You are on page 1of 2

SIMONETTI, Alfredo.

Manual de psicologia hospitalar: o mapa da Texto: Manual de


doença. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. psicologia hospitalar:
o mapa da doença.

Nome: Anderson Preto Gouveia


RA: C53CCE-4
Data: 13/02/2019

No trabalho do autor no livro “Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença”


fica evidente nessa primeira parte, ser útil para quem está iniciando na área da saúde,
pois é dividido em um trabalho diagnóstico (uma visão ampla do que se passa na vida das
pessoas adoentadas) e terapêutico (trabalho onde vamos desenvolver estratégias
terapêuticas diante as pessoas adoentadas). É aqui que ele destaca a Psicologia
hospitalar como um campo de atuação e atendimento terapêutico, dando sempre uma
maior credibilidade no tratamento dos aspectos psicológico em torno do adoecimento, na
tentativa de acabar ou amenizar o sofrimento dos pacientes.
Sendo a Psicologia Hospitalar um campo de entendimento e tratamento dos
aspectos psicológicos em torno do adoecimento, o autor deixa claro que a psicologia
nessa área não trata apenas doenças psíquicas (psicossomáticas), mas sim os aspectos
psicológicos de todos ou qualquer doença que se desenvolva na vida de uma pessoa,
sempre compreendendo as dimensões biológicas, psicológicas e culturais dela.
É importante também conceituar o que são os aspectos psicológicos na psicologia
hospitalar, sendo assim, resumidamente é uma manifestação da subjetividade
humanadiante da doença que o individuo carrega, como, por exemplo, sentimentos,
pensamentos, comportamentos, fantasias e conflitos. Esses são desencadeados por
algum fator psicológico desencadeante que agiu sobre uma vulnerabilidade física e
mental.
O tratamento em psicologia hospitalar se constitui também em um trabalho
múltiplo, onde a família e outras equipes de profissionais participam do tratamento, como
um suporte que estabelece uma ligação entre eles com a função de facilitar a melhora e
aliviar o sofrimento do sujeito. É desta forma que a psicologia hospitalar vem ajudando o
paciente a fazer a travessia da experiência do adoecimento, levando em conta sempre
sua subjetividade como uma forma de dar voz àquele individuo que adoeceu, para que ele
possa se libertar ou aliviar seu sua dor.
O nosso papel na psicologia hospitalar é a de escuta e acolhimento, pois é a partir
daí que o efeito terapêutico começa a surgir na relação, uma maneira que permite a
expressão do outro como uma forma de se libertar da sua dor e buscar uma visão mais
positiva da vida, diminuindo assim, aspectos negativos que tinha antes sobre si mesmo e
de outras pessoas.
Diferente de focar somente na doença em que o paciente carrega, é pela conversa,
acolhimento e escuta que o psicólogo faz o seu trabalho de tratar aspectos psicológicos
em torno do adoecimento, pois, o que lhe interessa é a relação que o doente tem com o
seu sintoma, o que ele faz com a sua doença e o significado que ele atribui a ela.

You might also like