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Estadual de Londrina
Londrina
2005
1
Londrina
2005
2
COMISSÃO EXAMINADORA
DEDICATÓRIA
dedicada à minha família, que sempre deu a meus estudos todo incentivo, apoio e,
em momento algum, poupou esforços para que o mesmo se realizasse. A eles, muito
AGRADECIMENTOS
minhas irmãs: Rosana, Silvana e Adriana e meu sobrinho Vinícius, que sempre me
superplastificante.
módulo de deformação.
5
experimental do trabalho.
ortográfica do trabalho.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
RESUMO
de alto desempenho.
11
ABSTRACT
The present work deals with the evaluation of the behavior of concrete cellular the
frothy ones of high performance. This material search to unite the resistance
satisfactory mechanics and the durability of the concrete of high performance with
concrete property of low specific mass of the cellular ones. Moreover, it is intended
improvement of the properties of the frothy cellular concrete of high performance in
relation to concrete cellular the frothy conventionals. To reach the considered
objectives, initially, a survey of the existing bibliography regarding the considered
subject was carried through. After that assays of characterization of the constituent
materials had been carried through, as the reference norms. From the gotten results
one became fullfilled the study and the setting of the dosage of the matrix of high
performance. Breaking itself of the hypothesis that, to if adding foam in a matrix of
high performance if would get a frothy cellular concrete of high performance, had
been determined the different dosages of foam to be incorporated to the matrix for
the attainment of concrete cellular the frothy ones of high performance with unitárias
masses between 1720 and 2009 Kg/m3.
The matrix of high performance and concrete cellular the frothy ones of high
performance had been assayed for verification of the properties in the cool state, the
hard state and relative to the durability. With the gotten results it was verified that
all the analyzed properties had been influenced by the incorporated foam text.
Concrete cellular the frothy ones of high performance had presented a superior
behavior to the one of the cellular concrete frothy conventional, having
demonstrated that this material presents a great potential to be used in the Civil
Construction. One gives credit that this superiority has occurred in virtue of the
refinement of the microstructure of the matrix of high performance and the
characteristics of the incorporated pores to the concrete ones. Being thus, one
concludes that the attainment of the cellular concrete of high performance alone will
be possible from matrices that present high performance, because of the loss of
performance that occurs in function of the incorporation of the foam.
performance.
12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................17
1.1 Justificativa..................................................................................................21
1.2 Objeto da Pesquisa.......................................................................................23
1.3 Objetivos......................................................................................................23
1.3.1 Objetivo geral............................................................................................23
1.3.2 Objetivos específicos..................................................................................24
1.4 Estrutura do Trabalho...................................................................................24
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................26
2.1 Definição e Classificação dos Concretos Celulares............................................26
2.2 Desenvolvimento Histórico.............................................................................32
2.3 Seleção dos Materiais Constituintes................................................................35
2.3.1 Cimento....................................................................................................35
2.3.2 Adição mineral...........................................................................................38
2.3.3 Aditivo químico..........................................................................................41
2.3.3.1 Aditivo redutor de água de elevada efetividade ou superplastificante..........42
2.3.3.2 Aditivo gerador de espuma......................................................................44
2.3.4 Água.........................................................................................................45
2.3.5 Agregados.................................................................................................46
2.3.5.1 Pó-de-brita.............................................................................................46
2.3.5.2 Agregado miúdo......................................................................................47
2.4 Dosagem......................................................................................................49
2.5 Propriedades do Concreto Celular Espumoso...................................................54
2.5.1 Propriedades do concreto celular espumoso no estado fresco........................55
2.5.1.1 Massa específica.....................................................................................55
2.5.1.2 Consistência...........................................................................................57
2.5.2 Propriedades do concreto celular espumoso no estado endurecido................59
13
2.5.2.1 Porosidade..............................................................................................59
2.5.2.2 Resistência à compressão........................................................................61
2.5.2.3 Resistência à tração................................................................................63
2.5.2.4 Resistência ao cisalhamento.....................................................................65
2.5.2.5 Módulo de deformação............................................................................65
2.5.2.6 Fluência..................................................................................................67
2.5.2.7 Retração.................................................................................................68
2.5.2.8 Resistência ao Fogo.................................................................................70
2.5.3. Propriedades no período de uso.................................................................72
2.5.3.1 Resistência ao congelamento/descongelamento.......................................72
2.5.3.2 Condutibilidade térmica...........................................................................73
2.5.3.3 Coeficiente de dilatação térmica...............................................................75
2.5.3 Durabilidade..............................................................................................76
2.5.3.1 Absorção................................................................................................76
2.5.3.2 Permeabilidade.......................................................................................78
2.5.3.3 Durabilidade a ataques mecânico.............................................................79
2.5.3.4 Durabilidade a ataques físicos..................................................................80
2.5.3.5 Durabilidade a ataques químicos..............................................................80
2.5.3.5.1 Ação dos gases e vapores corrosivos.....................................................81
2.5.3.5.2 Ação corrosiva das águas de contato.....................................................82
2.5.3.5.3 Ação agentes biológicos........................................................................82
2.5.3.6 Corrosão da armadura.............................................................................83
2.6 Aplicações do Concreto Celular Espumoso......................................................85
3. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................43
3.1 Materiais......................................................................................................89
3.1.1 Cimento....................................................................................................89
3.1.2 Adição mineral...........................................................................................89
3.1.3 Agregados.................................................................................................90
3.1.4 Aditivos químicos.......................................................................................91
3.2 Planejamento Experimental...........................................................................93
14
3.3 Métodos.......................................................................................................96
3.3.1 Caracterização dos agregados.....................................................................97
3.3.2 Compacidade dos esqueletos......................................................................97
3.3.3 Dosagem...................................................................................................98
3.3.4 Dosagem da matriz de alto desempenho.....................................................99
3.3.5 Teste para determinar a vazão do equipamento gerador de espuma............101
3.3.6 Dosagem dos concretos celulares espumosos de alto desempenho..............101
3.3.7 Processo de produção dos concretos celulares espumosos de alto
desempenho..........................................................................................103
3.3.8 Moldagem e cura dos corpos-de-prova.......................................................105
3.3.9 Propriedades no estado fresco da matriz de alto desempenho e dos concretos
celulares espumosos...............................................................................106
3.3.9.1 Ensaio de consistência...........................................................................107
3.3.9.2 Ensaio para determinação da massa unitária...........................................107
3.3.9.3 Ensaio para determinação do teor de ar incorporado................................107
3.3.10 Propriedades no estado endurecido da matriz de alto desempenho e dos
concretos celulares espumosos de alto desempenho.................................109
3.3.11 Propriedades relativas a durabilidade da matriz de alto desempenho e dos
concretos leves de alto desempenho........................................................109
3.3.11.1 Perfil de umidade................................................................................111
4. RESULTADOS E ANÁLISE..........................................................................115
4.1 Caracterização dos Materiais........................................................................115
4.1.1 Composição granulométrica......................................................................115
4.1.1.1 Pó-de-brita............................................................................................116
4.1.1.2 Areia grossa..........................................................................................118
4.1.1.3 Areia média..........................................................................................120
4.1.2 Massa específica dos agregados................................................................122
4.1.3 Massa unitária dos agregados...................................................................122
4.1.4 Teor de material pulverulento dos agregados.............................................123
15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................166
5.1 Considerações Relativas às Propriedades no Estado Fresco............................166
5.2 Considerações Relativas às Propriedades no Estado Endurecido......................167
5.3 Considerações Relativas à Durabilidade........................................................168
5.4 Considerações Gerais..................................................................................169
5.5 Sugestões para Trabalhos Futuros................................................................171
16
REFERÊNCIAS...............................................................................................173
ANEXOS.........................................................................................................180
17
1. INTRODUÇÃO
resistência à água, podendo ser moldado numa variedade de formas e tamanhos, ser
materiais de construção.
insuficiente.
face dos seus materiais concorrentes, é seu peso próprio (carga morta) elevado, e
razão inversa deste peso, tornou-se necessário a sua redução (PETRUCCI, 1978,
p.227).
