h04.
A fonte foi posicionada no térreo, no lado externo da edificação, junto do muro de alvenaria
existente. Devido ao muro, a fonte foi posicionada a uma distância de 4,20 metros do centro da
fachada no plano horizontal, já no plano vertical no eixo de 45° a distância foi de 6,20 metros.
Microfone do sonômetro
Ambiente com área de aproximadamente 8,94m² e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto
nervurada em concreto armado com forro de gesso. Alvenarias internas em bloco de concreto
de 14cm e 9cm de espessura e drywall de 7,3cm de espessura. Não possui alvenaria na
fachada, apenas elementos estruturais: pilares e vigas em concreto armado.
53
A fonte foi posicionada no térreo, do lado externo da edificação, junto do muro de alvenaria
existente. Devido ao muro, a fonte foi posicionada a uma distância de 5 metros do centro da
fachada no plano horizontal. Já no plano vertical, no eixo de 45°, a distância foi de 7 metros.
3.3.4 Resultados
D’2m,nT,w
Sistema Tipologia Desempenho
(dB)
Alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de largura com janela de
A2-F1 duas folhas de correr com caixilho de alumínio e vidro simples de 23 Classe I / Mínimo
4mm de espessura e área de 1,38m²
Alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de espessura com janela Classe I / Intermediário
A2-F2 de duas folhas tipo maxim-ar com caixilho de alumínio e vidro 27
Classe II / Mínimo
simples 4mm de espessura e área de 1,38m²
Classe I / Superior
Pele de vidro laminado de 8mm de espessura, com abertura tipo
E2-F1 32 Classe II / Intermediário
maxim-ar
Classe III / Mínimo
Na análise dos sistemas de vedação vertical interna, todas as tipologias ensaiadas atingiram o
desempenho mínimo em pelo menos uma das classes de ruído, conforme estabelecido na
Norma. Um fato interessante a se observar é que, conforme os resultados da obra A2, apenas
com a mudança do sistema de abertura da esquadria de correr para maxim-ar foi possível
atingir desempenho suficiente para atender à Classe II de ruído prevista na Norma.
54
Figura 39: Procedimento e equipamento de medição para vedação vertical externa
Para ambos, os níveis de pressão sonora aferidos em campo devem ser inferiores aos limites
estabelecidos na Norma de Desempenho. A Norma de Desempenho avalia apenas
equipamentos operados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional. A
norma também só avalia os níveis de pressão sonora dos equipamentos nos dormitórios. Vale
lembrar que as avaliações acústicas de equipamentos prediais e hidrossanitários são de caráter
não obrigatório.
3.4.1 Metodologia
O LAeq,nT e o LASmax,nT são determinados a partir do nível de pressão sonora aferido no ambiente
receptor, durante um ciclo completo de funcionamento do equipamento em avaliação em
relação ao tempo de reverberação do ambiente receptor. É uma medida do nível sonoro
percebido no receptor, produzido pelo equipamento avaliado.
55
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na Norma ISO 16032.
Inicialmente, é aferido o nível sonoro com o equipamento em todos os cantos do ambiente, para
a determinação do canto mais desfavorável. Em seguida, é aferido o nível sonoro do canto
desfavorável e em dois pontos em campo reverberante durante um ciclo completo de
funcionamento do equipamento.
Para tanto, no ambiente receptor, são aferidos os níveis de pressão sonora recebidos em cada
ponto de medição. E esses devem ser do ciclo completo do equipamento.
De acordo com o solicitado pela Norma ISO 16032, também foram aferidos o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto de recepção. O nível sonoro residual indica se há
necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos durante a emissão do ruído do
equipamento. A partir dos valores do nível de pressão sonora do equipamento em
funcionamento e do tempo de reverberação, foram obtidos os valores de LAeq,nT, e LASmax,nT.
As aferições foram realizadas durante o período noturno, para que o som residual fosse baixo,
não sobrepondo ao ruído do equipamento. Ressalta-se que, geralmente, as reclamações dos
usuários também se referem a esse período.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 16032, os valores de som residual foram
deduzidos dos valores de ruído de equipamento, para aplicação das correções necessárias, e
padronizados pela reverberação.
Para cada critério, a norma estabelece níveis de desempenho Mínimo, Intermediário e Superior.
A seguir, a tabela apresenta os valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho.
