Professional Documents
Culture Documents
1. Introdução
1
Professores da Disciplina Clinica de Ruminantes da Escola de Veterinária da UFMG.
1. Introdução
Por outro lado com o melhoramento genético estamos obtendo animais mais
exigentes em relação à densidade de nutrientes nas dietas fornecidas para
aténder as demandas metabólicas crescentes.
2
Professores da Disciplina Clinica de Ruminantes da Escola de Veterinária da UFMG.
2.1.3. Omaso
2.1.4. Abomaso
Durante esta fase ocorre uma serie de mudanças até que ocorra o
desenvolvimento completo do rúmen permitindo que o animal se mantenha a base
de forragem e/ou concentrados. Assim o rúmen deve aumentar de tamanho e
adquirir proporções relativas ao animal adulto, estabelecer uma população
microbiana estável e a diferenciação papilar e metabólica para absorção e
utilização dos produtos da fermentação.
O tamanho dos fragmentos de plantas digeridas nas fezes pode ser considerado
uma medida indireta da função dos pré-estômagos.
Figura 4: Representação esquemática, vista do lado esquerdo, dos cinco estágios das
contrações do ciclo primário
Fonte: Constable et al., 1990 a; Dirksen, 1981 (modificada).
4. Microbiologia do rúmen
4.1. Bactérias
4.2. Protozoários
4.3. Fungos
5.1 Carboidratos
80 73,3
60,4
60 49,6
Acetico
40 Propriônico
24,7 23,2 20,2
18,3 Butírico
20 10,4
4,8
0
Celulose Amido Açucares
5.2. Proteína
Quando o pH é maior que 6,0 a maioria dos AGVs estão na forma ionizada
(pka=4,8) predominando o transporte ativo. Em condições de pH normal (acima de
6,0) a velocidade de absorção dos AGVs é semelhante, no entanto, a medida que
o pH diminui a velocidade de absorção se mantêm constante para o acetato e
aumenta para o propionato. (Tab. 3). Logo em pH inferior a 6,0 o acetato e o AGV
é que tem maior impacto na redução do pH ruminal, já que sua absorção é muito
inferior ao dos outros ácidos (Casamiglia e Ferret, 2002). O aumento da produção
de AGVs resulta na diminuição do pH ruminal favorecendo a difusão passiva a
qual é mais rápida que o transporte ativa. Assim o aumento da concentração de
AGVs no fluido ruminal é contrabalançado pelo aumento da absorção (Dirksen et
al, 1993).
ALLEN, M.S. Relationship between fermentation acid production in rumen and the
requeriment for physically effective fiber. J.Dairey Sci. 80: 144-1462, 1997.
CHENG, K.J.; COSTERTON.. Adherent rumen bacteria: their role in the digestion
of plant material, urea and epitelial cells. In: Diggestive physiology metabolism in
GETTY R. Sisson and Grossman – The anatomy of the domestic animals.5° th ed.
Philadelphia: Sauders, 1975.
HUNGATE R.E. The rumen and its microbes. Academic Press. New York, 1966.
KLEIN, R.D.; KINCAID, R.L.; HODGSON, A.S.; HARRISON J.H.; HILLERS, J.K.;
CRONRATH, J.D.. Dietary fiber and early weaning on the growth and rumen development
ROY, J. H. B.. The digestive system of the calf. In: The Calf.. Forth edition, J.H.B. Rov,
VAN SOEST, P.J. Nutritional ecology of the rumnal animal. Cornell University Press,
forestomach of the lamb. IN: Histological changes due to age in from 46 days of foetal life
ruminante, fisiologia digestiva y nutrición. C.D. Church, Ed. Editorial Acribial; Zaragoza,
Espanha, 1988.