18
concreto convencional tem sua massa específica aparente na faixa de 2300 kg/m3 a
2500 kg/m3, um concreto dito leve tem a sua massa específica aparente máxima de
da substituição de parte dos materiais sólidos por ar. Existem três localizações
concreto é obtida pela substituição de parte dos materiais sólidos por vazios, através
de um dos processos a seguir indicados e que dão origem aos três tipos de
materiais:
sucedida no que diz respeito à leveza e aos ótimos desempenhos nas propriedades
concretos leves.
necessidades, pois pode ser submetido a tensões mais elevadas, trazendo uma série
de vantagens estruturais.
20
utilizado nos últimos anos em diversos países. O CAD apresenta, além da resistência
destaca-se a linha de pesquisa relativa aos concretos leves de alto desempenho com
união entre tecnologias de produção, tem como objetivo que os concretos celulares
1.1 Justificativa
vantagens no uso como isolante térmico de baixo peso específico, ainda vem sendo
concreto celular espumoso de alto desempenho poder ser reproduzido com facilidade
espumoso. Teixeira Filho (1992), explica que os concretos celulares podem ser
atmosféricas normais.
paredes in loco.
também pode ser analisada sob o enfoque do desenvolvimento sustentável, que por
alto desempenho. Para Isaia (2002), além das vantagens técnicas obtidas, é um
desempenho, será possível avaliar se este material apresenta potencial para ser
cimento Portland de alta resistência inicial, adição mineral-sílica ativa, aditivo redutor
1.3 Objetivos
contribuições esperadas.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
propriedades.
celulares. Trata-se de uma sintonímia, sendo o primeiro mais utilizado nos Estados
cellulaire).
no interior da massa. Ele também afirma que este tipo de material é impropriamente
apresentada por FERREIRA (1986, p. 12), que afirma que o concreto celular é um
inferior a 1850 kg/m3 e superior a 400 kg/m3. Esta mistura sofre tratamento
mecânico, físico e/ou químico, destinado a criar na sua massa uma alta percentagem
27
o processo.
Ferreira em sua definição de concreto celular estão relacionados com o limite inferior
tais limites ainda não são de clara objetivação e alguns autores apresentam valores
de massa específica para concretos celulares variando de 2000 kg/m3 a 300 kg/m3.
miúdos) ou areia, como agregado miúdo, desde que a massa específica do concreto
existe um consenso entre os autores com relação aos limites inferior e superior de
duas formas: pela formação de gás na mistura, por ação química ou através da
apresentado na figura 1.
CONCRETO CELULAR
AERADOS MICROPORITAS
AGENTE AERAÇÃO
ESPUMÍGENO QUÍMICA
que darão origem aos poros são gerados pela reação da substância química com os
componentes da mistura.
despendendo oxigênio.
segundo a expressão:
adequado.
sintéticos de superfície ativa, sangue hidrolisado, cola animal. Estes agentes são
figura 2.
31
800 kg/m3 utilizam apenas cimento, água e espuma. Para massas específicas acima
557).
32
recente quando comparado ao dos concretos leves com agregados de baixa massa
massa leve que chegou até nossos dias. Nas paredes e nas fundações dessa
era incorporado à mistura como agente gerador de gás, reagindo com o bicarbonato
de sódio.
celular consistia na criação de poros numa pasta de cimento pela reação química
quando se utilizou, como agregado, grãos de cloreto de cálcio cobertos por parafina
resistência não foi uma boa experiência. Nesse mesmo período foram testadas a cal,
concreto celular. O processo consistia em uma argamassa de sílica e cal aerada por
em Berlim e seu criador foi Grösche, que utilizou o material desenvolvido por ele na
Stockholm como o pai dos concretos celulares por causa de sua patente, em 1923,
feita pelo sueco E. Chr. Bayer, que produziu concretos espumosos a partir de cola
métodos.
dos concretos espumosos de base orgânica, sem sucesso. Nessa década também
concreto e constitui o primeiro passo para a sua fabricação (ALVES, 2000, p.14).
2.3.1 Cimento
grãos de cimento anidro e a água. Deste processo de hidratação resultam três fases
de cálcio e sulfoaluminatos de cálcio (etringita). A fase C-S-H deve ser a mais densa
possível, pois esta fase é a principal responsável pela resistência do concreto (ALVES,
2000, p.16).
que apresentam grande influência nas propriedades do concreto são: sua finura, sua
Quanto maior for a finura do cimento, maior é a superfície específica das suas
se puro, sem adições, ou composto com adições como escória, pozolâna ou filler. Ele
37
ainda pode ser encontrado com variações nos teores dos seus componentes (C3S,
pela composição química destas substâncias. Além disso, quanto maior for a finura
afirma que para produção de CAD, podem ser utilizados os cimentos Portland
dos casos estudados o consumo de cimento se encontra entre 400 e 500 kg/m3
preciso ter cuidado com aumentos singulares no consumo de cimento, que podem
isso compromete a estrutura, pelo menos sob o ponto de vista econômico. Além
etruscos, gregos e romanos que, com esses materiais, construíram muitas de suas
obras, algumas das quais perduram até nossos dias. A escassez de produtos naturais
com propriedades pozolânicas, entretanto, fez com que ao longo do tempo, seu
hidratação do cimento.
rápidas reações pozolânicas que ela produz e ao efeito físico causado pela sua
concreto, porém, ao se combinarem com a sílica ativa, eles formam silicatos de cálcio
do cimento pelas minúsculas partículas de sílica ativa, que de outra forma seriam
contato direto com uma fase pasta mais resistente, aprimorando a aderência. Tudo
Entretanto, Amaral (1988, apud MOREIRA, 2003, p.13), afirma que quando se
20%.
41
ativa mais utilizada é a de 10%, ainda que entre 15 e 20% seja possível a obtenção
recursos minerais (argila, calcário, agregados) cuja exploração gera alguma forma de
1997, p.251).
concretos e o aparecimento dos concretos de alto desempenho datam dos anos 1970
quando surgiu uma nova geração de aditivos químicos. Estes aditivos são conhecidos
são também chamados de redutores de água de alta eficiência por serem capazes de
CARBONARI,1996, p.8).
com relações água/cimento tão ou mais baixas que a quantidade de água necessária
redução total do diâmetro dos poro, tanto na fase de pasta, quanto na ligação
sólidos sobre a massa de material cimentante, sendo que a parte sólida do aditivo é
em torno de 40% (ALVES, 2000, p.24). Deve-se destacar que existe uma
porcentagem ótima para cada relação água/cimento, essa dosagem ótima define-se
pelo chamado ponto de saturação, ponto a partir do qual não há ganho de fluidez,
1973, p.6).
de concretos leves com massa específica variando entre 600 e 1800 kg/m3. No
espumígeno em água isenta de qualquer outro produto químico que altere ou reaja
o fabricante do material, mas estão entre 1:40 e 1:60, de acordo com a densidade
45
ocorre o aumento da densidade da espuma obtida. Deve-se destacar ainda, que para
equipamento que produza a espuma para que esta seja adicionada, posteriormente,
ao concreto.