56
Tabela 13: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho
Mínimo ≤ 37 ≤ 42
Equipamento predial e/ou
Intermediário ≤ 34 ≤ 39
hidrosanitário
Superior ≤ 30 ≤ 36
Fontes: ABNT, 2013a e ABNT, 2013e
Microfone do sonômetro
Equipamento
avaliado
E2-E1 – Elevador com casa de máquinas, com percurso de, aproximadamente, 50m e
17 paradas.
57
Obra F1 – Elevador sem casa de máquinas
Equipamento
avaliado
Microfone do sonômetro
58
Obra E2 – Exaustor para ventilação de banheiro
Exaustor avaliado
Microfone do sonômetro
59
Obra C2 – Triturador de alimentos
Microfone do sonômetro
Triturador avaliado
60
Obra C2 – Triturador de alimentos
Microfone do sonômetro
Válvula
avaliada
Ambiente com área de, aproximadamente, 7,87m² e pé-direito de 2,60m. Laje de piso e teto
maciça em concreto armado com 10cm de espessura. Alvenaria estrutural em bloco de concreto
de 14cm de largura.
61
3.4.4 Resultados
A seguir, apresentaremos o valores de LAeq,nT e LASmax,nT obtidos nas medições. Vale ressaltar
que os resultados se referem apenas às condições em que foram realizadas essas medições.
Sistema Tipologia
LAeq,nT Desempenho
LASmax,nT Desempenho
(dB) (dB)
E2-E1 Elevador com casa de máquinas 31,4 Intermediário 38,1 Intermediário
F1-E1 Elevador sem casa de máquinas 23,8 Superior 44,8 Insuficiente
E2-E2 Exaustor de banheiro 29,7 Superior 33,4 Superior
C2-E1 Triturador de alimentos 36,7 Mínimo 49,2 Insuficiente
Válvula de descarga com tubulação de
C2-E2 29,9 Superior 39,7 Mínimo
esgoto fixada de forma tradicional
Válvula de descarga com tubulação de
C2-E3 esgoto fixada através de manta de 29,0 Superior 38,0 Mínimo
desconexão
Nos ensaios de hidrossanitário, registramos algumas dificuldades, pois o som residual, mesmo
no período noturno, era muito próximo ao ruído do equipamento. Por isso, foi necessária a
correção de som residual.
Com relação à desconexão da tubulação, pudemos observar uma redução nos valores de
LAeq,nT e de LASmax,nT. Entretanto, não se pode concluir se essas reduções são significativas,
pois o nível sonoro residual do ambiente era próximo ao LAeq,nT.
62
4. EQUIPAMENTOS DAS MEDIÇÕES ACÚSTICAS
4.1 Medidor integrador de nível sonoro
Fabricante: 01dB
Modelo: Blue Solo
Classe: 01
Número de série: 61538
Certificado de calibração: RBC3-8127-430 e RBC3-8893-643
Fabricante: 01dB
Número de série: 61538
Certificado de calibração: RBC2-8123-628 e RBC2-8894-423
Fabricante: 01dB
Modelo: Tapping Machine MAC 01
Número de série: calp 04/01-11/185
Fabricante: 01dB
Modelo: DDC
Número de série: 077
Fabricante: Grom
Modelo: CXD 100
Número de série: 0001
63
5. CONCLUSÃO
Conforme descrito nos objetivos, com este trabalho, propomos ensaiar sistemas construtivos
comumente utilizados na região do Distrito Federal. Inicialmente, estavam previstos 28 ensaios
de diferentes sistemas construtivos. Porém, à medida que ocorriam os ensaios, e com base nos
resultados obtidos, verificamos a necessidade de se aumentar o número de ensaios de alguns
dos sistemas construtivos, de forma que realizamos, ao fim, 48 ensaios. Os ensaios foram feitos
no período de dezembro de 2013 a maio de 2015.
Observando os resultados obtidos, podemos afirmar que os maiores desafios são atender ao
desempenho mínimo de vedações verticais internas entre quartos de diferentes unidades
habitacionais; e a vedações verticais externas, em unidades situadas em Classes III de ruído.
Pudemos observar, entretanto, que a utilização de materiais e técnicas adequados possibilita
atender aos desempenhos acústicos exigidos pela ABNT NBR 15.575.
