Documentário rodado na Nova Guiné, arquipélago localizado no norte da
Oceania, que à época, inicio dos anos 1920, constituía um dos últimos locais ainda inexplorados pelo homem branco ocidental, a ser colonizados.
Inicialmente não encontraram recursos a serem economicamente extraídos, mas
em 1926 descobriram ouro.
Destaque para a ênfase na "missão civilizadora" do explorador ocidental, que
tiraria o selvagem nativo da barbárie em direção ao mundo do progresso e da civilização.
Em alguns poucos anos a maioria dos nativos envolvidos com a prospecção de
ouro cederiam suas unidades de extração para as grandes empresas mineradoras e voltariam para a Austrália, para engrossar as filas de desempregados. Contudo, o personagem principal do documentário, Mick Leahy, permanece no arquipélago, na esperança de encontrar ouro.
Vemos o encontro histórico do personagem principal, Mick, que se tornou o líder
da exploração, e seu principal administrador, com os nativos.
Em seguida o filme mostra o trecho em que, ao adentrarem a parte mais virgem
do arquipélago, depararam com uma área plantada, que certamente era habitada. Ouviram, então, gritos dos habitantes, que avisavam dessa forma uns aos outros da chegada de invasores.
Esse encontro de civilizações tão díspares chocou os nativos daquele
arquipélago, que nunca imaginaram que existisse outra civilização alem da deles. Eles achavam que o homem branco nem humano era; e que talvez fossem seus ancestrais. Os nativos ficaram muito tristes com a partida dos exploradores, e chegaram a seguirem-nos um pouco, mas não puderam ir muito longe, para não entrarem em terras de tribos inimigas.
Quando os nativos começaram a perceber que os homens brancos eram humanos
como eles, passaram a cobiçar as armas e outros instrumentos deles, e a ameaçá-los. Percebendo isso, os exploradores mataram um porco na frente dos nativos, para que esses percebessem o que ocorreria com eles, caso eles tentassem agredir os homens brancos.
Mas mesmo assim os nativos tentaram atacar os exploradores, e esses, alegando
legitima defesa, mataram os nativos que iam lhe atacar.
Durante anos os exploradores percorreram imensas extensões de terra, a pé e até
mesmo de avião, e nada de encontrarem ouro, até que finalmente chegaram a um vale habitado por mais de 250.000 pessoas, e lá encontraram ouro.
O contato com os nativos dessa região foi inicialmente amistoso, com intensa troca de alimentos, fornecidos pelos nativos, por quinquilharias e utensílios pelos exploradores brancos.
Muito impactantes, para os nativos, foram a chegada do avião, a descoberta do
gramofone e o contato com uma boneca de plástico.
Naquela região os exploradores encontraram pepitas de ouro de ate 65 kg.
Em seguida o filme mostra quando os brancos levaram um nativo para uma
cidade litorânea da Austrália, e como esse contato com a civilização ocidental impactou o nativo. Mostra também como as mulheres nativas eram trocadas por búzios, e como elas ficaram aliviadas por apenas terem relações sexuais com os homens brancos, sem serem assassinadas; na verdade, ficavam felizes com as gentilezas e os presentes dados por eles. Os nativos não tinham a menor ideia da fortuna que os exploradores estavam arrancando de suas terras.
O documentário se encerra com os descendentes dos nativos assistindo,