2.3.4 Água
desempenho devem seguir os mesmos requisitos que a água usada na produção dos
seja, uma proporção de cerca de 30%. Cabe lembrar ainda, das baixas relações
46
2.3.5 Agregados
2.3.5.1 Pó-de-brita
sendo inferior à malha 4,8 mm, gerado a partir dos processos de britagem e
classificação de rochas.
alto índice de material pulverulento, atingindo teores de até 20% (TERRA, 2000, p.
65). Embora não nocivo, uma vez que sua origem é o beneficiamento de rochas,
em concretos de alto desempenho pode ser uma forma de dar destino a esse
impactos ambientais negativos. Cabe ainda ressaltar que não existem muitos estudos
brita.
desempenho desenvolvido por Iranima et al. (2004), verificou-se que tanto para as
concreto com pó de brita foi satisfatório e na grande maioria dos ensaios melhor do
de finos.
disso, é importante que uma grande quantidade de grãos fiquem retidos nas
peneiras de malhas de abertura 2,4; 0,3 e 0,15 mm. Em contrapartida deve-se evitar
a retenção de elevados teores nas peneiras 1,2 e 0,6 mm (SAYEGH, 2002, p. 40).
48
Sendo assim, no que se refere à areia, ela não precisa ser muito fina,
agregado miúdo nas propriedades dos concretos de alto desempenho é a finura, que
custos.
49
2.4 Dosagem
por Toralles-Carbonari (1996). Este método foi utilizado para a obtenção da dosagem
etapas são assumidas hipóteses que fundamentam a avaliação dos parâmetros que
saturação do superplastificante.
máxima resistência.
forem menores que as requeridas pode-se agir, dependendo dos custos, da seguinte
maneira:
52
a terceira;
justifiquem a atenção especial aos concretos leves. Além das características antes
umas com as outras. Vários estudiosos têm estabelecido correlações entre elas
com espuma, tema de pesquisa do presente trabalho e por este motivo este item do
p.24).
concreto celular foi considerada por Teixeira Filho (1992) como "parâmetro básico
proporções devidas para a obtenção de uma massa específica de 800 kg/m3, ele
3 875 3,2
5 890 4,1
10 1050 5,9
Fonte: Ferreira (1986,p 42)
2.5.1.2 Consistência
não havendo, ainda, completa concordância sobre quais sejam essas propriedades
trabalhabilidade que os concretos convencionais, uma vez que tem maior quantidade
espuma e ar incorporado à mistura deve ser feita de acordo com o tipo de bomba,
bombeamento. Este cuidado deve ser tomado para que não haja perda da principal
material em engenharia, para uma aplicação específica, deve levar em conta a sua
capacidade de resistir a uma força aplicada. Dependendo de como estas forças agem
flexão e torção.
2.5.2.1 Porosidade
permite a permeabilidade.
água livre fica retida nos poros e a água intersticial ou zeolítica fica retida pelas
forças superficiais das partículas de gel por causa da coesão da água combinada aos
silicatos hidratados.
propriedades é determinado pelo volume total de vazios, isto é, tanto pela relação
celular.
1986, p.6).
dos principais parâmetros que limitam a resistência nos concretos. A figura 4 mostra
62
1
0,9
Relação entre resistências
0,8
0,7
mecânicas
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0,75 0,8 0,85 0,9 0,95 1
Relação entre m assas específicas
compressão com a massa específica aparente e com a massa específica seca, com o
espumoso.
63
flexão.
64
46).
190
)
2
180
170
Resistência à compressão simples (kgf/cm
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50
2
Resistência à tração por flexão (kgf/cm )
compressão proposto por Tezuko encontra-se dentro dos limites estabelecidos por
Legastiski.
Concrete.
cisalhante.
material sofre quando submetido a cargas de curta duração. Trata-se por isso, de
estrutural.
66
p.54).
Massa específica
800 1000 1200 1400
(kg/m3)
Módulo de
2,760 3,495 9,500 10,650
deformação (GPa)
Fonte: Tezuko (1989).
geral, além das deformações elásticas, sofrem também deformações plásticas sob a
(Quadro 5).
deformação entre os valores obtidos por Tezuko e por Ferreira para massas
2.5.2.6 Fluência
tensão mantida e, como esse aumento pode ser várias vezes maior do que a
nas estruturas.
não parecem ser maiores que a dos concretos convencionais (TEZUKO, 1989, p.183).
68
2.5.2.7 Retração
que se verifica desde o final da compactação até o estado limite de equilíbrio com o
úmido.
muito mais rapidamente do que recebe por permeabilidade (FREITAS, 2004, p.40). A
perda da água dispersa na massa provoca uma deformação por redução de volume,
têm um outro fator adverso que aumenta sua retração: que é o ataque do gás
carbônico da atmosfera aos produtos do cimento. Neste caso, devido a sua estrutura
Estas ações são tanto mais prejudiciais, quanto menor for a massa
autoclave, a sua retração pode ser reduzida a 1/4 ou 1/5 do valor que teria se fosse
efeito da retração, tais como: processo de cura úmida, adição de areia e/ou fibras e
destina o concreto celular, a adição de areia à mistura pode ser indicada. A adição de
quando atinge 100°C. (CÁNOVAS, 1984, p.216). Esta quantidade de água contida
fogo.
incêndio atinge 300 a 400°C começa a perda da água de gel do cimento hidratado e
condições ambientais.
células entre si, distribuindo a água e dando espaço para o gelo que é formado, sem,
apud FREITAS, 2004, p.57). Assim, eles concluíram que para concretos celulares
espumosos de baixas massas específicas, com taxa de absorção menores que 24% e
umidade inicial até 16% são bastante resistentes aos ciclos de congelamento e
massa específica.
de isolamento térmico.
cada material e indica a quantidade de calor que fluirá através de uma área unitária
celulares espumosos um excelente material para ser usado como isolante térmico.
convencional e aumentam com a massa específica seca. Neville (1997, p.690) lembra
também aplicada aos concretos celulares, que é a sua utilização em áreas onde
2.5.3 Durabilidade
2.5.3.1 Absorção
ar que não se comunicam entre si. Desse modo a absorção de água por capilaridade
específica.
77
0
3 7 14 21 56 90
Idade (dias)
iniciais dos diferentes tipos de concretos celulares espumosos são menores que a
2.5.3.2 Permeabilidade
concreto celular ocupando mais de 50% de seu volume total. Também apresenta
baixa massa específica (menores que 700 kg/m3) e para concretos celulares de
Quadro 8.
da massa específica.
peça não está preparada para resistir. As que mais afetam a durabilidade dos
são muito baixas para as massas específicas inferiores a 1000 kg/m3. É, por isso,
armação que resista aos esforços de corte ou proteger a superfície com um material
suplementares de proteção.