Percebemos também que, para atender ao desempenho em ruído de impacto em lajes, nos
níveis intermediário e superior, ou em situação de cobertura e pavimentos de lazer,
necessitamos adaptar as técnicas construtivas às novas tecnologias existentes no mercado.
É importante que haja uma mudança de mentalidade dos profissionais da construção civil,
visando à qualidade da execução dos sistemas com tratamento acústico. O desempenho
acústico dos sistemas depende muito da precisão e do cuidado com detalhes, tais como: evitar
qualquer tipo de fresta em vedações, evitar pontes acústicas em situações de desconexão de
equipamentos, pisos, entre outros. Além disso, é imprescindível que sejam seguidos os
64
procedimentos indicados pelos fabricantes, e que a mão de obra responsável pela execução
seja capacitada tecnicamente e bem orientada.
65
6. ANEXOS
66
Anexo A
63 ---
125 60,4
250 66,1
500 68,3
1.000 70,7
2.000 73,9
4.000 ---
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
67
Anexo A
6.1.2 B1-L2
63 ---
125 63,9
250 66,9
500 69,5
1.000 69,6
2.000 64,4
4.000 ---
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 67dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
68
Anexo A
6.1.3 B1-L3
63 ---
125 61,3
250 66,9
500 67,6
1.000 68,5
2.000 68,9
4.000 ---
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 70dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
69
Anexo A
6.1.4 B1-L4
63 ---
125 63,5
250 63,6
500 65,5
1.000 64,1
2.000 61,4
4.000 ---
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 63dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
70
Anexo A
6.1.5 C1-L1
63 62,9
125 72,7
250 73,8
500 74,4
1.000 75,3
2.000 76,0
4.000 73,8
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 77dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
71
Anexo A
6.1.6 C1-L2
63 60,4
125 71,3
250 73,4
500 73,2
1.000 72,0
2.000 65,0
4.000 53,2
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 69dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
72
Anexo A
6.1.7 C1-L3
63 64,8
125 72,9
250 77,7
500 77,0
1.000 73,2
2.000 64,4
4.000 51,1
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 70 dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
73
Anexo A
6.1.8 C1-L4
63 64,8
125 72,9
250 77,7
500 77,0
1.000 73,2
2.000 64,4
4.000 51,1
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 71dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
74
Anexo A
6.1.9 C2-L1
100 61,2
125 62,3
160 72,7
200 66,3
250 67,0
315 69,5
400 69,0
500 69,1
630 71,7
800 70,8
1.000 70,6
1.250 70,2
1.600 69,7
2.000 69,3
2.500 68,3
3.150 65,8
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de
engenharia
75
Anexo A
6.1.10 C2-L2
100 56,7
125 62,8
160 67,6
200 62,2
250 65,9
315 69,9
400 69,9
500 69,2
630 70,5
800 68,9
1.000 67,9
1.250 64,2
1.600 56,0
2.000 52,0
2.500 49,6
3.150 44,6
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 66dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
76
Anexo A
6.1.11 C2-L3
100 70,4
125 65,2
160 72,8
200 65,0
250 66,3
315 71,7
400 70,2
500 70,4
630 70,8
800 69,3
1.000 67,5
1.250 66,1
1.600 65,9
2.000 65,3
2.500 66,1
3.150 64,8
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 72dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
77
Anexo A
6.1.12 C2-L4
100 66,7
125 70,3
160 71,4
200 69,9
250 67,8
315 71,6
400 72,5
500 72,3
630 72,9
800 72,6
1.000 72,5
1.250 72,0
1.600 71,2
2.000 70,0
2.500 67,9
3.150 64,0
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de
engenharia
78
Anexo A
6.1.13 F2-L1
100 57,0
125 62,6
160 62,8
200 63,8
250 62,8
315 64,9
400 62,4
500 64,1
630 65,1
800 66,0
1.000 65,4
1.250 65,9
1.600 65,6
2.000 65,0
2.500 64,3
3.150 62,6
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 71dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de
engenharia
79
Anexo A
6.1.14 F2-L2
100 58,9
125 62,1
160 63,6
200 59,2
250 62,3
315 66,6
400 65,9
500 66,5
630 65,6
800 65,1
1.000 62,4
1.250 59,8
1.600 55,1
2.000 48,8
2.500 45,5
3.150 40,8
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 62dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
80
Anexo A
6.1.15 F2-L3
100 58
125 65,4
160 67,2
200 62,6
250 61,7
315 58,3
400 53,3
500 51
630 49,9
800 47,6
1.000 45,1
1.250 43,8
1.600 42,1
2.000 38,4
2.500 35,8
3.150 32,8
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 55dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
