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ORIENTADOR:
PROFESSOR JAIR PASSOS
CURITIBA 2018
PROFESSOR MEDIADOR
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
2 ANÁLISE
Dou Início a este artigo, citando o procedimento adotado pelo professor JAIR
PASSOS em aula administrada na Faculdade PUC-PR, para turma de História
segundo semestre noturno 2018, no qual ele sugere um “pacto” entre ele (Educador)
e os alunos da Licenciatura em questão. Esse pacto consistiu em dizer que da parte
dele se comprometia em ensinar por amor a profissão de professor e que espera uma
reciprocidade dos alunos que se comprometessem aprender com o mesmo prazer
que ele administra suas aulas. Com essa simples proposta criou-se um laço de
aproximação entre as partes envolvidas, dando início ao um processo de cumplicidade
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positiva ao meio escolar e a lógica de coparticipação entre professor e aluno em sala
de aula.
Segundo PASSOS (2016), ao citar Abreu e MASETO (1990, p. 11), até o final
do século XX o professor apresentava-se: “como sendo o de facilitador da
aprendizagem de seus alunos.” Ele ainda sugere que o papel do professor não era o
de ensinar e sim o de ajudar os alunos a aprender. Contudo as novas tendências e os
avanços tecnológicos, requerem uma busca de um novo perfil, no qual se enquadra o
papel de Mediador e não mais do Auxiliador, como citado por PASSOS ao referenciar
MATOS (2003, p. 42), quando diz que: “É o mediador que procura ajustar o ritmo,
readequar metas, auxiliar nas decisões comuns, aproximar as pessoas, validar os
encaminhamentos e sugerir alternativas.”
Segundo o autor também é função desse Mediador a introdução e ou a
aplicação das mídias tecnológicas no auxílio das aulas, sejam elas de qual natureza
for, pois a média por ela mesma não tem função educativa e sim apenas informativa,
e as propostas de interação e compreensão dessas informações depende da
orientação e discussão sugerida pelo Professor Mediador. Podemos tomar por
exemplo professores que trazem filmes para sala de aula e não promovem uma
discussão ou reflexão sobre o conteúdo.
O texto sugerido como leitura para este artigo PROFESSOR MEDIADOR (...)
NA SALA DE AULA (p. 26 a 42) (PASSOS, 2016), apresenta ainda um breve relato
do papel do professor na História, classificando suas metodologias conforme teorias
de filósofos e pensadores como: Platão, Aristóteles, Descartes, Locke, David Hume,
Immanuel Kant, Piaget, Vygotsky, Wallon e Paulo Freire, classificando elas como:
Inatistas, Racionalista (que vem de razão), Empiristas (que vem de experiências),
Interacionistas, Sociointeracionistas, Construtivistas E Ambientalistas (PASSOS,
2016).
Em análise PASSOS (2016) apresenta características de algumas delas,
citando (BIGGE, 1977, p. 24) apresenta o Inatismo como sendo um conhecimento
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Inato ao aluno que necessita do professor para fazê-lo trazer à tona, ou seja o aluno
já possui o conhecimento e com a ajuda do professor passa a aplica-lo.
Para o autor a concepção ambientalista é contrária à inatista, pois nessa
concepção o indivíduo nasce com a mente limpa e depende do professor para passar-
lhe conhecimento.
No ideal de Condicionamento, PASSOS ao fazer uma citação de (CÓRIA-
SABINI, 1986, p. 3), afirma que o professor apresentava-se na condição de condutor
e condicionador de conhecimento, técnica essa muito usada no período da
Intervenção Militar no Brasil das décadas de 60, 70 e início de 80.
Segundo o autor as teorias que mais se aproximam do modelo
Professor/Mediador são as de Piaget, Vygotsky, Gramsci, Wallon, Paulo Freire que
defende o Interacionismo como prática de metodologia de ensino nas salas de aula.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Vai ficar um baita pé de laranja. Assim ele vai crescer junto com
você. Vocês dois vão se entender como se fossem dois irmãos.
Você viu o galho? É verdade que o único que tem, mas parece
até um cavalinho feito pra você montar.”
(JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS)
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REFERÊNCIAS
PASSOS, Jair. Professor Mediador (...) na Sala de Aula (p. 26 a 42) Curitiba:
Appris, 2016