80
Para peças de massa unitária superior a 1200 kg/m3 deverá ser feita
quando este está exposto a ação de meios agressivos. Estas ações podem ser
estas ações pelo que se deve compatibilizar a sua proteção com a durabilidade, no
aquele que sofre a ação corrosiva que leva à perda das propriedades ligantes.
percorrer os poros do concreto celular espumoso, por simples contato com o líquido,
1987, p.15).
ação física, química, ou físico-química, não oferece grandes perigos, exceto na ação
haja corrosão é necessário, em primeiro lugar que a proteção seja rompida, total ou
menos provável pode também ser provocada pelo contato elétrico de aço com
fissuras;
nas situações em que o peso próprio apresenta uma parcela grande da carga total
marítimas.
fabricado é uma das aplicações mais utilizadas e mais econômicas dos concretos
leves.
aquele em que se emprega a concretagem das paredes “in loco” tem se mostrado
térmica.
devido à elevada fluidez do concreto celular o que onera o custo final destes
material à sua aplicação. Nas utilizações como isolante térmico a massa específica
87
seca não deve ser superior a 1000 kg/m3, como peças estruturais a massa específica
seca deve ser superior a 1200 kg/m3 e para aplicações “in-situ” massa específica
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
ativa, por não terem aplicação são depositados no meio ambiente causando poluição.
3.1.1 Cimento
Características CPV-ARI
material.
90
3.1.3 Agregados
forneceu as amostras como sendo areia grossa e areia média para a comercialização.
módulo de finura de 3,07, o que a caracteriza como uma areia média (módulo de
a produção de agregados graúdos. Esse resíduo quando não tem destino, pode ficar
estudadas.
91
efetividade de última geração, cuja composição química tem como base uma cadeia
de éter carboxílico modificado. Este aditivo foi desenvolvido para concretos em geral,
g/l.
93
1 relação água/cimento;
1 esqueleto granular;
5 massas unitárias.
alto desempenho varia normalmente entre 0,2 e 0,4; sendo inferior a relação
de 0,30, que foi determinada por meio do Ensaio de Consistência Normal realizado
04/1997).
deste trabalho.
trabalho estarão contidas no intervalo de 1700 e 2000 kg/m3. Estes valores foram
produção de 100 litros de cada um dos cinco concretos com massas unitárias
3.3 Métodos
dos agregados a serem utilizados para a produção dos concretos. Foram feitos
Ensaios Normas
elas: três misturas binárias (areia grossa/areia média; areia média/pó-de-brita; areia
grossa/pó-de-brita) e uma mistura ternária (areia grossa com areia média com pó-
quatro misturas verificou-se que a mistura ternária (areia grossa com areia média
98
índices de vazios.
adotou-se como esqueleto granular otimizado a mistura de areia grossa com pó-de-
3.3.3 Dosagem
superplastificante.
Ponto de saturação
anterior.
5%. Para atingir este teor de pasta é necessário um consumo de cimento da ordem
de 489,9 kg/m3.
resultados.
água livre no concreto foi maior que 0,3 em função da absorção de água dos
dos recipientes e tempo necessário para enchê-los, obteve-se uma vazão de 0,85 l/s
seguinte. Com base neste gráfico foram determinadas as dosagens dos concretos
quadro 18.
Inicialmente, eram colocados cimento e sílica ativa, que eram misturados em seco.
104
determinada massa unitária foi controlada pelo tempo, uma vez que a vazão da
realizada em três camadas, onde cada camada foi vibrada por meio minuto. Deve-se
de vidro e após vinte e quatro horas eram desmoldados e levados para câmara
por imersão e absorção por capilaridade que eram retirados com idade de 26 dias
106
posteriormente.
citados, enquanto os ensaios que não seguiram o recomendado por norma terão
propriedades:
Consistência;
Massa unitária;
Teor de ar incorporado.
recipiente.
esquerda até que o momento em que essa comece a fluir pela válvula da direita.
excessiva do concreto.
respiros abertos durante sete dias a 50 °C, pois se a temperatura da estufa fosse
5mm), detector de iodeto de sódio NaI (Tl) de tamanho 2x2”, e mesa micrométrica e
eletrônica padrão.
fonte radioativa de Césio 137, os colimadores e o detector são alinhados sobre uma
colocada dentro de um recipiente com água sobre a mesa micrométrica que possui
Onde:
prova.
infiltrar e são realizadas as medidas das contagens NL (z,t) para o cálculo de θ (z,t)
bem como a radiação de fundo. Foram realizadas três tomadas de dados por dia
dias na Amostra 5.
pela equação 2.
capítulo seguinte.
115
4. RESULTADOS E ANÁLISE
realizados e a análise dos mesmos. Cabe ressaltar que a análise dos resultados
correspondentes para cada uma das propriedades analisadas, sendo que os valores
tamanho. Na prática, cada fração contém partículas entre determinados limites que
estabelecidos na tabela 1.
116
4.1.1.1 Pó-de-brita
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Arredondada
(mm) (g)
4,8 3/4" 0,88 0,09 0,09 0
2,4 3/8" 260,65 26,05 26,14 26
1,2 4 242,09 24,20 50,34 50
0,6 16 138,67 13,86 64,20 64
0,3 30 83,07 8,30 72,51 73
0,15 50 57,87 5,78 78,29 78
0,075 100 57,25 5,72 84,01 84
fundo 200 159,93 15,99 100,00 100
Total - 1000,42 100,00 475,58 476
100
90
Porcentagem Retida Acumulada (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
fundo 0,075 0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8
Abertura (mm)
indicados na zona utilizável, o que torna favorável a sua utilização para a produção
pó-de-brita encontra-se dentro dos valores limites para módulo de finura da zona
utilizável superior.
verificar que a mesma apresentou uma granulometria contínua com grãos retidos em
nas peneiras de abertura 0,6 e 0,3 mm, totalizando 54% dos grãos da amostra
analisada.
119
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Arredondada
(mm)
4,8 3/4" 79,12 7,92 7,92 8
2,4 3/8" 80,46 8,06 15,98 16
1,2 4 173,49 17,37 33,35 33
0,6 16 320,88 32,13 65,48 65
0,3 30 221,37 22,16 87,64 88
0,15 50 89,55 8,97 96,61 97
0,075 100 29,85 2,99 99,60 100
fundo 200 4,03 0,40 100,00 100
Total - 998,76 100,00 506,57 507
100
90
Porcentagem Retida Acumulada (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
fundo 0,075 0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8
Abertura (mm)
norma na zona utilizável, o que torna favorável a sua utilização para a produção de
concretos. Além disso, verificou-se também que o módulo de finura da areia grossa
está contido entre os valores limite de módulo de finura da zona utilizável superior.
ótima. Sendo assim, constatou-se que a areia média tem uma granulometria
adequada para a produção de concreto. Além disso, o módulo de finura obtido para
Abertura
o % Retida % Retida acumulada
da n Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Arredondada
(mm)
4,8 3/4" 10,24 1,02 1,02 1
2,4 3/8" 56,78 5,67 6,69 7
1,2 4 138,60 13,84 20,54 21
0,6 16 229,68 22,94 43,48 43
0,3 30 372,32 37,19 80,66 81
0,15 50 172,55 17,23 97,90 98
0,075 100 19,85 1,98 99,88 100
fundo 200 1,19 0,12 100,00 100
Total - 1001,22 100,00 450,18 450
100
90
Porcentagem Retida Acumulada (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
fundo 0,075 0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8
Abertura (mm)
(1997, p.142), especifica que os agregados de origem basáltica têm massa específica
entre 2,6 e 3,0 g/cm3, enquanto os de origem quartzoza entre 2,6 e 2,7 g/cm3.
maior massa unitária que a areia média, o que não ocorre normalmente. Porém, isto
pode ser explicado pelo fato de a areia grossa ter uma distribuição granulométrica
areia.
areia e influi para que o cimento envolva melhor os grãos de areia, ligando-os mais
fortemente.
material pulverulento elevado, 33,5 % maior que o valor máximo recomendado por
o pó-de-brita foi utilizado como constituinte dos concretos por ser um material que
apresentada pelo pó-de-brita. Acredita-se que esta diferença elevada seja devido ao
demonstrados na tabela 8.