81
Anexo A
6.1.16 F2-L4
100 52
125 66,8
160 68
200 65,6
250 58,5
315 57,9
400 50,8
500 51,2
630 50,4
800 48,8
1.000 47,4
1.250 43,8
1.600 42,1
2.000 38,4
2.500 35,8
3.150 32,8
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 55dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
82
Anexo A
6.1.17 H1-L1
63 -
125 61,5
250 60,3
500 62,2
1.000 60,7
2.000 59,0
4.000 -
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 60dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
83
Anexo A
6.1.18 H1-L2
63 -
125 59,7
250 62,5
500 63,5
1.000 62,9
2.000 57,3
4.000 -
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 60dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
84
Anexo A
6.1.19 H1-L3
63 -
125 69,0
250 65,1
500 66,1
1.000 63,4
2.000 58,0
4.000 -
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 61dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
85
Anexo A
6.1.20 H1-L4
63 -
125 61,2
250 53,7
500 47,0
1.000 41,9
2.000 36,0
4.000 -
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 46dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
86
Anexo A
6.1.21 H2-L1
100 47,3
125 54,8
160 57,6
200 59,5
250 62,6
315 62,3
400 61,1
500 62,5
630 62,5
800 64,1
1.000 63,3
1.250 63
1.600 63,7
2.000 63,9
2.500 63,3
3.150 64,2
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 70dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
87
Anexo A
6.1.22 H2-L2
100 47,1
125 54,9
160 59,4
200 60,5
250 59,1
315 60,6
400 61,5
500 61
630 62,5
800 63,6
1.000 63
1.250 62,6
1.600 61
2.000 53,8
2.500 46,7
3.150 45,5
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 62dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
88
Anexo A
6.1.23 H2-L3
100 55,7
125 60,4
160 58,6
200 56,6
250 55,5
315 59,3
400 58,0
500 59,1
630 59,9
800 58,2
1.000 58,6
1.250 56,6
1.600 54,1
2.000 50,0
2.500 48,3
3.150 50,6
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 59dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
89
Anexo A
6.1.24 H2-L4
100 60
125 67,1
160 66,7
200 61,4
250 61,5
315 64,3
400 65,3
500 65
630 64,6
800 64,4
1.000 64,4
1.250 63,2
1.600 61,7
2.000 58,7
2.500 56,8
3.150 54,7
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 66dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
90
Anexo B
63 -
125 38,7
250 42,0
500 46,6
1.000 51,7
4.000 -
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 51dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
91
Anexo B
6.2.2 C1-L1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Data:19/02/2014
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
63 30,2
125 33,5
250 37,4
500 42,1
1.000 50,7
2.000 56,3
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 48dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
92
Anexo B
6.2.3 C1-L5
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Data: 19/02/2014
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
63 27,9
125 33,2
250 38,1
500 44,5
1.000 52,2
2.000 56,5
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 49dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
93
Anexo B
6.2.4 H1-L1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF Data: 23/07/2014
63 -
125 46,1
250 49,6
500 52,9
1.000 58,7
2.000 63,3
4.000 -
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 58dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
94
Anexo C
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre as suítes das unidades 3
e 5 no 1º pavimento com 2,34m² (36%) de área de pilar. Bloco cerâmico de 9cm, sem
encabeçamento e com reboco de 1,5cm de espessura.
63 40,2
125 31,7
250 34,7
500 37,6
1.000 39,3
2.000 43,7
4.000 50,7
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 41dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
95
Anexo C
6.3.2 A2-P2
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre as salas das unidades 1
e 3 no 1º pavimento com 0,85m² (8%) de área de pilar. Bloco cerâmico de 9cm, sem
encabeçamento e com reboco de 1,5cm de espessura.
63 36,5
125 33,9
250 32,9
500 34,9
1.000 38,5
2.000 42,4
4.000 44,6
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 39dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
96
Anexo C
6.3.3 C1-P1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre os quartos das unidades
2 e 1 no 6º pavimento. Bloco de concreto de 14cm, sem encabeçamento e com reboco de
0,5cm de espessura.