2,10 34
2,05 33
Massa unitária (g/cm 3)
2,00 32
Índice de vazios
1,95 31
1,90 30
1,85 29
1,80 28
1,75 27
1,70 26
100/0 90/10 80/20 70/30 65/35 60/40 55/45 50/50 45/55 40/60 30/70
Porcentagem da mistura
2,10 34
2,05 33
Massa unitária (g/cm )
3
1,95 31
1,90 30
1,85 29
1,80 28
1,75 27
1,70 26
100/0 90/10 80/20 70/30 65/35 60/40 55/45 50/50 45/55 40/60 30/70
2,10 34
2,05 33
Massa unitária (g/cm 3)
1,95 31
1,90 30
1,85 29
1,80 28
1,75 27
1,70 26
100/0 90/10 80/20 70/30 65/35 60/40 55/45 50/50 45/55 40/60 30/70
Proporção da mistura (%)
2,10 34
2,05 33
Massa unitária (g/cm3)
1,95 31
1,90 30
1,85 29
1,80 28
1,75 27
1,70 26
100/0 90/10 80/20 70/30 65/35 60/40 55/45 50/50 45/55 40/60 30/70
Proporção da mistura (%)
brita a que obteve menor índice de vazios e maior massa unitária foi a relação 30/70.
muito parecidas. Na mistura entre areia grossa e areia média à proporção que
apresentou menor índice de vazios e maior massa unitária foi a relação 80/20.
areia grossa e 20% de areia média. A partir desta composição entre areia grossa e
areia média que apresentou melhor compacidade, realizou-se a mistura ternária com
adição do pó-de-brita. Para esta mistura verificou-se que a relação 60/40 foi a que
misturas testadas.
média na redução do índice de vazios ser muito pequena. Isso pode ser verificado
através da diferença entre o índice de vazios das misturas, que foi de apenas 0,55%.
realizada a partir da figura 20. Para obter a massa unitária desejada, entrou-se no
eixo das ordenadas com a massa unitária e através da curva de regressão verificou-
de espuma obtido era correto, o mesmo foi substituído pelo x na fórmula da curva.
a diminuição da sua massa unitária. Isso pode ser explicado pelo fato de o concreto
celular espumoso ser composto de uma matriz de alto desempenho com massa
unitária 2,432 g/cm3 e de espuma com massa unitária de 0,06 g/cm3. Ao aumentar o
2,50
y = -5E-07x 4 + 6E-05x 3 - 0,0024x 2 + 0,0085x + 2,4646
2,40 R2 = 0,9998
Massa unitária (g/cm3)
2,30
2,20
2,10
2,00
1,90
1,80
1,70
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Porcentagem de espuma (%)
4.4.1 Consistência
todos as amostras ensaiadas apresentaram abatimentos maiores que 240 mm. Este
fato deve-se a elevada fluidez apresentada pela Amostra 2,432 (matriz de alto
desempenho) que serviu como base para a produção dos concretos celulares
133
espumosos de alto desempenho. Esta elevada fluidez foi resultado das características
devido à presença dos poros que comportam-se como agregado miúdo de grande
forma direta com o teor de espuma, ou seja, ao aumentar o teor de espuma das
unitárias dos concretos celulares espumosos de alto desempenho. Isso pode ser
espuma incorporado nos mesmos, ou seja, suas massas unitárias diminuíram com o
2,432 (matriz de alto desempenho) que não apresenta espuma em sua composição
teve um teor de ar incorporado de 3,9%, bem próximo aos obtidos para os concretos
de alto desempenho.
136
2,432 verificou-se que a mesma apresentou valores: 5,64 vezes menor que a
Amostra 1,874, 7,43 vezes menor que a Amostra 1,720, 5,13 vezes menor que a
Amostra 2,432 (matriz de alto desempenho) que não apresenta espuma em sua
composição.
pode ser explicada pelo consequente aumento dos poros no concreto. Segundo
concreto.
quantidade de poros.
seguir.
seguintes valores: 2,82 vezes maior que a Amostra 1,874, 5 vezes maior que o
Amostra 1,720, 3,76 vezes maior que o Amostra 1,859 e 2,58 vezes maior que o
Amostra 2,009.
80
70
Resistências à compressão (MPa)
60
50
40
30
20
10
0
0 7 14 21 28
Amostra 1,874 Idades (dias)
Amostra 1,720 Amostra 2,432
Amostra 1,859 Amostra 2,009
compressão. Cabe ressaltar que essa melhoria ocorreu em razão das características
mecânicas apresentadas pela matriz de alto desempenho que serviu como base para
do primeiro até o sétimo dia e foi mais gradual nas idades subseqüentes, em função
menor pela Amostra 1,720, concreto celular espumoso de alto desempenho com
maior teor de espuma. A partir dos resultados constatou-se que o aumento do teor
espuma.
141
constatou-se que a mesma apresentou valores: 3,39 vezes maior que a Amostra
1,874, 8,6 vezes maior que a CLAD 4, 3,84 vezes maior que a Amostra 1,859 e 2,75
à compressão.
8,0
7,0
y = 5E-06x 2 - 0,0116x + 6,9863
Resistência à tração (MPa)
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400
concreto. Como a matriz é de alta resistência à compressão, faz com que o material
apresente uma resistência à compressão bem maior que à tração, considerando que
Carbonari (1996). Cabe ressaltar que para a caracterização desta propriedade foram
2,432 (matriz de alto desempenho) foi de 30,95 GPa, enquanto para o Amostra
valor. Essa diferença é devido aos poros incorporados no concreto pela espuma, que
16,9 GPa e de massa unitária 1874 kg/m3 foi bem superior ao o encontrado por
Ferreira (1986) de 7,50 GPa para massa unitária de 1800 kg/m3. Isso se explica pela
na resistência à compressão.
144
25
E =30,9 GPa
Tensão (MPa) 20
15
10
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Deformação (x 10-6)
25
E = 16,9 GPa
20
Tensão (MPa)
15
10
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Deformação (x 10-6)
valores de retração, enquanto a Amostra 1,720 que tem maior teor de espuma
vezes menor que a Amostra 1,874, 10 vezes menor que o Amostra 1,720, 9,5 vezes
menor que o Amostra 1,859 e 7,5 vezes menor que o Amostra 2,009.
celulares espumosos de alto desempenho foi menor nos primeiros dias e aumentou
0,025
0,020
Retração (mm)
0,015
0,010
0,005
0,000
1-2 2-3 3-4 4-5 5-6 6-7
(mm)
valor de 0,067 mm encontrado por Tezuko (1989, p.189) para a idade de 7 dias.
Cabe ressaltar que, o valor 0,067 foi obtido relacionando o valor de retração obtido
ensaio para estudo da retração dos concretos (285 mm). Acredita-se que os valores
aproximadamente 50% dos grãos retidos nas peneiras 2,4 e 1,2 mm. Acredita-se
que este fator, assim como a baixa relação água cimento da matriz de alto
4.5.5 Ultra-som
integro.
Amostra 2,432 e a menores na Amostra 1,720. Com base nos resultados verificou-se
alto desempenho, por causa do aumento de sua porosidade. Assim, verifica-se que a
Amostra 2,432 apresentou os seguintes valores: 24% maior que a Amostra 1,874,
38% maior que a Amostra 1,720, 27% maior que o Amostra 1,859 e 16% maior que
o Amostra 2,009.
5000
4000
3500
3000
2500
2000
0 7 14 21 28
Idade (dias)
qual o concreto retém água em seus poros capilares (PETRUCCI, 1978, p.101).
21 e na figura 26.
150
apresentados pela Amostra 2,432 (matriz de alto desempenho), que não tem
se que Amostra 2,432 apresentou os seguintes valores: 12% menor que a Amostra
1,874, 33% menor que o Amostra 1,720, 12% menor que o Amostra 1,859 e 3%
alto desempenho índices de absorção por imersão entre 1,081 e 3,831 %. Como as
151
absorções encontradas para todas as amostras então contidas neste intervalo pode-
se afirmar que estes valores estão muito próximos aos de absorção por imersão para
2,70
2,50
2,30
Absorção (%)
2,10
1,90
1,70
1,50
24 36 48 60 72
Tem po (horas)
elevar consideravelmente a absorção por imersão. Constatou-se que isso não ocorreu
comprovado pela similaridade com os valores de absorção por imersão dos concretos
de alto desempenho.
unitária dos mesmos e com o teor de espuma incorporado. Verificou-se através dos
também não foram encontrados valores de absorção para concretos celulares que
permitissem a análise dos resultados obtidos, por isso a análise será realizada com
apresentam índices de absorção por capilaridade entre 0,04 e 0,06 g/cm2. Taus
153
apresentados na tabela 28 com os índices obtidos por Iranima et al. e por Taus,
absorção capilar superior aos concretos de alto desempenho e bem próximos dos
concretos convencionais.
menor que a Amostra 1,874, 78% menor que a Amostra 1,720, 72% menor que a
de alto desempenho) e a maior pela Amostra 1,720. Com base nos resultados
semelhantes, e a diferença de absorção capilar entre eles que é maior nas primeiras
0,35
0,30
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72
Tem po (horas)
raios gama foi realizado somente nas amostras 1,874; 2,432 e 2,009. Não foi
perfil de umidade das amostras levarem entre 22 e 36 dias para serem executados.
umidade serão apresentados para cada um dos pontos ensaiados nas figuras 28 a
36. Os valores médios obtidos nos ensaios para cada uma das amostras são
0,24
0,20
Umidade Volumétrica (cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica (cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica (cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica (cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica (cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica(cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica(cm ;cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica(cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
0,24
0,20
Umidade Volumétrica(cm .cm )
-3
3
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000
Tempo (min)
linear (µcρc), aumentaram em relação direta com a massa unitária das amostras.
Sendo que a Amostra 2,432 de massa unitária 2,432 g/cm3 apresentou o maior
161
nas Amostras 1,874 e 2,009 e de 8 gramas na Amostra 2,432. Através desses valores
infiltrações muito baixas, sendo possível afirmar que mesmo com uma grande
semelhante.
de alto desempenho.
162
4.6.4 Permeabilidade
verificou-se que Amostra 2,432 apresentou os seguintes valores: 7,9 vezes menor
que a Amostra 1,874, 7,27 vezes menor que a Amostra 1,859 e 2,63 vezes menor
Amostra 2,432 (matriz de alto desempenho), que não tem espuma em sua
composição e o maior pela Amostra 1,874. Sendo assim, verifica-se que o teor de
163
estabelecidos por Teixeira Filho (1990) de 1,28x10-7 cm/s para massa unitária de
1500 kg/m3. Essa diferença pode ser explicada tanto em virtude do valor da massa
unitária ser inferior as estudas neste trabalho, pois sabe-se que este reduz com o
alto desempenho.
permeável quanto maior for a sua porosidade. Entretanto a permeabilidade não está
relacionada com a porosidade total, mas com a porosidade capilar. Isso permite
desempenho não são poros do tipo capilar, confirmando os resultados obtidos nos
ensaios de absorção.
2003, p.337).
Onde:
ressaltar que os valores da Amostra 2,432 foram omitidos por esta amostra ser a
alto desempenho.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
inicialmente, no trabalho.
que o aumento do teor relativo de espuma provocou uma redução da massa unitária
superficial.
através da adição de espuma. Isso pode ser explicado porque nas propriedades de
desempenho.
168
de poros capilares.
2,432 não tinha espuma em sua composição e a Amostra 1,720 tinha o maior teor
relativo de espuma.
Amostra 2,432 (matriz de alto desempenho) para confecção dos concretos leves de
169
dos resíduos: sílica ativa e o pó-de-brita, como materiais constituintes. Cabe destacar
desempenho a partir da qual o concreto foi produzido e das características dos poros
incorporados ao material.
concreto celular espumoso de alto desempenho, quando este for produzido a partir
de uma matriz de alto desempenho, pois conforme pode ser observado no trabalho a
geral.
constituintes;
REFERÊNCIAS
ADAM, Pierre Claude Aiticin e. 120 MPa sem mistério. Téchne, São Paulo, v. 3, n.
19, p. 29-33, jul/ago.1995.
AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Rio de
Janeiro: IPARDES, 1992.
_____. NBR 7211. Agregados para concreto - especificação. Rio de Janeiro, 2004.
173
_____. NBR 8490. Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural: retração por
secagem. Rio de Janeiro, 1984.
BOCCHILE, Cláudia. Leve como argamassa. Téchne, São Paulo, v. 10, n. 61, p. 32-
35, abril.2002.
HELENE, Paulo R. L. Vida útil das estruturas. Téchne, São Paulo, n. 17, p.28-31,
jul/ago. 1995.
HOLM, T. A.; BREMER, T.W. High Strength Lightweight Aggregate Concrete. In: High
performance concrete: properties and applications, 1994, SHAH, S. P. and AHAMAD,
S.H. Great Britain, MacGraw-Hill, p.341-374.
SANTOS, Antonio Luiz Fernando dos; ALVES, Terezinha do Menino Jesus; ALMEIDA,
Luiz César de; JUNIOR, Cipriano José de Medeiros, PICCOLI, Geraldo Moritz; CODÁ,
Hamilce S. Iozzi. Concreto leve de alto desempenho. Disponível
em:http://www.ibracon.org.br. Acesso em: 28 de novembro de 2002.
SAYEGH, Simone. Desempenho a toda prova. Téchne, São Paulo, v. 10, n. 63, p.
36-43, jun.2002.