63 37,4
125 27,3
250 33,5
500 37,1
1.000 46,4
2.000 51,4
4.000 55,5
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 43dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
97
Anexo C
6.3.4 G1-P1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre os quartos das unidades
3 e 5 no 3º pavimento. Parede em drywall composta por placa de gesso acartonado, estrutura
de 48mm preenchida com lã de vidro, placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm
preenchida com lã de vidro e placa de gesso acartonado.
63 ---
125 27,7
250 40,7
500 50,1
1.000 49,3
2.000 53,4
4.000 ---
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 49dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
98
Anexo C
6.3.5 I1-P1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
100 31,3
125 31,8
160 28,2
200 32,8
250 30,6
315 27,9
400 32,3
500 33,4
630 37,1
800 40,4
1.000 41,8
1.250 46,0
1.600 46,8
2.000 45,9
2.500 48,4
3.150 51,4
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 40dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
99
Anexo C
6.3.6 I1-P2
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
100 39,0
125 38,9
160 37,2
200 34,1
250 35,5
315 35,0
400 39,6
500 40,8
630 43,1
800 46,1
1.000 46,7
1.250 47,5
1.600 49,6
2.000 49,7
2.500 49,2
3.150 49,4
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 45dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
100
Anexo C
6.3.7 I1-P3
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
100 35,6
125 35,0
160 31,2
200 34,0
250 30,3
315 30,6
400 34,6
500 33,4
630 36,8
800 39,3
1.000 40,6
1.250 44,6
1.600 43,1
2.000 44,1
2.500 44,9
3.150 45,2
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 40dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
101
Anexo C
6.3.8 I1-P4
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
100 26,7
125 26,7
160 25,5
200 28,9
250 28,0
315 26,8
400 27,2
500 29,5
630 31,2
800 32,9
1.000 34,3
1.250 35,8
1.600 37,0
2.000 38,4
2.500 39,5
3.150 38,7
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 34dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
102
Anexo C
6.3.9 I1-P5
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
100 15,1
125 23,0
160 27,1
200 35,8
250 36,2
315 36,9
400 41,1
500 43,2
630 41,7
800 39,9
1.000 38,2
1.250 37,6
1.600 39,3
2.000 38,3
2.500 37,3
3.150 38,3
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 38dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
103
Anexo C
6.3.10 I1-P6
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
100 17,7
125 27,0
160 32,2
200 36,0
250 38,4
315 40,1
400 40,3
500 42,9
630 42,3
800 39,5
1.000 38,5
1.250 38,6
1.600 39,9
2.000 38,0
2.500 37,2
3.150 38,7
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 39dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
104
Anexo C
6.3.11 I1-P7
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
100 24,6
125 33
160 32,3
200 35,9
250 37,8
315 40,3
400 43,5
500 45,1
630 45,8
800 48,5
1.000 50,5
1.250 51
1.600 51,5
2.000 52,2
2.500 52,4
3.150 51,1
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 48dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
105
Anexo D
63 26,3
125 30,1
250 23,8
500 22,5
1.000 21,9
2.000
24,6
4.000 26,1
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
106
Anexo D
6.4.2 A2-F2
63 27,6
125 23,1
250 25,6
500 27,6
1.000 26,5
2.000 26,7
4.000 29,8
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
Classe II /Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
107
Anexo D
6.4.3 E2-F1
63 20,0
125 25,1
250 28,2
500 31,3
1.000 28,5
2.000 33,8
4.000 39,5
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
Classe II / Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
108
7. BIBLIOGRAFIA
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16313: Acústica – Terminologia. Rio
de Janeiro, 2014.
ISO – International Standard. ISO 717-1: Acoustics –Rating of sound insulation in buildings and
of building elements- Part 1: Airborne sound insulation. Genebra, 2013a.
ISO – International Standard. ISO 717-2: Acoustics –Rating of sound insulation in buildings and
of building elements- Part 2: Impact sound insulation. Genebra, 2013b.
109
ISO – International Standard. ISO 16032: Acoustics – Mesurement of sound pressure level from
service equipment in buildings – Engineering method. Genebra, 2004.
ISO – International Standard. ISO 3382: Acoustics – Mesurement of room acoustic parameters –
Part 2: Reverberation time in ordinary rooms. Genebra, 2008.
110