ANEXOS
1
Material Pulverulento
Areia Grossa
Areia Média
Pó-de-Brita
Volume = 4911.25
Areia Grossa
Areia Média
Pó-de-Brita
Areia Grossa
Ensaio Vt Massa
o
n (ml) Específica
1 390.0 2.63
2 390.5 2.62
3 390.0 2.63
Média = 2.63
Areia Média
Ensaio Vt Massa
o
n (ml) Específica
1 390.5 2.62
2 390.0 2.63
3 389.5 2.64
Média = 2.63
Pó-de-Brita
Ensaio Vt Massa
o
n (ml) Específica
1 406.0 2.91
2 408.0 2.88
3 406.0 2.91
Média = 2.90
4
Análise Granulométrica
Areia Média
Ensaio 1
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 12.40 1.24 1.24 1
2.4 8 60.44 6.02 7.26 7
1.2 16 146.71 14.62 21.88 22
0.6 30 234.86 23.40 45.28 45
0.3 50 364.60 36.33 81.61 82
0.15 100 164.18 16.36 97.97 98
0.075 200 19.23 1.92 99.88 100
fundo fundo 1.16 0.12 100.00 100
Total 1003.58
Ensaio 2
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 11.46 1.15 1.15 1
2.4 8 55.39 5.54 6.69 7
1.2 16 134.47 13.45 20.14 20
0.6 30 226.88 22.69 42.83 43
0.3 50 374.15 37.42 80.25 80
0.15 100 175.90 17.59 97.84 98
0.075 200 20.52 2.05 99.89 100
fundo fundo 1.18 0.12 100.00 100
Total 999.95
Ensaio 3
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 6.87 0.69 0.69 1
2.4 8 54.51 5.45 6.14 6
1.2 16 134.61 13.46 19.60 20
0.6 30 227.31 22.73 42.33 42
0.3 50 378.21 37.82 80.15 80
0.15 100 177.58 17.76 97.91 98
0.075 200 19.81 1.98 99.89 100
fundo fundo 1.22 0.12 100.00 100
Total 1000.12
Análise Granulométrica
Areia Grossa
Ensaio 1
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4.00 90.50 9.05 9 9
2.4 8.00 73.56 7.36 16 16
1.2 16.00 180.73 18.08 34 34
0.6 30.00 324.69 32.48 67 67
0.3 50.00 215.28 21.53 89 89
0.15 100.00 81.29 8.13 97 97
0.075 200.00 29.10 2.91 100 100
fundo fundo 4.55 0.46 100 100
Total 999.7
Ensaio 2
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 67.38 6.75 6.75 7
2.4 8 93.84 9.41 16.16 16
1.2 16 169.52 16.99 33.15 33
0.6 30 333.74 33.45 66.61 67
0.3 50 210.44 21.09 87.70 88
0.15 100 89.01 8.92 96.63 97
0.075 200 30.40 3.05 99.67 100
fundo fundo 3.26 0.33 100.00 100
Total 997.59
Ensaio 3
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 79.49 7.96 7.96 8
2.4 8 73.99 7.41 15.36 15
1.2 16 170.23 17.04 32.40 32
0.6 30 304.20 30.45 62.86 63
0.3 50 238.40 23.86 86.72 87
0.15 100 98.34 9.84 96.56 97
0.075 200 30.06 3.01 99.57 100
fundo fundo 4.27 0.43 100.00 100
Total 998.98
Análise Granulométrica
Pó-de-brita
Ensaio 1
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 1.53 0.15 0.15 0
2.4 8 230.48 23.09 23.25 23
1.2 16 228.66 22.91 46.16 46
0.6 30 147.73 14.80 60.96 61
0.3 50 92.00 9.22 70.17 70
0.15 100 63.67 6.38 76.55 77
0.075 200 62.15 6.23 82.78 83
fundo fundo 171.86 17.22 100.00 100
Total 998.08
Ensaio 2
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 0.35 0.03 0.03 0
2.4 8 293.18 29.19 29.22 29
1.2 16 268.26 26.70 55.92 56
0.6 30 128.75 12.82 68.74 69
0.3 50 70.75 7.04 75.78 76
0.15 100 50.00 4.98 80.76 81
0.075 200 50.97 5.07 85.84 86
fundo fundo 142.29 14.16 100.00 100
Total 1004.55
Ensaio 3
Abertura
% Retida % Retida acumulada
da no Massa
Peneira Peneira Retida
Exata Exata Aproximada
(mm)
4.8 4 0.75 0.08 0.08 0
2.4 8 258.28 25.86 25.94 26
1.2 16 229.35 22.97 48.91 49
0.6 30 139.54 13.97 62.88 63
0.3 50 86.47 8.66 71.54 72
0.15 100 59.94 6.00 77.54 78
0.075 200 58.64 5.87 83.41 83
fundo fundo 165.65 16.59 100.00 100
Total 998.62
Ensaios de Compacidade
Massa (g) Massa (g) Massa (g) g (kg/m3) g (kg/m3) g (kg/m3) Massa Unitária Massa Específica
Ag/Pp % Vazios
1 2 3 1 2 3 média (kg/m3) (kg/m3)
100/0 8910 8930 8850 1814.202 1818.274 1801.985 1811.487 2629.000 31.096
90/10 9065 9070 9070 1845.762 1846.780 1846.780 1846.441 2654.050 30.429
80/20 9205 9225 9170 1874.268 1878.341 1867.142 1873.250 2679.583 30.092
70/30 9365 9395 9405 1906.847 1912.955 1914.991 1911.598 2705.611 29.347
65/35 9440 9475 9450 1922.118 1929.244 1924.154 1925.172 2718.816 29.191
60/40 9545 9545 9560 1943.497 1943.497 1946.551 1944.515 2732.150 28.828
55/45 9620 9610 9635 1958.768 1956.732 1961.822 1959.107 2745.615 28.646
50/50 9785 9775 9750 1992.364 1990.328 1985.238 1989.310 2759.214 27.903
45/55 9810 9815 9825 1997.455 1998.473 2000.509 1998.812 2772.949 27.917
40/60 9875 9860 9850 2010.690 2007.636 2005.599 2007.975 2786.821 27.947
30/70 9970 9975 9970 2030.033 2031.051 2030.033 2030.372 2814.985 27.873
Massa (g) Massa (g) Massa (g) g (kg/m3) g (kg/m3) g (kg/m3) Massa Unitária Massa Específica
Am/Pp % Vazios
1 2 3 1 2 3 média (kg/m3) (kg/m3)
100/0 8525 8640 8560 1735.811 1759.226 1742.937 1745.991 2631.000 33.638
90/10 8860 8890 8890 1804.021 1810.130 1810.130 1808.094 2655.885 31.921
80/20 9035 9070 9065 1839.654 1846.780 1845.762 1844.065 2681.244 31.224
70/30 9290 9285 9290 1891.575 1890.557 1891.575 1891.236 2707.093 30.138
65/35 9385 9385 9370 1910.919 1910.919 1907.865 1909.901 2720.205 29.788
60/40 9435 9450 9450 1921.100 1924.154 1924.154 1923.136 2733.445 29.644
55/45 9555 9510 9555 1945.533 1936.371 1945.533 1942.479 2746.815 29.282
50/50 9600 9585 9590 1954.696 1951.642 1952.660 1952.999 2760.316 29.247
45/55 9685 9700 9675 1972.003 1975.057 1969.967 1972.342 2773.950 28.898
40/60 9740 9750 9735 1983.202 1985.238 1982.184 1983.541 2787.719 28.847
30/70 9980 10000 9990 2032.069 2036.142 2034.105 2034.105 2815.672 27.758
1
Massa (g) Massa (g) Massa (g) g (kg/m3) g (kg/m3) g (kg/m3) Massa Unitária Massa Específica
Ag/Pp % Vazios
1 2 3 1 2 3 média (kg/m3) (kg/m3)
100/0 8910 8930 8850 1814.202 1818.274 1801.985 1811.487 2629.000 31.096
90/10 8925 9010 9015 1817.256 1834.564 1835.582 1829.134 2629.200 30.430
80/20 9025 9045 9015 1837.618 1841.690 1835.582 1838.296 2629.400 30.087
70/30 9000 9000 8950 1832.527 1832.527 1822.347 1829.134 2629.600 30.441
65/35 8980 8945 8965 1828.455 1821.329 1825.401 1825.062 2629.700 30.598
60/40 8910 8920 8945 1814.202 1816.238 1821.329 1817.256 2629.800 30.898
55/45 8995 8905 8895 1831.509 1813.184 1811.148 1818.614 2629.900 30.849
50/50 8900 8895 8885 1812.166 1811.148 1809.112 1810.809 2630.000 31.148
45/55 8885 8890 8885 1809.112 1810.130 1809.112 1809.451 2630.100 31.202
40/60 8860 8850 8855 1804.021 1801.985 1803.003 1803.003 2630.200 31.450
30/70 8775 8800 8795 1786.714 1791.805 1790.786 1789.768 2630.400 31.958
Composição 80% Areia Grossa (Ag) + 20% Areia Média (Am) / Pó de pedra (Pp)
Massa (g) Massa (g) Massa (g) g (kg/m3) g (kg/m3) g (kg/m3) Massa Unitária Massa Específica
Ag/Pp % Vazios
1 2 3 1 2 3 média (kg/m3) (kg/m3)
100/0 8860 8875 8855 1804.021 1807.076 1803.003 1804.700 2679.583 32.650
90/10 9190 9185 9185 1871.214 1870.196 1870.196 1870.535 2700.365 30.730
80/20 9345 9355 9350 1902.774 1904.810 1903.792 1903.792 2721.472 30.046
70/30 9515 9530 9525 1937.389 1940.443 1939.425 1939.085 2742.912 29.306
65/35 9640 9615 9625 1962.840 1957.750 1959.786 1960.126 2753.759 28.820
60/40 9700 9710 9690 1975.057 1977.093 1973.021 1975.057 2764.692 28.561
55/45 9795 9785 9765 1994.401 1992.364 1988.292 1991.686 2775.712 28.246
50/50 9840 9855 9840 2003.563 2006.617 2003.563 2004.581 2786.821 28.069
45/55 9900 9875 9895 2015.780 2010.690 2014.762 2013.744 2798.019 28.030
40/60 9970 9980 9955 2030.033 2032.069 2026.979 2029.694 2809.307 27.751
30/70 9915 9940 9925 2018.834 2023.925 2020.870 2021.210 2832.158 28.634
0
Resistência à
Concreto Idade (dias) fc (Mpa) Concreto Idade (dias)
tração (Mpa)
Amostra 3
Leituras de Carga Data 19/10/04
Corpo de Prova nº 01 Leitura 01
Carga (tf) Tensão(MPa) C1 microdef C2 microdef MEDIA Carga (tf) Tensão(MPa) C1 microdef C2 microdef MEDIA
0 0.00 -190 0.00 64 0.00 0.00 0 0.00 -196 0.00 60 0.00 0.00
5 6.24 -260 -197.18 11 -149.30 173.24 5 6.24 -244 -135.21 -19 -222.54 178.87
10 12.49 -322 -371.83 -45 -307.04 339.44 10 12.49 -292 -270.42 -89 -419.72 345.07
15 18.73 -376 -523.94 -99 -459.15 491.55 15 18.73 -338 -400.00 -153 -600.00 500.00
20 24.97 -436 -692.96 -156 -619.72 656.34 20 24.97 -388 -540.85 -216 -777.46 659.15
Amostra1
o Massa Seca Massa 1 h Massa 3 h Massa 6 h Massa 24 h Massa 48 h Massa 72 h Absorção 1 h Absorção 3 h Absorção 6 h Absorção 24 h Absorção 48 h Absorção 72 h
Concreto n do c.p.
(g) (g) (g) (g) (g) (g) (g) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
2 2927.76 2933.76 2937.49 2939.20 2946.44 2950.68 2952.02 0.08 0.12 0.15 0.24 0.29 0.31
Amostra 1 3 2949.00 2954.02 2957.22 2960.35 2966.45 2969.32 2971.97 0.06 0.10 0.14 0.22 0.26 0.29
5 2925.66 2931.62 2935.15 2937.80 2944.56 2949.06 2950.04 0.08 0.12 0.15 0.24 0.30 0.31
1 2682.11 2691.80 2693.89 2695.28 2702.15 2704.19 2706.85 0.12 0.15 0.17 0.26 0.28 0.31
Amostra 2 4 2678.05 2688.59 2690.61 2692.48 2697.96 2701.19 2702.51 0.13 0.16 0.18 0.25 0.29 0.31
6 2679.32 2690.24 2692.49 2694.58 2699.47 2701.43 2704.94 0.14 0.17 0.19 0.26 0.28 0.33
1 3771.68 3772.23 3774.23 3775.65 3779.02 3781.15 3782.78 0.01 0.03 0.05 0.09 0.12 0.14
Amostra 3 4 3807.31 3812.19 3814.64 3816.09 3819.55 3820.70 3822.04 0.06 0.09 0.11 0.16 0.17 0.19
6 3783.15 3787.76 3790.03 3791.29 3794.87 3796.50 3799.18 0.06 0.09 0.10 0.15 0.17 0.20
2 2963.61 2968.16 2972.19 2975.06 2984.39 2985.75 2987.29 0.06 0.11 0.15 0.26 0.28 0.30
Amostra 4 3 2938.43 2944.67 2948.88 2951.00 2957.74 2961.43 2963.00 0.08 0.13 0.16 0.25 0.29 0.31
4 2966.76 2973.70 2977.78 2979.71 2986.12 2988.73 2992.17 0.09 0.14 0.16 0.25 0.28 0.32
2 3146.57 3151.63 3153.30 3154.82 3159.39 3161.77 3166.10 0.06 0.09 0.11 0.16 0.19 0.25
Amostra 5 3 3161.29 3166.51 3168.59 3170.86 3177.22 3180.39 3185.50 0.07 0.09 0.12 0.20 0.24 0.31
5 3146.03 3151.28 3153.19 3155.18 3160.57 3163.22 3168.00 0.07 0.09 0.12 0.19 0.22 0.28
0
Velocidade
Concreto Idade (dias)
(m/s)
Amostra 1 1 3024.57
Amostra 1 1 3084.04
Amostra 1 7 3552.40
Amostra 1 7 3510.31
Amostra 1 28 3793.27
Amostra 1 28 3778.93
Amostra 1 28 3782.51
Amostra 1 28 3736.57
Amostra 1 28 3634.71
Amostra 1 28 3851.71
Amostra 2 1 2653.40
Amostra 2 1 2672.90
Amostra 2 7 3276.00
Amostra 2 7 3280.03
Amostra 2 28 3421.73
Amostra 2 28 3326.40
Amostra 2 28 3325.02
Amostra 2 28 3352.89
Amostra 2 28 3355.70
Amostra 2 28 3458.71
Amostra 3 1 4108.89
Amostra 3 1 4092.07
Amostra 3 7 4509.58
Amostra 3 7 4474.27
Amostra 3 28 4694.84
Amostra 3 28 4651.16
Amostra 3 28 4662.00
Amostra 3 28 4651.16
Amostra 3 28 4697.59
Amostra 3 28 4703.12
Amostra 4 1 3149.61
Amostra 4 1 2969.56
Amostra 4 7 3448.28
Amostra 4 7 3448.28
Amostra 4 28 3624.83
Amostra 4 28 3673.09
Amostra 4 28 3748.83
Amostra 4 28 3720.93
Amostra 4 28 3647.97
Amostra 4 28 3712.30
Amostra 5 1 3300.33
Amostra 5 1 3407.16
Amostra 5 7 3921.57
Amostra 5 7 3921.57
Amostra 5 28 4092.07
Amostra 5 28 3982.08
Amostra 5 28 4050.63
Amostra 5 28 4044.49
Amostra 5 28 3972.19
Amostra 5 28 3935.07